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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
TÓPICOS ESPECIAIS EM GÊNERO E SEXUALIDADE
Professora: Dra. Jussara Carneiro Costa
Aluna: Edilânia Gomes de Araújo
Resenha dos vídeos 
Ao assistir o documentário: Racismo, Uma História, episodio 01 A cor do Dinheiro, episodio 02 Racismo Científico, Darwinismo Social e Eugenia e episodio 03 Um legado selvagem, pode-se destacar o quanto o povo negro sofreu, apenas por ser negro, discriminação feita pela coloração em sua pele. O homem branco achava que tinha direito de escravizar, matar, estuprar e ser donos do povo negro. Os africanos eram produtos do comércio que podiam ser comprados, vendidos, arrendados e herdados. Eles eram como qualquer outra mercadoria comercial. E quando foi introduzido, tanto nos navios negreiros que partiram aos milhares dos portos britânicos, como nas plantações, tão logo se estabeleceu como base para a expansão da riqueza britânica, como se poderia argumentar que em um ou outro que a grande inferioridade dos negros não era parte integrante dos valores culturais fundamentais do povo britânico.
 O negro era tido como mercadoria, para fazer o branco enriquecer, com a justificativa de que a raça negra era inferior e por isso merecia ser subordinada aos brancos, como se a vida do negro não valesse nada. Forçados a trabalhar, sem expectativa de mudança, sendo explorados e exterminados o povo negro pereceu, séculos de exploração até chegar ao fim da escravidão. No entanto, o tormento do negro não chegara ao fim, após passar séculos sendo explorados, sem nome, sem terras e sem apoio como o negro iria conseguir sobreviver num mundo onde sempre foram vistos como inferiores? Um povo negligenciado, que teve sua história usurpada e diminuída. Demorara anos, até que o negro se torne livre, mas nem mesmo assim sua vida mudara, estigmatizado, humilhado o homem e mulher negros ainda sofreriam por anos, para ter o mínimo de dignidade. Enquanto passavam por humilhações, seus algozes eram e ainda são retratados como heróis. Sua história apagada. Infelizmente o homem branco europeu, se sobressaiu como herói por ter “civilizado” negros e indígenas. E a religião (Cristianismo) também aceitava de forma conivente a escravidão e a discriminação, baseada em a escravidão ser um pecado. O cristianismo faz coisas diferentes em momentos diferentes. Em outras palavras, certamente há uma linha de pensamento em que as pessoas justificam a escravidão convertendo pessoas na África ao cristianismo. 
O cristianismo é apenas um aspecto dos muitos sistemas de pensamento diferentes que lançaram as bases coloniais para os tipos de conhecimento que serão usados ​​para definir as populações não europeias. Passamos do cristianismo ao liberalismo, ao conceito de humanitarismo, ao capitalismo. Todas essas intervenções tentam administrar e explicar o empreendimento colonial. Sem questionar o empreendimento colonial. Sem questionar o que é a escravidão atlântica. O papel do cristianismo na escravidão é muito complexo. Durante a maior parte de sua história, ele aceitou a escravidão como parte da ordem natural das coisas. Com a chegada dos europeus ao continente americano, eles se deparam com povos com traços diferentes com o que o europeu está acostumado, povos totalmente desprovidos de traços culturais brancos, que os europeus consideravam como civilizatórios esse cenário serviu para eles se apropriarem do território americano e tentarem aculturar seus nativos, empurrando-os para dentro de sua língua e cultura. O continente americano tornou-se uma verdadeira empresa europeia. Sendo assim, com todo esse histórico de opressão, perseguição, humilhação, negos e indígenas sofreram e sofrem hoje em dia com humilhação, preconceitos. 
 
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