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A linguagem verbal utiliza a escrita e/ou a fala como meio de comunicação. Já a linguagem não verbal utiliza imagens, figuras, desenhos, símbolos, dança, tom de voz, postura corporal, pintura, música, mímica, escultura e gestos como meio de comunicação. Sobre as linguagens verbal e não verbal, assinale a alternativa CORRETA: 1. Quando a linguagem verbal e não verbal são utilizadas simultaneamente, não colaboram para o entendimento do texto. 2. A linguagem não verbal é a que utiliza qualquer código que não seja a palavra, enquanto a linguagem verbal utiliza a língua, oral ou escrita, para constituir a comunicação. 3. Tanto uma como outra utilizam a língua escrita como um dos códigos para se expressar. O ato comunicativo está centrado no uso da linguagem pelo ser humano. Ao se falar em linguagem, toma-se como base qualquer sinal, gesto, palavra escrita, palavra falada, som, cor, enfim, tudo o que possa contribuir para o estabelecimento da interação entre os seres humanos. Para se conceituar linguagem, poder-se-ia dizer que esta se constitui de um sistema organizado de sinais, que serve para o estabelecimento de atos de comunicação entre os indivíduos de uma determinada comunidade. Com referência à linguagem, assinale a alternativa CORRETA: 1. Entende-se por linguagem qualquer tipo de comunicação escrita. 2. A linguagem se compõe de todas as formas convencionadas de sinais que permitem estabelecer comunicação. 3. Compõem a linguagem as palavras faladas; fora destas, não existe linguagem. A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, divide-se em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um lago. Um ecossistema tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e migrações. DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 19 A função da linguagem predominante no texto é: 1. Emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia. 2. Fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação. 3. Referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais. A Questão é Começar Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o ?bom dia?, o ?boa tarde, como vai?? já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos ?alfabetizados?, em obediência a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. ?Pare aí?, me diz você. ?O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.? ?Não!?, lhe respondo, ?Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo. Não me deixe falando sozinho.? Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde. (MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13). Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: ?Em nossa civilização apressada, o ?bom dia?, o ?boa tarde? já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.? Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é ?quebrar o gelo?. Indique a alternativa que explicita essa função. 1. Função fática 2. Função conativa 3. Função referencial Há o hipotrélico. O termo é novo, de impensada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: indivíduo pedante, importuno agudo, falta de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência. (ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001) (fragmento). Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa, depreende-se a predominância de uma das funções da: 1. metalinguística, pois o trecho tem como propósito essencial usar a língua portuguesa para explicar a própria língua, por isso a utilização de vários sinônimos e definições. 2. expressiva, pois o trecho tem como meta mostrar a subjetividade do autor, por isso o uso do advérbio de dúvida ?talvez?. 3. poética, pois o trecho trata da criação de palavras novas, necessária para textos em prosa, por isso o emprego de ?hipotrélico?. SECOND ACTIVITY: Os gêneros textuais englobam também alguns gêneros orais. Geralmente, eles são considerados textos expositivos que possuem o intuito de expor alguma ideia. Das alternativas abaixo, a que não faz parte dos gêneros orais é: 1. a resenha 2. o colóquio 3. o seminário HAMLET observa a Horácio que há mais causas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras. ? Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade. ? Errou! interrompeu Camilo, rindo. ? Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não ria... Camilo pegou-lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de criança; em todo o caso, quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo. Depois, repreendeu-a; disse-lhe que era imprudente andar por essas casas. Vilela podia sabê-lo, e depois. ? Qual saber! tive muita cautela, ao entrar na casa. ? Onde é a casa? ? Aqui perto, na Rua da Guarda Velha; não passava ninguém nessa ocasião. Descansa; eu não sou maluca. Camilo riu outra vez: ? Tu crês deveras nessas cousas? perguntou-lhe. Foi então que ela, sem saber que traduzia Hamlet em vulgar, disse-lhe que havia muita cousa misteriosa e verdadeira neste mundo. Se ele não acreditava, paciência; mas o certo é que a cartomante adivinhara tudo. Que mais? A prova é que ela agora estava tranqüila e satisfeita. (A Cartomante, Machado de Assis) O conto é um tipo de gênero textual breve, escrito em prosa e formado apenas por uma história e um conflito. A tipologia textual predominante nesse texto é: 1. é um texto narrativo e que envolve enredo, personagens, tempo e espaço. 2. é um texto essencialmente descritivo com presença de diálogos entre personagens. 3. é um texto dissertativo e mais curto que o romance e a novela, ambos do mesmo tipo textual. Sobre os tipos textuais NÃO é correto afirmar que:1. Os tipos de textos apresentam características intrínsecas e invariáveis, ou seja, não sofrem a influência do contexto de nossas atividades comunicativas. De maneira predeterminada, apresentam vocabulário, relações lógicas, tempos verbais e construções frasais que acolhem os diversos gêneros. 2. Os tipos textuais são: narração, argumentação, descrição, injunção e exposição. 3. Possuem um conjunto ilimitado de características, que são determinadas de acordo com o estilo do autor, conteúdo, composição e função. Eça de Queirós, um dos maiores escritores do realismo português, é conhecido por sua prosa onde ele criou novas formas de linguagens, neologismos e mudanças na sintaxe. O trecho abaixo é de sua obra mais emblemática ?O primo Basílio? "Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis miudinhos davam cintilações escarlates." De acordo com os gêneros textuais, a intenção do autor foi 1. narrar os fatos habituais daquela manhã 2. descrever aspectos da personagem e de suas ações 3. apresentar o principal jornal lido pela personagem Projeto de Lei prevê multa e prisão para quem cria e compartilha fake news Pena pode chegar a até 10 anos de prisão caso o autor da notícia esteja por trás de um grupo de disseminação de fake news De autoria da deputada Rejane Dias, o Projeto de Lei 2389/20 altera o Código Penal e prevê punição com detenção para aqueles que se beneficiam compartilhando notícias falsas. A iniciativa é reduzir o número de fake news na internet, que são compartilhadas por ingenuidade mas também podem ser criadas propositalmente para favorecimento de pessoas e/ou instituições. Caso o beneficiamento da pessoa com a proliferação de fake news seja comprovado, a PL 2389/20 prevê detenção de 2 a 4 anos. A pena pode aumentar para até 10 anos caso o autor da notícia falsa seja o líder ou coordene um grupo responsável pela disseminação ? os famigerados bots. ?É um desserviço à população e um atentado à segurança coletiva, um gesto de desumanidade e prejuízo frontal (?). A notícia falsa, além de afetar seriamente a vida das pessoas, pode também ajudar a reforçar um pensamento errôneo?, disse a deputada autora do projeto, que reforçou como a disseminação de fake news na atual época de pandemia que estamos vivendo é perigosíssima e um atentado à vida das pessoas. Em análise na Câmara dos Deputados, o texto já está dando o que falar e algumas pessoas, inclusive que trabalham com política, estão dizendo que a PL é um complô e é tendenciosa. A pergunta é: para quem? Para não cair em notícias falsas, confira sempre o veículo em que ela foi publicada, se ele é renomado, por exemplo, duvide de sites poucos conhecidos e de conteúdos compartilhados em grupos de WhatsApp, principalmente de textos copiados e colados que não têm links ou fontes. (Por Isabella Otto, Revista Capricho) O editorial é um gênero textual que possui a tipologia textual essencialmente: 1. narrativo-descritivo 2. dissertativo-argumentativo 3. injuntivo-opinativo THIRD ACTIVITY: De domingo 'Outrossim' 'O que' 'O que o quê' O que você disse. 'Outrossim' 'É. 'O que que tem' 'Nada. Só achei engraçado. 'Não vejo a graça. ' Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias. 'Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo. 'Se bem que parece uma palavra de segunda-feira. 'Não. Palavra de segunda-feira é "óbice". 'Ônus". 'Ônus? também. 'Desiderato'. 'Resquício'. 'Resquício' é de domingo. ' Não, não. Segunda. No máximo terça. ' Mas 'outrossim', francamente' ' Qual o problema' 'Retira o 'outrossim'. 'Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás, é uma palavra difícil de usar. Não é qualquer um que usa 'outrossim'. (VERÍSSIMO. L.F. Comédias da vida privada. Porto Alegre: LP&M, 1996) No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da língua portuguesa. Esse uso promove o(a) 1. inadequação vocabular, demonstrada pela seleção de palavras desconhecidas por parte de um dos interlocutores do diálogo. 2. tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras empregadas em contextos formais. 3. distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego de palavras com significados poucos conhecidos. A língua sem erros Nossa tradição escolar sempre desprezou a língua viva, falada no dia a dia, como se fosse toda errada, uma forma corrompida de falar ?a língua de Camões?. Havia (e há) a crença forte de que é missão da escola ?consertar? a língua dos alunos, principalmente dos que frequentam a escola pública. Com isso, abriu-se um abismo profundo entre a língua (e a cultura) própria dos alunos e a língua (e a cultura) própria da escola, uma instituição comprometida com os valores e as ideologias dominantes. Felizmente, nos últimos 20 e poucos anos, essa postura sofreu muitas críticas e cada vez mais se aceita que é preciso levar em conta o saber prévio dos estudantes, sua língua familiar e sua cultura característica, para, a partir daí, ampliar seu repertório linguístico e cultural. BAGNO, Marcos. A língua sem erros. Disponível em: http://marcosbagno.files.wordpress.com. Acesso em: 5 nov. 2014. De acordo com a leitura do texto, a língua ensinada na escola: 1. ajuda a diminuir o abismo existente entre a cultura das classes consideradas hegemônicas e das populares. 2. deve ser banida do ensino contemporâneo, que procura basear-se na cultura e nas experiências de vida do aluno. 3. precisa enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu conhecimento prévio e respeitando a sua cultura de origem. Frank e Ernst ? Bob Thaves. O Estado de S. Paulo. 22.08.2017. O efeito de humor presente no cartum decorre, principalmente, da: 1. discrepância entre situar-se geograficamente e dominar o idioma local. 2. falha de comunicação causada pelo uso do aparelho eletrônico. 3. semelhança entre a língua de origem e a local. Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não! Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo dos dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas. (POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 ? adaptado). Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único 'português correto'. Assim sendo, o domínio da língua implica, entre outras coisas, saber 1. descartar as marcas de informalidade do texto. 2. reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla. 3. adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto. PINHÃO sai ao mesmo tempo que BENONA entra. BENONA: Eurico, Eudoro Vicente está lá fora e quer falar com você. EURICÃO: Benona, minha irmã, eu sei que ele está lá fora, mas não quero falar com ele. BENONA: Mas, Eurico, nós lhe devemos certas atenções. EURICÃO: Passadas para você, mas o prejuízo foi meu. Esperava que Eudoro, com todo aquele dinheiro, se tornasse meu cunhado. Era uma boca a menos e um patrimônio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece que ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem louco atrás dele, sedento, atacado da verdadeira hidrofobia. Vive farejando ouro, como um cachorro da molest?a, como um urubu, atrás do sangue dos outros. Mas ele está enganado. Santo Antônio há de protegerminha pobreza e minha devoção. (SUASSUNA, A. O santo e a porca. Rio de Janeiro: José Olimpyio, 2013) Nesse texto teatral, o emprego das expressões ?o peste? e ?cachorro da molest'a? contribui para 1. marcar a classe social das personagens. 2. enfatizar a relação familiar entre as personagens. 3. caracterizar usos linguísticos de uma região. FOURTH ACTIVITY: Foucault (1971) afirma que a escola é o local mais importante para a apropriação social dos discursos, pois ela tem o controle do discurso, impondo regras aos indivíduos que os pronunciam e não permitindo que todos tenham acesso aos discursos. Nesse sentido considera-se que: 1. ela é um dos lugares em que os sujeitos se constituem por meio das condições de produção dos variados discursos utilizados. 2. ela é um lugar em que os indivíduos devem aprender somente a norma culta da língua, essencial para a atuação na sociedade. 3. a escola não é considerada um aparelho ideológico do Estado, pois ela não supera a família. Há muitas discussões acerca do processo de aquisição de língua, e elas nos mostram que muitos professores tratam o ensino de línguas de uma maneira que promove o distanciamento entre o aluno, a língua e suas variedades utilizadas no cotidiano. Esse é um fator preocupante, pois nosso aluno é assujeitado pela linguagem desde que nasce, sendo constituído na e pela linguagem. Isso quer dizer que conforme o indivíduo é inserido nas situações comunicativas ele vai sendo assujeitando pelo discurso que é constituído por ele e sobre ele por meio da linguagem, sendo a língua um elemento que materializa o discurso. Nessa perspectiva de constituição do aluno na e pela linguagem a escola deve: 1. focar o ensino na norma culta, e desconsiderar as variedades da língua trazidas pelo aluno. 2. promover diferentes discursos, embora seja importante o ensino da norma culta, ela não pode se esquecer que as variedades da língua trazidas pelo aluno devem ser consideradas, pois são elas que o identificam linguisticamente. 3. focar na oralidade, visto que todo discurso é oral. O ensino da norma culta deve estar em segundo plano, pois na visão atual de ensino da língua considera como fator principal as variedades linguísticas. As afirmativas a seguir tratam do conceito de texto tendo por base a Análise do Discurso. I- Um texto pode ser atravessado por várias formações discursivas. II- O texto é estável e tem sentido completo em si mesmo. III- A completude do dizer é um efeito da relação do autor com o texto, deste com o discurso e da inserção do discurso em uma formação discursiva. Assinale a alternativa que contém a(s) afirmativa(s) correta(s): 1. Apenas a I e a III 2. Apenas a II e a III. 3. Apenas a I A formação discursiva é de grande importância na instituição do discurso, pois tem a função de atuar na compreensão do processo de produção dos sentidos e a relação com a ideologia. Nessa perspectiva de compreensão de produção de sentidos relacionada à ideologia podemos afirmar que o papel da formação discursiva é: 1. determinar a estrutura do discurso a partir de um determinado lugar social. 2. determinar o que pode/deve ser dito a partir de um determinado lugar social. 3. determinar a estrutura do discurso considerando o que pode ser dito, a partir de um determinado momento histórico. A língua como interação na perspectiva dialógica, propicia uma prática de ensino voltada à prática social de linguagem, pois aproveitará as variações linguísticas que o aluno traz de suas vivências utilizando vários meios pelos quais ela pode ser explorada, não desprezando o ensino da norma culta. Nessa perspectiva dialógica de ensino de línguas o professor deve ter por objetivo: 1. formar alunos/sujeitos reflexivos sobre a norma culta da língua para atuar na sociedade. 2. ensinar a escrita da língua, utilizando gêneros complexos. 3. formar alunos/sujeitos reflexivos para atuar na sociedade, não utilizando atividades desconexas e isoladas da realidade social na qual o aluno está inserido.