Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MUSCULO CARDÍACO/CONTRAÇÃO CARDÍACA Válvulas cardíacas São cordões tendinosos que são movimentados para permitir a abertura dessa válvula, e o sangue atravessa de uma câmara para outra; a válvula então é fechada evitando a passagem de qualquer sangue para a câmara anterior. Grande gasto energético Células possuem muitas mitocôndrias para geração de ATP. Coração depende de ATP (metabolismo oxidativo) e O2 Circulação sistêmica Sangue sai com pressão alta, mas atinge o sistema venoso com baixa pressão.Chega aos pulmões com uma pressão baixa, dependendo da contração da musculatura estriada esquelética para fazer o retorno venoso acontecer (contração no vaso) Cels miocárdicas. • Muscular miocárdica (não especializada): gerar força muscular Local: átrios e ventrículos • Marcapasso: iniciar os batimentos cardíacos, controla a frequência cardíaca. Local: nodos AS e nodos AV. • De condução: coordena a contração. Local: feixe HIS e seus ramos, fibras de Purkinje; algumas nos átrios. Marcapassos cardíacos O potencial que é gerado principalmente no Nodo AS (principal marcapasso cardíaco, que dita a frequência de batimentos cardíacos. Quando há despolarização, que através das vias internodais atinge o Nodo AV, despolariza ele e a partir daí através dos Feixes de His e Fibras de Purkinje, atingem as câmaras ventriculares, fazendo com que o coração se contraia de forma coordenada. Força de contração do ventrículo tem que ser grande para bombear o sangue pro pulmão e aorta. • Nodo Sino-Atrial (AS) dita a contração. • Nosso Atrio-ventricular (AV) • Feixe de His • Fibras de Purkinje (Entram em “ação” quando o AS tem algum problema, mas não têm a mesma potencia. É preciso de um socorro imediato) Controle neural do coração Coração funciona independente do SNC (só regula – adrenalina ou Acetilcolina). Produz seus próprios PA, pois possui cels eletricamente excitáveis (assim como neurônios). Adrenalina: Inervação Simpática Acetilcolina: Inervação Parassimpática/Nervo Vago (inerva coração, libera ACh) Marcapasso Ectopico: células que não geram potenciais elétricos, e que passam a gerar para suprir alguma necessidade. Características elétricas e inervação das cels miocárdicas Divisão Simpática: toraco-lombar acelera inerva restante do coração regula frequência e força. Divisão Parassimpática: tronco cerebral e medula sacral desacelera inerva coração/nodos regula frequência Nosso AS: inervado por ambos Fibras de Purkinje: simpática Ventrículos: simpática Nodo AV: inervado por ambos AcetilColina Diminui frequência de batimentos cardíacos (inibitória) Fatores que interferem com a condução dos impulsos entre átrios e ventrículos • Intensa atividade vagal (AcetilColina) • Digitálicos, bloqueadores de canais de Ca++ e Adenosina (reduz força de contração e condução) • Destruição dos tecidos de condução • Doenças isquêmicas Descarga rítmica de fibra do nodo AS x fibra ventricular Cels despolarizam e repolarizam ritmicamente (frequência cardíaca). Quando atinge o limiar e despolariza e gera os potenciais elétricos, leva um tempo para que atinja o ventrículo e gere despolarização ventricular, para gerar força de contração cardíaca (através das fibras de Purkinje que inervam os ventrículos cardíacos). Automaticidade: capacidade de gerar seu próprio batimento Para que haja esse ritmo Bioeletrogênese • Potencial de repouso (K+, Na+ e Ca++) 2 tipos de PA: - Resposta rápida (Purkinje; fibras cardíacas dos átrios e ventrículos – condução) - Resposta lenta (Nodo AS e AV) menos permeáveis ao K+ Existem dois, pois há características diferenciadas nos canais, velocidade de condução, sistema de comportas. Resposta rápida: Condução Repouso Despolarização rápida pela entrada de Na+ Atinge um potencial /Pico de ultrapassagem (tentativa da cel de entrar no repouso, o que não acontece, pois os canais de Ca++ são abertos) Abertura dos canais de Ca++ Entrada de Ca++ do meio extracelular para a célula Gera fase platô Força de contração elevada (prolongamento da contração pelo influxo de Ca++) Fase de repolarização pela saída de K+ (fechamento dos canais de Ca++ e Na+) Trocadores iônicos tiram o Ca++ da célula ou o coloca no retículo sarcoplasmático Repouso Todos os canais são dependentes de voltagem. Entrada de Na+ é regulada por comportas (M e H são tipos de comportas de Na+). • Isquemia Miocárdica ↓ ATP, ↑[Ca++], ↓ bombas iônicas morte celular disritmia, ↑ trabalho cardíaco, ↓ eficiência cardíaca. Doenças isquêmicas, como doença arterial coronariana, podem gerar aumento de K+ extracelular , que inverte o ciclo de bioeletrogênese (lenta x rápida se confundem). • Fases do PA cardíaco rápido Fase 0: despolarização rápida abertura dos canais de Na+ rapidamente Fase1: breve período de repolarização a parcial Canal de K+ começa a se abrir Fase 2: platô (prolonga a contração muscular) Abertura dos canais de Ca++ Fase3: repolarização (mais lenta que a fase 0) - até atingir potencial de repouso Canais de Na+ e Ca++ começam a ser fechados + saída de K+ Resposta Lenta: Marcapassos Potencial de repouso é menor, ou seja, é mais fácil despolarizar, o que é importante pois essas fibras lentas estão nos nodos AS e VA (que são os marcapassos cardíacos). Possui menor platô e a amplitude do PA é menor. Quando o potencial de ação (fase 0) começa a a ser gerado, há ativação dos canais de Ca++ (canais E/L (?) de Ca++, que são mais lentos). Ou seja, nesse caso não é apenas o Na+, mas sim o Na+ e o Ca++ que despolarizam Ca+ gera platô (menor). A permeabilidade a Na+ e Ca++ vai caindo e aumenta a permeabilidade ao K+, que repolariza as fibras. O PA é mais lento nessas fibras porque os canais de Ca++tem cinética mais lenta do que os canais de Na+. As fibras lentas (presentes nos nódulos AS e AV) são mais facilmente bloqueadas por bloqueadores de canais de Ca++ e por hipoxia. Excitação-contração estriada cardíaca Canais de Ca++ do tipo E são abertos e o potencial de ação vai sendo conduzido despolarização há também mobilização do Ca++ do retículo deslocamento da troponina libera actina actina + miosina excitação/contração O RS do músculo estriado cardíaco é menos desenvolvido que do estriado esquelético, então é preciso de muito mais Ca++ extracelular do que intracelular para haver contração. A cabeça da miosina traciona a actina para o centro do sarcômero. Efeitos diretos dos transmissores autonômicos sobre o coração. Epinefrina/Norepinefrina (simpática) ativa receptores beta1 no coração aumenta AMPc aumento bombeamento de Ca++ do retículo ↑ força de contração cardíaca Há também fechamento dos canais de K+ rapidamente aumenta frequência cardíaca. AcetilColina (parassimpática-nervo vago) ativa receptores muscarínicos canais de K+ se fecham lentamente e levam mais tempo abertos reduz frequência cardíaca (aumenta espaçamento entre contrações). Efeitos autonômicos sobre o coração Parassimpática diminui frequência cardíaca Simpática aumenta a frequência cardíaca Efeitos dos mediadores transmissores autonômicos sobre o coração AcetilColina Receptores muscarínicos cels marcapassos (+) e miocárdicos fechamento mais lento dos canais de K+ menor frequência Norepinefrina/Epinefrina receptores beta adrenérgicos cels marcapasso e miocárdicas fechamento mais rápido dos canais de K+ maior entrada de Ca++/bombeamento maior força e frequência.
Compartilhar