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Resumo de DOR - fonte Purves - Biofísica

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DOR 
• Percepção da dor x nocicepção (ativação do nociceptor: receptor para dor). 
- Ter dor não significa a ativação do nociceptor e a ativação do nociceptor não significa ter dor. 
• Podem ser ativados por estímulos: mecânicos (ex.: martelada), químicos (ex.: veneno) ou 
sensação térmica/receptores térmicos. 
Nociceptores 
• As terminações nervosas não muito especializadas que iniciam a sensação de dor são 
chamadas de nociceptores 
• Transduzem uma variedade de estímulos em potenciais de receptores, que por sua vez 
disparam potenciais de ação aferentes. 
• Originam-se de corpos celulares nos gânglios das raízes dorsais (ou no gânglio trigêmeo) que 
emitem um processo axonal para a periferia e outra para dentro da medula espinhal ou tronco 
encefálico. 
• “Terminações livres” não especializadas 
• Velocidade de condução mais lenta, sendo mielinizados apenas leve ou, mais comumente, 
não mielinizados. 
• Embora a condução de toda a informação nociceptiva seja relativamente lenta, há vias de 
dor lentas e rápidas. 
• Nociceptores são do tipo Aδ e C (conduzem em uma velocidade menor) 
- Grupo Aδ de axônios mielinizados 
- Grupo de fibras C de axônios não mielinizados 
• Aδ: nociceptores de condução mais rápida; respondem a estímulos mecânicos de 
intensidade perigosa, ou a estímulos intensos tanto mecânicos quanto térmicos. 
• Fibras C: nociceptores não mielinizados, que respondem a estímulos térmicos, mecânicos e 
quimicos, e são chamados de polimodais. 
• Em suma: 
- Nociceptores mecanossensíveis Aδ {mecânicos: fibra Aδ com mielina} 
- Nociceptores mecanotérmicos Aδ {térmicos: fibra Aδ} 
- Nociceptores polimodais (associados a fibras C) { polimodais (mais de um tipo de proteínas 
receptoras): fibra C (sem mielina)}. 
• Os axônios nociceptivo disparam quando a intensidade do estimulo atinge níveis altos 
• Há termorreceptores nociceptivos e não nociceptivos. 
• Aferentes sensoriais somáticos de grande diâmetro que, em qualquer frequência, não produz 
sensações tidas como dolorosas. 
• Fibras Aδ e C de pequeno diâmetro e de condução mais lenta são ativas quando ao aplicados 
estímulos nociceptivos. 
• Primeira dor: aguda 
 Segunda dor: sensação mais retardada, duradoura e difusa. 
• Quando a intensidade do estimulo é elevada a um nível que ativa um subgrupo de fibras Aδ, 
uma sensação de formigamento ou, se o estimulo for suficientemente intenso, uma sensação 
aguda de dor é relatada. 
Se a intensidade do estimulo for ainda mais elevada, de forma que fibras C de pequeno 
diâmetro de condução lenta sejam recrutadas, é experimentada uma sensação de dor 
duradoura, mas não muito intensa. 
{ Dor mais prolongada é causada por axônio do tipo C. Dor com resposta aguda (porque tem 
mielina) é Aδ.} 
• Existem dois tipos de dor: aguda/primária(pontual, dor na hora) – nociceptor Aδ- e dor 
crônica/contínua/secundária (prolongada, pulsante)- nociceptor C. 
Transdução de sinais nociceptivos 
• Variedade de estímulos: mecânicos, térmicos, químicos. 
• Potencial de receptor transitório (TRP): os canais TRP lembram canais de K+ dependentes de 
voltagem ou canais ativados por nucleotídeos cíclicos. 
• Repouso: fechados 
 Ativado = abertos: influxo de Na+ e Ca+, que inicia a geração de potenciais de ação nas fibras 
nociceptivas. 
Vias nociceptivas centrais X Vias mecanossensoriais 
• As vias responsáveis pela nocicepção originam-se junto a outros neurônios sensoriais nos 
gânglios das raízes dorsais, e, como outras células nervosas sensoriais, os axônios centrais de 
células nervosas nociceptivas entram na medula espinhal através de raízes dorsais. 
• A via neural que retransmite informação de dor e temperatura a centros superiores é 
comumente referida como o sistema anterolateral, para diferencia-la do sistema da coluna 
dorsal-lemnisco medial, que transmite informação mecanossensorial. 
• Os locais em que axônios conduzindo informação para esses dois sistemas cruzam a linha 
media são bem diferentes 
• Axônios dos neurônios de 1ª ordem do sistema da coluna dorsal-lemnisco medial entram na 
medula espinhal, curvam-se e ascendem pelas colunas dorsais ipsilaterais até a medula, onde 
fazem sinapse com neurônios dos núcleos da coluna dorsal. 
Os axônios dos neurônios dos núcleos da coluna dorsal então cruzam a linha media e 
ascendem ao tálamo contralateral. 
• Por outro lado, o ponto de cruzamento para a informação transmitida pelo sistema antero-
lateral terminal no corno dorsal, e neurônios de 2ª ordem do corno dorsal enviam seus axônios 
através da linha media e ascendem no lado contralateral da medula espinhal (na coluna 
anterolateral) para seu alvos no tálamo e no tronco encefálico. 
• Uma lesão de medula espinhal resulta em sintomas de coluna dorsal (perda de tato, pressão, 
vibração e propriocepção) no lado do corpo ipsilateral à lesão, e sintomas antero-laterais 
(déficits de dor e temperatura) no lado contralateral do corpo. 
• Perda sensorial dissociada (dor e temperatura contralaterais e tato e pressão ipsilaterais): 
uma característica de lesões de medula espinhal. 
Outras modalidades mediadas pelo sistema anterolateral 
• O sistema anterolateral desempenha um papel fundamental na medição da nocicepção. 
Contudo, ele também é responsável por transmitir uma variedade de informações inócuas aos 
centros superiores. 
• Na ausência do sistema da coluna dorsal, o sistema anterolateral parece capaz de 
sensibilidade tátil que carece da resolução espacial fina, que pode ser suprida apenas pelo 
sistema da coluna dorsal. 
• O sistema anterolateral é responsável por mediar a sensação térmica inócua. Sensações de 
calor e frio são transmitidas por dois grupos separados de aferentes primários: fibras de calor e 
fibras de frio, e eles são distintos de outros aferentes que respondem a temperaturas 
consideradas dolorosas. 
• As sensações associadas à ativação do sistema lâmina 1 – sejam prazerosas, sejam nocivas- 
motivam os comportamentos apropriados para manter-se a homeostase fisiológica do corpo. 
 Primeira resposta ao estímulo doloroso: resposta primária da dor 
• Ex.: picada de bicho, farpa na mão 
- Primeiro rompe células, que liberam fatores no meio/ K+ no meio. 
Aumento de K+ extracelular inverte o fluxo dos canais de vazamento (por concentração). 
A entrada de K+ despolariza os nociceptores. 
O rompimento também libera ATP (nociceptores tem receptores para ATP). 
Além de ATP e K+, são liberadas proteases que, quando liberados no meio, convertem 
aminogênio (proteína extracelular) em bradicinina (que induz resposta no nociceptor). 
• No caso da picada da abelha, o veneno ativa mastócitos que libera histamina e seus grânulos, 
que também ativa nociceptores. A ativação maciça de nociceptores (de um ramo) ativa os 
ramos adjacentes, que liberam a substancia P (neuropeptídeo), que ativa mastócitos também 
e atua em vasos sanguíneos, aumentando sua permeabilidade (extravasamento de plasma). 
 
 
 
Vias paralelas da dor 
• Fibras de segunda ordem do sistema anterolateral projetam-se  dor é processada por uma 
rede diversa e ampla de neurônios. 
• Aspectos discriminativos sensoriais da dor: localização, a intensidade e a qualidade do 
estímulo nocivo. 
• Informação permanece segregada até o nível dos circuitos corticais. Registros 
eletrofisiológicos de neurônios nociceptivos em S1 mostram que esses neurônios têm campos 
receptivos localizados e pequenos – propriedades condizentes com as medidas 
comportamentais de localização da dor. 
• Aspectos afetivo-motivacionais da dor: o desprazer, o medo e a ansiedade e a ativação 
neurovegetativa que acompanha a exposição a um estímulo nocivo (a reação clássica “luta-ou-
fuga”.). 
• A noção de que os aspectos sensorial-discriminativos e afetivo-motivacionais da dor são 
mediados por diferentes regiões encefálicas é sustentada por evidências de estudos de 
imageamento funcional em humanos. A apresentação de um estímulo dolorosoresulta na 
ativação tanto do córtex somatossensorial primário quando no córtex cingulado anterior. 
• A experiência plena da dor envolve a atividade cooperativa de uma extensa rede de regiões 
encefálicas, cuja representação cortical da dor é o aspecto menos bem documentado das vias 
centrais da nocicepção. 
Hiperalgesia (sensibilização) 
• Depois de um estímulo doloroso associado a lesão tecidual, estímulos na área de lesão e na 
região adjacente que seria normalmente percebidos como levemente dolorosos são agora 
muito mais dolorosos. Ex.: sensibilidade aumentada à temperatura que ocorre após uma 
queimadura solar. 
• Mudanças na sensibilidade neuronal que ocorrem no nível dos receptores periférico, bem 
como nos seus alvos centrais. 
• Calor, edema, dor = quadro inflamatório (hiperalgesia). 
• É o aumento na codificação de dor (redução do limiar para dor por causa dos mensageiros, 
aumento da intensidade do estimulo – feedback positivo, dor espontânea, ambiente propicio 
para dor.. há dor por coisas que não doíam antes. 
- Hiperalgesia primária: no local da lesão 
- Hiperalgesia secundária: longe da lesão (muitos mensageiros, grande inflamação) 
- Hiperalgesia periférica: em volta do nociceptor 
- Hiperalgesia central: gerada no SNC (por LTP no neurônio de 2ª ordem ou de 3ª ordem) 
 
 
Sensibilização 
• Sensibilização Periférica: resulta da interação de nociceptores com a “sopa inflamatória” de 
substancias liberadas quando o tecido é lesado. Esse produto de lesão tecidual pode interagir 
com receptores ou canais iônicos em fibras nociceptivas, aumentando suas respostas. 
- Prótons extracelulares, ácido araquidônico, metabólitos de lipídios, bradicinina, histamina, 
serotonina, prostaglandinas, nucleotídeos e o fator de crescimento neural (NGD). 
- Pensa-se que o propósito da complexa cascata química que surge no local de lesão não seja 
apenas para proteger a área lesada, mas também para promover a cicatrização e proteger 
contra infecções por meio de efeitos locais, como o aumento do fluxo sanguíneo e a migração 
de leucócitos para o local. 
• Sensibilização central: refere-se a um aumento da excitabilidade de neurônios no corno 
dorsal da medula espinhal de surgimento imediato e dependente de atividade, que ocorre 
após altos níveis de atividade dos aferentes nociceptivos. Como resultado, níveis de atividade 
dos aferentes nociceptivos que eram subliminares antes do evento sensibilizante tornam-se 
suficientes para gerar potenciais de ação nos neurônios do corno dorsal, contribuindo para um 
aumento da sensibilidade a dor. 
• Alodinia: estímulos que, sob condições normais, seriam inócuos e passam a ativar neurônios 
de 2ª ordem no corno dorsal que recebem entradas nociceptivas, dando origem à sensação de 
dor. 
• À medida que o tecido lesado se recupera, a sensibilização induzida por mecanismos 
periféricos e centrais normalmente declina, e o limiar doloroso retoma aos níveis anteriores à 
lesão. 
- Entretanto, quando as fibras aferentes ou as vias centrais são elas próprias lesionadas, esses 
processos podem persistir. A condição resultante é referida como dor neuropática: 
experiência crônica muitíssimo dolorosa que é difícil de tratar com medicações analgésicas 
convencionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Capsaicina: 
• Ativa respostas em um subgrupo de fibras C nociceptivas (nociceptores polimodais), abrindo 
canais iônicos ativados por ligante que permitem a entrada de Na+ e Ca++. 
• Composto da pimenta que provoca a ardência, ativa nociceptores e ativa neurônios 
nociceptivos. É hidrofóbica, atravessa canal interagindo com ele, que se abre e libera íons. Esse 
canal também é sensível a calor e H+ (ácido). A pimenta não gera dor na boca porque a via na 
boca se projeta para neurônios gustativos. 
• Principio ativo da pimenta. Apesar de ser um gosto, ativa nociceptores. Não dói na boca 
porque o estimulo vai para o córtex gustativo e sentimos o gosto, não dor. A capsaicina 
interage com canais (receptor VR1) por dentro porque é hidrofóbico. 
• Aplicações repetidas de capsaicina também dessensibilizam fibras da dor e impedem 
neuromoduladores como substancias P, VIP e somatostatina de serem liberados pelos 
terminais nervosos periféricos e centrais. Por isso, é usada no tratamento clinico como um 
agente analgésico e anti-inflamatório. 
Via da dor: (via espino-talâmica): também vai para S1. 
Neurônio primeiro entra pela raiz dorsal, faz sinapse com neurônio de 2ª ordem no exato 
momento em que entra . O neurônio de 2ª ordem cruza (projeção contra-lateral) a linha média 
e ascende até o tálamo (pelo trato lateral da coluna), onde encontra o de 3ª ordem que vai 
para S1. 
- Síndrome da perda sensorial dissociada / de Brown – Sequard 
Regulação da dor (aumento de diminuição) 
- Estimulação elétrica ou farmacológica certas regiões do mesencéfalo produz alivio da dor. 
• Portão da dor: Interações locais entre aferentes mecanorreceptivos e circuitos neurais  
modulação da transmissão de informação nociceptiva para os centros superiores. Reduzir a 
sensação da dor aguda pela ativação de mecanorreceptores de baixo limiar (por exemplo, se 
você sentir uma forte batida na canela ou chutar uma pedra e machucar um dedo do pé, uma 
reação natural e efetiva é esfregar vigorosamente o local lesado por um ou dois minutos). 
O fluxo de informação nociceptiva através da medula espinhal é modulado pela ativação 
concomitante de grandes fibras mielinizadas associadas a mecanorreceptores de baixo limiar. 
• Teoria do portão da dor (regulação do aferente-nociceptor): 
- Mecanorreceptor e nociceptor entram juntos pela raiz dorsal. O mecanorreceptor se bifurca 
e faz sinapses com interneurônios (inibitória) na coluna, que inibem os de 2ª ordem. Quando o 
nociceptor entra, inibe o interneurônio que inibe o de 2ª ordem. 
O neurônio do tato faz o contrário (estimula o inibidor) -> Portão da dor. 
- Estimulando o neurônio do tato, há diminuição da sensação da dor (tipo esfregar o local onde 
bateu). 
- Quando o nociceptor é ativado, inibe o inibidor do neurônio de 2º ordem e a resposta é mais 
forte (dor). 
Quando o mecanorreceptor é ativado, ativa o inibidor do neurônio de 2º ordem e a ativação 
compete com a inibição do nociceptor, e a dor é menor (analgesia). 
• Regulação descendente aferente (a nível SNC) – regulação dos neurônios que saem do 
encéfalo e descem a medula. Regiões do córtex envolvido com reações emotivas e de 
motivação mandam input para a medula -> neurônios que ativam interneurônios inibitórios, 
que inibem a sinapse entre o nociceptor e o neurônio de 2ª ordem. Ex.: sem dor no parto e 
soldados muito motivados a guerra (“sangue quente”). 
• Regulação descendente por opióides endógenos (encefalina, endorfina): liberados por 
interneurônios da circuitaria local da medula, quando ativados. 
O opióide endógeno (encefalina, no caso) é inibitório e diminui a liberação de 
neurotransmissores do nociceptor, além de agir no 2º receptor, diminuindo a resposta dele 
também. 
- Endorfina atua no encéfalo; encefalina atua a nível medular. 
- Áreas que produzem analgesia quando estimuladas são também responsivas a opioides 
administrados de maneira exógena. 
- Existência de receptores encefálicos e medulares específicos para essas drogas. . 
- Três grupos: encefalinas, endorfinas e dinorfinas. 
- A liberação de encefalina sobre os terminais nociceptivos inibe a liberação de 
neurotransmissor sobre o neurônio de projeção, reduzindo o nível de atividade que é 
transmitido aos centros superiores. 
Placebo: um “remédio” que na verdade, é farmacologicamente inerte. 
• Efeito placebo veio da descoberta da morfina. Questão psicológica (confiança no medico) 
gera uma resposta fisiológica (liberação de endorfinas). Preço, quantidade e modo de 
aplicação dos remédios interferem na eficiência do placebo. 
• Efeito placebo talvez explique a eficácia da anestesia por acupuntura e da analgesiaeu pode, 
às vezes, ser obtida por hipnose. 
• Efeito placebo religioso 
• Efeito placebo não relacionado a dor (Parkinson) 
• Placebos podem induzir resultados falso-positivos em pesquisas. 
Dor referida: 
• Nossos órgãos internos tem menos nociceptores que nossa pele (não há pontualidade na dor 
interna). A divisão topográfica também cabe aos órgãos internos. 
• Há pouco ou nenhum neurônio no corno dorsal da medula espinhal especializado apenas na 
transmissão da dor visceral. 
• Essa dor é transmitida, de modo centralizado, pelos neurônios do corno dorsal que também 
estão envolvidos com a dor cutânea. Como resultado desse arranjo econômico, um distúrbio 
em um órgão interno algumas vezes é percebido como dor cutânea. 
• Associação da informação da dor: dor na superfície corporal referente à dor interna/visceral 
(os dois podem ter o mesmo neurônio de 2ª ordem e são representados muito próximos ou 
juntos no cérebro) 
• Pode de primária, secundária, periférica ou central. 
Dor fantasma: 
• Em membros que não existem. Amputação muito drástica e intensa, que forma memória 
rapidamente. 
• Esses fantasmas sensoriais demonstram que a maquinaria central para o processamento da 
informação somatossensorial não está inativa na ausência de estímulos periféricos. Parece que 
o aparato de processamento sensorial central continua a operar de maneira independente da 
periferia, dando origem a essas sensações bizarras. 
• Uma das causas mais comuns de síndromes de dor crônica e é dificilmente é tratada. 
• Reorganização funcional dos mapas somatotopicos no córtex somatossensorial primário de 
amputados. Essa reorganização inicia-se logo após a amputação e tende a se desenvolver ao 
longo dos anos. Os neurônios que tiveram duas aferências originais perdidas (juntamente do 
membro removido) respondem à estimulação tátil de outras partes do corpo 
• A estimulação da face é experimentada como um toque no membro perdido.

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