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<p>O sistema de Classificação Internacional de Atenção Primária – Segunda</p><p>Edição (CIAP2) é uma ferramenta adequada à Atenção Básica (AB) que permite</p><p>classificar questões relacionadas às PESSOAS e não a doenças. São dois</p><p>eixos: um com 17 capítulos, cada qual com um código alfa, e outro com sete</p><p>componentes que se repetem em cada capítulo, com rubricas numeradas por</p><p>códigos de dois dígitos.</p><p>Avaliando a forma de organização dos capítulos, as doenças do aparelho</p><p>digestivo serão representadas pela letra:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>C.</p><p>B.</p><p>D. O aparelho digestivo está representado pela letra D.</p><p>K.</p><p>2 - Em relação às consultas realizadas no contexto da atenção primária,</p><p>também é fundamental o seguimento do dever ético e legal de registro do</p><p>conteúdo da consulta em forma material dentro do prontuário do paciente.</p><p>Em relação ao registro clínico na APS, é correto afirmar que:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>facilita a assistência ao paciente, mas deve ser utilizado, lido e interpretado apenas</p><p>por profissionais médicos.</p><p>além de benefícios à assistência de forma direta, os prontuários são fontes de</p><p>dados e conhecimentos para o desenvolvimento de pesquisas na área</p><p>médica. Sabemos que o prontuário, além de um documento de registro dos</p><p>dados coletados durante a assistência para consulta em próximos atendimentos,</p><p>ele também funciona como fonte de dados para o desenvolvimento de pesquisas</p><p>na área médica técnico-científica.</p><p>o prontuário é um documento de prioridade do hospital e só pode ser liberado ao</p><p>paciente mediante ordem judicial.</p><p>o prontuário não se caracteriza como um documento que apresente valor legal.</p><p>3 - Você está na sua primeira semana como Médico de Família e Comunidade</p><p>em uma unidade básica da sua cidade. É uma tarde de terça feira e entra em</p><p>seu consultório João, de 28 anos. Seguindo os princípios do método clínico</p><p>centrado na pessoa, você inicia a consulta com uma pergunta aberta, visando</p><p>deixar o paciente confortável:</p><p>"Como posso lhe ajudar hoje?".</p><p>O paciente, fragilizado pelo seu sofrimento já começa a chorar nos minutos</p><p>iniciais da consulta e depois de enxugar as lágrimas começa a falar:</p><p>"Doutor, te peço desculpas, mas digo que tudo começou há pouco menos de</p><p>um ano, quando perdi minha esposa e minha filha em um acidente, então</p><p>comecei a usar drogas e nada foi igual. De vez em quando sinto um aperto</p><p>grande no peito, o coração acelera, parece que vai sair pela boca, fico com</p><p>falta de ar. E isso acontece mesmo quando eu estou sóbrio. Eu queria ajuda</p><p>para isso passar. Não aguento mais!".</p><p>Baseado na sua conversa com o paciente, a conduta mais adequada, nesse</p><p>momento, é:</p><p>A) continuar a consulta, questionar sobre a rede social do paciente,</p><p>possíveis sintomas que prejudiquem a qualidade de vida e suas</p><p>atividades diárias, assim como questionar sobre ideações e</p><p>pensamentos suicidas. Caso ele dê abertura, buscar entender um pouco</p><p>mais sobre o uso das drogas e tentar fazer uma abordagem mais</p><p>completa em relação a este assunto ao longo desta e das próximas</p><p>consultas. Na APS, os pacientes chegam às consultas com problemas</p><p>maiores do que as doenças propriamente ditas. Segundo Weed (1968),</p><p>problema clínico é tudo aquilo que requeira um diagnóstico e manejo</p><p>posterior, ou aquilo que interfira na qualidade de vida, de acordo com a</p><p>percepção da própria pessoa. Isso significa que, para além das doenças, são</p><p>expandidas as possibilidades para cobrir aspectos emocionais,</p><p>comportamentais e sociais. Dessa forma, de acordo com o método clínico</p><p>centrado na pessoa, o importante diante da consulta com João é aproveitar</p><p>que ele se encontra entre a fase contemplativa e de ação para conhecer mais</p><p>sobre o seu contexto de vida, criar um vínculo e estabelecer planos de metas</p><p>a serem seguidos e, caso necessário, posteriormente referenciá-lo a algum</p><p>outro serviço mais especializado ou prescrever medicações para o seu</p><p>quadro.</p><p>direcionar o paciente prontamente ao CAPS (Centro de atenção psicossocial), pois o</p><p>mesmo é mais atualizado e indicado dispositivo da Rede de Atenção</p><p>Psicossocial para atender o paciente com qualquer tipo de transtorno ou</p><p>sofrimento mental.</p><p>solicitar um ECG, um ECO, um MAPA e exames laboratoriais completos para</p><p>investigar a taquicardia e a dispneia do paciente.</p><p>encaminhar com urgência o paciente para internação psiquiátrica, visto que ele</p><p>ainda se encontra na fase pré-contemplativa e não parece estar disposto a</p><p>realizar mudanças em seu estilo de vida.</p><p>4 - É importante pensarmos nas características de uma determinada doença,</p><p>no impacto dela na sociedade e nos testes disponíveis para o seu diagnóstico</p><p>antes de pensarmos no estabelecimento de programas de rastreamento. Para</p><p>isso, foram elaborados por Wilson e Jungler, no ano de 1968, alguns critérios</p><p>que são necessários para a implantação destes programas.</p><p>Todavia, NÃO é um desses critérios:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>ser necessário existir estágio pré-clínico (assintomático) bem definido, durante o</p><p>qual a doença possa ser diagnosticada.</p><p>todos os testes de rastreamento precisarem apresentar elevada especificidade.</p><p>A característica inerente a um teste de rastreamento que deve ser valorizada é a</p><p>sensibilidade, apresentando assim um grande potencial de identificação de</p><p>todas as pessoas que apresentem a patologia, independentemente da</p><p>quantidade de resultados falso-positivos que possam se apresentar.</p><p>os exames de rastreamento precisarem ser disponíveis, aceitáveis e confiáveis.</p><p>a doença dever representar um importante problema de saúde pública, que seja</p><p>relevante para a população, levando em conta os conceitos de magnitude,</p><p>transcendência e vulnerabilidade.</p><p>5 -Quando pensamos nos aspectos da comunicação durante a consulta</p><p>médica, percebemos que as técnicas verbais não abarcam toda a comunicação</p><p>e estão longe de ser a parte mais importante. Na verdade, a comunicação não</p><p>verbal abrange mais possibilidade de expressão em um contexto de interação</p><p>social.</p><p>Sobre as formas de comunicação não verbal durante o atendimento, podemos</p><p>afirmar corretamente que:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>os sinais não verbais podem ser utilizados para complementar, substituir ou</p><p>até contradizer a comunicação verbal. Opção conceitual e correta.</p><p>o silêncio não é uma forma de comunicação não verbal, mas apenas a interrupção</p><p>de qualquer forma de comunicação.</p><p>apesar de relevante, a comunicação não verbal assume papel secundário durante a</p><p>consulta, visto que o conteúdo expresso de forma verbal é muito mais valioso</p><p>para o atendimento.</p><p>são exemplos de linguagem não verbal o tom de voz, o ritmo e a cadência das</p><p>palavras, a expressão facial e a postura durante a consulta.</p>

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