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Licenciado para - Girlane Cardoso - 60749506369 - Protegido por Eduzz.com 
 
 
 
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@amoresumos. O nosso material é feito com amor para te 
ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos que 
você goste e que se sinta bem ao estudar. 
Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma 
de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo. 
 
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redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, 
conforme o art. 184 do Código Penal. 
 
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criminalmente, conforme o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão 
ou multa de até 10x o valor do produto adquirido (segundo o artigo 102 da Lei nº 9.610) 
 
Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que 
está buscando se capacitar através dos estudos e que jamais 
faria uma coisa dessa, não é? A equipe Quero Resumos 
agradece a compreensão e deseja a você um ótimo estudo. 
 
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1- ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: CONCEITOS GERAIS. ....................... 1 
2- PRESCRIÇÃO. ................................................................................................... 3 
3- CUIDADOS COM A MEDICAÇÃO. ....................................................................... 3 
4- OS 13 CERTOS. .................................................................................................... 3 
5- CÁLCULO DE MEDICAMENTOS: PROPORÇÕES. ............................................... 7 
6- CONCEITOS IMPORTANTES. .......................................................................... 8 
7- DILUIÇÃO. ........................................................................................................ 9 
8- REDILUIÇÃO. ................................................................................................. 10 
9- GOTEJAMENTO. ............................................................................................ 11 
10- CÁLCULOS COM INSULINA. ........................................................................... 14 
11- CÁLCULOS COM PENICILINA. ........................................................................ 15 
12- CÁLCULOS COM SORO. ................................................................................... 16 
13- MATERIAIS DE ADMINISTRAÇÃO: SERINGAS. ............................................. 20 
14- AGULHAS. .................................................................................................... 21 
15- EQUIPOS. ....................................................................................................... 23 
16- PREPARO. ...................................................................................................... 25 
17- VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: RECUSA DA MEDICAÇÃO. ............................... 28 
18- RECOMENDAÇÕES DA ANVISA. .................................................................... 28 
19- VIA ENTERAL. ................................................................................................ 32 
20- VIA TÓPICA. ................................................................................................... 36 
21- VIA PARENTERAL........................................................................................ 40 
 
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Administração de Medicamentos 
FÁRMACO 
Os fármacos são moléculas de estrutura química 
conhecida com propriedades farmacológicas 
evidentes. 
 
 
CONCEITO GERAIS 
 
Para entender melhor sobre a administração de 
medicamentos, é necessário que alguns conceitos 
farmacológicos sejam apresentados, como: droga, 
fármaco, medicamento, farmacologia, 
farmacocinética e farmacodinâmica. 
 
 
 
DROGA 
 
MEDICAMENTO 
 
Os medicamentos são os produtos farmacêuticos de 
finalidade terapêutica, curativa, profilática ou 
paliativa. Eles são administrados e processados no 
organismo, e formulados a partir do fármaco e de 
outros adjuvantes farmacotécnicos. 
 
As drogas são compostos e substâncias capazes de 
exercer algum tipo de ação na estrutura e função do 
organismo humano, podendo ser de origem animal, 
vegetal ou mineral. 
 
 
FARMACOLOGIA 
 
Farmacologia é o estudo das atividades biológicas e 
terapêuticas de substâncias químicas em organismos 
vivos. 
 
 
 
 
01 
A administração de medicamentos é de 
responsabilidade do profissional de enfermagem, e 
deve ser feita com a atenção necessária para que o 
processo seja seguro ao paciente. 
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Distribuição: 
Absorção: 
Administração de Medicamentos 
 
 
 
FARMACOCINÉTICA 
 
FARMACO: Droga 
CINÉTICA: Movimento 
Transformação da droga, realizada 
principalmente no fígado, em diferentes 
compostos. 
 
 
A farmacocinética refere-se ao processamento e às 
alterações da droga em diferentes órgãos e tecidos. 
 
 
 FASES DA FARMACOCINÉTICA 
 
Eliminação dos metabólitos, 
provenientes do fármaco, do organismo. 
 
 
Passagem da droga pelas barreiras 
biológicas até ela atingir a circulação sistêmica. 
 
 
FARMACODINÂMICA 
 
 
 
Dispersão do fármaco pelo sistema 
circulatório até os diferentes tecidos e células onde 
exercerá sua ação. 
A farmacodinâmica refere-se aos efeitos fisiológicos e 
terapêuticos causados pelo fármaco no organismo, 
através de sua interação com os receptores presentes 
nas células. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
02 
Metabolismo: 
Excreção: 
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Administração de Medicamentos 
 
PRESCRIÇÃO CUIDADOS COM A MEDICAÇÃO 
 
A prescrição de medicamentos refere-se a um 
documento legal, de responsabilidade do profissional 
que a emite, e deve ser clara, de forma que apresente 
fácil interpretação. 
Com base na ética profissional e a garantia de uma 
prática segura e de respeito aos direitos dos pacientes, 
a medicação deve ser conferida em diferentes etapas, 
com o objetivo de evitar erros em sua administração: 
 
Antes de retirar a medicação da farmácia; 
Ao aspirar a medicação; 
Ao guardá-la na embalagem novamente. 
 
 
 
 
 
 
 
A prescrição não pode ser realizada pelo 
profissional de maneira incompleta, ilegível 
ou rasurada. 
 
CÓDIGO DE 
ÉTICA 
 
 
 INFORMAÇÕES CONTIDAS NA PRESCRIÇÃO 
 
Nome do paciente; 
Nome do medicamento, dose (quantidade de 
comprimidos, ampolas ou drágeas), forma 
farmacêutica e potência do fármaco; 
Via de administração; 
Tempo e frequência do tratamento; 
Orientações especiais atribuídas ao paciente, de 
acordo com o seu perfil; 
Assinatura, data e carimbo. 
 
 
OS 13 CERTOS 
 
 PACIENTE CERTO 
 
Confira o nome completo e a data de nascimento do 
paciente, para que os medicamentos administrados 
sejam corretos e adequados ao seu quadro clínico. 
 
 
 
 
 
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Administração de Medicamentos 
 
 
 
 PRESCRIÇÃO CERTA FORMA DA APRESENTAÇÃO 
 
A prescrição deve ser realizada de forma legível, 
completa e de fácil interpretação. Além disso, deve 
conter as seguintes informações: 
É necessário verificar se o medicamento está na sua 
forma de apresentação correta, que podem ser 
líquidas, sólidas, semi-sólidasou gasosas. 
 
Nome completo do paciente; 
Data de nascimento; 
Número do atendimento; 
Número da prescrição; 
Data atualizada. 
 
 
 
 MEDICAMENTO CERTO 
 
É necessário conferir na prescrição se a medicação a 
ser administrada é a correta, e se o paciente não 
apresenta algum tipo de alergia à substância. Deve-se 
ler no rótulo algumas informações importantes, como 
nome, validade e conservação. 
 
 
 
 
 
 
 
 VALIDADE CERTA 
 
É necessário verificar a validade da medicação, para 
que não haja erros em sua administração. 
 COMPATIBILIDADE CERTA 
 
No caso da administração simultânea de dois ou mais 
medicamentos ao mesmo paciente, é preciso verificar 
se há a compatibilidade entre eles, uma vez que alguns 
fármacos não podem ser administrados juntos por 
apresentarem interações medicamentosas não 
desejáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 DOSE CERTA 
 
É preciso verificar com atenção a dose prescrita do 
medicamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Administração de Medicamentos 
 ORIENTAÇÕES CERTAS AO PACIENTE 
 
Deve-se sempre comunicar ao paciente quando ele for 
medicado, além de explicar qual é o medicamento, seus 
efeitos e a via em que ele será administrado. 
 
 
 
 
 TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO CERTO 
 
Alguns medicamentos precisam de um tempo 
específico para atingir o efeito esperado (ex: 
antibióticos), sendo assim, é imprescindível que sejam 
infundidos no tempo correto sob prescrição. 
 
 VIA DE ADMINISTRAÇÃO CERTA 
 
É necessário atentar-se à via de administração 
prescrita, pois existem medicamentos que podem ser 
administrados por diferentes vias. 
 AÇÃO CERTA 
 
Deve-se observar possíveis reações adversas 
apresentadas pelo paciente, para que as providências 
possam ser tomadas rapidamente. 
 
 
 
 HORÁRIO CERTO 
 
O medicamento deve ser administrado no horário 
correto, com o objetivo de tornar o tratamento mais 
eficaz. É necessário, ainda, garantir que os intervalos 
estipulados para administração serão suficientes 
para se obter os efeitos desejados. O preparo de 
exames, que exigem jejum, também precisam ser 
considerados. 
 
 REGISTRO CERTO 
 
Deve-se registrar no prontuário do paciente o 
medicamento administrado, hora, dose e via. 
 
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Cálculo de Medicamentos 
 
 
 
PROPORÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MULTIPLICAÇÃO 
 
A vírgula se desloca para a direita, portanto, o número 
aumenta. 
 
 DIVISÃO 
 
A vírgula se desloca para a esquerda, portanto, o 
número diminui. 
 
 
: 10 
 
mm cm dm m dam hm km 
 
1 litro (L) = 1000 mililitros (ml) 
 
 
1 mililitro (1ml) = 1 centrímetro 
cúbico (cm³) 
 
1 grama (1g) = 1000 
miligramas (mg) 
 
1 miligrama (mg) = 1000 
microgramas (mcg) 
 
1 quilograma (kg) = 1000 
gramas (g) 
 
 
1 ml contém 20 gotas 
 
 
 
1 gota = 3 microgotas 
 
 
1 ml = 60 microgotas 
 
 
1 gota = 1 macrogota 
 
x 10 
 
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Dose disponível: 
Cálculo de Medicamentos 
 
 
 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 
 DOSES 
 
refere-se à dose que deve ser 
administradas no paciente, sob prescrição; 
 
refere-se à dose de apresentação 
do medicamento na unidade de saúde. 
 
 
 QUANTIDADE 
 
refere-se à unidade básica 
de medicamento contida no frasco, ampola ou 
cartela. 
 DILUIÇÃO 
 
Refere-se à adição de líquidos a medicamentos na 
forma de solução. 
 
 
 IMPORTANTE 
 
Reconstituição e 
diluição são 
processos distintos. 
 
 
 
 SOLUTO 
 
refere-se ao 
medicamento que necessita de cálculos para ser 
administrado. 
 
 
 RECONSTITUIÇÃO 
 
Refere-se à transformação de um medicamento na 
forma de pó em uma solução (forma original líquida). 
Esse processo é feito com líquidos específicos, como 
água estéril, glicose e cloreto de sódio. Cada 
medicamento possui uma recomendação própria do 
fabricante. 
Substância sólida que passará por dissolução em um 
determinado líquido. 
 
 
 
 
 SOLVENTE 
 
Substância líquida que irá dissolver o soluto, como por 
exemplo, diluente para injeção ou água destilada. 
 
 SOLUÇÃO 
 
Refere-se à mistura homogênea do(s) soluto(s) e do(s) 
solvente(s). 
 
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Quantidade disponível: 
Quantidade para cálculo: 
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Cálculo de Medicamentos 
 
 
 
DILUIÇÃO 
 
 DILUIÇÃO 
 
A diluição é um processo cuja o objetivo consiste em 
 alterar a concentração de um medicamento, visto que 
ele já se encontra em forma de solução e recebe 
acréscimo de líquido. 
 EXEMPLO 
 
Frasco-ampola de Ampicilina de 500 mg. 
 
Deve-se diluir de preferência com 5 ml de solvente, 
assim obtém-se uma solução medicamentosa total de 
5ml onde estarão 500 mg de Ampicilina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RECONSTITUIÇÃO 
 
A reconstituição é um processo realizado em 
medicamentos que se encontram liofilizados (em pó), 
através do uso de diluentes específicos para cada caso. 
 Ex: PIPERACILINA + TAZOBACTAM 4,5g 
 
 
RESPOSTA: Cada ml da diluição terá 100mg. 
Fonte: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/p- 
bpraticas-calculo-seg-vol2-calc-diluicao-med.pdf 
 
 
 
Medicamentos orais sulcados: 
são medicamentos que não 
podem ser diluídos, visto que 
este processo pode alterar seus 
efeitos (apresentam um risco). 
 
 
 
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http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/p-
Cálculo de Medicamentos 
REDILUIÇÃO 
 
A rediluição é um processo utilizado quando pretende- 
se diluir ainda mais o medicamento, através do 
aumento do volume de solvente. Assim, é possível 
obter dosagens pequenas e, consequentemente, 
concentrações menores de soluto. 
Este processo é bastante aplicado quando o quadro 
clínico exige uma dosa pequena a ser administrada, 
como geralmente ocorre na pediatria e na 
neonatologia. 
 
 EXEMPLO 
 
Foi prescrito Aminofilina 15mg IV, tem-se na unidade, 
ampolas de 240mg/10 ml. Como proceder? 
 
 
Deve-se entender o que foi pedido e 
então colocar o que se tem. 
 
 
 
Coloque sempre a 
fórmula para nunca 
errar. A seguir é só 
substituir com os valores 
do exercício. 
 
 
 
 
Lembre: quando a 
droga for 
representada como no 
exemplo, deve-se 
escrevê-la da forma: 
240mg – 10 ml 
 
 
 
Difícil aspirar pequeno 
volume. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na seringa temos 1ml que 
corresponde a 24mg. 
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Cálculo de Medicamentos 
 
 
 
Tem-se agora uma nova apresentação. Lembre-se que 
falamos de aumento de volume com a mesma 
quantidade de soluto (24mg). Agora é só aspirarmos 
mais 9ml de AD completando 10ml que corresponde a 
24mg. Por que completar 10 ml? 
 
 
 
1 ml + 9ml de AD = 
10ml (seringa) Uma 
nova AP, porém a PM 
é a mesma = 3 ml. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divide-se ou 
simplifica-se por 10. 
Lembre-se de cortar 
as unidades iguais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTA: Deve-se aspirar 1,25 ml da rediluição. 
 
 
 
 
 
Repare que, com a rediluição, este 
volume é muito mais fácil de ser 
aspirado do que o volume calculadoprimeiramente (0,125ml). 
 GUIA DE PREPARO DE MEDICAMENTOS 
 
Acompanhe o guia de preparo de medicamentos 
injetáveis da EBSERH (2017), que apresenta orientação 
aos profissionais de saúde sobre os diluentes de cada 
medicamento e outras informações como tempo de 
infusão, via de administração e reconstituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOTEJAMENTO 
O cálculo de gotejamento do medicamento é 
importante para que a dose administrada ao paciente 
seja correta, sob prescrição médica. Além disso, é 
necessário selecionar o equipo ideal e acompanhar a 
resposta apresentada pelo paciente. 
 
 
 
Fonte: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/p- 
bpraticas-calculo-seg-vol2-calc-diluicao-med.pdf 
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http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/p-
http://www.gov.br/ebserh/pt-
 
min: 
 
Cálculo de Medicamentos 
 
 
 
Para calcular o gotejamento de medicamentos, 
algumas fórmulas são utilizadas. 
V: volume a ser infundido 
T: tempo estipulado em horas 
 
 
LEGENDA 
microgotas; 
gotas; 
minutos; 
tempo; 
volume 
As seguintes fórmulas são utilizadas 
para calcular o tempo em minutos. 
 
 
 
 GOTAS/MINUTOS 
 
 
 
 
 GOTAS/MINUTOS 
 
 
 
 
V 
T X 3 
 
 
V: volume a ser infundido 
T: tempo estipulado em horas 
3: constante 
 V . 20 
T 
 
 
V: volume a ser infundido 
T: tempo estipulado em minutos 
20: constante 
 
 MICROGOTAS/MINUTOS 
 
 
 
 
 
 MICROGOTAS/MINUTOS V . 60 
T 
 
V: volume a ser infundido 
 V T: tempo estipulado em minutos 
T 60: constante 
12 
 
 
 
Gts: 
mgts: 
Vol: 
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Cálculo de Medicamentos 
 BOMBA DE INFUSÃO 
 
 
V 
T 
 
 
V: volume a ser infundido 
T: tempo estipulado em horas 
 
 
 EXEMPLO 
 
(FAUEL/2015) Caso a prescrição médica seja de 500ml 
de soro fisiológico, para correr em 6 horas, você 
deverá instalar o soro com gotejamento aproximado 
de: 
 
a) 28 gotas ou 84 microgotas. 
b) 10 gotas ou 60 microgotas. 
c) 50 gotas ou 100 microgotas. 
d) 83 gotas ou 210 microgotas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.sanarsaude.com/portal/residencias/artigos- 
noticias/calculo-de-gotejamento-resumo-pratico-enfermagem- 
carreira 13 
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http://www.sanarsaude.com/portal/residencias/artigos-
REGULAR 
Cálculo de Medicamentos 
 
 
 
CÁLCULOS COM INSULINA 
 
A insulina é sempre medida em unidades 
internacionais (UI) ou (U). 
Os frascos de insulina são graduados em 100UI/ml, 
assim como as seringas. 
 
 CONCEITOS IMPORTANTES 
 
(simples ou composta): possui ação 
média a alta e aspecto límpido. 
 
NPH: possui ação lenta e aspecto leitoso. 
 
(Lantus): possui ação contínua 
de dose única a cada 24 h e aspecto incolor. 
 
 
 EXEMPLO 
 
Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100 
UI/ml e seringa de insulina graduada 100 UI/ml. 
 
 
Quando se tem frascos 
com apresentação 
diferente da graduação 
da seringa ou ainda 
quando não existir 
seringa de insulina na 
unidade, utiliza-se uma 
"fórmula". Será 
necessário o uso de 
seringas hipodérmicas 
de 3 ou 5 ml. 
 
 
 
Utilizando o mesmo exemplo de uma prescrição de 20 
UI de insulina NPH, tendo o frasco de 100 UI/ml, mas 
com seringas de 3 ml. 
 
Frasco - Seringa 
Prescrição - X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porque usar apenas 1 ml 
se a seringa é de 3 ou 5 ml? 
Utiliza-se a quantidade 
equivalente à seringa de 
insulina (como se 
estivéssemos 
substituindo) 
 
 
RESPOSTA: Deve-se aspirar na seringa de insulina até 
a demarcação de 20 UI. 
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Cálculo de Medicamentos 
 
 
 
RESPOSTA: Deve-se aspirar 0,2 ml na seringa utilizada 
(3 ou 5 ml). 
 
Fonte: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/p- 
bpraticas-calculo-seg-vol2-calc-diluicao-med.pdf 
 
 
 
 
É importante atentar-se que, nos casos 
onde há ausência de seringa de insulina 
na unidade de saúde e se empregue o uso 
de seringa hipodérmica (3ml - 5ml), o 
volume aspirado terá por base sempre 
1ml da seringa, não importando o 
tamanho da seringa. 
 
 
 
 
CÁLCULOS COM PENICILINA 
 
A penicilina é um antibiótico betalactâmico 
largamente utilizado em unidades hospitalares no 
tratamento de infecções causadas por bactérias. 
Trata-se do primeiro antibiótico descoberto, e 
possibilitou um grande avanço na medicina. 
No solvente da penicilina cristalina, consideramos o 
volume do soluto: 
 
O frasco-ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml de 
soluto; 
 
O frasco-ampola de 10.000.000 UI equivale a 4 ml 
de soluto. 
 
AD: solvente 
 
 
 Orientações: 
 
Para que se tenha maior facilidade na realização 
dos cálculos, utiliza-se e 8ml no caso de Penicilina 
Cristalina de 5.000.000 UI e 6ml no caso de 
Penicilina Cristalina de 10.000.000 UI. 
 
 
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http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/p-
Cálculo de Medicamentos 
 
 
 
A quantidade de solvente fica a critério do 
profissional que estiver preparando o 
medicamento, nos casos de ausência desta 
informação na prescrição médica e no rótulo do 
fabricante. 
 
O medicamento deve ser administrado em bureta 
com 50ml ou 100ml. 
 
 
 EXEMPLO 
 
Foi prescrito Penicilina Cristalina 4.800.000 UI, na 
unidade tem-se o frasco ampola de 10.000.000UI. Como 
proceder? 
 
 
 
 
Lembre-se que o 10ml 
foi a soma de 6ml de 
AD + 4ml de cristais. 
 
 
 
 
 
Faz-se a divisão ou a 
simplificação, corta-se 
as unidades iguais e 
obtém-se o resultado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTA: Deve-se aspirar da solução 4,8ml que 
corresponde a 4.800.000UI. 
 
Fonte: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/p- 
bpraticas-calculo-seg-vol2-calc-diluicao-med.pdf 
CÁLCULOS COM SORO 
 
Os soros de solução hipertônica, hipotônica e isotônica 
são utilizados para diferentes funções, dentre elas 
alimentação, hidratação, solvente de medicamentos, 
curativo e compressas. 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE SORO 
UTILIZADOS EM UNIDADES DE 
SAÚDE 
 
Soro Glicosado 5 % e 10% (SG 5% 
e SG 10%); 
Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%); 
Soro Glicofisiológico (SGF); 
Soro ringer com lactato ou 
ringer simples. 
 
 
 
 SOLUÇÃO HIPERTÔNICA 
 
A concentração da solução de soro hipertônica é 
superior a do plasma sanguíneo, o que faz com que a 
água presente nas hemácias migre ao plasma por 
osmose. 
 
 
 
 
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 SOLUÇÃO HIPOTÔNICA 
 
A concentração da solução de soro hipotônica é 
inferior a do plasma sanguíneo, o que faz com que a 
água presente no plasma migre para o interior das 
hemácias por osmose. Com isso, as hemácias ficam 
mais "inchadas". 
 
SG 5% = 5g em 100ml 
SG 10% = 10g em 100ml 
SG 15% = 15g em 100ml 
SF 0,9% = 0,9g em 100ml 
 
 
 
Em algumas situações, é necessária a alteração de 
concentração dos soros, que pode ser feita através de 
alguns cálculos. 
 
 SOLUÇÃO ISOTÔNICA 
 
A concentração da solução de soro isotônica é igual ou 
próxima a do plasma sanguíneo, o que faz com que não 
haja transporte da água por osmose.As ampolas de soro podem variar entre 10ml e 
20ml, enquanto os frascos variam entre 100ml, 
250ml, 500ml e 1000ml. 
 
 EXEMPLO 
 
Soro prescrito: SF 7,5% 500 ml 
Soro que se tem disponível na unidade: SF 0,9% 500 
ml; 
Solução disponível na unidade: Ampolas de NaCl 
20% 10ml. 
 
 
 
 
Há 0,9 gramas de 
NaCl (cloreto de 
sódio) em 100 ml de 
soro; Quanto haverá 
em 500 ml? 
 
 
 
 
 
Pode-se simplificar ml 
com ml, e simplifica-se 
se 500 por 100, obtendo, 
assim, 5 vezes 9g, 
dividido por 1. 
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Cálculo de Medicamentos 
 
 
 
 
 
Tem-se 7,5 gramas 
em 100 ml; Quanto 
haverá em 500 ml? 
 
 
 
 
 
 
Novamente é possível 
simplificar, e se obtém 
com 7,5 g vezes 5, 
dividido por 1 
 
 
 
 
 
 
Queremos um soro que contenha 37,5g de cloreto de 
sódio. Como tem-se um soro com 4,5g, é preciso 
acrescentar 33g (pois 37,5 g – 4,5 g =33 g). 
É preciso descobrir 
quantos ml serão 
usados para 
preparar o soro 
prescrito. 
 
 
 
 
 
Multiplica-se 33 por 
10 que é igual a 330 e 
divide-se por 2, 
resultando em 165 ml. 
 
 
 
 
 
 
 
Ou seja, é preciso acrescentar 165 ml de cloreto de 
sódio a 20%, que corresponderá a X ampolas. 
 
 
 
 
 
Para acrescentar o 
cloreto de sódio que 
falta, utiliza-se 
ampolas de cloreto de 
sódio a 20% 10 ml. 
 
 
 
 
 
Pode-se simplificar 
novamente, e obtém- 
se 2g vezes 1, 
dividido por 1. 
 
 
 
 
Sabendo quantos gramas tem-se em cada ampola, 
calcula-se quantos ml são necessários para perfazer o 
total de cloreto de sódio necessário. 
Se uma ampola tem 10 
ml, então quantas 
ampolas terão 165 ml? 
 
 
 
 
 
165 vezes 1 é igual a 
165, que dividido 
por 10 é igual a 16,5 
ampolas. 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTA: 16,5 ampolas. 
Fonte: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/p- 
bpraticas-calculo-seg-vol2-calc-diluicao-med.pdf 
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http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/p-
 
 
 
Licenciado para - Girlane Cardoso - 60749506369 - Protegido por Eduzz.com 
Materiais de Administração 
 
SERINGAS 
 
 
 
 
ÊMBOLO 5ml (dividida de 1ml em 1ml): bastante utilizada na 
administração de medicamentos intramusculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORPO 
 
 
BICO 
10ml (dividida de 1ml em 1ml): bastante utilizada 
na administração de medicamentos 
intramusculares e endovenosos. 
 
 
 
 
As seringas são largamente 
empregadas na 
administração parenteral de 
medicamentos 
 
 
20ml (dividida de 1ml em 1ml): bastante utilizada 
na administração de medicamentos endovenosos. 
 
 
 
 
 TIPOS 
 
bastante utilizada na administração de 
medicamentos subcutâneos e intradérmicos. 
 
bastante utilizada para dieta enteral e 
administração de volumes grandes de 
medicamentos. 
 
 
 
 
 
(dividida de 0,5ml em 0,5ml): bastante 
utilizada na administração de medicamentos 
intramusculares. 
20 
1ml: 
3ml 
60ml: 
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Roxa: 
Materiais de Administração 
 
 
AGULHAS 
 
CANHÃO 
trata-se de uma agulha de calibres 
13×4,5mm, utilizadas para aplicações 
intradérmicas em adultos e subcutâneas em 
crianças, e 13x4mm, utilizadas preferencialmente 
em aplicações em crianças acima de 10 anos. Este 
tipo de agulha é utilizado em soluções aquosas e 
vacinas. 
 
 
HASTE 
BISEL 
 
 
As agulhas são utilizadas para 
procedimentos específicos, e devem ser 
escolhidas de acordo com as condições da 
musculatura e da pele do paciente, além da 
viscosidade da medicação, via de 
administração, local e volume que será 
administrado. 
 
trata-se de uma agulha utilizada na coleta 
de sangue, nos casos onde o paciente apresenta 
veias muito finas. Além disso, é utilizada para 
aplicações intramusculares, intravasculares, 
subcutâneas e aspirações de medicamentos 
aquosos em pequenos volumes. 
 
 
 CORES E SUAS INDICAÇÕES 
 
trata-se de uma agulha pequena e fina, 
utilizada em aplicações subcutâneas, geralmente 
em uso neopediátrico e pediátrico. Os 
medicamentos aquosos e oleosos devem ser 
administrados com este tipo de agulha. 
 
 
 
 
 
trata-se de uma agulha de calibre fino, 
bastante utilizada em coletas de sangue, 
administração de soluções aquosas e vacinas pelas 
vias subcutânea e endovenosa. 
 
 
 
21 
Amarela: 
Marrom: 
Azul: 
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Rosa: 
Cinza escuro: 
Verde: 
Materiais de Administração 
 
 
trata-se de uma agulha mais grossa, 
utilizada preferencialmente em pacientes com 
sobrepeso para administrações pelas vias 
intramusculares de soluções aquosas e oleosas. 
 
 
 
 
 
trata-se de uma agulha de calibre 
25x0,8mm, utilizada para diferentes vias, 
medicamentos e soluções, de acordo com as 
condições anatômicas do paciente. 
 
 
 
 
trata-se de uma agulha de calibre mais 
grosso, utilizada para aspiração de medicamentos 
em grande volume. 
 
 
 
trata-se de uma agulha de calibres 
25x7mm, utilizada em pacientes muito magros ou 
na área pediátrica, e 30x7mm, utilizada em 
administrações de vacinas e insulina pelas vias 
intravasculares e endovenosas em adultos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
Verde-água: 
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GOTEJAMENTO 
Microgotas: 
Materiais de Administração 
 
equipos 
 
Os equipos são aparelhos utilizados para intermediar 
infusões pelas vias endovenosas, controlando o fluxo e 
a dosagem de soluções parenterais. As bombas de 
infusão são extremamente importantes para 
controlar a entrada de medicamentos (como 
analgésicos, hormônios, antibióticos e insulina) e 
nutrientes no organismo do paciente. 
 
 
 
 
 
trata-se de um equipo simples, 
utilizado para tratamentos quimioterápicos e em 
UTI's neonatais e pediátricas. 
TAMPA 
PROTETORA 
ENTRADA DE AR 
COM FILTRO 
CÂMARA DE DE 
MACROGOTAS 
 
 
 
 
 
 
FILTRO DE 
PARTÍCULAS 
 
 
 
INJETOR LATERAL 
EM FORMATO DE Y 
 
 
 
 
 
 
CONECTOR LUER 
SLIP COM TAMPA 
PROTETORA 
 
 
 
 
 
CONTROLADOR DE 
FLUXO TIPO PINÇA 
ROLETE 
 
 
 
 
 TIPOS 
trata-se de um equipo 
simples de estrutura menor e mais fina, utilizado 
para pacientes pediátricos ou neonatais. 
 
trata-se de um equipo simples 
utilizado para administração de medicamentos 
pela via endovenosa, principalmente soroterapia, 
reposições, eletrólitos e antibióticos. O equipo 
macrogota possui uma estrutura que confere 20 
gotas equivalentes a 1ml. 
 
23 
Macrogotas: 
Microgotas com bureta: 
 
 
PONTA 
PERFURANTE 
 
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Fotossensível: 
Materiais de Administração 
 
 
 
trata-se de um equipo utilizado quando 
se deseja acessar dois pontos de infusão pela via 
endovenosa no paciente. 
 
 
 
 TEMPO DE TROCA 
 
 
 
 
trata-se de um equipo utilizado 
quando se deseja administrar medicamentos 
fotossensíveis, dos quais sofrem modificações em 
sua composição, caso haja incidência de luz, como 
os empregados em quimioterapias e centros 
cirúrgicos. Este equipo protege o medicamento da 
luz, assim como suas embalagens específicas de 
armazenamento (âmbar, por exemplo). 
Para infusões contínuas: 96 
horas; 
Para infusões intermitentes: 
24 horas; 
Para nutrição 
parenteral/sangue ehemocomponentes: a cada 
bolsa. 
Anvisa, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
trata-se de um equipo 
utilizado nos quadros onde o paciente necessita se 
alimentar através de sonda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Multivias: 
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Materiais de Administração 
PREPARO 
 
 
 DE ACORDO COM O COREN 
 
"Consiste na técnica de manipulação dos 
medicamentos para administrar ao paciente, de 
acordo com a prescrição e dispensação. Envolve amplo 
conhecimento prévio sobre a droga (ações e reações), a 
conferência da prescrição com o medicamento a ser 
preparado, a realização de cálculos, diluições, a 
completa identificação e a escolha de materiais e 
equipamentos apropriados para a administração." 
 
 PASSO A PASSO 
NÃO INTERROMPA PROFISSIONAIS QUE 
ESTÃO ATUANDO NO PREPARO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. 
 
Estudo aponta uma taxa de 6,7 
interrupções de trabalho por hora, 
durante administração de 
medicamentos, sendo que 36,5% destas 
interrupções foram feitas por outro 
profissional da equipe de Enfermagem. 
 
Coren, 2017. 
 
Alguns passos devem ser seguidos para que o preparo 
do medicamento seja feito de maneira correta: 
 
Possuir conhecimento prévio das medicações e 
todos os efeitos e reações que elas podem 
apresentar; 
 
 
 PREPARO EM FRASCO AMPOLA 
 
Ter domínio dos cálculos para as doses prescritas, 
diluições e unidades de medida do sistema métrico; 
 
Higienizar as mãos antes e após o preparo dos 
medicamentos; 
 
Manipular os medicamentos e materiais com os 
EPI's necessários, e de acordo com as normas de 
segurança; 
 
Ter habilidade para a manipulação de seringas e 
agulhas adequadas para cada caso; 
 
Conferir a prescrição. 
 
 
Lave as mãos; 
Reúna o material necessário; 
Retire a tampa metálica do frasco e faça a 
desinfecção da tampa de borracha com algodão 
embebido com álcool 70%, com o objetivo de evitar 
contaminações; 
 
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Materiais de Administração 
 
 
 
Pegue a ampola diluente, realize a antissepsia e, 
em seguida, abra; 
Aspire o diluente com a agulha de calibre 
40x12mm e uma seringa que comporte todo o 
volume necessário; 
Homogeneíze a solução, fazendo rotação do frasco 
e evitando a formação de espuma; 
Cuidadosamente, aspire o medicamento; 
Retire todo o ar presente na seringa, e troque a 
agulha por uma de calibre 25x0,7mm ou 20,07mm; 
Despreze o material; 
Lave as mãos. 
 
 PREPARO EM AMPOLA 
para realizar a aspiração; 
Posicione a seringa entre os dedos polegar e 
anelar, e a ampola na outra mão entre os dedos 
médio e indicador; 
Com cuidado, introduza a agulha na ampola e 
aspire o medicamento, invertendo a ampola 
devagar para que não encoste na borda; 
Retire o ar da seringa e reencape a agulha; 
Deixe o êmbolo da seringa dentro de sua 
embalagem; 
Identifique a seringa com informações, como nome 
da medicação, nome do paciente e leito; 
Despreze o material; 
Lave as mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lave as mãos; 
Reúna o material necessário; 
Atente-se às informações da medicação, e se elas 
estão corretas para o quadro clínico em questão; 
Faça movimentos rotatórios com a ampola e, se 
preciso, dê leves batidas no gargalo para que o 
medicamento desça; 
Higieniza a ampola com álcool 70%, com o objetivo 
de evitar contaminações; 
Com o auxílio de algodão ou gaze, quebre a ampola 
no risco indicado; 
Utilizando a técnica asséptica, abra a embalagem 
da seringa; 
Conecte a agulha de calibre 40x12mm na seringa, 
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RECUSA DA MEDICAÇÃO 
 
 RES. N° 2.232, 17 JULHO DE 2019 
 
Esta resolução estabelece normas éticas para recusa 
terapêutica por pacientes e objeção da consciência na 
relação médico-paciente. vamos ver o que alguns 
artigos falam sobre. 
 
 ART. 1° 
 
A recusa terapêutica é, nos termos da legislação 
vigente e na forma desta Resolução, um direito do 
paciente a ser respeitado pelo médico, desde que esse o 
informe dos riscos e das consequências previsíveis de 
sua decisão. 
 
 ART. 2° 
 
É assegurado ao paciente maior de idade, capaz, 
lúcido, orientado e consciente, no momento da decisão, 
o direito de recusa à terapêutica proposta em 
tratamento eletivo, de acordo com a legislação 
vigente. 
 ART. 5° 
 
A recusa terapêutica não deve ser aceita pelo médico 
quando caracterizar abuso de direito. 
§ 1° Caracteriza abuso de direito: 
I - A recusa terapêutica que coloque em risco a saúde 
de terceiros. 
II - A recusa terapêutica ao tratamento de doença 
transmissível ou de qualquer outra condição 
semelhante que exponha a população a risco de 
contaminação. 
§ 2º A recusa terapêutica manifestada por gestante 
deve ser analisada na perspectiva do binômio mãe/fe- 
to, podendo o ato de vontade da mãe caracterizar 
abuso de direito dela em relação ao feto. 
 
 
RECOMENDAÇÕES DA ANVISA 
 
Em 2017, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - 
ANVISA, publicou uma série de informações sobre a 
segurança do paciente e qualidade em serviços de 
saúde. Existe um capítulo dividido em 7 tópicos 
destinado às recomendações para os cateteres 
periféricos. 
 
 HIGIENE DAS MÃOS 
 
O uso das luvas não substitui a necessidade de 
higienizar as mãos. 
A higiene das mãos deve ser feita antes e após 
tocar no sítio de inserção do cateter, inserção, 
remoção manipulação e troca de curativo. 
Higienizar as mãos com água e sabão líquido 
quando estiverem visualmente com sujidades, 
sangue ou líquidos corporais. 
O uso da preparação alcóolica é indicado para 
quando as mãos não estiverem visualmente sujas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 SELEÇÃO DO SÍTIO DE INSERÇÃO tocado após aplicação do antisséptico, em 
situações onde houver necessidade de palpar o 
Selecionar o cateter com base no objetivo 
pretendido, terapia infusional, duração, 
viscosidade do fluído, componentes do fluído e 
condições do acesso venoso. 
Não use cateteres periféricos para infusão 
contínua de produtos vesicantes, nutrição 
parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros 
aditivos que resultem em osmolaridade final 
acima de 90mOsm/L ou qualquer solução acima de 
900 mOsm/L. 
Para a necessidade de terapia intravenosa devem 
ser selecionados cateteres de menor calibre e 
comprimento de cânula pois causam menos flebite 
mecânica e menor obstrução do fluxo sanguíneo 
dentro do vaso. 
A agulha de aço só deve ser utilizada para coleta 
de amostra sanguínea e administração de 
medicamento em dose única, sem manter o 
dispositivo no sítio. 
sítio, usar luvas estéreis. 
Realizar fricção da pele com solução a base de 
álcool: gliconato de clorexidina > 0,5%, 
iodopovidona - PVP-I alcoólico 10% ou álcool 70%. 
A remoção de pelos, se necessário, deve ser 
realizada com tricotomizador elétrico ou tesouras. 
Limitar no máximo duas tentativas de punção por 
profissional, e no máximo quatro no total devido a 
dor, custos e riscos de complicações. 
Estabilizar o cateter significa preservar a 
integridade do acesso, prevenir o deslocamento do 
dispositivo e sua perda. 
Devem interferir na avaliação e monitoramento 
do sítio de inserção ou dificultar/impedir a infusão 
da terapia. 
Deve ser realizada utilizando técnica asséptica. 
Não utilize fitas adesivase suturas para 
estabilizar cateteres periféricos. 
 
 SELEÇÃO DO SÍTIO DE INSERÇÃO EM ADULTOS 
 
As veias de escolha são das superfícies dorsal e 
ventral dos antebraços. As veias de membros 
inferiores não devem ser utilizadas a menos que 
seja absolutamente necessárias devido ao risco de 
embolias. 
 
 PREPARO DA PELE 
 
Um novo cateter deve ser utilizado a cada 
tentativa de punção. 
Em casos de sujidade visível no local da futura 
punção, removê-la com água e sabão antes da 
aplicação do antisséptico. 
O sítio de inserção intravascular não deverá ser 
 
 
 COBERTURAS 
 
Os propósitos das coberturas são os de proteger o 
sítio de punção e minimizar a possibilidade de in- 
 
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fecção, por meio da interface entre a superfície do 
cateter e a pele, e de fixar o dispositivo no local e 
prevenir a movimentação do dispositivo com dano 
ao vaso. 
Não deve ser trocada em intervalos pré- 
estabelecidos. 
A cobertura deve ser trocada imediatamente se 
houver suspeita de contaminação e sempre 
quando úmida, solta, suja ou com a integridade 
comprometida. 
Proteger o sítio de inserção e conexões com 
plástico durante o banho. 
Qualquer cobertura para cateter periférico deve 
ser estéril, podendo ser semi-oclusiva (gaze e fita 
adesiva estéril) ou membrana transparente 
semipermeável. Utilizar gaze e fita adesiva estéril 
apenas quando a previsão de acesso for menor que 
48h. Caso a necessidade de manter o cateter seja 
maior que 48h não utilizar a gaze para cobertura 
devido ao risco de perda do acesso durante sua 
troca. 
para prevenir a mistura de medicamentos 
incompatíveis. 
Utilizar frascos de dose única ou seringas 
preenchidas comercialmente disponíveis para a 
prática de flushing e lock do cateter. Seringas 
preenchidas podem reduzir o risco de ICSRC e 
otimizam o tempo da equipe assistencial. Não 
utilizar soluções em grandes volumes. 
Utilizar solução de cloreto de sódio 0,9% isenta de 
conservantes para flushing e lock dos cateteres 
periféricos. Usar o volume mínimo equivalente a 
duas vezes o lúmen interno do cateter mais a 
extensão para flushing. Assim como os volumes 
maiores podem reduzir depósitos de fibrina, 
drogas precipitadas e outros debris do lúmen. No 
entanto, alguns fatores devem ser considerados na 
escolha do volume, como tipo e tamanho do 
cateter, idade do paciente, restrição hídrica e tipo 
de terapia infusional. Infusões de hemoderivados, 
nutrição parenteral, contrastes e outras soluções 
viscosas podem requerer volumes maiores. Não 
utilizar água estéril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FLUSHING E MANUTENÇÃO 
 
Realizar o flushing e aspiração para verificar o 
retorno de sangue antes de cada infusão para 
garantir o funcionamento do cateter e prevenir 
complicações. 
Realizar o flushing antes de cada administração 
 
 AVALIAÇÃO 
 
Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do 
cateter ao passo que utilizando as seringas de 
diâmetro de 10 ml para gerar baixa pressão no 
lúmen do cateter e registrar qualquer tipo de resis- 
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resistência. 
Utilizar a técnica da pressão positiva visto que 
minimiza o retorno de sangue para o lúmen do 
cateter. O refluxo de sangue que ocorre durante a 
desconexão da seringa, dessa forma é reduzido 
com a sequência flushing. 
A principio realizar o flushing e lock de cateteres 
periféricos imediatamente após cada uso. 
 
 CUIDADOS COM O SÍTIO 
 
Dessa forma avaliar o sítio de inserção do cateter 
periférico e áreas adjacentes quanto à presença de 
rubor, edema e drenagem de secreções por 
inspeção visual e palpação sobre o curativo 
intacto e valorizar as queixas do paciente em 
relação a qualquer sinal de desconforto, como dor 
e parestesia. A frequência ideal de avaliação do 
sítio de inserção é a cada quatro horas ou 
conforme a criticidade do paciente. Pacientes de 
qualquer idade em terapia intensiva, por exemplo, 
sedados ou com déficit cognitivo: avaliar a cada 1 – 
2 horas. Pacientes pediátricos: avaliar no mínimo 
duas vezes por turno. Pacientes em UI: avaliar uma 
vez por turno . 
 REMOÇÃO DO CATETER 
 
A avaliação de necessidade de permanência do 
cateter deve ser diária. 
Remover o cateter periférico tão logo não haja 
medicamentos endovenosos prescritos se caso 
nesse meio tempo o mesmo não tenha sido 
utilizado nas últimas 24 horas. 
O cateter periférico instalado em situação de 
emergência com comprometimento da técnica 
asséptica deve ser trocado por conseguinte tão 
logo quanto possível. 
Remover por fim, o cateter periférico na suspeita 
de contaminação, complicações ou mau 
funcionamento. 
Rotineiramente o cateter periférico não deve ser 
trocado logo após um período inferior a 96 h. 
Em contraste com pacientes neonatais e 
pediátricos, não trocar o cateter rotineiramente. 
Além disso, é imprescindível que os serviços 
garantam as boas práticas recomendadas: 
Avaliação rotineira, sítio de inserção, integridade 
da pele, local de atendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 MATERIAL UTILIZADO: 
 
Medicação prescrita; 
 
Etiqueta de identificação da medicação; 
 
Copo descartável, onde o medicamento será 
colocado; 
 
Copo com água, caso necessário; 
 
Luvas de procedimento, para que se possa 
manipular os materiais de maneira adequada; 
 
Bandeja, para apoiar os copos; 
 
Canudo, caso necessário; 
 
 
VIA ENTERAL 
Espátula de madeira, no caso de medicações 
pastosas; 
 
Na via enteral, o sistema gastrointestinal recebe a 
substância/fármaco administrado e apresenta efeito 
sistêmico, sendo dividida em: oral, sublingual e retal. 
 
 VIA ORAL 
 
O medicamento administrado por via oral pode ser 
apresentado como comprimido, pó, solução, cápsula 
ou drágea. O paciente faz a deglutição do 
medicamento com o auxílio de um líquido. 
Os pacientes que se encontram inconscientes não 
podem receber medicamentos por via oral, e além 
disso, esta classe não deve ser misturada com líquidos, 
exceto os apresentados em pó, que podem ser 
submetidos ao processo de dissolução. 
 
 PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO: 
 
Higienize as mãos; 
Reúna os materiais e confira se estão corretos 
(medicamento, dose, paciente, via e horário); 
Coloque o medicamento no copo descartável sem 
retirar o invólucro, mantendo a identificação; 
Explique ao paciente sobre o medicamento que 
será administrado, os seus efeitos, possíveis 
reações e a via de administração que será 
empregada; 
Posicione o paciente com a cabeceira elevada em 
90º; 
Dê o copo descartável com o medicamento ao 
paciente. Caso ele esteja impossibilitado de tomar 
 
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o medicamento por conta própria, leve-o até a boca 
do paciente utilizando as luvas de procedimento; 
Ofereça ao paciente o copo com água e, se 
necessário, o canudo. 
Certifique-se sempre se o medicamento foi 
deglutido; 
Faça a checagem do medicamento no prontuário. 
 DESVANTAGENS: 
 
Ação pode ser demorada; 
Paciente com vômito não pode recebê-lo; 
Pode influenciar na digestão; 
Possui paladar desagradável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VIA SUBLINGUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VANTAGENS: 
 
Possui baixo custo; 
De fácil administração; 
Pode ser autoadministrado;É indolor 
Na via sublingual, o medicamento é administrado sob 
a língua do paciente, onde será absorvido 
rapidamente pela mucosa oral. Diferentemente dos 
medicamentos administrados por via oral, os que são 
administrados por via sublingual não precisam se 
desintegrar e ser digeridos para atingir seu efeito. Eles 
podem aparecer no sangue do paciente dentro de 1 
minuto e alcançam os níveis sanguíneos máximos de 
10 a 15 minutos. Este tipo de via é bastante utilizado 
para anti-hipertensivos ou nitratos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 MATERIAL UTILIZADO: VANTAGENS: 
 
Medicação prescrita; 
 
Etiqueta de identificação da medicação; 
 
Copo descartável, onde o medicamento será 
colocado; 
Ação é realizada rapidamente; 
Não é invasivo; 
Possui baixo custo; 
Possui rápida absorção. 
 
Luvas de procedimento, para que se possa 
manipular os materiais de maneira adequada; 
 
Bandeja, para apoiar os copos; 
 
 
 
 PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO: 
 
Insira o medicamento no copo sem retirá-lo do 
invólucro; 
Coloque as luvas; 
Explique ao paciente sobre o medicamento que 
será administrado, os seus efeitos, possíveis 
reações e a via de administração que será 
empregada; 
Se possível, prepare o medicamento na frente do 
paciente; 
Posicione o paciente com a cabeceira elevada em 
90º; 
Oriente o paciente a elevar a língua para que o 
medicamento seja administrado sob a língua; 
Certifique-se sempre se o medicamento foi 
deglutido; 
Despreze o material; 
Faça a checagem do medicamento no prontuário. 
 DESVANTAGENS: 
 
Deve ser administrado em pacientes conscientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 VIA RETAL 
 
Na via retal, o medicamento é aplicado na região anal, 
e é bastante necessária quando o paciente encontra-se 
impossibilitado de deglutir o medicamento. Nesta via, 
o medicamento circula e entra em contato com o suco 
gástrico, porém não precisa ser deglutido. 
 
 
 
 
 MATERIAL UTILIZADO: 
 
Medicação prescrita; 
 
Etiqueta de identificação da medicação; 
Gaze; 
Luvas de procedimento, para que se possa 
manipular os materiais de maneira adequada; 
 
Bandeja 
 
 
Pacientes com restrição por via oral 
e/ou vomitando; 
Pacientes com constipação intestinal, 
febre, dor, prurido anal, retenção de 
gazes e outros; 
Pacientes com afecções no cólon distal; 
Pacientes com crise convulsiva; 
que se submeterão à exames 
radiológicos ou endoscópios de cólon; 
Perioperatório. 
Gel lubrificante. 
 
 
 
 
 PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO: 
 
Lave as mãos; 
Reúna o material que será utilizado; 
Confirme que o medicamento está correto; 
Coloque o medicamento no copo sem retirá-lo do 
invólucro; 
Explique ao paciente sobre o medicamento que 
será administrado, os seus efeitos, possíveis 
reações e a via de administração que será 
empregada; 
Coloque as luvas; 
Posicione o paciente em SIMS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Retire a roupa do paciente; 
Com a mão esquerda, afaste a pele inter glútea e 
com a mão direita introduza o medicamento no 
orifício anal, cuidadosamente; 
Oriente o paciente a contrair as nádegas e 
mantenha-o na posição SIMS por 15 minutos, até 
que o medicamento seja completamente absorvido; 
Pressione para impedir que o medicamento saia; 
Vista novamente o paciente; 
Descarte o material; 
Lave as mãos; 
Faça a checagem do procedimento. 
 DESVANTAGENS: 
 
Possui posição desconfortável de aplicação; 
É invasivo; 
Pode causar irritação da mucosa. 
 
VIA TÓPICA 
 
 
 
Os medicamentos via retal 
não podem ser 
administrados em pacientes 
com sangramento, 
plaquetopenia, prolapso 
retal, arritmias cardíacas e 
incapacidade de reter a 
medicação. 
 
 
 
 VANTAGENS: 
 
Possui rápida absorção; 
É importante nos casos em que o paciente não pode 
deglutir. 
Os medicamentos administrados por via tópica 
exercem ação local, e são aplicados diretamente sobre 
a superfície, tendo apresentação em diferentes 
formas. Esse tipo de medicação pode ser administrado 
pelo próprio paciente, com base na orientação 
adequada dada pelo profissional. Os métodos 
existentes são epidérmica, oftalmológica, nasal e 
otológica. 
 
 VIA EPIDÉRMICA 
 
Os medicamentos são aplicados diretamente na pele, e 
a absorção depende de sua natureza, do modo de uso e 
das condições em que se apresenta a pele. Eles podem 
se apresentar na forma de pomada, loção ou creme. 
 
 MATERIAL UTILIZADO: 
 
Medicação prescrita; 
 
Bandeja para colocar os materiais; 
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Luvas de procedimento; 
Gaze; 
Espátula, aplicador ou conta-gotas. 
 VIA OFTALMOLÓGICA 
 
Os medicamentos são aplicados na forma de colírio ou 
pomada na conjuntiva ocular para o tratamento de 
infecções, ou quando se deseja anestesiar, contrair e 
dilatar a pupila ou proteger a córnea. 
 
 APLICAÇÃO 
 
Lave as mãos; 
 
 MATERIAL UTILIZADO: 
Coloque as luvas; 
Explique ao paciente sobre o medicamento que 
será administrado, os seus efeitos, possíveis 
reações e a via de administração que será 
empregada; 
Higienize a superfície onde o medicamento será 
aplicado; 
Deposite a quantidade suficiente de medicamento 
sobre a superfície que se deseja tratar; 
Espalhe cuidadosamente de maneira uniforme; 
Em caso de indicação médica, a fricção é feita; 
Retire o excesso de medicamento com a gaze; 
Registre o procedimento no prontuário do 
paciente. 
Medicação prescrita; 
 
Bandeja para colocar os materiais; 
Luvas de procedimento; 
Gaze; 
 
Espátula, aplicador ou conta-gotas. 
 
 
 APLICAÇÃO: 
 
Reúna o material necessário; 
Higienize as mãos; 
Posicione o paciente em decúbito dorsal ou 
sentado com a cabeça virada para cima; 
Exponha a conjuntiva ocular da pálpebra inferior 
e oriente o paciente a olhar para cima; 
Administre o medicamento com o conta-gotas; 
Oriente o paciente a fechar as pálpebras e mover 
os olhos para que a solução se espalhe; 
Retire o excesso de medicamento com a gaze; 
Registre o procedimento no prontuário do 
paciente. 
 
 
 
 
 
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Goteje o número prescrito de medicamento em 
uma das narinas, com o auxílio do conta-gotas; 
Recolha o material; 
Lave as mãos; 
Faça uma checagem no prontuário. 
 
 
 
 
 
 VIA NASAL 
 
Os medicamentos administrados por via nasal atuam 
rapidamente no organismo, visto que, uma vez 
absorvidos entram na corrente sanguínea. A aplicação 
é feita nas narinas, através de gotículas no ar 
(atomizado). 
 
 MATERIAL UTILIZADO: 
 
Medicação prescrita; 
 
Bandeja para colocar os materiais; 
Luvas de procedimento; 
Gaze; 
 
Espátula, aplicador ou conta-gotas. 
 
 
 
 VIA OTOLÓGICA 
 
Os medicamentos administrados por via otológica são 
utilizados para o tratamento de infecções e 
inflamações de ouvido, e são aplicados diretamente 
nos ouvidos afetados. O gotejamento é feito no canal 
auricular externo, com os ouvidos necessariamente 
limpos. Alguns exemplos que podem ser administrados 
por via otológica incluem henzocaína, benzocaína, 
hidrocortisona e ciprofloxacino.MATERIAL UTILIZADO: 
 
Medicação prescrita; 
 
 
 APLICAÇÃO: 
 
Reúna o material necessário; 
Higienize as mãos; 
Posicione o paciente com a cabeça virada para 
trás. 
Bandeja para colocar os materiais; 
Luvas de procedimento; 
Gaze; 
 
Espátula, aplicador ou conta-gotas. 
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 APLICAÇÃO 
 
Reúna o material necessário; 
Higienize as mãos; 
Coloque as luvas; 
Posicione o paciente de modo que sua cabeça fique 
inclinada para o lado; 
Distenda o meato acústico externo da orelha para 
facilitar o alcance da medicação no tímpano; 
Oriente o paciente a permanecer na mesma 
posição por 5 a 10 minutos; 
Comprima com algodão; 
Registre o procedimento no prontuário do 
paciente. 
 DESVANTAGENS DA VIA TÓPICA 
 
Pode causar irritação no local da aplicação; 
Pode causar alergia; 
Alguns medicamentos podem ter absorção 
prejudicada dependendo das condições em que a 
pele se encontra. 
 
 
Agora aprenda sobre as vias parenterais 
diretas e vias parenterais indiretas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VANTAGENS DA VIA TÓPICA 
 
O medicamento pode ser autoadministrado; 
Possui baixo custo; 
É indolor; 
Não é invasivo; 
Administração direta na mucosa, o que possibilita 
uma rápida absorção. 
 
 
 
 
 
 
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VIA PARENTERAL 
 
Esta via é utilizada quando se deseja um rápido efeito 
do fármaco do qual não pode entrar em contato com o 
suco gástrico. É de extrema importância para 
administração de medicamentos em pacientes que se 
encontram impossibilitados de engolir, inconscientes 
ou com distúrbios gastrointestinais. 
 
Pode ser dividida em: 
 
intradérmica, subcutânea, intravenosa e 
intramuscular, das quais promovem a entrada de 
medicamento diretamente nos tecidos. 
 
transdérmica, transmucosa e inalatória, 
das quais promovem a entrada do medicamento 
na corrente sanguínea por uma via secundária. 
A aplicação é feita na derme, e a agulha não atinge 
camadas mais inferiores da pele, tendo volume 
máximo administrado de 0,5ml. A vacina BCG é um 
exemplo, que recebe aplicação em músculo deltoide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por esta via, não é necessário realizar aspiração do 
medicamento, visto que não existem vasos sanguíneos 
na epiderme. A aplicação ocasiona a formação de 
pápula: 
 
 
 VIA INTRADÉRMICA 
 
 
 
 
 MATERIAL UTILIZADO: 
 
 
 
 
EPIDERME 
 
 
DERME 
TECIDO 
SUBCUTÂNEO 
MÚSCULO 
Medicação prescrita; 
 
Bandeja para colocar os materiais; 
 
Agulha de calibre 13x4,5mm para aplicação; 
Seringa de 1ml; 
Gaze ou algodão embebido com álcool 70%, para 
evitar contaminações; 
 
 
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Direta: 
 
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Luvas de procedimento. 
 
 
 APLICAÇÃO: 
 
Reúna o material necessário; 
Higienize as mãos; 
Atente-se às informações da medicação, e se elas 
estão corretas para o quadro clínico em questão; 
Prepare a medicação, com atenção; 
Explique ao paciente sobre o medicamento que 
será administrado, os seus efeitos, possíveis 
reações e a via de administração que será 
empregada; 
Coloque as luvas; 
Faça a assepsia da superfície com álcool 70%; 
Firme e posicione a pele com a mão não dominante, 
e segure a seringa quase paralela à pele com a mão 
dominante; 
Introduza a agulha com bisel posicionado para 
cima a 15º, até, no máximo, 3mm abaixo da pele; 
Introduza o medicamento, cuidadosamente, até 
que seja possível observar a formação de uma 
pápula; 
Retire a agulha; 
Despreze o material; 
Lave as mãos; 
Registre no prontuário do paciente. 
 VANTAGENS: 
 
Absorção direta; 
Absorção rápida; 
 
 DESVANTAGENS: 
 
Doloroso; o medo pode levar à exagerada 
contração muscular impedindo a penetração da 
agulha, acarretando acidentes ou a contaminação 
acidental do material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VIA SUBCUTÂNEA 
 
 
Possui absorção lenta, 
mas contínua. 
 
 LOCAL: 
 
Deltoide direito (BCG); 
Face interna e ventral do antebraço; 
Região escapular. 
 
 
EPIDERME 
DERME 
TECIDO 
SUBCUTÂNEO 
MÚSCULO 
 
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É uma via bastante utilizada na administração de 
vacinas, anticoagulantes, hormônios e insulina, tendo 
sua aplicação feita no tecido cutâneo/adiposo. A 
absorção de medicamentos por via subcutânea 
depende dos capilares sanguíneos e linfáticos 
presentes nos septos da hipoderme. 
Agulha de calibre 40x12mm para aspiração; 
Agulha de calibre 13x4,5mm para aplicação; 
Seringa de 1ml ou 3ml; 
Gaze ou algodão embebido com álcool 70%, para 
evitar contaminações; 
 
Luvas de procedimento. 
 
A dose recomendada 
para aplicação por via 
subcutânea é entre 0,5ml 
a 1ml, porém pode ser 
feita até 2ml em casos 
específicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MATERIAL UTILIZADO: 
 
Medicação prescrita; 
 
Bandeja para colocar os materiais; 
 
 
 
 APLICAÇÃO: 
 
Reúna o material necessário; 
Higienize as mãos; 
Atente-se às informações da medicação, e se elas 
estão corretas para o quadro clínico em questão; 
Explique ao paciente sobre o medicamento que 
será administrado, os seus efeitos, possíveis 
reações e a via de administração que será 
empregada; 
Coloque as luvas; 
Posicione o paciente cuidadosamente; 
Com a mão não dominante, faça a prega cutânea 
entre os dedos polegar e indicador, com 
aproximadamente 2,5cm; 
De acordo com a agulha, em um ângulo de 45º ou 
90º, introduza a agulha com a mão dominante; 
Aspire para certificar-se que não atingiu vasos 
sanguíneos; 
Injete o medicamento; 
Retire a agulha, cuidadosamente; 
Desfaça a prega cutânea; 
Sem massagear, faça leve compressão com o 
algodão; 
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Despreze o material; 
Faça a checagem no prontuário do paciente. 
 VANTAGENS: 
 
Permite administração de formas farmacêuticas 
com efeitos lentos e contínuos; 
É bastante efetivo. 
 
 DESVANTAGENS: 
 
Inicia o efeito de forma lenta; 
O local da aplicação e o fluxo sanguíneo 
influenciam na velocidade de absorção do 
medicamento; 
 
 
 LOCAL: 
 
Região inflamatória; 
Face anterior da coxa; 
Face externa do braço; 
Região escapular; 
Vasto lateral; 
Flancos; 
Região glútea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A via subcutânea é contraindicada nos 
casos de recusa do paciente, 
trombocitopenia grave, desidratação 
grave, caquexia, ascite, síndroma da 
veia cava superior, proeminências 
ósseas, proximidades das articulações, 
áreas de infecção, inflamação ou 
circulação linfática comprometida. 
 
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 VIA INTRAVENOSA 
 
 
 
 
 
 
EPIDERME 
DERME 
TECIDO 
SUBCUTÂNEO 
MÚSCULO 
 
 
 
 
 
É uma via bastante utilizada na administração de 
medicamentos quando se deseja uma dose precisa por 
todo o corpo de forma rápida e bem controlada. Uma 
injeção intravenosa pode ser mais difícil de 
administrar do que uma injeção subcutânea ou 
intramuscular, visto que é preciso inserir uma agulha 
ou cateter diretamente em uma veia, podendo seradministrada em doses únicas ou por infusão 
contínua. Apesar disso, esta via é de extrema 
importância na administração de soluções irritantes, 
que causariam dor ou danificariam os tecidos se 
fossem administradas por injeção subcutânea ou 
intramuscular. 
 SOROTERAPIA: 
 
O tratamento é feito com soro, com o objetivo de repor 
nutrientes, vitaminas, antioxidantes, aminoácidos e 
minerais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INFUSÕES: 
 
Os tipos de soroterapias infusionais são: 
 
Infusão rápida: varia de 1 a 30 minutos; 
Infusão lenta: varia de 30 a 60 minutos; 
Infusão contínua: tempo superior a 60 minutos; 
Infusão intermitente: estabelecida por horários, 
como de 8 em 8 horas. 
Bolus: varia em um intervalo de aproximadamente 
1 minuto, com o medicamento concentrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 BOLUS: 
 
É de extrema importância para a administração de 
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administração de uma medicação, com objetivo de 
aumentar rapidamente a sua concentração no sangue 
para um nível que se considera efetivo. O 
medicamento é aplicado em sua forma concentrada 
diretamente na veia do paciente, em um intervalo 
curto de tempo. 
 
 
 
 
VEIA 
CEFÁLICA 
ACESSÓRIA 
VEIA 
CEFÁLICA 
 
VEIA 
CEFÁLICA 
MEDIANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LOCAL: 
 
 
Veias metacarpianas, basílicas e cefálicas: 
 
 
 
 
VEIA 
BASÍLICA 
 
 
 
Jugular externa 
VEIA 
BASÍLICA 
BASÍLICA 
VEIA MEDIANA 
MEDIANA 
 
 
 
 
 
 
 
VEIA 
BASÍLICA 
 
 
 
VEIA DORSAL 
METACARPIO 
 
 
 
VEIA 
DORSAL 
DIGITAL 
VEIA 
CEFÁLICA 
ARCO 
VENOSO 
DORSAL 
 
VEIA 
DORSAL 
SUPERFICIAL 
 
 
 
VEIA 
JUGULAR 
EXTERNA 
 
 
 
 
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 DISPOSITIVOS: 
 
Scalp: também chamados de borboleta, são 
largamente utilizados no caso de procedimentos 
rápidos e infusões endovenosas de curta duração. 
Existem scalps de diferentes calibres, 
diferenciados pela cor, indicados abaixo (quanto 
maior o calibre, menor o número): 
Cateter flexível abocath/jelco: largamente 
utilizado para terapias de infusão com longas 
durações, que podem variar de 72h a 96h, como 
soroterapia e monitorização de paciente. Eles 
possuem, em sua maioria, um dispositivo de 
segurança para que não hajam contaminações. 
 
 
 
 
 
 
Aplicada a cirurgias de grande porte e 
infusões de grande volume. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBO 
EXTENSOR 
 
 
Aplicada a cirurgias de grande porte e 
infusões de grande volume. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADAPTADOR 
LUER 
 
AGULHA 
 
 
ASAS DE 
EMPUNHADURA 
Aplicada a infusões viscosas, 
hemocomponentes e administração de sangue. 
 
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Aplicada a diferentes quadro clínicos e 
diferentes infusões. 
CÁPSULA 
PROTETORA 
 
 
CATETER DE 
CONEXÃO 
 
AGULHA 
 
TAMPA 
 
 
FILTRO 
 
 
 
Aplicada em infusões de menor volume, 
como as de crianças, idosos e bebês. 
 
 MATERIAL UTILIZADO: 
 
Medicação prescrita; 
 
Bandeja para colocar os materiais; 
 
Garrote; 
 
 
 
Aplicada em infusões de menor volume, 
como as de crianças, idosos e bebês. 
 
 
 
É importante 
atentar-se aos 
cuidados de cada 
uso. 
Gaze ou algodão embebido com álcool 70%, para 
evitar contaminações; 
 
Cateter intravenoso periférico; 
 
Filme transparente para fixação, 
obrigatoriamente estéril; 
 
Luvas de procedimento; 
 
Dispositivo para conectar no cateter; 
 
 
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Seringa com soro ou salina para permeabilizar o 
cateter; 
Oriente ao paciente que faça movimentos de abrir 
e fechar a mão para melhor visualizar as veias; 
 
Seringa e agulha de calibre 40x12mm para 
aspiração do medicamento; 
 
Soro; 
 
Equipo. 
 
 
 
 
 
Mapeie a rede venosa do paciente, para evidenciar 
a veia que será puncionada; 
Coloque o garrote acima da veia selecionada de 
15cm a 20cm; 
Faça antissepsia do local utilizando o algodão ou a 
gaze embebidos com álcool 70%; 
Com a mão não dominante, estique a pele do 
paciente, e, com a mão dominante, insira o cateter 
em sua pele; 
 
 
 
 
 
 APLICAÇÃO: 
 
Reúna o material necessário; 
Higienize as mãos; 
Atente-se às informações da medicação, e se elas 
estão corretas para o quadro clínico em questão; 
Explique ao paciente sobre o medicamento que 
será administrado, os seus efeitos, possíveis 
reações e a via de administração que será 
empregada; 
 
 
 
 
 
Com atenção, observe o retorno do sangue no 
cateter; 
Solte o garrote; 
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Realize a fixação do cateter; 
Anote as informações do procedimento executado, 
como data, hora da punção, o tipo e o calibre do 
cateter utilizado, além do responsável; 
Instale o equipo com soro para infundir a 
medicação; 
Despreze o material, descartando-o no lixo 
correto; 
Retire as luvas; 
Higienize as mãos. 
 
Fixação do cateter feita com esparadrapo. 
 
 
 VANTAGENS: 
 
 
 
 
 COBERTURA: 
 
A cobertura deve proteger o local da punção, de forma 
que não hajam contaminações. 
Comporta administração de grandes volumes; 
Apresenta resultados efetivos e seguros; 
Possui rápida absorção. 
Permite infusões lentas; 
Permite infusões de soluções irritantes. 
 
 
 DESVANTAGENS: 
 
Trata-se de um procedimento invasivo; 
Possui risco de infecção; 
É imprópria para medicações oleosas e insolúveis; 
Causa irritação e dor; 
Possui risco de embolia. 
 
 
 
 
 
Fixação do cateter feita com filme. 
 
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 VIA INTRAMUSCULAR da medicação. 
 
 MATERIAL UTILIZADO: 
 
Medicação prescrita; 
 
Bandeja para colocar os materiais; 
 
Gaze ou algodão embebido com álcool 70%, para 
evitar contaminações; 
 
Seringa de 3ml a 5ml, de acordo com a droga 
prescrita; 
 
Agulha de calibre 30x0,7mm ou 25x0,7mm para 
injetar o medicamento; 
 
 
É uma via bastante utilizada no serviço de saúde, 
através da aplicação feita diretamente no músculo do 
paciente. Esta via é selecionada de acordo com alguns 
aspectos importantes, como medicação a ser 
administrada, seleção do local de aplicação, técnica de 
aplicação, volume a ser injetado e dispositivos 
utilizados. Além disso, deve-se considerar as condições 
apresentadas pelo paciente relacionadas à idade, 
constituição corpórea e distúrbios pré-existentes. 
Recomenda-se, ainda, que seja escolhido um músculo 
saudável, que não tenha recebido outros tipos de 
injeções recentemente. 
Esta via é de extrema importância para a 
administração de medicamentos oleosos e com 
absorção dificultada, tendo aplicação realizada em 
um ângulo de 90º, com o bisel lateralizado. 
Uma das técnicas mais utilizadas é a técnica Z, que 
forma um ziguezague através dos tecidos, vedando, 
assim, o trajeto da agulha, de forma a evitar o retorno 
Luvas de procedimento; 
Curativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 TÉCNICA DE APLICAÇÃO: LOCAL: 
 
Reúna o material necessário; 
Higienize as mãos; 
Coloque as luvas de procedimento; 
Atente-se às informações da medicação, e se elas 
estão corretas para o quadro clínico em questão; 
Sempre pergunte sobre alergias relacionadas ao 
medicamentos ou a substâncias similares; 
Explique ao paciente sobre o medicamento que 
será administrado, os seus efeitos, possíveis 
reações e a via de administração que será 
empregada; 
Aspire o medicamento com agulha de calibre 
40x12mm e seringa adequada para o procedimento 
sob prescrição; 
Entre os dedos polegar e indicador, segure a 
seringa; 
Com a mão não dominante, faça antissepsia do 
local com o auxílio da gaze ou algodão embebido 
com álcool 70%, para evitar contaminações; 
Com a mão dominante, introduza a agulha 
adequadamente, em um ângulo de 90º com o bisel 
lateralizado; 
Aspire o medicamento com a mão não dominante; 
Introduza o medicamento no paciente; 
Em movimento único, retire a agulha; 
Faça compressão leve no local da aplicação com 
algodão; 
Faça checagem no prontuário do paciente. 
Deltoide: alguns cuidados são necessários ao 
administrar um medicamento neste músculo, 
como não atingir o úmero, artéria e veia braquiais, 
o acrômio, a clavícula e o nervo radial. Para que a 
aplicação seja realizada de maneira correta, deve- 
se orientar ao paciente que esteja sentado. Após 
isso, é necessário localizar o acrômio e medir 
quatro dedos abaixo. O músculo deve ser 
estabilizado com a mão não dominante, enquanto 
a agulha é inserida com a mão dominante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ventro glútea: para que a aplicação esteja correta, 
é necessário localizar a região com a palma da 
mão na porção lateral do glúteo e o dedo médio 
estendendo-se até a crista ilíaca. Dessa forma, 
aplica-se a injeção no centro do V formado pelos 
dedos indicador e médio, para atingir os músculos 
glúteos. Esta região é considerada a mais segura 
para administração de medicamentos 
intramusculares, visto que evita a punção 
acidental de vasos sanguíneos e nervos. 
bito dorsal. A técnica Z de aplicação consiste em 
vedar o trajeto da agulha para que o medicamento 
seja mantido no meio intramuscular. A agulha deve 
ser retirada lentamente, formando um "Z". 
 
 
 
 
FÁSCIA 
GLÚTEA 
 
TROCÂNTER 
MAIOR DO 
FÊMUR 
PLANO CORONAL 
TUBÉRCULO ILÍACO 
ESPINHA ILÍACA 
ÂNTERO-SUPERIOR 
SÍTIO DE PUNÇÃO 
REGIÃO INGUINAL 
 
 
 
 
 
Dorso glútea: para esta aplicação, o paciente deve 
estar em superfície plana e ser posicionado em 
decúbito ventral com os pés virados para dentro. 
Para localizar a região corretamente, é preciso 
traçar linhas imaginárias de forma a dividir o 
glúteo em quatro partes. A aplicação deve ser feita 
na divisão superior externa, com a seringa 
perpendicular à superfície da mesa de exame e a 
agulha direcionada no sentido póstero-anterior. 
Esta via não deve ser utilizada em crianças devido 
à sua proximidade com o nervo ciático. 
 
 
 
 
 
Vasto lateral: é um ótimo local para injeções em 
crianças, lactentes e adultos saudáveis. O paciente 
deve estar sentado com as pernas fletidas ou em decú- 
 
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 VANTAGENS: 
 
Possui menor custo, quando comparada a outras 
vias; 
Possui rápida absorção e ação. 
 VIA TRANSDÉRMICA 
 
A administração do medicamento por esta via é feita 
através da pele, em um processo de permeação 
transdérmica, no qual permite a manipulação de 
medicamentos onde se deseja uma maior 
permeabilidade cutânea e um alcance sistêmico do 
fármaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DESVANTAGENS: 
 
É invasivo e doloroso; 
Permite infusões de pequenos volumes; 
Algumas aplicações inadequadas podem causar 
lesões. 
É possível administrar 
medicamentos em forma de 
adesivos colados sobre a pele ou 
em forma de gel, possibilitando a 
entrada do fármaco na corrente 
sanguínea sem a necessidade de 
injeções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você acabou de aprender sobre as 
vias diretas parenterais. Agora 
veremos as indiretas! 
 
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Vias de Administração 
 
 
 
 
 MATERIAL UTILIZADO: 
 
Medicação prescrita; 
Bandeja; 
Luvas de procedimento. 
 VIA TRANSMUCOSA 
 
A administração do medicamento por esta via é feita 
através de uma membrana mucosa. A região das 
mucosas é altamente vascularizada, o que permite 
com que o medicamento seja absorvido rapidamente. 
 
 
 
 APLICAÇÃO: 
 
Reúna o material necessário; 
Higienize as mãos; 
Atente-se às informações da medicação, e se elas 
estão corretas para o quadro clínico em questão; 
Explique ao paciente sobre o medicamento que 
será administrado, os seus efeitos, possíveis 
reações e a via de administração que será 
empregada; 
Selecione o local onde haverá a fixação do adesivo, 
sempre dando preferência ao que tenha pouca 
movimentação; 
Com cuidado, retire o medicamento da embalagem 
e o fixe na pele do paciente; 
Despreze o material; 
Lave as mãos; 
Realize a checagem no prontuário do paciente. 
 LOCAL: 
 
Via intra-tecal: a administração do medicamento é 
realizada no espaço subaracnóidea por meio das 
meninges e dura-máter. 
 
 
 
 
 
 
 
MEDULA ESPINAL 
 
 
 
 
LÍQUIDO CEFALORRAQUÍDEO 
 
 
 
 
 
 
Exemplos de medicamentos podem ser 
manipulados em gel transdérmicos: 
Estradiol, Progesternona, Nimesulida 
e Testosterona. 
 
Via intra-artciular: a administração do 
medicamento é realizada diretamente na cavidade 
de uma articulação. 
 
 
 
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Vias de Administração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO 
SINOVIAL 
 
 
 
 
 
 
 VIA INALATÓRIA 
 
A administração do medicamento por esta via é feita 
através de gases como meio de transporte, 
normalmente atuando no sistema respiratório. 
Higienize as mãos; 
Atente-se às informações da medicação, e se elas 
estão corretas para o quadro clínico em questão; 
Explique ao paciente sobre o medicamento que 
será administrado, os seus efeitos, possíveis 
reações e a via de administração que será 
empregada; 
Faça a adaptação do micronebulizador à rede de 
gases localizada próxima ao leito do paciente; 
Realize a vazão de gás entre 10 e 15 litros; 
Instale no paciente e o oriente a respirar 
normalmente; 
Remova possíveis resíduos do medicamento com o 
auxílio da compressa; 
Descarte o material; 
Lave as mãos; 
Faça a checagem no prontuário do paciente. 
 
 
 MATERIAL UTILIZADO: 
 
Medicação prescrita; 
 
Bandeja; 
 
Luvas de procedimento; 
 
Micronebulizador; 
 
Compressas. 
 
 
 APLICAÇÃO: 
 
Reúna o material necessário; 
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