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1 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM A comunicação é um processo, uma concatenação ou sucessão de fenômenos ligados à troca de mensagens. Por isso, o sucesso ou fracasso na comunicação não pode ser atribuído a um único fator, uma vez que no processo de comunicação intervêm vários elementos básicos, como remetente (destinador, fonte, ou emissor), destinatário (receptor), canal, código, referência e mensagem. O remetente, também conhecido como emissor, é o elemento que dá origem à mensagem, que inicia a comunicação. O redator comercial, para evitar distorções, apoia- se em informações colhidas diretamente da fonte. A comunicação jornalística faz-se com base em um código e regras predeterminados e é transmitida por um canal, para atingir um destinatário. O destinador, ou remetente, emite uma mensagem para um destinatário. Como ele tem em vista produzir uma reação sobre outrem, a comunicação é eficaz quando atinge seu objetivo, ou seja, produz a resposta desejada. O destinatário é um dos principais fatores da comunicação: aquele a quem se dirige a mensagem, que recebe a comunicação e a decodifica. A interpretação da mensagem depende da aptidão do receptor para decodificá-la, da capacidade de seu repertório. Em virtude desse fato, recomenda-se o uso do código fechado, de um vocabulário (repertório) preciso, comum a destinador e destinatário, e simplicidade na estruturação fraseológica. Repertório é um conjunto dos elementos que possuem significação; um conjunto de signos (vocabulário) conhecidos ou assimilados por um indivíduo, uma espécie de reservatório ou estoque de experiência. Na comunicação é indispensável algum campo de experiência comum para que uma mensagem, codificada por um destinador, possa ser compreendida pelo destinatário. Uma informação ainda não integrada ao repertório do receptor atua como um ruído e pode não ser compreendida como deseja o destinador. Para transmitir informações novas de maneira eficaz, ou seja, ampliar o repertório da audiência, o destinador trabalha com uma medida adequada de redundância, diminuindo, portanto, a entropia, mas aumentando a possibilidade de compreensão de sua mensagem. É comum pessoas sem conhecimento do processo de comunicação imaginarem que estão conseguindo êxito com a exposição de suas ideias. No entanto, não conseguem efetivar a comunicação, particularmente porque desconsideram a repertório do destinatário. Observem-se os discursos políticos, a prédicas ou homilias religiosas, a fala de cientistas, médicos, advogados que pretendem comunicar-se com a audiência, mas não se preocupam em utilizar vocabulário do nível de seu auditório, um código compreensível pelo destinatário. O código é um conjunto de signos relacionados de tal modo que formam e transmitem mensagens; um conjunto de regras necessárias para a efetivação da comunicação. Entende-se por código a Língua Portuguesa. Considere-se ainda que o código da Língua Portuguesa admite duas modalidades: um código aberto, outro fechado. O primeiro conduz a interpretações diferentes; o segundo leva a uma interpretação única. O uso da denotação e o rigor na precisão da linguagem são elementos constitutivos do código fechado. Já o código aberto é composto de expressões genéricas, imprecisas ou 2 conotativas. A linguagem comercial é arredia às imprecisões, proporcionando ao destinatário a possibilidade de uma interpretação não ambígua, precisa. A precisão na linguagem advém do uso de quantificadores em lugar de pontos de vista ou de subjetividades. Jamais um redator empresarial admite para si mesmo dizer, por exemplo: um relatório longo ou um grande relatório. Às expressões imprecisas, preferirá as precisas: um relatório de dez páginas, um relatório com dez informações relevantes para a tomada de decisão. Veja-se outro exemplo, em que o uso de um código aberto pode trazer prejuízo para a informação: Até pouco tempo atrás, os políticos eram geralmente desinteressados da causa popular. Que significa até pouco tempo atrás? A que políticos o texto se refere? Em que situações? Que se entende por desinteressados? Que é causa popular? Outro fator preocupante com relação ao código diz respeito às regras do próprio código. No caso presente, ao redator empresarial cabe conhecer a gramática da Língua Portuguesa. A falta de domínio da ortografia, da morfologia, da sintaxe impede o desempenho de sua profissão. Outro fator do processo de comunicação a que se deve dar máxima atenção é o canal, o suporte material que possibilita veicular uma mensagem a um destinatário, através do espaço e do tempo. E um meio mediante o qual a mensagem atinge o receptor, que a recebe e a interpreta. A escolha de um canal inadequado para veicular mensagem influencia negativamente a mensagem que se quer transmitir e, consequentemente, corre- se o risco de não atingir os objetivos almejados. As informações chegam ao receptor de vários modos: face a face, por meio de cartas, telefonemas, fax, telegramas, e-mail. Se a escolha do canal não for compatível com a mensagem, a comunicação perde a eficácia. Suponha-se, por exemplo, o uso de uma emissora de rádio para a defesa de uma tese científica. Evidentemente, o livro, ou o artigo científico seriam veículos melhores que as ondas hertzianas. Tais elementos são relevantes no processo de comunicação que se realizará se houver também uma referência. Esta se identifica com a realidade a que o signo remete ao mundo extralinguístico, mas também pode-se entendê-la como conceito. Mantendo o primeiro sentido, diz-se que a preocupação primeira do redator empresarial é com os fatos que são transformados em informação e comunicação. Portanto, sua linguagem será, particularmente, referencial, evitando a todo custo a subjetividade, a intromissão de seus sentimentos e ideias. Evidentemente, a neutralidade é uma utopia, porque, ao recortar a realidade, ao selecionar os fatos, o redator já interfere na mensagem. Contudo, é desejável que sua participação seja reduzida ao mínimo possível, exceto quando faz comentário dos fatos. Aqui, no entanto, suas afirmações, quando consistentes, em vez de se basearem em meras opiniões (eu acho que, eu penso que), apoiam-se em raciocínios lógicos, em argumentos adequados, coerentes, suficientes. A mensagem veiculada em um texto empresarial caracteriza-se como um grupo de elementos significativos tirados de um repertório e reunidos em uma estrutura. Resulta de uma reação do redator diante do que acontece a seu redor, do que ouve, do que lê. É o resultado do processo de codificação, o que espera comunicar ao destinatário. 3 Uma mensagem pode implicar diversos níveis de significado, conforme o repertório e o estado de espírito do destinatário, as circunstâncias da comunicação. Assim, uma informação que parte de um redator sem credibilidade é encarada diferentemente daquela que parte de um redator criterioso, que goza da confiança da audiência. As palavras podem ser idênticas, mas despertam sensações diversas. Mensagem, em sentido amplo, é sinônimo de conteúdo, é o que está escrito em um texto, o que é dito em um discurso, o que se passa de significativo na comunicação entre destinador e destinatário. E uma unidade básica de comunicação, porque gera reações e comportamentos. Para que a mensagem possa afetar o destinatário, é necessário coerência entre mensagem e comportamento do destinador, credibilidade quanto ao valor das fontes e dos meios, compreensibilidade. Se o autor do texto, carta, relatório administrativo ou qualquer outro veículo de comunicação não merece confiança, o destinatário tende a desconfiar da informação. O efeito positivo desse fenômeno chama-se efeito de halo. Se o redator tem um halo na cabeça, como se fosse uma santa, uma divindade, o destinatário reconhece nele uma fonte segura, merecedora de confiança; o efeito negativo chama-se efeito de halo de espinhos (Minicucci, 1992:53).No capítulo que trata da arte da comunicação, Minicucci examina ainda bloqueios, filtragens, ruídos que obstaculizam a comunicação. Enquanto os ruídos interferem na compreensão da mensagem, os bloqueios impedem uma decodificação adequada e as filtragens levam o destinatário a apreender apenas o que lhe interessa. Considera-se ruído todo sinal indesejável que ocorre na transmissão de uma mensagem por meio de um canal. É tudo o que dificulta a comunicação, interfere na transmissão e perturba a recepção ou compreensão da mensagem; tudo o que possibilita a perda de informação durante o transporte da mensagem entre o destinador e o destinatário. São exemplos de ruído: um texto mal escrito, uma elocução inaudível, erros ortográficos, incorreção na pronúncia, emprego de palavras de difícil compreensão pela audiência, mensagem mal estruturada, ambígua, obscura. Todo sistema de comunicação está sujeito a erros ou falhas, que são denominados ruídos ou distúrbios. Se a ocorrência de ruídos é grande, também é elevada a taxa de distúrbios, e tal fato reduz a possibilidade de comunicação. Uma mensagem transmitida por telefone, por exemplo, utiliza vocabulário simples, palavras breves, com repetições durante todo o diálogo, porque se deseja superar o ruído do ambiente e garantir a efetiva transmissão da mensagem. Já em um relatório comercial, é possível ampliar o vocabulário e reduzir as repetições. No entanto, não cabe o exagero da busca de palavras raras ou difíceis no dicionário para impressionar o destinatário. A redundância é elemento utilizado em uma mensagem para reduzir os riscos de ruído. E a informação que se transmite adicionalmente para proporcionar compreensão; a reiteração de determinadas frases, de explicações, de esclarecimentos adicionais. Cada canal exige determinada dose de redundância para que a informação seja transmitida com eficácia. Aumenta-se, portanto, a inteligibilidade de uma mensagem mediante a adição de elementos redundantes. Um texto que arrola fatos, que explicita o contexto, com informações anteriores ao fato motivador da mensagem, e que expõe causas facilita sua recepção e compreensão. E desejável, porém, que a redundância não se transforme em aborrecimento ou falta de cuidado com a linguagem. Mais que a repetição de palavras, a linguagem empresarial repele a repetição de ideias. Dentro do estudo da comunicação ainda cabe estudar o feedback e o contexto. O primeiro é um processo mediante o qual se controla o resultado do desempenho de uma 4 mensagem sobre o destinatário. Com base em erros verificados, podem ser feitas correções na elaboração da mensagem. O feedback permite ao comunicador determinar se a mensagem foi recebida ou se produziu a resposta desejada. No processo de comunicação, ele possibilita o prosseguimento do fluxo de mensagens; auxilia o destinador a examinar os resultados obtidos na transmissão da mensagem em relação a seus objetivos iniciais. Talvez muitos profissionais de redação que se empolgam com o texto que escreveram não teriam motivos para tal se verificassem o efeito do que escreveram. Não só: quantos oradores se preocupam com a retroalimentação? O governo, por exemplo, nas escalas municipal, estadual e federal, tem a preocupação com o feedback de suas mensagens, de seus planos de governo? Finalmente, cabe examinar o contexto, que consiste no envolvimento circunstancial em que a mensagem é transmitida. Dele depende o sentido das palavras. A palavra só realiza (atualiza) sua potencialidade dentro do contexto. Uma mensagem goza de credibilidade quando há coerência entre ela e o comportamento do emissor; quando há credibilidade quanto ao valor da fonte, quando o receptor a aceita, quando há clareza e precisão linguísticas. Os telejornais noturnos são pródigos em apresentar informações distantes de seu contexto. Ouve-se uma autoridade falando, mas não se sabe onde ela está, nem a pergunta que lhe fizeram. A pessoa foi pressionada a responder? Estava calma, tranquila, quando fez as declarações? Falou em tom irônico? A fala foi tirada de um contexto formal ou informal? Todas essas são questões a que o redator empresarial deve estar atento, pois oferecer elementos contextuais é fundamental na língua escrita. A importância de uma comunicação eficaz1 A comunicação está contida em nosso dia a dia, desde o momento em que acordamos até a hora de irmos dormir. Sendo verbal ou não verbal, ela está presente em diversos exemplos do nosso cotidiano, como em uma conversa no happy hour com os colegas de trabalho, em um gesto de desaprovação, no trânsito, na sala de aula, em uma peça de teatro ou em um diálogo entre surdos-mudos, deixando claro que é impossível dissociar nossa vida das nossas necessidades de comunicação. Assim, definimos a sua importância, porém, quais são os objetivos mais frequentes em sua prática? A comunicação possui necessidades básicas para que quem emita a mensagem consiga transmitir de forma nítida ao seu receptor, por isso, a CLAREZA NA COMUNICAÇÃO é imprescindível. Se por acaso, o canal entre o emissor e o receptor está falho ou com uma interferência, a informação não chega da forma adequada, criando um 1 Adaptado de https://viadeacesso.wordpress.com/2012/05/17/475/. Acesso em 12 jul. 2016 https://viadeacesso.wordpress.com/2012/05/17/475/ 5 ruído na comunicação. A preocupação nesses casos é frequente e é de suma importância que esse canal esteja livre de obstruções. Para ter eficácia sem sofrer algum tipo de obstrução, que tal se após enviar um e- mail você ligar para tirar as possíveis dúvidas? Caso seja um assunto complexo ou até mesmo uma fala acompanhada de gestos, sem exageros, seriam algumas atitudes que ajudariam. Porém, nada disso é eficiente caso não haja a SIMPLICIDADE NO COMUNICAR. A informação objetiva é entendida com maior facilidade. Não é necessário “encher linguiça” em uma conversa ou em um assunto. E por fim, a ADEQUAÇÃO AO RECEPTOR, afinal o seu amigo de infância e seu chefe não são as mesmas pessoas, não podemos utilizar as mesmas formas para se comunicar com diferentes tipos de pessoas. A comunicação para se tornar eficiente ela deve ser universal, mas para cada pessoa ela deve possuir suas particularidades. Se o processo de comunicação é tão importante assim, vale a pena conhecermos algumas dicas valiosas: • Primeiro ponto para quem quer ser um bom comunicador: seja um bom ouvinte. • Não interrompa quando o outro está falando. • Coloque seu interlocutor à vontade. • Mostre-se interessado no que o seu interlocutor está falando. • Não se distraia durante a conversa. • Periodicamente resuma para seu interlocutor aquilo que foi dito para assegurar o entendimento mútuo. Tenha vocabulário e conteúdo. Nada pior do que falar errado e sem conteúdo; “blz?“. Vale lembra que existem vícios de linguagem que devem ser evitados, tanto na comunicação escrita quanto na falada. Veja alguns abaixo: Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, conforme deve ser do conhecimento de V. Sa. Outrossim, tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico. Evite abrev., etc. “não se esqueça das maiúsculas”, O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) nem sempre necessário. Estrangeirismos estão out, palavras de origem portuguesa estão in. Seja seletivo no emprego de gíria, bicho, mesmo que seja maneiro… Sacou? Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa m… Nunca generalize: generalizar sempre é um erro. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar repetitiva. A repetição vai fazer com que a palavra seja repetida. Não abuse das citações. Como costumava dizer meu pai: “Quem cita os outros não tem ideias próprias”. Frases incompletas podem causar Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes, isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Emoutras palavras, não fique repetindo a mesma ideia. Seja mais ou menos específico. 6 Frases com apenas uma palavra? Corta! Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação Quem precisa de perguntas retóricas? Nunca use siglas desconhecidas, conforme recomenda a A.G.O.P. Exagerar é 100 bilhões de vezes pior do que a moderação. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”. Analogias na escrita são tão fúteis quanto chifres numa galinha. Não abuse das exclamações! Seu texto fica horrível! Sério! Cuidado com a orthographia, para não deturpar a língua. Seja incisivo e coerente. Ou talvez seja melhor não… Funções da linguagem são recursos de ênfase que actuam segundo a intenção do produtor da mensagem, cada qual abordando um diferente elemento da comunicação. Um texto pode apresentar mais de uma função enfatizada. 1 Função emotiva ou expressiva 2 Função referencial ou denotativa 3 Função apelativa ou conativa 4 Função fática 5 Função poética 6 Função metalinguística Função emotiva ou expressiva Esta função ocorre quando se destaca o locutor (ou emissor). A mensagem centra- se nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor, sendo um texto completamente subjetivo e pessoal. A ideia de destaque do locutor dá-se pelo emprego da 1ª pessoa, tanto das formas verbais, quanto dos pronomes. A presença de interjeições e uma pontuação com reticências e pontos de exclamação também evidenciam a função emotiva ou expressiva da linguagem. Os textos que expressam o estado de alma do locutor, ou seja, que exemplificam melhor essa função, são os textos líricos, as autobiografias, as memórias, a poesia lírica e as cartas de amor. Função referencial ou denotativa A mensagem é centrada no referente, no assunto (contexto relacionado a emissor e receptor). O emissor procura fornecer informações da realidade, sem a opinião pessoal, de forma objetiva, direta, denotativa. A ênfase é dada ao conteúdo, ou seja, às informações. Geralmente, usa-se a 3ª pessoa do singular. Os textos que servem como exemplo dessa função da linguagem são os jornalísticos, os científicos e outros de cunho apenas informativo. A função referencial também é conhecida como cognitiva ou denotativa. Função Referencial ou Denotativa - é aquela que traduz a realidade exterior ao emissor. Os jornais sempre utilizam esse tipo de linguagem, pois relatam fatos verdadeiros, os livros didáticos, de história, geografia, etc., também usam essa mesma linguagem. 7 Função apelativa ou conativa A mensagem é centrada no receptor e organiza-se de forma a influenciá-lo, ou chamar sua atenção. Geralmente, usa-se a 2ª pessoa do discurso (tu/você; vós/vocês), vocativos e formas verbais ou expressões no imperativo. Como essa função é a mais persuasiva de todas, aparece comumente nos textos publicitários, nos discursos políticos, horóscopos e textos de auto-ajuda. Como a mensagem centra-se no outro, ou seja, no interlocutor, há um uso explícito de argumentos que fazem parte do universo do mesmo. Função fática O canal é posto em destaque, ou seja, o canal que dá suporte à mensagem. O interesse do emissor é emitir e simplesmente testar ou chamar a atenção para o canal, isto é, verificar a "ponte" de comunicação e certificar-se sobre o contato estabelecido, de forma a prolongá-lo. Os cacoetes de linguagem como né?, certo?, ahã! dentre outros, são um exemplo bem comum para se evidenciar a existência dessa função. Função poética É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em "como dizer" do que com "o que dizer". O foco recai sobre o trabalho e a construção da mensagem. A mensagem é posta em destaque, chamando a atenção para o modo como foi organizada. Há um interesse pela mensagem através do arranjo e da estética, valorizando as palavras e suas combinações. Essa função aparece comumente em textos publicitários, provérbios, ditos populares e linguagem cotidiana. Características: Subjetividade Figuras de linguagem Brincadeiras com o código Função metalinguística O código linguístico é posto em destaque, ou seja, o foco está voltado para a matéria construtiva da mensagem, o código. Usa-se o código para falar dele mesmo, o poema fala do fazer poético e a gramática discute a própria língua. Como exemplos desse tipo de função são os dicionários, as gramáticas, os textos que analisam textos, poemas que abordam o assunto da poesia, quadros que retratam o pintor exercendo sua própria profissão. A importância de uma comunicação eficaz0F A importância de uma comunicação eficaz0F A importância de uma comunicação eficaz0F A importância de uma comunicação eficaz0F