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Doença comuns Estase gastrointestinal • Moitilin secretada no duodeno – Estimula a motilidade gastointestinal ID e IG menos ceco – CHO inibi sua secreção – Gorduras estimula sua secreção • Motilidade do cólon e cecotrofia são regulados pela Sistema Nervoso Autônomo e aldosterona. – estresse , como cirurgia ou mudança de dieta , os aumentos adrenalina ( epinefrina ) , que pode inibir gastrintestinal motilidade e levam a estase cecal e cecotrophs anormais • Hipomotilidade do colon de absorção de líquidos e eletrolíticos • Fluidoterapia • Antibióticos • Hidratação oral Obstrução gastrointestinal • Espécie – Chinchila, porquinho da índia, coelhos (tricobezoar) • Idade – Adultos e idosos • História clínica – Alimentação – Animais pelo longo Sinais clínicos • Anorexia, prostração, dor abdominal, fezes ausentes ou ressecadas em pequenas quantidades, distensão abdominal, as vezes pode ser acompanhado de tenesmo; • Diagnóstico – Exame radiográfico abdominal • Transito intestinal – Ultra som: peristaltismo não evolutivo Tratamento • Fluidoterapia – Ringer Lactato 10 – 25ml/kg IV,SC (chinchila e cobaia) – Fluidos 100 a 120ml/kg/dia IV, SC (coelhos) • Hidratação oral (tricobezoar) • Antibióticos – Enrofloxacino Zelotril ®5 – 15mg/kg VO,SC,IM (BID) • Suplemento enzimático – Bromelaína (Suco de abacaxi ) uso empírico . • Alguns casos necessitam cirurgia, avaliar cada caso • Estase GI – Cisapride Acetaminofeno Cetoprofeno Metroclopramida Simeticona Coelhos 200-500mg/kg VO 1 a 3 mg/kg (SID) IM, SC 0,2 -1,0 mg/kg VO,SC,IM (BID) 65-130mg/animal Chinchilas e Cobaias 1- 2 mg/ml de água de bebida 1 mg/kg (SID ou BID) IM 0,2 -1,0 mg/kg VO,SC,IM (BID) 1 a 2 mg/ml de água de bebida Dilatação vólvulo- gástrica Caso clínico Doenças dentárias Roedores e lagomorfos • Hipsodontes e arradiculares • Ratos e camundongos o crescimento dos malares cessa após sua erupção • A forma de crescimento dos pré-molares e molares do camundongo campestre (Clethryoomys glareolus) é intermediária entre a dos dentes braquiodônticos de ratos e camundongos e a dos dentes arradiculares hipsodontes, de chinchilas e cobaias, sendo semelhantes à dos cavalos. Esses dentes apresentam crescimento contínuo até a reserva da coroa atingir a raiz As raízes não diferem das coroas (a coroa pode ficar mais escura pelo tipo de alimentação), a polpa se fecha e forma a dentina avascular proximal a coroa sem túbulos . Movimento da mandíbula na mastigação • Pode ser dividida em 3 tipos • Tipo 1 : preparação mastigatória :incisivos cortar alimentos reduzir em pedaços menores transportados pela língua dentes pré-molares e molares • Tipo II : movimentos da mandíbula, durante moagem dos alimentos, nos molares e pré-molares • Tipo III : deglutição. Este é um ciclo mais complexo que possui cinco fases. • Tipo II. – Movimentação da mandíbula unidirecional. – Ambos os lados da boca podem ser usados para mastigar os alimentos, • somente um lado pode ser usado ao mesmo tempo. Animais saudáveis • Contínuo crescimento e atrito (desgaste) – Atrito oclusal – Dentina é mais porosa e desgasta mais rápido que o esmalte (que forma o corte ) – O crescimento e o atrito está relacionado com a dieta do animal – O processo constante de crescimento e desgaste exige um fornecimento de cálcio, outros minerais e nutrientes para a formação de dentina e esmalte Crescimento dos dentes • Crescimento dos incisivos superiores – 12,5cm por ano – 2mm por semana • Incisivo inferior – 20, 3 cm por ano – 2,4 mm por semana • Influências: – Taxa de atrito e taxa de erupção • Taxa de erupção – 0,28 mm por dia – Quando o dente não está em contato com outro a taxa aumenta para 0,7 mm por dia • O desgaste do dente é feito pelo atrito dos alimentos – Silicate phytoliths, presente nas gramíneas – Celulose e lignina também são abrasivas. • Um grupo de coelhos foram alimentados com rações peletizadas, misturas de cereais e outro com forragens verdes – A maior diferença entre a taxa de erupção e da taxa de atrito ocorreu em coelhos alimentados com uma dieta completa peletizada – A menor diferença ocorreu em coelhos alimentados com uma dieta de forragem verde. • Concluíram que o duração da ingestão de alimentos pode ser mais importante do que a dureza da alimentação como um fator determinante na taxa de crescimento e de desgaste Má oclusão • Dentes dos coelhos são precisamente dispostos e alinhados ao desgaste uns contra os outros para manter sua forma e oclusão • Doença congênita • Qualquer fator que altere a posição relativa de um dente, – Mesmo por uma fração desenvolvimento de má oclusão formação de coroas e raízes alongadas Alongamento das raízes • Alimentação, • Articulação ATM • Osteodistrofia • Doença metabólica • Congênita maoclusão Doença dental adquirida • Deterioração da qualidade do dente • Maoclusão adquirida • Alongamento das raízes dos dentes – Abcessos periapicais • Doença metabólica, genética, e textura da dieta – Má qualidade óssea vai exacerbar o efeito de cargas anormais no dentes de coelhos, tornando- os mais suscetíveis ao deslocamento e distorção – Rações de má qualidade e consumir uma dieta que é baixo em fibra indigestível Doença dental e alimentos • Coelhos de laboratório não desenvolvem a doença • Consomem ração e pequenas quantidades de feno • Um estudo – Alimento líquido por 2 anos em um grupo de coelhos e eles não desenvolveram a doença Doença metabólica óssea como causa da doença • Raquitismo, osteodistrofia secundária ao hiperparatiroidismo, osteoporose – Em ratos a desmineralização do osso alveolar ocorres antes do fêmur – Dentes que crescem constantemente necessitam de uma concentração alta de cálcio e vitamina D (roedores) – Animais em desenvolvimento necessitam de mais cálcio e qualquer desequilíbrio na alimentação altera a forma e estrutura do crânio (maxila e mandíbula) – No envelhecimento também pode afetar a qualidade dos osso alveolar e esmalte – Gravidez e lactação também afeta a qualidade dos ossos e dentes Qualidade do alimento • A perda de osso alveolar no ápice do dente permite o crescimento contínuo das raízes que podem penetrar no periósteo • A perda de osso alveolar distorção e afrouxamento dos dentes desgaste irregular na superfície oclusal • A mudança relativa dos dentes muda a oclusão • Um estudo que dosou o paratormônio de animais livres da doença dental era menor que os animais que tinham a doença • RX reabsorção da lâmina dura • Vitamina D ajuda na consolidação óssea modelação e remodelação óssea • Coelhos induzidos ao raquitismo ( CA) – Alteração na mandíbula igual ao dos coelhos com doença dental – Apesar de a vitamina D não parece ser necessária para a absorção intestinal de cálcio – Vitamina D é necessária para aumentar a absorção intestinal de cálcio na dieta se as concentrações estão restritas – A vitamina D aumenta intestinal absorção de cálcio em coelhos Alterações no esmalte, dentina e cemento por todo o dente na doença dental Normal Perda do osso alveolar (ápice do dente) Não visualização da lâmina dura, alteração da estrutura a forma do dente, perda do esmalte dentário. Lamina dura vista somente em alguns lugares, alteração das raízes, áreas de radioluscente no ápice (2 molar) O esmalte não é evidente na maioria dos dentes.Cavidades pulpares não pode ser vista. Alteração da estrutura e morfologia dos dentes. Raízes alongadas penetram no osso cortical. Existem áreas radioluscente no osso As coroas se desprenderam e as raízes são quase totalmente reabsorvida. Coelho velho que passou sua vida confinado a uma cabana. Ele estava comendo até pouco antes da morte e não estava magro. A coroa do molar alongada penetrando na mucosa bucal. Fratura das coroas dos pré-molares e molares, reabsorção das raízes Osteomielite. A forma do incisivo inferior parece ser relativamente normal, mas sem cavidade pulpar. Alongamentoda raiz • Falta de desgaste dentário alongamento coronal + alongamento dos músculos masseter na pressão intraoclusal mesmo em repouso • Os autores postulam que a aumento da pressão intraoclusal em repouso coloca uma carga intrusiva nos dentes que resulta em 'crescimento negativo' e alongamento de as raízes dos dentes Alongamento das raízes e coras dos incisivos superior primário, alteração no osso alveolar do incisivo provável obstrução do canal lacrimal, Perda do formato de zigue -zague dos dentes posteriores, os dentes do maxilar inferior estão crescendo no osso cortical ao longo do ventral borda da mandíbula e as raízes dos dentes do maxilar superior têm penetrado no osso alveolar Osteopenia, reabsorção radicular e osteomielite Pré- disposição • Coelho anão • Machos • Deficiência da vitamina A e zinco • Proteína : osteoporose Sinais clínicos • ingestão dos cecotrofos períneo • limpeza dos pelos • Dor , gera hipomotilidade intestinal obstrução intestinal • Epífora • Abscesso periapical Má oclusão dos incisivos • Superiores fazem uma curva • Inferiores para frente • Congênito prognatismo mandibular • Lesões traumáticas na mandíbula e dentes • Iatrogênica corte dos dentes sem necessidade Má oclusão dos pré molares e molares • Adquirida é a que mais ocorre • A perda de osso alveolar alargamento do espaço periodontal e afrouxamento dos dentes, risco de material estranho entrar no espaço (sementes de grama, caules de feno ou de outras matérias fibrosas) entre os dentes e alteram a alinhamento • Tumores ou abscessos periapicais Tratamento • Aparar o dente • Extração incisivo – Dificuldade na limpeza dos pelos – Apreensão dos alimentos – Os dentes extraídos devem ser examinados para verifique se eles estão completos e que o tecido pulpar foi removido com o dente. • Rebrota ocorre ou porque o dente foi fraturado durante a extração (deixar a porção da raiz), ou porque o dente foi removido de forma atraumatica, o tecido de pulpar permanece – Se o dente é extraído sem tecido na cavidade pulpar, uma agulha pode ser usada para curetar e assim destruir o tecido pulpar – É feita intrusão e pressionando do alvéolo (balançando-o por 20-30 segundo) deve destruir o tecido apical e impedir o rebrota dental – Apesar destas precauções, é aconselhável alertar os proprietários de antecedência em relação ao pequeno risco de rebrota. – A remoção de um dente crescido em uma data posterior é geralmente simples. Raízes não crescem fragmentos podem ser deixados no local a não ser problemas desenvolver. Tratamento dos pré-molares e molares • Há um debate sobre até que ponto as coroas dos dentes pré-molares e molares devem ser desgastados • Alguns praticantes da rebarba os dentes para baixo ao nível da gengiva para tirá-los de oclusão. • Outros simplesmente aparar as esporas e remodelar os dentes. – Encurtar os dentes com o nível da gengiva risco de expor inervado da dentina – Também os leva para fora de oclusão e impede que o coelho de moagem de alimentos fibrosos (feno) no pós-operatório Inervação dos dentes são ramificações do nervo trigêmeo Ação simpática e axônios sensitivos se estendem até a dentina nos túbulos. Dentina torna- se cada vez mais atubular em direção à superfície oclusal, onde os axônios retrair dos túbulos e degenerado. Encurtando as coroas dos dentes, expõe da dentina inervada. Extração dos pré-molares e molares • É um equívoco comum associar que temos que extrair o pré-molar ou molar antagonista ao da extração • Isso não é verdade por várias razões. – A oclusão dos dentes mostra que o dente superior oclui com dois dentes inferiores e vice-versa. – Os dentes adjacentes tendem a apontar para qualquer lacuna – Os dentes não são provavelmente a oclusão normal de qualquer maneira porque eles estão crescendo em um maneira distorcida. Porquinho a Índia e Chinchila • Porquinho da Índia – I 1/1, C 0/0, P 1/1, M 3/3. – Genética, trauma, dieta – Pré-molares e molares – Inapetência , disfagia,diminuição da produção fecal, sialorréia, qualidade da pelagem pobre e letargia – Secreção nasal e ocular – Abcessos mandibulares • Chinchila – I 1/1, C 0/0, P 1/1, M 3/3 – Genético – Alimentação rica em fibras. Fraturas de membros • Espécie – Pequenos roedores • Idade – Jovens e adultos • História clínica – Rodinha na gaiola Diagnóstico e Tratamento • Inspeção e palpação • Exame radiográfico • Tratamento – Analgesia de água de bebida• Acetaminofeno 1- 2 mg/ml – Antiinflamatórios • Cetoprofeno- Ketojet® 5 mg/kg – Imobilização - Talas – Amputação VO,IM SID Urolitíase • Pode vir acompanhada de obstrução uretral. • Espécie – Chinchila, Porquinho da Índia – Machos – Adultos • Cistocentese • Urina I e urocultura • Exame radiográfico Tratamento • Antibióticos • Antiinflamatórios não esteroidais • Analgesia • Sedação • Tentar empurrar o cálculo para a bexiga • Tratamento cirúrgico Hiperparatiroidismo em Primatas • Espécie – Primatas (sagüis) • Idade – Animal jovem, animais idosos • Sinais clínicos – Dificuldade na locomoção, prostração, anorexia, dor generalizada, paralisia dos membros posteriores a tetraplegia. Diagnóstico • Máximo de cuidado na contenção • Exame radiográfico do corpo inteiro – Colocar no pedido a sua suspeita – Fratura de ossos longos • Perda da definição cortical óssea Tratamento • Analgesia • Gluconato de cálcio – 200mg/kg SC,IM,IV • Calcaria phosphorica ch 6 (2 glóbulos 2 vezes ao dia) • Correção alimentar e Manejo Medicamento Dose Acetaminofeno ou Paracetamol 5 a 10mg/kg PO,SC,IM 6/6 h Meperidina 2 a 4 mg/kg(morte repentina em animais saudáveis) Morfina 1-2 mg/kg 4h PO, IM,SC,IV Cetoprofeno 5mg/kg 8/8h IM Arnica ch 6 2 glóbulos/3 x ao dia Dieta • Alimento vivo em dias alternados (tenébrios); • Animal com 500 gramas/150 gramas – Manhã (50g): integral – Tarde(100g): ração, água, pão frutas e tenébrios Cirurgias em primatas • Cesárea • Incisão linha mediana • Exposição do útero • Incisão na bifurcação dos cornos uterinos • Retirar o feto com suas envolturas – Cortar o cordão umbilical – No caso da placenta ficar retida introduzir pinças ou fórceps para retira-la • Sutura do útero em 2 camadas fio absorvível • Filhotes mortos injetar penicilina no útero e realizar 3 camadas de sutura