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REVISÃO MAPEADA
RESUMOS
ADMINISTRATIVO
SEJA BEM-VINDO .......................................................................................................................................................
1 CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO ..........................................................................................................
2 CRITÉRIOS PARA CONCEITUAR O DIREITO ADMINISTRATIVO .......................................................................
3 FONTES .....................................................................................................................................................................
4 PODERES DO DIREITO ADMINISTRATIVO .........................................................................................................
5 DEVERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA | ABUSO DE PODER ......................................................................
6 ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ................................................................................................
7 TIPOS DE BEM PÚBLICO | CONTROLE ADMINISTRATIVO ..............................................................................
8 ATOS ADMINISTRATIVOS .....................................................................................................................................
9 AGENTES PÚBLICOS .............................................................................................................................................
10 CARGO, EMPREGO E FUNÇÃO ...........................................................................................................................
11 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO ..........................................................................................................
AGRADECIMENTO ....................................................................................................................................................
33
44
44
55
55
66
77
1212
1313
1717
1818
2020
2121
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Olá, querido(a) aluno (a). Tudo bem?
É um prazer enorme poder compartilhar o meu conhecimento contigo.
Este material possui 17 páginas de resumos mapeados da disciplina de Direito Administrativo que juntas contemplam os
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Ramo do Direito Público não codificado.
Disciplina por meio de regras e princípios o exercício da função administrativa
(não contenciosa).
Exercício do Poder de Polícia.
Intervenção do Estado na propriedade privada.
Prestação de Serviços Públicos.
Fomento.
Objetiva atingir o interesse público.
Disciplina a atividade das pessoas e órgãos da Administração.
É o conjunto de regras de condutas coativamente impostas pelo estado. 
Tem sua origem na França, no século XVIII e no início do século XIX,
sendo reconhecido como um ramo autônomo do direito no início do
processo de desenvolvimento do Estado de Direito, baseado no princípio da
legalidade e da separação.
PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Princípio da Legalidade: a Administração Pública só pode agir quando
houver previsão legal.
Princípio da Impessoalidade: a Administração deve agir buscando a
satisfação do interesse público e os atos praticados pelos agentes públicos
são imputados ao Estado.
Princípio da Moralidade: os atos administrativos devem subordinar-se à
moralidade administrativa, que não se confunde com a moralidade pessoal.
Princípio da Publicidade: os atos que impliquem ônus para o patrimônio
público devem ser publicados em órgãos oficiais. Pode manifestar-se das
seguintes formas:
Direito de petição; Direito de obter certidões; Divulgação de ofício
de informações.
Princípio da Eficiência: espera-se a melhor atuação possível, a fim de obter
os melhores resultados. (Maria Sylvia Di Pietro)
direito administrativo
conceito de direito administrativo
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Princípio da supremacia do interesse público: trabalha as prerrogativas
da Administração Pública.
Princípios da indisponibilidade do interesse público: trabalha as
sujeições da Administração Pública.
Princípios da razoabilidade e da proporcionalidade: aplicam-se na
limitação do poder discricionário. A razoabilidade exige que a Administração
estabeleça critérios aceitáveis do ponto de vista racional para agir. A
proporcionalidade exige que haja equilíbrio entre os meios e os fins que a
Administração deseja alcançar.
Princípio do controle ou da tutela: representado pelo controle da
Administração Direta sobre as atividades das entidades administrativas.
Princípio da autotutela: a Administração Pública possui o poder de
controlar os seus próprios atos.
Princípio da motivação: a Administração deve indicar as razões de fato e de
direito que o levam a adotar qualquer decisão.
Princípio da continuidade do serviço público.
Princípio do contraditório e da ampla defesa.
Princípio da especialidade: reflete a ideia de descentralização
administrativa.
Princípio da segurança jurídica e proteção à confiança.
I - Critério do Poder Executivo: consiste em identificar o Direito Administrativo
como o complexo de leis disciplinadoras da atuação do Poder Executivo.
II - Critério do serviço público: esse critério considera que o Direito
Administrativo tem como objeto a disciplina jurídica dos serviços públicos.
III - Critério teleológico ou finalístico: considera que o Direito Administrativo
deve ser conceituado a partir da ideia de atividades que permitem ao Estado
alcançar seus fins.
IV - Critério negativista: toda atividade do Estado que não seja a legislativa e a
jurisdicional.
V - Escola legalista/exegética: o Direito Administrativo tem como objeto de
estudo apenas o estudo de lei (compreensão dos seus textos legais).
VI - Critério da Administração Pública: mais aceito atualmente. A
Administração Pública pratica atividade política e também de execução da
atividade pública.
critérios para conceituar o direito administrativo
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PRIMÁRIA
Lei em Sentido Amplo:
Constituição Federal.
Leis em sentido estrito.
Atos normativos administrativos.
Fonte formal, organizada e escrita.
Poder Hierárquico
É o que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus
órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidor do seu
quadro de pessoal. 
Tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades
administrativas, avocar atribuições, além de agir como meio de
responsabilização dos agentes ao impor-lhes o dever de obediência.
não existe hierarquia entre os três Poderes (Executivos, Legislativos e
Judiciários).
direito administrativo
poderes do direito administrativofontes
SECUNDÁRIAS
Fontes materiais, não organizadas ou não escritas:
Jurisprudência:
Pode ser fonte formal, se estiver materializada por súmula vinculante ou
por decisão tomada em controle concentrado de constitucionalidade.
Costumes:
são as práticas sociais e os casos reiterados e vistos pelos participantes
como obrigatórios, conhecidos como costumes que podem ser utilizados
como fonte do Direito.
Doutrina:
são as construções e reflexões dos teóricos do Direito que afirmam que a
Doutrina se constitui como uma fonte secundária pelo Poder Legislativo,
referente à sua interpretação, e pelo Poder Judiciário, em relação aos
julgamentos.
Os poderes que adotam o Direito Administrativo são necessários e
proporcionais às funções que são determinadas.Os poderes
administrativos surgem com a Administração e se apresentam conforme as
demandas dos serviços, os interesses e os fins públicos, os quais devem
atingir.
São classificados na seguinte ordem:
Poder Hierárquico;
Poder Disciplinar;
Poder Regulamentar (ou normativo);
Poder de Polícia;
Poder Vinculado. 
PODERES DO DIREITO ADMINISTRATIVO
Poder Disciplinar
É definido como o poder-dever de punir as infrações funcionais dos
servidores e demais pessoas que estejam sujeitas à disciplina de órgãos
públicos.
Ele atinge os servidores públicos e os particulares que estejam ligados
por algum vínculo jurídico com a administração e emite sanções
administrativas, como advertência, multa, suspensão e demissão.
Poder Regulamentar (ou normativo)
A autoridade que a Administração Pública tem para editar atos normativos
é o poder normativo ou regulamentar. Esses atos normativos advêm do
Poder Executivo, da Administração Pública.
É por meio desse poder que a Administração pode:
expedir atos normativos, como os regulamentos, as instruções, as
portarias, os regimentos, entre outros.
Outras características gerais:
Editar atos gerais; Complementar as leis; Permitir a fiel execução da lei;
Normas derivadas ou secundárias; Não podem inovar no
ordenamento jurídico.
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Poder de Polícia
Conferido à Administração, o poder de polícia é usado para fins
particulares, com o objetivo de restringir e limitar a aplicação dos seus
direitos e atividades econômicas, garantindo os interesses coletivos.
Ele deve prevenir danos e prejuízos que possam afetar o bem-estar social.
Em outras palavras, o poder de polícia é qualquer ação restritiva
imposta pelo Estado em detrimento ao direito individual.
Atributos:
Discricionariedade:
a lei estabelece margem de liberdade para a decisão de casos e
aplicações de punições aos particulares.
Autoexecutoriedade:
é a faculdade de a Administração decidir e executar diretamente sua
decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Poder Judiciário.
pode ser divididade em:
Exigibilidade:
é o uso dos meios indiretos de coação. 
P. ex. imposição de multa.
Executoriedade:
é um meio direto de coação. 
P. ex. apreensão de mercadoria.
Coercibilidade:
característica que torna o ato obrigatório, independente
da vontade do administrado.
não há necessidade de o infrator concordar com a medida.
É a conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos,
expressa ou implicitamente, traçados na lei. 
O abuso de poder é gênero que se desdobra em duas categorias:
Excesso de poder: 
vício de competência ou 
atuação desproporcional.
Desvio de poder: 
vício de finalidade.
Poder-dever de agir: o administrador não pode deixar de exercer suas
prerrogativas.
Dever de prestar contas: decorre do princípio da indisponibilidade do
interesse público; inerente àqueles que administram a coisa pública;
alcança, inclusive, particulares que aplicam recursos públicos.
Dever de probidade: agir com honestidade e boa-fé, visando ao interesse
público.
Dever de eficiência: agir com celeridade, perfeição técnica e bom
rendimento funcional.
direito administrativo
deveres da administração pública
PODERES DO DIREITO ADMINISTRATIVO
Poder Discricionário
É aquele que confere prerrogativa para a Administração praticar atos
discricionários, isto é, atos cuja execução admite certa margem de
flexibilidade por parte dos agentes, os quais, dessa forma, podem usar
seu juízo pessoal para escolher, entre várias condutas possíveis previstas
em lei, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse
público.
Atos discricionários:
Permissão;
Autorização;
Renúncia;
Aprovação.
Macete: possuem a letra R.
Poder Vinculado
O poder vinculado se relaciona com a prática de atos vinculados, isto é,
atos cuja forma de execução está inteiramente definida na lei.
não admitem juízo de conviência e oportunidade por parte do
administrador público, pois a lei discrimina todos os elementos
necessários à sua prática.
Atos vinculados:
licença; admissão; homologação; dispensa.
Macete: não possuem a letra R.
abuso de poder
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Entidade
unidade de atuação dotada de personalidade jurídica (pessoa júridica
pública ou privada).
Compreende:
as entidade políticas:
(que possuem capacidade de legislar e se auto-organizar (são
pessoas políticas a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios)).
entidades admistrativas:
que não possuem autonomia política, ou seja, não podem
legislar, limitando-se a executar as leis editadas pelas pessoas
políticas.
direito administrativo
centralização e descentralizaçãoorganização da administração pública
Órgão
a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da
Administração indireta. (sem personalidade jurídica).
Por exemplo: Secretarias de Estado; Minist[erios do Poder Executivo
Federal.
Centralização
Quando o Estado presta serviço por meio dos órgãos e agentes
administrativos que compõem sua estrutura funcional.
Descentralização
Quando o Estado transfere a terceiro (outras pessoas, físicas ou jurídicas )
a competência para prestar algumas de suas atribuições.
Administrativa (Maria Zylvia Zanella Di Pietro):
Quem executa o serviço é a Administração Indireta.
Pode ser:
Por outorga, por serviços, técnica ou funcional.
Estado cria, por lei, uma nova pessoa jurídica de direito
público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução
de determinado serviço.
Por delegação ou colaboração.
Uma entidade política transfere por contrato ou ato
unilateral a execução de um serviço público a uma pessoa
jurídica de direito privado.
Territorial ou geográfica.
Verifica-se quando uma entidade local, geograficamente
delimitada, dotada de personalidade jurídica própria, de direito
público, possui capacidade administrativa genérica para
exercer a totalidade ou a maior parte dos encargos públicos de
interesse da coletividade.
Permite o exercício da capacidade legislativa, mas sem
autonomia, porque subordinada ãs normas emanadas pelo
poder central.
Política (Maria Zylvia Zanella Di Pietro):
Distribuição de competência que dá origem à Federação.
Desconcentração
Trata-se de uma distribuição interna de competências, ou seja, uma
distribuição ou organização de competências dentro da mesma pessoa
jurídica.
é a criação de diferentes órgãos que, como visto, são unidades
administrativas desprovidas de personalidade jurídica.
administração pública
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA
Composta de pessoas jurídicas criadas ou autorizadas por lei para o
exercício de atividade específica.
Estão vinculadas às pessoas políticas a que pertecem.
Tem competência para o exercício de atividades administrativas de forma
descentralizada.
Entidades administrativas:
Autarquia. Empresas Públicas. Sociedades de Economia Mista.
Fundações Públicas.
Características gerais das pessoas jurídicas que integram a Administração
Indireta:
necessidade de lei específica para serem criadas;
personalidade jurídica própria; e
patrimônio próprio.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA
Formada por um conjunto de órgãos que compõem as pessoas políticas
do Estado.
Os órgãos se organizam por meio de hierarquia.
Pessoas políticas:
União; Estados; Municípios; Distrito Federal.
A criação e extinção de órgãos da Administração Direta do Poder
Executivo necessitam de lei em sentido formal, de iniciativa do chefe do
Poder Executivo (e deve ser aprovada pelo Poder Legislativo).
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Criação autorizada por lei.
Precisa de Registro para se constituir.
direito administrativo
FUNDAÇÃO
Pública:
Pessoa jurídica de Direito Público.
Criada por lei.
Não precisa de registro para se constituir.
Privada:
Pessoa jurídica de Direito Público.
Criação autorizada por lei.
Precisa de registro para se constituir.
instituiçÃo das entidadesda administração indiretaadministração pública
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA
Composta de pessoas jurídicas criadas ou autorizadas por lei para o exercício
de atividade específica.
Estão vinculadas às pessoas políticas a que pertecem.
Entidades administrativas:
Autarquia. Empresas Públicas. Sociedades de Economia Mista.
Fundações Públicas.
AUTARQUIA
Pessoa Júridica de Direito Público.
Criada por Lei.
instituiçÃo das entidades da administração indireta
EMPRESA PÚBLICA
Precisa de registro para se constituir.
Criação autorizada por lei.
Teoria do mandato
O agente público é considerado um mandatário.
Teoria da representação
O agente público é considerado um curador, tutor.
Teoria do órgão
O agente público não manifesta a própria vontade, portanto, seus atos devem
ser imputados ao Estado.
teorias
Quanto à posição estatal
Independentes. Autônomos. Superiores. Subalternos.
Quanto à estrutura
Simples (unitários).
Compostos.
Quanto à situação funcional
Singulares (unipessoais).
Colegiados (pluripessoais).
Quanto às funções que exercem
Ativos.
De controle.
Consultivos.
Quanto à sua estrutura
Burocráticos.
Colegiados.
Quanto à composição
Singulares.
Coletivos.
órgãos públicos - classificação
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA
Formada por um conjunto de órgãos que compõem as pessoas políticas
do Estado.
Os órgãos se organizam por meio de hierarquia.
Pessoas políticas:
União; Estados; Municípios; Distrito Federal.
QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL
Independentes - são aqueles previstos diretamente na Constituição Federal,
representando os três Poderes, nas esferas federal, estadual e municipal,
não sendo subordinados hierarquicamente a nenhum outro órgão.
Autônomos - são aqueles que se situam na cúpula da Administração,
logo abaixo dos órgãos independentes, auxiliando-os diretamente. 
Superiores - possuem atribuições de direção, controle e decisão, mas
sempre estão sujeitos ao controle hierárquico de uma instância mais
alta. Não têm nenhuma autonomia, seja administrativa seja financeira. 
Subalternos - aqueles que exercem atribuições de mera execução, com
reduzido poder decisório, estando sempre subordinados a vários níveis
hierárquicos superiores.
QUANTO À ESTRUTURA
Simples (unitários).
não possuem subdivisões em sua estrutura interna.
desempenham suas atribuições de forma concentrada. 
Compostos.
reúnem em sua estrutura diversos órgãos menores, subordinados
hieraquicamente, como resultado da desconcentração.
QUANTO À SITUAÇÃO FUNCIONAL
Singulares (unipessoais).
são aqueles cujas decisões dependem da atuação isolada de um
único agente, seu chefe e representante.
Colegiados (pluripessoais).
são aqueles cuja atuação e decisões são tomadas pela manifestação
conjunta de seus membros. Por exemplo: Supremo Tribunal Federal.
QUANTO ÀS FUNÇÕES QUE EXERCEM
Ativos; De controle; Consultivos.
QUANTO À SUA ESTRUTURA
Burocráticos; Colegiados.
QUANTO À COMPOSIÇÃO
Singulares; Coletivos.
direito administrativo
administração pública órgãos públicos - classificação
Teoria do mandato
O agente público é considerado um mandatário.
Não vingou porque não explicava como o Estado, que não possui vontade
própria, poderia outorgar o mandato.
Teoria da representação
O agente público é considerado um curador ou tutor das pessoas incapazes.
Teoria do órgão
O agente público não manifesta a própria vontade, portanto, seus atos devem
ser imputados ao Estado. Amplamente aceita na doutrina e na jurisprudência.
teorias
criação e extinção
PODER EXECUTIVO
A criação e extinção de órgãos da Administração Direta do Poder
Executivo necessitam de lei em sentido formal, de iniciativa do chefe do
Poder Executivo (e deve ser aprovada pelo Poder Legislativo). (CF, art.
61, §1º, II, “e”).
A organização e o funcionamento dos órgãos do Executivo criados por lei
podem ser feitos por meio da edição de simples decretos, os chamados
decretos autônomos, desde que não impliquem aumento de despesa nem
criação ou extinção de órgãos públicos (CF, art. 84, VI, “a”).
PODER JUDICIÁRIO
A iniciativa da lei compete ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais
Superiores e aos Tribunais de Justiça, conforme o caso, nos termos do art.
96, II, “c” e “d” da CF. O mesmo ocorre com o Ministério Público (CF, art.
127, §2º) e com o Tribunal de Contas (CF, art. 73, caput), que também
possuem competência para dar início ao processo legislativo referente à
própria organização administrativa.
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FUNDAÇÃO
Pública:
Pessoa jurídica de Direito Público.
Criada e extinta por lei.
Não precisa de registro para se constituir.
Privada:
Pessoa jurídica de Direito Público.
Criação autorizada por lei.
Precisa de registro para se constituir.
Desenvolve atividades típicas da Administração Pública.
Criada e extinta por Lei específica (por iniciativa privativa do chefe do
Poder Executivo).
A Administração Pública direta exerce controle finalístico sobre as autarquias.
Exemplos de autarquivas:
INSS, IBAMA, DNIT, ANATEL.
Regime Jurídico
Pessoal:
A CF/88 determina que elas tenham regime jurídico único (art. 39) de
Direito Público.
Composto por prerrogativas e sujeições.
Prerrogativas: colocam a Administração Pública em relação aos
particulares.
Sujeições: implicam em restrições que retiram da Administração
a condição de superioridade em relação aos particulares.
Nomeação e exoneração dos dirigentes:
A forma de investidura é prevista na lei que cria a autarquia.
A exoneração não pode ser condicionada à aprovação legislativa.
Patrimônio:
Os bens das autarquias possuem natureza pública:
Impenhoráveis; Imprescritíveis e
Só podem ser vendidos a partir de regras específicas.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Criação autorizada por lei.
Precisa de Registro para se constituir.
direito administrativo
administração pública
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA
Composta de pessoas jurídicas criadas ou autorizadas por lei para o
exercício de atividade específica.
Estão vinculadas às pessoas políticas a que pertecem.
Tem competência para o exercício de atividades administrativas de forma
descentralizada.
Entidades administrativas:
Autarquia. Empresas Públicas. Sociedades de Economia Mista.
Fundações Públicas.
Características gerais das pessoas jurídicas que integram a Administração
Indireta:
necessidade de lei específica para serem criadas;
personalidade jurídica própria; e
patrimônio próprio.
AUTARQUIA
Pessoa Júridica de Direito Público.
Criada por Lei.
instituiçÃo das entidades da administração indireta
EMPRESA PÚBLICA
Precisa de registro para se constituir.
Criação autorizada por lei.
autarquia
Prerrogativas das Autarquias:
Imunidade tributária recíproca.
Impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade de seus bens e
de suas rendas.
Prescrição quinquenal (5 anos).
Não sujeito à falência.
Créditos sujeitos à execução fiscal.
Situações processuais específicas.
Prazo em dobro (CPC, art. 183).
Duplo grau obrigatório.
Isenção de custas.
Dispensa de mandato.
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São pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração
Indireta do Estado, 
criadas por autorização legal, sob qualquer forma jurídica adequada a
sua natureza, para que o Governo exerça atividades gerais de caráter
econômico ou, em certas situações, execute a prestação de serviços
públicos.
Nos termos da Lei 13.303/2016, Art. 3º: Empresa pública é:
entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado.
com criação autorizada por lei.
sob qualquer forma jurídica.
com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela:
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.
Exemplos de empresas públicas federais:
Caixa Econômica Federal.
BNDES.
direito administrativo
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
São constituídas para a execução de objetivos sociais, vale dizer, atividades
de utilidade pública que,de alguma forma, produzam benefícios à
coletividade, sendo característica essencial a ausência de fins lucrativos.
Natureza Jurídica
Público:
Pessoa jurídica de Direito Público.
Criada e extinta por lei.
Não prec isa de registro para se constituir.
Privado:
Pessoa jurídica de Direito Público.
Criação autorizada por lei.
Precisa de registro do ato constitutivo para se constituir.
Três elementos essenciais no conceito de fundação (pública ou
privada):
A figura do instituidor, que faz a dotação patrimonial, ou seja,
separa um determinado patrimônio para destiná-lo a uma finalidade
específica.
O objeto consistente em atividades de interesse social.
A ausência de fins lucrativos.
Atividades desenvolvidas pelas fundações públicas:
Assistência social.
Assistência médica ou hospitalar.
Educação e ensino.
Pesquisa.
Atividades culturais.
empresas públicas
São pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração
Indireta do Estado, 
criadas por autorização legal, sob a forma de sociedades anônimas,
cujo controle acionário pertença ao Poder Público, 
tendo por objetivo, como regra, a exploração de atividades gerais de
caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de serviços
públicos.
Nos termos da Lei 13.303/2016, Art. 4º: Sociedade de Economia Mista é:
entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado.
com criação autorizada por lei.
sob a forma de sociedade anônima.
cujo controle acionário pertença ao Poder Público.
Capital público e privado.
Exemplos de sociedades de economia mista federais:
Banco do Brasil.
Petrobras.
sociedade de economia mista
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Uso comum do povo: 
estão à disposição da coletividade e seu uso não depende de
autorização.
Ex. ruas, praias e praças.
Uso especial:
são bens do patrimônio administrativo, utilizados para a prestação de
serviços públicos.
Ex. viaturas e prédios públicos.
Dominicais (único que pode ser alienável):
são bens desafetados, sem finalidade pública.
Ex. terreno baldio.
direito administrativo
tipos de bens públicos
Inalienabilidade: 
não pode ser alieneado, Há exceções, como os bens dominicais. Devem
seguir rito da lei de licitações.
Imprescritibilidade:
não são suscetíveis de usucapião.
Impenhorabilidade:
não estão sujeitos à penhora, mesmo os dominicais. Decorre da
inalienabilidade.
Não- onerosidade:
não pode ser dado em garantia real por hipoteca, penhor e anticrese.
características dos bens públicos
Quanto ao fundamento:
HIERÁRQUICO:
usa a hierarquia como o motivo de existir um controle. Sendo assim,
pode-se de dizer que um órgão superior possui controle de um órgão
hierarquicamente inferior, sendo competente para revisar e rever
os atos realizados pelo órgão subordinado.
FINALÍSTICO:
é a forma de controle que não utiliza a hierarquia como
embasamento para controlar. Sendo assim, podemos citar o caso das
entidades administrativas.
CONTROLE ADMINISTRATIVO 
Quanto à origem:
INTERNO:
ocorre no âmbito da própria administração ou órgão do mesmo
poder.
EXTERNO:
ocorre quando um Poder exerce a revisão dos atos administrativos
de outro Poder. 
POPULAR:
realizado pela sociedade, como no caso de ação popular ou denúncias. 
Quanto ao órgão:
ADMINISTRATIVO:
ocorre no âmbito da própria administração decorre das atividades
administrativas do órgão.
LEGISLATIVO:
realizado com o intuito de exercer a fiscalização.
JUDICIÁRIO:
efetua o controle da legalidade e legitimidade.
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Presunção de legitimidade e veracidade (obrigatório): conformidade do ato
com a ordem jurídica e veracidade dos fatos (sempre existe). 
Autoexecutoriedade (não obrigatório): permite que a Administração atue
independente de autorização judicial. Para tanto, deve estar prevista em lei ou em
casos de medidas urgentes.
Tipicidade (obrigatório): o ato administrativo deve estar sempre definido em lei
para que se torne apto a produzir resultados.
Imperatividade (não obrigatório): faz com que o destinatário deva obediência
ao ato, independente de concordância.
Mnemônico: PATI
direito administrativo
atos administrativos
Constituem a forma básica pela qual a Administração Pública manifesta
sua vontade. Tais atos materializam o exercício da função administrativa, a
qual é típica do Poder Executivo, mas que também pode ser exercida
pelos outros Poderes., ou seja, os Poderes Legislativo e Judiciário
também editam atos administrativos.
Definição proposta por Maria Sylvia Di Pietro:
Ato administrativo - declaração unilateral do Estado ou de quem o
represente que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância
da lei, sob o regime jurídico de Direito Público e sujeita a controle
pelo Poder Judiciário. 
Características dos Atos Administrativos:
Exercício da função administrativa.
Declaração unilateral.
não há acordo entre administração e particulares, como existem nos
contratos.
Realizado por agente público, inclusive particulares em
colaboração.
Regido pelo Direito Público.
há supremacia do interesse público.
Produz efeitos jurídicos imediatos.
o silêncio administrativo só produz efeitos jurídicos se a lei assim
dispuser.
Sujeito ao controle judicial.
exerce o controle de legalidade, não de mérito.
atributos do ato administrativo
Vício de competência:
Incompetência:
se o sujeito não tem vínculo com o Estado, os atos são considerados
inexistentes.
se o sujeito tem vínculo, mas a investidura está irregular os atos são
válidos.
Excesso de poder: 
o agente excede os limites de sua competência.
pode ser convalidado.
Vício de finalidade:
quando não atende o interesse público. 
vício insanável.
Vício de forma:
o ato não observa as formas previstas em lei.
vício sanável, pode ser convalidado.
Vício de motivo:
quando o motivo é falso, inexistente, ilegítimo ou juridicamente inadequado.
vício insanável.
Vício de objeto:
quando o conteúdo é proibido ou diferente do previsto em lei,
impossível, imoral, incerto. 
Vício insanável.
vícios nos ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
COMpetência: poder atribuído. (Ato vinculado)
FInalidade: interesse público (resultado mediato) (Ato vinculado). 
FORma: como o ato vem ao mundo. (Ato vinculado)
Motivo: pressupostos de fato e de direito. (Ato discricionário)
OBjeto: conteúdo do ato (resultado imediato). 
Deve ser lícito, possível, certo e moral. (Ato discricionário)
Mnemônico: Com Fi For M Ob
ELEMENTOS (REQUISITOS) DO ATO ADMINISTRATIVO
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Atos gerais:
são aqueles expedidos sem destinatários determinados, com
finalidade normativa, alcançando todos os sujeitos que se encontrem na
mesma situação de fato abrangida por seus preceitos.
Exemplos: instruções normativas, resoluções, portarias e regulamentos.
Atos individuais:
são todos aqueles que se dirigem a destinatários certos, criando-lhes
situação jurídica particular.
Exemplos: nomeação, exoneração, aturoização e licença.
direito administrativo
classificação dos atos administrativos
Quanto ao grau de liberdade em sua prática: 
atos vinculados e atos discricionários;
Quanto aos destinatários do ato: 
atos gerais e individuais;
Quanto à situação de terceiros: 
atos internos e externos;
Quanto à formação de vontade: 
atos simples, complexos e compostos;
Quanto às prerrogativas com que atua a Administração: 
atos de império, de gestão e de expediente;
Quanto aos efeitos: 
atos constitutivos, extintivos, modificativos e declaratórios;
Quanto aos requisitos de validade: 
atos válidos, nulos, anuláveis e inexistentes;
Quanto à exequibilidade: 
atos perfeitos, eficazes, pendentes e consumados.
atos vinculados e discricionários
Atos vinculados: 
são aqueles para os quais a lei fixa os requisitos e condições de sua
realização, não deixando liberdade de ação para a Administração.
todos os elementos são estabelecidos por lei.
Atos discricionários:
são aqueles em que a Administraçãotem liberdade de ação dentro de
determinados parâmetros previamente definidos em lei.
a Administração possui certa liberdade quanto à valoração dos motivos e à
escolha do conteúdo (objeto), segundo critérios de conveniência e
oportunidade. 
Atos internos:
são aqueles que produzem efeitos somente no âmbito da
Administração Pública, atingindo apenas órgãos e agentes públicos.
Exemplo: designação de um servidor para participar de um curso.
Atos externos: 
são aqueles cujos efeitos atingem pessoas de fora da entidade que o
produziu.
Exemplo: nomeação de aprovados em um concurso público.
Atos simples:
são os que decorrem da manifestação de um único órgão, unipessoal ou
colegiado.
Atos complexos:
são os que decorrem de duas ou mais manifestações de vontade
autônomas, provenientes de órgãos diversos (há um ato único).
Ato composto:
é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a
vontade de um é instrumental em relação à do outro (existem dois atos: o
complexo e o composto).
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Punitivos:
aplicam penalidades a particulares ou a servidores.
Ordinatórios:
organizam o funcionamento interno da administração.
Normativos:
decorre do poder regulamentar. Estabelece normas gerais ou abstratas.
Enunciativos:
declaração da administração quanto a um fato ou uma situação.
Negociais:
autoriza o particular a exercer uma atividade ou utilizar um bem. 
ESPÉCIES DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
direito administrativo
Atos de império:
são aqueles que a Administração pratica usando de sua supremacia
sobre os administrados, criando para eles obrigações ou restrições, de
forma unilateral.
exemplos: apreensão de mercadorias e imposição de multas.
Atos de gestão:
são os que a Administração pratica na qualidade de gestora de seus
bens e serviços, sem usar de sua supremacia sobre os destinatários.
exemplo: alienação ou aquisição de bens pela Administração.
Atos de expediente:
são aqueles que se destinam a dar andamento aos processos e papeis
administrativos, sem qualquer conteúdo decisório.
exemplo: protocolo de documentos.
Ato perfeito:
é aquele que já concluiu todas as etapas da sua formação.
Ato eficaz:
é o ato perfeito que já está apto a produzir efeitos, não dependendo de
nenhum evento posterior, como termo, condição, aprovação, autorização etc.
Ato pendente:
é o ato perfeito que ainda depende de algum evento posterior para
produzir efeitos.
Ato consumado:
ou exaurido é o que já produziu todos os efeitos que estava apto a
produzir.
De acordo com tais definições, são previstas, pela doutrina, quatro
combinações possíveis.
Tipos possíveis:
perfeito, válido e eficaz.
perfeito, inválido e eficaz.
perfeito, válido e ineficaz.
perfeito, inválido e ineficaz.
Ato constitutivo:
é aquele que cria uma nova situação jurídica individual para seus
destinatários, em relação à Administração.
Ato extintivo ou desconstitutivo:
é aquele que põe fim a situações jurídicas individuais existentes.
Ato modificativo:
é o que tem por fim alterar situações preexistentes, sem suprimir
direitos ou obrigações.
Ato declaratório:
é o que visa a atestar um fato, ou reconhecer um direito ou uma
obrigação que já existia antes do ato.
Ato válido:
é aquele praticado em conformidade com a lei, sem nenhum vício.
Ato nulo:
é aquele que nasce com vício insanável por ausência ou defeito
substancial em um dos seus elementos constitutivos.
Ato anulável:
é o que apresenta defeito sanável, ou seja, passível de convalidação pela
própria Administração.
Ato inexistente:
é aquele que apenas tem aparência de manifestação regular da
vontade da Administração, mas, em verdade, não chega a entrar no
mundo jurídico, por falta de um elemento essencial.
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PUNITIVOS: 
aplicam penalidades a particulares ou a servidores.
Multa administrativa.
Interdição atividades.
Destruição de coisas.
Inutilização de materiais.
Afastamento de cargo.
Mnemônico: MIDIA
ORDINATÓRIOS: 
organizam o funcionamento interno da administração.
Memorando.
Ofício.
Despacho.
Ordem de serviço.
Circular.
Aviso.
Portaria.
Instrução.
Mensagem.
Mnemônico: MODO CAPIM
NORMATIVOS: 
decorre do poder regulamentar. Estabelece normas gerais ou abstratas.
REgimento.
DEcreto.
INstrução normativa.
REsoluções.
DEliberações.
Mnemônico: REDE IN REDE
ENUNCIATIVOS: 
declaração da administração quanto a um fato ou uma situação.
Certidão.
Atestado.
Parecer.
Apostila.
Mnemônico: CAPA
NEGOCIAIS: 
autoriza o particular a exercer uma atividade ou utilizar um bem.
Permissão.
Autorização.
Nomeação.
Exoneração a pedido.
Licença.
Admissão
Mnemônico: PANELA
ATOS IRREVOGÁVEIS: 
Meros atos administrativos.
Atos Enunciativos.
Atos CONsumados.
Atos Vinculados.
Atos Integrantes de processo.
Atos que geram Direitos Adquiridos.
Mnemônico: M E CON V I D A
direito administrativo
espécies dos atos administrativos
ATOS INDELEGÁVEIS: 
Competência Exclusiva.
Atos NOrmativos.
Decisão de Recursos Administrativos.
Mnemônico: CENORA
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Agente Político:
São os ocupantes dos primeiros escalões do Poder Público, aos quais
incumbe a elaboração de normas legais e de diretrizes de atuação
governamental, assim como as funções de direção, orientação e
supervisão geral da Administração Pública. Exemplos:
Chefes do Executivo (Presidente da República, governadores e
prefeitos).
Auxiliares imediatos dos chefes do Executivo (ministros, secretários
estaduais e municipais).
Membros do Poder Legislativo (senadores, deputados e vereadores).
Agente Administrativos:
São todos aqueles que se vinculam aos órgãos e entidades da
Administração Pública por relações profissionais e remuneradas,
sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico determinado pela entidade
estatal a que servem. Podem ser classificados em:
Servidores | Empregos públicos | Temporários.
Agentes Credenciados:
Representam a administração em uma atividade específica, mediante
remuneração do Poder Público.
Agentes Delegados:
São particulares que executam determinadas atividades, obras ou
serviços públicos, em seu próprio nome, por conta e risco. São os
concessionários ou permissionários.
Agentes Honoróficos:
Cidadãos convocados para colaborar transitoriamente com o Poder
Público.
Exemplo: jurados e mesários eleitorais.
Anulação:
ou invalidação, por razões de legalidade.
decisão vinculada.
feito pelo Judiciário ou administração.
efeito retroativo (ex tunc (efeitos retroativos - atingem a origem dos
fatos)).
prazo de 5 anos para anular.
Revogação:
em que a retirada se dá por razões de conveniência e oportunidade.
decisão discricionária.
feito somente pela administração.
efeito não retroativo (ex nunc (efeitos não retroativos - válidos a partir
da decisão tomada)).
não há prazo para revogar.
Caducidade:
em que a retirada se dá porque uma norma jurídica posterior tornou
inviável a permanência da situação antes permitida pelo ato.
Cassação:
em que a retirada ocorre pelo descumprimento de condição
fundamental para que o ato pudesse ser mantido.
Contraposição:
que se dá pela edição posterior de ato cujos efeitos se contrapõem ao
anteriormente emitido.
Renúncia:
pela qual se extinguem os efeitos do ato porque o próprio beneficiário
abriu mão de uma vantagem de que desfrutava.
direito administrativo
Extinção dos atos administrativos agentes públicos 
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Servidor Público:
são os agentes que mantêm relação funcional com o Estado.
Regime:
Estatutário (isto é, de natureza legal, e não contratual); 
são os titulares de cargos públicos, efetivos ou em comissão, sempre
sujeitos a regime jurídico de direito público. 
Efetivo:
Ingresso por meio de Concurso público. 
Estágio probatório (prazo de 3 anos).
onde são examinadas a assiduidade, disciplina, capacidade de
iniciativa,produtividade e responsabilidade. 
Possui estabilidade (após o estágio probatório).
Comissão:
Sem concurso público.
Sem estágio probatório.
Sem estabilidade.
Empregados públicos:
são os agentes que mantêm relação funcional com o Estado.
Regime:
Contratual trabalhista (Celetista, regido pela Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT).
são os ocupantes de empregos públicos, sujeitos a regime jurídico de
direito privado.
Exemplos:
Correios.
Petrobras.
Cargo público:
é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura
organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
servidores públicos.
regime Estatutário. (apesar de que o regime geral é aplicado aos
empregados celetistas).
entidades de direito público (administração direta, autarquias e
fundações públicas).
cargo efetivo (mediante concurso público) x cargo em comissão (livre
nomeação e exoneração - estaturários, mas vinculados ao RGPS).
depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos.
Emprego público:
empregados públicos.
vínculo contratual sob a regência da CLT.
entidades de direito privado (EP e SEM).
também depende de aprovação prévia em concurso público.
Função pública:
conjunto de atribuições que não corresponde necessariamente a um
cargo/emprego.
função temporária/função de confiança.
Conforme o inciso I do art. 37 da CF:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros
que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei.
Cargos privativos de brasileito nato (CF, art. 12, §3º):
Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
Presidente e Vice-Presidente da República; 
Presidente da Câmara dos Deputados; 
Presidente do Senado Federal; 
Carreira diplomática; 
Oficial das Forças Armadas; 
Ministro de Estado da Defesa.
Mnemônico: MP3.COM
direito administrativo
agentes administrativos cargo, emprego e funçÃO
Servidores temporários:
são os agentes contratados por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do
art. 37, IX da CF.
Função pública remunerada e temporária.
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Condenados aprovados em concursos públicos podem ser nomeados e
empossados, desde que não haja incompatibilidade entre o cargo a ser
exercido e o crime cometido nem conflito de horários entre a jornada de
trabalho e o regime de cumprimento da pena.
fique ligado na jurisprudência
previstos Constituição Federal.
dotados de vitaliciedade.
a perda do cargo só pode ser decretada por meio de processo judicial,
com sentença transitada em julgado.
Quem são os detentores de cargos vitalícios?
magistrados (CF, art. 95, I);
membros do Ministério Público (CF, art. 128, § 5º, I, “a”).
e membros dos Tribunais de Contas (CF, art. 73, §3º).
normalmente é adquirida após dois anos de exercício (estágio
probatório).
Obs: os ministros do STF podem perder o cargo por meio do julgamento,
pelo Senado Federal, por crime de responsabilidade (CF, art. 52, II).
Função de confiança:
somente servidor EFETIVO.
designação e dispensa.
direito administrativo
FUNÇÃO DE CONFIANÇA X CARGO EM COMISSÃO
Cargo em comissão:
qualquer pessoa (lei estabelecerá % mínimo para servidores de carreira).
nomeação e exoneração.
os ocupantes exclusivamente de cargo em comissão são servidores públicos,
mas se sujeitam ao RGPS e não possuem estabilidade.
Destinam-se apenas às atribuições de DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO.
CARGOS VITALÍCIOS
Vencimentos:
espécie de remuneração e corresponde à soma do vencimento (no
singular) e das vantagens remuneratórias, constituindo a retribuição
pecuniária devida ao servidor público pelo exercício do cargo público.
Vantagens pecuniárias:
são parcelas acrescidas ao vencimento do servidor em razão de situações
previstas em lei.
adicionais:
tempo de serviço, por exemplo.
gratificações:
exercicio de função de confiança, por exemplo.
Salário:
corresponde ao pagamento de serviços profissionais prestados em uma
relação de emprego, sujeita ao regime trabalhista ou celetista, ao qual se
submetem os empregados públicos.
Subsídio:
conforme indica o art. 39, §4º da CF, se caracteriza por ser “fixado em
parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional,
abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória”
obrigatoriamente para os agentes públicos (por ex., deputados,
senadores, vereadores) e para alguns servidores públicos (por ex.,
Defensores Públicos, servidores da Polícia Federal) e facultativo
para os servidores públicos organizados em carreira (por ex., os
servidores do Banco Central).
sistema remuneratório
ACUMULO LÍCITO DE DOIS CARGOS: 
Remuneração 1 + Remuneração 2 = pode ultrapassar o teto.
Remuneração 1 + Pensão = não pode ultrapassar o teto.
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É a obrigação do Estado de reparar danos lesivos a terceiros.
TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA:
a culpa administrativa é presumida.
a falha é do serviço.
responsabilidade subjetiva.
independente de dolo ou culpa do agente em sua conduta.
é necessário que a vítima sofra um dano e comprove a falta do
serviço:
pela sua inexistência.
pelo seu mau funcionamento.
pelo seu retardamento.
TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO (É A MAIS ADOTADA):
é necessário:
conduta, dano e nexo causal.
responsabilidade objetiva do Estado.
a vítima não precisa comprovar culpa do agente ou falha do serviço.
Excludentes ou atenuantes:
culpa da vítima,
de terceiros,
ou por força maior.
a ação do particular é contra o Estado, não contra o servidor.
o Estado possui direito de regresso contra o servidor em caso de dolo ou
culpa.
TEORIA DO RISCO INTEGRAL:
a administração tem o dever de ressarcir todo e qualquer ato danoso
causado à vítima, independente de culpa ou dolo. 
não há cláusulas excludentes. 
casos excepcionais que adotam a teoria do risco integral: 
ataques terroristas | atividades nucleares | dano ambiental | acidentes
de trânsito cobertos pelo seguro DPVAT | crimes em aeronaves.
DIREITO DE REGRESSO:
o particular move a ação contra o estado e não contra o agente.
nesse caso, o estado pode reaver do agente o que gastou, em caso de
dolo ou culpa. 
 
direito administrativo
responsabilidade civil do estado
ABRANGÊNCIA:
administração direta.
autarquias e fundações públicas.
empresas públicas e sociedades de economia mista, quando: 
prestadoras de serviços público. 
responsabilidade objetiva. 
exploradoras de atividade econômica:
responsabilidade subjetiva.
 estado responde subsidiariamente. 
os que prestam serviço público por delegação. 
CASOS EXCLUDENTES:
caso fortuito ou força maior:
exclui a responsabilidade objetiva, mas admite a subjetiva em caso
de omissão. 
culpa exclusiva da vítima:
cabe ao estado o ônus da prova. 
fato exclusivo de terceiro: 
exclui a responsabilidade objetiva, mas admite a subjetiva em
caso de omissão. 
CASOS ATENUANTES:
culpa concorrente da vítima.
atenua a responsabilidade do Estado.
OMISSÃO DO ESTADO:
responsabilidade subjetiva:
a vítima deve comprovar que o estado deixou de agir. O estado deveria
prestar um serviço, mas falhou. 
responsabilidade objetiva:
o estado assumiu o dever de proteção: 
presídios | escolas públicas. 
omissão específica (própria): 
o estado se omitiu, mesmo com uma determinação judicial de que deveria
realizar a ação. 
omissão genérica (imprópria):
há dever social (atos de multidões, fenômenos da natureza). 
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Olá, querido(a) aluno(a). Que maravilha, você passou por todos os tópicos de Direito Administrativo que mais são
cobrados em provas de concursos públicos e chegou ao final deste material.
Espero que você tenha gostado do conteúdo encontrado por aqui e que ele tenha agregado à sua preparação.
Muito obrigado pela sua atenção e continue firme, pois tenho certeza que a sua aprovaçãoestá próxima.
Forte abraço.
agradecimento
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