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Tempo e Movimentos Uma etapa essencial do estudo da ergonomia é a avaliação dos tempos e períodos de trabalho e seus respectivos movimentos, entendendo que o corpo humano, através de suas articulações, realizam movimentos angulares em várias direções. Desta forma, torna-se mais fácil realizar movimentos curvos do que retos, sendo estes resultantes da união de vários movimentos. “Conforme Iida (2005), um determinado movimento somente pode ocorrer quando existe uma estabilização da articulação mais próxima do corpo, por exemplo, ao girar a maçaneta para abrir a porta com o punho, é necessário que o cotovelo e ombros estejam estabilizados para suportar a reação requerida para o movimento do punho e da transmissão da força necessária a esse movimento.” Quando falamos de períodos, buscamos o acompanhamento dos cíclos de trabalho, o qual deve ser cronometrado e avaliado de forma a concluir quanto tempo o funcionário leva para concluir uma ação inteira, ou seja movimento completo, até retornar a posição inicial. Podemos citar como exemplo o movimento de descarregamento de caixas de um caminhão para entrega em um cliente; o funcionário empunha a caixa, levanta do assoalho do caminhão, gira o tronco, movimentando pernas e braços, caminha transportando a caixa até o local onde será depositada, agacha realizando movimento de pernas e braços, neste axato momento este colaborador completou um ciclo de trabalho; este que deverá ser analizado quanto a quais membros estão sendo mais solicitados que outros; se braços, se lombar, entre outros. A Figura abaixo demonstra claramente as diversas hipoteses e ângulos que devem ser avaliados durante o levantamento e reconhecimento de riscos ergonômicos. LER/DORT A referida doença é uma das principais causas de afastamento do trabalho e deve ter especial atenção na busca por um ambiente saudável visto que se trata de um risco silencioso e que atinge a todos os funcionários de um organização, seja em ambiente administrativo ou operacional. Por vezes, este problema se agrava nas diversas monobras manuais de transporte e movimentação de cargas, utilização de ferramentas elétricas e pneumáticas, exigindo movimentos repetitivos por longos períodos de tempo. O ser humano vem ao longo do tempo sendo amplamente prejudicado. A alta incidência de LER/DORT (Lesões por esforços repetitivos/ Disturbios Osteomusculares relacionados ao trabalho) tem sido explicada por transformações do trabalho e das empresas cuja organização tem se caracterizado pelo estabelecimento de metas e produtividade, objetivando suas necessidades de qualidade dos produtos e serviços e competitividade de mercado, mas desconsiderando seus funcionários e seus limites físicos e psicossociais. Exige-se a adequação dos trabalhadores às características físicas das instalações e organizacionais das empresas e aumento real das cargas horárias. Isso impossibilita manifestações de criatividade e flexibilidade devido ao alto desgaste físico e mental de seus funcionários, aumentando significativamente o risco de acidentes e o surgimento de maior número de funcionários ausentes da frente de produção. Devido a riscos evidentemente conhecidos por todos, este tipo de doença do trabalho depende que o funcionário identifique os sintomas e, consequentemente, informe a seus superiores hierárquicos quanto a dor localizada e sua intensidade. Para tanto o funcionário pode fazer a comunicação pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), que deverá encaminhar este tipo de reclamação à comissão e encaminhar para os gestores para tomada de decisão. A LER refere se as “Lesões por Esforços Repetitivos” identificada como sendo um grupo de infecções do sistema musculoesquelético de todas as partes do corpo, apresentam manifestações clínicas totalmente diferentes de uma pessoa para a outra, variando em intensidade. A Dort refere-se ao “Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho” a Comissão de Reumatologia Ocupacional (2011) foi introduzida para substituir a sigla LER, devido a duas razões: a) Devido a maioria dos trabalhadores com sintomas no sistema musculoesquelético não apresentar evidência de lesão em nenhuma estrutura. b) Além do esforço repetitivo (sobrecarga dinâmica), outros tipos de sobrecargas no trabalho podem ser lesivas para o trabalhador, tais como: · Sobrecarga estática (uso de contração muscular por tempos prolongados para manutenção de postura). · Excesso de força aplicada para execução de tarefas. · Uso de equipamentos que transmitam vibração excessiva. · Trabalhos realizados com posturas inadequadas. A constatação é do estudo Saúde Brasil 2018, do Ministério da Saúde: utilizando dados do sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o levantamento aponta que, entre os anos de 2007 e 2016, 67.599 casos de LER/Dort foram notificados à pasta. Neste período, o total de registros cresceu 184%, passando de 3.212 casos, em 2007, para 9.122 em 2016. Tanto o volume quanto o aumento nos casos nesse período sinalizam alerta em relação à saúde dos trabalhadores. Atividade Extra Titulo: ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO: ADEQUAÇÕES DO POSTO DE TRABALHO DO BORRACHEIRO A PARTIR DE UMA PRÁTICA CURRICULAR DE EXTENSÃO. Disponível em: <https://www.google.com.br/search?source=hp&ei=qFFWX-a2B9vX5OUPkuix2A8&q=analise+ergonomica+borracheiro&oq=Analise+ergonomica+borracharia&gs_lcp=CgZwc3ktYWIQARgAMgYIABAWEB46BQgAELEDOgIIADoICC4QsQMQgwE6CAgAELEDEIMBOgUILhCxAzoHCCEQChCgAUoFCCASATBKBQgoEgEwUL4OWIRWYJtwaABwAHgBgAHGBIgB7kSSAQwwLjYuMTIuOC4xLjOYAQCgAQGqAQdnd3Mtd2l6&sclient=psy-ab> acessado em 05/09/2020 1 - Análise de caso 1º Levar os discentes a reconhecer a importancia das analises dos postos de trabalho com visão para repetição e velocidade de execução, avaliando as possíveis consequencias e as medidas de controle; 2º Propor uma reflexão abrangente quanto as questões das diversas aplicações da analise ergonomica e seus diverso campo de atividades. Referências Bibliográficas Titulo: Entenda o que é a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), como realizar e quais são seus benefícios. Disponível em: www.promadjr.com/post/análise-ergonômica-do-trabalho-o-que-é-como-realizar-e-quais-são-seus-benefícios?gclid=EAIaIQobChMI6KPE7_-s6wIVTOG1Ch2r_wUGEAAYAiAAEgIoM_D_BwE. acesso em: 02 de setembro de 2020. Titulo: Ler e Dort são as doenças que mais acometem os trabalhadores aponta estudos.Disponível em: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45404-ler-e-dort-sao-as-doencas-que-mais-acometem-os-trabalhadores-aponta-estudo. Acesso em: 02 de setembro de 2020. Titulo: Síndrome do pronador redondo associada à síndrome do nervo interósseo anterior: relato de caso. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/32792. Acesso em: 02 de setembro de 2020. Titulo: LER: o que é lesão por esforço repetitivo, qual é o tratamento e como prevenir?.Disponível em: https://medprev.online/blog/ler-o-que-e-lesao-por-esforco-repetitivo-qual-o-tratamento-e-prevencao.html. Acessado em: 02 de setembro de 2020. 01 Sabemos que doenças musculoesqueléticas são desenvolvidas ao longo dos anos de trabalho. Quais são os maiores responsáveis por esse crescente quadro de profissionais adoecidos e afastado de suas funções, quais aspectos colaboram com essas doenças? 1. Iluminação deficiente e Umidade Relativa do ar alta. 2. Ruido alto e temperatura evelada; 3. Velocidade do vento e Iluminação; 4. Arrumação e Limpeza do ambiente; 5. Intensidade e duração do esforço. 02 Doença que se caracteriza pela inflamação da membrana que recobre o tendão, tendo a dupla função de lubrificação e nutrição, no seu interior e que ocorre o deslizamento dos tendões, na execução de todos os movimentos. Qual é a doença? 1. Tendinite; 2. Bursite; 3. Tenossinovite; 4. Sindrome do túneo de carpo; 5. Dedo de gatilho; · 4 · 5 · 6 03 Ciente de vários tipos de LER/DORT em uma organização, qual tratamento não deve ser adotado para tratamento da lesão através de medidas terapêuticas, por exemplo? 1. Uso de medicamentoscomo corticoides, injetados; 2. Fisioterapia e repouso da região afetada; 3. Imobilização da parte anterior e posterior da área ou membro afetado. 4. Cirurgia. 5. Ginástica laboral e adequação dos postos de trabalho. 04 Em quais cenários podemos identificar fontes de movimentos repetitivos em áreas operacionais? 1. Digitação de formulários eletrônicos; 2. Utilização de ferramentas elétricas e pneumáticas, movimentação manual de cargas; 3. Atendimento telefônico. 4. Acionamento de luminárias. 5. Treinamento de ginástica laboral. 05 Em virtude da competitividade de mercado, as empresas tem intensificado suas atenções a produtividade. Quais são os aspectos que impactam diretamente no ser humano que não estão sendo levados em consideração? 1. Pagamento de horas extras e adicional noturno; 2. Cumprimento dos acordos coletivos junto ao sindicato de classe; 3. O pagamento de adcional de periculosidade; 4. Os limites físicos e psicossociais dos funcionários; 5. O descanço remunerado (domingo); 06 Além do esforço repetitivo (sobrecarga dinâmica), encontramos no ambiente de trabalho outros tipos de sobrecargas no trabalho podem ser lesivas para o trabalhador, porém algumas não devem ser qualificadas como sobrecarga. Qual das alternativas abaixo melhor se adapta a esta afirmativa? 1. Sobrecarga estática (uso de contração muscular por tempos prolongados para manutenção de postura); 2. Excesso de força aplicada para execução de tarefas; 3. Uso de equipamentos que transmitam vibração excessiva; 4. Trabalhos de atendimento ao cliente através de telefone celular; 5. Trabalhos realizados com posturas inadequadas; Medida Administrativa Contextualização Com o crescimento da demanda de mercado por produtos e serviços cada vez mais emergenciais, tornou ainda mais relevante as necessidades de estudo do planejamento de produção e eficiência dos processos, reduzindo prazos de entrega e ampliando os resultados financeiros. Para tanto, nota-se que a organização do trabalho deve ser um dos objetos de estudo de grande importância. “No cenário econômico atual, incrementar o desempenho é uma preocupação constante para qualquer empresa que queira se estabelecer no mercado de forma competitiva, enfrentando a grande concorrência e a exigência cada vez maior por parte dos consumidores. A preocupação com a produtividade teve início nas primeiras décadas do séc. XX, quando os estudos sobre o tema começaram a surgir, tendo Taylor como um de seus maiores expoentes, através da chamada Administração Científica, abordando os benefícios de estudar a produção, a partir da observação dos processos de trabalho (ETTINGER, 1964).” Certa vez, em um diálogo informal com um engenheiro de segurança, o mesmo declarou o seu desejo de realizar um estudo aprofundado da produção de uma fábrica de pacotes de 2 kg de farinha de trigo. Ele pretendia usar uma câmera de vídeo, gravar todas as etapas e após concluir o estudo, conduzir o mesmo à alta administração para que se observasse os pontos de perdas de tempo em esteiras, pontos em que habitualmente ocorriam avarias nas embalagens e os pontos onde ocorriam os acidentes. Este estudo fora baseado na organização do trabalho e tinha como foco o estudo da ergonomia como ferramenta de controle de perdas e gestão dos riscos operacionais. É exemplo interessante de abordagem. Cada setor da indústria é dividido por centro de custo justamente com a finalidade de administrar com mais atenção os modos de produção. Considera indicadores que vão desde consumo médio de energia, tempo médio de parada de produção oriundo de quebra de equipamentos, incluindo manutenção, perda de produção, números de acidentes, afastamentos e rotatividade do setor. Dessa forma, os setores individualmente buscam a otimização dos recursos e eficácia do modo de produção que associa forças produtivas com relações de produção. Inclui relação direta entre mão de obra qualificada que realiza a operação de máquinas e equipamentos (que exerce esforço físico intenso em diversas atividades) e as condições operacionais de assentos para pausas de descanso, iluminação adequada, ventilação, temperatura, umidade e velocidade do vento. Todos estes fatores em conjunto proporcionam um ambiente com caracteristicas de conforto para o exercício das funções. “Sob tais premissas, identifica-se que às análises sobre desempenho e produtividade é fundamental que sejam acrescidos os enfoques da Ergonomia e da Psicologia Ambiental, dois campos que podem fornecer dados relevantes a esses estudos, centrados que são na compreensão de elementos envolvidos com tais questões, desde suas origens. Ademais, entende-se que olhar um projeto com olhos de ergonomista é antever sua utilização, é conjugar condicionantes físicos, cognitivos, antropométricos, psicosociais e culturais, objetivando identificar variáveis não atendidas e/ou necessárias no produto proposto. Desenvolver esse olhar crítico, minucioso, é acima de tudo entender que o produto do fazer projetual destina-se a abrigar o homem, que, com toda sua bagagem vivencial, representa o personagem central do ato de habitar, em sua significação mais ampla. (VILLAROUCO, 2004).” Tipos de LAY-OUT O lay-out de uma fábrica, galpão, oficina, ou padaria ou qualquer tipo de estação de trabalho, segundo o enfoque da ergonomia, deve ser submetido ao estudo realizado por profissionais legalmente habilitados para realização deste trabalho. Isso possibilita a eliminação ou redução de riscos mecânicos que podem gerar prejuizos imensuráveis como a perda do patrimônio cultural da empresa. Reconhece-se que não se forma um profissional experiente em 03 meses. O esforço de realizar o estudo ergonômico do lay-out é uma etapa fundamental para o fortalecimento da cultura organizacional da empresa, trata-se de um declaração efetiva da preocupação da alta administração com os aspectos de segurança e saúde, física e psicológica dos respectivos funcionários. Tomemos como exemplo uma empresa da cadeia de extração e produção de petróleo, na região do Rio de Janeiro, Macaé. O processo produtivo da referida empresa é feito através de manutenção de equipamentos de grande porte. Para movimentação constante dos mesmos, a fábrica dispõe de galpões com pé direito superior 7 metros de altura, todos dotados de pontes rolantes, por toda extensão, braços giratórios logo acima de todas as bancadas de montagem e desmontagem, ferramentas pneumáticas em número suficiente para atender ao número de funcionários da oficina, dentre outras ações como espaço amplo para circulação, sinalização de piso, sinalização visual e sonora. Tornando assim um lay-out seguro e com incidência zero-afastamento, zero-acidente e ainda com elevada satisfação dos funcionários. É notável que a empresa desenvolva suas tarefas buscando minimizar os possíveis desvios e fortalecendo a cultura de segurança e saúde através destas medidas de ergonomia implementadas. “Planejar e organizar as instalações são decisões importantes, pois além de imporem um investimento de capital relativamente alto, têm um caráter estratégico com impacto de longo prazo, afetando a sobrevivência de uma empresa.” (Villarouco, Vilma – 2008) Referência Bibliográfica Titulo: RESOLUÇÃO Nº 325, DE 27 NOV 1987, Disponivel em: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=373&idTipoEmen#:~:text=4%C2%BA%20do%20Decreto%20n%C2%BA%2092.530%2F86%2C%20pelo%20qual%20%E2%80%9Ca,da%20integridade%20da%20pessoa%20humana%E2%80%9D. Acesso em: 15 de setembro de 2020 Titulo: NOTA TÉCNICA N.287 2016/CGNOR/DSST/SIT Disponível em:http://www.ufrgs.br/medtrabalho/nt-287; acesso em: 15 de setembro de 2020 Atividade Extra William L. R., Jonathan Titulo: Estudo de layout e condições de trabalho em uma empresa de serviços industriais, Disponível em:https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/186155/001082441.pdf?sequence=1&isAllowed=y acessado em 05 de setembro de 2020. 1 - Análise do Caso 1º Levar os discentes a reconhecer a importancia da analise dos postos de trabalho sobo enfoque de organização, fluxo de produção, eficiencia, controle de jornada, modelos de produção e as principais interferências de layout deficientes; 2º Propor uma reflexão crítica a titulo de mudança de conceitos básicos de produção para modelos eficientes 01 O modo de produção de uma sociedade é formado por suas forças produtivas e pelas relações de produção existentes nessa sociedade. Como exemplo podemos citar: 1. Mão de obra qualificada e equipamentos para produção e condições físicas ambientais de conforto para o trabalho; 2. Relação da empresa com seus clientes e com o cumprimento das relações de trabalho; 3. Contratação de estagiários para treinamento e modelagem de produto; 4. Gestão do conhecimento e inovação; 5. Mão de obra desqualificada para operação de máquinas e inovação tecnológica; · 3 · 4 · 5 · 6 02 A análise realizada por meio de observação do processo produtivo, tem como base o estudo da organização do trabalho nos parques fabris. Considerando Ergonomia como ferramenta estratégica, quais são seus principais aspectos? 1. Controle do absenteísmo e gestão da manutenção; 2. Controle de perdas e gestão dos riscos operacionais; 3. Plano de manutenção e gestão de mudanças; 4. Análise comportamental e controle de ausências; 5. Monitoramento de produção e gestão ambiental dos processos; · 4 · 5 · 6 03 O estudo ergonômico do lay-out de fábrica é uma etapa fundamental para o fortalecimento da cultura organizacional da empresa. Quais são razões que confirmam esta hipótese? 1. Comprometimento da alta administração com aspectos de segurança e saúde, física e pscicológica dos respectivos funcionários; 2. Comprometimento com acionistas e rentabilidade do negócio; 3. Comprometimento com investidores e saúde financeira da fábrica; 4. Modernização de equipamentos e desenvolvimento tecnológico; 5. Plano de investimento do ano seguinte e treinamento; 04 O modo de operação influencia diretamente nas questões ergonomicas do trabalho. Marque a opção que melhor define a observância as legislações e regras trabalhistas quanto a descanso: 1. Trabalho exaustivo e Postura Inadequada. 2. Descanso remunerado durante o fim de semana e comunicado prévio de realização de atividades extras durante o fim de semana. 3. Imposição de Horas Extras e Pausas durante atividade. 4. Acordo coletivo e transporte manual de carga acima da capacidade física do funcionário. 5. Rotatividade de mão de obra e Ambiente com temperaturas extremas. 05 Parte da análise das causas de riscos ergonômicos no trabalho é realizada através da observância do fluxo de processo, deslocamento de pessoas e matéria prima no espaço determinado para elaboração de um determinado bem ou serviço com a finalidade de ampliar a eficiência. Como chamamos este tipo de estudo? 1. Layout Industrial; 2. Dimensionamento de entradas e saídas; 3. Planejamento de produção; 4. Sistema motor de produção; 5. Grupo de estudo multidisciplinar 06 Considerando a demanda do mercado, as empresas são obrigadas a atender as necessidades de forma ágil e precisa. Diante deste cenário ergonômico, qual é o maior agente causador de agravos na saúde dos trabalhadores? 1. Exigência de pausas; 2. Exigência de ventilação; 3. Exigência de ritmo e velocidade. 4. Exigência de remuneração extra; 5. Exigência de alongamentos e técnicas de relaxamento dos membros inferiores; Reconhecimento de Riscos Responsabilidade Técnica AET Segundo a norma regulamentadora de número 17 que visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições às caracteristicas psicofisiológicas dos trabalhadores, esta visa identificar e reconhecer os riscos de modo a proporcionar o máximo conforto, segurança e desempenho eficiente. Logo, reconhecemos que para realização do que determina a norma, devemos contar com o envolvimento de profissionais de vários setores, tais como: segurança do trabalho, para efeito de avaliação quantitativa de riscos, medicina do trabalho para identificação de principais causas de reclamação e afastamentos do trabalho, e o ergonomista para aplicação dos métodos analíticos de postura, esforço, cronoanalise, pausa, stress físico e psicológico do trabalhador. Sendo assim, reconhecemos o fato da norma não direcionar a responsabilidade para um único profissional, por entendermos que se faz necessário formar uma equipe multidisciplinar para tratar o item com maior abrangência. Em se tratando de laudo técnico, o mesmo deverá ser assinado e emitido via Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) por engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho. Destaco o texto do Art. 4º do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) que define as atibuições dos engenheiros e arquitetos na especialidade de engenharia de segurança do trabalho, dentre as quais identificamos o item 2- Estudar as condições de segurança dos locais de trabalho e das instalações e equipamentos, com vistas especialmente aos problemas de controle de risco, controle de poluição, higiene do trabalho, ergonomia, proteção contra incêndio e saneamento; e o item 4 : 4- Vistoriar, avaliar, realizar perícias, arbitrar, emitir parecer, laudos técnicos e indicar medidas de controle sobre grau de exposição e agentes agressivos de riscos físicos, químicos e biológicos, tais como: poluentes atmosféricos, ruídos, calor radiação em geral e pressões anormais, caracterizando as atividades, operações e locais insalubres e perigosos; sendo assim entendemos que a atribuição de emição de laudo cabe ao engenheiro de segurança do trabalho. Vide: Nota Técnica 287/16 DSST MTE Método de reconhecimento de risco Importante reconhecer que para análises concretas das exposições ao risco ergônomico se faz necessário adotar métodos, para não ficar sujeito a subjetividades. O método RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) é um método de avaliação postural, no qual se utiliza de diagramas formatados para a avaliação de membros superiores e inferiores. As posturas nos postos de trabalho, pontos de esforço que são enquadradas de acordo com as angulações entre os membros e o corpo. “O principal objetivo desse método era propor uma avaliação da exposição de trabalhadores a fatores de risco relacionados a lesões musculoesqueléticas na atividade em que executavam (MATEUS JUNIOR, 2009; SHIDA, BENTO, 2012).” Este procedimento proporciona ao ergonomista a precisão de apontar as posturas com maior significância na análise do posto de trabalho. Utilizando os diagramas de postura corporal e tabelas de pontuação em formulário próprio e em seguida via software, tornando possível a avaliação da exposição do trabalhador aos fatores de risco e possíveis causas de lesões . Estes riscos são nomeados fatores de carga externa e correspondem aos: Número de movimentos; Trabalho muscular estático; Força; Posturas de trabalho; Tempo de trabalho sem pausa. “O método RULA, portanto, propõe a determinação da necessidade de intervenção ou de investigações posteriores realizadas por peritos, relacionadas às posturas envolvendo o pescoço e membros superiores dos trabalhadores durante sua atividade e seus riscos observados (PAVANI, QUELHAS, 2006).” Análise da tarefa Nesta etapa do estudo o ergonomista analisa a tarefa por etapas. Ele pode avaliar não somente as posturas e esforços musculoesqueléticos, quanto também as possíveis interferências, tais como tipo de ferramenta utilizada; com este reconhecimento em mãos torna-se possível propor medidas corretivas e sugestões. Referências Bibliográficas Analise de risco ergonomico. Disponível em:https://docplayer.com.br/21440766-Analise-de-risco-ergonomico.html. acesso em: 15 de setembro de 2020. RESOLUÇÃO Nº 325, DE 27 NOV 1987. Disponpivel em: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=373&idTipoEmen#:~:text=4%C2%BA%20do%20Decreto%20n%C2%BA%2092.530%2F86%2C%20pelo%20qual%20%E2%80%9Ca,da%20integridade%20da%20pessoa%20humana%E2%80%9D. Acesso em: 15 de setembro de 2020. NOTA TÉCNICA N.287 2016/CGNOR/DSST/SIT Disponível em:http://www.ufrgs.br/medtrabalho/nt-287 acessoem: 15 de setembro de 2020 APLICAÇÃO DO MÉTODO RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) EM UM LABORATÓRIO DIDÁTICO. Disponivel em:http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_241_401_32996.pdf. acesso em: 15 de setembro de 2020. · 2 · 3 · 4 · 5 · 6 01 Identifique qual destas atividades não é de competência do engenheiro de segurança do trabalho segundo o art 4 do Confea: 1. Estudar as condições de segurança dos locais de trabalho e das instalações e equipamentos; 2. Higiene do trabalho, ergonomia. 3. Proteção contra incêndio e saneamento. 4. Vistoriar, avaliar, realizar perícias, arbitrar, emitir parecer, laudos técnicos. 5. Realizar investigação de possiveis causas de desencadeamento de doenças ocupacionais. 02 Na realização da análise ergonomica do trabalho, é necessário que uma equipe multidisciplinar seja envolvida. Quais são as atividades respectivamente dos setores de segurança e medicina do trabalho? 1. Medição da altura dos mobiliários e monitoramento de frequência cardíaca. 2. Manutenção predial e exames admissionais. 3. Avaliação quantitativa de riscos e as principais causas de reclamações e afastamentos do trabalho. 4. Estatistica de taxa de frequência e monitoramento de TGO. 5. Realização de treinamento e Plano de emergência. 03 Qual profissional é legalmente habilitado para elaboração da AET (Analise Ergonômica do Trabalho) ? 1. Fisioterapeuta. 2. Medico do Trabalho; 3. Tecnico de Segurança do Trabalho; 4. Engenheiro de Segurança do Trabalho; 5. Administrador de empresa. · 5 · 6 04 Durante a etapa de reconhecimento e avaliação de riscos ergonômicos no desenvolvimento das tarefas, qual método melhor detalha os riscos? 1. Análise de causas e efeitos; 2. Análise de Aspectos e Impactos; 3. Análise Preliminar de Riscos; 4. Análise de consequências; 5. Investigação de acidentes; 05 Consiste em uma análise das condições de trabalho no qual o trabalhador está inserido. A primeira fase consiste em delimitar o sistema homem tarefa a ser analisado. Em seguida, deve-se proceder a uma descrição de todos os elementos que compõem esse sistema e que condicionam as exigências de trabalho. Marque a alternativa correta: 1. Analise da Tarefa; 2. Analise de Ciclo; 3. Analise do Layout. 4. Analise do ritimo de trabalho; 5. Analise Biomecânica; 06 Durante a avaliação das tarefas é possivel identificar que além de posturas e esforços físicos, outras interferências são relevantes, identifique nas opções abaixo. 1. Ruído ambiental como fator de stress; 2. Calor como fator de desgaste físico; 3. Ferramentas inadequadas como fator de stress físico e motor; 4. Umidade como fator insalubre; 5. Iluminação inadequada como fator de fadiga visual; AET Estrutura documental Com o objetivo de auxiliar as empresas na adequação de suas instalações, a NR-17, determina que seja elaborado a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), com foco no mapeamento das atividades, análise multidisciplinar (técnicos, ergonomistas, engenheiros, médicos, operação), e propostas para adequações, sejam ela estruturais ou comportamentais. Sendo assim, este estudo exige do elaborador a consciência da importância deste documento para a empresa. Deve seguir uma lógica estrutural de documentos em que se tenha como inicio a identificação da empresa, seu respectivo nº de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), endereço, horário de funcionamento, número de funcionários, responsáveis pela elaboração com identificação social (PIS/NIS) e registro de classe, o objeto de estudo e análise, legislações aplicáveis que determinam parâmetros, definição de método cientifico analitico (software), conclusões e sugestões de adequação. Todo o processo de elaboração da AET tem como base o cumprimento de legislações aplicáveis à atividade da empresa. Quando esta cumpre estes requisitos, demonstra responsabilidade social ao efetivar as ações corretivas propostas após o término do estudo, adequando os ambientes, realizando a divulgação aos colaboradores, mantendo o plano de treinamentos anual atualizado e contemplando toda força de trabalho. Inclui ainda elaborar plano de ações com seus respectivos responsáveis, com prazos e monitoramento. Bom lembrar que se trata de um processo sistêmico passível de auditorias internas e externas de organismos do estado. Método de reconhecimento de risco Tomamos como ferramentas de apoio alguns médotos analiticos como o método ROSA (Rapid Office Strain Assessment. É uma das ferramentas, constituindo-se em um checklist baseado em um diagrama que auxilia ergonomistas a quantificar rapidamente os fatores de risco específicos do trabalho com computador, através da postura e equipamentos no local de trabalho avaliado. Na prática, o profissional em ergonomia deve selecionar um método para obtenção de um reconhecimento padronizado para todos os cenários, evitando desta forma flutuações inconsistentes entre uma avaliação e outra. Exemplo: o ergonomista entra em um ambiente em que a iluminação causa sombras, logo acima do posto de trabalho do funcionário, e consequentemente este é um risco ergonômico relevante, porém, encontra-se fora dos parâmetros aceitaveis da NBR 5413 – Iluminância de Interiores, mesmo assim sendo considerado pelo usuário satisfatório. Por esta razão, faz-se necessário adotar parâmetros técnicos que consideram tanto os aspectos normativos quanto aos aspectos comportamentais. O método ROSA apresenta alguns fatores de risco que foram desenvolvidos específicamente para ambientes de escritórios, fazendo uma análise mais completa deste tipo de ambiente. Outros métodos foram originalmente propostos para trabalhos com cargas e com forças excessivas. Os fatores de risco incorporados na ferramenta são organizados em várias subseções como cadeira, monitor e telefone, mouse e teclado. O dinamismo deste tipo de análise nos proporciona ampliar nossa capacidade associativa de métodos científicos, de forma que notamos a melhor aplicabilidade de cada método para cada tipo de cenário, como por exemplo o método RULA (Rapid Upper Limb Assessment) é um método ergonômico que analisa a exposição dos trabalhadores a fatores de risco concentrados nos membros superiores, tais como postura, força muscular estática, repetição e alcance. Avalia o corpo biomecânico e postural e fatores de risco que mereçam uma atenção especial. Através deste método são identificados distúrbios dos membros superiores relativos ao trabalho, podemos exemplificar: atividades desenvolvida por pessoas que trabalham em bancadas de oficinas de montagem e desmontagem de equipamentos. Neste exemplo, podemos identificar todo tipo de esforço biomecânico e postural exercido pelo trabalhador com atividade habitual e permanente em bancadas de montagem e desmontagem de equipamentos com a aplicação do método RULA. Este método tem grande vantagem em permitir fazer uma avaliação inicial rápida de um grande número de trabalhadores. Já o método KEY INDICATOR METHOD (KIM) é utilizado para avaliação do risco em atividades com movimentação e transporte manual de cargas. Tomamos como exemplo o serviço de entrega de eletrodomésticos, assim como geladeiras, máquinas lava roupas. Podemos citar ainda o serviço de entrega de revestimento cerâmico (piso), material de construção. São atividades que melhor se ajustam a utilização deste método. Ao final de cada análise, as recomendações e sugestões são apontadas com objetivo de melhorias para prevenção à saúde do trabalhador, buscando alcançar o conforto, a segurança e a eficiência do mesmo. Modelo de Reconhecimento de Riscos AET No modelo de formulário acima é possível observar todas as etapas necessárias para melhor avaliação do posto de trabalho e seus devidos parâmetros atendidos conforme referência normativa. Referência Bibliográfica Analise de risco ergonomico. Disponível em:https://docplayer.com.br/21440766-Analise-de-risco-ergonomico.html. acesso em: 15 de setembro de 2020. RESOLUÇÃO Nº 325, DE 27 NOV 1987. Disponpivel em: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=373&idTipoEmen#:~:text=4%C2%BA%20do%20Decreto%20n%C2%BA%2092.530%2F86%2C%20pelo%20qual%20%E2%80%9Ca,da%20integridade%20da%20pessoa%20humana%E2%80%9D.Acesso em: 15 de setembro de 2020. NOTA TÉCNICA N.287 2016/CGNOR/DSST/SIT Disponível em:http://www.ufrgs.br/medtrabalho/nt-287 acesso em: 15 de setembro de 2020 APLICAÇÃO DO MÉTODO RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) EM UM LABORATÓRIO DIDÁTICO. Disponivel em:http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_241_401_32996.pdf. acesso em: 15 de setembro de 2020. UMA ABORDAGEM ERGONÔMICA NO PRONTO ATENDIMENTO AO ESTUDANTE DA EST-UEAhttp, Disponível em://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_241_397_34817.pdf. 17 de setembro de 2020. METODO RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT). Disponível em:http://www.alunos.campusesine.net/rec%20humano/fichas/RULA.PDF; acesso em 17 de setembro de 2020. 01 Quais são as etapas a serem seguidas para elaboração da AET (Analise Ergonômica do Trabalho)? 1. Solicitar compra de acessórios ergonômicos para trabalhadores que desenvolvem suas atividades em escritório. 2. Definir escopo, área de atuação, ferramentas de trabalho; 3. Planejamento, registro em órgão de classe, compra de equipamentos para produção; 4. Estudo de caso, mapeamento de ruido e gestão de riscos; 5. Estrutura documental, legislação aplicável, método de análise e sugestões de adequação. 02 Do que se trata o método ROSA (Rapid Office Strain Assessment) utilizado por profissionais de ergonomia? 1. Software para analise de eficiencia de máquinas e equipamentos; 2. Software para analise de risco de processo; 3. Software de controle de acesso a instalações restritas; 4. Software de controle médico; 5. Software utilizado fatores de risco específicos em escritórios; 03 É a etapa na qual o responsável pelo levantamento e preenchimento do checklist questiona colaboradores a fim de tomar conhecimento de principais tipos de dores, localização e reclamações. Escolha a alternativa: 1. Análise da Tarefa; 2. Análise de Ciclo; 3. Análise do Layout. 4. Entrevista; 5. Análise Biomecânica; 04 A análise ergonômica é um estudo realizado por equipes multidisciplinar, considerando a variedade de legislações e percepções quanto aos riscos existentes. Marque a função que não participa desta equipe: 1. Técnico de segurança do trabalho; 2. Ergonomista; 3. Médico de Trabalho. 4. Gerente; 5. Engenheiro de segurança do Trabalho; 05 Método ergonômico que analisa a exposição dos trabalhadores a fatores de risco concentrados nos membros superiores, tais como postura, força muscular estática, repetição e alcance. Avalia o corpo biomecânico e postural e fatores de risco que mereçam uma atenção especial. Marque a alternativa: 1. Método KIM 2. Método SQUARE 3. Método RULA 4. Método ROSA 5. Método PUSH 06 O método KEY INDICATOR METHOD (KIM) é utilizado para qual tipo de avaliação? 1. Posturas e esforços biomecânicos de laboratoristas; 2. Posturas e esforços biomecânicos de jogadores de futebol; 3. Posturas e esforços biomecânicos de atendentes de loja; 4. Posturas e esforços biomecânicos de trabalhadores de movimentação de cargas; 5. Posturas e esforços biomecânicos de estudantes do ensino médio. Evolução dos Processos de Trabalho Revolução 4.0 Iniciamos nossa trajetória do estudo da ergonomia, tomando como base a revolução industrial do século XVIII, com vários relatos e descobertas de novas tecnologias, e que de forma abrupta causou grande impacto cultural no mundo como um todo. Inevitavelmente teríamos ao longo do tempo mais e mais avanços em pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos que nos conduziram a uma nova revolução, só que esta com características ainda mais agressivas, a indústria 4.0 ou fábrica inteligente. Ela requer novos postos de trabalho, decretando o fim da mão de obra não especializada e recepcionando os especialistas que programarão e manusearão as máquinas, as atualizando tecnologicamente com dados precisos e confiáveis. Assim como durante a revolução industrial do século XVIII, a Indústria 4.0 obrigará a sociedade a uma rápida adequação e consequentemente uma nova seleção de mão de obra. Isso faz com que tenhamos uma reflexão a respeito do que irá acontecer com os postos de trabalho. No passado, os colaboradores desenvolviam suas atividades manuais, gerando esforço físico intenso, posturas incorretas, ausência de pausas, condições climáticas adversas, máquinas excessivamente ruidosas... Estes provavelmente não serão mais objeto de estudo na Indústria 4.0, visto que as tarefas ocorrerão por operação remota, auto gerenciável. A ergonomia do futuro provavelmente será empregada na concepção de projetos, analise de postos de trabalho homework, teleatendimento, ergonomia organizacional, durante a elaboração e implantação da cultura das empresas e treinamentos. Sendo assim, não podemos afirmar com precisão o que irá acontecer, mas podemos refletir a respeito de como podemos nos adaptar a novas realidades de mercado. No que diz respeito ao trabalhador, o objetivo permanecerá o mesmo, isto é, reduzir e eliminar os impactos que causam danos na saúde e à segurança ocupacional humana. Os engenheiros de segurança do trabalho e respectivamente ergonomistas, médicos do trabalho, técnico de segurança e outros, terão de buscar desenvolver habilidades mais direcionadas para a área estratégica dos processos industriais, agregando valor e analisando outros indicadores de segurança, saúde e meio ambiente. “Embora a inteligência seja artificial, novos postos de trabalho e cargos serão necessários, decretando talvez o fim da mão de obra não especializada e recepcionando os especialistas que programarão, cuidarão e manusearão as máquinas com atualizações constantes na área tecnológica com informações precisas, confiáveis e consistentes, como por exemplo, reduzir, substituir ou eliminar os impactos favoráveis que causam danos na saúde e à segurança ocupacional dos seres humanos (MAENO et al., 2006; SLACK et al., 2013).” O operário será inserido em uma nova realidade em que ao longo dos anos, receberá elevada carga de informações, treinamentos e capacitações. “O conceito da indústria 4.0, que surgiu na Alemanha para manter o país entre os líderes mundiais, continuará com mais eficiência e não se limitará somente às empresas, pois o conceito mais evidente dessa revolução é a digitalização das informações frente às demandas em pesquisas e desenvolvimento que oferecerão oportunidades para profissionais tecnicamente capacitados e formação multidisciplinar na compreensão e trabalho com a tecnologia que compõe uma fábrica inteligente (SCHWAB, 2016).” “Segundo o jornal Valor, o governo federal brasileiro investiu recentemente mais de R$ 8,6 bilhões no fórum econômico mundial para incentivar a modernização das fábricas, como forma de estimulação da Indústria 4.0, partindo do financiamento e ajuda na importação de robôs. Contudo, o Brasil ainda não aproveitará todas as possibilidades de aumentar a produtividade e eficiência das empresas devido a organização do posto de trabalho e sua infraestrutura (VALOR, 2018).” Provavelmente no Brasil teremos uma evolução tecnológica mais lenta, esta será a oportunidade que muitos terão de buscar conhecimento e capacitação para trabalhar nestas industrias, hospitais, comercios entre outras áreas, funções e atividades. Acesse o link abaixo e observe os processos industrias 4.0 que já estão sendo aplicados no Brasil. Assista o filme: https://youtu.be/udUrDDLyKhM Impactos Negativos Os ciberataques, por exemplo, já são um problema, Quanto mais conectada a empresa está, mais sujeita ele fica à espionagem industrial, outro possível impacto negativo da indústria 4.0 é a distribuição do poder a tecnocratas, aqueles que detém o conhecimento técnico a respeito das novas tecnologias. Impactos Positivos Investindo na modernização dos processos industriais, ele terá uma grande redução nos custos de produção. Mudam todos os processos e também o organograma da companhia, Uma oportunidade para ter menos profissionais com função operacional e mais com incumbências estratégicas. Referência Bibliográfica Revolução Industrial - Da Indústria 1.0 à Indústria4.0, Disponível em: https://www.desouttertools.com.br/industria-4-0/noticias/507/revolucao-industrial-da-industria-1-0-a-industria-4-0, acesso em: 25 de setembro de 2020. Indústria 4.0: o que é, consequências, impactos positivos e negativos [Guia Completo], Disponivel em: https://fia.com.br/blog/industria-4-0/ acesso em: 25 de setembro de 2020. O que é a 4ª revolução industrial - e como ela deve afetar nossas vidas https://www.bbc.com/portuguese/geral-37658309, acesso em 25 de setembro de 2020. Titulo: ERGONOMIA 4.0 COMO SOLUÇÃO PARA O ABSENTEÍSMO E PARA PREVENÇÃO DE LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS E DISTÚRBIOS ÓSTEOMUSCULARES NO TRABALHO. F.A. C. Silva; R.R.Santos; R.A.Moura; Disponível em: https://publicacao.cimatech.com.br/index.php/cimatech/article/view/89/24, acesso em: 25 de setembro de 2020. 01 Quais são os pontos positivos da indústria 4.0? 1. Redução drástica de mão de obra menos qualificada. 2. Redução de custos de produção. 3. Risco de ataques cibernéticos. 4. Risco de espionagem industrial. 5. Fake News. 02 O resultado prático de não se observar o conforto e posto de trabalho dos trabalhadores é o absenteísmo, pois as limitações das atividades diárias causadas pela LER ou DORT impactam nos momentos interturnos dos trabalhadores, como dificuldades em comparecer ao posto de trabalho, realizar afazeres do cotidiano (IIDA, 2005), sendo assim em que se baseia a indústria 4.0 para solucionar estes problemas? 1. Apresentar inovações de um posto de trabalho, para reduzir/eliminar riscos ergonômicos e desperdícios provenientes das atividades de montagens e/ou serviços através de uma avaliação postural e comportamental durante a realização das atividades. 2. Apresentar meios de controle de qualidade, aumentar o número de compras. 3. Manifestação dos trabalhadores, greves e paralizações. 4. Politica, visão e valores da organização. 5. Elaboração de estatística, banco de dados, retrabalho. 03 Definição de revolução industrial? 1. Ação centralizada em países de terceiro mundo. 2. Movimento social que discute direitos. 3. Tendência tecnológica que impacta a produção a nível mundial. 4. Ação midiática para movimentar a politica. 5. Pesquisa local com efeitos retrógrados. · 5 · 6 04 Considere a alternativa que não é reconhecida como ponto negativo da indústria 4.0. 1. Ciberataque. 2. Espionagem Industrial. 3. Redução drástica de mão de obra desqualificada. 4. Poder concentrado nas mãos de tecnocratas. 5. Redução de custos de produção. 05 Indique a opção que melhor se aplica a visão futura de ergonomia pós revolução industrial 4.0: 1. Concepção de projetos e análise de postos de trabalho homework. 2. Análise de ruídos e índices de Iluminancia; 3. Análise de ritmo de produção e tempo de pausa; 4. Temperatura e umidade relativa do ar; 5. Velocidade do vento e posturas inadequadas; 06 Considere a alternativa que não é reconhecida como ponto positivo da indústria 4.0. 1. Modernização dos processos industriais. 2. Redução de custos de produção. 3. Monitoramento remoto. 4. Menor número de funcionários. 5. Espionagem industrial. image2.png image1.png