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TCC II Finalizado

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1
JONATAS FERNANDO OLIVEIRA RA: 1299723063
SAMUEL DOS SANTOS BORSOI RA: 3729705232
SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Taubaté
2016
JONATAS FERNANDO OLIVEIRA RA:1299723063
SAMUEL DOS SANTOS BORSOI RA: 3729705232
SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à (
Faculdade Anhanguera Taubaté Unidade 2
), como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em (
Engenharia Civil).
Orientador: 
José Carlos de Assis
Taubaté
2016
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à (Faculdade Anhanguera Taubaté Unidade 2), como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em (Engenharia Civil).
Aprovado em: __/__/____
BANCA EXAMINADORA
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Dedico este trabalho a minha família que acreditaram em mim, aos meus mestres e colegas de classe. 
 AGRADECIMENTOS
Quero agradecer a Deus em primeiro lugar por me dar saúde e força para chegar até aqui.
A esta universidade e todo o corpo docente.
Ao meu orientador Jose Carlos Assis, pelo suporte e orientação.
E a todos que direta e indiretamente fizeram parte da minha formação, meu muito obrigado.
RESUMO
O trabalho apresentado tem por objetivo, compreender o motivo pelo qual nos dias atuais ainda temos varias ocorrências de acidentes na área da construção civil, e qual o nível de conhecimento dos trabalhadores sobre os riscos de acidentes em cada etapa das atividades por eles desempenhadas, alem de realizar uma investigação quanto a utilização e distribuição dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Este estudo foi realizado em canteiros de obras localizado na Cidade de Caçapava, e a coleta de dados foi baseada em entrevistas, e abordagem in loco com funcionários, e com profissionais da área de Segurança do Trabalho. Através desses levantamentos poderemos compreender melhor onde devemos direcionar nossos esforços, e com isso manter um padrão de qualidade, segurança, saúde e de meio ambiente, para obtermos sucesso é preciso comprometimento de todos principalmente dos administradores e funcionários.
 
Palavras-chave: Riscos de acidentes; EPI; Saúde; Segurança
ABSTRACT
The work presented aims to understand why nowadays we still have several occurrences of accidents in the construction area, and that the workers' level of knowledge about the risks of accidents at each stage of the activities they perform, beyond to conduct an investigation into the use and distribution of Personal Protective Equipment (PPE). This study was conducted on construction sites located in the city of Caçapava, and data collection was based on interviews and on-site approach with employees, and professionals Work Safety area. Through these surveys we can better understand where we should direct our efforts, and thus maintain a standard of quality, safety, health and environment, to obtain success it takes commitment from all mainly of managers and employees.
.
Key-words: Accidents risk; EPI; Health; Safety
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Simbologia das cores	07
Figura 2 – Modelo de mapa de risco	08
Figura 3 – Ilustração de utilização de EPI	09
Figura 4 – Representação dos riscos através das cores	11
Figura 5 – Ilustração de transporte de carga	16
Figura 6 – Ilustração de levantamento de carga	16
Figura 7 – Sinalização de Segurança	20
Figura 8 – Sinalização de Segurança	20
Figura 9 – Exemplos de espaço confinado	22
Figura 10 – Sistemas de ancoragem para trabalho em altura	23
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente	12
 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	1
2	JUSTIFCATIVA	3
3	FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 	3
4	METODOLOGIA	5
CONsiderações finais	24
REFERÊNCIAS	25
INTRODUÇÃO
Podemos definir segurança do trabalho como um conjunto de medidas técnicas, destinadas a prevenir ocorrências de acidentes, e também doenças ocupacionais, através de metodologias de trabalho, educação e treinamento.
 Estaremos abordando o tema de Segurança do Trabalho na Construção Civil, pois existem algumas particularidades que veremos no decorrer desta atividade.
Todo trabalho a ser realizado deve atender as exigências de Segurança do Trabalho, entre outras normas Municipais, Estaduais entre outras que veremos mais adiante.
A segurança é obrigação de todos os trabalhadores, porém a responsabilidade de garantir essas condições é do empregador.
Problema de Pesquisa
Compreender a importância da segurança do Trabalho na construção civil, isto é algo que para muitas pessoas é totalmente desconhecido, mesmo estando em constante contato com ela em seu ambiente de trabalho.
A Segurança do Trabalho na construção civil está em constante aperfeiçoamento e alterações, e as empresas que não investirem na prevenção de acidentes com certeza estarão mais propicias a sofrerem embargos e ate mesmo interdições de suas obras.
Muitas pessoas que foram abordadas não se sentiram a vontade para comentar sobre segurança do trabalho, talvez por medo ou vergonha de falar algo errado, o que dificulta o levantamentos de dados e estudo, e nos leva a ter uma impressão que as empresas não investem em treinamento no decorrer da realização das obras.
Objetivos do Trabalho
Geral:
Analisar os o cenário da Construção Civil no que diz respeito a Segurança e Saúde do Trabalho nos dias de hoje, e tentar compreender por que ainda ocorrem muitos acidentes, bem como aperfeiçoar os nossos conhecimentos sobre este assunto que é de suma importância para o bom andamento de qualquer trabalho a ser realizado.
Específicos:
Identificar os principais problemas em implantar um sistema integrado de gestão de segurança em uma Empresa do Ramo da Construção Civil.
Compreender o motivo pela qual o nível de cultura do pessoal que trabalha na Construção Civil é baixo.
Estabelecer uma metodologia de treinamento simples para que possa ser implantada e compreendida, ate mesmo por aqueles profissionais com baixa escolaridade.
justificativa
Durante a realização deste trabalho nos buscamos ser simples e objetivos, e buscamos através de pesquisas comentar a realidade, infelizmente os trabalhadores se colocam em situações de risco, pois nem sempre dispõem de recursos para executar os trabalhos diários.
A grande maioria das pessoas que trabalham na construção civil, não possui muito estudo, e vem de um aprendizado deficiente, além de outro fator negativo o “vício”, que se tornam um paradigma, muitos dos trabalhadores abordados durante a pesquisa de campo não tem o habito de utilizar o Equipamento de Proteção Individual (EPI), e não estão acostumados a seguir normas de segurança, o que dificulta o trabalho do profissional de Segurança do Trabalho na empresa, pois deverá agir com calma e ter uma postura de liderança, para que consiga corrigir essa postura errada dos trabalhadores, e com isso evitar ocorrências de acidentes.
O papel do Engenheiro Responsável pela obra é garantir que o cronograma da obra esteja em dia, isso se tratando dos prazos, dos custos, entre outros assuntos pertinentes, e para que esse cronograma seja cumprido, a Segurança, Saúde e o Meio Ambiente precisam ser respeitados, ou seja, a Empresa deve conhecer e colocar em pratica o que estabelece cada legislação, a preocupação se estende a comunidades vizinhas, a outras empresas próximas.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
A segurança do trabalho é muito importante para o sucesso da maioria das Empresas que pensam em se manter no mercado de trabalho, pois cada dia vem aumentado a cobrança em relação a Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade.
E para nós futuros Engenheiros, é de suma importânciaque venhamos a conhecer e entender a importância das legislações pertinentes a essas áreas, não podemos nos limitar apenas no que diz respeito a atividades produtivas, o trabalho de um Gestor de Obras é muito mais complexo.
A história da Segurança do Trabalho é bem antiga, para se ter uma idéia 1556.
Segundo George Bauer “O trabalho podia ser causador de doenças e cita neste trabalho a extração de minerais, a fundição da prata e do ouro,nesta época já se falava da silicose conhecida na época por asma dos mineiros.”
Durante a revolução industrial por volta do século XVIII, houve um aumento assustador de acidentes de trabalho, sendo a maioria deles causados por maquinas e equipamentos, e muitos desses acidentes resultaram na morte de trabalhadores.
Em 1802 foi aprovado a lei de saúde e moral dos trabalhadores, já em 1831 criou-se uma comissão para avaliar a situação dos trabalhadores, porém a primeira legislação eficiente para a proteção dos trabalhadores veio somente em 1833.
No Brasil a primeira Lei contra acidentes do trabalho surgiu quando Rui Barbosa durante sua campanha eleitoral criou uma legislação que trata sobre o bem estar social e a segurança do trabalhador, a lei de nº 3724 de15 de janeiro de 1919, que veio com o conceito do risco profissional. 
Essas legislações já sofreram diversas atualizações, bem como já foram criadas outras diversas legislações e decretos para melhorar as condições de trabalho.
A Segurança do trabalho tem como objetivo estudar a relação entre as condições de trabalho e a saúde do trabalhador, visando garantir a proteção de todas as pessoas envolvidas nos processos de trabalho.
Existem hoje diversas legislações que podemos citar no decorrer do nosso trabalho, porém vamos tratar especificamente de algumas Normas Regulamentadoras mais presentes na construção civil.
Metodologia 
Para iniciarmos nosso trabalho, analisamos e discutimos vários temas, e chegamos a conclusão que nos dias atuais é muito discutido o tema segurança do Trabalho, pensando nisso resolvemos aperfeiçoar nosso conhecimento nesta área, escolhendo este tema para que possamos conhecer um pouco mais e dividir um pouco deste conhecimento com os colegas de sala e futuros colegas de profissão.
Através de pesquisas de referencias bibliográficas, livros, revistas, Leis e Normas, foi possível aprimorarmos o nosso conhecimento sobre segurança do trabalho.
E ao questionarmos alguns Engenheiros e mestres de obras sobre alguns assuntos de segurança do trabalho, foi possível perceber que não possuem muita informação sobre esta área, talvez pela comodidade de ter em seu quadro de funcionário um profissional da área de Segurança do Trabalho.
Desta forma em nosso trabalho, procuramos destacar algumas Normas Regulamentadoras, e fizemos um breve resumo do que se tratam cada uma delas.
Podemos dizer que foi uma ótima escolha de tema, pois conseguimos entender um pouco mais sobre segurança do trabalho, bem como as sanções que estamos sujeitos caso não venhamos a seguir as recomendações previstas em lei.
Foi possível perceber o quanto os trabalhadores mesmo cientes dos riscos de acidentes, por varias vezes se expõem a situações de risco, na grande maioria das vezes por ato inseguro, seja por falta de utilização de EPI, ou por alguma atitude que veio a tomar ao executar a atividade colocando em risco a sua integridade física e as de seus colegas.
Após alguns dias de pesquisa de campo, foi constatado que um dos fatores críticos na construção civil é que a grande maioria dos trabalhadores da construção civil, possui um baixo nível de cultura, o que dificulta por muitas vezes o trabalho de conscientização, porém são pessoas muito educadas e carentes de um bom dia uma boa tarde, este simples gesto pode ajudar e muito a conquistar a confiança e respeito dos trabalhadores, estou citando este exemplo pois já ocorreu de trabalhadores reclamarem que o Engenheiro chega na obra e nem fala um bom dia para sua equipe.
É importante refletirmos sobre isso, e sempre lembrar que somos uma equipe e que ninguém consegue um bom resultado se não pensar, e principalmente não agir como uma equipe.
NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS 
Esta norma já deixa claro que as NR relativas à segurança e medicina do trabalho, devem ser observância de todos os órgãos ou entidades sejam elas privadas ou publicas, e ainda deixa claro que se aplicam também a trabalhadores avulsos. 
O fato de seguir o que diz as NR`s, não desobrigam as Empresas ou entidades no cumprimento de outras normas sejam elas municipais, estaduais, federais, entre outras normas ou legislações. 
A fundamentação que do embasamento a existência desta NR são os artigos 154 a 159 da CLT.
NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA
Todos os estabelecimentos antes de iniciarem suas atividades deverão solicitar ao MTb a realização de uma inspeção previa, para que seu estabelecimento receba o Certificado de Aprovação de Instalações CAI.
Esta Certificação significa que o estabelecimento atende as exigências normativas, ou seja, possuem elementos capazes de assegurar que o estabelecimento inicie suas atividades livres de ocorrências de acidentes e livre de doenças ocupacionais.
 A fundamentação que da embasamento a existência desta NR é o artigos 160 da CLT.
NR 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Esta NR nos informa que se a Empresa ou Estabelecimento não seguir alguns padrões de segurança, poderá sofrer penalizações, sendo esses Embargos ou Interdições.
Quando falamos em interdição esta poderá ser parcial ou total do estabelecimento, do setor de serviço, ou somente de máquinas ou equipamentos.
Já no que diz respeito ao Embargo esta implica na paralisação total ou parcial da obra. 
Este Embargo ou Interdição poderá ocorrer sempre que constatado risco grave e iminente a saúde do Trabalhador.
NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA
E EM MEDICINA DO TRABALHO 
Esta norma se refere diretamente à área de Segurança e Saúde, pois ela dimensiona o numero de profissionais necessários para cada obra ou estabelecimento, lembrando que dimensiona apenas os profissionais da área de Segurança e Saúde.
Todo estabelecimento possui um numero de CNAE “Classificação Nacional de Atividade Econômica”, que com base desta informação saberemos qual é o Grau de risco desta determinada Empresa, que pode variar de 1 a 4.
O Grau de Risco é para que possamos mensurar o risco de cada atividade, pois cada Empresa dependendo do ramo de atividade possui uma determinada classificação de risco, que juntamente com a somatória do numero de trabalhadores expostos a este risco será determinado o numero de profissionais da área de Segurança e Saúde que aquela Empresa e/ou estabelecimento, deverá conter em seu quadro de funcionários. 
O SESMT tem como finalidade promover a saúde e proteger a integridade física do trabalhador durante o exercício de suas atividades, o SESMT pode ser formado por: médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, enfermeiro, técnico de segurança no trabalho, auxiliar de enfermagem, que através de um conjunto de ações positivas, podem eliminar ou neutralizar os riscos de acidentes, bem como eliminar ou monitorar através de realização de exames médicos qualquer agente que possa vir a causar alguma doença ocupacional ao trabalhador.
Nesta norma podemos pesquisar alguns Quadros conforme citados abaixo:
Quadro I –Fala sobre a Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE (Versão 2.0)*, com correspondente Grau de Risco - GR para fins de dimensionamento do SESMT 
Quadro II –Trata sobre o DIMENSIONAMENTO DOS SESMT 
O Quadros III, IV, V e VI, tratam exclusivamente de informações de Segurança e Saúde, todo Estabelecimento ou Empresa deverá registrar mensalmente informações sobre acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridades, que possa ter ocorrido dentro de seu estabelecimento, e essas informações devem estar a disposição dos órgãos fiscalizadores. 
	
NR-5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
A CIPA é um conjuntode trabalhadores que são eleitos através de votação pelos empregados, e após esta votação os mais votados assumem, e existem os indicados por parte do Empregador que irão atuar em conjunto para garantir as boas condições de trabalho, no que diz respeito a segurança e saúde do trabalhador. Durante o processo eleitoral ficará estabelecido quem será o Presidente da Comissão, o vice Presidente e ainda um secretário, onde cada membro que compor este grupo de profissionais terá uma atribuição conforme determina esta NR.
A Cipa possui varias atribuições porém a mais conhecida é o mapa de risco, que tem a função de alertar de maneira visual quais os riscos existentes nos ambientes de trabalho.
Figura 01 – Simbologia das cores
Figura 02 - Modelo de mapa de risco
NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
Esta Norma trata sobre os Equipamentos de Proteção Individual, ou seja cada trabalhador deve ter o seu conjunto de EPI`s, conforme cada risco existente em seu local de trabalho.
O EPI não elimina o risco de acidente, porém ele minimiza ou evita uma lesão ou o agravamento desta lesão, por isso é importante o fornecimento bem como o treinamento para todos os funcionários, sobre como utilizá-lo e quais os benefícios em manter os EPI sempre em bom estado de conservação.
O EPI deve ser fornecido pelo Empregador de forma gratuita a todos os Empregados, esses EPI`s devem ser adequados aos riscos dos quais os trabalhadores estão expostos, esses EPI`s devem possuir CA “Certificado de Aprovação” o que garante a eficiência deste produto.
Por outro lado a legislação deixa claro que o empregado deve fazer o uso desses EPI`s apenas para que se destina, deve mante-lo em bom estado de conservação, deve guardá-lo, e comunicar ao Empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.
Antes de fornecer qualquer EPI, o Empregador deverá tentar solucionar o problema na fonte geradora deste risco, através de implantação de EPC “Equipamento de Proteção Coletiva”.
Figura 03 – Ilustração de utilização de EPI
NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
(PCMSO)
Esta norma se refere especificamente a área da saúde, e aplicada em conjunto com a NR 9, a NR7 estabelece que as Empresas devem possuir um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), o que na pratica é um controle médico de seus funcionários desde sua Admissão até o período em que permanecer na Empresa.
 
O PCMSO é elaborado com base das informações levantadas e informadas no PPRA, que é O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9).
No PPRA é realizada as avaliações qualitativa e quantitativas dos agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, após essas avaliações o programa é encaminhado para área da Saúde, onde com bases nas informações contidas neste Programa, o Médico do Trabalho, estará elaborando o PCMSO.
Um dos pontos fundamentais do PCMSO são os exames médicos realizados, Admissional, Periódico, Retorno ao trabalho, Mudança de função e por fim o Demissional.
 Admissional: Ao contratar um trabalhador, este deverá ser encaminhado ao médico do trabalho para realização dos exames médicos de acordo com a função a ser exercida, e conforme os riscos da função apresentados no PPRA, este exame nos da a Garantia de que esta pessoa que estamos contratando esta em perfeitas condições de saúde, e após sua contratação através dos demais exames estaremos sempre monitorando. 
Periódico: Após analisar as informações do PPRA, ira avaliar qual a periodicidade para a realização dos exames médicos, podendo ser realizado a cada 6 meses ou anualmente.
Retorno ao Trabalho: Se um trabalhador se afasta de seu posto de trabalho por algum motivo, antes de retornar a sua atividade dentro da Empresa o trabalhador deverá passar pelo medico do trabalho, e terá que ser realizado no primeiro dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta).
Mudança de função: Sempre que ocorrer a mudança de função de um trabalhador, este deverá ser encaminhado ao médico do trabalho para ser emitido um novo Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).
Demissional: Ao desligar um trabalhador este exame se faz necessário para comprovar que este trabalhador durante sua vida laboral dentro da Empresa não adquiriu nenhum problema de saúde, ou seja esta saindo da Empresa da mesma forma que entrou.
Após qualquer um desses exames médicos realizados é emitido o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), que nada mais é um comprovante de que foi realizado o exame médico, contendo um parecer do médico examinador dizendo se o profissional esta apto ou não a exercer aquela determinada função.
O PCMSO terá a validade de 12 meses a contar da data de sua elaboração, e somente poderá ser assinado pelo Medico do Trabalho.
NR 8 – EDIFICAÇÕES
Esta norma fala muito pouco sobre Edificações, porém estabelece requisitos técnicos mínimos que deve ser observado em edificações para garantir a segurança e conforto para as pessoas que trabalham nesses locais.
NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais tem por objetivo conhecer os riscos ambientais existentes nos ambientes de trabalho, e tem como obrigatoriedade a elaboração e implementação deste programa, por parte de todos os empregadores ou instituições que admitam trabalhadores como empregados, este programa é um dos inúmeros programas de controle que podemos e devemos implantar em nossa Empresa, afim de monitorarmos e controlarmos os riscos existentes em cada ambiente de trabalho, e também é uma forma de respaldar a Empresa quanto ao cumprimento legal de suas atividades.
É de suma importância sua elaboração dos Programas de Saúde e Segurança do Trabalho, O PPRA atua na antecipação, reconhecimento, na avaliação e no controle dos riscos ambientais existentes nos locais de trabalho, são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos, porem algumas Empresas incluem dentro deste programa os riscos ergonômicos e de acidentes, que em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. 
Figura 04 – Representação dos riscos através das cores
Todos esses agentes quando identificados nos locais de trabalho devem ser quantificados e monitorados para que não ultrapassem os limites de segurança previsto nas Normas e em Leis.
Caso o empregador deixe de cumprir o determina a legislação quanto a responsabilidade de manter um ambiente seguro, o funcionário pode se recusar a trabalhar, ou seja recusar a se expor ao risco, conhecido como direito de recusa. 
Na NR 15 temos uma tabela onde determina o tempo que o funcionário poderá permanecer no local de trabalho, caso este ambiente possua um ruído excessivo, segue abaixo a tabela, onde é possível ver o nível de ruído e o tempo permitido por Lei.
Tabela 01 – Limite de tolerância para ruído contínuo ou intermitente.
NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Esta NR refere-se a prevenção de acidentes em redes elétricas, onde estabelece alguns requisitos mínimos de segurança a serem observados e implantados, alem de medidas de controle bem como instalar sistemas preventivos, evitando assim acidentes de trabalho com trabalhadores que direta ou indiretamente estejam realizando serviços com eletricidade. 
Esta norma nos da um suporte legal sobre como proceder em redes energizadas, e também fala sobre sistemas de bloqueio de energia, o que em algumas Empresas são conhecidas como Energia zero ou Lock Out Tag Out (LOTO): Comando de energia perigosa.
Na construção civil, o simples fato de instalações de pontos de energia, já requer uma atenção especial aos requisitos desta e de outras normas de Segurança, não podemos simplesmente delegar uma função sem se quer capacitar os profissionais para tais atividades.
Todo eletricista deverá ter o curso de capacitação para exercer tal atividade,bem como o curso de NR 10, que é voltada para segurança nas instalações e serviços em eletricidade.
A energia elétrica é muito perigosa, e mesmo assim é possível encontrarmos em obras muitas “gambiarras” sejam em extensões, tomadas, fios passando sobre possas de água, veículos, maquinas e pessoas passando ou ate mesmo pisando em cima de extensões etc... 
NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
Esta norma estabelece alguns padrões de segurança para algumas atividades durante o transporte de materiais, movimentações de cargas, armazenagem ou estocagem de material, e durante o manuseio de materiais desta forma é importante termos conhecimento do que diz, e onde podemos aplicá-la em nosso dia a dia de trabalho, e treinarmos e capacitarmos todos os envolvidos.
É muito comum nos depararmos com elevadores de carga em obras, porém nem todos atendem aos requisitos mínimos de segurança, o que pode trazer conseqüências graves a Empregadora.
Antes de instalar dispositivos de transportes de cargas e mercadorias devemos nos atentar aos requisitos de segurança desta norma, principalmente no que diz respeito ao uso de cordas, cabos de aço, cabos roldanas e ganchos, esses itens devem ser inspecionados freqüentemente e de preferência registrar esta vistoria através de check-list, e se possível pedir para que envolvidos no processo assinem este documento.
Todo equipamento destinado a transporte e iça mento de carga deve ter em local visível a informação de capacidade máxima permitida.
Os operadores de transporte motorizados deverão portar um crachá de identificação, com o nome e fotografia em local visível, este crachá terá a validade de um Ano. 
É sempre importante consultar o manual de informações de maquinas e equipamentos, e deixá-los a disposição nos locais de trabalho.
NR-12: Máquinas e Equipamentos
Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.(Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 / NR 12)
Esta norma foi revisada recentemente, o que causaram algumas reações negativas devido aos prazos impostos para a realização de tais adequações por parte dos Empresários “Empresas”, porém essas atualizações deixaram a norma mais completa, pois era bem simples, ou seja não trazia muita informação. 
A Norma fala sobre sistema de acionamento e parada de equipamentos, sobre dispositivos de emergência, fala sobre manutenções revisões e ajustes de maquinas e equipamentos, fala sobre os riscos adicionais, sinalizações, sobre a importância de ter os manuais dos equipamentos, fala sobre capacitação/treinamento informando sobre a carga horária necessária para cada tipo de treinamento.
Antes de colocar qualquer equipamento em funcionamento, devemos analisar se o equipamento não ira colocar pessoas em risco, como por exemplo, equipamentos com eixos rotativos expostos, correias e polias sem proteções, esses são alguns itens a serem analisados, por isso a importância de ter um conhecimento sobre esta norma. 
A norma deixa claro que todas as manutenções em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por profissionais qualificados e habilitados, devem ser registradas, e devem estar a disposição da CIPA e do MTE, e que as maquinas e equipamentos devem possuir manuais de instruções.
NR-13 CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES
Não aplicáveis a área de construção civil, isso no que diz respeito ao inicio das obras não sendo levado em conta situações onde existem tubulações de Gás de cozinha implantado, em alguns casos onde consta em projeto a tubulações de gás implantado, esta norma devera ser levada em consideração, ou seja devera ser atendido alguns requisitos mínimos de segurança.
NR-14 FORNOS
Não aplicáveis a área de Construção Civil.
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
“Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e o tempo de exposição aos seus efeitos”.(Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 / NR 15)
Existem alguns riscos ambientais presentes nos ambientes de trabalho, os quais estão acima dos limites de tolerância de acordo com a NR 15, que proporcionam aos trabalhadores os percentuais de insalubridade, podemos citar como exemplos de agentes insalubres os de ruído contínuo ou permanente, os de ruído de Impacto, a tolerância para exposição ao calor, e a radiações ionizantes, bem como alguns agentes químicos, e/ou poeiras minerais.
O percentual será calculado com base no salário mínimo, concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
Citamos acima alguns dos agentes mais comuns ao adicional de insalubridade, porém existem outros riscos que se constatado através das avaliações quantitativas forem comprovadas que estão acima dos limites de tolerância, o Empregador devera pagar os respectivos adicionais.
Lembrando que a Legislação proíbe o trabalho do menor de 18 anos em condições perigosas ou insalubres os trabalhos técnicos ou administrativos poderão ser realizados fora das áreas de risco à saúde e a integridade física desses menores.
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
São consideradas atividades perigosas as que expõem os trabalhadores a exposição a riscos elevados conforme citados nesta norma, como por exemplo locais com risco de explosão.
O adicional a ser pago para quem trabalha em área classificada como perigosa, é de 30 % incidente sobre o salário.
Lembrando que a Legislação proíbe o trabalho do menor de 18 anos em condições perigosas ou insalubres os trabalhos técnicos ou administrativos poderão ser realizados fora das áreas de risco à saúde e a integridade física desses menores.
NR 17 – ERGONOMIA
Podemos dizer que um dos principais objetivos da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do homem ao seu local de trabalho, de forma segura e eficiente.
A Ergonomia na construção civil é aplicada em varias etapas de trabalho na construção, pois trata diretamente ao que se refere a postura e posicionamento nos locais de trabalho.
O simples fato de um profissional levantar peso acima da capacidade permitida pode desencadear uma doença ocupacional ao longo do tempo, como por exemplo o problema na coluna cervical, porém não é fácil aplicar segurança do trabalho no dia a dia, e a correção de postura no trabalho também se torna um desafio, por isso é importante conhecer esta norma.
A NR 7 Cita o Programa de PCMSO entre outros programas de controle, a NR 9 Cita o PPRA, e a NR 17 cita o Laudo Ergonômico, que é um estudo aprofundado de cada posto de trabalho com o objetivo de verificar se o local de trabalho esta correto para aquela determinada pessoa, ou se é necessário realizar alguma melhoria afim de proporcionar conforto e segurança ao trabalhador.
A CLT – Consolidação das Leias do Trabalho, art. 198/199, e Convenção OIT n.127, determinam um limite de 60 kg para homens e 25 kg para mulheres, porém podemos dizer que esta norma esta ultrapassada,pois este valor vai variar de pessoa a pessoa, alem do tipo de material a ser levantado.
Responda rápido: O que pesa mais? 15 kg de palha ou 15 kg de chumbo?
Se você respondeu que os dois têm o mesmo peso, pois possui a mesma massa, a resposta  está errada. Depende! Do ponto de vista ergonômico a palha pesa mais, pois seu volume é maior ficando distante do individuo o que dificulta o levantamento uma vez que o esforço para manter essa carga é maior. Quem nunca ouviu? “Não é pesado, é desajeitado.” (Autor desconhecido – fonte. Google ERGOTRIADE)
O corpo humano não foi feito para ser uma maquina de transportar ou levantar peso, e sim para raciocinar, criar, desenvolver formas seguras e eficientes de realização dessas tarefas.
Exemplos: Utilização de talhas, carrinhos de mão, paleteiras, empilhadeiras, ou na falta desses recursos, procure dividir o peso com outro colega de trabalho ou seja pegar a carga sempre em duas pessoas, desde que seja possível sem afetar a saúde do trabalhador.
Figura 05 - Ilustração de transporte de carga.
Figura 06 – Ilustração de levantamento de carga.
 
NR-18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Após verificarmos um conjunto de normas das quais farão parte de nossas vidas durante o exercício de nossa profissão, chegamos na NR 18, de certa forma esta norma estará mais presente no nosso dia a dia após estarmos formados na área de Eng. Civil.
A NR 18 será muito aplicada em nosso dia a dia, pois estabelece algumas diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e também de organização, com o objetivo de implementação de medidas de controle bem como de sistemas preventivos de segurança em todos os processos na área de construção Civil. 
Esta norma é bem completa, explica sobre cada etapa de trabalho na área de construção civil, como por exemplo:
A norma fala sobre a comunicação previa, que é um comunicado que deverá ser entregue a DRT – Delegacia Regional do Trabalho, contendo algumas informações básicas citadas em norma, este comunicado deve ser realizado antes de iniciar as obras.
A Nr 18 deixa claro que as Empresas do ramo da Construção Civil que possuem acima de 20 funcionários devem obrigatoriamente elaborar um Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, visando a Segurança do Trabalho, e nos informa que deve ser implementado outros programas de Saúde e Segurança, no intuito de proporcionar metodologias de controle sobre determinados Riscos.
A NR 05 fala sobre a CIPA, porém é mais especifica para a área Industrial, e temos o item 18.33 da NR18 que fala sobre CIPA e é voltada para a construção civil, é importante conhecermos a NR 05, porém para a área de construção civil deverá ser implantada baseando nas informações contidas na NR 18.
Observar algumas informações de extrema importância, como por exemplo o item 18.22 da NR 18 que fala sobre maquinas e equipamentos, lembrando que os funcionários devem ser qualificados para operar maquinas, equipamentos e esses devem estar identificados por crachá.
Temos especificado nesta norma praticamente todas as etapas da construção civil, são os sub. itens desta norma, que vai dos 18.1aos 18.39, mais os anexos.
Importante mencionar que um desses sub itens trata especificamente das áreas de vivencia também conhecidos como canteiro de obras.
Por muitas vezes o profissional da área de Segurança do trabalho tem que discutir com o responsável Técnico da obra, pois o mesmo por desconhecer esta legislação, não esta de acordo com a realização do canteiro de obras do jeito que determina a legislação, ou seja, acha que pode simplesmente fazer qualquer maneira, porém quando apresentamos a legislação ao mesmo ele passa a ver as coisas da forma como realmente deve ser feita.
NR-19: EXPLOSIVOS
Não é muito comum em obras de Construções Civil, salvo em casos onde se faz necessário a remoção de rochas, como no caso da duplicação da Rodovia Carvalho Pinto do trecho de São José dos Campos a Caraguatatuba.
NR-20: LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Não é muito aplicável a área de Construção Civil, porém devemos ter ciência e conhecimento que existe uma Legislação da qual trata deste assunto.
Importante ainda é em caso de obras que utilizam geradores movidos a óleo diesel ou outro combustível, deve se atentar quanto ao manuseio e armazenagem desses líquidos. 
NR-21: TRABALHO A CÉU ABERTO
Esta NR 21 não possui tantas informações, porém deixa claro que onde houver trabalhos realizados a céu aberto, fica a empregadora obrigada a criar um local onde os trabalhadores possam se abrigar, ainda que rústicos esses locais devem ser capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries, e o empregador deverá elaborar medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.
Podemos citar como medidas adicionais de proteção o fornecimento de uniformes, calça e camisa de manga longa, chapéu conhecido como sombreiro, e o fornecimento de protetor solar. 
NR-22: SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO
Pouco aplicável a Construção Civil, salvo em casos de trabalho em mineradoras.
NR-23: PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Teremos contato diretamente com esta norma, do inicio ao fim de nossos projetos, pois dependendo do tipo de construção, teremos que dimensionar tubulações de reservas de incêndio, bem como tipos de bombas a serem utilizadas, e ainda pode ser necessária a implantação de extintores de incêndio de acordo com a carga de incêndio do local.
O objetivo desta norma é estabelecer medidas de proteção contra Incêndios, visando a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
Em conjunto com esta norma temos as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros, que também devem ser levadas em consideração, pois possuem informações Técnicas das quais um projeto deve dispor.
NR-24: CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
Esta norma trata especificamente de conforto a serem observados nos locais de trabalho, esta mais voltada a particularidades de banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho bem como a proteção à saúde dos trabalhadores.
Devido a falta de profissionais nos órgãos fiscalizadores, boa parte das construtoras não segue o que determina a legislação, fazem apenas o básico, pois preferem correr o risco do que seguir as recomendação da norma.
Já pude presenciar situações onde a Empregadora aproveitou o canteiro de obras para fazer um alojamento, o que não é permitido por lei, sem contar nas condições precárias em que se encontrava este alojamento.
Quando não se tem o conhecimento sobre essas recomendações previstas em Leis, geralmente não esta inclusa nas planilhas de custos, ou não forem levadas em consideração, quando houver a necessidade de adequação após uma fiscalização, com certeza ira diminuir o lucro da Empresa, podendo vir a fechar negativo, se essas e outras situações não forem bem planejadas.
NR-25: RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Esta norma estabelece que as Empresas devam adotar medidas a fim de reduzir a produção de resíduos gerados durante as operações, alem de serem obrigadas a darem as destinações corretas a esses resíduos.
Nos dias atuais muito se fala em logística reversa, construção sustentável, entre outras ações, podemos reutilizar vários materiais em obras, o que nos reduzira gastos, e também estaremos contribuindo com o meio ambiente, podendo futuramente divulgar essas e outras ações a sociedade e com isso melhorar o Marketing da Empresa.
A Empresa deverá manter um registro de destinação de resíduos, resíduos esses que não puderem ser descartados em lixo comum.
EX: EPI`s contaminados, e resíduos químicos. 
NR-26: SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
A NR 26 nos mostra a importância da sinalização de segurança, porém não podemos nos atentar somente a esta norma, existem outras legislações que também tratam sobre sinalizaçõesde segurança, como por exemplo as Instruções Técnicas, NBR 14725 que fala sobre Rotulagem Preventiva, e a NBR 6493 cores utilizadas em tubulações para a canalização de fluidos e materiais, ou condutores elétricos, com o objetivo de facilitar a identificação e assim evitar possíveis ocorrências de acidentes.
Uma obra bem sinalizada pode evitar varias situações de riscos e ate mesmo acidentes, abaixo temos alguns exemplos de sinalização.
Figura 07 – Sinalização de segurança.
Figura 08 – Sinalização de segurança.
NR-27: REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO
Dependendo do numero de funcionários que sua obra possui, com certeza será necessário a contratação de um Técnico de Segurança do Trabalho, e este profissional deve possuir capacitação técnica para exercer tal atividade, deverá ter seu registro protocolado no Ministério do Trabalho através da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho ou das Delegacias Regionais do Trabalho. 
NR-28: FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
Esta norma estabelece alguns critérios a serem adotados pela fiscalização do trabalho, em caso de aplicação de penalidades pecuniárias (multas), estabelece alguns critérios que devem ser seguidos durante a visita do fiscal do trabalho
Estabelece valores mínimos e máximos em casos de aplicação de penalidades pecuniárias, caso o Empregador venha a descumprir das normas de segurança e medicina do trabalho.
Em alguns casos após fiscalização o Agente fiscalizador poderá solicitar o Embargo ou a Interdição da Obra.
Ou seja, se sua obra for fiscalizada e nela for constatado algumas irregularidades, você receberá uma notificação, podendo ser esta obra embargada, interditada ou somente deverá corrigir algumas situações informadas pelo agente fiscalizador.
 Se a Empresa for interditada ou Embargada, o agente fiscalizador solicitará a apresentação de algumas documentações, e a Empresa poderá retornar a sua atividade normal somente após apresentar as documentações solicitadas, bem como as correções das condições inseguras das quais originaram o embargo. 
NR-29: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO
Não aplicável a construção Civil, salvo em situações de obras ou reformas portuárias.
NR-30: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO
Não Aplicável a área de Construção Civil.
NR-31: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQÜICULTURA.
Não Aplicável a área de Construção Civil.
NR-32: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Não Aplicável a área de Construção Civil, salvo em grandes obras onde devido ao grande numero de funcionário se fez necessário a implantação de um Ambulatório Médico.
NR-33: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS
É considerado espaço confinado, aquele local que não projetado para a ocupação humana contínua, que possuam suas entradas e saídas limitada, cuja ventilação existente é insuficiente para remover dos agentes contaminantes e também que possua deficiência ou enriquecimento de oxigênio, esta norma estabelece os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados, deve ser feito o reconhecimento, a avaliação, e o monitoramento e controle dos riscos existentes, com o objetivo de preservar a integridade física dos trabalhadores.
Trabalhar em espaço confinado requer muito cuidado e treinamento específicos aos trabalhadores que estarão diretamente ligadas a essa atividade, esses locais de trabalho são muito perigosos, se houver alguma ocorrência de acidente de trabalho em um espaço confinado o socorro a pessoa acidentada será muito difícil, por isso antes de acessar essas áreas deve-se montar um planejamento visando possíveis ocorrências de acidentes, bem como as técnicas de resgates que serão utilizadas.
Os trabalhadores deverão possuir treinamentos específicos com as cargas horárias de acordo com a função de cada trabalhador, por exemplo; Um Supervisor de espaço confinado deverá possuir um treinamento de 40 horas, um vigia de espaço confinado deverá participar de um treinamento de 16 horas, este treinamento deverá ser ministrado dentro de sua jornada de trabalho, e essa carga horária é para a formação inicial, no caso de reciclagem essa carga horária diminui para 8 horas, a reciclagem deve ser anual.
A Empresa deverá informar ao médico do trabalho, quais serão os profissionais que necessariamente estarão realizando atividades em espaços confinados, isto se faz necessário por que existem exames médicos específicos dos quais esses trabalhadores deveram ser submetidos, e ao final desses exames médicos será emitido um ASO “Atestado de Saúde Ocupacional”, e nele estará escrito que este determinado trabalhador esta apto para exercer atividades em espaços confinados.
Os EPI`s fornecidos também terão algumas particularidades, por isso esteja sempre atento no que diz esta legislação sobre o uso de EPI`s, bem como sistemas de ar mandado, sistemas de ventilação entre outras medidas que devem ser adotadas variando de cada tipo de situação.
Figura 09 – Exemplos de espaços confinados
NR-34: CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL
Não Aplicável a área de Construção Civil
NR 35 - TRABALHO EM ALTURA
É considerado como trabalho em altura, aqueles executados acima de 2 m, porem como medida adicional de segurança muitas Empresas já se preocupam em tomar medidas preventivas em locais acima de 1,50 m, acidentes envolvendo queda de altura muitas vezes se resultam em óbitos, ou caso o profissional acidentado sobreviva a um determinado acidente envolvendo queda de altura poderá ficar com alguma seqüela grave para o resto de sua vida, por isso se tratando de trabalho em altura devemos ter um cuidado especial, isso não quer dizer que devemos nos preocupar apenas com os trabalhos em altura, muito pelo contrario, em um canteiro de obras temos varias situações de riscos que devem ser analisadas e juntamente com vários membros da equipe, discutidas para que possamos traçar metodologias e ações para eliminar ou minimizar a exposição dos trabalhadores a esses riscos.
Todo trabalhador que estará executando trabalho considerado trabalho em altura, deverá receber treinamento/capacitação de no mínimo 08 horas, dentro de sua jornada diária de trabalho, este trabalhador ao ser contratado, a Empresa deverá informar ao médico do trabalho, que este profissional estará realizando atividades em altura, isto se faz necessário por que existem exames médicos específicos dos quais esses trabalhadores deveram ser submetidos, e ao final desses exames médicos será emitido um ASO “Atestado de Saúde Ocupacional”, e nele estará escrito que este determinado trabalhador esta apto para exercer atividades em Altura, e toda atividade acima de 02 m deve ter uma liberação de trabalho, que geralmente é preenchida por um profissional da área de Segurança do Trabalho, com a participação de todos os envolvidos na operação.
Figura 10 – Sistemas de ancoragem para trabalho em altura
NR 36 - NORMA REGULAMENTADORA SOBRE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS
Não Aplicável a área de Construção Civil.
CONsiderações finais
Ao iniciarmos este trabalho foi possível ter uma noção da quantidade de Leis e Normas que fazem parte do nosso dia a dia, e com certeza estaremos mais preparados para compreender e analisarmos o nosso local, afim de proporcionar um ambiente de trabalho mais seguro a todos, e pode ser constatado através deste estudo de casos, que apesar de todos os esforços, a Segurança do Trabalho ainda esta em segundo plano, e pode-se perceber que ate mesmo as Empresas comprometidas com a Segurança ainda possuem dificuldades para que seus funcionários cumpram as normas e procedimentos internos. É fato que existe os dois lados, as vezes a Empresa não cumpre o que determina a legislação, porém na grande maioria a dificuldade em evitar ocorrências de acidentes é devido ao fator humano, pois o colaborador não gosta de seguir instruçõesde segurança bem como fazer o uso dos Equipamentos de Proteção Individual. 
Cabe a nós futuros Engenheiros e provavelmente responsáveis técnicos pela execução da obra, garantir o andamento da obra, através de um bom relacionamento entre todas as áreas, deixando bem claro a todos os envolvidos que o maior capital que a Empresa dispõe é a mão de obra, e portanto esta deve ter uma atenção especial. 
REFERÊNCIAS
Sites:
MICHAEL, Osvaldo. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. São Paulo: LTr, 2000. OIT. Organização Internacional do Trabalho. Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.br//>
http://revistacipa.com.br/
http://www.protecao.com.br/home/
 http://pt.slideshare.net/rafabraga2015/trabalho-histria-da-segurana-do-trabalho-02
https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+espa%C3%A7o+confinado&biw=1164&bih=614&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjj7o6L4cjPAhUEUZAKHdYIBbYQ_AUIBigB
https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+trabalho+em+altura&biw=1164&bih=614&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwiDmKPm48jPAhVFIJAKHUhEAeMQ_AUIBigB
Livros:
SZABO,Adalberto Mohai; Manual de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. 9 Edição. São Paulo: Rideel,2015. 
APÊNDICES
APÊNDICE A
Nome do Apêndice
ANEXOS
ANEXO A
Título do Anexo

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