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REVISÃO MAPEADA RESUMOS ADMINISTRATIVO SEJA BEM-VINDO ....................................................................................................................................................... 1 CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO .......................................................................................................... 2 CRITÉRIOS PARA CONCEITUAR O DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................... 3 FONTES ..................................................................................................................................................................... 4 PODERES DO DIREITO ADMINISTRATIVO ......................................................................................................... 5 DEVERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA | ABUSO DE PODER ...................................................................... 6 ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ................................................................................................ 7 TIPOS DE BEM PÚBLICO | CONTROLE ADMINISTRATIVO .............................................................................. 8 ATOS ADMINISTRATIVOS ..................................................................................................................................... 9 AGENTES PÚBLICOS ............................................................................................................................................. 10 CARGO, EMPREGO E FUNÇÃO ........................................................................................................................... 11 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO .......................................................................................................... AGRADECIMENTO .................................................................................................................................................... 33 44 44 55 55 66 77 1212 1313 1717 1818 2020 2121 Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Olá, querido(a) aluno (a). Tudo bem? É um prazer enorme poder compartilhar o meu conhecimento contigo. Este material possui 17 páginas de resumos mapeados da disciplina de Direito Administrativo que juntas contemplam os tópicos mais cobrados nos concursos públicos. Tenho certeza de que ele tem muito do que você precisa para garantir pontos importantes na sua prova. Ah, tenho um pedido para fazer a você. Por gentileza, se possível, ao terminar de estudar este meu material, envie-me o seu feedback para o e-mail revisaomapeada@gmail.com, pois assim conseguirei avaliar de maneira mais clara a sua qualidade e melhorá-lo ainda mais. Muito obrigado. Forte abraço, bons estudos, e vamos juntos à sua aprovação. Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Ramo do Direito Público não codificado. Disciplina por meio de regras e princípios o exercício da função administrativa (não contenciosa). Exercício do Poder de Polícia. Intervenção do Estado na propriedade privada. Prestação de Serviços Públicos. Fomento. Objetiva atingir o interesse público. Disciplina a atividade das pessoas e órgãos da Administração. É o conjunto de regras de condutas coativamente impostas pelo estado. Tem sua origem na França, no século XVIII e no início do século XIX, sendo reconhecido como um ramo autônomo do direito no início do processo de desenvolvimento do Estado de Direito, baseado no princípio da legalidade e da separação. PRINCÍPIOS EXPRESSOS Princípio da Legalidade: a Administração Pública só pode agir quando houver previsão legal. Princípio da Impessoalidade: a Administração deve agir buscando a satisfação do interesse público e os atos praticados pelos agentes públicos são imputados ao Estado. Princípio da Moralidade: os atos administrativos devem subordinar-se à moralidade administrativa, que não se confunde com a moralidade pessoal. Princípio da Publicidade: os atos que impliquem ônus para o patrimônio público devem ser publicados em órgãos oficiais. Pode manifestar-se das seguintes formas: Direito de petição; Direito de obter certidões; Divulgação de ofício de informações. Princípio da Eficiência: espera-se a melhor atuação possível, a fim de obter os melhores resultados. (Maria Sylvia Di Pietro) direito administrativo conceito de direito administrativo PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS Princípio da supremacia do interesse público: trabalha as prerrogativas da Administração Pública. Princípios da indisponibilidade do interesse público: trabalha as sujeições da Administração Pública. Princípios da razoabilidade e da proporcionalidade: aplicam-se na limitação do poder discricionário. A razoabilidade exige que a Administração estabeleça critérios aceitáveis do ponto de vista racional para agir. A proporcionalidade exige que haja equilíbrio entre os meios e os fins que a Administração deseja alcançar. Princípio do controle ou da tutela: representado pelo controle da Administração Direta sobre as atividades das entidades administrativas. Princípio da autotutela: a Administração Pública possui o poder de controlar os seus próprios atos. Princípio da motivação: a Administração deve indicar as razões de fato e de direito que o levam a adotar qualquer decisão. Princípio da continuidade do serviço público. Princípio do contraditório e da ampla defesa. Princípio da especialidade: reflete a ideia de descentralização administrativa. Princípio da segurança jurídica e proteção à confiança. I - Critério do Poder Executivo: consiste em identificar o Direito Administrativo como o complexo de leis disciplinadoras da atuação do Poder Executivo. II - Critério do serviço público: esse critério considera que o Direito Administrativo tem como objeto a disciplina jurídica dos serviços públicos. III - Critério teleológico ou finalístico: considera que o Direito Administrativo deve ser conceituado a partir da ideia de atividades que permitem ao Estado alcançar seus fins. IV - Critério negativista: toda atividade do Estado que não seja a legislativa e a jurisdicional. V - Escola legalista/exegética: o Direito Administrativo tem como objeto de estudo apenas o estudo de lei (compreensão dos seus textos legais). VI - Critério da Administração Pública: mais aceito atualmente. A Administração Pública pratica atividade política e também de execução da atividade pública. critérios para conceituar o direito administrativo Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com PRIMÁRIA Lei em Sentido Amplo: Constituição Federal. Leis em sentido estrito. Atos normativos administrativos. Fonte formal, organizada e escrita. Poder Hierárquico É o que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidor do seu quadro de pessoal. Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, avocar atribuições, além de agir como meio de responsabilização dos agentes ao impor-lhes o dever de obediência. não existe hierarquia entre os três Poderes (Executivos, Legislativos e Judiciários). direito administrativo poderes do direito administrativofontes SECUNDÁRIAS Fontes materiais, não organizadas ou não escritas: Jurisprudência: Pode ser fonte formal, se estiver materializada por súmula vinculante ou por decisão tomada em controle concentrado de constitucionalidade. Costumes: são as práticas sociais e os casos reiterados e vistos pelos participantes como obrigatórios, conhecidos como costumes que podem ser utilizados como fonte do Direito. Doutrina: são as construções e reflexões dos teóricos do Direito que afirmam que a Doutrina se constitui como uma fonte secundária pelo Poder Legislativo, referente à sua interpretação, e pelo Poder Judiciário, em relação aos julgamentos. Os poderes que adotam o Direito Administrativo são necessários e proporcionais às funções que são determinadas.Os poderes administrativos surgem com a Administração e se apresentam conforme as demandas dos serviços, os interesses e os fins públicos, os quais devem atingir. São classificados na seguinte ordem: Poder Hierárquico; Poder Disciplinar; Poder Regulamentar (ou normativo); Poder de Polícia; Poder Vinculado. PODERES DO DIREITO ADMINISTRATIVO Poder Disciplinar É definido como o poder-dever de punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas que estejam sujeitas à disciplina de órgãos públicos. Ele atinge os servidores públicos e os particulares que estejam ligados por algum vínculo jurídico com a administração e emite sanções administrativas, como advertência, multa, suspensão e demissão. Poder Regulamentar (ou normativo) A autoridade que a Administração Pública tem para editar atos normativos é o poder normativo ou regulamentar. Esses atos normativos advêm do Poder Executivo, da Administração Pública. É por meio desse poder que a Administração pode: expedir atos normativos, como os regulamentos, as instruções, as portarias, os regimentos, entre outros. Outras características gerais: Editar atos gerais; Complementar as leis; Permitir a fiel execução da lei; Normas derivadas ou secundárias; Não podem inovar no ordenamento jurídico. Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Poder de Polícia Conferido à Administração, o poder de polícia é usado para fins particulares, com o objetivo de restringir e limitar a aplicação dos seus direitos e atividades econômicas, garantindo os interesses coletivos. Ele deve prevenir danos e prejuízos que possam afetar o bem-estar social. Em outras palavras, o poder de polícia é qualquer ação restritiva imposta pelo Estado em detrimento ao direito individual. Atributos: Discricionariedade: a lei estabelece margem de liberdade para a decisão de casos e aplicações de punições aos particulares. Autoexecutoriedade: é a faculdade de a Administração decidir e executar diretamente sua decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Poder Judiciário. pode ser divididade em: Exigibilidade: é o uso dos meios indiretos de coação. P. ex. imposição de multa. Executoriedade: é um meio direto de coação. P. ex. apreensão de mercadoria. Coercibilidade: característica que torna o ato obrigatório, independente da vontade do administrado. não há necessidade de o infrator concordar com a medida. É a conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos, expressa ou implicitamente, traçados na lei. O abuso de poder é gênero que se desdobra em duas categorias: Excesso de poder: vício de competência ou atuação desproporcional. Desvio de poder: vício de finalidade. Poder-dever de agir: o administrador não pode deixar de exercer suas prerrogativas. Dever de prestar contas: decorre do princípio da indisponibilidade do interesse público; inerente àqueles que administram a coisa pública; alcança, inclusive, particulares que aplicam recursos públicos. Dever de probidade: agir com honestidade e boa-fé, visando ao interesse público. Dever de eficiência: agir com celeridade, perfeição técnica e bom rendimento funcional. direito administrativo deveres da administração pública PODERES DO DIREITO ADMINISTRATIVO Poder Discricionário É aquele que confere prerrogativa para a Administração praticar atos discricionários, isto é, atos cuja execução admite certa margem de flexibilidade por parte dos agentes, os quais, dessa forma, podem usar seu juízo pessoal para escolher, entre várias condutas possíveis previstas em lei, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público. Atos discricionários: Permissão; Autorização; Renúncia; Aprovação. Macete: possuem a letra R. Poder Vinculado O poder vinculado se relaciona com a prática de atos vinculados, isto é, atos cuja forma de execução está inteiramente definida na lei. não admitem juízo de conviência e oportunidade por parte do administrador público, pois a lei discrimina todos os elementos necessários à sua prática. Atos vinculados: licença; admissão; homologação; dispensa. Macete: não possuem a letra R. abuso de poder Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Entidade unidade de atuação dotada de personalidade jurídica (pessoa júridica pública ou privada). Compreende: as entidade políticas: (que possuem capacidade de legislar e se auto-organizar (são pessoas políticas a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios)). entidades admistrativas: que não possuem autonomia política, ou seja, não podem legislar, limitando-se a executar as leis editadas pelas pessoas políticas. direito administrativo centralização e descentralizaçãoorganização da administração pública Órgão a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da Administração indireta. (sem personalidade jurídica). Por exemplo: Secretarias de Estado; Minist[erios do Poder Executivo Federal. Centralização Quando o Estado presta serviço por meio dos órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional. Descentralização Quando o Estado transfere a terceiro (outras pessoas, físicas ou jurídicas ) a competência para prestar algumas de suas atribuições. Administrativa (Maria Zylvia Zanella Di Pietro): Quem executa o serviço é a Administração Indireta. Pode ser: Por outorga, por serviços, técnica ou funcional. Estado cria, por lei, uma nova pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço. Por delegação ou colaboração. Uma entidade política transfere por contrato ou ato unilateral a execução de um serviço público a uma pessoa jurídica de direito privado. Territorial ou geográfica. Verifica-se quando uma entidade local, geograficamente delimitada, dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, possui capacidade administrativa genérica para exercer a totalidade ou a maior parte dos encargos públicos de interesse da coletividade. Permite o exercício da capacidade legislativa, mas sem autonomia, porque subordinada ãs normas emanadas pelo poder central. Política (Maria Zylvia Zanella Di Pietro): Distribuição de competência que dá origem à Federação. Desconcentração Trata-se de uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição ou organização de competências dentro da mesma pessoa jurídica. é a criação de diferentes órgãos que, como visto, são unidades administrativas desprovidas de personalidade jurídica. administração pública ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA Composta de pessoas jurídicas criadas ou autorizadas por lei para o exercício de atividade específica. Estão vinculadas às pessoas políticas a que pertecem. Tem competência para o exercício de atividades administrativas de forma descentralizada. Entidades administrativas: Autarquia. Empresas Públicas. Sociedades de Economia Mista. Fundações Públicas. Características gerais das pessoas jurídicas que integram a Administração Indireta: necessidade de lei específica para serem criadas; personalidade jurídica própria; e patrimônio próprio. Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA Formada por um conjunto de órgãos que compõem as pessoas políticas do Estado. Os órgãos se organizam por meio de hierarquia. Pessoas políticas: União; Estados; Municípios; Distrito Federal. A criação e extinção de órgãos da Administração Direta do Poder Executivo necessitam de lei em sentido formal, de iniciativa do chefe do Poder Executivo (e deve ser aprovada pelo Poder Legislativo). SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Criação autorizada por lei. Precisa de Registro para se constituir. direito administrativo FUNDAÇÃO Pública: Pessoa jurídica de Direito Público. Criada por lei. Não precisa de registro para se constituir. Privada: Pessoa jurídica de Direito Público. Criação autorizada por lei. Precisa de registro para se constituir. instituiçÃo das entidadesda administração indiretaadministração pública ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA Composta de pessoas jurídicas criadas ou autorizadas por lei para o exercício de atividade específica. Estão vinculadas às pessoas políticas a que pertecem. Entidades administrativas: Autarquia. Empresas Públicas. Sociedades de Economia Mista. Fundações Públicas. AUTARQUIA Pessoa Júridica de Direito Público. Criada por Lei. instituiçÃo das entidades da administração indireta EMPRESA PÚBLICA Precisa de registro para se constituir. Criação autorizada por lei. Teoria do mandato O agente público é considerado um mandatário. Teoria da representação O agente público é considerado um curador, tutor. Teoria do órgão O agente público não manifesta a própria vontade, portanto, seus atos devem ser imputados ao Estado. teorias Quanto à posição estatal Independentes. Autônomos. Superiores. Subalternos. Quanto à estrutura Simples (unitários). Compostos. Quanto à situação funcional Singulares (unipessoais). Colegiados (pluripessoais). Quanto às funções que exercem Ativos. De controle. Consultivos. Quanto à sua estrutura Burocráticos. Colegiados. Quanto à composição Singulares. Coletivos. órgãos públicos - classificação Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA Formada por um conjunto de órgãos que compõem as pessoas políticas do Estado. Os órgãos se organizam por meio de hierarquia. Pessoas políticas: União; Estados; Municípios; Distrito Federal. QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL Independentes - são aqueles previstos diretamente na Constituição Federal, representando os três Poderes, nas esferas federal, estadual e municipal, não sendo subordinados hierarquicamente a nenhum outro órgão. Autônomos - são aqueles que se situam na cúpula da Administração, logo abaixo dos órgãos independentes, auxiliando-os diretamente. Superiores - possuem atribuições de direção, controle e decisão, mas sempre estão sujeitos ao controle hierárquico de uma instância mais alta. Não têm nenhuma autonomia, seja administrativa seja financeira. Subalternos - aqueles que exercem atribuições de mera execução, com reduzido poder decisório, estando sempre subordinados a vários níveis hierárquicos superiores. QUANTO À ESTRUTURA Simples (unitários). não possuem subdivisões em sua estrutura interna. desempenham suas atribuições de forma concentrada. Compostos. reúnem em sua estrutura diversos órgãos menores, subordinados hieraquicamente, como resultado da desconcentração. QUANTO À SITUAÇÃO FUNCIONAL Singulares (unipessoais). são aqueles cujas decisões dependem da atuação isolada de um único agente, seu chefe e representante. Colegiados (pluripessoais). são aqueles cuja atuação e decisões são tomadas pela manifestação conjunta de seus membros. Por exemplo: Supremo Tribunal Federal. QUANTO ÀS FUNÇÕES QUE EXERCEM Ativos; De controle; Consultivos. QUANTO À SUA ESTRUTURA Burocráticos; Colegiados. QUANTO À COMPOSIÇÃO Singulares; Coletivos. direito administrativo administração pública órgãos públicos - classificação Teoria do mandato O agente público é considerado um mandatário. Não vingou porque não explicava como o Estado, que não possui vontade própria, poderia outorgar o mandato. Teoria da representação O agente público é considerado um curador ou tutor das pessoas incapazes. Teoria do órgão O agente público não manifesta a própria vontade, portanto, seus atos devem ser imputados ao Estado. Amplamente aceita na doutrina e na jurisprudência. teorias criação e extinção PODER EXECUTIVO A criação e extinção de órgãos da Administração Direta do Poder Executivo necessitam de lei em sentido formal, de iniciativa do chefe do Poder Executivo (e deve ser aprovada pelo Poder Legislativo). (CF, art. 61, §1º, II, “e”). A organização e o funcionamento dos órgãos do Executivo criados por lei podem ser feitos por meio da edição de simples decretos, os chamados decretos autônomos, desde que não impliquem aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos (CF, art. 84, VI, “a”). PODER JUDICIÁRIO A iniciativa da lei compete ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça, conforme o caso, nos termos do art. 96, II, “c” e “d” da CF. O mesmo ocorre com o Ministério Público (CF, art. 127, §2º) e com o Tribunal de Contas (CF, art. 73, caput), que também possuem competência para dar início ao processo legislativo referente à própria organização administrativa. Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com FUNDAÇÃO Pública: Pessoa jurídica de Direito Público. Criada e extinta por lei. Não precisa de registro para se constituir. Privada: Pessoa jurídica de Direito Público. Criação autorizada por lei. Precisa de registro para se constituir. Desenvolve atividades típicas da Administração Pública. Criada e extinta por Lei específica (por iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo). A Administração Pública direta exerce controle finalístico sobre as autarquias. Exemplos de autarquivas: INSS, IBAMA, DNIT, ANATEL. Regime Jurídico Pessoal: A CF/88 determina que elas tenham regime jurídico único (art. 39) de Direito Público. Composto por prerrogativas e sujeições. Prerrogativas: colocam a Administração Pública em relação aos particulares. Sujeições: implicam em restrições que retiram da Administração a condição de superioridade em relação aos particulares. Nomeação e exoneração dos dirigentes: A forma de investidura é prevista na lei que cria a autarquia. A exoneração não pode ser condicionada à aprovação legislativa. Patrimônio: Os bens das autarquias possuem natureza pública: Impenhoráveis; Imprescritíveis e Só podem ser vendidos a partir de regras específicas. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Criação autorizada por lei. Precisa de Registro para se constituir. direito administrativo administração pública ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA Composta de pessoas jurídicas criadas ou autorizadas por lei para o exercício de atividade específica. Estão vinculadas às pessoas políticas a que pertecem. Tem competência para o exercício de atividades administrativas de forma descentralizada. Entidades administrativas: Autarquia. Empresas Públicas. Sociedades de Economia Mista. Fundações Públicas. Características gerais das pessoas jurídicas que integram a Administração Indireta: necessidade de lei específica para serem criadas; personalidade jurídica própria; e patrimônio próprio. AUTARQUIA Pessoa Júridica de Direito Público. Criada por Lei. instituiçÃo das entidades da administração indireta EMPRESA PÚBLICA Precisa de registro para se constituir. Criação autorizada por lei. autarquia Prerrogativas das Autarquias: Imunidade tributária recíproca. Impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade de seus bens e de suas rendas. Prescrição quinquenal (5 anos). Não sujeito à falência. Créditos sujeitos à execução fiscal. Situações processuais específicas. Prazo em dobro (CPC, art. 183). Duplo grau obrigatório. Isenção de custas. Dispensa de mandato. Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com São pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta do Estado, criadas por autorização legal, sob qualquer forma jurídica adequada a sua natureza, para que o Governo exerça atividades gerais de caráter econômico ou, em certas situações, execute a prestação de serviços públicos. Nos termos da Lei 13.303/2016, Art. 3º: Empresa pública é: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado. com criação autorizada por lei. sob qualquer forma jurídica. com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela: União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. Exemplos de empresas públicas federais: Caixa Econômica Federal. BNDES. direito administrativo FUNDAÇÕES PÚBLICAS São constituídas para a execução de objetivos sociais, vale dizer, atividades de utilidade pública que,de alguma forma, produzam benefícios à coletividade, sendo característica essencial a ausência de fins lucrativos. Natureza Jurídica Público: Pessoa jurídica de Direito Público. Criada e extinta por lei. Não prec isa de registro para se constituir. Privado: Pessoa jurídica de Direito Público. Criação autorizada por lei. Precisa de registro do ato constitutivo para se constituir. Três elementos essenciais no conceito de fundação (pública ou privada): A figura do instituidor, que faz a dotação patrimonial, ou seja, separa um determinado patrimônio para destiná-lo a uma finalidade específica. O objeto consistente em atividades de interesse social. A ausência de fins lucrativos. Atividades desenvolvidas pelas fundações públicas: Assistência social. Assistência médica ou hospitalar. Educação e ensino. Pesquisa. Atividades culturais. empresas públicas São pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta do Estado, criadas por autorização legal, sob a forma de sociedades anônimas, cujo controle acionário pertença ao Poder Público, tendo por objetivo, como regra, a exploração de atividades gerais de caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de serviços públicos. Nos termos da Lei 13.303/2016, Art. 4º: Sociedade de Economia Mista é: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado. com criação autorizada por lei. sob a forma de sociedade anônima. cujo controle acionário pertença ao Poder Público. Capital público e privado. Exemplos de sociedades de economia mista federais: Banco do Brasil. Petrobras. sociedade de economia mista Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Uso comum do povo: estão à disposição da coletividade e seu uso não depende de autorização. Ex. ruas, praias e praças. Uso especial: são bens do patrimônio administrativo, utilizados para a prestação de serviços públicos. Ex. viaturas e prédios públicos. Dominicais (único que pode ser alienável): são bens desafetados, sem finalidade pública. Ex. terreno baldio. direito administrativo tipos de bens públicos Inalienabilidade: não pode ser alieneado, Há exceções, como os bens dominicais. Devem seguir rito da lei de licitações. Imprescritibilidade: não são suscetíveis de usucapião. Impenhorabilidade: não estão sujeitos à penhora, mesmo os dominicais. Decorre da inalienabilidade. Não- onerosidade: não pode ser dado em garantia real por hipoteca, penhor e anticrese. características dos bens públicos Quanto ao fundamento: HIERÁRQUICO: usa a hierarquia como o motivo de existir um controle. Sendo assim, pode-se de dizer que um órgão superior possui controle de um órgão hierarquicamente inferior, sendo competente para revisar e rever os atos realizados pelo órgão subordinado. FINALÍSTICO: é a forma de controle que não utiliza a hierarquia como embasamento para controlar. Sendo assim, podemos citar o caso das entidades administrativas. CONTROLE ADMINISTRATIVO Quanto à origem: INTERNO: ocorre no âmbito da própria administração ou órgão do mesmo poder. EXTERNO: ocorre quando um Poder exerce a revisão dos atos administrativos de outro Poder. POPULAR: realizado pela sociedade, como no caso de ação popular ou denúncias. Quanto ao órgão: ADMINISTRATIVO: ocorre no âmbito da própria administração decorre das atividades administrativas do órgão. LEGISLATIVO: realizado com o intuito de exercer a fiscalização. JUDICIÁRIO: efetua o controle da legalidade e legitimidade. Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Presunção de legitimidade e veracidade (obrigatório): conformidade do ato com a ordem jurídica e veracidade dos fatos (sempre existe). Autoexecutoriedade (não obrigatório): permite que a Administração atue independente de autorização judicial. Para tanto, deve estar prevista em lei ou em casos de medidas urgentes. Tipicidade (obrigatório): o ato administrativo deve estar sempre definido em lei para que se torne apto a produzir resultados. Imperatividade (não obrigatório): faz com que o destinatário deva obediência ao ato, independente de concordância. Mnemônico: PATI direito administrativo atos administrativos Constituem a forma básica pela qual a Administração Pública manifesta sua vontade. Tais atos materializam o exercício da função administrativa, a qual é típica do Poder Executivo, mas que também pode ser exercida pelos outros Poderes., ou seja, os Poderes Legislativo e Judiciário também editam atos administrativos. Definição proposta por Maria Sylvia Di Pietro: Ato administrativo - declaração unilateral do Estado ou de quem o represente que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de Direito Público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário. Características dos Atos Administrativos: Exercício da função administrativa. Declaração unilateral. não há acordo entre administração e particulares, como existem nos contratos. Realizado por agente público, inclusive particulares em colaboração. Regido pelo Direito Público. há supremacia do interesse público. Produz efeitos jurídicos imediatos. o silêncio administrativo só produz efeitos jurídicos se a lei assim dispuser. Sujeito ao controle judicial. exerce o controle de legalidade, não de mérito. atributos do ato administrativo Vício de competência: Incompetência: se o sujeito não tem vínculo com o Estado, os atos são considerados inexistentes. se o sujeito tem vínculo, mas a investidura está irregular os atos são válidos. Excesso de poder: o agente excede os limites de sua competência. pode ser convalidado. Vício de finalidade: quando não atende o interesse público. vício insanável. Vício de forma: o ato não observa as formas previstas em lei. vício sanável, pode ser convalidado. Vício de motivo: quando o motivo é falso, inexistente, ilegítimo ou juridicamente inadequado. vício insanável. Vício de objeto: quando o conteúdo é proibido ou diferente do previsto em lei, impossível, imoral, incerto. Vício insanável. vícios nos ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO COMpetência: poder atribuído. (Ato vinculado) FInalidade: interesse público (resultado mediato) (Ato vinculado). FORma: como o ato vem ao mundo. (Ato vinculado) Motivo: pressupostos de fato e de direito. (Ato discricionário) OBjeto: conteúdo do ato (resultado imediato). Deve ser lícito, possível, certo e moral. (Ato discricionário) Mnemônico: Com Fi For M Ob ELEMENTOS (REQUISITOS) DO ATO ADMINISTRATIVO Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Atos gerais: são aqueles expedidos sem destinatários determinados, com finalidade normativa, alcançando todos os sujeitos que se encontrem na mesma situação de fato abrangida por seus preceitos. Exemplos: instruções normativas, resoluções, portarias e regulamentos. Atos individuais: são todos aqueles que se dirigem a destinatários certos, criando-lhes situação jurídica particular. Exemplos: nomeação, exoneração, aturoização e licença. direito administrativo classificação dos atos administrativos Quanto ao grau de liberdade em sua prática: atos vinculados e atos discricionários; Quanto aos destinatários do ato: atos gerais e individuais; Quanto à situação de terceiros: atos internos e externos; Quanto à formação de vontade: atos simples, complexos e compostos; Quanto às prerrogativas com que atua a Administração: atos de império, de gestão e de expediente; Quanto aos efeitos: atos constitutivos, extintivos, modificativos e declaratórios; Quanto aos requisitos de validade: atos válidos, nulos, anuláveis e inexistentes; Quanto à exequibilidade: atos perfeitos, eficazes, pendentes e consumados. atos vinculados e discricionários Atos vinculados: são aqueles para os quais a lei fixa os requisitos e condições de sua realização, não deixando liberdade de ação para a Administração. todos os elementos são estabelecidos por lei. Atos discricionários: são aqueles em que a Administraçãotem liberdade de ação dentro de determinados parâmetros previamente definidos em lei. a Administração possui certa liberdade quanto à valoração dos motivos e à escolha do conteúdo (objeto), segundo critérios de conveniência e oportunidade. Atos internos: são aqueles que produzem efeitos somente no âmbito da Administração Pública, atingindo apenas órgãos e agentes públicos. Exemplo: designação de um servidor para participar de um curso. Atos externos: são aqueles cujos efeitos atingem pessoas de fora da entidade que o produziu. Exemplo: nomeação de aprovados em um concurso público. Atos simples: são os que decorrem da manifestação de um único órgão, unipessoal ou colegiado. Atos complexos: são os que decorrem de duas ou mais manifestações de vontade autônomas, provenientes de órgãos diversos (há um ato único). Ato composto: é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação à do outro (existem dois atos: o complexo e o composto). Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Punitivos: aplicam penalidades a particulares ou a servidores. Ordinatórios: organizam o funcionamento interno da administração. Normativos: decorre do poder regulamentar. Estabelece normas gerais ou abstratas. Enunciativos: declaração da administração quanto a um fato ou uma situação. Negociais: autoriza o particular a exercer uma atividade ou utilizar um bem. ESPÉCIES DOS ATOS ADMINISTRATIVOS direito administrativo Atos de império: são aqueles que a Administração pratica usando de sua supremacia sobre os administrados, criando para eles obrigações ou restrições, de forma unilateral. exemplos: apreensão de mercadorias e imposição de multas. Atos de gestão: são os que a Administração pratica na qualidade de gestora de seus bens e serviços, sem usar de sua supremacia sobre os destinatários. exemplo: alienação ou aquisição de bens pela Administração. Atos de expediente: são aqueles que se destinam a dar andamento aos processos e papeis administrativos, sem qualquer conteúdo decisório. exemplo: protocolo de documentos. Ato perfeito: é aquele que já concluiu todas as etapas da sua formação. Ato eficaz: é o ato perfeito que já está apto a produzir efeitos, não dependendo de nenhum evento posterior, como termo, condição, aprovação, autorização etc. Ato pendente: é o ato perfeito que ainda depende de algum evento posterior para produzir efeitos. Ato consumado: ou exaurido é o que já produziu todos os efeitos que estava apto a produzir. De acordo com tais definições, são previstas, pela doutrina, quatro combinações possíveis. Tipos possíveis: perfeito, válido e eficaz. perfeito, inválido e eficaz. perfeito, válido e ineficaz. perfeito, inválido e ineficaz. Ato constitutivo: é aquele que cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à Administração. Ato extintivo ou desconstitutivo: é aquele que põe fim a situações jurídicas individuais existentes. Ato modificativo: é o que tem por fim alterar situações preexistentes, sem suprimir direitos ou obrigações. Ato declaratório: é o que visa a atestar um fato, ou reconhecer um direito ou uma obrigação que já existia antes do ato. Ato válido: é aquele praticado em conformidade com a lei, sem nenhum vício. Ato nulo: é aquele que nasce com vício insanável por ausência ou defeito substancial em um dos seus elementos constitutivos. Ato anulável: é o que apresenta defeito sanável, ou seja, passível de convalidação pela própria Administração. Ato inexistente: é aquele que apenas tem aparência de manifestação regular da vontade da Administração, mas, em verdade, não chega a entrar no mundo jurídico, por falta de um elemento essencial. Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com PUNITIVOS: aplicam penalidades a particulares ou a servidores. Multa administrativa. Interdição atividades. Destruição de coisas. Inutilização de materiais. Afastamento de cargo. Mnemônico: MIDIA ORDINATÓRIOS: organizam o funcionamento interno da administração. Memorando. Ofício. Despacho. Ordem de serviço. Circular. Aviso. Portaria. Instrução. Mensagem. Mnemônico: MODO CAPIM NORMATIVOS: decorre do poder regulamentar. Estabelece normas gerais ou abstratas. REgimento. DEcreto. INstrução normativa. REsoluções. DEliberações. Mnemônico: REDE IN REDE ENUNCIATIVOS: declaração da administração quanto a um fato ou uma situação. Certidão. Atestado. Parecer. Apostila. Mnemônico: CAPA NEGOCIAIS: autoriza o particular a exercer uma atividade ou utilizar um bem. Permissão. Autorização. Nomeação. Exoneração a pedido. Licença. Admissão Mnemônico: PANELA ATOS IRREVOGÁVEIS: Meros atos administrativos. Atos Enunciativos. Atos CONsumados. Atos Vinculados. Atos Integrantes de processo. Atos que geram Direitos Adquiridos. Mnemônico: M E CON V I D A direito administrativo espécies dos atos administrativos ATOS INDELEGÁVEIS: Competência Exclusiva. Atos NOrmativos. Decisão de Recursos Administrativos. Mnemônico: CENORA Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Agente Político: São os ocupantes dos primeiros escalões do Poder Público, aos quais incumbe a elaboração de normas legais e de diretrizes de atuação governamental, assim como as funções de direção, orientação e supervisão geral da Administração Pública. Exemplos: Chefes do Executivo (Presidente da República, governadores e prefeitos). Auxiliares imediatos dos chefes do Executivo (ministros, secretários estaduais e municipais). Membros do Poder Legislativo (senadores, deputados e vereadores). Agente Administrativos: São todos aqueles que se vinculam aos órgãos e entidades da Administração Pública por relações profissionais e remuneradas, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico determinado pela entidade estatal a que servem. Podem ser classificados em: Servidores | Empregos públicos | Temporários. Agentes Credenciados: Representam a administração em uma atividade específica, mediante remuneração do Poder Público. Agentes Delegados: São particulares que executam determinadas atividades, obras ou serviços públicos, em seu próprio nome, por conta e risco. São os concessionários ou permissionários. Agentes Honoróficos: Cidadãos convocados para colaborar transitoriamente com o Poder Público. Exemplo: jurados e mesários eleitorais. Anulação: ou invalidação, por razões de legalidade. decisão vinculada. feito pelo Judiciário ou administração. efeito retroativo (ex tunc (efeitos retroativos - atingem a origem dos fatos)). prazo de 5 anos para anular. Revogação: em que a retirada se dá por razões de conveniência e oportunidade. decisão discricionária. feito somente pela administração. efeito não retroativo (ex nunc (efeitos não retroativos - válidos a partir da decisão tomada)). não há prazo para revogar. Caducidade: em que a retirada se dá porque uma norma jurídica posterior tornou inviável a permanência da situação antes permitida pelo ato. Cassação: em que a retirada ocorre pelo descumprimento de condição fundamental para que o ato pudesse ser mantido. Contraposição: que se dá pela edição posterior de ato cujos efeitos se contrapõem ao anteriormente emitido. Renúncia: pela qual se extinguem os efeitos do ato porque o próprio beneficiário abriu mão de uma vantagem de que desfrutava. direito administrativo Extinção dos atos administrativos agentes públicos Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Servidor Público: são os agentes que mantêm relação funcional com o Estado. Regime: Estatutário (isto é, de natureza legal, e não contratual); são os titulares de cargos públicos, efetivos ou em comissão, sempre sujeitos a regime jurídico de direito público. Efetivo: Ingresso por meio de Concurso público. Estágio probatório (prazo de 3 anos). onde são examinadas a assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa,produtividade e responsabilidade. Possui estabilidade (após o estágio probatório). Comissão: Sem concurso público. Sem estágio probatório. Sem estabilidade. Empregados públicos: são os agentes que mantêm relação funcional com o Estado. Regime: Contratual trabalhista (Celetista, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT). são os ocupantes de empregos públicos, sujeitos a regime jurídico de direito privado. Exemplos: Correios. Petrobras. Cargo público: é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. servidores públicos. regime Estatutário. (apesar de que o regime geral é aplicado aos empregados celetistas). entidades de direito público (administração direta, autarquias e fundações públicas). cargo efetivo (mediante concurso público) x cargo em comissão (livre nomeação e exoneração - estaturários, mas vinculados ao RGPS). depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. Emprego público: empregados públicos. vínculo contratual sob a regência da CLT. entidades de direito privado (EP e SEM). também depende de aprovação prévia em concurso público. Função pública: conjunto de atribuições que não corresponde necessariamente a um cargo/emprego. função temporária/função de confiança. Conforme o inciso I do art. 37 da CF: I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. Cargos privativos de brasileito nato (CF, art. 12, §3º): Ministro do Supremo Tribunal Federal; Presidente e Vice-Presidente da República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Carreira diplomática; Oficial das Forças Armadas; Ministro de Estado da Defesa. Mnemônico: MP3.COM direito administrativo agentes administrativos cargo, emprego e funçÃO Servidores temporários: são os agentes contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do art. 37, IX da CF. Função pública remunerada e temporária. Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Condenados aprovados em concursos públicos podem ser nomeados e empossados, desde que não haja incompatibilidade entre o cargo a ser exercido e o crime cometido nem conflito de horários entre a jornada de trabalho e o regime de cumprimento da pena. fique ligado na jurisprudência previstos Constituição Federal. dotados de vitaliciedade. a perda do cargo só pode ser decretada por meio de processo judicial, com sentença transitada em julgado. Quem são os detentores de cargos vitalícios? magistrados (CF, art. 95, I); membros do Ministério Público (CF, art. 128, § 5º, I, “a”). e membros dos Tribunais de Contas (CF, art. 73, §3º). normalmente é adquirida após dois anos de exercício (estágio probatório). Obs: os ministros do STF podem perder o cargo por meio do julgamento, pelo Senado Federal, por crime de responsabilidade (CF, art. 52, II). Função de confiança: somente servidor EFETIVO. designação e dispensa. direito administrativo FUNÇÃO DE CONFIANÇA X CARGO EM COMISSÃO Cargo em comissão: qualquer pessoa (lei estabelecerá % mínimo para servidores de carreira). nomeação e exoneração. os ocupantes exclusivamente de cargo em comissão são servidores públicos, mas se sujeitam ao RGPS e não possuem estabilidade. Destinam-se apenas às atribuições de DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO. CARGOS VITALÍCIOS Vencimentos: espécie de remuneração e corresponde à soma do vencimento (no singular) e das vantagens remuneratórias, constituindo a retribuição pecuniária devida ao servidor público pelo exercício do cargo público. Vantagens pecuniárias: são parcelas acrescidas ao vencimento do servidor em razão de situações previstas em lei. adicionais: tempo de serviço, por exemplo. gratificações: exercicio de função de confiança, por exemplo. Salário: corresponde ao pagamento de serviços profissionais prestados em uma relação de emprego, sujeita ao regime trabalhista ou celetista, ao qual se submetem os empregados públicos. Subsídio: conforme indica o art. 39, §4º da CF, se caracteriza por ser “fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória” obrigatoriamente para os agentes públicos (por ex., deputados, senadores, vereadores) e para alguns servidores públicos (por ex., Defensores Públicos, servidores da Polícia Federal) e facultativo para os servidores públicos organizados em carreira (por ex., os servidores do Banco Central). sistema remuneratório ACUMULO LÍCITO DE DOIS CARGOS: Remuneração 1 + Remuneração 2 = pode ultrapassar o teto. Remuneração 1 + Pensão = não pode ultrapassar o teto. Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com É a obrigação do Estado de reparar danos lesivos a terceiros. TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA: a culpa administrativa é presumida. a falha é do serviço. responsabilidade subjetiva. independente de dolo ou culpa do agente em sua conduta. é necessário que a vítima sofra um dano e comprove a falta do serviço: pela sua inexistência. pelo seu mau funcionamento. pelo seu retardamento. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO (É A MAIS ADOTADA): é necessário: conduta, dano e nexo causal. responsabilidade objetiva do Estado. a vítima não precisa comprovar culpa do agente ou falha do serviço. Excludentes ou atenuantes: culpa da vítima, de terceiros, ou por força maior. a ação do particular é contra o Estado, não contra o servidor. o Estado possui direito de regresso contra o servidor em caso de dolo ou culpa. TEORIA DO RISCO INTEGRAL: a administração tem o dever de ressarcir todo e qualquer ato danoso causado à vítima, independente de culpa ou dolo. não há cláusulas excludentes. casos excepcionais que adotam a teoria do risco integral: ataques terroristas | atividades nucleares | dano ambiental | acidentes de trânsito cobertos pelo seguro DPVAT | crimes em aeronaves. DIREITO DE REGRESSO: o particular move a ação contra o estado e não contra o agente. nesse caso, o estado pode reaver do agente o que gastou, em caso de dolo ou culpa. direito administrativo responsabilidade civil do estado ABRANGÊNCIA: administração direta. autarquias e fundações públicas. empresas públicas e sociedades de economia mista, quando: prestadoras de serviços público. responsabilidade objetiva. exploradoras de atividade econômica: responsabilidade subjetiva. estado responde subsidiariamente. os que prestam serviço público por delegação. CASOS EXCLUDENTES: caso fortuito ou força maior: exclui a responsabilidade objetiva, mas admite a subjetiva em caso de omissão. culpa exclusiva da vítima: cabe ao estado o ônus da prova. fato exclusivo de terceiro: exclui a responsabilidade objetiva, mas admite a subjetiva em caso de omissão. CASOS ATENUANTES: culpa concorrente da vítima. atenua a responsabilidade do Estado. OMISSÃO DO ESTADO: responsabilidade subjetiva: a vítima deve comprovar que o estado deixou de agir. O estado deveria prestar um serviço, mas falhou. responsabilidade objetiva: o estado assumiu o dever de proteção: presídios | escolas públicas. omissão específica (própria): o estado se omitiu, mesmo com uma determinação judicial de que deveria realizar a ação. omissão genérica (imprópria): há dever social (atos de multidões, fenômenos da natureza). Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com Olá, querido(a) aluno(a). Que maravilha, você passou por todos os tópicos de Direito Administrativo que mais são cobrados em provas de concursos públicos e chegou ao final deste material. Espero que você tenha gostado do conteúdo encontrado por aqui e que ele tenha agregado à sua preparação. Muito obrigado pela sua atenção e continue firme, pois tenho certeza que a sua aprovaçãoestá próxima. Forte abraço. agradecimento Revisão Mapeada | www.revisoesmapeadas.com.br | ig. @revisaomapeada | revisaomapeada@gmail.com