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Prof. Me. Justino Netto
UNIDADE I
Hermenêutica
 Hermenêutica Jurídica 
 Interpretação ?
 Integração ??
 Aplicação ???
Metodologia própria da ciência jurídica !! 
Aspectos Históricos e Filosóficos
Origem: 
 a palavra hermenêutica tem origem grega 
hermeneuein, tida como a filosofia da 
interpretação, sendo relacionada ao deus 
grego Hermes (Ἑρμής), o qual traduzia 
tudo o que a mente humana não compreendesse.
Hermenêutica jurídica – aspectos históricos e filosóficos
Fonte: Hermes – Wikipédia, a enciclopédia 
livre pt.wikipedia.org
https://www.google.com/imgres?imgurl=https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/84/Hermes_Logios_Altemps_Inv8624_n2bb.jpg/250px-Hermes_Logios_Altemps_Inv8624_n2bb.jpg&imgrefurl=https://pt.wikipedia.org/wiki/Hermes&docid=wlhespMQ1JLaaM&tbnid=USU0bLmgW0OGqM:&vet=10ahUKEwimvZvvyfTjAhVQI7kGHab8B_YQMwhRKAAwAA..i&w=250&h=358&bih=907&biw=1680&q=deus%20hermes%20imagens&ved=0ahUKEwimvZvvyfTjAhVQI7kGHab8B_YQMwhRKAAwAA&iact=mrc&uact=8
 Nem sempre a importância da hermenêutica foi reconhecida como essencial !!! 
 Plantão a colocava num segundo plano, pois as palavras estavam abaixo do plano 
das ideias.
 Já para Aristóteles a hermenêutica é amplamente estudada em sua obra 
Peri hemeneias com estudos sobre conceitos e realidade por meio de 
abstrações mentais. 
Logo, a hermenêutica é uma derivação da 
lógica preocupada com a relação entre a 
linguagem e o pensamento humano.
Evolução histórica: 
hermenêutica possuiu alguns significados diferentes 
de acordo com o tempo, 
passando de
“compreender o significado do mundo”
até chegar à 
“teoria científica da arte de interpretar”.
 Da Roma antiga à Baviera do Século XIX !!!!!
Na Roma antiga o Imperador Justiniano determinou que: 
“quem quer que seja que tenha a ousadia de aditar algum comentário a 
esta nossa coleção de leis ... Seja cientificado de que não só pelas leis seja 
considerado réu futuro de crime de falso, como também de que o que 
tenha leis seja escrito, se apreenda e de todos os modos se destrua”
(Corpus Juris Civilis, par. 21)
Fonte: Mosaico com imagem de Justiniano
na Basílica de São Vital em Ravena in
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justiniano 
 Romanos: passaram do conceito de hermenêutica para o conceito de interpretação 
(interpretatio).
 Prudentes: não se contentavam em entender o texto da lei, mas buscavam 
compreender o seu significado nos efeitos práticos produzidos na vida das 
pessoas, formando a jurisprudência (juris prudente).
 Comentadores: estudiosos que passaram a interpretar o Direito Romano de forma 
mais livre, buscando soluções para casos concretos baseados no conjunto da obra 
(Corpus Iuris Civilis), e não apenas em partes específicas 
de seu texto. Faziam interpretação com base filosófica, 
associando o Direito à ética e à justiça.
 Na Baviera do século XIX em plena “época das codificações” modernas tratava-se 
essa temática com taxativa clareza !!!!
O então famoso “Código da Baviera de 1841” 
determinava a proibição expressa da interpretação de 
suas normas.
 Hoje o Direito como ciência e a própria Sociedade têm a necessidade de 
interpretação das normas jurídicas mesmo em relação às normas tidas por claras. 
 Assim o antigo brocardo latino “in claris cessat interpretatio” (dispensa-se a 
interpretação quando o texto é claro) não deve ser utilizado hoje. 
Porque a interpretação é sempre necessária, sejam 
obscuras ou claras as palavras da lei ou de qualquer 
outra norma jurídica.
In claris cessat interpretativo x interpretação obrigatória
Para os romanos o conceito de hermenêutica passou para interpretatio, devido aos
trabalhos dos Prudentes; que, por sua vez, não se contentavam em entender o texto
de lei, mas buscavam compreender o seu significado nos efeitos práticos produzidos
na vida das pessoas.
No trecho acima, estamos nos referindo:
a) À jurisprudência.
b) À mitologia.
c) Aos oráculos.
d) Aos Comentadores.
e) À lei.
Interatividade
Para os romanos o conceito de hermenêutica passou para interpretatio, devido aos
trabalhos dos Prudentes; que, por sua vez, não se contentavam em entender o texto
de lei, mas buscavam compreender o seu significado nos efeitos práticos produzidos
na vida das pessoas.
No trecho acima, estamos nos referindo:
a) À jurisprudência.
b) À mitologia.
c) Aos oráculos.
d) Aos Comentadores.
e) À lei.
Resposta
 Teólogos judeus, cristãos e islâmicos aplicavam constantemente a interpretação 
das questões religiosas. 
 Portanto a hermenêutica mantém estrita ligação com a interpretação de textos 
religiosos ao se relacionar com a “Bíblia”, sendo aplicada desde a época dos 
patriarcas do judaísmo, passando pela teologia medieval, a reforma protestante, 
até a teologia moderna.
 Logo, as mais variadas escolas e correntes da exegese 
bíblica se preocupam com a temática da interpretação no 
presente momento.
O campo teológico
 Campo jurídico: é usada para a interpretação fidedigna da ideia do legislador para 
que seja adequada a norma ao fato ocorrido e assim proporcione uma responsável 
aplicação do Direito.
 Hermenêutica contemporânea: surgiu com o movimento humanista, baseado na 
racionalidade, que se iniciou com os Comentadores, que foi reforçado não só pelo 
Humanismo, mas também pelo Iluminismo, com foco de estudo na razão, de base 
essencialmente filosófica.
Filósofos: 
Friedrich Schleiermacher, Wilhelm Dilthey,
Martin Heidegger e Hans-Georg Gadamer.
O campo jurídico e a hermenêutica contemporânea
 Schleiermacher: Século XIX (pai da moderna hermenêutica) 
 Formulou um sistema de cânones interpretativos que permitem uma prática de 
desenvolvimento. Permitiu ao intérprete ignorar o conteúdo específico de uma obra 
em apreço, inserindo-o em um contexto para sua interpretação. 
 Seria necessário abandonar a literalidade da interpretação gramatical, uma vez 
que o intérprete deve considerar as circunstâncias concretas que influenciaram a
elaboração do texto, recriando a mente do autor de acordo 
com os influxos sociais que marcaram a sua existência.
Hermenêutica jurídica – aspectos históricos e filosóficos
Dilthey: 
 A experiência concreta, histórica e viva passa a ser o ponto de partida e o ponto de 
chegada do conhecimento humano. 
 Logo no domínio das ciências do espírito, a historiografia tem um caráter 
individualizante e tende a ver o universal no particular. 
 A filosofia se torna uma das estruturas que constituem 
uma civilização e o trabalho do historiador seria 
precisamente captar as relações que, em uma sociedade, 
ligam as diferentes manifestações do mundo cultural.
Hermenêutica jurídica – aspectos históricos e filosóficos
Heidegger: 
 De suma importância para o seu método fenomenológico e hermenêutico os 
conceitos estudados. O método vai diretamente ao fenômeno, procedendo à sua 
análise, pondo a claro o modo da sua manifestação. 
 Portanto a compreensão passa a ser visualizada não como um ato cognitivo de 
um sujeito dissociado do mundo, mas como um prolongamento essencial da 
existência humana. 
Compreender é um modo de estar, antes de configurar-se 
como um método científico.
Hermenêutica jurídica – aspectos históricos e filosóficos
Gadamer: 
 A hermenêutica é uma teoria da compreensão em que o contexto histórico 
presente é sempre algo determinante na atividade interpretativa do objeto. Em 
sua obra Verdade e Método, assegura que a hermenêutica não é um método 
para se chegar à verdade e que o problema hermenêutico não é, por sua vez, 
um problema de método. 
 A hermenêutica não seria uma metodologia das ciências 
humanas, mas uma tentativa de compreendê-las. Afirma 
que a compreensão das coisas e a correta interpretação 
não se restringem à ciência, mas à experiência humana.
Hermenêutica jurídica – aspectos históricos e filosóficos
Na interpretação pública administrativa a interpretação é realizada pelos membros do 
Poder ExecutivoPORQUE
A interpretação pública administrativa é aquela decorrente do direito consuetudinário, 
ou seja, da prática reiterada dos costumes.
Assinale a alternativa correta:
a) As duas assertivas são falsas.
b) A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira.
c) A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa.
d) As duas assertivas são verdadeiras e a 
segunda justifica a primeira.
e) As duas assertivas são verdadeiras e a 
segunda não justifica a primeira.
Interatividade
Na interpretação pública administrativa a interpretação é realizada pelos membros do 
Poder Executivo
PORQUE
A interpretação pública administrativa é aquela decorrente do direito consuetudinário, 
ou seja, da prática reiterada dos costumes.
Assinale a alternativa correta:
a) As duas assertivas são falsas.
b) A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira.
c) A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa.
d) As duas assertivas são verdadeiras e a 
segunda justifica a primeira.
e) As duas assertivas são verdadeiras e a 
segunda não justifica a primeira
Resposta
 A hermenêutica jurídica relaciona-se com a ciência da interpretação da linguagem 
jurídica, a qual tem por objetivos sistematizar princípios e regras. 
 Por sua vez a interpretação é um processo de definição do sentido e alcance das 
normas jurídicas. 
 Interpretar, dessa forma, é dar o verdadeiro significado da norma, ou seja, é 
buscar o seu sentido e alcance.
De acordo com o artigo 5º da LINDB:
“Na aplicação da lei o juiz atenderá aos fins sociais a que
ela se dirige e às exigências do bem comum”.
Aspectos Técnicos: 
 Toda norma necessita ser interpretada, mesmo que seu conteúdo seja claro, não 
se aplicando, portanto, o princípio in claris cessat interpretatio, ou seja, quando a 
norma for clara prescinde-se de interpretação. 
A interpretação se ocupa de:
a) conferir a aplicabilidade da norma jurídica às relações sociais.
b) estender o sentido da norma às relações novas.
c) dar o alcance do preceito normativo para que corresponda às 
necessidades sociais.
d) garantir intersubjetividade, uma vez que o 
intérprete e o legislador dão sentido a um 
significado objetivamente válido.
A interpretação e sua ocupação:
 Logo, a função do intérprete está em determinar o sentido exato e a extensão da 
forma normativa. Ocorre a denominada divisão das “espécies de interpretação”:
a) quanto ao agente; b) quanto à natureza; c) quanto aos efeitos.
No que toca ao agente que interpreta a lei temos as seguintes formas de 
interpretação:
→ Pública: a) autêntica; b) judicial; c) administrativa; d) casuística 
→ Privada: a) jurisperito (doutrinária)
Espécies de Interpretação:
No que toca à natureza, temos as seguintes formas de interpretação:
a) gramatical; b) lógica; c) histórica; d) sistemática; d) teleológica
No que toca aos efeitos, temos as seguintes formas de interpretação:
a) extensão: extensiva, declarativa e restritiva.
b) interpretação modificativa
c) interpretação ab-rogante
Espécies de Interpretação:
Função do intérprete: 
Importância do intérprete 
está em determinar 
o sentido exato
e a extensão 
da forma normativa. 
Analise o trecho do seguinte julgado:
Configura constrangimento ilegal a continuidade da persecução penal militar por fato 
julgado pelo Juizado Especial de Pequenas Causas, com decisão penal definitiva. 
A decisão que declarou extinta a punibilidade em favor do Paciente, ainda que 
prolatada com suposto vício de incompetência de juízo, é suscetível de trânsito em 
julgado e produz efeitos. A adoção do princípio do ne bis in idem pelo ordenamento 
jurídico penal complementa os direitos e as garantias individuais previstos pela 
Constituição da República, cuja interpretação [...] leva à conclusão de que o direito à 
liberdade, com apoio em coisa julgada material, prevalece sobre o dever estatal de 
acusar. (HC 86.606, Rel. Min. Carmen Lúcia, j. 22-5-07).
Interatividade
Verifica-se que a interpretação dada ao julgado concluiu pela supremacia da norma 
constitucional, examinando a norma não mais no seu aspecto intrínseco, mas sim, 
na sua relação com as demais normas do ordenamento jurídico que compõem um 
sistema de normas positivas.
Assinale a alternativa correta:
a) Trata-se da interpretação sistemática.
b) Trata-se da interpretação lógico-jurídico.
c) Trata-se da interpretação teleológica.
d) Trata-se da interpretação extensiva.
e) Trata-se da interpretação modificativa.
Interatividade
Verifica-se que a interpretação dada ao julgado concluiu pela supremacia da norma 
constitucional, examinando a norma não mais no seu aspecto intrínseco, mas sim, 
na sua relação com as demais normas do ordenamento jurídico que compõem um 
sistema de normas positivas.
Assinale a alternativa correta:
a) Trata-se da interpretação sistemática.
b) Trata-se da interpretação lógico-jurídico.
c) Trata-se da interpretação teleológica.
d) Trata-se da interpretação extensiva.
e) Trata-se da interpretação modificativa.
Resposta
No que toca ao agente que interpreta a lei, temos as seguintes formas 
de interpretação:
Pública - - Privada 
 Pública: poder ser autêntica, judicial, administrativa e casuística. 
 Privada: jurisperito
Assim temos:
 Pública autêntica: esse tipo de interpretação provém 
do próprio legislador, em que a norma interpretadora 
tem a mesma legitimação e o mesmo poder de 
incidência da norma interpretada.
Interpretação quanto ao agente
 Pública judicial: é aquela realizada pelos próprios órgãos do Poder Judiciário, ou 
seja, pelos magistrados e pelos Tribunais (ex.: Supremo Tribunal Federal).
 Pública administrativa: é aquela realizada pelos membros do Poder Executivo 
ou, ainda, pelos membros da Administração Pública, por intermédio de 
regulamentações ou soluções de casos concretos (ex.: portarias).
 Pública casuística: é aquela proveniente do Direito consuetudinário (costumes).
 Privada: jusperito é também conhecida como 
interpretação doutrinária ou doutrinal. Materializa-se por 
meio de tratados, pareceres, comentários, preleções.
Interpretação quanto ao agente
No tocante à natureza, temos as seguintes formas de interpretação:
 Gramatical: o intérprete busca primeiramente verificar o sentido dos vocábulos e a 
sua correspondência com a realidade, priorizando sentido técnico. Esse tipo de 
interpretação diz respeito apenas a um primeiro momento do processo de 
interpretação e integração da norma. 
 Lógica: interpretação que busca o sentido e o alcance da 
norma dentro do seu contexto, tal como o momento 
histórico em que foi criada, bem como a ideia de virtude 
normativa da norma (efetividade da norma).
Interpretação quanto à natureza
 Histórica: tem por fim esclarecer e interpretar a norma mediante uma verdadeira 
reconstrução do seu conteúdo significativo de origem no momento em que foi 
criada, assim como circunstâncias que a precederam (projeto de lei). 
 Sistemática: é aquela que procura examinar a norma, não mais no seu aspecto 
intrínseco, ou seja, interno, mas a sua relação com as demais normas do 
ordenamento jurídico que compõem um sistema de normas positivas.
 Teleológica: busca alcançar a finalidade para a qual a 
norma foi criada. Portanto, busca-se com a interpretação 
uma destinação que atenda à obtenção do bem 
comum, respeitando-se os valores sociais a que 
se destina a norma.
Interpretação quanto à natureza
No que toca aos efeitos, temos as seguintes formas de interpretação 
quanto à extensão:
 Extensiva: conclui-se que a norma sob análise disse menos do que deveria dizer, 
ou seja, estende-se a sua aplicação para outras situações não mencionadas na 
norma em análise. 
 Declarativa: o intérprete dá à norma uma interpretação coincidente exatamente 
com o seu texto, nem ampliando e nem reduzindo a sua aplicação.
 Restritiva: atribui-se à norma um alcance menor do que 
aquele previsto originariamente no texto.Interpretação quanto aos efeitos
 Interpretação Modificativa: pode ser de duas espécies: atualizadora e corretiva
 Na interpretação modificativa atualizadora o intérprete se vê na necessidade de 
atualizar a norma diante de uma nova realidade que não foi prevista pelo 
legislador, quando da edição da norma. Decorre da interpretação teleológica!
 Na interpretação modificativa corretiva, a fim de evitar a antinomia, o sentido de 
uma das normas é alterado a fim de que ela possa compatibilizar-se no 
ordenamento jurídico. Decorre da interpretação sistemática!
Interpretação quanto aos efeitos
 Interpretação Ab-rogante: se aplica quando o preceito normativo é mal 
construído e não se consegue aludir com clareza mínima as hipóteses que se 
pretende alcançar com a norma.
 Portanto em face da incompatibilidade absoluta e irredutível entre dois preceitos 
legais o operador deve decidir de imediato para sanar a contradição inclusive com 
a eliminação de uma das regras e aplicação da outra (ab-rogação simples) ou até 
mesmo a eliminação das duas em casos extremos e aplicação de uma terceira 
(dupla ab-rogação).
Interpretação quanto aos efeitos
A interpretação que busca alcançar a finalidade para a qual a norma foi criada, 
buscando uma destinação que atenda à obtenção do bem comum, respeitando-se os 
valores sociais a que se destina a norma, configura:
a) Interpretação lógica.
b) Interpretação histórica.
c) Interpretação teleológica.
d) Interpretação restritiva.
e) Interpretação gramatical.
Interatividade
A interpretação que busca alcançar a finalidade para a qual a norma foi criada, 
buscando uma destinação que atenda à obtenção do bem comum, respeitando-se os 
valores sociais a que se destina a norma, configura:
a) Interpretação lógica.
b) Interpretação histórica.
c) Interpretação teleológica.
d) Interpretação restritiva.
e) Interpretação gramatical.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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