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INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
É essencial compreender como ocorreu e se consolidou o processo histórico dos surdos brasileiros e o
reconhecimento linguístico desses indivíduos/sujeitos no embate da formação e da comunicabilidade.
A preocupação está em identi�car a mentalidade cultural por meio da história e da historiogra�a como
legitimidade e, sobretudo, sob o aspecto de uma nova perspectiva cultural-linguística que é a Língua Brasileira
de Sinais – Libras. Queremos, deste modo, conceituar e interpretar o indivíduo/sujeito surdo no embate em
Aula 1
TRAJETÓRIA HISTÓRICA, HISTORIOGRAFIA E O EMBATE EM
TORNO DA 
COMUNICABILIDADE DOS SURDOS 
É essencial compreender como ocorreu e se consolidou o processo histórico dos surdos
brasileiros e o reconhecimento linguístico desses indivíduos/sujeitos no embate da formação e da
comunicabilidade.
30 minutos
CONCEPÇÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS DA
EDUCAÇÃO DE SURDOS
 Aula 1 - Trajetória histórica, historiogra�a e o embate em torno da 
comunicabilidade dos surdos 
 Aula 2 - Concepções de surdez: abordagem clínico-patológica e abordagem cultural-
educacional
 Aula 3 - Políticas educacionais e linguísticas de/para surdos
 Aula 4 - Diversidade cultural e linguística: identidade linguística e identidade surda
 Referências
130 minutos
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torno de sua comunicabilidade e de sua realidade educativa, de acordo com cada época e período histórico e
historiográ�co. Assim, obtemos consciência necessária para melhorar aplicar comportamentos e condutas nas
relações humanas para com os surdos.
Bons estudos!
SURDOS NA ANTIGUIDADE E NO PERÍODO DA IDADE MÉDIA
Vamos enfatizar o processo histórico dos surdos tanto na Antiguidade quanto na Idade Média de modo a
trazermos informações que servirão como referência para a interpretação sobre como esses sujeitos eram
conceituados pela sociedade de cada período abordado. Desta forma, compreenderemos como, por meio das
mentalidades culturais, religiosas e �losó�cas, se processavam as concepções de surdos diante da conjuntura
social em que estavam inseridos.
Na Grécia Clássica, a educação se dividia em modelos opostos: aquela exercida no seio da família, na qual
ocorre a primeira infância, perpassando pela educação heroica destinada aos adolescentes aristocráticos, do
exercício da força, da astúcia e da inteligência. A educação comunitária era o lugar de representação das
contradições que fustigavam costumes e ridicularizavam comportamentos por meio dos corpos, chegando ao
ideal de formação humana: a Paideia. Vamos perceber que, embora houvesse discussões quanto à formação
dos surdos no que diz respeito ao processo de comunicabilidade, esses indivíduos eram vistos como sem
valor cultural e linguístico.
Já no período da Idade Média, a forte presença da Igreja Católica enquanto instituição constituída vai
empreender substancial in�uência e interferir, de forma contundente, na sociedade medieval, como um todo.
De certa forma, isso repercute diretamente na formação dos surdos. Levando-se em conta, em perspectiva, a
mentalidade medieval, vamos perceber como ela também foi in�uenciada pelo segmento religioso do
catolicismo, pelas concepções escolásticas e, mais adiante, pelas artes com a criação de escolas e
disseminação do pensamento cristão e �losó�co das concepções aristotélicas, do conhecimento e da
harmonia estabelecida entre fé e razão, resgatados por Santo Agostino e Tomás de Aquino. Ao consideramos
isso, vamos entender ser indiscutível o fato de que os surdos foram sujeitados a todo tipo de julgamento.
Diante do exposto, perceberemos que esse resultado também é veri�cado pela exposição de motivos que
nortearam a literatura sobre a qual a demanda social a educação estava direcionada e a qual público
objetivava atender. Nesse sentido, podemos a�rmar que os surdos foram alienados do processo educativo,
seja pela negligência ostensiva com que eram tratados, seja pela alienação cultural à qual eram submetidos.
Portanto, vistos como uma nódoa social, sua desumanidade relacional, pela ausência de uma moradia
ordenada, tanto em sua vida interior quanto ao seu lugar no universo real, não parecia sensibilizar a honra e a
plenipotência estrutural à qual estavam submetidos. É como se os surdos tivessem perdido “a bênção
completa”, uma vez que, segundo mentalidade de época, poderiam ser portadores de forças malé�cas que
indicavam algum poder de oposição à vida terrena que lhe nega locomoção e afetação, enquanto criatura
divergente da forma social pré-estabelecida, seja na forma de se mover seja na forma de funcionar. Isso traçou
um limite claramente visível em seu processo educacional com re�exos negativos que se arrastaram por
séculos.
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Esses eventos contribuem para entendermos como se desenrolou em convergência e divergência todo o
processo educacional/educativo dos surdos até chegar aos dias atuais. 
SURDOS NO CONTEXTO MODERNO E CONTEMPORÂNEO
Buscamos apresentar, aqui, de modo interpretativo, os contextos moderno e contemporâneo como marcos na
trajetória educacional dos surdos diante dos ajustes advindos da civilização renascentista, que alteraram o
comportamento social e cultural com re�exos signi�cativos nos séculos seguintes.
A a�rmação de novas exigências geradas com o período moderno não expandiu apenas a própria humanidade
do homem, mas o fez adquirir consciência de poder ser o agente transformador de sua própria história. Diante
dos novos aspectos multiformes (social, cultural, político, econômico) se evidencia a diferença com o passado
e faz brotar uma nova concepção de virtude, uma nova formatação de valores entre as quais está a
problemática educativa para dar forma e concretude ao novo ideal de homem. Nesse sentido, nenhuma
virtualidade humana pode permanecer na sombra. Desta forma, a multiplicação das relações e conquistas
humanas e as novas exigências didáticas, em circulação, torna possível descoberta da infância e faz surgir um
novo educador.
Assim, o domínio racional do Estado moderno determina uma educação articulada multiforme e organizada
em diversos agentes (família, escolas, associações, imprensa), com re�exos, também na educação religiosa.
Os re�exos das técnicas educativas desse período virão com mais forças, no século seguinte, com escolas que
assumem um papel social cada vez mais determinante, instrutivo, plani�cado. Nesse sentido, o saber
pedagógico se apresenta também como um saber político em todas as suas ações, com in�uência poderosa
na vida contínua e nas tomadas de decisões dos envolvidos no processo educativo, como é o caso dos
educadores de surdos. Cada qual, com a sua forma e método/metodologia de ensino, busca desenvolver
estratégias para melhor corresponder à formação de ensino-aprendizagem dos surdos.
Inquestionavelmente, vamos perceber que todo esse processo se origina, fundamentalmente, a partir de um
novo olhar sobre os surdos, no sentido de se compreender a importância da efetivação de outro corolário
educativo/cultural para atender às novas demandas sociais desses sujeitos e, assim, determinar as novas
formas de ensino e aprendizagem adequados à sua comunicabilidade.
O que era totalmente improvável em períodos anteriores se torna realidade, no período contemporâneo, com
os personagens surdos ganhandoespaços e destaques no ensino e na aprendizagem de outros surdos. A
partir dessa assertiva, trazemos a conhecimento alguns personagens surdos que se destacaram por suas
brilhantes atuações em prol de outros surdos e que, hoje, são aclamados como referências positivas para as
comunidades surdas mundo afora.
Figura 1 | Francês Jean Ferdinand Berthier (1803-1886)
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O primeiro deles é o francês Jean Ferdinand Berthier (1803-1886), um erudito professor surdo, acima de tudo,
um ativista que proporcionou um legado de grande contribuição para os nossos dias.
Temos também a americana Anne Sullivan Macy (1866-1936), uma professora surda-cega que tem em seu
currículo, além de outras contribuições, o fato de ter ensinado Helen Keller, uma aluna surda-cega, por meio
da Língua de Sinais e por intermédio do tato.
Figura 3 | Americana Helen Adams Keller (1880-1968)
Fonte: Wikipedia.
Figura 2 | A americana Anne Sullivan Macy (1866-1936) ensinando Helen Keller
Fonte: Wikipedia.
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Fonte: Wikipedia.
Destacamos a importância de Helen Adams Keller (1880-1968) porque, além de escritora, foi uma ativista social
norte-americana que, após enfrentar inúmeras barreiras, se tornou a primeira pessoa surda-cega da história a
conquistar um bacharelado.
A invisibilidade desses personagens surdos, tanto pela história quanto pela historiogra�a tradicional, faz com
que prestemos menos atenção em suas qualidades e características pessoais e foquemos nas colocações
negativas emitidas pelos arautos da negação. Interpretamos esse processo educativo destacando que novos
atores surdos vão ganhando legitimidade por meio de sua trajetória educativa na medida de seu esforço e
conquista de sua formação.
SURDOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Buscaremos compreender como se processou a formação educacional de Surdos, no Brasil, a partir do
surgimento do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), considerado como sendo a “primeira escola
de surdos”, 1855/1857.
Figura 4 | Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES)
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Aprendizagem essa promovida na diversidade do sinalário como processo para o desenvolvimento da
dialogicidade entre os estudantes surdos. Como os modelos alternativos no processo educativo, para romper
com práticas escolares tradicionais, descolonizou e imprimiu novos valores sociais mais abertos e capazes de
dar vida aos surdos e emancipá-los sob o viés do valor da diferença. Isso implica compreender um requali�car
da presenti�cação do estudante surdo e dar-lhe um sentido bem diferente daquela que ele tinha na sociedade
ouvintista e oralista (de invisibilidade, de segregação e de inferioridade cognitiva).
Assim, a fase contemporânea apresenta-se como oportunidade de inovações e potencialidade, um processo
de transformação e de transição que conclama a um conhecimento desa�ador para o enfrentamento dos
obstáculos que se encontram subliminarmente escondidos nas fronteiras do que se entende por “propósito
central da educação no processo da instrução objetivando o desenvolvimento de personalidades humanas”
(BOWEN, 1983).
Para não nos restringirmos somente ao INES como única referência de ensino aos surdos, no que pese o valor
como patrimônio histórico e escolar negável dessa instituição educativa, destacamos que, no século XX, novas
instituições educativas vão ganhando forças.
Dessa forma, Cunha Júnior (2015) salienta que, em processo histórico para aplicação da realidade, há a
preocupação, por parte das comunidades surdas, de melhorar a prática de ensino escolar e, sobretudo, toda a
estrutura pedagógica e institucional para contemplar a língua de sinais nas disciplinas e a compreensão da
existência de uma cultura.
Fonte: MAPA – Memória da Administração Pública Brasileira, 2022.
Desta forma, vamos delinear as disciplinas e estratégias pedagógicas implantadas em conformidade com o
modelo de ensino pretendido pelo professor surdo Ernest Huet, um francês que, a convite de Dom Pedro II,
veio ao Brasil trazer uma nova concepção linguística a ser aplicada aos estudantes surdos brasileiros.
Destacamos a importância social desse processo que se fez a�orar os objetivos ideológicos que nortearam a
transmissão de conhecimento, de comportamento, de estilo de vida, social e individual em processo de
aculturação linguística como um novo lançar de luzes sobre a aprendizagem.
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Consideramos a importância de se trazer novo olhar sobre o signi�cado de escola, de educação e de instrução
entrelaçado com o cultural, político, o social, o econômico em processo de rearticulação e de fortalecimento
da vida coletiva dos educandos surdos, diante do contexto estrutural e dos embates cultural e linguístico que
nortearam as políticas educacionais para os surdos no Brasil.
VÍDEO RESUMO
Nesta videoaula, vamos abordar as concepções teóricas e práticas da educação de surdos no sentido de fazer
relações com os conteúdos de trajetória histórica, historiográ�ca e de embate em torno da comunicabilidade
dos surdos, correlacionando-as com as práticas educativas no processo de formação desses estudantes para
aquisição da cultura linguística.
 Saiba mais
Assista ao documentário: A História do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).
Assista à palestra: Trajetória Histórica e o Embate em torno da Comunicabilidade dos Surdos.
Assista à videoaula: História e Historiogra�a das Línguas: Libras é uma Língua Pura?
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Ao decorrer desta aula, você vai compreender a diferença entre a abordagem na área médica clínico-patológica
e a cultural-educacional.
O intuito está em re�etir sobre as inquietações e os questionamentos no tocante ao processo histórico e social
em contexto de mentalidade clínico-patológica e de produções de estigma, preconceito e bullying.
Assim, reconhecer as di�culdades expressas nas experiências dos surdos constitui um passo importante para
a construção de uma nova realidade educativa em forma de identi�cação dos próprios surdos em uma
perspectiva cultural-linguística como superação das controvérsias, as quais perpassaram a educação dos
Aula 2
CONCEPÇÕES DE SURDEZ: ABORDAGEM CLÍNICO-
PATOLÓGICA E ABORDAGEM CULTURAL-EDUCACIONAL
Ao decorrer desta aula, você vai compreender a diferença entre a abordagem na área médica
clínico-patológica e a cultural-educacional.
30 minutos
https://youtu.be/nxKM_vHkzhQ
https://youtu.be/aatRcg5LvmI
https://youtu.be/a4lfEXGabAU
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surdos brasileiros, atreladas a uma concepção clínica e patológica segundo a qual os surdos são denominados
como de�cientes.
Há que se superar essa concepção da surdez e alcançar o aspecto linguístico-cultural comunicativo para se
dissipar a análise sobre o surdo como um problema ou como alguém a quem está faltando alguma coisa.
Bons estudos!
PROCESSO HISTÓRICO E SOCIAL NO CONTEXTO DA MENTALIDADE CLÍNICO-
PATOLÓGICOA sociedade tende a ver o surdo como um problema que precisa ser mudado ou ter uma manutenção de si
próprio para fazer parte da norma, como se fosse um ser limitado ao que metaforicamente poderia se
considerar como uma orelha ambulante em concepção audiológica. É um tipo de perspectiva humana
introjetada na cultura social, segundo a qual o surdo deveria ouvir para ser “igual”.
Assim, faz parte do contexto educativo, infelizmente, esse olhar sobre o estudante surdo advindo de cima para
baixo, como se quem maneja melhor o processo auditivo estivesse em melhores condições em relação àquele
que não ouve. Citando Resende (2010), autora surda que denuncia a “captura de bebês surdos por meio do
teste da orelhinha”, Bagarollo e França (2015) destacam a controvérsia da chamada “saúde auditiva”, que “para
determinados grupos passa a ser vista como extermínio dos surdos”. É por isso que, segundo as autoras,
“alguns membros da comunidade surda contrapõem-se à indicação do implante coclear, ressaltando que o
surdo não precisa ser curado, já que ele é normal, como os ouvintes” (BAGAROLLO; FRANÇA, 2015, p. 126).
Não há que se culpar o fonoaudiólogo e/ou os surdos, mas o certo é que precisamos buscar auferir mais
respeito a essa categoria para se pensar em condições iguais e, assim, fazer com que essas questões possam
ser quebradas, esclarecidas, para que haja sentido-signi�cado não apenas em questão de inclusão escolar,
mas de aceitação social, empatia e autonomia.
Consideramos que isso é muito importante. A pergunta é: por que não estabelecer, então, uma relação de
socialização e humanismo? A quem interessa essa questão da normalização pretendida pela abordagem
médica clínico-patológica que intenta normalizar o indivíduo surdo?
Assim, com uma abordagem cultural, buscamos aprofundar questões que vão além do aspecto do risco social
de aceitação no sentido de que seja empreendida a valorização das relações e de entendimento humano.
Nesse sentido, não é só uma questão de empatia, mas de compreensão e respeito com o outro e com as
pessoas que precisam estar juntas e em conjunto para partilharem o mesmo ambiente e espaço de
conhecimento e saberes. A escola precisa observar que esse estudante surdo traz e faz uma compreensão de
acordo com a sua realidade de mundo e que é preciso interpretar os sintomas das posições distintas que
envolvem analisar os fatores linguísticos: oral e surdo, sem o�cializar os “sintomas das perdas” nesse processo
de aquisição entre línguas para uma melhor ampliar o repertório tanto em Libras quanto em português para a
comunicabilidade.
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Diante do exposto, notamos que as diferenciações de vivências e olhares sobre a realidade surda buscam
seguir uma perspectiva cultural educativa de modo a quebrar os estigmas desses indivíduos/sujeitos surdos,
porém, pautando o campo linguístico, uma vertente extremamente necessária dentro desse processo histórico
e social.
PRODUÇÕES DE ESTIGMA, PRECONCEITO E BULLYING
Para interpretar a sociedade sob a ótica do indivíduo e sujeito surdo, torna-se oportuno identi�car quais foram
os problemas advindos dos alicerces da criação de estigma, preconceitos e bullying, seja em decorrência do
conservadorismo histórico, seja daqueles fomentados nos laboratórios onde foram gestados conceitos como
da eugenia social e cultural em prol da normalização. Conceitos esses que culminaram na ideia de uma
limpeza social que deveria seguir padrão estipulado da perfeição humana.
Como resultado disso, orientou-se a colonização da mentalidade e da cultura do outro. Nisso, levando-se em
conta a realidade experenciada pelos estudantes surdos brasileiros, encontramos comparação quando
abordamos estudantes surdos e ouvintes inseridos no con�ito existencial e de presenti�cação em que se “cria
apenas uma única concepção humana” viável. Diante disso, é preciso remodelar essa postura para debelar a
manutenção de mentalidade de resumir o indivíduo e sujeito surdo apenas em negação, pela experiência
auditiva (de escutar ou não escutar).
Entendê-lo como um ser humano introjetado na cultura de relações sociais, cônscio e participativo no tocante
às questões do entorno, faz com que o estigma, o preconceito e o bullying sejam substituídos por uma
consciência expandida de melhor relação e interação do espaço educativo em formação como ponto
necessário para maior discussão e re�exão. Nesse sentido, a escola precisa observar como é o processo de
compreensão de acordo com a sua realidade de mundo: se conhece a Libras ou se não sabe língua de sinais,
se tem domínio da escrita e interpretação de conteúdo, etc.
Enfatizamos que o educador não pode, por essência, criar e/ou permitir estigmas, preconceitos e bullying, mas
ter a percepção sobre as diferentes necessidades dos estudantes surdos para uma melhor compreensão de
quem se trata, a quem se pergunta ou com quem se interage!
Entender que nem sempre dispomos de suportes tecnológicos e recursos de conteúdos necessários, caso do
uso de legendas ou janelas de intérpretes, e que a carência dessas ferramentas compromete a formação do
estudante surdo. Daí o porquê, ao chegar em sala de aula, de esse estudante ser estigmatizado, sofrer
preconceito, bullying, etc., pelos colegas. O preconceito é um julgamento contra uma pessoa antes mesmo de
se conhecê-la. Essa questão nos permite re�etir sobre a necessidade de o professor conhecer com
profundidade a história de vida, de cultura e o que esse estudante surdo tem feito nessa conexão do processo
educacional com a realidade social experimentada.
Deve-se evitar reproduzir os estigmas, preconceitos e o bullyings historicamente constituídos. Somos todos
diferentes, mas, se nos colocarmos para além do processo de empatia, no lugar do outro, o contexto em que
se está inserido, se amplia: seja no ambiente familiar, social e cultural. Assim, o papel do professor, por meio
do repertório linguístico desses estudantes surdos, pode fazer com que as informações em ensino-
aprendizagem cheguem aos indivíduos e sujeitos surdos.
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ABORDAGEM CULTURAL E LINGUÍSTICA
O intuito aqui está em aplicar em prática educativa a abordagem cultural e linguística entendendo que ambas
se relacionam, pois não podemos considerar a cultura e a língua de forma isolada, mas, sim, no
entrelaçamento da realidade em conjunto educativo de formação.
É importante considerar que a Libras apresenta sua importância do mesmo modo que o português apresenta
suas qualidades. Não podemos menosprezar ou considerar de menor importância a língua de sinais, mas
resolver o dilema que envolve o uso do português, não como um domínio linguístico, mas de modo a
socializar a Libras, um artefato cultural dos surdos, para a formação do estudante surdo.
Pensar nesse compartilhamento de línguas signi�ca considerar a cultura em que vivemos e convivemos, de
acordo com as diversidades de línguas e de etnias que vão se amalgamando durante seus estágios de
convivência social.
Embora as comunidades surdas sejam consideradas como minoria linguística, ainda assim os indivíduos e
sujeitos dessas comunidades, não obstante, fazem parte de um país plural. Portanto, há que se considerar a
resistência e a luta para que o reconhecimento linguístico alcance, de fato, as comunidades surdas e que as
minorias deixem de ser chamadas de minorias, mas que sejam compreendidas, em justaposição, entre as
relações compartilhadas.
Destarte, que os surdos não sejam vistos como estrangeiros em seu próprio país. Que tenham acessos aos
bens culturais emconstrução coletiva nos aspectos: cognitivas e éticas. Embora a Lei de Libras (10.436/2002)
tenha se ampliado e ganhado proporção, ainda há muito por fazer e conquistar.
As comunidades surdas estão ancoradas nos seus direitos, no uso da língua de sinais que lhes garantiu acesso
à educação, nos movimentos culturais, bem como: teatro, cinema, produções artísticas, poética, as produções
acadêmicas, nos movimentos sociais para garantir meios legais, etc.
Compreendemos que a língua constitui a cultura, a qual só adquire valor e sentido em seu contexto concreto e
social, bem como na escola, uma vez que ainda há falta de informações necessária para uma consciência mais
ampla. Por isso, é preciso desarticular esse saber acadêmico que intenta considerar a cultura surda como
subcultura, porque, no dizer da autora Sá (2006, pg. 109): “as pessoas pertencentes às consideradas
subculturas geralmente são silenciadas pelo saber acadêmico, a autonomia surda, seja pelo saber acadêmico”.
Daí, segundo a autora, o “surdo, na sua expressão cultural, não está se calando, está sendo calado” (SÁ, 2006,
p. 110). Portanto, considerar uma abordagem cultural linguística compreende a democratização das relações
de poder nas sociedades de modo geral. Disso decorre a necessidade de se chamar os surdos a manifestarem
suas opiniões sobre as políticas educativas mais adequadas a atender sua necessidade cultural-linguística.
Dentro da determinação pela busca da plena participação e das atuações de surdos, resgatamos o lema “nada
sobre nós sem nós”. Há que se levar em conta que não é qualquer processo educacional que interessa, mas
aquele que tenha a marca surda em sua elaboração e aplicação prática.
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VÍDEO RESUMO
O conteúdo desta videoaula inclui: abordagem clínico-patológica e cultural; processo histórico e social em
contexto de mentalidade clínico-patológica; produções de estigma, preconceito e bullying; abordagem cultural
e linguística. Por último, faremos revisão pontuando aspectos mais relevantes no decorrer das nossas aulas,
de modo que haja �xação de conteúdos.
 Saiba mais
Vejam o vídeo: A Surdez é um Problema para o Surdo?
Vejam o vídeo: Por que os Surdos são vistos de Forma Negativa pela Sociedade?
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Sobre as questões legais, é oportuno compreender o processo histórico de transformações ocorridas no
âmbito externo e interno do Brasil, em que há diversos documentos legais e regulamentações voltadas à
educação de surdos ou em torno da formação educativa de surdos.
Nesse sentido destacamos: os documentos internacionais em políticas educacionais; documentos nacionais
em políticas educacionais; documentos internacionais em políticas linguísticas; documentos nacionais em
políticas linguísticas; documentos internacionais dos movimentos sociais surdos; e documentos nacionais dos
movimentos sociais surdos. Além desses documentos, há pautas oportunas que, no âmbito legal, envolvem os
direitos dos surdos enquanto cidadãos nas políticas educacionais e linguísticas de/para surdos.
Desse modo, ao percorrer a trajetória do surdo e suas diferentes representações linguísticas, culturais e
sociais no âmbito educacional, é possível compreender que o processo educacional deve acontecer sob uma
perspectiva da educação bilíngue, sendo tais diferenças consideradas na proposição da educação de surdos. A
principal delas é a importância do agrupamento dos estudantes surdos para trabalhar com seus pares.
Bons estudos!
Aula 3
POLÍTICAS EDUCACIONAIS E LINGUÍSTICAS DE/PARA
SURDOS
Sobre as questões legais, é oportuno compreender o processo histórico de transformações
ocorridas no âmbito externo e interno do Brasil, em que há diversos documentos legais e
regulamentações voltadas à educação de surdos ou em torno da formação educativa de surdos.
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https://youtu.be/C33ePmDHyWI
https://youtu.be/cz-TCkaIuNQ
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TRAÇOS LEGISLATIVOS NO BRASIL
Com o intuito de compreender conceitualmente os termos legais é que a formulação de políticas públicas e
práticas pedagógicas direcionadas à educação precisam ser repensadas, destoando da política da educação
especial e da inclusão, com a pauta em perspectiva bilíngue de surdos de modo que a primeira língua seja a
língua de sinais e a segunda o português na modalidade escrita. Dessa forma, as políticas linguísticas
reconhecem a Libras como língua nacional por meio da Lei 10.436 de 2002, possibilitada pela abertura do
decreto nº 5.626 de 2005, que regulamenta a lei e assim, programa uma série de ações aos surdos para que
apresentem diferentes representações linguísticas, culturais e sociais no âmbito educacional. Tais diferenças
são consideradas na proposição para a legitimidade da educação de surdos.
Porém, os traços legais para surdos no Brasil nem sempre estão em consonância com as demandas das
políticas públicas, as quais envolvem os surdos, as comunidades surdas em planejamento linguístico favorável
à valorização da Libras e ao reconhecimento de fato de seu status linguístico. Não podemos negar os atores
nos trâmites burocráticos e político-partidários no movimento educacional de surdos, haja vista que o
movimento social surdo, por meio da luta, tem se consolidado no âmbito legal para oferecer a Libras em todos
os cursos de licenciaturas, cursos de fonoaudiologia, bem como na criação dos cursos de Letras-Libras para
formar professores de Libras e de pedagogia bilíngue, Libras e língua portuguesa, para atuarem na educação
infantil bilíngue de surdos e nos anos iniciais da educação básica, e de língua portuguesa para surdos como
L2.
A educação dos surdos historicamente foi inserida no contexto das políticas de diretrizes da educação
especial, excluindo a possibilidade de ensino que pudesse de fato favorecer uma proposta que contemplasse e
legitimasse a cultura surda em seu aspecto de formação-conteúdo. Nesse sentido, os estudantes surdos em
escola de inclusão, quando não há infraestrutura que os favoreça de fato, têm formação que deixa a desejar.
Dessa forma, não são os surdos que deverão se adaptar à sociedade, mas a sociedade – nesse contexto, as
escolas – que deverão se adaptar à diversidade presente em socialização de saberes e de comunicabilidade
para garantir-lhes o direito à individualidade em meio à coletividade e para que haja nova consciência em
benefício da causa educacional surda, seja por meio da formação de professores, dos materiais didáticos, do
acesso linguístico, da infraestrutura institucional, da valorização linguística, etc. São temáticas que fazem parte
das reinvindicações e da pauta do movimento surdo.
POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA SURDOS
Interpretar a realidade educativa de surdos, no Brasil, está em compreender as ações pedagógicas em
perspectiva bilíngue (Libras/língua portuguesa). Nas políticas educacionais para surdos, percebemos que
muitos espaços educativos necessitam da valorização da formação de professores aos estudantes surdos.
Para possibilitar o ensino adequado que promova o aprendizado nas políticas públicas, se faz necessária a
construção da política educacional voltada aos aspectos da educação viabilizando as adequações curriculares
e de ações pedagógicas e estruturais. Assim, em itinerário legal, o decreto no 5.626/2005:
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• Defende as escolas bilíngues paraa educação dos surdos, ciente da singularidade linguística desse público.
• Enfatiza que deve ser oferecido um ensino com a Libras como L1 e língua portuguesa como L2.
• Propõe a oferta de formação de professores, de intérpretes e de surdos no ensino superior com o curso de
Letras/Libras (licenciatura e bacharelado).
• Pedagogia bilíngue e língua portuguesa como L2. A Lei nº 14.191, de 3 de agosto de 2021, dispõe sobre a
educação bilíngue de surdos, modalidade de educação escolar oferecida em Libras, como primeira língua, e
em português escrito, como segunda língua, para educandos com de�ciências auditivas.
• Determina à União a prestação de apoio técnico e �nanceiro aos sistemas de ensino para o provimento da
educação bilíngue.
• Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação. Ou seja,
busca respeitar a diversidade humana em seu aspecto linguístico, cultural e identitário. Assim, a criança surda
terá oportunidade para a aprendizagem do conhecimento do zero ano, na educação infantil, que se estenderá
conforme as demandas e o processo educativo.
Para compreender essa realidade, buscou-se confrontar com os discursos tradicionalistas que entram em
contradição com a formação educativa de surdos no sentido de que há necessidade de se repensar as políticas
públicas para a educação desse público, buscando ressigni�car o espaço educacional das crianças aos adultos
surdos, ou seja, assegurando-lhes o direito à educação que reconheça as diferenças linguísticas, pedagógicas
e culturais.
Cunha Junior (2015) enfatiza que, ao se tratar de políticas educacionais, é preciso antes de tudo, destacarmos
as vertentes dentro do sistema educacional: de um lado está o estudante surdo dividindo a mesma sala de
aula com aluno ouvinte; há outra situação em que, apesar de dividirem o mesmo espaço físico da escola,
ambos estudam em salas diferentes (sala só para surdos e sala só para ouvintes); a outra modalidade é a
divisão por instituição escolar. Há ainda lacunas entre o “discurso” e a prática que destoam completamente da
realidade em questão.
A conjuntura que ora se apresenta, em que se promete e se propaga o slogan de “educação para todos”, uma
“educação de qualidade”, de fato traz contradições externas e internas, precisamente na compreensão das
políticas em educação direcionadas a este segmento da sociedade e que trazem à pauta o debate que vai
envolver novos agentes no cenário interno do país que buscam suprir a lacuna deixada pelo Estado, são as
chamadas associações e entidades educativas em prol das comunidades surdas, que estão preocupado em
fazer a manutenção política, social e educacional.
POLÍTICAS LINGUÍSTICAS PARA SURDOS
A educação de surdos só é possível de ser vislumbrada se consideradas suas peculiaridades linguísticas e
culturais na organização/elaboração das ações pedagógicas e estruturais do currículo escolar, de maneira que
contemple seu uso linguístico e traços culturais, utilizando-se de estratégias visuais e gestuais de apreensão e
de expressão de mundo. Desse modo, é relevante a promoção de uma política linguística na construção da
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política pública a �m de restabelecer um ensino aos estudantes surdos com currículos reformulados,
atentando à sua particularidade linguística/cultural. Ademais, que vise à promoção da sua identidade
linguística e que de�na a participação das duas línguas em todo o processo de escolarização, de modo a
conferir legitimidade e prestígio da Libras como língua curricular e constituidora da pessoa surda.
Em documentos nacionais em políticas linguísticas, vemos que o Decreto nº5.626 de 2005 trata da formação
de professores no ensino de Libras. Assim, por meio desse decreto, o professor pode lecionar em ensino
fundamental e médio, porém, deve ter um curso de licenciatura de Letras, com habilitação em Libras ou
Libras/língua portuguesa como L2. Para a educação infantil, além da Libras, a formação em pedagogia torna-se
oportuna com a língua portuguesa sendo a L2 para a contemplação da formação e do ensino bilíngue. Trata-se
de uma conquista histórica dos surdos, principalmente por prevalecer essa política linguística no âmbito
educacional.
Em 2013, houve as Portarias nº 1.060/2013 e nº 91/2013 do MEC/SECADI, relatório sobre a política linguística de
educação bilíngue – língua brasileira de sinais e língua portuguesa, que defende o direito de os surdos e as
comunidades linguísticas decidir qual deve ser o grau de presença da sua língua, como língua veicular e como
objeto de estudo, em todos os níveis de ensino no interior do seu território.
Em 2014, o Plano Nacional de Educação garantiu a educação bilíngue Libras/língua portuguesa por meio da
oferta de educação bilíngue em Libras como L1, e, na modalidade escrita, a língua portuguesa como L2, aos
estudantes surdos e com de�ciência auditiva de 0 a 17 anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas
inclusivas, nos termos do art. 22 do Decreto nº 5.626/2005, e dos art. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos
das Pessoas com De�ciência, bem como a adoção do sistema braile de leitura para cegos e surdos-cegos.
Nesse sentido, Terezinha Maher (2013) a�rma que, para a maioria dos brasileiros, o país infelizmente “é
pensado como monolíngue, mas que na verdade as demais línguas sobrevivem na condição de línguas de
herança”.
Para Quadros (2004, p. 1), a língua de herança “é, normalmente, a língua da família, em um contexto no qual
outra língua é falada nos demais espaços sociais, tais como a escola e a mídia”. Em se tratando no caso de
famílias de surdos, a grande maioria dos usuários dessa língua não herdam no contexto familiar e é
justamente nesse contexto que precisamos relacionar e aplicar com às políticas linguísticas no país, ou seja,
expandir para outras esferas além do núcleo familiar e pensando no espaço educativo, social e cultural.
VÍDEO RESUMO
O conteúdo desta videoaula inclui: traço legislativo no Brasil; políticas educacionais para surdos; políticas
linguística para surdos. Faremos revisão pontuando aspectos mais relevantes no decorrer das nossas aulas, de
modo que haja �xação de conteúdos e que todos possam estudar e aprimorar seus conhecimentos, a �m de
que as pautas legais sejam conhecidas e engajadas na educação de surdos.
 Saiba mais
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Assista aos vídeos:
• A Importância da Língua de Sinais e o Sujeito Surdo no Âmbito Constitucional Brasileiro.
• Lei de Libras: Conquista do Povo Surdo.
• Experiências Surdas: 20 anos da Lei de Libras.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
No entrelaçamento do que vem a constituir a diversidade cultural linguística tanto no que diz respeito às
identidades linguísticas quanto à identidade surda, historicamente situadas diante dos processos sociais,
algumas características que envolvem essa diversidade devem ser consideradas em prática re�exiva e crítica a
�m de facilitar e trazer maior visibilidade aos posicionamentos que os surdos têm a esse respeito.
Por diversidade cultural entendemos a qualidade de diversas culturas em processo de convivência humana e
em compartilhamento de conhecimento, tão essenciais para a sobrevivência multicultural das diversas
comunidades que dividem a vida na Terra. Diante disso, devemos estar atentos para sabermos que não deve
existir homogeneização nesse processo, uma vez que há presença de grupos culturalmente dominados.
Entretanto, há que se levar em conta que, não obstante essa situação marginal, esses grupos, conforme sua
trajetória histórica, têm buscadoalterar essa lógica por suas ações, posicionamentos e discursos e pela
produção de sentido e signi�cado ao empreenderem embates e lutas políticas para fugirem às tentativas de
negação que lhes tentam impor uma condição subalterna no processo cultural em evidência.
Bons estudos!
O QUE É CULTURA SURDA?
Conceituar cultura surda é importante para trazer à tona estudos sobre os grupos culturais, precisamente dos
surdos, que estão em resistência ao processo de dominação da cultura tradicional conservadora.
Aula 4
DIVERSIDADE CULTURAL E LINGUÍSTICA: IDENTIDADE
LINGUÍSTICA E IDENTIDADE SURDA
No entrelaçamento do que vem a constituir a diversidade cultural linguística tanto no que diz
respeito às identidades linguísticas quanto à identidade surda, historicamente situadas diante
dos processos sociais.
33 minutos
https://youtu.be/-ODYGTnllT0
https://youtu.be/LAuIQsZ9QC4
https://www.youtube.com/watch?v=qmYEMIW4Z5E
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Buscamos apresentar subsídios a uma proposta educacional que se interesse e se baseie em preceitos
constitucionais para atendimento a um direito ao qual devem ser acolhidos todos os grupos culturais,
estabelecidos em mesmo espaço de convivência. Segundo Lacerda, (2009, p. 15), o acesso ao conhecimento
que não leve em conta a realidade cultural dos surdos não garante desenvolvimento em condição
sociolinguística e isso pode acarretar um desajuste socioeducacional.
Para o desenvolvimento linguístico e autonomia do indivíduo surdo, consideramos ser oportuno levar em
conta os saberes necessários que pretendem respeitar a língua de sinais como primeira língua e ensinar a
língua portuguesa na modalidade escrita considerando a realidade (familiar, escolar e entorno do grupo social,
etc.) e o espaço de tempo, pois cada estudante carrega uma reserva psicossocial, cultural e linguística que
incidirá em discussões e re�exões para a construção de sua subjetividade.
Segundo Cunha Júnior (2022),
Retomando Castro (2007, p.147), Cunha Júnior (2022) rea�rma que “considerar uma língua padrão é
instrumentalizar a exclusão, em nome de uma tão defendida identidade”. Considera-se não existir uma
de�nição única de identidade, uma vez que ela depende do ambiente e do tempo histórico com que cada
sujeito surdo está, dialeticamente, envolvido, incluindo a maneira como carregamos a percepção do outro
sobre nós e nossa realidade. Podemos dizer que existem identidades surdas, que estão em evidência, mas que
se mantêm, subliminarmente, escondidas sob as amarras de um sistema excludente que as invisibiliza para o
mundo das ideias, das práticas, das re�exões, das a�rmações.
A cultura surda não nasce pronta, mas vai se constituindo por meio das relações sociais em envolvimento
familiar, social, teatro, cinema, produções artísticas, literárias, esportivas, associações, política e, sobretudo,
linguístico na produção em espaço educativo e acadêmico. Por essas razões, é fundamental o acolhimento e a
participação de todos de modo que os saberes culturais sejam socializados. Então, ao nos aproximarmos da
realidade surda pela vivência e pelo estudo, conjuntamente vamos descobrir elementos culturais
caracterizados pelas formas interativas dos surdos com a sociedade. A cultura abre espaço para novas
re�exões e construções sociais e linguísticas das experiências e convivências de modo entrelaçado e
respeitoso, entre as entidades envolvidas em suas diferenças e diversidades como re�exo de traços culturais
ou étnicos em momento de transformação histórica.
é justamente pela necessidade de se compreender a realidade que precisamos
diagnosticar o tempo todo. Assim, no âmbito educativo a identidade e aprendizagem
de línguas (ou aprendizagem por meio da língua) vai tornando-se oportuna por meio
de comunicação e compreensão. 
— (CUNHA JÚNIOR, 2022, p. 340)
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DIFERENTES IDENTIDADES SURDAS
Há importância de buscar sentido diante daquilo que é induzido pelo social como informação para
aprofundamento da objetividade-subjetividade da existência do ser social surdo, diante do processo cultural
em evidência. Ele pode ser compreendido por meio dos comportamentos, tradições e conhecimentos de um
determinado grupo social, incluindo a língua e os demais artefatos culturais, em seus diversos aspectos
simbólicos naturais e/ou arti�ciais.
Traremos aqui informações que tratam das diferentes identidades surdas para compreensão de que os surdos
não fazem parte de um mesmo grupo de identidade, pois, embora tragam em seu gene uma formação
simbiótica, devemos considerar que essa formação é variável na medida em que sua con�guração está
moldada pela diversidade de identidades que a compõem (surdos-cegos, surdos negros, surdos cadeirantes,
surdos autistas, de�cientes auditivos, etc.).
Assim, Claudio, Guarinello e Schelp (2016 p. 40-41), que não acreditam em uma identidade surda ou cultura
surda, apresentam a a�rmação da autora surda Gládis Perlim (2006) de que a identidade surda é concedida ao
surdo que tem envolvimento com a política surda, que tem comportamento, cultura e língua determinados
pela experiência visual, que usam a língua de sinais, que têm consciência de que são surdos e aceitam isso,
que têm di�culdade de compreender a língua falada, mas os que não se encaixam nesse per�l são outros
surdos que vivem como ouvinte e, por isso, estão sujeitos a uma identidade incompleta ou intermediária.
Entendemos, também, que a identidade é ininterruptamente concebida por meio da convivência social e, daí,
advém sua heterogeneidade e diversidade, no que pese as características em comum, di�culdades e
semelhanças. Partindo do pressuposto de que “somos vidas pulsantes em trajetória histórica de mudanças,
re�exões e percepções de mundo cultural-linguístico”, Cunha Júnior (2022, p. 138-140), a�rma que “a
identidade não pode ser compreendida de forma introspectiva, subjetivista, mas por meio de diversas
apropriações do entorno”. Assim também, no que diz respeito às “relações em convivência, o processo nos
contextos em que está inserido”.
Consequentemente, ser surdo para Cunha Júnior (2022) “é estar em processo dialético em identidades, seja do
particular para o geral e/ou vice-versa, se constituindo em resistência diante do estigma”. Da mesma maneira,
isso ocorre “diante da realidade educativa e linguística que enfrentamos no embate cultural-linguístico que
compartilhamos”. Nesse prisma, há o entendimento de que, quando o indivíduo/sujeito surdo adentra o
ambiente escolar, a despeito das barreiras que envolvem o processo linguístico, ele vai reinterpretando essa
realidade e vai também, remodelando a cultura acumulada, modi�cando-a e incorporando-a a novos
elementos em sua evolução linguística por meio das experiências socializadas, comportamentos, gestuais e
dos sinalários em processo de ensino-aprendizagem, enquanto artefatos culturais, em articulação social-
cognitiva.
Isso implica, de modo consciente, (re)signi�car as dimensões social, cultural e política, em junção àquelas que
compõem a realidade do entorno, em conectividade com as concepções linguísticas adquiridas e a�rmadas,
nesse processo cultural-linguístico.
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ARTEFATOS CULTURAIS NO ÂMBITO EDUCATIVO E LINGUÍSTICO
Aplicar, na prática, as estratégias didáticas de ensino é explorar o campo visual, a produção linguística, avalorização artística, o teatro, a literatura, etc., produções culturais pelos próprios surdos em prol da
comunidade surda como um todo. Assim, o intuito é expandir a relação da cultura com a interação de
conteúdos de aulas para a formação educativa por meio da transversalidade e da interdisciplinaridade em
processo de saberes compartilhado.
Strobel (2008, p. 24) apresenta a existência da cultura surda, pautando oito artefatos culturais em sua obra: A
Imagem do Outro sobre a Cultura Surda. Explica que “o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de
modi�cá-lo acessível e habitável ajustando-os com as suas percepções visuais, que contribuem para a
de�nição das identidades surdas (...) abrange a língua, as ideias, as crenças, os costumes e os hábitos de povo
surdo”. Consideramos que a experiência visual vem acompanhada dos mais diversos artefatos culturais e que
vai (re) signi�cando as dimensões sociais, culturais e políticas, em junção àquelas que compõem a realidade
do entorno, em conectividade com as concepções linguísticas adquiridas e a�rmadas, nesse processo cultural-
linguístico surdo.
Assim, segundo Campos (2016), “constatou-se que a vida da comunidade surda brasileira tenciona por uma
cultura própria”, que em árdua reivindicação na sociedade majoritária ouvinte buscar dar ênfase aos “artefatos
como língua de sinais, teatro, poesia, entretanto o reconhecimento ainda está distante de ser alcançado, por
conta do grande estigma social imposto pelos não surdos”. Dessa forma, Campos (2016) compreende-o como
um “grande processo de exclusão e diminuição do surdo frente ao ouvinte”.
Aos educadores, é importante considerar a forma como os surdos experimentam o mundo em suas relações
de convivências e aprendizagens, ou seja, por meio do visual considerando a língua de sinais em que suas
práticas são extremamente signi�cativas para as construções da Libras em todos os espaços que permitem
acessos informativos de cultura.
Vale destacar que, segundo Strobel (2013), os “artefatos não pode ser confundidos apenas com o materialismo
cultural, mas também são o modo em que o sujeito entende, vê e transforma o mundo”. Dessa forma, enfatiza
que são baseados nas experiências visuais em ausência de audição que os surdos percebem tudo a sua volta a
partir da visão. Embora haja essa preocupação de visualidade, oportuno destacar que a Libras não é universal,
mas cada país apresenta a sua cultura linguística, como é o caso da Língua Brasileira de Sinais (Brasil), Língua
Francesa de Sinais (França), Língua Americana de Sinais (EUA), Língua Gestual Portuguesa (Portugal). Assim
ocorre nos demais locais e países, ou seja, cada qual com suas experiências visuais em decorrência as
comunidades surdas envolvidas. Nesse sentido, devemos pensar nos espaços educativos para quebrar
paradigmas e recriar novas experiências, embates e construções de aprendizagens.
VÍDEO RESUMO
O conteúdo desta videoaula inclui: o que é cultura surda, diferentes identidades surdas, artefatos culturais
surdos no âmbito educativo e linguístico.
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 Saiba mais
Assista aos vídeos:
• A Importância da Língua de Sinais e o Sujeito Surdo no Âmbito Constitucional Brasileiro.
• Lei de Libras: Conquista do Povo Surdo.
• Experiências Surdas: 20 anos da Lei de Libras.
Aula 1
BOWEN, J. Storia dell ’educazione occidentale. Milão: Mondadori, 1983. 3v.
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Fundação Editora da UNESP (FEU), 1999.
CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da. O Embate em Torno das Políticas Educacionais para Surdos: Federação
Nacional de Educação e Integração de Surdos. Jundiaí, Editorial PACO, 2015.
CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da. Os Surdos vão à escola no Brasil: Breve Histórico. In: STUMPF, Marianne
Rossi; LINHARES, Ramon Santos de Almeida (orgs.). Referenciais para o ensino de Língua Brasileira de
Sinais como primeira língua para surdos na Educação Bilíngue de Surdos: da Educação Infantil ao Ensino
Superior, Vol. 1. 1ª edição. Petrópolis: Editora Arara Azul, 2021.
CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da. Surdos Professores: A Constituição de Identidades por meio de novas
Categorias pelo Trabalho em Territórios Educativos. Tese de Doutorado da Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (PUC-SP), 2022. p. 520. 
Aula 2
BAGAROLLO, Maria Fernanda; FRANÇA, Denise Maria Vaz Romano. Surdez, Escola e Sociedade: Re�exões
sobre Fonoaudiologia e Educação. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2015.
CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da. O Embate em Torno das Políticas Educacionais para Surdos: Federação
Nacional de Educação e Integração de Surdos. Jundiaí: Editorial PACO, 2015.
CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da. Os Surdos vão à escola no Brasil: Breve Histórico. In: STUMPF, Marianne
Rossi; LINHARES, Ramon Santos de Almeida (orgs.). Referenciais para o ensino de Língua Brasileira de
Sinais como primeira língua para surdos na Educação Bilíngue de Surdos: da Educação Infantil ao Ensino
Superior, Vol. 1. 1ª edição. Petrópolis: Editora Arara Azul, 2021.
REFERÊNCIAS
6 minutos
https://youtu.be/-ODYGTnllT0
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https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922546&atividadeDescricao… 20/21
CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da. Surdos Professores: A Constituição de Identidades por meio de novas
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de São Paulo (PUC-SP), 2022. p. 520.
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Aula 3
BAGAROLLO, Maria Fernanda; FRANÇA, Denise Maria Vaz Romano. Surdez, Escola e Sociedade: Re�exões
sobre Fonoaudiologia e Educação. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2015.
CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da. O Embate em Torno das Políticas Educacionais para Surdos: Federação
Nacional de Educação e Integração de Surdos. Jundiaí. Editorial PACO, 2015.
CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da, LIMA, Marisa. Marcos Legais e Documentais: Bases para um Projeto
Educacional Especí�co. In: STUMPF, Marianne Rossi; LINHARES, Ramon Santos de Almeida (orgs.). Referenciais
para o ensino de Língua Brasileira de Sinais como primeira língua para surdos na Educação Bilíngue de
Surdos: da Educação Infantil ao Ensino Superior, Vol. 1. 1ª edição. Petrópolis: Editora Arara Azul, 2021.
CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da. Surdos Professores: A Constituição de Identidades por meio de novas
Categorias pelo Trabalho em Territórios Educativos. Tese de Doutorado da Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (PUC-SP), 2022. p. 520.
GESSER, Audrei. Capítulo III: A Surdez. In: Libras? Que Língua é essa?: Crenças e Preconceitos em Torno da
Língua de Sinais e da Realidade Surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
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QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC;
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BAGAROLLO, Maria Fernanda; FRANÇA, Denise Maria Vaz Romano. Surdez, Escola e Sociedade: Re�exões
sobre Fonoaudiologia e Educação. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2015.
16/05/24, 21:40 wlldd_222_u1_lib_lin_bra_sin
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=loianealvesgyn%40gmail.com&usuarioNome=LOIANE+BASTOS+ALVES&disciplinaDescricao=&atividadeId=3922546&atividadeDescricao…21/21
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
CLAUDIO, D. P.; GUARINELLO, A. C.; SCHELP, P. P.2016. Tramas Dialógicas nos discursos sobre os surdos e a
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CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da. O Embate em Torno das Políticas Educacionais para Surdos: Federação
Nacional de Educação e Integração de Surdos. Jundiaí: Editorial PACO, 2015.
CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da, LIMA, Marisa. Marcos Legais e Documentais: Bases para um Projeto
Educacional Especí�co. In: STUMPF, Marianne Rossi; LINHARES, Ramon Santos de Almeida (orgs.).
Referenciais para o ensino de Língua Brasileira de Sinais como primeira língua para surdos na Educação
Bilíngue de Surdos: da Educação Infantil ao Ensino Superior, Vol. 1. 1ª edição. Petrópolis: Editora Arara Azul,
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CUNHA JÚNIOR, Elias Paulino da. Surdos Professores: A Constituição de Identidades por meio de novas
Categorias pelo Trabalho em Territórios Educativos. Tese de Doutorado da Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (PUC-SP), 2022. p. 520.
GESSER, Audrei. Capítulo III: A Surdez. In: Libras? Que Língua é essa?: Crenças e Preconceitos em Torno da
Língua de Sinais e da Realidade Surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. Intérprete de Libras em atuação na educação infantil e no ensino
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MAHER, Terezinha Machado. Ecos de resistência: políticas linguísticas e línguas minoritárias no Brasil . In:
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CAMPOS, R. M. R.;    Ecos do silêncio: culturas e trajetórias de surdos em Macapá. Tese (doutorado) –
Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza,
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SÁ, Nídia Regina Limeira de Sá. Cultura, Poder e Educação de Surdos. São Paulo: Paulinas, 2006. (Coleção
Pedagogia e Educação).
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. UFSC, 2008, p.118. ISBN 978-85-328-0428-0.
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