Bact - Simulado 4

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20/05/2023, 12:42 EPS
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Disc.:  BACTERIOLOGIA E MICOLOGIA VETERINÁRIA Detalhes
Aluno: 202202281891 - MARCIO RODRIGUES BARRETO
Professor: ADOLFO CARLOS BARRETO SANTOS Turma: 5004/AA
Avaliação:
0,50 de 0,5
 1. Ref.: 5409338 Pontos: 0,10  / 0,10
Foi detectado um surto de Salmonelose em uma escola, em que do total de 300 pessoas que frequentam a escola
(entre alunos e funcionários), 110 apresentaram sintomas de gastroenterite além de coprocultura positiva para
Salmonella enteritidis. Dentre as pessoas infectadas, 15 apresentaram sintomatologia grave e precisaram de
internação, sendo todas estas crianças. Uma pesquisa para determinação da fonte de infecção foi realizada onde
foram avaliados: sanduíche com molho de maionese caseiro feito na escola, o pão proveniente da padaria e ovos,
dos quais parte foi utilizada para confecção da maionese, além de servidos cozidos no almoço. Os resultados dos
cultivos foram os seguintes:
Molho de maionese - Positivo para S. enteritidis entre 105 - 108 por porção;
Ovos - Positivo para S. enteritidis em concentrações próximas a 105 por porção;
Pão - negativo para S. enteritidis.
Sobre este surto, pode-se a�rmar que
apesar de não ter sido realizado a sorotipagem das amostras isoladas, pode-se  inferir que se  trata dos sorotipos
Pullorum, Gallinarum e/ou Dublin, já que estes são mantidos por aves e têm caráter zoonótico.
 
o molho de maionese provavelmente �cou mal acondicionado à temperatura ambiente por tempo prolongado, o
que levou a multiplicação de salmonelas até níveis superiores à dose infectante, sendo assim o molho de maionese
foi a fonte da infecção.
mesmo que em concentrações próximas à  dose mínima infectante para humanos, os ovos cozidos podem ser
considerados a fonte infectante, já que as bactérias resistem à temperatura de cozimento.
a infecção grave das crianças ocorreu, provavelmente, por se tratar do sorotipo Pullorum, muito associado ao
agravamento clínico de crianças pela produção de toxinas que levam ao desequilíbrio hidroeletrolítico intestinal.
a pesquisa da fonte infectante deve ser continuada, já que a concentração de salmonelas observadas nos alimentos
está abaixo da dose infectante para humanos.
Respondido em 20/05/2023 12:12:07
 2. Ref.: 5322562 Pontos: 0,10  / 0,10
A família Enterobactereacea inclui espécies de grande relevância tanto para saúde humana quanto animal, já que
muitas compõem a microbiota intestinal e/ou são agentes de infecções intestinais e extra-intestinais. As bactérias
desta família têm como característica comum serem bastonetes Gram negativos indistinguíveis
morfologicamente, sendo necessário, portanto, a caracterização �siológica e metabólica para identi�cação destas.
Dentre as provas bioquímicas que diferenciam a Eshcerichia coli do gênero Salmonella estão
 a fermentação da lactose e a produção de sulfeto de hidrogênio (H2S).
a fermentação de glicose e a produção da enzima citocromo oxidase.
a fermentação de glicose e a motilidade.
a fermentação de glicose e a produção de gás.
a produção da sacarose e produção da enzima citocromo oxidase.
Respondido em 20/05/2023 12:13:00
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20/05/2023, 12:42 EPS
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 3. Ref.: 5401301 Pontos: 0,10  / 0,10
Um surto de Escherichia coli (E. coli) associado à carne moída se disseminou para 10 estados norte-americanos,
informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do país. Segundo o órgão
federal, 156 pessoas adoeceram em virtude das bactérias E.coli O103. Investigadores ainda tentam determinar a
origem da carne bovina contaminada, mas não identi�caram um fornecedor, distribuidor ou uma marca. De acordo
com o CDC, este é o terceiro maior surto interestadual de E.coli em 20 anos. Apesar de a agência não ter
identi�cado uma origem comum para a disseminação da doença, uma empresa com sede na Geórgia, K2D Foods,
recolheu da rede varejista 113 toneladas de carne moída in natura por possível contaminação com a bactéria.
FONTE: Estadão Conteúdo, Surto de E. coli ligado à carne moída se propaga para 10 Estados nos EUA. Portal Isto
É,  2019. Disponível em:  https://istoe.com.br/surto-de-e-coli-ligado-a-carne-moida-se-propaga-para-10-estados-
nos-eua/ Acesso em: 25/05/2021.
Dentro desse contexto, por qual motivo somente a identi�cação da bactéria E. coli como contaminante da carne
moída apreendida não foi su�ciente para associar o consumo da carne ao surto?
Porque o isolamento e provas bioquímicas são apenas testes presuntivos de con�rmação de espécie bacteriana.
Para realmente determinar a espécie envolvida na contaminação da carne seria essencial realizar uma PCR para
diagnóstico.
Na realidade a reportagem está sendo apenas cautelosa na informação. Isto porque a bactéria E. coli é um
patógeno obrigatório e qualquer estirpe presente na carne moída consumida seria capaz de gerar os agravos
observados.
 
Porque para con�rmar a relação com o surto, seria necessário determinar se o sorotipo envolvido na contaminação
da carne moída é o mesmo encontrado nas infecções - O103, associado a uma análise de DNA que con�rmaria a
relação.
Porque a contaminação estaria dentro dos níveis toleráveis de E. coli em amostras de carne moída o que, portanto,
não justi�ca a gravidade das infecções.
Porque seria necessário aplicar novos testes bioquímicos de análises de fermentação de açúcares, especialmente a
lactose, para con�rmar que a estirpe isolada na carne é a mesma envolvida no surto infeccioso.
Respondido em 20/05/2023 12:14:41
 4. Ref.: 5325369 Pontos: 0,10  / 0,10
A leptospirose é uma doença infectocontagiosa que acomete diversas espécies animais incluindo o homem. É uma
doença de epidemiologia complexa, na qual  sua transmissibilidade e agravos podem ser controlados a partir de
protocolos vacinais. Apesar disso, a vacinação ainda é uma prática que gera muitas dúvidas com relação à sua
e�ciência.
Sobre a vacina contra leptospirose em animais, pode-se a�rmar que
deve-se ter muito cuidado no manuseio das vacinas, já que estas se utilizam de antígenos vivos e qualquer acidente
pode levar à infecção da pessoa que aplicou.
com relação aos cães, a vacinação anual contra a leptospirose é su�ciente para garantir uma boa proteção
imunológica a qualquer tipo de exposição.
a diferença entre vacinas para cães e bovinos está somente no veículo utilizado, os antígenos selecionados para
compor estas vacinas são os mesmos já que ambas as vacinas são destinadas para uso no Brasil. 
uma vacina e�ciente para bovinos no Brasil, deve conter obrigatoriamente os sorotipos Bratislava e Canicola.
 
as vacinas disponíveis para uso em animais não evitam a infecção, porém amenizam os sintomas e diminuem a carga
de bactérias eliminadas no ambiente.
Respondido em 20/05/2023 12:16:08
 5. Ref.: 5409337 Pontos: 0,10  / 0,10
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20/05/2023, 12:42 EPS
https://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview.asp 3/3
Um canil de criação de cães da raça Golden Retriever apresentou episódios de abortamentos em três  de suas
sete matrizes. O proprietário do canil relatou ter introduzido uma nova matriz há cerca de um ano, porém, como
con�ava em seu fornecedor, não procedeu exames para doenças infecciosas e nem quarentena. O médico
veterinário que acompanhava o canil suspeitou de brucelose e coletou material de abortamentos (fetos e restos
placentários), assim como soro sanguíneo, de todos os animais da criação. Esses materiais foram então enviados ao
laboratório.
Dentro desse contexto, são exames e�cientes para con�rmação do diagnóstico
a semeadura  do material de abortamento em meios de cultura para crescimento de estirpes rugosas de Brucellasp.,  assim como o teste sorológicos rosa bengala com antígenos de B. abortus para pesquisa de anticorpos
aglutinantes nas amostras de soro.
a pesquisa de DNA por PCR de estirpes lisas de Brucella sp. nas amostras de abortamento, assim como pesquisa de
anticorpos aglutinantes contra B. melitensis por meio de IDGA.
o cultivo para pesquisa de estirpes lisas de Brucella sp. nas amostras de abortamentos, porém neste caso os soros
sanguíneos não terão utilidade já que para brucelose canina não se tem provas sorológicas preconizadas.
 
o PCR para pesquisa de DNA de estirpes rugosas de Brucella  sp., assim como testes sorológicos que utilizem
antígenos de Brucella sp. rugosa, como IDGA utilizando antígenos de B. ovis.
o cultivo de estirpes lisas de Brucella sp. no material de abortamento, assim como testes sorológicos para pesquisas
de anticorpos aglutinantes, como o teste do antígeno acidi�cado e 2mercapto-etanol.
Respondido em 20/05/2023 12:16:50
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