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Plano de Aprendizagem
1 Código e nome da disciplina
DGT0071 EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE
2 Natureza
Extensão
3 Carga horária semestral
4 Carga horária semanal
5 Perfil docente
O docente/tutor deve ser graduado na área de Ciências Humanas, possuindo preferencialmente Pós­
graduação stricto sensu (mestrado e/ou doutorado) em Educação. É desejável que possua experiência
com desenvolvimento de projetos, além de conhecimentos teóricos e práticos, habilidades de
comunicação em ambiente acadêmico, capacidade de interação e fluência digital para utilizar
ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e
SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico dos Cursos que o componente
curricular faz parte na Matriz Curricular. 
É necessário domínio das metodologias ativas, além de ferramentas digitais que tornem o processo
mais interativo. A articulação entre ensino, pesquisa e extensão deve ser o eixo direcionador das
estratégias utilizadas. Além disto, é imprescindível que o docente / tutor estimule o autoconhecimento
e autoaprendizagem entre seus alunos, curso ou áreas afins.
6 Área temática
Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, a área temática
priorizada neste Plano é Educação e Cultura.
7 Linha eixo de extensão e pesquisa
Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são:
­ Multiculturalismo e a educação básica.
­ Questões étnicas e religiosas no âmbito escolar.
­ Inclusão e diversidade na escola.
8 Competências a serem trabalhadas
Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso Educação, Cultura e Diversidade, previstas em seu PPC e em consonância
com a Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências gerais que serão
trabalhadas neste componente serão prioritariamente: comunicação; liderança; ética; gestão de
conflitos, empatia, trabalho social, organização, criatividade e cooperação. Além dessas, em
consonância com a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, o presente componente
curricular desenvolverá, de modo preferencial, as competências docentes, de conhecimento, de prática
e de engajamento profissionais listadas a seguir:
­ Desenvolver ações, planejamentos e estratégias de ensino­aprendizagem do conhecimento teórico­
conceitual e metodológico pedagógico, para o exercício profissional em ambientes escolares,
articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;
­ Pesquisar, investigar, refletir, realizar a análise crítica, usar a criatividade e buscar soluções
tecnológicas para selecionar, organizar e planejar práticas pedagógicas desafiadoras, coerentes e
significativas;
­ Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas docentes, como recurso pedagógico e como
ferramenta de formação para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos,
resolver problemas e potencializar as aprendizagens.
9 Ementa
QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO; CULTURA E ESCOLA; MEIO
AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
10 Objetivos
­ Examinar os conceitos de Cultura e Sociedade, partindo da discussão antropológica e sociológica,
para construir um quadro interpretativo das culturas dos alunos. 
­ Debater as ideias de diferença, diversidade e igualdade, analisando os pressupostos dos direitos
humanos, para criar um fórum virtual sobre o direito de aprender a partir da diferença.
­ Analisar reflexões e práticas pedagógicas, ancoradas nas discussões sobre interculturalidade de Vera
Candau e da proposta decolonial (pós­colonial e epistemologicamente não eurocêntrica) para
promover um ambiente reflexivo em torno da ideia de interculturalidade.
­ Criticar os preconceitos e formas raciais em nossa sociedade, baseando­se em fontes primárias e
bibliográfica, para construir um debate virtual sobre as cotas raciais. 
­ Planejar atividades educativas e culturais, considerando o processo da cultura local e a discussão
epistemológica da interdisciplinaridade, para produzir oficinas e projetos educativos na intenção de
ampliar o repertório docente.
11 Objetivos sociocomunitários
Fomentar a produção de conhecimento e a disseminação de informações acerca do tema Educação,
Cultura e Diversidade para estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino
Fundamental em escolas da rede pública visando à conscientização sobre a importância da
diversidade, bem como seu entendimento como um mecanismo para desenvolvimento pessoal, social e
cultural.
12 Descrição do público envolvido
O(s) público(s) externo(s) à universidade e implicado(s) na ação proposta é(são) composto(s) por
estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, os
graduandos terão como lócus de atuação as escolas de Educação Básica, preferencialmente as da rede
pública de ensino.
13 Justificativa
De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de
2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. Esse componente na formação do aluno justifica­se
pela importância de promover a atuação da comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas
sociocomunitárias onde se encontra a IES, para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira,
inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e cultural.
Atualmente a tecnologia está presente nas atividades diárias de todos. A importância e relevância
dessa ferramenta são indiscutíveis, no entanto, o uso indiscriminado de redes sociais e aplicativos de
mensagens por crianças e jovens tem tirado dessa população momentos de proximidade, conversas,
interação, conhecimento, brincadeiras, troca de ideias, experiências e vivências. Esse retrato da
atualidade tem se refletido, muitas vezes, de forma negativa na vida de crianças e adolescentes que
passam a sentir uma falta de pertencimento junto aos grupos de amigos do bairro e da escola. Como
resultado, esses grupos tendem a se isolarem cada vez mais do convívio social.
Não é por acaso que no Brasil muitos municípios têm desenvolvido junto ao poder público,
principalmente, projetos que incentivam o brincar em parques e espaços públicos das cidades.
Profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais, pediatras, dentre outros, têm observado essa
necessidade, frente aos casos que recebem em seus consultórios envolvendo depressão e ansiedade em
crianças e adolescentes. A medicina, inclusive, já utiliza a expressão Transtorno do Déficit de
Natureza (do inglês Nature deficit disorder) para se referir ao fato de que os seres humanos, em
especial as crianças, passam mais tempo em ambientes fechados do que junto à natureza.
O isolamento provocado pela sensação de não pertencimento que se intensifica com o uso sem
supervisão e limites das redes sociais tende a se agravar, uma vez que os conteúdos da internet, se
consumidos sem uma análise crítica de pais e/ou responsáveis, pode ser extremamente danoso para
crianças e adolescentes quando se trata de aceitação e entendimento acerca de sua origem, religião,
costumes, condições físicas, étnico­raciais e socioeconômicas, dentre outras. Assim, a diversidade, no
seu sentido mais amplo, acaba por se tornar um problema para esses grupos e consequentemente para
suas famílias e à sociedade como um todo.
Se avaliarmos bem, “diversidade” é uma palavra muitoutilizada atualmente. Ela está estampada nas
redes sociais, nas propagandas, em revistas e outdoors. No entanto, é preciso que a população
compreenda o que é ser diverso e o quanto isso é rico e importante para a construção e crescimento de
uma nação. Assim, este projeto de extensão justifica­se pelo seu potencial em apresentar para um
grande número de estudantes (uma vez que pode ser desenvolvido em várias escolas com diferentes
grupos de estudantes) histórias reais de pessoas que se desenvolveram pessoal e profissionalmente,
graças à diversidade, e que atuam colaborando com seu trabalho e ações para o desenvolvimento da
sociedade.
Em relação às abordagens metodológicas, pode­se propor: palestras, oficinas, depoimentos, cursos,
olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos, rodas de conversa, semanas temáticas,
grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A temática de socialização, conhecimento do outro e identificação de forma que o indivíduo se
reconheça em seus grupos respeitando a si e às características do outro são, inclusive, tópicos
presentes na Base Nacional Comum Curricular, que traz em seu documento duas competências gerais
da Educação Básica que estão ligadas diretamente à necessidade do trabalho com os estudantes acerca
desses conceitos, sendo a competência n° 8: “Conhecer­se, apreciar­se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo­se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros,
com autocrítica e capacidade para lidar com elas” e a competência n° 9: “Exercitar a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo­se respeitar e promovendo o respeito ao
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza”.
Compreendendo, portanto, a urgência de se estabelecer práxis que possam contribuir com as questões
acima apontadas, é que o presente componente curricular tem sua relevância acadêmica e social
justificada. Isso porque busca auxiliar o(s) público(s) envolvido(s) nas questões relacionadas à
importância da vivência da diversidade em sociedade, em diferentes contextos em que a IES se faça
presente e, a partir de diferentes estratégias, poderá contribuir para a melhoria da qualidade da
Educação Básica.
No caso dos graduandos, a importância acadêmica do presente plano de aprendizagem fundamenta­se,
ainda, nos seguintes apontamentos: perfil do egresso almejado pela instituição e constante no PPC do
curso; experiência de formação em contexto real, para além dos estágios; e reconhecimento do papel
da educação na decodificação de demandas sociocomunitárias e combate às desigualdades e
exclusões.
14 Procedimentos de ensino­aprendizagem 
O componente curricular adotará o modelo de aprendizagem baseada em projetos. 
Para Educação, Cultura e Diversidade uma das demandas sociocomunitárias com potencial para ser
trabalhado no projeto pode estar relacionada à necessidade da discussão da importância da diversidade
social, religiosa e cultural entre as pessoas para o desenvolvimento de uma nação. A partir desta
demanda, diferentes ações podem ser desenvolvidas junto ao público participante. Pode­se propor:
palestras, oficinas, depoimentos, cursos, olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos,
rodas de conversa, semanas temáticas, grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A partir de um problema/demanda real alternando­se com momentos de aprofundamento teórico e
prática em diferentes cenários, seguindo as etapas abaixo:
a) Leitura e conhecimento da amplitude da temática desse plano a partir dos temas de aprendizagem; 
b) Pesquisa exploratória, isto é, levantamento das principais demandas/necessidades sociocomunitárias
aderentes aos temas propostos pelo componente curricular (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1); 
c) Definição e caracterização do(s) público(s) participante(s). Para o componente Educação, Cultura e
Diversidade: estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental,
preferencialmente de escolas da rede pública de ensino; 
d) Frente à definição do(s) público(s) participante(s), identificação das demandas sociocomunitárias
(Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1);
e) Construção do referencial teórico que subsidiará a proposição de ações (Roteiro de Extensão ­
ETAPA 1);
f) Elaboração de plano de trabalho (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 2);
g) Discussão e validação dos planos de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s));
h) Desenvolvimento do plano de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s)); 
i) Elaboração de relatório final (Roteiro de Extensão – ETAPA 3).
Para realizar sua atividade de extensão:
1. Estude os conteúdos digitais da sua disciplina;
2. Tira dúvidas do conteúdo com o seu tutor;
3. Consulte o roteiro de extensão na ABA "Conteúdo Complementar" da SAVA;
4. Acesse o Laboratório de Extensão na SAVA, no caminho a seguir: LABORATÓRIOS >
LABORATÓRIO DE EXTENSÃO.
5. Assista ao vídeo de orientação sobre extensão disponível no laboratório;
6. Preencha os campos com as informações sobre a atividade de extensão realizada.
7. Pronto! Agora, é só enviar.
15 Temas de aprendizagem
1.   QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES
1.1 CONCEITO DE MINORIA NOS CONTEXTOS SOCIAL E EDUCACIONAL BRASILEIRO
1.2 OS DEBATES SOCIAIS DE RELIGIOSIDADE E OS MECANISMOS DE CONSTRUÇÃO DA
TOLERÂNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR
1.3 O CONCEITO DE PLURALIDADE DA PERIFERIA COMO ALTERNATIVA ÀS
CONCEPÇÕES DE HOMOGENEIZAÇÃO DOS PROCESSOS EDUCATIVOS
2.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO
2.1 AÇÕES POLÍTICAS E SOCIAIS QUE LIMITARAM O ACESSO DE ESCRAVOS E LIBERTOS
À EDUCAÇÃO FORMAL NO BRASIL
2.2 O CARÁTER HISTÓRICO DAS POLÍTICAS AFIRMATIVAS INSTITUÍDAS NO BRASIL E O
PROTAGONISMO DOS MOVIMENTOS NEGROS
2.3 DEBATES SOBRE AS DESIGUALDADES RACIAIS NO CONTEXTO ESCOLAR
3.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO
3.1 PERSPECTIVA HISTÓRICA DAS EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS INDÍGENAS
3.2 A DIVERSIDADE, OS TEMAS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA E O ENSINO DE
HISTÓRIA INDÍGENA NAS ESCOLAS
3.3 DESAFIOS ENFRENTADOS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
4.   CULTURA E ESCOLA
4.1 OS CONCEITOS ATRIBUÍDOS HISTORICAMENTE À CULTURA
4.2 AS CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO NO OCIDENTE EM DIFERENTES PERÍODOS
HISTÓRICOS
4.3 A DINÂMICA DA CULTURA ESCOLAR NA CONTEMPORANEIDADE
5.   MEIO AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
5.1 SUSTENTABILIDADE E INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL
5.2 ÍNDICES SUSTENTÁVEIS E TENDÊNCIAS REGULATÓRIAS
5.3 SUSTENTABILIDADE NAS DECISÕES DE INVESTISMENTOS
16 Procedimentos de avaliação
A avaliação do aluno contemplará as competências desenvolvidas por meio da realização da Atividade
de Extensão e Simulados. Será composta de 3 etapas, desdobradas da seguinte forma: 
­ Realização da atividade de extensão: 6 (seis) pontos;
­ Simulado 1: 2 (dois) pontos; 
­ Simulado 2: 2 (dois) pontos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios utilizados para a avaliação dos alunos na Atividade de Extensão serão: 
­ desenvolvimento e entrega das atividades estabelecidas no Roteiro de Extensão; 
­ pontualidade nas entregas;
­ linguagem adequada, correção ortográfica, clareza e objetividade;
­ autoavaliação discente com relato das experiências vivenciadas durante a participação na atividade
de extensão.
A Nota Final (NF) será calculada após o preenchimento de todas as etapas da Atividade de Extensão
realizada pelo aluno no Laboratório de Extensão, disponível na Sala de Aula Virtual (SAVA), e da
realização dos Simulados 1 e 2, e não poderá ultrapassar o grau máximo de 10 (dez) pontos. 
Para aprovação, o aluno deverá obter grau maior ou igual a 6,0
17 Bibliografia básica
CHICARINO, Tathiana. Diversidade Cultural. Edição 01. São Paulo: Editora Pearson, 2017. 01.
Disponível em: CHICARINO, T. Diversidade Cultural. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com
MARTINS, E. Rezende. Culturae o poder. 02. São Paulo: Saraiva, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502110717/
SCARANO, R. C. Valle. Direitos humanos e diversidade. 01. Porto Alegre: Grupo A, 2018. 01.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028012/cfi/0!/4/4@0.00:0.00
18 Bibliografia complementar
CORRÊA, Rosa Lydia Teixeira. Cultura e Diversidade. 01. Curitiba: InterSaberes, 2012. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/6246/pdf
MACEDO, Lino de. ENSAIOS PEDAGÓGICOS: COMO CONSTRUIR UMA ESCOLA PARA
TODOS?. 01. Porto Alegre: Artmed, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028395
MOREIRA, Antônio F. CANDAU Vera Maria. Multiculturalismo; Diferenças culturais e práticas
pedagógicas. 01. Petrópolis: Vozes, 2008. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38430/pdf/0
Plano de Aprendizagem
1 Código e nome da disciplina
DGT0071 EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE
2 Natureza
Extensão
3 Carga horária semestral
4 Carga horária semanal
5 Perfil docente
O docente/tutor deve ser graduado na área de Ciências Humanas, possuindo preferencialmente Pós­
graduação stricto sensu (mestrado e/ou doutorado) em Educação. É desejável que possua experiência
com desenvolvimento de projetos, além de conhecimentos teóricos e práticos, habilidades de
comunicação em ambiente acadêmico, capacidade de interação e fluência digital para utilizar
ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e
SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico dos Cursos que o componente
curricular faz parte na Matriz Curricular. 
É necessário domínio das metodologias ativas, além de ferramentas digitais que tornem o processo
mais interativo. A articulação entre ensino, pesquisa e extensão deve ser o eixo direcionador das
estratégias utilizadas. Além disto, é imprescindível que o docente / tutor estimule o autoconhecimento
e autoaprendizagem entre seus alunos, curso ou áreas afins.
6 Área temática
Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, a área temática
priorizada neste Plano é Educação e Cultura.
7 Linha eixo de extensão e pesquisa
Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são:
­ Multiculturalismo e a educação básica.
­ Questões étnicas e religiosas no âmbito escolar.
­ Inclusão e diversidade na escola.
8 Competências a serem trabalhadas
Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso Educação, Cultura e Diversidade, previstas em seu PPC e em consonância
com a Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências gerais que serão
trabalhadas neste componente serão prioritariamente: comunicação; liderança; ética; gestão de
conflitos, empatia, trabalho social, organização, criatividade e cooperação. Além dessas, em
consonância com a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, o presente componente
curricular desenvolverá, de modo preferencial, as competências docentes, de conhecimento, de prática
e de engajamento profissionais listadas a seguir:
­ Desenvolver ações, planejamentos e estratégias de ensino­aprendizagem do conhecimento teórico­
conceitual e metodológico pedagógico, para o exercício profissional em ambientes escolares,
articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;
­ Pesquisar, investigar, refletir, realizar a análise crítica, usar a criatividade e buscar soluções
tecnológicas para selecionar, organizar e planejar práticas pedagógicas desafiadoras, coerentes e
significativas;
­ Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas docentes, como recurso pedagógico e como
ferramenta de formação para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos,
resolver problemas e potencializar as aprendizagens.
9 Ementa
QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO; CULTURA E ESCOLA; MEIO
AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
10 Objetivos
­ Examinar os conceitos de Cultura e Sociedade, partindo da discussão antropológica e sociológica,
para construir um quadro interpretativo das culturas dos alunos. 
­ Debater as ideias de diferença, diversidade e igualdade, analisando os pressupostos dos direitos
humanos, para criar um fórum virtual sobre o direito de aprender a partir da diferença.
­ Analisar reflexões e práticas pedagógicas, ancoradas nas discussões sobre interculturalidade de Vera
Candau e da proposta decolonial (pós­colonial e epistemologicamente não eurocêntrica) para
promover um ambiente reflexivo em torno da ideia de interculturalidade.
­ Criticar os preconceitos e formas raciais em nossa sociedade, baseando­se em fontes primárias e
bibliográfica, para construir um debate virtual sobre as cotas raciais. 
­ Planejar atividades educativas e culturais, considerando o processo da cultura local e a discussão
epistemológica da interdisciplinaridade, para produzir oficinas e projetos educativos na intenção de
ampliar o repertório docente.
11 Objetivos sociocomunitários
Fomentar a produção de conhecimento e a disseminação de informações acerca do tema Educação,
Cultura e Diversidade para estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino
Fundamental em escolas da rede pública visando à conscientização sobre a importância da
diversidade, bem como seu entendimento como um mecanismo para desenvolvimento pessoal, social e
cultural.
12 Descrição do público envolvido
O(s) público(s) externo(s) à universidade e implicado(s) na ação proposta é(são) composto(s) por
estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, os
graduandos terão como lócus de atuação as escolas de Educação Básica, preferencialmente as da rede
pública de ensino.
13 Justificativa
De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de
2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. Esse componente na formação do aluno justifica­se
pela importância de promover a atuação da comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas
sociocomunitárias onde se encontra a IES, para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira,
inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e cultural.
Atualmente a tecnologia está presente nas atividades diárias de todos. A importância e relevância
dessa ferramenta são indiscutíveis, no entanto, o uso indiscriminado de redes sociais e aplicativos de
mensagens por crianças e jovens tem tirado dessa população momentos de proximidade, conversas,
interação, conhecimento, brincadeiras, troca de ideias, experiências e vivências. Esse retrato da
atualidade tem se refletido, muitas vezes, de forma negativa na vida de crianças e adolescentes que
passam a sentir uma falta de pertencimento junto aos grupos de amigos do bairro e da escola. Como
resultado, esses grupos tendem a se isolarem cada vez mais do convívio social.
Não é por acaso que no Brasil muitos municípios têm desenvolvido junto ao poder público,
principalmente, projetos que incentivam o brincar em parques e espaços públicos das cidades.
Profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais, pediatras, dentre outros, têm observado essa
necessidade, frente aos casos que recebem em seus consultórios envolvendo depressão e ansiedade em
crianças e adolescentes. A medicina, inclusive,já utiliza a expressão Transtorno do Déficit de
Natureza (do inglês Nature deficit disorder) para se referir ao fato de que os seres humanos, em
especial as crianças, passam mais tempo em ambientes fechados do que junto à natureza.
O isolamento provocado pela sensação de não pertencimento que se intensifica com o uso sem
supervisão e limites das redes sociais tende a se agravar, uma vez que os conteúdos da internet, se
consumidos sem uma análise crítica de pais e/ou responsáveis, pode ser extremamente danoso para
crianças e adolescentes quando se trata de aceitação e entendimento acerca de sua origem, religião,
costumes, condições físicas, étnico­raciais e socioeconômicas, dentre outras. Assim, a diversidade, no
seu sentido mais amplo, acaba por se tornar um problema para esses grupos e consequentemente para
suas famílias e à sociedade como um todo.
Se avaliarmos bem, “diversidade” é uma palavra muito utilizada atualmente. Ela está estampada nas
redes sociais, nas propagandas, em revistas e outdoors. No entanto, é preciso que a população
compreenda o que é ser diverso e o quanto isso é rico e importante para a construção e crescimento de
uma nação. Assim, este projeto de extensão justifica­se pelo seu potencial em apresentar para um
grande número de estudantes (uma vez que pode ser desenvolvido em várias escolas com diferentes
grupos de estudantes) histórias reais de pessoas que se desenvolveram pessoal e profissionalmente,
graças à diversidade, e que atuam colaborando com seu trabalho e ações para o desenvolvimento da
sociedade.
Em relação às abordagens metodológicas, pode­se propor: palestras, oficinas, depoimentos, cursos,
olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos, rodas de conversa, semanas temáticas,
grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A temática de socialização, conhecimento do outro e identificação de forma que o indivíduo se
reconheça em seus grupos respeitando a si e às características do outro são, inclusive, tópicos
presentes na Base Nacional Comum Curricular, que traz em seu documento duas competências gerais
da Educação Básica que estão ligadas diretamente à necessidade do trabalho com os estudantes acerca
desses conceitos, sendo a competência n° 8: “Conhecer­se, apreciar­se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo­se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros,
com autocrítica e capacidade para lidar com elas” e a competência n° 9: “Exercitar a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo­se respeitar e promovendo o respeito ao
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza”.
Compreendendo, portanto, a urgência de se estabelecer práxis que possam contribuir com as questões
acima apontadas, é que o presente componente curricular tem sua relevância acadêmica e social
justificada. Isso porque busca auxiliar o(s) público(s) envolvido(s) nas questões relacionadas à
importância da vivência da diversidade em sociedade, em diferentes contextos em que a IES se faça
presente e, a partir de diferentes estratégias, poderá contribuir para a melhoria da qualidade da
Educação Básica.
No caso dos graduandos, a importância acadêmica do presente plano de aprendizagem fundamenta­se,
ainda, nos seguintes apontamentos: perfil do egresso almejado pela instituição e constante no PPC do
curso; experiência de formação em contexto real, para além dos estágios; e reconhecimento do papel
da educação na decodificação de demandas sociocomunitárias e combate às desigualdades e
exclusões.
14 Procedimentos de ensino­aprendizagem 
O componente curricular adotará o modelo de aprendizagem baseada em projetos. 
Para Educação, Cultura e Diversidade uma das demandas sociocomunitárias com potencial para ser
trabalhado no projeto pode estar relacionada à necessidade da discussão da importância da diversidade
social, religiosa e cultural entre as pessoas para o desenvolvimento de uma nação. A partir desta
demanda, diferentes ações podem ser desenvolvidas junto ao público participante. Pode­se propor:
palestras, oficinas, depoimentos, cursos, olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos,
rodas de conversa, semanas temáticas, grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A partir de um problema/demanda real alternando­se com momentos de aprofundamento teórico e
prática em diferentes cenários, seguindo as etapas abaixo:
a) Leitura e conhecimento da amplitude da temática desse plano a partir dos temas de aprendizagem; 
b) Pesquisa exploratória, isto é, levantamento das principais demandas/necessidades sociocomunitárias
aderentes aos temas propostos pelo componente curricular (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1); 
c) Definição e caracterização do(s) público(s) participante(s). Para o componente Educação, Cultura e
Diversidade: estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental,
preferencialmente de escolas da rede pública de ensino; 
d) Frente à definição do(s) público(s) participante(s), identificação das demandas sociocomunitárias
(Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1);
e) Construção do referencial teórico que subsidiará a proposição de ações (Roteiro de Extensão ­
ETAPA 1);
f) Elaboração de plano de trabalho (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 2);
g) Discussão e validação dos planos de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s));
h) Desenvolvimento do plano de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s)); 
i) Elaboração de relatório final (Roteiro de Extensão – ETAPA 3).
Para realizar sua atividade de extensão:
1. Estude os conteúdos digitais da sua disciplina;
2. Tira dúvidas do conteúdo com o seu tutor;
3. Consulte o roteiro de extensão na ABA "Conteúdo Complementar" da SAVA;
4. Acesse o Laboratório de Extensão na SAVA, no caminho a seguir: LABORATÓRIOS >
LABORATÓRIO DE EXTENSÃO.
5. Assista ao vídeo de orientação sobre extensão disponível no laboratório;
6. Preencha os campos com as informações sobre a atividade de extensão realizada.
7. Pronto! Agora, é só enviar.
15 Temas de aprendizagem
1.   QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES
1.1 CONCEITO DE MINORIA NOS CONTEXTOS SOCIAL E EDUCACIONAL BRASILEIRO
1.2 OS DEBATES SOCIAIS DE RELIGIOSIDADE E OS MECANISMOS DE CONSTRUÇÃO DA
TOLERÂNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR
1.3 O CONCEITO DE PLURALIDADE DA PERIFERIA COMO ALTERNATIVA ÀS
CONCEPÇÕES DE HOMOGENEIZAÇÃO DOS PROCESSOS EDUCATIVOS
2.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO
2.1 AÇÕES POLÍTICAS E SOCIAIS QUE LIMITARAM O ACESSO DE ESCRAVOS E LIBERTOS
À EDUCAÇÃO FORMAL NO BRASIL
2.2 O CARÁTER HISTÓRICO DAS POLÍTICAS AFIRMATIVAS INSTITUÍDAS NO BRASIL E O
PROTAGONISMO DOS MOVIMENTOS NEGROS
2.3 DEBATES SOBRE AS DESIGUALDADES RACIAIS NO CONTEXTO ESCOLAR
3.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO
3.1 PERSPECTIVA HISTÓRICA DAS EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS INDÍGENAS
3.2 A DIVERSIDADE, OS TEMAS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA E O ENSINO DE
HISTÓRIA INDÍGENA NAS ESCOLAS
3.3 DESAFIOS ENFRENTADOS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
4.   CULTURA E ESCOLA
4.1 OS CONCEITOS ATRIBUÍDOS HISTORICAMENTE À CULTURA
4.2 AS CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO NO OCIDENTE EM DIFERENTES PERÍODOS
HISTÓRICOS
4.3 A DINÂMICA DA CULTURA ESCOLAR NA CONTEMPORANEIDADE
5.   MEIO AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
5.1 SUSTENTABILIDADE E INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL
5.2 ÍNDICES SUSTENTÁVEIS E TENDÊNCIAS REGULATÓRIAS
5.3 SUSTENTABILIDADE NAS DECISÕES DE INVESTISMENTOS
16 Procedimentos de avaliação
A avaliação do aluno contemplará as competências desenvolvidas por meio da realização da Atividade
de Extensão e Simulados. Será composta de 3 etapas, desdobradas da seguinte forma: 
­ Realização da atividade de extensão: 6 (seis) pontos;
­ Simulado 1: 2 (dois) pontos; 
­ Simulado 2: 2 (dois) pontos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios utilizados para a avaliação dos alunos na Atividade de Extensão serão: 
­ desenvolvimentoe entrega das atividades estabelecidas no Roteiro de Extensão; 
­ pontualidade nas entregas;
­ linguagem adequada, correção ortográfica, clareza e objetividade;
­ autoavaliação discente com relato das experiências vivenciadas durante a participação na atividade
de extensão.
A Nota Final (NF) será calculada após o preenchimento de todas as etapas da Atividade de Extensão
realizada pelo aluno no Laboratório de Extensão, disponível na Sala de Aula Virtual (SAVA), e da
realização dos Simulados 1 e 2, e não poderá ultrapassar o grau máximo de 10 (dez) pontos. 
Para aprovação, o aluno deverá obter grau maior ou igual a 6,0
17 Bibliografia básica
CHICARINO, Tathiana. Diversidade Cultural. Edição 01. São Paulo: Editora Pearson, 2017. 01.
Disponível em: CHICARINO, T. Diversidade Cultural. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com
MARTINS, E. Rezende. Cultura e o poder. 02. São Paulo: Saraiva, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502110717/
SCARANO, R. C. Valle. Direitos humanos e diversidade. 01. Porto Alegre: Grupo A, 2018. 01.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028012/cfi/0!/4/4@0.00:0.00
18 Bibliografia complementar
CORRÊA, Rosa Lydia Teixeira. Cultura e Diversidade. 01. Curitiba: InterSaberes, 2012. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/6246/pdf
MACEDO, Lino de. ENSAIOS PEDAGÓGICOS: COMO CONSTRUIR UMA ESCOLA PARA
TODOS?. 01. Porto Alegre: Artmed, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028395
MOREIRA, Antônio F. CANDAU Vera Maria. Multiculturalismo; Diferenças culturais e práticas
pedagógicas. 01. Petrópolis: Vozes, 2008. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38430/pdf/0
Plano de Aprendizagem
1 Código e nome da disciplina
DGT0071 EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE
2 Natureza
Extensão
3 Carga horária semestral
4 Carga horária semanal
5 Perfil docente
O docente/tutor deve ser graduado na área de Ciências Humanas, possuindo preferencialmente Pós­
graduação stricto sensu (mestrado e/ou doutorado) em Educação. É desejável que possua experiência
com desenvolvimento de projetos, além de conhecimentos teóricos e práticos, habilidades de
comunicação em ambiente acadêmico, capacidade de interação e fluência digital para utilizar
ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e
SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico dos Cursos que o componente
curricular faz parte na Matriz Curricular. 
É necessário domínio das metodologias ativas, além de ferramentas digitais que tornem o processo
mais interativo. A articulação entre ensino, pesquisa e extensão deve ser o eixo direcionador das
estratégias utilizadas. Além disto, é imprescindível que o docente / tutor estimule o autoconhecimento
e autoaprendizagem entre seus alunos, curso ou áreas afins.
6 Área temática
Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, a área temática
priorizada neste Plano é Educação e Cultura.
7 Linha eixo de extensão e pesquisa
Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são:
­ Multiculturalismo e a educação básica.
­ Questões étnicas e religiosas no âmbito escolar.
­ Inclusão e diversidade na escola.
8 Competências a serem trabalhadas
Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso Educação, Cultura e Diversidade, previstas em seu PPC e em consonância
com a Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências gerais que serão
trabalhadas neste componente serão prioritariamente: comunicação; liderança; ética; gestão de
conflitos, empatia, trabalho social, organização, criatividade e cooperação. Além dessas, em
consonância com a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, o presente componente
curricular desenvolverá, de modo preferencial, as competências docentes, de conhecimento, de prática
e de engajamento profissionais listadas a seguir:
­ Desenvolver ações, planejamentos e estratégias de ensino­aprendizagem do conhecimento teórico­
conceitual e metodológico pedagógico, para o exercício profissional em ambientes escolares,
articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;
­ Pesquisar, investigar, refletir, realizar a análise crítica, usar a criatividade e buscar soluções
tecnológicas para selecionar, organizar e planejar práticas pedagógicas desafiadoras, coerentes e
significativas;
­ Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas docentes, como recurso pedagógico e como
ferramenta de formação para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos,
resolver problemas e potencializar as aprendizagens.
9 Ementa
QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO; CULTURA E ESCOLA; MEIO
AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
10 Objetivos
­ Examinar os conceitos de Cultura e Sociedade, partindo da discussão antropológica e sociológica,
para construir um quadro interpretativo das culturas dos alunos. 
­ Debater as ideias de diferença, diversidade e igualdade, analisando os pressupostos dos direitos
humanos, para criar um fórum virtual sobre o direito de aprender a partir da diferença.
­ Analisar reflexões e práticas pedagógicas, ancoradas nas discussões sobre interculturalidade de Vera
Candau e da proposta decolonial (pós­colonial e epistemologicamente não eurocêntrica) para
promover um ambiente reflexivo em torno da ideia de interculturalidade.
­ Criticar os preconceitos e formas raciais em nossa sociedade, baseando­se em fontes primárias e
bibliográfica, para construir um debate virtual sobre as cotas raciais. 
­ Planejar atividades educativas e culturais, considerando o processo da cultura local e a discussão
epistemológica da interdisciplinaridade, para produzir oficinas e projetos educativos na intenção de
ampliar o repertório docente.
11 Objetivos sociocomunitários
Fomentar a produção de conhecimento e a disseminação de informações acerca do tema Educação,
Cultura e Diversidade para estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino
Fundamental em escolas da rede pública visando à conscientização sobre a importância da
diversidade, bem como seu entendimento como um mecanismo para desenvolvimento pessoal, social e
cultural.
12 Descrição do público envolvido
O(s) público(s) externo(s) à universidade e implicado(s) na ação proposta é(são) composto(s) por
estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, os
graduandos terão como lócus de atuação as escolas de Educação Básica, preferencialmente as da rede
pública de ensino.
13 Justificativa
De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de
2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. Esse componente na formação do aluno justifica­se
pela importância de promover a atuação da comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas
sociocomunitárias onde se encontra a IES, para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira,
inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e cultural.
Atualmente a tecnologia está presente nas atividades diárias de todos. A importância e relevância
dessa ferramenta são indiscutíveis, no entanto, o uso indiscriminado de redessociais e aplicativos de
mensagens por crianças e jovens tem tirado dessa população momentos de proximidade, conversas,
interação, conhecimento, brincadeiras, troca de ideias, experiências e vivências. Esse retrato da
atualidade tem se refletido, muitas vezes, de forma negativa na vida de crianças e adolescentes que
passam a sentir uma falta de pertencimento junto aos grupos de amigos do bairro e da escola. Como
resultado, esses grupos tendem a se isolarem cada vez mais do convívio social.
Não é por acaso que no Brasil muitos municípios têm desenvolvido junto ao poder público,
principalmente, projetos que incentivam o brincar em parques e espaços públicos das cidades.
Profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais, pediatras, dentre outros, têm observado essa
necessidade, frente aos casos que recebem em seus consultórios envolvendo depressão e ansiedade em
crianças e adolescentes. A medicina, inclusive, já utiliza a expressão Transtorno do Déficit de
Natureza (do inglês Nature deficit disorder) para se referir ao fato de que os seres humanos, em
especial as crianças, passam mais tempo em ambientes fechados do que junto à natureza.
O isolamento provocado pela sensação de não pertencimento que se intensifica com o uso sem
supervisão e limites das redes sociais tende a se agravar, uma vez que os conteúdos da internet, se
consumidos sem uma análise crítica de pais e/ou responsáveis, pode ser extremamente danoso para
crianças e adolescentes quando se trata de aceitação e entendimento acerca de sua origem, religião,
costumes, condições físicas, étnico­raciais e socioeconômicas, dentre outras. Assim, a diversidade, no
seu sentido mais amplo, acaba por se tornar um problema para esses grupos e consequentemente para
suas famílias e à sociedade como um todo.
Se avaliarmos bem, “diversidade” é uma palavra muito utilizada atualmente. Ela está estampada nas
redes sociais, nas propagandas, em revistas e outdoors. No entanto, é preciso que a população
compreenda o que é ser diverso e o quanto isso é rico e importante para a construção e crescimento de
uma nação. Assim, este projeto de extensão justifica­se pelo seu potencial em apresentar para um
grande número de estudantes (uma vez que pode ser desenvolvido em várias escolas com diferentes
grupos de estudantes) histórias reais de pessoas que se desenvolveram pessoal e profissionalmente,
graças à diversidade, e que atuam colaborando com seu trabalho e ações para o desenvolvimento da
sociedade.
Em relação às abordagens metodológicas, pode­se propor: palestras, oficinas, depoimentos, cursos,
olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos, rodas de conversa, semanas temáticas,
grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A temática de socialização, conhecimento do outro e identificação de forma que o indivíduo se
reconheça em seus grupos respeitando a si e às características do outro são, inclusive, tópicos
presentes na Base Nacional Comum Curricular, que traz em seu documento duas competências gerais
da Educação Básica que estão ligadas diretamente à necessidade do trabalho com os estudantes acerca
desses conceitos, sendo a competência n° 8: “Conhecer­se, apreciar­se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo­se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros,
com autocrítica e capacidade para lidar com elas” e a competência n° 9: “Exercitar a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo­se respeitar e promovendo o respeito ao
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza”.
Compreendendo, portanto, a urgência de se estabelecer práxis que possam contribuir com as questões
acima apontadas, é que o presente componente curricular tem sua relevância acadêmica e social
justificada. Isso porque busca auxiliar o(s) público(s) envolvido(s) nas questões relacionadas à
importância da vivência da diversidade em sociedade, em diferentes contextos em que a IES se faça
presente e, a partir de diferentes estratégias, poderá contribuir para a melhoria da qualidade da
Educação Básica.
No caso dos graduandos, a importância acadêmica do presente plano de aprendizagem fundamenta­se,
ainda, nos seguintes apontamentos: perfil do egresso almejado pela instituição e constante no PPC do
curso; experiência de formação em contexto real, para além dos estágios; e reconhecimento do papel
da educação na decodificação de demandas sociocomunitárias e combate às desigualdades e
exclusões.
14 Procedimentos de ensino­aprendizagem 
O componente curricular adotará o modelo de aprendizagem baseada em projetos. 
Para Educação, Cultura e Diversidade uma das demandas sociocomunitárias com potencial para ser
trabalhado no projeto pode estar relacionada à necessidade da discussão da importância da diversidade
social, religiosa e cultural entre as pessoas para o desenvolvimento de uma nação. A partir desta
demanda, diferentes ações podem ser desenvolvidas junto ao público participante. Pode­se propor:
palestras, oficinas, depoimentos, cursos, olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos,
rodas de conversa, semanas temáticas, grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A partir de um problema/demanda real alternando­se com momentos de aprofundamento teórico e
prática em diferentes cenários, seguindo as etapas abaixo:
a) Leitura e conhecimento da amplitude da temática desse plano a partir dos temas de aprendizagem; 
b) Pesquisa exploratória, isto é, levantamento das principais demandas/necessidades sociocomunitárias
aderentes aos temas propostos pelo componente curricular (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1); 
c) Definição e caracterização do(s) público(s) participante(s). Para o componente Educação, Cultura e
Diversidade: estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental,
preferencialmente de escolas da rede pública de ensino; 
d) Frente à definição do(s) público(s) participante(s), identificação das demandas sociocomunitárias
(Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1);
e) Construção do referencial teórico que subsidiará a proposição de ações (Roteiro de Extensão ­
ETAPA 1);
f) Elaboração de plano de trabalho (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 2);
g) Discussão e validação dos planos de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s));
h) Desenvolvimento do plano de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s)); 
i) Elaboração de relatório final (Roteiro de Extensão – ETAPA 3).
Para realizar sua atividade de extensão:
1. Estude os conteúdos digitais da sua disciplina;
2. Tira dúvidas do conteúdo com o seu tutor;
3. Consulte o roteiro de extensão na ABA "Conteúdo Complementar" da SAVA;
4. Acesse o Laboratório de Extensão na SAVA, no caminho a seguir: LABORATÓRIOS >
LABORATÓRIO DE EXTENSÃO.
5. Assista ao vídeo de orientação sobre extensão disponível no laboratório;
6. Preencha os campos com as informações sobre a atividade de extensão realizada.
7. Pronto! Agora, é só enviar.
15 Temas de aprendizagem
1.   QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES
1.1 CONCEITO DE MINORIA NOS CONTEXTOS SOCIAL E EDUCACIONAL BRASILEIRO
1.2 OS DEBATES SOCIAIS DE RELIGIOSIDADE E OS MECANISMOS DE CONSTRUÇÃO DA
TOLERÂNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR
1.3 O CONCEITO DE PLURALIDADE DA PERIFERIA COMO ALTERNATIVA ÀS
CONCEPÇÕES DE HOMOGENEIZAÇÃO DOS PROCESSOS EDUCATIVOS
2.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO
2.1 AÇÕES POLÍTICAS E SOCIAIS QUE LIMITARAM O ACESSO DE ESCRAVOS E LIBERTOS
À EDUCAÇÃO FORMAL NO BRASIL
2.2 O CARÁTER HISTÓRICO DAS POLÍTICAS AFIRMATIVAS INSTITUÍDAS NO BRASIL E O
PROTAGONISMO DOS MOVIMENTOS NEGROS
2.3 DEBATES SOBRE AS DESIGUALDADES RACIAIS NO CONTEXTO ESCOLAR
3.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO
3.1 PERSPECTIVA HISTÓRICA DAS EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS INDÍGENAS
3.2 A DIVERSIDADE, OS TEMAS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA E O ENSINO DE
HISTÓRIA INDÍGENA NAS ESCOLAS3.3 DESAFIOS ENFRENTADOS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
4.   CULTURA E ESCOLA
4.1 OS CONCEITOS ATRIBUÍDOS HISTORICAMENTE À CULTURA
4.2 AS CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO NO OCIDENTE EM DIFERENTES PERÍODOS
HISTÓRICOS
4.3 A DINÂMICA DA CULTURA ESCOLAR NA CONTEMPORANEIDADE
5.   MEIO AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
5.1 SUSTENTABILIDADE E INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL
5.2 ÍNDICES SUSTENTÁVEIS E TENDÊNCIAS REGULATÓRIAS
5.3 SUSTENTABILIDADE NAS DECISÕES DE INVESTISMENTOS
16 Procedimentos de avaliação
A avaliação do aluno contemplará as competências desenvolvidas por meio da realização da Atividade
de Extensão e Simulados. Será composta de 3 etapas, desdobradas da seguinte forma: 
­ Realização da atividade de extensão: 6 (seis) pontos;
­ Simulado 1: 2 (dois) pontos; 
­ Simulado 2: 2 (dois) pontos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios utilizados para a avaliação dos alunos na Atividade de Extensão serão: 
­ desenvolvimento e entrega das atividades estabelecidas no Roteiro de Extensão; 
­ pontualidade nas entregas;
­ linguagem adequada, correção ortográfica, clareza e objetividade;
­ autoavaliação discente com relato das experiências vivenciadas durante a participação na atividade
de extensão.
A Nota Final (NF) será calculada após o preenchimento de todas as etapas da Atividade de Extensão
realizada pelo aluno no Laboratório de Extensão, disponível na Sala de Aula Virtual (SAVA), e da
realização dos Simulados 1 e 2, e não poderá ultrapassar o grau máximo de 10 (dez) pontos. 
Para aprovação, o aluno deverá obter grau maior ou igual a 6,0
17 Bibliografia básica
CHICARINO, Tathiana. Diversidade Cultural. Edição 01. São Paulo: Editora Pearson, 2017. 01.
Disponível em: CHICARINO, T. Diversidade Cultural. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com
MARTINS, E. Rezende. Cultura e o poder. 02. São Paulo: Saraiva, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502110717/
SCARANO, R. C. Valle. Direitos humanos e diversidade. 01. Porto Alegre: Grupo A, 2018. 01.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028012/cfi/0!/4/4@0.00:0.00
18 Bibliografia complementar
CORRÊA, Rosa Lydia Teixeira. Cultura e Diversidade. 01. Curitiba: InterSaberes, 2012. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/6246/pdf
MACEDO, Lino de. ENSAIOS PEDAGÓGICOS: COMO CONSTRUIR UMA ESCOLA PARA
TODOS?. 01. Porto Alegre: Artmed, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028395
MOREIRA, Antônio F. CANDAU Vera Maria. Multiculturalismo; Diferenças culturais e práticas
pedagógicas. 01. Petrópolis: Vozes, 2008. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38430/pdf/0
Plano de Aprendizagem
1 Código e nome da disciplina
DGT0071 EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE
2 Natureza
Extensão
3 Carga horária semestral
4 Carga horária semanal
5 Perfil docente
O docente/tutor deve ser graduado na área de Ciências Humanas, possuindo preferencialmente Pós­
graduação stricto sensu (mestrado e/ou doutorado) em Educação. É desejável que possua experiência
com desenvolvimento de projetos, além de conhecimentos teóricos e práticos, habilidades de
comunicação em ambiente acadêmico, capacidade de interação e fluência digital para utilizar
ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e
SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico dos Cursos que o componente
curricular faz parte na Matriz Curricular. 
É necessário domínio das metodologias ativas, além de ferramentas digitais que tornem o processo
mais interativo. A articulação entre ensino, pesquisa e extensão deve ser o eixo direcionador das
estratégias utilizadas. Além disto, é imprescindível que o docente / tutor estimule o autoconhecimento
e autoaprendizagem entre seus alunos, curso ou áreas afins.
6 Área temática
Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, a área temática
priorizada neste Plano é Educação e Cultura.
7 Linha eixo de extensão e pesquisa
Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são:
­ Multiculturalismo e a educação básica.
­ Questões étnicas e religiosas no âmbito escolar.
­ Inclusão e diversidade na escola.
8 Competências a serem trabalhadas
Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso Educação, Cultura e Diversidade, previstas em seu PPC e em consonância
com a Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências gerais que serão
trabalhadas neste componente serão prioritariamente: comunicação; liderança; ética; gestão de
conflitos, empatia, trabalho social, organização, criatividade e cooperação. Além dessas, em
consonância com a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, o presente componente
curricular desenvolverá, de modo preferencial, as competências docentes, de conhecimento, de prática
e de engajamento profissionais listadas a seguir:
­ Desenvolver ações, planejamentos e estratégias de ensino­aprendizagem do conhecimento teórico­
conceitual e metodológico pedagógico, para o exercício profissional em ambientes escolares,
articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;
­ Pesquisar, investigar, refletir, realizar a análise crítica, usar a criatividade e buscar soluções
tecnológicas para selecionar, organizar e planejar práticas pedagógicas desafiadoras, coerentes e
significativas;
­ Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas docentes, como recurso pedagógico e como
ferramenta de formação para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos,
resolver problemas e potencializar as aprendizagens.
9 Ementa
QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO; CULTURA E ESCOLA; MEIO
AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
10 Objetivos
­ Examinar os conceitos de Cultura e Sociedade, partindo da discussão antropológica e sociológica,
para construir um quadro interpretativo das culturas dos alunos. 
­ Debater as ideias de diferença, diversidade e igualdade, analisando os pressupostos dos direitos
humanos, para criar um fórum virtual sobre o direito de aprender a partir da diferença.
­ Analisar reflexões e práticas pedagógicas, ancoradas nas discussões sobre interculturalidade de Vera
Candau e da proposta decolonial (pós­colonial e epistemologicamente não eurocêntrica) para
promover um ambiente reflexivo em torno da ideia de interculturalidade.
­ Criticar os preconceitos e formas raciais em nossa sociedade, baseando­se em fontes primárias e
bibliográfica, para construir um debate virtual sobre as cotas raciais. 
­ Planejar atividades educativas e culturais, considerando o processo da cultura local e a discussão
epistemológica da interdisciplinaridade, para produzir oficinas e projetos educativos na intenção de
ampliar o repertório docente.
11 Objetivos sociocomunitários
Fomentar a produção de conhecimento e a disseminação de informações acerca do tema Educação,
Cultura e Diversidade para estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino
Fundamental em escolas da rede pública visando à conscientização sobre a importância da
diversidade, bem como seu entendimento como um mecanismo para desenvolvimento pessoal, social e
cultural.
12 Descrição do público envolvido
O(s) público(s) externo(s) à universidade e implicado(s) na ação proposta é(são) composto(s) por
estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, os
graduandos terão como lócus de atuação as escolas de Educação Básica, preferencialmente as da rede
pública de ensino.
13 JustificativaDe acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de
2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. Esse componente na formação do aluno justifica­se
pela importância de promover a atuação da comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas
sociocomunitárias onde se encontra a IES, para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira,
inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e cultural.
Atualmente a tecnologia está presente nas atividades diárias de todos. A importância e relevância
dessa ferramenta são indiscutíveis, no entanto, o uso indiscriminado de redes sociais e aplicativos de
mensagens por crianças e jovens tem tirado dessa população momentos de proximidade, conversas,
interação, conhecimento, brincadeiras, troca de ideias, experiências e vivências. Esse retrato da
atualidade tem se refletido, muitas vezes, de forma negativa na vida de crianças e adolescentes que
passam a sentir uma falta de pertencimento junto aos grupos de amigos do bairro e da escola. Como
resultado, esses grupos tendem a se isolarem cada vez mais do convívio social.
Não é por acaso que no Brasil muitos municípios têm desenvolvido junto ao poder público,
principalmente, projetos que incentivam o brincar em parques e espaços públicos das cidades.
Profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais, pediatras, dentre outros, têm observado essa
necessidade, frente aos casos que recebem em seus consultórios envolvendo depressão e ansiedade em
crianças e adolescentes. A medicina, inclusive, já utiliza a expressão Transtorno do Déficit de
Natureza (do inglês Nature deficit disorder) para se referir ao fato de que os seres humanos, em
especial as crianças, passam mais tempo em ambientes fechados do que junto à natureza.
O isolamento provocado pela sensação de não pertencimento que se intensifica com o uso sem
supervisão e limites das redes sociais tende a se agravar, uma vez que os conteúdos da internet, se
consumidos sem uma análise crítica de pais e/ou responsáveis, pode ser extremamente danoso para
crianças e adolescentes quando se trata de aceitação e entendimento acerca de sua origem, religião,
costumes, condições físicas, étnico­raciais e socioeconômicas, dentre outras. Assim, a diversidade, no
seu sentido mais amplo, acaba por se tornar um problema para esses grupos e consequentemente para
suas famílias e à sociedade como um todo.
Se avaliarmos bem, “diversidade” é uma palavra muito utilizada atualmente. Ela está estampada nas
redes sociais, nas propagandas, em revistas e outdoors. No entanto, é preciso que a população
compreenda o que é ser diverso e o quanto isso é rico e importante para a construção e crescimento de
uma nação. Assim, este projeto de extensão justifica­se pelo seu potencial em apresentar para um
grande número de estudantes (uma vez que pode ser desenvolvido em várias escolas com diferentes
grupos de estudantes) histórias reais de pessoas que se desenvolveram pessoal e profissionalmente,
graças à diversidade, e que atuam colaborando com seu trabalho e ações para o desenvolvimento da
sociedade.
Em relação às abordagens metodológicas, pode­se propor: palestras, oficinas, depoimentos, cursos,
olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos, rodas de conversa, semanas temáticas,
grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A temática de socialização, conhecimento do outro e identificação de forma que o indivíduo se
reconheça em seus grupos respeitando a si e às características do outro são, inclusive, tópicos
presentes na Base Nacional Comum Curricular, que traz em seu documento duas competências gerais
da Educação Básica que estão ligadas diretamente à necessidade do trabalho com os estudantes acerca
desses conceitos, sendo a competência n° 8: “Conhecer­se, apreciar­se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo­se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros,
com autocrítica e capacidade para lidar com elas” e a competência n° 9: “Exercitar a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo­se respeitar e promovendo o respeito ao
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza”.
Compreendendo, portanto, a urgência de se estabelecer práxis que possam contribuir com as questões
acima apontadas, é que o presente componente curricular tem sua relevância acadêmica e social
justificada. Isso porque busca auxiliar o(s) público(s) envolvido(s) nas questões relacionadas à
importância da vivência da diversidade em sociedade, em diferentes contextos em que a IES se faça
presente e, a partir de diferentes estratégias, poderá contribuir para a melhoria da qualidade da
Educação Básica.
No caso dos graduandos, a importância acadêmica do presente plano de aprendizagem fundamenta­se,
ainda, nos seguintes apontamentos: perfil do egresso almejado pela instituição e constante no PPC do
curso; experiência de formação em contexto real, para além dos estágios; e reconhecimento do papel
da educação na decodificação de demandas sociocomunitárias e combate às desigualdades e
exclusões.
14 Procedimentos de ensino­aprendizagem 
O componente curricular adotará o modelo de aprendizagem baseada em projetos. 
Para Educação, Cultura e Diversidade uma das demandas sociocomunitárias com potencial para ser
trabalhado no projeto pode estar relacionada à necessidade da discussão da importância da diversidade
social, religiosa e cultural entre as pessoas para o desenvolvimento de uma nação. A partir desta
demanda, diferentes ações podem ser desenvolvidas junto ao público participante. Pode­se propor:
palestras, oficinas, depoimentos, cursos, olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos,
rodas de conversa, semanas temáticas, grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A partir de um problema/demanda real alternando­se com momentos de aprofundamento teórico e
prática em diferentes cenários, seguindo as etapas abaixo:
a) Leitura e conhecimento da amplitude da temática desse plano a partir dos temas de aprendizagem; 
b) Pesquisa exploratória, isto é, levantamento das principais demandas/necessidades sociocomunitárias
aderentes aos temas propostos pelo componente curricular (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1); 
c) Definição e caracterização do(s) público(s) participante(s). Para o componente Educação, Cultura e
Diversidade: estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental,
preferencialmente de escolas da rede pública de ensino; 
d) Frente à definição do(s) público(s) participante(s), identificação das demandas sociocomunitárias
(Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1);
e) Construção do referencial teórico que subsidiará a proposição de ações (Roteiro de Extensão ­
ETAPA 1);
f) Elaboração de plano de trabalho (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 2);
g) Discussão e validação dos planos de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s));
h) Desenvolvimento do plano de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s)); 
i) Elaboração de relatório final (Roteiro de Extensão – ETAPA 3).
Para realizar sua atividade de extensão:
1. Estude os conteúdos digitais da sua disciplina;
2. Tira dúvidas do conteúdo com o seu tutor;
3. Consulte o roteiro de extensão na ABA "Conteúdo Complementar" da SAVA;
4. Acesse o Laboratório de Extensão na SAVA, no caminho a seguir: LABORATÓRIOS >
LABORATÓRIO DE EXTENSÃO.
5. Assista ao vídeo de orientação sobre extensão disponível no laboratório;
6. Preencha os campos com as informações sobre a atividade de extensão realizada.
7. Pronto! Agora, é só enviar.
15 Temas de aprendizagem
1.   QUESTÕESSOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES
1.1 CONCEITO DE MINORIA NOS CONTEXTOS SOCIAL E EDUCACIONAL BRASILEIRO
1.2 OS DEBATES SOCIAIS DE RELIGIOSIDADE E OS MECANISMOS DE CONSTRUÇÃO DA
TOLERÂNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR
1.3 O CONCEITO DE PLURALIDADE DA PERIFERIA COMO ALTERNATIVA ÀS
CONCEPÇÕES DE HOMOGENEIZAÇÃO DOS PROCESSOS EDUCATIVOS
2.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO
2.1 AÇÕES POLÍTICAS E SOCIAIS QUE LIMITARAM O ACESSO DE ESCRAVOS E LIBERTOS
À EDUCAÇÃO FORMAL NO BRASIL
2.2 O CARÁTER HISTÓRICO DAS POLÍTICAS AFIRMATIVAS INSTITUÍDAS NO BRASIL E O
PROTAGONISMO DOS MOVIMENTOS NEGROS
2.3 DEBATES SOBRE AS DESIGUALDADES RACIAIS NO CONTEXTO ESCOLAR
3.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO
3.1 PERSPECTIVA HISTÓRICA DAS EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS INDÍGENAS
3.2 A DIVERSIDADE, OS TEMAS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA E O ENSINO DE
HISTÓRIA INDÍGENA NAS ESCOLAS
3.3 DESAFIOS ENFRENTADOS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
4.   CULTURA E ESCOLA
4.1 OS CONCEITOS ATRIBUÍDOS HISTORICAMENTE À CULTURA
4.2 AS CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO NO OCIDENTE EM DIFERENTES PERÍODOS
HISTÓRICOS
4.3 A DINÂMICA DA CULTURA ESCOLAR NA CONTEMPORANEIDADE
5.   MEIO AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
5.1 SUSTENTABILIDADE E INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL
5.2 ÍNDICES SUSTENTÁVEIS E TENDÊNCIAS REGULATÓRIAS
5.3 SUSTENTABILIDADE NAS DECISÕES DE INVESTISMENTOS
16 Procedimentos de avaliação
A avaliação do aluno contemplará as competências desenvolvidas por meio da realização da Atividade
de Extensão e Simulados. Será composta de 3 etapas, desdobradas da seguinte forma: 
­ Realização da atividade de extensão: 6 (seis) pontos;
­ Simulado 1: 2 (dois) pontos; 
­ Simulado 2: 2 (dois) pontos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios utilizados para a avaliação dos alunos na Atividade de Extensão serão: 
­ desenvolvimento e entrega das atividades estabelecidas no Roteiro de Extensão; 
­ pontualidade nas entregas;
­ linguagem adequada, correção ortográfica, clareza e objetividade;
­ autoavaliação discente com relato das experiências vivenciadas durante a participação na atividade
de extensão.
A Nota Final (NF) será calculada após o preenchimento de todas as etapas da Atividade de Extensão
realizada pelo aluno no Laboratório de Extensão, disponível na Sala de Aula Virtual (SAVA), e da
realização dos Simulados 1 e 2, e não poderá ultrapassar o grau máximo de 10 (dez) pontos. 
Para aprovação, o aluno deverá obter grau maior ou igual a 6,0
17 Bibliografia básica
CHICARINO, Tathiana. Diversidade Cultural. Edição 01. São Paulo: Editora Pearson, 2017. 01.
Disponível em: CHICARINO, T. Diversidade Cultural. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com
MARTINS, E. Rezende. Cultura e o poder. 02. São Paulo: Saraiva, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502110717/
SCARANO, R. C. Valle. Direitos humanos e diversidade. 01. Porto Alegre: Grupo A, 2018. 01.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028012/cfi/0!/4/4@0.00:0.00
18 Bibliografia complementar
CORRÊA, Rosa Lydia Teixeira. Cultura e Diversidade. 01. Curitiba: InterSaberes, 2012. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/6246/pdf
MACEDO, Lino de. ENSAIOS PEDAGÓGICOS: COMO CONSTRUIR UMA ESCOLA PARA
TODOS?. 01. Porto Alegre: Artmed, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028395
MOREIRA, Antônio F. CANDAU Vera Maria. Multiculturalismo; Diferenças culturais e práticas
pedagógicas. 01. Petrópolis: Vozes, 2008. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38430/pdf/0
Plano de Aprendizagem
1 Código e nome da disciplina
DGT0071 EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE
2 Natureza
Extensão
3 Carga horária semestral
4 Carga horária semanal
5 Perfil docente
O docente/tutor deve ser graduado na área de Ciências Humanas, possuindo preferencialmente Pós­
graduação stricto sensu (mestrado e/ou doutorado) em Educação. É desejável que possua experiência
com desenvolvimento de projetos, além de conhecimentos teóricos e práticos, habilidades de
comunicação em ambiente acadêmico, capacidade de interação e fluência digital para utilizar
ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e
SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico dos Cursos que o componente
curricular faz parte na Matriz Curricular. 
É necessário domínio das metodologias ativas, além de ferramentas digitais que tornem o processo
mais interativo. A articulação entre ensino, pesquisa e extensão deve ser o eixo direcionador das
estratégias utilizadas. Além disto, é imprescindível que o docente / tutor estimule o autoconhecimento
e autoaprendizagem entre seus alunos, curso ou áreas afins.
6 Área temática
Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, a área temática
priorizada neste Plano é Educação e Cultura.
7 Linha eixo de extensão e pesquisa
Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são:
­ Multiculturalismo e a educação básica.
­ Questões étnicas e religiosas no âmbito escolar.
­ Inclusão e diversidade na escola.
8 Competências a serem trabalhadas
Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso Educação, Cultura e Diversidade, previstas em seu PPC e em consonância
com a Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências gerais que serão
trabalhadas neste componente serão prioritariamente: comunicação; liderança; ética; gestão de
conflitos, empatia, trabalho social, organização, criatividade e cooperação. Além dessas, em
consonância com a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, o presente componente
curricular desenvolverá, de modo preferencial, as competências docentes, de conhecimento, de prática
e de engajamento profissionais listadas a seguir:
­ Desenvolver ações, planejamentos e estratégias de ensino­aprendizagem do conhecimento teórico­
conceitual e metodológico pedagógico, para o exercício profissional em ambientes escolares,
articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;
­ Pesquisar, investigar, refletir, realizar a análise crítica, usar a criatividade e buscar soluções
tecnológicas para selecionar, organizar e planejar práticas pedagógicas desafiadoras, coerentes e
significativas;
­ Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas docentes, como recurso pedagógico e como
ferramenta de formação para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos,
resolver problemas e potencializar as aprendizagens.
9 Ementa
QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO; CULTURA E ESCOLA; MEIO
AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
10 Objetivos
­ Examinar os conceitos de Cultura e Sociedade, partindo da discussão antropológica e sociológica,
para construir um quadro interpretativo das culturas dos alunos. 
­ Debater as ideias de diferença, diversidade e igualdade, analisando os pressupostos dos direitos
humanos, para criar um fórum virtual sobre o direito de aprender a partir da diferença.
­ Analisar reflexões e práticas pedagógicas, ancoradas nas discussões sobre interculturalidade de Vera
Candau e da proposta decolonial (pós­colonial e epistemologicamente não eurocêntrica) para
promover um ambiente reflexivo em torno da ideia de interculturalidade.
­ Criticar os preconceitos e formas raciais em nossa sociedade, baseando­se em fontes primárias e
bibliográfica, para construir um debate virtual sobre as cotas raciais. 
­ Planejar atividades educativas e culturais, considerando o processo da culturalocal e a discussão
epistemológica da interdisciplinaridade, para produzir oficinas e projetos educativos na intenção de
ampliar o repertório docente.
11 Objetivos sociocomunitários
Fomentar a produção de conhecimento e a disseminação de informações acerca do tema Educação,
Cultura e Diversidade para estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino
Fundamental em escolas da rede pública visando à conscientização sobre a importância da
diversidade, bem como seu entendimento como um mecanismo para desenvolvimento pessoal, social e
cultural.
12 Descrição do público envolvido
O(s) público(s) externo(s) à universidade e implicado(s) na ação proposta é(são) composto(s) por
estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, os
graduandos terão como lócus de atuação as escolas de Educação Básica, preferencialmente as da rede
pública de ensino.
13 Justificativa
De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de
2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. Esse componente na formação do aluno justifica­se
pela importância de promover a atuação da comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas
sociocomunitárias onde se encontra a IES, para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira,
inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e cultural.
Atualmente a tecnologia está presente nas atividades diárias de todos. A importância e relevância
dessa ferramenta são indiscutíveis, no entanto, o uso indiscriminado de redes sociais e aplicativos de
mensagens por crianças e jovens tem tirado dessa população momentos de proximidade, conversas,
interação, conhecimento, brincadeiras, troca de ideias, experiências e vivências. Esse retrato da
atualidade tem se refletido, muitas vezes, de forma negativa na vida de crianças e adolescentes que
passam a sentir uma falta de pertencimento junto aos grupos de amigos do bairro e da escola. Como
resultado, esses grupos tendem a se isolarem cada vez mais do convívio social.
Não é por acaso que no Brasil muitos municípios têm desenvolvido junto ao poder público,
principalmente, projetos que incentivam o brincar em parques e espaços públicos das cidades.
Profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais, pediatras, dentre outros, têm observado essa
necessidade, frente aos casos que recebem em seus consultórios envolvendo depressão e ansiedade em
crianças e adolescentes. A medicina, inclusive, já utiliza a expressão Transtorno do Déficit de
Natureza (do inglês Nature deficit disorder) para se referir ao fato de que os seres humanos, em
especial as crianças, passam mais tempo em ambientes fechados do que junto à natureza.
O isolamento provocado pela sensação de não pertencimento que se intensifica com o uso sem
supervisão e limites das redes sociais tende a se agravar, uma vez que os conteúdos da internet, se
consumidos sem uma análise crítica de pais e/ou responsáveis, pode ser extremamente danoso para
crianças e adolescentes quando se trata de aceitação e entendimento acerca de sua origem, religião,
costumes, condições físicas, étnico­raciais e socioeconômicas, dentre outras. Assim, a diversidade, no
seu sentido mais amplo, acaba por se tornar um problema para esses grupos e consequentemente para
suas famílias e à sociedade como um todo.
Se avaliarmos bem, “diversidade” é uma palavra muito utilizada atualmente. Ela está estampada nas
redes sociais, nas propagandas, em revistas e outdoors. No entanto, é preciso que a população
compreenda o que é ser diverso e o quanto isso é rico e importante para a construção e crescimento de
uma nação. Assim, este projeto de extensão justifica­se pelo seu potencial em apresentar para um
grande número de estudantes (uma vez que pode ser desenvolvido em várias escolas com diferentes
grupos de estudantes) histórias reais de pessoas que se desenvolveram pessoal e profissionalmente,
graças à diversidade, e que atuam colaborando com seu trabalho e ações para o desenvolvimento da
sociedade.
Em relação às abordagens metodológicas, pode­se propor: palestras, oficinas, depoimentos, cursos,
olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos, rodas de conversa, semanas temáticas,
grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A temática de socialização, conhecimento do outro e identificação de forma que o indivíduo se
reconheça em seus grupos respeitando a si e às características do outro são, inclusive, tópicos
presentes na Base Nacional Comum Curricular, que traz em seu documento duas competências gerais
da Educação Básica que estão ligadas diretamente à necessidade do trabalho com os estudantes acerca
desses conceitos, sendo a competência n° 8: “Conhecer­se, apreciar­se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo­se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros,
com autocrítica e capacidade para lidar com elas” e a competência n° 9: “Exercitar a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo­se respeitar e promovendo o respeito ao
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza”.
Compreendendo, portanto, a urgência de se estabelecer práxis que possam contribuir com as questões
acima apontadas, é que o presente componente curricular tem sua relevância acadêmica e social
justificada. Isso porque busca auxiliar o(s) público(s) envolvido(s) nas questões relacionadas à
importância da vivência da diversidade em sociedade, em diferentes contextos em que a IES se faça
presente e, a partir de diferentes estratégias, poderá contribuir para a melhoria da qualidade da
Educação Básica.
No caso dos graduandos, a importância acadêmica do presente plano de aprendizagem fundamenta­se,
ainda, nos seguintes apontamentos: perfil do egresso almejado pela instituição e constante no PPC do
curso; experiência de formação em contexto real, para além dos estágios; e reconhecimento do papel
da educação na decodificação de demandas sociocomunitárias e combate às desigualdades e
exclusões.
14 Procedimentos de ensino­aprendizagem 
O componente curricular adotará o modelo de aprendizagem baseada em projetos. 
Para Educação, Cultura e Diversidade uma das demandas sociocomunitárias com potencial para ser
trabalhado no projeto pode estar relacionada à necessidade da discussão da importância da diversidade
social, religiosa e cultural entre as pessoas para o desenvolvimento de uma nação. A partir desta
demanda, diferentes ações podem ser desenvolvidas junto ao público participante. Pode­se propor:
palestras, oficinas, depoimentos, cursos, olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos,
rodas de conversa, semanas temáticas, grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A partir de um problema/demanda real alternando­se com momentos de aprofundamento teórico e
prática em diferentes cenários, seguindo as etapas abaixo:
a) Leitura e conhecimento da amplitude da temática desse plano a partir dos temas de aprendizagem; 
b) Pesquisa exploratória, isto é, levantamento das principais demandas/necessidades sociocomunitárias
aderentes aos temas propostos pelo componente curricular (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1); 
c) Definição e caracterização do(s) público(s) participante(s). Para o componente Educação, Cultura e
Diversidade: estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental,
preferencialmente de escolas da rede pública de ensino; 
d) Frente à definição do(s) público(s) participante(s), identificação das demandas sociocomunitárias
(Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1);
e) Construção do referencial teórico que subsidiaráa proposição de ações (Roteiro de Extensão ­
ETAPA 1);
f) Elaboração de plano de trabalho (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 2);
g) Discussão e validação dos planos de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s));
h) Desenvolvimento do plano de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s)); 
i) Elaboração de relatório final (Roteiro de Extensão – ETAPA 3).
Para realizar sua atividade de extensão:
1. Estude os conteúdos digitais da sua disciplina;
2. Tira dúvidas do conteúdo com o seu tutor;
3. Consulte o roteiro de extensão na ABA "Conteúdo Complementar" da SAVA;
4. Acesse o Laboratório de Extensão na SAVA, no caminho a seguir: LABORATÓRIOS >
LABORATÓRIO DE EXTENSÃO.
5. Assista ao vídeo de orientação sobre extensão disponível no laboratório;
6. Preencha os campos com as informações sobre a atividade de extensão realizada.
7. Pronto! Agora, é só enviar.
15 Temas de aprendizagem
1.   QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES
1.1 CONCEITO DE MINORIA NOS CONTEXTOS SOCIAL E EDUCACIONAL BRASILEIRO
1.2 OS DEBATES SOCIAIS DE RELIGIOSIDADE E OS MECANISMOS DE CONSTRUÇÃO DA
TOLERÂNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR
1.3 O CONCEITO DE PLURALIDADE DA PERIFERIA COMO ALTERNATIVA ÀS
CONCEPÇÕES DE HOMOGENEIZAÇÃO DOS PROCESSOS EDUCATIVOS
2.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO
2.1 AÇÕES POLÍTICAS E SOCIAIS QUE LIMITARAM O ACESSO DE ESCRAVOS E LIBERTOS
À EDUCAÇÃO FORMAL NO BRASIL
2.2 O CARÁTER HISTÓRICO DAS POLÍTICAS AFIRMATIVAS INSTITUÍDAS NO BRASIL E O
PROTAGONISMO DOS MOVIMENTOS NEGROS
2.3 DEBATES SOBRE AS DESIGUALDADES RACIAIS NO CONTEXTO ESCOLAR
3.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO
3.1 PERSPECTIVA HISTÓRICA DAS EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS INDÍGENAS
3.2 A DIVERSIDADE, OS TEMAS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA E O ENSINO DE
HISTÓRIA INDÍGENA NAS ESCOLAS
3.3 DESAFIOS ENFRENTADOS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
4.   CULTURA E ESCOLA
4.1 OS CONCEITOS ATRIBUÍDOS HISTORICAMENTE À CULTURA
4.2 AS CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO NO OCIDENTE EM DIFERENTES PERÍODOS
HISTÓRICOS
4.3 A DINÂMICA DA CULTURA ESCOLAR NA CONTEMPORANEIDADE
5.   MEIO AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
5.1 SUSTENTABILIDADE E INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL
5.2 ÍNDICES SUSTENTÁVEIS E TENDÊNCIAS REGULATÓRIAS
5.3 SUSTENTABILIDADE NAS DECISÕES DE INVESTISMENTOS
16 Procedimentos de avaliação
A avaliação do aluno contemplará as competências desenvolvidas por meio da realização da Atividade
de Extensão e Simulados. Será composta de 3 etapas, desdobradas da seguinte forma: 
­ Realização da atividade de extensão: 6 (seis) pontos;
­ Simulado 1: 2 (dois) pontos; 
­ Simulado 2: 2 (dois) pontos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios utilizados para a avaliação dos alunos na Atividade de Extensão serão: 
­ desenvolvimento e entrega das atividades estabelecidas no Roteiro de Extensão; 
­ pontualidade nas entregas;
­ linguagem adequada, correção ortográfica, clareza e objetividade;
­ autoavaliação discente com relato das experiências vivenciadas durante a participação na atividade
de extensão.
A Nota Final (NF) será calculada após o preenchimento de todas as etapas da Atividade de Extensão
realizada pelo aluno no Laboratório de Extensão, disponível na Sala de Aula Virtual (SAVA), e da
realização dos Simulados 1 e 2, e não poderá ultrapassar o grau máximo de 10 (dez) pontos. 
Para aprovação, o aluno deverá obter grau maior ou igual a 6,0
17 Bibliografia básica
CHICARINO, Tathiana. Diversidade Cultural. Edição 01. São Paulo: Editora Pearson, 2017. 01.
Disponível em: CHICARINO, T. Diversidade Cultural. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com
MARTINS, E. Rezende. Cultura e o poder. 02. São Paulo: Saraiva, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502110717/
SCARANO, R. C. Valle. Direitos humanos e diversidade. 01. Porto Alegre: Grupo A, 2018. 01.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028012/cfi/0!/4/4@0.00:0.00
18 Bibliografia complementar
CORRÊA, Rosa Lydia Teixeira. Cultura e Diversidade. 01. Curitiba: InterSaberes, 2012. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/6246/pdf
MACEDO, Lino de. ENSAIOS PEDAGÓGICOS: COMO CONSTRUIR UMA ESCOLA PARA
TODOS?. 01. Porto Alegre: Artmed, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028395
MOREIRA, Antônio F. CANDAU Vera Maria. Multiculturalismo; Diferenças culturais e práticas
pedagógicas. 01. Petrópolis: Vozes, 2008. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38430/pdf/0
Plano de Aprendizagem
1 Código e nome da disciplina
DGT0071 EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE
2 Natureza
Extensão
3 Carga horária semestral
4 Carga horária semanal
5 Perfil docente
O docente/tutor deve ser graduado na área de Ciências Humanas, possuindo preferencialmente Pós­
graduação stricto sensu (mestrado e/ou doutorado) em Educação. É desejável que possua experiência
com desenvolvimento de projetos, além de conhecimentos teóricos e práticos, habilidades de
comunicação em ambiente acadêmico, capacidade de interação e fluência digital para utilizar
ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e
SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico dos Cursos que o componente
curricular faz parte na Matriz Curricular. 
É necessário domínio das metodologias ativas, além de ferramentas digitais que tornem o processo
mais interativo. A articulação entre ensino, pesquisa e extensão deve ser o eixo direcionador das
estratégias utilizadas. Além disto, é imprescindível que o docente / tutor estimule o autoconhecimento
e autoaprendizagem entre seus alunos, curso ou áreas afins.
6 Área temática
Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, a área temática
priorizada neste Plano é Educação e Cultura.
7 Linha eixo de extensão e pesquisa
Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são:
­ Multiculturalismo e a educação básica.
­ Questões étnicas e religiosas no âmbito escolar.
­ Inclusão e diversidade na escola.
8 Competências a serem trabalhadas
Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso Educação, Cultura e Diversidade, previstas em seu PPC e em consonância
com a Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências gerais que serão
trabalhadas neste componente serão prioritariamente: comunicação; liderança; ética; gestão de
conflitos, empatia, trabalho social, organização, criatividade e cooperação. Além dessas, em
consonância com a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, o presente componente
curricular desenvolverá, de modo preferencial, as competências docentes, de conhecimento, de prática
e de engajamento profissionais listadas a seguir:
­ Desenvolver ações, planejamentos e estratégias de ensino­aprendizagem do conhecimento teórico­
conceitual e metodológico pedagógico, para o exercício profissional em ambientes escolares,
articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;
­ Pesquisar, investigar, refletir, realizar a análise crítica, usar a criatividade e buscar soluções
tecnológicas para selecionar, organizar e planejar práticas pedagógicas desafiadoras, coerentes e
significativas;
­ Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas docentes, como recurso pedagógico e como
ferramenta de formação para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos,
resolver problemas e potencializar as aprendizagens.
9 Ementa
QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO; QUESTÕES ÉTNICAS NA
DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO; CULTURA E ESCOLA;MEIO
AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
10 Objetivos
­ Examinar os conceitos de Cultura e Sociedade, partindo da discussão antropológica e sociológica,
para construir um quadro interpretativo das culturas dos alunos. 
­ Debater as ideias de diferença, diversidade e igualdade, analisando os pressupostos dos direitos
humanos, para criar um fórum virtual sobre o direito de aprender a partir da diferença.
­ Analisar reflexões e práticas pedagógicas, ancoradas nas discussões sobre interculturalidade de Vera
Candau e da proposta decolonial (pós­colonial e epistemologicamente não eurocêntrica) para
promover um ambiente reflexivo em torno da ideia de interculturalidade.
­ Criticar os preconceitos e formas raciais em nossa sociedade, baseando­se em fontes primárias e
bibliográfica, para construir um debate virtual sobre as cotas raciais. 
­ Planejar atividades educativas e culturais, considerando o processo da cultura local e a discussão
epistemológica da interdisciplinaridade, para produzir oficinas e projetos educativos na intenção de
ampliar o repertório docente.
11 Objetivos sociocomunitários
Fomentar a produção de conhecimento e a disseminação de informações acerca do tema Educação,
Cultura e Diversidade para estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino
Fundamental em escolas da rede pública visando à conscientização sobre a importância da
diversidade, bem como seu entendimento como um mecanismo para desenvolvimento pessoal, social e
cultural.
12 Descrição do público envolvido
O(s) público(s) externo(s) à universidade e implicado(s) na ação proposta é(são) composto(s) por
estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, os
graduandos terão como lócus de atuação as escolas de Educação Básica, preferencialmente as da rede
pública de ensino.
13 Justificativa
De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de
2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. Esse componente na formação do aluno justifica­se
pela importância de promover a atuação da comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas
sociocomunitárias onde se encontra a IES, para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira,
inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e cultural.
Atualmente a tecnologia está presente nas atividades diárias de todos. A importância e relevância
dessa ferramenta são indiscutíveis, no entanto, o uso indiscriminado de redes sociais e aplicativos de
mensagens por crianças e jovens tem tirado dessa população momentos de proximidade, conversas,
interação, conhecimento, brincadeiras, troca de ideias, experiências e vivências. Esse retrato da
atualidade tem se refletido, muitas vezes, de forma negativa na vida de crianças e adolescentes que
passam a sentir uma falta de pertencimento junto aos grupos de amigos do bairro e da escola. Como
resultado, esses grupos tendem a se isolarem cada vez mais do convívio social.
Não é por acaso que no Brasil muitos municípios têm desenvolvido junto ao poder público,
principalmente, projetos que incentivam o brincar em parques e espaços públicos das cidades.
Profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais, pediatras, dentre outros, têm observado essa
necessidade, frente aos casos que recebem em seus consultórios envolvendo depressão e ansiedade em
crianças e adolescentes. A medicina, inclusive, já utiliza a expressão Transtorno do Déficit de
Natureza (do inglês Nature deficit disorder) para se referir ao fato de que os seres humanos, em
especial as crianças, passam mais tempo em ambientes fechados do que junto à natureza.
O isolamento provocado pela sensação de não pertencimento que se intensifica com o uso sem
supervisão e limites das redes sociais tende a se agravar, uma vez que os conteúdos da internet, se
consumidos sem uma análise crítica de pais e/ou responsáveis, pode ser extremamente danoso para
crianças e adolescentes quando se trata de aceitação e entendimento acerca de sua origem, religião,
costumes, condições físicas, étnico­raciais e socioeconômicas, dentre outras. Assim, a diversidade, no
seu sentido mais amplo, acaba por se tornar um problema para esses grupos e consequentemente para
suas famílias e à sociedade como um todo.
Se avaliarmos bem, “diversidade” é uma palavra muito utilizada atualmente. Ela está estampada nas
redes sociais, nas propagandas, em revistas e outdoors. No entanto, é preciso que a população
compreenda o que é ser diverso e o quanto isso é rico e importante para a construção e crescimento de
uma nação. Assim, este projeto de extensão justifica­se pelo seu potencial em apresentar para um
grande número de estudantes (uma vez que pode ser desenvolvido em várias escolas com diferentes
grupos de estudantes) histórias reais de pessoas que se desenvolveram pessoal e profissionalmente,
graças à diversidade, e que atuam colaborando com seu trabalho e ações para o desenvolvimento da
sociedade.
Em relação às abordagens metodológicas, pode­se propor: palestras, oficinas, depoimentos, cursos,
olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos, rodas de conversa, semanas temáticas,
grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A temática de socialização, conhecimento do outro e identificação de forma que o indivíduo se
reconheça em seus grupos respeitando a si e às características do outro são, inclusive, tópicos
presentes na Base Nacional Comum Curricular, que traz em seu documento duas competências gerais
da Educação Básica que estão ligadas diretamente à necessidade do trabalho com os estudantes acerca
desses conceitos, sendo a competência n° 8: “Conhecer­se, apreciar­se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo­se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros,
com autocrítica e capacidade para lidar com elas” e a competência n° 9: “Exercitar a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo­se respeitar e promovendo o respeito ao
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza”.
Compreendendo, portanto, a urgência de se estabelecer práxis que possam contribuir com as questões
acima apontadas, é que o presente componente curricular tem sua relevância acadêmica e social
justificada. Isso porque busca auxiliar o(s) público(s) envolvido(s) nas questões relacionadas à
importância da vivência da diversidade em sociedade, em diferentes contextos em que a IES se faça
presente e, a partir de diferentes estratégias, poderá contribuir para a melhoria da qualidade da
Educação Básica.
No caso dos graduandos, a importância acadêmica do presente plano de aprendizagem fundamenta­se,
ainda, nos seguintes apontamentos: perfil do egresso almejado pela instituição e constante no PPC do
curso; experiência de formação em contexto real, para além dos estágios; e reconhecimento do papel
da educação na decodificação de demandas sociocomunitárias e combate às desigualdades e
exclusões.
14 Procedimentos de ensino­aprendizagem 
O componente curricular adotará o modelo de aprendizagem baseada em projetos. 
Para Educação, Cultura e Diversidade uma das demandas sociocomunitárias com potencial para ser
trabalhado no projeto pode estar relacionada à necessidade da discussão da importância da diversidade
social, religiosa e cultural entre as pessoas para o desenvolvimento de uma nação. A partir desta
demanda, diferentes ações podem ser desenvolvidas junto ao público participante. Pode­se propor:
palestras, oficinas, depoimentos, cursos, olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos,
rodas de conversa, semanas temáticas, grupos dereflexão, gincanas, jogos, dentre outros.
A partir de um problema/demanda real alternando­se com momentos de aprofundamento teórico e
prática em diferentes cenários, seguindo as etapas abaixo:
a) Leitura e conhecimento da amplitude da temática desse plano a partir dos temas de aprendizagem; 
b) Pesquisa exploratória, isto é, levantamento das principais demandas/necessidades sociocomunitárias
aderentes aos temas propostos pelo componente curricular (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1); 
c) Definição e caracterização do(s) público(s) participante(s). Para o componente Educação, Cultura e
Diversidade: estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental,
preferencialmente de escolas da rede pública de ensino; 
d) Frente à definição do(s) público(s) participante(s), identificação das demandas sociocomunitárias
(Roteiro de Extensão ­ ETAPA 1);
e) Construção do referencial teórico que subsidiará a proposição de ações (Roteiro de Extensão ­
ETAPA 1);
f) Elaboração de plano de trabalho (Roteiro de Extensão ­ ETAPA 2);
g) Discussão e validação dos planos de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s));
h) Desenvolvimento do plano de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s)); 
i) Elaboração de relatório final (Roteiro de Extensão – ETAPA 3).
Para realizar sua atividade de extensão:
1. Estude os conteúdos digitais da sua disciplina;
2. Tira dúvidas do conteúdo com o seu tutor;
3. Consulte o roteiro de extensão na ABA "Conteúdo Complementar" da SAVA;
4. Acesse o Laboratório de Extensão na SAVA, no caminho a seguir: LABORATÓRIOS >
LABORATÓRIO DE EXTENSÃO.
5. Assista ao vídeo de orientação sobre extensão disponível no laboratório;
6. Preencha os campos com as informações sobre a atividade de extensão realizada.
7. Pronto! Agora, é só enviar.
15 Temas de aprendizagem
1.   QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES
1.1 CONCEITO DE MINORIA NOS CONTEXTOS SOCIAL E EDUCACIONAL BRASILEIRO
1.2 OS DEBATES SOCIAIS DE RELIGIOSIDADE E OS MECANISMOS DE CONSTRUÇÃO DA
TOLERÂNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR
1.3 O CONCEITO DE PLURALIDADE DA PERIFERIA COMO ALTERNATIVA ÀS
CONCEPÇÕES DE HOMOGENEIZAÇÃO DOS PROCESSOS EDUCATIVOS
2.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO
2.1 AÇÕES POLÍTICAS E SOCIAIS QUE LIMITARAM O ACESSO DE ESCRAVOS E LIBERTOS
À EDUCAÇÃO FORMAL NO BRASIL
2.2 O CARÁTER HISTÓRICO DAS POLÍTICAS AFIRMATIVAS INSTITUÍDAS NO BRASIL E O
PROTAGONISMO DOS MOVIMENTOS NEGROS
2.3 DEBATES SOBRE AS DESIGUALDADES RACIAIS NO CONTEXTO ESCOLAR
3.   QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO
3.1 PERSPECTIVA HISTÓRICA DAS EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS INDÍGENAS
3.2 A DIVERSIDADE, OS TEMAS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA E O ENSINO DE
HISTÓRIA INDÍGENA NAS ESCOLAS
3.3 DESAFIOS ENFRENTADOS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
4.   CULTURA E ESCOLA
4.1 OS CONCEITOS ATRIBUÍDOS HISTORICAMENTE À CULTURA
4.2 AS CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO NO OCIDENTE EM DIFERENTES PERÍODOS
HISTÓRICOS
4.3 A DINÂMICA DA CULTURA ESCOLAR NA CONTEMPORANEIDADE
5.   MEIO AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA
5.1 SUSTENTABILIDADE E INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL
5.2 ÍNDICES SUSTENTÁVEIS E TENDÊNCIAS REGULATÓRIAS
5.3 SUSTENTABILIDADE NAS DECISÕES DE INVESTISMENTOS
16 Procedimentos de avaliação
A avaliação do aluno contemplará as competências desenvolvidas por meio da realização da Atividade
de Extensão e Simulados. Será composta de 3 etapas, desdobradas da seguinte forma: 
­ Realização da atividade de extensão: 6 (seis) pontos;
­ Simulado 1: 2 (dois) pontos; 
­ Simulado 2: 2 (dois) pontos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios utilizados para a avaliação dos alunos na Atividade de Extensão serão: 
­ desenvolvimento e entrega das atividades estabelecidas no Roteiro de Extensão; 
­ pontualidade nas entregas;
­ linguagem adequada, correção ortográfica, clareza e objetividade;
­ autoavaliação discente com relato das experiências vivenciadas durante a participação na atividade
de extensão.
A Nota Final (NF) será calculada após o preenchimento de todas as etapas da Atividade de Extensão
realizada pelo aluno no Laboratório de Extensão, disponível na Sala de Aula Virtual (SAVA), e da
realização dos Simulados 1 e 2, e não poderá ultrapassar o grau máximo de 10 (dez) pontos. 
Para aprovação, o aluno deverá obter grau maior ou igual a 6,0
17 Bibliografia básica
CHICARINO, Tathiana. Diversidade Cultural. Edição 01. São Paulo: Editora Pearson, 2017. 01.
Disponível em: CHICARINO, T. Diversidade Cultural. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com
MARTINS, E. Rezende. Cultura e o poder. 02. São Paulo: Saraiva, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502110717/
SCARANO, R. C. Valle. Direitos humanos e diversidade. 01. Porto Alegre: Grupo A, 2018. 01.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028012/cfi/0!/4/4@0.00:0.00
18 Bibliografia complementar
CORRÊA, Rosa Lydia Teixeira. Cultura e Diversidade. 01. Curitiba: InterSaberes, 2012. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/6246/pdf
MACEDO, Lino de. ENSAIOS PEDAGÓGICOS: COMO CONSTRUIR UMA ESCOLA PARA
TODOS?. 01. Porto Alegre: Artmed, 2007. 01.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028395
MOREIRA, Antônio F. CANDAU Vera Maria. Multiculturalismo; Diferenças culturais e práticas
pedagógicas. 01. Petrópolis: Vozes, 2008. 01.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38430/pdf/0

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