Prévia do material em texto
BioquímicaBioquímica Diabetes Monitora: Jennifer Rharissa Santos De lima 23.2 BioquímicaBioquímica Segundo o conceito adotado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica que afeta o modo que o organismo controla os níveis de açúcar (glicose) no sangue, ele consiste em um distúrbio metabólico decorrente da deficiência da produção de insulina na sua ação. O que causa o aumento da glicose no sangue que é conhecido como hiperglicemia e a mesma é persistente. Diagnóstico Os critérios laboratoriais para o diagnóstico da DM recomendados pela SBD consiste em três tipos de exames: glicemia em jejum, o teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e a hemoglobina glicada. E não existem outros testes laboratoriais validados e recomendados para essa finalidade. DiabetesDefinição Glicemia em jejum: É a quantidade de glicose no sangue em um certo período de jejum, geralmente de 8 horas, será considerada uma pré-diabetes se a taxa for de 100 a 125 mg/dl, caso for acima de 126 é considerado diabetes. TOTG: Avalia a capacidade do organismo de regular os níveis de glicose após a ingestão de uma quantidade padronizada de glicose que normalmente é de 75g. Hemoglobina glicada: Reflete o comportamento da glicemia nos últimos 3 meses, ela é uma ferramenta importante, pois avalia o controle glicêmico a longo prazo Para confirmar o diagnóstico de diabetes, é necessário a repetição dos exames e também uma avaliação clínica dos sintomas para que não ocorra erros no diagnóstico. Monitora: Jennifer Rharissa Santos De lima O termo "pré-diabetes" refere-se a uma condição na qual os níveis de glicose no sangue estão elevados, mas não o suficiente para serem diagnosticados como diabetes tipo 2. É uma fase intermediária entre a glicose normal e a diabetes, e é uma oportunidade para intervir e prevenir ou retardar a progressão para a diabetes. É importante entender que nem todas as pessoas com pré-diabetes inevitavelmente desenvolverão diabetes tipo 2. Algumas podem reverter a condição através de mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, aumento da atividade física e perda de peso. Por isso a identificação da pré-diabetes é muito importante por diversos motivos, dentre eles a prevenção da diabetes tipo 2, redução de complicações como doenças cardiovasculares e renais e melhorar a qualidade de vida. é importante frisar que a glicemia ao acaso não tem valor preditivo positivo para pré-diabetes, pois os níveis de glicose no sangue podem variar significativamente durante o dia dependendo do que a pessoa consumiu, além disso, é preciso levar em consideração se há presença de sintomas e exames que levem em consideração condições controladas da glicose. A hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos do sangue e ela se combina com a glicose de forma irreversível. Quando os níveis de glicose no sangue estão elevados, mais glicose se combina com a hemoglobina, resultando em um aumento da hemoglobina glicada. Os resultados do teste de hemoglobina glicada são expressos em porcentagem, representando a quantidade de hemoglobina que está glicada, ou seja “carimbada” de açúcar. Quanto maior a porcentagem, maior é a média dos níveis de glicose no sangue ao longo do tempo. Pré-diabetes Monitora: Jennifer Rharissa Santos De lima 23.2 Hemoglobina glicada Insulina . A insulina é um hormônio crucial no controle dos níveis de glicose no sangue, é produzida pelo pâncreas e é liberada em resposta ao aumento dos níveis de glicose após a ingestão de alimentos. Além de regular os níveis de glicose no sangue, ela também e, promove o armazenamento de glicose na forma de glicogênio e ajuda a normalizar o metabolismo dos lipídios. Tipos de DM Os tipos de diabetes são, diabetes tipo 1 (DM1), tipo 2 (DM2) e gestacional. A DM1 é resultado da destruição das células produtoras de insulina no pâncreas pelo sistema imunológico. A DM2 é caracterizada por resistência à insulina, ou seja, as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, e também pela redução da produção de insulina pelo pâncreas. E a diabetes gestacional ocorre durante a gravidez devido a alterações hormonais que afetam a ação da insulina. Hiperglicemia A hiperglicemia é uma condição caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, ou seja, concentrações de açúcar no sangue acima dos valores considerados normais. Isso geralmente ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente ou quando as células não respondem adequadamente à insulina (resistência à insulina). Os sintomas clássicos de hiperglicemia são: Aumento da sede, aumento da frequência urinária, fome excessiva, perda de peso inexplicada, visão embaçada, fadiga e fraqueza, cetonas na urina e infecções recorrentes. Monitora: Jennifer Rharissa Santos De lima 23.2 diabética A cetoacidose diabética é uma complicação séria e potencialmente fatal do diabetes mellitus. Esse quadro surge quando as células não conseguem obter a glicose necessária para suas funções normais, e o corpo começa a quebrar as gorduras como fonte alternativa de energia, esse processo de quebra de gorduras gera corpos cetônicos como subproduto, os quais podem acumular-se no sangue, levando a uma condição chamada cetoacidose. ,ou seja, torna o sangue excessivamente ácido. Os sinais mais evidentes de uma cetoacidose diabética incluem: Odor de acetona no hálito e na urina, respiração rápida e profunda, fadiga e sede excessiva. Se não for tratada prontamente, a cetoacidose diabética pode levar a complicações graves, como insuficiência orgânica e coma. Cetoacidose Obesidadee a dm2 O excesso de peso é um dos fatores de risco mais importantes para a diabetes tipo 2, pois a gordura corporal em excesso, especialmente na região abdominal, contribui para a resistência à insulina. Outros fatores de risco que influencia na DM2 é o sedentarismo, má alimentação, hipertensão arterial, dislipidemias e etc. É de suma importância saber que a principal base para a indicação do rastreamento são os fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento da DM2 que além do que ja foram citados existem também tem o histórico familiar e a idade. Indivíduos com esses fatores de risco devem fazer exames de rotina, pois podem ser assintomáticos e desse modo diminuir as chances de desenvolver a doença. No entanto, a manutenção de um peso saudável e a promoção de hábitos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática regular de atividade física, podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2, especialmente em indivíduos com predisposição genética. Monitora: Jennifer Rharissa Santos De lima 23.2 A gravidez é uma condição diabetogênica porque quando a mulher esta esperando um filho, ocorre uma série de mudanças tanto fisiólogicas como hormonais que afetam o metabolismo da glicose (açúcar) no corpo, podendo tornar o corpo da mulher mais resistente à insulina, além disso, alguns hormônios produzidos pela placenta também podem interferir na ação da insulina. Os principais fatores de risco para a DMG é caracterizada pela idade avançada, Síndrome do Ovário Policísticos, obesidade ou excesso de peso, hipertenção arterial, histórico de Diabetes gestacional e histórico familia de diabetes. Os riscos de ter uma diabetes gestacional é o parto prematuro, Diabetes tipo 2 na infância, macrossomia, Síndrome do conforto respiratório e Hipertensão pulmonar persistente do Recém- Nascido. Existem algumas recomendações para o rastreamento e diagnóstico da diabetes gestacional (DMG) que podem variar ligeiramente entre diferentes organizações médicas e diretrizes clínicas, mas geralmente segue princípios semelhantes que são a Primeira Consulta Pré-natal, avaliação de fatores de risco, Glicemia em Jejum e TOTG. Entre as formas de diagnóstico estão o teste de TOTG e o acompanhamento. gestacional Diabetes Monitora: Jennifer Rharissa SantosDe lima 23.2