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TUTORIA SISTEMA CARDIOVASCULAR ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA FASE 0: Despolarização do PA – decorrentes dos canais rápidos de Na+ permitindo influxo rápido GUYTON, 13 ed. FASE 1: Inativação da corrente Na+ (Ina+) somado a repolarização rápida de K+ (Ito) FASE 2: Platô. Canais de Ca2+ se abrem; Ito se fecham (menor permeabilidade) FASE 3: Repolarização pelos canais lentos de potássio (Ik) e fechamento dos canais de cálcio. FASE 4: Retorno do potencial de membrana de repouso (+90mV); bombas restauram gradiente Célula muscular do ventrículo AUTOMATISMO CARDÍACO As células cardíacas miocárdicas do NSA, NAV e fibras de Purkinje são capazes de espontaneamente gerar potenciais de ação. Essa propriedade é referida como automatismo. *CONCEITOS CRONOTROPISMO (frequência cardíaca) DROMOTROPISMO (Condução Atrioventricular) INOTROPISMO (Força de Contração e Relaxamento) LUSITROPISMO (corrente de cálcio) POTENCIAL DE AÇÃO LENTO ● As células nodais apresentam PAs lentos dominados pela Ica. ● Vm de repouso que é significativamente mais positivo (+65mV). ● Os canais Na+ são inativados e não podem ser abertos a +65 mV, forçando as células nodais a dependerem dos canais Ca2+. FASE 0: Ascendente do PA lento promovida por ICa2+ através de canais Ca2+ do tipo L. FASE 3: Repolarização mediada por Ik; fechamento dos canais de Ca2+. FASE 4: As células nodais são notáveis, pelo fato de que a fase 4 é instável, e elas se tornam vagarosamente positivas. A transição é causada pela If e é a chave para as funções de automatismo e marca-passo. CONTRAÇÃO – MIÓCITO - BMC ● Um agonista beta1 (fármaco que se liga no mesmo receptor da adrenalina) se liga no receptor B1. ● Ativa proteína G (subunidade alfa se liga, troca GDP por GTP). ● A subunidade alfa se liga a adenilciclase, ativando-a. ● Que transforma ATP em AMPc. ● O AMPc ativa a PKA. ● Efeitos da PKA: Pode fosforilar o canal de cálcio do tipo L (receptor de diidropiridina) fazendo com que o cálcio entre na célula). ● Entrando na célula vai desencadear a contração muscular ao se ligar com a troponina C, deslocar a tropomiosina. ● Também pode fosforilar a enzima fosfolambana que controla a serca (+ Ca2+ para retículo). ● Isso poderá fazer contrações mais fortes porque tem mais cálcio armazenado. ● O cálcio entra pela membrana e vai no receptor de rianodina tipo 2 (canal de cálcio dependente de cálcio) e causa a liberação de cálcio FUNDAMENTOS DO ELETROCARDIOGRAMA ● ONDA P: Despolarização atrial ● INTERVALO PR: Condução átrio ventricular. ● COMPLEXO QRS: Despolarização ventricular. Q: Excitação do septo intraventricular R: E. do ápice e paredes livres S: E. de regiões próximas à base. ● ONDA T: Repolarização ventricular ● ONDA U: Segue onda T. REGULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA Recebe inervação do sistema nervoso tanto simpático como parassimpático. ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA ● A ativação vagal libera acetilcolina nas terminações pós-ganglionares nos receptores muscarínicos que, no caso do coração, são do tipo M2. Promove 3 eventos: 1. Processo mediado por Gi, canal de K+ reponsável pela IkaACh. 2. Ativa Proteína Gi que inibe A. Ciclase, reduzindo cAMC que diminui ICa2+ tipo L. 3. Ativa Guanilato Ciclase, elevando GMPc que pode inibir canais de Ca2+ tipo L. Reduz a FC (bradicardia), Força de Contração atrial e Bloqueio de condução. ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA ● A ativação simpática libera noradrenalina nas varicosidades com o miocárdio. ● A interação das catecolaminas, principalmente com o receptor β1 leva à estimulação da adenilatociclase e, consequentemente, ao aumento das concentrações de cAMP no citoplasma, por meio da ativação de uma proteína Gs. ● Como consequência, ativa-se a PKA, aumentando, assim, a probabilidade de fosforilação de inúmeras proteínas (maior disponibilidade de Ca2+). Taquicardia, aumento da força de contração, aceleração do relaxamento ventricular, facilitação da condução AV. BERNE & LEVI, 2009. APLICAÇÃO CLÍNICA Os betabloqueadores e os bloqueadores de canais Ca2 são duas classes importantes de fármacos usados no controle da função cardíaca e da pressão sanguínea. Os betabloqueadores (p. ex., o propranolol) são antagonistas dos receptores-adrenérgicos que impedem o aumento da concentração de Ca2 mediada pela noradrenalina e pela adrenalina no citoplasma das células do miocárdio, reduzindo, assim, a frequência cardíaca e a contratilidade, e diminuindo a pressão sanguínea. Os bloqueadores dos canais Ca2 impedem o influxo desse íon através dos canais Ca2 do tipo L. O verapamil e o diltiazem são relativamente específicos para o miocárdio. A nifedipina é um bloqueador do canal Ca2 receptor de di-hidropiridina, que reduz a pressão sanguínea pelo relaxamento do músculo liso vascular. RITMO CARDÍACO Ritmo refere-se a movimentos que se repetem a intervalos regulares, ou seja, uma sucessão de batimentos do coração. O coração de um indivíduo saudável em repouso bate dentro de um ritmo sinusal normal de 60 a 100 batimentos/min. Alguns indivíduos têm taxas normais que ficam abaixo dessa amplitude (bradicardia sinusal). enquanto uma atividade física extenuante geralmente faz a taxa normal exceder os 100 batimentos/min (taquicardia sinusal). O prefixo “sinus” para ambos os ritmos indica que a taxa é estabelecida pelo nodo Sino Atrial. Ritmos anormais (disritmias e arritmias) podem, praticamente, se originar em qualquer parte do miocárdio. REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PA: pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. DO QUE DEPENDE A PA? PAM = DC.RPT REGULAÇÃO: 1. Reflexo Barorreceptor: controle rápido da PA. 2. Sistema Renina-angiotensina- aldosterona: regula a PA mais lentamente agindo principalmente sobre o volume sanguíneo. RÁPIDO CONTROLE NERVOSO DA PA ● 1. A grande maioria das arteríolas da circulação sistêmica se contrai ( RVP) ● 2. As veias em especial se contraem fortemente ● 3. O próprio coração é diretamente estimulado pelo sistema nervoso autônomo, aumentando ainda mais o bombeamento cardíaco Reflexo Barorreceptor Os barorreceptores são sensores de pressão, localizados nas paredes do seio carotídeo e do arco aórtico, transmitem informação para o tronco encefálico. Eles funcionam como mecanorreceptores, que percebem a variação da pressão arterial por meio do estiramento. O aumento da pressão arterial causa aumento do estiramento dos barorreceptores e aumento da frequência de disparo dos nervos aferentes. O contrário ocorre com a redução da pressão arterial. GUYTON, 13 ed. BERNE & LEVI, 2009. SRAA *CÉLULAS DA MÁCULA DENSA (sensor) CÉLULAS JUSTAGLOMERULARES (renina) “Just keep swimming” CONTINUE A NADAR. (Procurando Nemo)
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