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Não é o crítico que importa, nem aquele que aponta como o homem forte tropeça, ou onde o realizador das proezas poderia ter feito melhor. O crédito pertence ao homem que está de fato na arena, cuja face está manchada de poeira, suor e sangue; que luta valentemente; que erra, que “quase chega lá” repetidamente, porque não há nenhum esforço sem erros e falhas; que realmente se esforça para fazer as obras; que conhece o grande entusiasmo, grandes devoções; que se entrega a uma causa nobre; que, no melhor dos casos, conhece, ao final, o triunfo da grande conquista e que, no pior dos casos, se falhar, ao menos falha ousando com grandeza, de modo que o seu lugar jamais será entre as almas frias e tímidas, que não conhecem nem a vitória, nem a derrota. Trecho do discurso “Cidadania em uma República” (ou “O Homem na Arena”), proferido na Sorbonne por Theodore Roosevelt, em 23 de abril de 1910. Continue sempre ousando com grandeza. Continue sempre acreditando em você mesmo, ignorando as críticas de quem não tem coragem de entrar na arena de batalha. Continue sendo imparável. A vitória virá. 2 www.grancursosonline.com.br http://www.grancursosonline.com.br/ www.grancursosonline.com.br 3 http://www.grancursosonline.com.br/ INTRODUÇÃO 4 www.grancursosonline.com.br BEM-VINDO(A) AO GRAN DICAS DO CONCURSO NACIONAL UNIFICADO! É com imensa satisfação que nós, da equipe GRAN, recebemos você nesta reta final de preparação para o Concurso Nacional Unificado (CNU) – o maior certame da história. Sentimo-nos honrados por fazer parte da sua jornada rumo a uma carreira de extrema importância na administração pública federal. Parabéns por integrar este concurso inovador e estar a um passo de ingressar no serviço público! Hoje, na véspera da prova, é crucial que absorvamos com atenção, curiosidade e humildade as instruções dos nossos estimados GRAN Mestres. Eles foram criteriosamente selecionados por nossa coordenação por terem vasta experiência e competência e estão prontos para oferecer-lhe dicas valiosas que, esperamos, serão tão certeiras quanto em edições anteriores deste evento. Orgulhamo-nos ao ver que você compreende a importância deste exame: é a sua chance de brilhar, de superar desafios e de moldar o futuro. Com esforço e dedicação, em conjunto com a nossa experiente equipe e a mais avançada plataforma de estudos online do país, a aprovação está ao alcance. A vitória está logo adiante! Caro concurseiro, enfrentaremos juntos nosso adversário: a banca Cesgranrio. Neste dia impor- tante, mantenha o foco, a confiança e um espírito otimista, pois esses são os alicerces para atrair sucesso no dia do concurso. Estamos certos de que o conhecimento adquirido e praticado em nossas aulas e neste evento será refletido nas questões que você resolverá. Afinal, nossos Gran Dicas são proféticos. SEMPRE acertamos questões que cairão no dia da prova, e agora não será diferente. Quando alcançar o cargo almejado, saiba que a integridade e a ética nortearão seus atos. Este novo patamar de responsabilidade e valores será a base para uma carreira pública gratificante e para a realização dos seus sonhos e dos que estão ao seu redor. Desejamos a você um GRAN SUCESSO! Permita que o senso de MERECIMENTO o preencha de ENERGIA e PROPÓSITO no caminho até a posse e na conquista da estabilidade financeira. Gabriel Granjeiro Presidente Sobre o autor: Empreendedor apaixonado pelo ensino digital. Começou a atuar na área de concursos aos 14 anos de idade. CEO e cofundador do Gran. http://www.grancursosonline.com.br/ www.grancursosonline.com.br 5 ARTIGO MOTIVACIONAL ENERGIA INESGOTÁVEL Nos confins do coração, onde os nossos sonhos são acalentados, eles transcendem a noção de desejos, efêmeros por natureza. Sonhos não são meros motores da alma. Na verdade, funcionam como catalisadores numa sublime alquimia interna que transmuta obstáculos em degraus, incer- tezas, em clareza de propósito. Mas não param por aí. Faça o teste: mergulhe nas profundezas dos seus anseios mais íntimos e deslumbre-se com o reservatório praticamente inesgotável de energia e inspiração que eles são. Sonhos têm um potencial incrível, e é sobre isso que quero falar hoje, na véspera do concurso que poderá mudar sua vida para sempre, o CNU. Quero falar da poesia que nossa mente imprime aos nossos ideais ao transformá-los em imagens oníricas. Quero falar da beleza abstrata que per- meia nossa mente e, de forma aparentemente tão contraditória, se manifesta concretamente no tecido da realidade. Comecemos por reconhecer que os sonhos são verdadeiros arquétipos das nossas aspirações, alquimistas silenciosos que, no recôndito da nossa alma, reconfiguram o nosso entendimento do possível. A energia que emana dos sonhos não é algo fugaz; está mais para uma perene força pro- pulsora que nos motiva a superar barreiras. Os sonhos germinam o solo fértil para o crescimento de ideias e objetivos comuns ou comparti- lhados. Deles eclode uma sinergia capaz de transpor barreiras sociais ou culturais e de erguer pilares para realizações antes inimagináveis. Tome o exemplo do GRAN. Nascido do anseio por democrati- zar o acesso à educação e ao conhecimento, ele, que deu os primeiros passos em tempos difíceis para mim e meu sócio, hoje alcança milhões de pessoas, ilustrando o potencial transformador de um caminho sonhado junto. Sonhos como esse são fermento para as sociedades porque fomentam o bem comum. Precisamos reconhecer, todavia, que a rota que conduz à concretização de um sonho raramente é linear. Marcada por desafios e reviravoltas, essa estrada exige de nós, além de múltiplas meta- morfoses, resiliência, muita resiliência. Trata-se de uma viagem pontuada por êxtases e desalen- tos, que lembram as oscilações de uma montanha-russa. Entre idas e vindas, avanços e recuos, a redescoberta do anseio que começou tudo pressupõe autoconhecimento. A introspecção surge, então, como chave mestra para desvendar os nossos verdadeiros sonhos, reconectando-nos com os nossos valores mais profundos, que nos definem e orientam. Nesse sentido, um sonho pode funcionar como um ótimo guia para ações concretas. A ciên- cia, aliás, vem respaldar essa noção, particularmente quando consideramos os estudos de Edwin A. Locke e Gary P. Latham sobre a teoria do estabelecimento de metas. Os trabalhos pioneiros desses dois pesquisadores revelam que metas bem definidas, explícitas e estimulantes potencializam a motivação e resultam em maior eficiência na consecução de objetivos, em significativo contraste com os efeitos de metas vagas ou pouco desafiadoras. De acordo com Locke e Latham, os sonhos, ambiciosos que são, ativam em nós o ímpeto de vencer obstáculos e seguir firmes na busca por rea- lização pessoal. Sonhos, diriam eles, funcionam como bússolas internas a nos orientar através do vasto oceano de possibilidades. http://www.grancursosonline.com.br/ 6 www.grancursosonline.com.br ARTIGO MOTIVACIONAL O ato de sonhar corresponde, portanto, a um olhar lançado ao futuro sem que os pés percam o contato com a terra fértil do presente, lugar onde germina a ação. Conciliar ambições e pragmatismo é, portanto, a melhor forma de preparar o terreno para os sonhos que ainda hão de brotar. A par disso, é um jeito de lutar contra o esquecimento. A verdadeira morte ocorre quando os nossos ideais deixam de existir, quando nos despojamos de propósito, quando cessa a preocupação com o nosso legado. Reconhecer esse papel vital dos sonhos vai além do clichê. É a afirmação de uma verdade incontestável, a de que somos finitos, porém podemos e devemos deixar nossa marca no mundo. Concluo esta reflexão ressaltando uma vez mais que sonhos sãoa expressão mais pura da nossa essência e que os nutrir é manter viva a chama da esperança, da transformação e do nosso potencial infinito de impactar o mundo. Eles renovam o nosso ânimo para seguirmos em frente, não importa o que aconteça no caminho. Não vou mentir. Hoje vai ser um dia cansativo. Não é fácil estudar o dia inteiro em uma revisão de véspera, conciliando essa atividade com a ansiedade da importante prova, que já é amanhã. Por isso, nunca se esqueça do que o fez começar esse projeto de estudos. Nunca se esqueça dos seus mais profundos sonhos. Eles vão ajudá-lo a ter energia inesgotável para encarar o dia de hoje, a prova amanhã e todos os desafios que estão por vir. http://www.grancursosonline.com.br/ www.grancursosonline.com.br 7 GUSTAVO SCATOLINO STJ. Aprovado em vários concursos públicos, dentre eles, para os cargos de analista judiciário do STJ, exercendo essa função durante cinco anos, e procurador do estado 1. (FGV/2024/TJ-AP/ANALISTA JUDICIÁRIO/APOIO ESPECIALIZADO/ADMINISTRAÇÃO) Ao estudar ponto específico de edital para concurso público atinente à organização administrativa, notada- mente com relação à descentralização, Ofélia observou que, dentre as entidades dotadas de perso- nalidade jurídica de direito privado que integram a Administração Pública indireta, é correto apontar: a) as autarquias. b) as prefeituras. c) as associações públicas. d) os tribunais de contas. e) as sociedades de economia mista. Comentário: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICOS: 3.2 A 3.7) http://www.grancursosonline.com.br/ ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICOS: 3.2 A 3.7) Gustavo Scatolino 8 www.grancursosonline.com.br Decreto-Lei n. 200/1967 Art. 4º A Administração Federal compreende: I – A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura admi- nistrativa da Presidência da República e dos Ministérios. II – A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b) Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista. d) fundações públicas. (Incluído pela Lei n. 7.596, de 1987) Parágrafo único. As entidades compreendi- das na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência esti- ver enquadrada sua principal atividade. (Renu- merado pela Lei n. 7.596, de 1987) Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típi- cas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão admi- nistrativa e financeira descentralizada. da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja le- vado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo re- vestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. (Redação dada pelo Decreto-Lei n. 900, de 1969) III – Sociedade de Economia Mista - a entida- de dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de ati- vidade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto per- tençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. (Redação dada pelo Decreto-Lei n. 900, de 1969) IV – Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de au- torização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. (Incluído pela Lei n. 7.596, de 1987) II – Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo http://www.grancursosonline.com.br/ https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7596.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7596.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7596.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7596.htm#art1 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0900.htm#art5ii https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0900.htm#art5ii https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0900.htm#art5iii https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0900.htm#art5iii https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7596.htm#art1ii https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7596.htm#art1ii ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICOS: 3.2 A 3.7) Gustavo Scatolino www.grancursosonline.com.br 9 2. (INSTITUTO CONSULPLAN/SEGER/ANALISTA DO EXECUTIVO/ÁREA DIREITO/2023) A Reforma Administrativa de 1967 (Decreto-Lei n. 200) estabeleceu os princípios fundamentais, com a preocupação maior de diminuir o tamanho da máquina estatal, simplificar os procedimentos administrativos e, consequentemente, reduzir as despesas causadoras do déficit público. São considerados princípios fundamentais da admi- nistração pública, EXCETO: a) coordenação. b) planejamento. c) descentralização. d) centralização de controle. e) delegação de competência. Comentário: TÍTULO II DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 6º As atividades da Administração Fe- deral obedecerão aos seguintes princípios fundamentais: a) – Planejamento. b) – Coordenação. c) – Descentralização. d) – Delegação de Competência. e) – Controle. CAPÍTULO III DA DESCENTRALIZAÇÃO Art. 10. A execução das atividades da Admi- nistração Federal deverá ser amplamente des- centralizada. § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais (EIXOS): a) dentro dos quadros da Administração Fe- deral, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução; b) da Administração Federal para a das uni- dades federadas, quando estejam devida- mente aparelhadas e mediante convênio; c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões. § 2º Em cada órgão da Administração Federal, os serviços que compõem a estrutura cen- tral de direção devem permanecer liberados das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de atos administrativos, para que possam concentrar-se nas atividades de planejamento, supervisão, coordenação e controle. § 3º A Administração casuística, assim enten- dida a decisão de casos individuais, compete, em princípio, ao nível de execução, especial- mente aos serviços de natureza local, que es- tão em contato com os fatos e com o público. 3. (CESGRANRIO/UNIRIO/ADMINISTRA- DOR/2019) O servidor público W foi demitido do serviço público, após processo administra- tivo disciplinar. Inconformado, ele propôs ação judicial, buscando o retorno ao serviço público, tendo obtido decisão favorável, após dez anos de duração do processo. Nos termos da Lei n. 8.112/1990, quando invalidada a demissão por decisão judicial, ocorre a denominada a) reinclusão. b) reintegração. c) recondução. d) revisão. e) repristinação. http://www.grancursosonline.com.br/ ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICOS: 3.2 A 3.7) Gustavo Scatolino 10 www.grancursosonline.com.br ACUMULAÇÃO DE CARGOS COM MANDATO ELETIVO VEREADOR ACUMULAÇÃO DE CARGOS – Art. 37, XVI e XVII, da CF MANDATO AFASTA DO CARGO REMUNERAÇÃO FEDERAL, ESTADUAL OU DISTRITAL PREFEITO TEM COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO NÃO TEM COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO: http://www.grancursosonline.com.br/ ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICOS: 3.2 A 3.7) Gustavo Scatolino www.grancursosonline.com.br11 4. (CESGRANRIO/UNIRIO/ENFERMEIRO/2019) Q é servidor público e postulou readaptação por ter sofrido limitações que impediriam o exer- cício no cargo público originário que ocupava. Ao submeter-se à inspeção de saúde, foi diag- nosticado como totalmente incapaz para o ser- viço público. Nesse caso, nos termos da Lei no 8.112/1990, o servidor Q será a) exonerado. b) demitido. c) disponibilizado. d) aposentado. e) retornado. 5. (VUNESP/TRF-3/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ENFERMAGEM/2023) Sormena é servidora pública federal, mas detectou-se que ela está acumulando ilegalmente o seu cargo público de provimento efetivo com um emprego público que assumiu posteriormente ao cargo. Tendo em vista essa situação hipotética, a Lei n. 8.112/90 estabelece que a autoridade competente deverá a) instaurar processo administrativo disciplinar para a devida apuração e, atendidos os princí- pios do contraditório e da ampla defesa, devi- damente comprovada a acumulação ilegal, pro- mover a exoneração de Sormena do cargo e do emprego públicos. b) notificar a servidora, diretamente, para apre- sentar opção no prazo improrrogável de trinta dias, contados da data da ciência e, na hipóte- se de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata. c) instaurar processo administrativo disciplinar para a devida apuração e, atendidos os princí- pios do contraditório e da ampla defesa, de- vidamente comprovada a acumulação ilegal, decretar a demissão de Sormena do emprego público, podendo ela manter o cargo público. d) encaminhar o caso ao Ministério Público, para instauração de inquérito para a devida apuração dos fatos e, comprovada a infração disciplinar, a sua demissão do cargo ou do emprego, poden- do Sormena manter o que assumiu em primeiro. e) notificar a servidora, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no pra- zo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata. http://www.grancursosonline.com.br/ ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICOS: 3.2 A 3.7) Gustavo Scatolino 12 www.grancursosonline.com.br Comentário: Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. Art. 125. As sanções civis, penais e adminis- trativas poderão cumular-se, sendo inde- pendentes entre si. Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que NEGUE A EXISTÊNCIA DO FATO OU SUA AUTORIA. Decreto-Lei n. 200/1967 – PARA REVISÃO CAPÍTULO IV DA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA (Vide De- creto n. 83.937, de 1979) Art. 11. A delegação de competência será uti- lizada como instrumento de descentralização administrativa, com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situ- ando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender. Art. 12. É facultado ao Presidente da República, aos Ministros de Estado e, em geral, às autori- dades da Administração Federal delegar com- petência para a prática de atos administrati- vos, conforme se dispuser em regulamento. Parágrafo único. O ato de delegação indicará com precisão a autoridade delegante, a autorida- de delegada e as atribuições objeto de delegação. CAPÍTULO V DO CONTROLE Art. 13. O controle das atividades da Adminis- tração Federal deverá exercer-se em todos os níveis e em todos os órgãos, compreendendo, particularmente: a) o controle, pela chefia competente, da execução dos programas e da observância das normas que governam a atividade específica do órgão controlado; b) o controle, pelos órgãos próprios de cada sistema, da observância das normas ge- rais que regulam o exercício das atividades auxiliares; c) o controle da aplicação dos dinheiros pú- blicos e da guarda dos bens da União pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria. Art. 14. O trabalho administrativo será racio- nalizado mediante simplificação de processos e supressão de controles que se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco. DO PLANEJAMENTO, DO ORÇAMENTO-PRO- GRAMA E DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA Art. 15. A ação administrativa do Poder Execu- tivo obedecerá a programas gerais, setoriais e regionais de duração plurianual, elaborados através dos órgãos de planejamento, sob a orientação e a coordenação superiores do Pre- sidente da República. § 1º Cabe a cada Ministro de Estado orientar e dirigir a elaboração do programa setorial e regional correspondente a seu Ministério e ao Ministro de Estado, Chefe da Secretaria de Planejamento, auxiliar diretamente o Pre- sidente da República na coordenação, revi- são e consolidação dos programas setoriais e regionais e na elaboração da programação geral do Governo. (Redação dada pela Lei n. 6.036, de 1974) TÍTULO IV DA SUPERVISÃO MINISTERIAL (Vide Lei n. 6.036, de 1974) Art. 19. Todo e qualquer órgão da Administra- ção Federal, direta ou indireta, está sujeito à supervisão do Ministro de Estado competente, excetuados unicamente os órgãos menciona- dos no art. 32, que estão submetidos à super- visão direta do Presidente da República. Art. 20. O Ministro de Estado é responsável, perante o Presidente da República, pela su- pervisão dos órgãos da Administração Federal enquadrados em sua área de competência. Parágrafo único. A supervisão ministerial exercer-se-á através da orientação, coorde- nação e controle das atividades dos órgãos subordinados ou vinculados ao Ministério, nos termos desta lei. Art. 25. A supervisão ministerial tem por prin- cipal OBJETIVO, na área de competência do Ministro de Estado: a) – Assegurar a observância da legisla- ção federal. b) – Promover a execução dos programas do Governo. c) – Fazer observar os princípios fundamentais enunciados no Título II. http://www.grancursosonline.com.br/ https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D83937.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D83937.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6036.htm#art5 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6036.htm#art5 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6036.htm#art8 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6036.htm#art8 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICOS: 3.2 A 3.7) Gustavo Scatolino www.grancursosonline.com.br 13 d) – Coordenar as atividades dos órgãos su- pervisionados e harmonizar sua atuação com a dos demais Ministérios. e) – Avaliar o comportamento administrativo dos órgãos supervisionados e diligenciar no sentido de que estejam confiados a dirigentes capacitados. f) – Proteger a administração dos órgãos su- pervisionados contra interferências e pres- sões ilegítimas. g) – Fortalecer o sistema do mérito. h) – Fiscalizar a aplicação e utilização de di- nheiros, valores e bens públicos. i) – Acompanhar os custos globais dos progra- mas setoriais do Governo, a fim de alcançar uma prestação econômica de serviços. j) – Fornecer ao órgão próprio do Ministério da Fazenda os elementos necessários à prestação de contas do exercício financeiro. k) – Transmitir ao Tribunal de Contas, sem pre- juízo da fiscalização deste, informes relativos à administração financeira e patrimonial dos órgãos do Ministério. Art. 26. No que se refere à Administração In- direta, a supervisão ministerial visará a asse- gurar, essencialmente: I – A realização dos objetivos fixados nos atos de constituição da entidade. II – A harmonia com a política e a programação do Governo no setor de atuação da entidade. III – A eficiência administrativa. IV – A autonomia administrativa, operacional e financeirada entidade. 6. (FUNDAÇÃO CEFETMINAS/IFBA/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2022) No que se refere aos princípios fundamentais da Administração Federal, segundo o Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967 (Chiavenato, 2009, p. 455, 456-457), avalie as seguintes sentenças. I – O planejamento visa promover o desenvolvi- mento econômico-social do país, norteando-se segundo planos e programas elaborados. II – A coordenação das atividades da administra- ção federal será exercida em todos os níveis da administração, mediante a atuação das chefias individuais, a realização sistemática de reuniões com a participação das chefias subordinadas e a instituição e o funcionamento de comissões de coordenação em cada nível administrativo. III – O controle das atividades da administração federal deverá exercer-se racionalizado, me- diante simplificação de processos e supressão de controles que se evidenciarem como pura- mente formais ou cujo custo seja evidentemen- te superior ao risco. Está correto apenas o que se afirma em a) I. b) II. c) I e III. d) II e III. e) I, II e III. http://www.grancursosonline.com.br/ 14 www.grancursosonline.com.br KATIA LIMA Graduada em psicologia, pós-graduada em gestão de pessoas, tem especialização em trabalho. Desenvolveu o Programa de Aprimoramento Neurocognitivo de Magistrados (Pró Excelência) e a Oficina de Gestão de Ansiedade no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, onde atualmente é analista (especialidade: Psicologia). Hoje é um dia especial, e vamos relembrar aspectos importantes do Decreto n. 1.171/1994 para você gabaritar sua prova. A seguir, há um checklist de tópicos impor- tantes que você precisa saber: 1. Princípios constitucionais: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi- ciência. 2. Primados éticos maiores: a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais. 3. A decisão do servidor não pode levar em conta somente a legalidade, pois existem ações que são legais, porém são imorais ou desonestas. 4. A finalidade da ação do servidor é o bem comum, e deve haver equilíbrio entre legalidade e finalidade. 5. A função pública é um exercício profis- sional e se integra à vida particular do servidor público. 6. Publicidade é regra, mas há exceções. 7. Direito à verdade: não pode haver omissão, nem falseamento. 8. Tratar mal uma pessoa durante o atendi- mento e permitir a formação de longas filas: DANO MORAL. 9. O servidor deve respeitar a hierarquia. O descaso, os erros repetidos e os acúmulos de desvio são imprudências. 10. Ausência injustificada: fator de desmo- ralização e quase sempre causa desordem nas relações*. 11. O servidor deve facilitar a fiscalização de seus atos. 12. Copia e cola: “abster-se, de forma abso- luta, de exercer sua função, poder ou auto- ridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formali- dades legais e não cometendo qualquer viola- ção expressa à lei”. 13. O servidor não pode: • favorecer pessoas (ou a si) usando o cargo; • ser conivente com o erro, ainda que a inten- ção seja boa; • iludir o usuário; • desviar outro servidor (sentido amplo) para interesse particular; • retirar bens, documentos, livros da reparti- ção sem consentimento; • usar informações privilegiadas; • se apresentar embriagado dentro e fora do serviço. ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICO 3.2 A 3.7) http://www.grancursosonline.com.br/ www.grancursosonline.com.br 15 Comissões de Ética 1. Todos os órgãos devem ter uma Comissão de Ética. 2. Composta por três membros titulares e três suplentes. 3. Copia e cola: “À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servido- res, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos pró- prios da carreira do servidor público”. 4. Penalidade: censura. 5. Quem é o servidor: definição ampla para fins de apuração de falta ética. Vamos praticar? 1. J é servidor público federal e busca praticar os seus atos obediente às regras de conduta estabelecidas pelo Decreto n. 1.171/1994. Nos termos do referido Código de Ética Profissional, a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. Nesse contexto, o que poderá consolidar a mo- ralidade do ato administrativo será o equilíbrio entre a legalidade na conduta do servidor públi- co e a sua a) finalidade. b) ideologia. c) capacitação. d) articulação. e) perspectiva. 2. K, cidadão no pleno exercício dos seus direi- tos políticos, requereu a um certo órgão público o reconhecimento de determinado benefício a que, no seu entender, faria jus. Ao procurar infor- mações no órgão competente, recebeu a notícia de que seu requerimento tinha grande probabi- lidade de ser deferido, embora o agente público que havia fornecido tal informação já tivesse ciência de que houvera o seu indeferimento. Nesse caso, consoante as normas do Decreto n. 1.171/1994, o tal agente público que prestou essa informação a K violou o direito à a) capacidade. b) existência. c) verdade. d) fraternidade. e) ambiência. 3. As regras éticas adotadas no serviço público devem ser aplicadas no âmbito do trabalho e, em determinadas situações, fora dele, tendo em vista a repercussão que alguns atos têm no serviço desempenhado e na boa imagem da Administração Pública. Como exemplo de ato que NÃO deve ser admitido fora de serviço, nos termos do Decreto n. 1.171/1994, que estabe- lece o Código de Ética Profissional do Serviço Público, está a a) atuação descortês. b) procrastinação de direitos. c) embriaguez habitual. d) conivência com erro. e) ausência de utilização de avanços técnicos. Katia Lima http://www.grancursosonline.com.br/ 16 www.grancursosonline.com.br 4. Um servidor público que prima pela correção no seu trabalho, sendo disciplinado e atencioso, é convidado a chefiar uma repartição pública composta por numerosos servidores que têm por objetivo principal o atendimento ao público, com o encaminhamento das questões aos órgãos competentes. Uma das preocupações desse servidor público está relacionada à exces- siva quantidade de pessoas que permanece em pé, nas filas que se formam, pela manhã, na porta da repartição onde atua. Procurando resolver tal problema, esse servidor está cumprindo um dos deveres fundamentais inscritos no Código de Ética do Servidor Públi- co Civil do Poder Executivo Federal que con- siste em: a) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema. b) exercer com estrita moderação as prerroga- tivas funcionais que lhe sejam atribuídas, abs- tendo-se de fazê-lo contrariamente aos legíti- mos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos. c) exercer suas atribuições com rapidez, per- feição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações demoradas. d) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer compro- metimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal. e) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum. 5. De acordo com as regras deontológicas cons- tantes do Código de Ética Profissional do Ser- vidor Público Civil do Poder Executivo Federal, toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de a) atitudeindividual sem ressonância coletiva. b) desconforto momentâneo para o admi- nistrado. c) desmoralização do serviço público. d) reparação justa por parte do cidadão. e) desinformação do servidor faltoso. 6. Que tipo de penalidade uma Comissão de Ética relacionada a um órgão ou entidade pública da esfera federal pode aplicar ao servi- dor público que eventualmente comete um ato considerado contrário à Ética? a) Censura. b) Reclusão. c) Multa financeira. d) Perda dos direitos políticos. e) Perda do vínculo empregatício. Você está preparado(a) para fazer sucesso! Desejo muita calma, foco, compreensão, saúde e proteção nessa prova. Desejo ainda que você seja um(uma) excelente servidor(ra) público(a) com muita ética e mo- ralidade. Felicidades, Professora Katia Lima Katia Lima http://www.grancursosonline.com.br/ www.grancursosonline.com.br 17 FERNANDES 1 POLÍTICAS PÚBLICAS 1.4 Federalismo e des- centralização de políticas públicas no Brasil: organização e funcionamento dos sistemas de programas nacionais. 2 DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRA- CIA E CIDADANIA 2.1 Estado de direito e a Cons- tituição Federal de 1988: consolidação da de- mocracia, representação política e participação cidadã. 2.2 Divisão e coordenação de Poderes da República. 2.3 Presidencialismo como sistema de governo: noções gerais, capacidades gover- nativas e especificidades do caso brasileiro. 1. (DNIT/2024) O princípio da nacionalidade, estabelecido na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 configura-se como um dos elementos fundamentais que definem a relação jurídica entre o indivíduo e o Estado. Com relação à nacionalidade, analise os itens a seguir. I – Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país, são brasilei- ros natos. II – Os nascidos no estrangeiro que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, são brasileiros natos. III – Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles es- teja a serviço da República Federativa do Brasil, são brasileiros natos. POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) http://www.grancursosonline.com.br/ POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) Aragonê Fernandes 18 www.grancursosonline.com.br Está correto o que se afirma em a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) III, apenas. 2. (PC-SC/2024) As Câmaras de Vereadores de diferentes municípios da Federação brasileira pretendem deliberar a respeito de consultas populares sobre questões de relevância para as respectivas populações locais, a serem realiza- das concomitantemente às eleições municipais de 2024. Em relação a essa forma de partici- pação democrática direta, em nível municipal, prevista na Constituição Federal de 1988, assi- nale a afirmativa correta. a) As consultas populares concomitantes às eleições municipais não poderão ser realizadas em 2024 em razão do princípio da anualidade eleitoral. b) Durante a campanha eleitoral serão defesas as manifestações favoráveis e contrárias às ques- tões locais submetidas às consultas populares. c) Uma vez aprovadas pelas Câmaras de Vere- adores, as consultas populares sobre questões locais devem ser encaminhadas à Justiça Elei- toral até 60 dias antes da data das eleições. d) Durante a campanha eleitoral, é proibida a utilização de propaganda gratuita no rádio e na televisão para as manifestações favoráveis e contrárias às questões locais submetidas às consultas populares. e) A aprovação das consultas populares sobre questões locais pelas Câmaras de Vereado- res dispensa o seu encaminhamento à Justiça Eleitoral. 3. (AUDITOR/2024) Os direitos políticos, de acordo com a Constituição Federal do Brasil, são essenciais para o funcionamento da demo- cracia e representam o conjunto de prerroga- tivas que os cidadãos têm para participar ati- vamente do processo político e das decisões do país. A Constituição Federal de 1988 estabelece diversas disposições relacionadas aos direitos políticos, garantindo a participação dos cida- dãos nas eleições, plebiscitos e referendos, bem como o exercício de funções públicas. Em relação aos direitos políticos previstos na Constituição Federal, marque V para as afirma- tivas verdadeiras e F para as falsas. ( ) Para concorrerem a outros cargos, o pre- sidente da República, os governadores de estado e do Distrito Federal e os prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. ( ) São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consan- guíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do presidente da República, de go- vernador de estado ou território, do Distri- to Federal, de prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anterio- res ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. ( ) A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. ( ) Serão realizadas concomitantemente às eleições municipais as consultas populares sobre questões locais aprovadas pelas Câ- maras Municipais e encaminhadas à Justiça Eleitoral até 60 (sessenta) dias antes da data das eleições, observados os limites opera- cionais relativos ao número de quesitos. A sequência está correta em a) V, V, V, F. b) V, V, F, F. c) F, V, V, V. d) F, F, F, V. http://www.grancursosonline.com.br/ POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) Aragonê Fernandes www.grancursosonline.com.br 19 4. (TRT-12/2023) Francisco é brasileiro nato, cursa faculdade e tem 23 anos de idade. Seu pai, José, é brasileiro nato, tem 71 anos de idade e é aposentado, tendo se formado em jornalismo. Sua mãe, Marta, é brasileira nata, tem 65 anos de idade e é analfabeta. De acordo com a Cons- tituição Federal, considerando apenas a situa- ção descrita e as informações fornecidas, o alis- tamento eleitoral e o voto são obrigatórios só para Francisco, que poderá se candidatar a) dentre outros, ao cargo de vice-governador do estado, sendo que Maria e José não poderão se candidatar a nenhum cargo eletivo. b) somente, ao cargo de vereador, sendo que Maria está proibida de votar, por ser analfabeta, e José não poderá se candidatar a nenhum car- go eletivo. c) dentre outros, aos cargos de vereador. De- putado federal e deputado estadual, sendo o alistamento eleitoral e o voto facultativos para Maria e para José. d) somente, aos cargos de vereador e de depu- tado estadual, sendo o alistamento eleitoral e o voto proibidos para Maria e para José, em razão de suas idades. e) somente, ao cargo de vereador, sendo que Maria e José podem se candidatar a qualquer cargo eletivo. 5. (PC-RJ/2021) Marília, estudante de direito, tinha sérias dúvidas a respeito do sentido das expressões chefe de Estado e chefe de governo, principalmente ao considerar a atividade desempenhada pelo presidente da República como chefe da Administração Pública federal. Everardo, seu professor, informou-lhe, correta- mente, que se tratava de atividade típica de: a) chefe de governo, designativo utilizado, em sistemas parlamentaristas, para indicar o agen- te que desempenha funções próprias de pri- meiro-ministro. b) chefe de Estado, designativo utilizado, em sistemas parlamentaristas, para indicar o agen- te que desempenha funções próprias de pri- meiro-ministro.c) chefe de governo, que costuma ser escolhido, em sistemas parlamentaristas, no âmbito do órgão legislativo, e que desempenha maior nú- mero de poderes apenas simbólicos. d) chefe de Estado, designativo utilizado, em sistemas presidencialistas e parlamentaristas, para indicar o primeiro mandatário, responsável pelas principais decisões políticas. e) chefe de Estado, designativo adotado em conjunto com o de chefe de governo apenas em regimes semipresidenciais, nos quais prepon- dera a escolha popular do primeiro mandatário. 6. (TRT-23/2022) De acordo com a Constituição Federal, o presidente da República a) possui a competência privativa de celebrar tratados internacionais, sujeitos sempre a refe- rendo do Senado Federal. b) não poderá delegar as atribuições de sua competência privativa, salvo ao presidente do Senado Federal quando for para prover e extin- guir cargos públicos federais. c) possui a competência privativa de dispor, mediante decreto, sobre a organização da ad- ministração federal quando implicar criação ou extinção de órgãos públicos. d) poderá delegar algumas atribuições de sua competência privativa aos ministros de Estado, ao procurador-geral da República ou ao advo- gado-geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. e) possui, dentre suas competências privativas, a de decretar o estado de calamidade pública de âmbito nacional e a de nomear, após aprovação do Congresso Nacional, o presidente do Banco Central. http://www.grancursosonline.com.br/ POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) Aragonê Fernandes 20 www.grancursosonline.com.br 7. (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/2024) Certo estado da Federação está realizando estudos para instituir uma região metropolitana voltada para a prestação de ser- viços de saneamento básico, que abarcaria os municípios limítrofes Aqui, Ali, Acolá e Algures. Em razão disso, o prefeito de Acolá, que é ferre- nho opositor de tal medida, buscou a respectiva procuradoria, a fim de obter as informações pertinentes acerca do tema. Diante dessa situ- ação hipotética, à luz da orientação consolidada pelo Supremo Tribunal Federal, o procurador do município deveria esclarecer corretamente que a) não há possibilidade de o prefeito se opor à integração do município Acolá à referida região metropolitana, se o estado editar a lei ordinária necessária para tal finalidade. b) caso não haja integração do referido serviço público ou conurbação com relação aos aludi- dos municípios, não há possibilidade de a região metropolitana objeto de estudo ser instituída. c) tal estado, mediante previsão na respectiva Constituição, poderá concentrar o poder deci- sório acerca do tema objeto da região metropo- litana em questão. d) o prefeito pode editar um decreto a fim de evitar que o município integre a região metro- politana em análise. e) caso venha a ser editado o diploma legal per- tinente, o município integrará a região metro- politana, vigorando, no entanto, o princípio da proibição da concentração do poder. 8. (DAE/2022) O Brasil adotou na Constituição de 1988 o sistema presidencialista de governo, o qual difere do sistema parlamentarista. A esse respeito, é correto afirmar: a) no sistema parlamentarista, a chefia de Es- tado cabe a um monarca vitalício e hereditário, cabendo ao primeiro ministro a função de chefe de governo. b) o sistema presidencialista no Brasil é tratado como cláusula pétrea, não podendo ser objeto de emenda constitucional. c) a função de chefe de governo do presidente da República concentra tanto a gerência dos ne- gócios internos de natureza política quanto dos negócios internos de natureza administrativa. d) o sistema parlamentarista de governo não é compatível com a existência de um presidente da República. 9. (TJ-SE/2023) O Tribunal de Justiça do Estado Alfa, em razão de graves divergências internas a respeito das prioridades a serem estabeleci- das no direcionamento dos recursos públicos, deixou de encaminhar a proposta orçamentá- ria, concernente ao exercício financeiro subse- quente, dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias. À luz dessa narrativa, é correto afirmar que: a) a Assembleia Legislativa, por sua Comissão de Orçamento e Finanças, irá considerar os valores executados no exercício financeiro vigente, ex- cluídos os restos a pagar não liquidados. b) o Poder Executivo irá considerar, como pro- posta, os valores constantes da lei orçamentá- ria vigente, ajustados de acordo com os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. c) o presidente do Tribunal de Justiça poderá encaminhar a proposta diretamente à Assem- bleia Legislativa, respeitada a fase em que se encontrar o processo legislativo, que não pode- rá retroagir. d) as dotações destinadas ao Poder Judiciário na lei orçamentária vigente serão reproduzidas na lei orçamentária do exercício subsequente, e eventuais carências serão atendidas por meio de créditos adicionais. e) o Poder Executivo irá encaminhar, como anexo ao projeto de lei orçamentária anual, os valores atribuídos ao Poder Judiciário na lei orçamen- tária vigente, corrigidos pelo índice inflacionário aplicado aos créditos tributários. http://www.grancursosonline.com.br/ POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) Aragonê Fernandes www.grancursosonline.com.br 21 10. (CD/2023) Um grupo de 25 Senadores apre- sentou proposta de emenda à Constituição que tinha por objeto a instituição de um Estado de Direito regional, no qual as competências legis- lativas seriam centralizadas na União e exerci- das pelas regiões nos termos da delegação que viessem a receber. Essa proposta foi aprovada por cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, por três quintos dos votos dos respectivos membros. Ao final, foi sancio- nada e promulgada pelo presidente da Repú- blica. À luz da sistemática constitucional, é cor- reto afirmar que essa narrativa a) não apresenta irregularidade. b) somente apresenta irregularidades em rela- ção à iniciativa da proposta, ao objeto e à san- ção e promulgação. c) somente apresenta irregularidades em rela- ção à aprovação e à sanção e promulgação. d) somente apresenta irregularidades em rela- ção à iniciativa e ao objeto. e) somente apresenta irregularidade em relação à aprovação. http://www.grancursosonline.com.br/ 22 www.grancursosonline.com.br Bacharela em Sociologia e Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB). Pós- graduada em Docência do Ensino Superior (UniCEUB). Pós-graduanda em Relações Internacionais com ênfase em Comércio Exterior (UniCEUB). Mais de quinze anos Desenvolvimento sustentável, meio ambien- te e mudanças climáticas (QUADRIX/2023/CRT-BA/AGENTE DE ATENDI- MENTO) No que concerne à cidadania e às rela- ções públicas, julgue o item abaixo. 1. A consciência de sustentabilidade ambiental está atrelada ao conceito moderno de cidada- nia, inclusive dentro das organizações. 2. (FGV/2023/TJ-ES/JUIZ SUBSTITUTO) Em rela- ção à Agenda 2030 da ONU, o Objetivo de Desen- volvimento Sustentável 16 propõe “promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desen- volvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições efica- zes, responsáveis e inclusivas a todos os níveis”. Como desdobramento desse objetivo, pode- -se citar: a) erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os lugares. b) promover e fazer cumprir leis e políticas não discriminatórias para o desenvolvimento sus- tentável. c) apoiar e fortalecer a participação das comu- nidades locais,para melhorar a gestão da água e do saneamento. d) aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global. e) promover práticas de compras públicas sus- tentáveis, de acordo com as políticas e priorida- des nacionais. 3. (FCC/2023/DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO) Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Um dos Objetos de Desenvolvimento Sustentável para os quais as Nações Unidas estão contri- buindo visa a) garantir sustentabilidade ambiental. b) combater HIV/AIDS, a malária e outras doenças. c) reduzir a mortalidade infantil. d) melhorar a saúde materna. e) assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICO: 2.7) http://www.grancursosonline.com.br/ www.grancursosonline.com.br 23 DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICO: 2.7) Rebecca Guimarães (CEBRASPE/2024/MMA/ANALISTA AMBIENTAL) No que se refere a conceitos, princípios e inicia- tivas ambientais, julgue o item seguinte. 4. O modelo circular de consumo consiste na sequência extração-processamento-uso-des- carte e é compatível com a capacidade de for- necimento e de reabsorção do meio ambiente. 5. (IVIN/2023/PREFEITURA DE SANTANA DO PIAUÍ-PI/FISCAL-AMBIENTAL) Baseado na diver- sidade do desenvolvimento sustentável, julgue as informações abaixo em verdadeiras assina- lando V, ou falsas assinalando F, e em seguida, assinale a sequência correta: ( ) A sustentabilidade espacial é caracterizada pela busca da configuração urbano-rural mais equilibrada, evitando-se a concentra- ção da população em áreas metropolitanas ou em assentamentos humanos em ecos- sistemas frágeis. ( ) A sustentabilidade ecológica compreende o aumento ou a manutenção da capacida- de de suporte do planeta, mediante inten- sificação do uso do potencial de recursos disponíveis, garantindo assim que as ne- cessidades das gerações futuras não sejam prejudicadas pelo uso indiscriminado dos recursos naturais na atualidade. ( ) O sucesso da sustentabilidade social pro- vém de inversões públicas e privadas e da alocação e do manejo eficiente dos recur- sos naturais para redução dos custos so- ciais e ambientais. a) F – F – V. b) F – V – V. c) V – F – F. d) V – V – F. e) V – V – V. 6. (OBJETIVA/2018/PREFEITURA DE NONOAI- -RS/CONTADOR) Quanto à sustentabilidade, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: ( ) Sustentabilidade ambiental e ecológica é a manutenção do meio ambiente do planeta Terra, mantendo a qualidade de vida e os ecossistemas em harmonia com as pessoas. ( ) A sustentabilidade nas empresas pode es- tar ligada à sustentabilidade econômica, que é alcançada através de um modelo de gestão sustentável, ou seja, um modo que incentiva processos que permitam a recu- peração do capital financeiro, humano e natural da empresa. a) E – C. b) C – E. c) E – E. d) C – C. 7. (UFPR/2019/UFPR/PSICÓLOGO) Sobre a sustentabilidade organizacional, considere as seguintes afirmativas: 1) A sustentabilidade é um paradigma que visa à integração entre a economia, o ambiente e a sociedade. 2) A sustentabilidade indica que a preocupação das empresas deve ir além da produção e da ge- ração de dividendos, devendo se debruçar sobre questões que proporcionem o bem-estar dos seus empregados, associadas à preocupação com a comunidade da qual fazem parte esses mesmos empregados. 3) Na prática, o modelo e o paradigma da susten- tabilidade tradicional têm servido ao consumo externo e aos discursos cobertura sobre as reais finalidades das ações para a sustentabilidade. 4) Na perspectiva de uma crítica ao modelo tra- dicional de sustentabilidade, o objetivo de um ambiente organizacional externo e interno sus- tentável é que as pessoas sejam consideradas o alvo principal da garantia de uma vida saudá- vel, tanto econômica e politicamente quanto do ponto de vista da saúde física e emocional. http://www.grancursosonline.com.br/ 24 www.grancursosonline.com.br Assinale a alternativa correta. a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são ver- dadeiras. e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 8. (2016/FAFIPA/SBMG-PR) A educação para o desenvolvimento sustentável permite a todo ser humano adquirir conhecimento, habilida- des, atitudes e valores necessários para formar um futuro sustentável. A escala e a diversidade de seus recursos naturais fazem do Brasil um país de importância-chave em termos da pre- servação ambiental e do desenvolvimento sus- tentável (Fonte: UNESCO – Brasil). A sustentabilidade é aquela que consegue man- ter o equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico de um país. A respeito do tema sustentabilidade, assinale a alternativa INCORRETA: a) O acesso à água potável não é uma realida- de em todas as regiões e territórios brasileiros; assim, promover o acesso à água potável de qualidade para toda população deve ser uma das prioridades de uma política de desenvolvi- mento sustentável, garantida por um gerencia- mento inteligente desse recurso, que somente ocorrerá se houver fortalecimento a educação, capacitação e conscientização para gestão dos recursos de água doce. b) O planeta Terra encontra-se diante de cri- ses climáticas, alimentares e energéticas. Para busca de soluções à continuidade do desenvol- vimento econômico e preservação dos recursos naturais, é imprescindível o fortalecimento das ciências e tecnologias sustentáveis. c) A biodiversidade é o conjunto de todos os seres vivos existentes na biosfera; sua preser- vação é fundamental para redução da pobreza e promoção do desenvolvimento sustentável, pois garante o fornecimento de produtos bási- cos à subsistência dos seres vivos. d) Garantir o desenvolvimento sustentável jun- tamente com a preservação do meio ambiente e o crescimento econômico de um país é dever do governo, que deve editar leis que proíbam e punam aqueles que degradam o meio ambien- te; logo, a participação da população se restrin- ge a obediência legal. 9. (OBJETIVA CONCURSOS/PREFEITURA DE CATUÍPE/PROFESSOR – ÁREA: CIÊNCIAS/2024) Sobre problemas ambientais e estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas, anali- sar os itens abaixo: I – O sistema global de energia deve progressi- vamente migrar para um sistema de tecnolo- gias limpas e não dependente de combustíveis fósseis. II – Tecnologias de captura e armazenamento de carbono são uma estratégia que pode ter um impacto significativo, impedindo que seja liberado na atmosfera, ajudando a diminuir sua concentração. III – A queima de combustíveis fósseis como car- vão, petróleo e gás deve ser progressivamente elevada, a fim de possibilitar maior acúmulo de CO2 na atmosfera. IV – A acidificação dos oceanos devido à dimi- nuição do dióxido de carbono (CO2) atmosférico é uma das atividades humanas que tem menor impacto na biodiversidade marinha. Estão CORRETOS: a) somente os itens I e II. b) somente os itens I e III. c) somente os itens I, III e IV. d) somente os itens II, III e IV. Rebecca Guimarães http://www.grancursosonline.com.br/ DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICO: 2.7) Rebecca Guimarães www.grancursosonline.com.br 25 10. (FUNDATEC/PREFEITURA DE TAQUARUÇU DO SUL/PROFESSOR ANOS FINAIS – ÁREA: GEO- GRAFIA/2024) Todos osdias, os jornais trazem notícias sobre as mudanças climáticas atuais. Em relação às causas das mudanças climáticas, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas. ( ) Os altos níveis de carbono atmosférico não estão entre os fatores que provocam a am- plificação das mudanças de temperatura em curto prazo. ( ) As temperaturas nas últimas duas décadas foram recordes, ainda que as temperatu- ras dos oceanos não tenham sofrido alte- rações. ( ) A concentração dos gases do efeito estufa na atmosfera é um dos principais fatores do aumento das temperaturas mundiais. A ordem correta de preenchimento dos parên- teses, de cima para baixo, é: a) V – F – F. b) V – V – F. c) V – F – V. d) F – V – F. e) F – F – V. 11. (FURB/2019/PREFEITURA DE GUABIRUBA- -SC/PROFESSOR ACT/GEOGRAFIA) Nos últi- mos anos, os fenômenos climáticos El Niño e La Niña foram amplamente divulgados nas redes de conhecimento. Fato que torna o conteúdo sobre esses fenômenos fundamental para pro- fessores e professoras de geografia. Sobre esse tema, identifique a(s) correta(s): I – No Brasil, o fenômeno La Niña contribui para o aumento de chuvas na região Sul e em partes do Sudeste e do Centro-Oeste. II – No Brasil, o La Niña provoca chuvas na Ama- zônia, no Nordeste e em partes doSudeste. III – La Niña representa um esfriamento anormal das águas do oceano Pacífico em virtude do au- mento da força dos ventos alísios. IV. El Niño e La Niña são eventos climáticos an- trópicos. V – O El Niño é o fenômeno resultante do aque- cimento anormal das águas do Pacífico na cos- ta litorânea do Peru, onde geralmente as águas são frias. Assinale a alternativa correta: a) Apenas as afirmativas II, III e V estão corretas. b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. d) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. e) Apenas as afirmativas IV e V estão corretas. http://www.grancursosonline.com.br/ 26 www.grancursosonline.com.br THIAGO MEDEIROS Graduado em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Pós-graduado em Direitos Humanos, Ciências Criminais e Comércio Internacional. Mais de dez anos de experiência lecionando a matéria de Direitos Humanos para concursos públicos DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.4 A 2.5) + DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE 1. “Gênero é um conceito formulado para tentar compreender como se organizam as relações sociais que se desenvolvem entre homens e mulheres. Ao contrário do sexo que, em prin- cípio, pode ser pensado como biologicamente constituído, o gênero será sempre uma cons- trução social, isto é, as formas como homens e mulheres comportam-se, pensam as ativida- des que exercem, o acesso ao conhecimento, ao poder, entre outras, estará relacionada a grupos sociais específicos, de sociedades espe- cíficas e em momentos históricos específicos”. Considerando o texto acima e seus conheci- mentos sobre as relações entre indivíduo e so- ciedade, julgue o item a seguir: A construção social do gênero faz-se eviden- te na maneira como os pais tratam os filhos, como os professores tratam os alunos e como os meios de comunicação de massa retratam imagens ideais do corpo. 2. A prática da capoeira, criminalizada pelo Código Penal republicano por mais de meio século, tornou-se patrimônio cultural do Brasil em 2008, exemplificando um processo de: a) marginalização racial. b) apropriação musical. c) ressignificação social. d) mestiçagem religiosa. e) exclusão simbólica. http://www.grancursosonline.com.br/ DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.4 A 2.5) + DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE Thiago Medeiros www.grancursosonline.com.br 27 3. De acordo com Laraia (2005, p. 75): “O fato de que o homem vê o mundo através de sua cul- tura tem como consequência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais cor- reto e o mais natural”. Considerando a diversidade cultural que distin- gue as sociedades entre si, essa propensão deve ser tratada como expressão do: a) relativismo cultural. b) etnocentrismo. c) determinismo geográfico. d) determinismo biológico. e) pluralismo cultural. 4. “O significado de ser classificado socialmente como negro não é o mesmo se olharmos para o Brasil do século XIX ou do século XXI. No século XIX, a pele negra remetia diretamente à escra- vidão e ao trabalho braçal, fosse ele na plan- tação ou na casa-grande. As diferenças eram asseguradas por um sistema de dominação que tratava negros como objetos, negando direitos políticos e perpetrando castigos físicos. Mais de um século depois, grande parte da desigualdade permanece, mas seus significados são muito distintos”. No trecho, utilizado em sala de aula para incen- tivar o debate sobre “Diferença e Desigualdade”, o docente mostra como, nas duas situações cita- das, um marcador social de diferença (ser classi- ficado como negro) torna-se fator de produção e reprodução de desigualdades. Em seguida, ca- racteriza com os alunos o conceito de “marcado- res sociais de desigualdade e de diferença”. As afirmativas a seguir descrevem corretamen- te o resultado dessa caracterização, com base no trecho, à exceção de uma. Assinale-a. a) As diferenças e desigualdades entre os ho- mens são naturais, pois os seres humanos apre- sentam múltiplos usos do corpo e da linguagem, de se alimentar e vestir, por exemplo. b) Os marcadores sociais da diferença estão ar- ticulados à experiência dos indivíduos em suas relações econômicas e políticas, entre outras. c) As diferenças e desigualdades são construí- das socialmente e precisam ser contextualiza- das em termos de tempo, espaço e relações so- ciais, para serem compreendidas. d) Os sistemas de classificação, sociais, étnicos ou culturais, estão ligados às relações de poder que existem em uma dada sociedade. e) As categorias da diferença são relacionais, sendo construídas umas em relação às outras, como quando se associa a cor da pele ao con- ceito de raça, e esta, a uma forma de trabalho. 5. Segundo Paiva, Souza e Mariotto (2021), “O racismo é um complexo de complexos, arrai- gado na ideologia da existência natural de dis- tintas raças humanas, apresentadas de modo hierarquizado, a partir de características feno- típicas dos indivíduos, bem como por marcado- res geográficos e culturais”. Acerca do racismo, assinale a alternativa CORRETA. a) É um processo individual, produto espontâ- neo das relações interpessoais. b) É uma construção social e política, erguida cotidianamente no bojo de um projeto de do- minação. c) É uma patologia, fruto de comportamentos de indivíduos ou de determinados grupos. d) Decorre de relações de poder e dominação, situadas, necessariamente, dentro do funcio- namento das instituições. http://www.grancursosonline.com.br/ DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.4 A 2.5) + DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE Thiago Medeiros 28 www.grancursosonline.com.br 6. O “racismo estrutural”, consoante Silvio Luiz de Almeida, a) é produto de uma patologia social e de um desarranjo institucional, sendo um fenômeno incontornável, revelando-se inúteis as ações e políticas institucionais antirracistas. b) é resultante da produção de padrões de com- portamento e conduta de instituições hegemo- nizadas por determinados grupos raciais que impõem seus interesses políticos e econômicos ao restante da sociedade. c) decorre unicamente de indivíduos e grupos estruturalmente racistas. d) é uma decorrência da forma com que se cons- tituem as relações sociais, de modo que o direito faz parte da mesma estrutura social que o repro- duz enquanto práticapolítica e como ideologia. e) é uma manifestação irracional do Estado mo- derno, que funciona norteado pela impessoalida- de e pela técnica, de maneira que o direito é o me- lhor instrumento para combatê-lo, seja punindo criminal e civilmente os racistas, seja estruturan- do políticas públicas de promoção de igualdade. 7. A expressão “ideologia de gênero” passou a ser usada por setores conservadores da sociedade brasileira, embora não corresponda a nenhuma linha de pensamento, e sim a um slogan que tende a reafirmar valores morais tradicionais e negar a igualdade de direitos às mulheres e pes- soas LGBTI+. Por sua vez, os estudos de gênero têm como objetivo mapear diferenças sociais entre gêneros e mostrar como surgem as desi- gualdades, jamais impor um estilo de vida. De acordo com o glossário proveniente desses estudos, se a pessoa se identifica com o gêne- ro feminino apesar de ter sido biologicamente designada ao nascer como pertencente ao sexo masculino, e sente atração sexual e afetiva por pessoas do gênero feminino, ela é denominada: a) mulher trans homossexual. b) homem trans homossexual. c) homem trans heterossexual. d) agênero pansexual. e) não binário heterossexual. 8. “As brincadeiras de menino, em geral, envol- vem atividades ao ar livre, como bicicleta, pipa ou skate. As meninas brincam de casinha. Isso é comum porque, antigamente, era papel do homem sair de casa para trabalhar, enquanto às mulheres cabiam os cuidados com o lar”, cons- tata a pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura, Estudos e Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Sobre o processo de socialização e as relações de gênero, é correto afirmar: a) O termo “sexo” distingue as diferenças ana- tômicas, e o termo “gênero”, as diferenças fisio- lógicas entre homens e mulheres. b) As relações de gênero são universais e não dependem da construção que cada cultura tem em relação às diferenças sexuais. c) O processo de socialização disciplina os cor- pos quanto aos modos de agir, porém esse aprendizado não interfere nos modos de ser dos sujeitos sociais. d) O gênero é uma construção social que, por meio de organismos sociais, como a família e a mídia, atribui papéis e identidades sociais a ho- mens e mulheres. e) As brincadeiras de crianças, assim como o modo como se comportam, demonstram que os papéis sociais são definidos antes mesmo do encontro com as instituições sociais. http://www.grancursosonline.com.br/ DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.4 A 2.5) + DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE Thiago Medeiros www.grancursosonline.com.br 29 9. O Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH – foi elaborado pela primeira vez em 1996 e enfatizava os direitos civis e políticos. Em 2002 foi reformulado e incorporou os direitos econô- micos, sociais, culturais e ambientais. Está em vigor o programa lançado em 2010, que incor- pora o debate sobre a necessidade de amplia- ção dos mecanismos de participação e a criação e construção de monitoramento das políticas públicas de Direitos Humanos no Brasil. O pro- grama está estruturado em a) seis eixos orientadores. b) nove diretrizes sociais. c) quatro ordenamentos jurídicos. d) dois pilares estruturantes. e) sete ações principais. 10. O Programa Nacional de Direitos Huma- nos – PNDH-3, aprovado pelo Decreto n. 7.037, de 21 de dezembro de 2009, é estruturado em eixos orientadores que contêm suas respectivas diretrizes. Nesse contexto normativo, indique em cada uma das alternativas o eixo orientador correspondente: a) Garantia dos Direitos Humanos de forma uni- versal, indivisível e interdependente, assegu- rando a cidadania plena; Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvol- vimento integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participa- ção; Combate às desigualdades estruturais; Ga- rantia da igualdade na diversidade. b) Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em Direitos Hu- manos para fortalecer uma cultura de direitos; Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de educa- ção básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras; Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos; Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; Garantia do direito à comunicação de- mocrática e ao acesso à informação para con- solidação de uma cultura em Direitos Humanos. c) Interação democrática entre Estado e socie- dade civil como instrumento de fortalecimen- to da democracia participativa; Fortalecimen- to dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática; Integração e ampliação dos sis- temas de informações em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e mo- nitoramento de sua efetivação. d) Democratização e modernização do sistema de segurança pública; Transparência e partici- pação popular no sistema de segurança públi- ca e justiça criminal; Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da inves- tigação de atos criminosos; Combate à violên- cia institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária; Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas; Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas al- ternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o co- nhecimento, a garantia e a defesa de direitos. e) Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamen- te responsável, cultural e regionalmente diver- so, participativo e não discriminatório; Valori- zação da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; Promoção e proteção dos direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos. http://www.grancursosonline.com.br/ DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.4 A 2.5) + DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE Thiago Medeiros 30 www.grancursosonline.com.br 11. O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) a) propõe a manutenção do modelo de polícia municipal e estadual existente e o controle na publicação de dados sobre violência e crimi- nalidade. b) propõe as penas privativas de liberdade como primeira alternativa, priorizando o encarcera- mento em detrimento dos mecanismos pro- postos pela justiça restaurativa. c) preconiza a existência de um modelo único e pré-estabelecido de desenvolvimento medido pela variação anual do produto interno bruto, cujo crescimento é suficiente para causar, au- tomaticamente, melhoria do bem-estar para todas as camadas sociais. d) estabelece como diretrizes a interação de- mocrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia participativa e o fortalecimento dos direitos humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática. 12. (CEBRASPE/2023/DPE-RO/DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO) Assinale a opção que apresenta o nome do eixo orientador do Pro- grama Nacional de Direitos Humanos que possui a diretriz de promover e proteger os direitos ambientais como direitos humanos, incluindo-se as gerações futuras como sujeitos de direitos. a) Universalização de Direitos em um Contexto de Desigualdades b) Educação e Cultura em Direitos Humanos c) Desenvolvimento e Direitos Humanos d) Segurança Pública, Acesso àJustiça e Com- bate à Violência e) Interação Democrática entre Estado e Socie- dade Civil 13. (FGV/2022/SEJUSP-MG/AGENTE DE SEGU- RANÇA PENITENCIÁRIO) No Programa Nacio- nal de Direitos Humanos – PNDH-3 (Decreto n. 7.037/2009), está presente o Eixo Orientador II: “Desenvolvimento e Direitos Humanos”. Assinale a única diretriz a seguir que pertence a esse Eixo II. a) Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos. b) Integração e ampliação dos sistemas de in- formações em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação. c) Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática. d) Garantia dos Direitos Humanos de forma uni- versal, indivisível e interdependente, assegu- rando a cidadania plena. e) Promoção dos direitos de crianças e adoles- centes para o seu desenvolvimento integral, de forma não discriminatória, assegurando seu di- reito de opinião e participação. 14. Sobre a Política Nacional de Direitos Huma- nos do Brasil, é CORRETO afirmar: a) As diretrizes contidas no PNDH-2 e no PNDH- 3 têm força normativa. b) No Brasil, já foram aprovados três Programas Nacionais de Direitos Humanos, sendo: PNDH-1, no governo Fernando Henrique Cardoso; PNDH- 2, no governo Luiz Inácio Lula da Silva; PNDH-3, no governo Dilma Rousseff. c) O PNDH-3 carece de diretriz a respeito da profissionalização da investigação de atos cri- minosos. d) A elaboração dos Programas Nacionais de Di- reitos Humanos decorreu de recomendação fei- ta na Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena (1993). http://www.grancursosonline.com.br/ DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.4 A 2.5) + DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE Thiago Medeiros www.grancursosonline.com.br 31 15. Acerca da Política Nacional de Direitos Humanos e dos programas nacionais de direitos humanos, julgue os itens a seguir. I – O Brasil já construiu quatro versões do Pro- grama Nacional de Direitos Humanos (PNDH). II – O PNDH garante que o Estado brasileiro as- suma, de forma integral, sem a participação da sociedade civil, a gestão e o controle da política de direitos humanos. III – Foram retirados do PNDH III em 2010 tanto o direito à memória e à verdade quanto a des- criminalização do aborto. IV – O Comitê de Acompanhamento e Monito- ramento do PNDH III foi extinto por decreto em 2019. Assinale a opção correta. a) Nenhum item está certo. b) Apenas o item I está certo. c) Apenas o item II está certo. d) Apenas o item III está certo. e) Apenas o item IV está certo. http://www.grancursosonline.com.br/ 32 www.grancursosonline.com.br RAFAEL BARBOSA Conselho Nacional do Ministério Público, onde ocupou a função de secretário-geral República. 1. Políticas públicas Para Secchi (2013), política pública pode ser de- finida como uma diretriz elaborada para enfren- tar um problema público, podendo ser orientada para uma ação ou omissão. Ainda segundo o refe- rido autor (2013), os dois elementos fundamen- tais de uma política pública são a intencionali- dade e a resposta a um problema público. Para Dias e Matos (2012), uma política pública pode ser definida como um conjunto de princípios, critérios e linhas de ação que garantem e permi- tem a gestão do Estado na solução dos proble- mas nacionais ou, em uma outra definição, pode ser entendida como as ações empreendidas ou não pelos governos que deveriam estabelecer condições de equidade no convívio social, tendo por objetivo dar condições para que todos pos- sam atingir uma melhoria da qualidade de vida compatível com a dignidade humana. Com base nas definições apresentadas por Secchi (2013) e Dias e Matos (2012), pode-se destacar os seguintes aspectos comuns que caracterizam uma política pública: • Diretriz ou conjunto de princípios: a polí- tica pública é uma diretriz ou conjunto de princípios que orientam as ações do governo e de outros setores da sociedade para enfrentar um problema público. • Intencionalidade: a política pública é uma ação intencional, ou seja, é elaborada para atingir um objetivo específico, como melho- rar a qualidade de vida da população, garan- tir a igualdade social, preservar o meio ambiente, entre outros. • Resposta a um problema público: a polí- tica pública é uma resposta a um pro- blema público, que pode ser de natureza social, econômica, ambiental, política, entre outras. • Ação ou omissão: a política pública pode ser orientada para uma ação ou omissão, ou seja, pode ser implementada pela adoção de medidas concretas ou da não adoção de medidas que possam agravar o pro- blema público. • Gestão do Estado: a política pública envolve a gestão do Estado na solução dos proble- mas nacionais, ou seja, é uma responsa- bilidade do governo em colaboração com outros setores da sociedade. • Equidade social: a política pública tem como objetivo estabelecer condições de equi- dade no convívio social, buscando garantir que todos possam atingir uma melhoria da qualidade de vida compatível com a digni- dade humana. 2. Políticas públicas distributivas, regulató- rias e redistributivas Outro aspecto de extrema relevância na análise de políticas públicas é a compreensão do conte- údo da política pública, pois ele é capaz de de- terminar a estruturação do conflito em torno de sua formulação e implementação. POLÍTICAS PÚBLICAS http://www.grancursosonline.com.br/ www.grancursosonline.com.br 33 POLÍTICAS PÚBLICAS Rafael Barbosa Uma das teorias de maior destaque sobre o tema foi formulada por Theodore Lowi, que classifica as tipologias de políticas públicas segundo o impacto esperado na sociedade. Secchi (2013) sintetiza as tipologias propostas por Lowi da seguinte forma: • Políticas regulatórias: estabelecem padrões de comportamento, serviço ou produto para atores públicos e privados. Exemplos desse tipo de políticas são as regras para a segurança alimentar, para operação de mercado financeiro, regras de tráfego aéreo, códigos de trânsito, leis e códigos de ética em assuntos como aborto e eutanásia ou, ainda, proibição de fumo em locais fechados e regras para publicidade de certos produtos. Segundo Lowi (1964), as políticas regulatórias se desenvolvem pre- dominantemente dentro de uma dinâmica pluralista, em que a capacidade de aprova- ção ou não de uma política desse gênero é proporcional à relação de forças dos atores e interesses presentes na sociedade. • Políticas distributivas: geram benefícios concentrados para alguns grupos de atores e custos difusos para toda a coletividade/ contribuintes. Exemplos desse tipo de polí- tica pública são subsídios, gratuidade de taxas para certos usuários de serviços públi- cos, incentivos ou renúncias fiscais etc. Esse tipo de política se desenvolve em uma arena menos conflituosa, considerando que quem paga o “preço” é a coletividade. A grande difi- culdade no desenho de políticas distributivas é a delimitação do grupo beneficiário (quem é e quem não é beneficiário). De acordo com Lowi (1964), esse tipo de política se desen- volve em arenas onde predominam o “toma lá dá cá" (logrolling), ou seja, o troca-troca de apoios de forma pragmática. As emendas parlamentares ao orçamento da União, para a realização de obras públicas regionalizadas, são típicos exemplos de políticas públicas distributivas, em que congressistas e grupos políticos condicionam apoios a certas emen- das orçamentárias caso recebam em troca apoio nas suas emendas. • Políticas redistributivas: concedem bene- fícios concentrados a algumas categorias de atores e implicam custos concentrados sobreoutras categorias de atores. É um tipo de política que provoca muitos confli- tos, pois representa um jogo de soma zero. Exemplos clássicos são cotas raciais para universidades, políticas de benefícios sociais ao trabalhador e os programas de reforma agrária. Segundo Lowi (1985), as políticas redistributivas não recebem esse rótulo pelo resultado redistributivo efetivo (renda, propriedade etc.), mas sim pela expectativa de contraposição de interesses claramente antagônicos. O tipo de dinâmica predomi- nante em arenas políticas redistributivas é o elitismo, no qual se formam duas elites, uma demandando que a política se efetive e a outra lutando para que a política seja descartada. • Políticas constitutivas: “São regras sobre os poderes e regras sobre as regras” (Lowi, 1985, p. 74), ou seja, são aquelas políticas que definem as competências, jurisdições, regras da disputa política e da elaboração de políticas públicas. São chamadas meta- -policies, porque se encontram acima dos outros três tipos de políticas e comumente moldam a dinâmica política nessas outras arenas. Exemplos são as regras do sistema político-eleitoral, a distribuição de compe- tências entre poderes e esferas, regras das relações intergovernamentais, regras da participação da sociedade civil em decisões públicas. Políticas constitutivas provocam conflitos entre os entes e os atores dire- tamente interessados (por exemplo, parti- dos, os três Poderes, os níveis de governo), pois têm a capacidade de alterar o equilíbrio de poder existente (quem manda e quem faz). Os eleitores, os usuários das políticas públicas e o cidadão comum raramente se interessam por esse tipo de política, já que não tratam de prestação de serviços ou de ações concretas de governo. http://www.grancursosonline.com.br/ POLÍTICAS PÚBLICAS Rafael Barbosa 34 www.grancursosonline.com.br 3. Ciclo das políticas públicas 14 Fase – Identificação do problema A identificação de problemas públicos é um pro- cesso intersubjetivo que envolve a percepção da situação insatisfatória por atores relevantes, a delimitação do problema para guiar soluções e a avaliação de sua potencial resolução. Esse processo é crucial para a elaboração de políti- cas públicas, com atores como partidos políti- cos e ONGs utilizando problemas públicos como matéria-prima para demonstrar sua eficácia ou justificar sua existência, influenciando a agenda de prioridades políticas. 24 Fase – Formação da agenda A formação da agenda envolve a seleção de pro- blemas ou temas percebidos como relevantes para a ação pública, divididos em agendas políti- ca, formal e da mídia, influenciadas por diversas percepções e pressões sociais. Problemas públi- cos podem ser categorizados de acordo com sua natureza e tendência, influenciando seu desta- que na agenda, que é afetado por recursos limi- tados, vontade política e pressão popular. Para que um problema entre na agenda política, ele deve captar a atenção de atores relevantes (incluindo cidadãos, grupos de interesse e mídia), ser considerado passível de resolução por ações que são vistas como necessárias e factíveis e to- car responsabilidades públicas, destacando a interação entre percepção pública, capacidade de solução e competência governamental. Os três tipos de agenda, segundo Secchi (2013), são: 1. Agenda política (sistêmica): engloba pro- blemas ou temas que a sociedade identifica como dignos de atenção e ação governamental. 2. Agenda formal (institucional): lista assun- tos que o governo já se comprometeu a tratar, refletindo questões em processo de delibera- ção ou implementação oficial. 3. Agenda da mídia: compreende temas que recebem cobertura especial dos meios de comunicação, influenciando a opinião pública e, por consequência, as agendas política e formal. Obs.: A teoria do equilíbrio pontuado, de BaumgartnereJones,sugerequeaagenda alterne entre períodos de estabilidade, em que pressões políticas mantêm o status quo, e períodos de ruptura, em que novos problemas emergem ou são redefinidos, impulsionados por novas informações, apelos emotivos e esforços de empreendedores de políticas públicas. 34 Fase – Formulação de alternativas Após um problema ser introduzido na agenda, a formulação de alternativas envolve o desen- volvimento e a combinação de soluções poten- ciais, estabelecendo objetivos e estratégias e analisando as possíveis consequências de cada opção. Segundo Schattschneider, definir alter- nativas é uma forma de poder, pois escolher entre diferentes soluções implica escolher os conflitos a serem enfrentados e, consequente- mente, como o poder será distribuído. A etapa de construção de alternativas requer a elabo- ração de métodos, programas e ações que pos- sam atingir os objetivos propostos, levando em consideração os recursos necessários e as chan- ces de sucesso de cada alternativa. Existem quatro mecanismos genéricos para influenciar comportamentos na busca por so- luções: premiação, coerção, conscientização e soluções técnicas. Cada mecanismo tem dife- rentes implicações nos custos e na eficácia da política, e a escolha depende da situação espe- cífica e do objetivo desejado. A avaliação ex ante das alternativas é crucial para fornecer informações que auxiliem no processo decisório, utilizando métodos como análise ra- cionalista, focada em evidências e competências técnicas, e análise argumentativa, que prioriza a participação e deliberação dos atores envolvidos. A análise prescritiva de políticas públicas pode ser feita por meio de projeções, predições e con- jecturas, cada uma com seus métodos e desafios: • Projeções são baseadas em dados históri- cos para antecipar tendências. • Predições se apoiam em teorias para prever consequências. • Conjecturas se baseiam na intuição dos envolvidos. http://www.grancursosonline.com.br/ POLÍTICAS PÚBLICAS Rafael Barbosa www.grancursosonline.com.br 35 A instabilidade e a complexidade das condições sociais, junto à falta de informações confiáveis e recursos, tornam essa tarefa desafiadora, frequentemente levando ao uso de conjecturas não estruturadas para guiar as decisões. 44 Fase – Tomada de decisão A tomada de decisão representa o momento em que os interesses dos atores são equacio- nados e as intenções (objetivos e métodos) de enfrentamento de um problema público são ex- plicitadas. Existem três formas de entender a dinâmica de tomada de decisão. Vamos resumir de forma didática os três modelos de tomada de decisão em políticas públicas: 1) Modelo de racionalidade (absoluta e limitada) • Racionalidade absoluta: baseia-se na pre- missa de que a decisão é um processo pura- mente racional, em que custos e benefí- cios são meticulosamente calculados para encontrar a melhor solução possível. • Racionalidade limitada: reconhece que os tomadores de decisão têm limitações cog- nitivas e informativas, o que dificulta a compreensão completa da complexidade dos problemas. Nesse contexto, busca-se por soluções satisfatórias, ainda que não ótimas, devido à incapacidade de analisar todas as alternativas possíveis. 2) Modelo incremental (Charles E. Lindblom) Este modelo sugere que problemas e soluções são definidos e ajustados simultaneamente e em várias etapas do processo de tomada de decisão. As decisões dependem tanto das esco- lhas passadas quanto das limitações impostas por instituições formais e informais. O incre- mentalismo é caracterizado por um processo de ajuste contínuo de interesses entre os atores envolvidos, favorecendo soluções que são fruto de consenso político, mais do que soluções tec- nicamente ideais. 3) Modelo dos fluxos múltiplos (John Kingdon) Este modelo interpreta a tomada de decisão como o resultado da confluênciade três fluxos independentes: problemas, soluções (propos- tas por empreendedores de políticas públicas) e condições políticas. Uma “janela de oportu- nidade” surge quando esses fluxos se alinham, permitindo a implementação de soluções em contextos políticos favoráveis. Esse cenário é imprevisível, e as janelas de oportunidades são raras e breves. Cada um desses modelos oferece uma perspec- tiva única sobre como as decisões são tomadas no campo das políticas públicas, refletindo a complexidade e a diversidade de fatores que in- fluenciam o processo decisório, desde a análise racional até o jogo político e oportunístico. 54 Fase – Implementação A fase de implementação é crítica no ciclo de políticas públicas, transformando intenções em ações concretas. Pressman e Wildavsky destacam que a implementação envolve desa- fios além do técnico e administrativo, incluindo complexidades políticas que podem desvirtu- ar os planos iniciais. A importância dessa fase reside na capacidade de identificar e superar obstáculos, bem como de reconhecer erros na formulação das políticas. Elementos-chave in- cluem a interação entre pessoas, organizações, recursos e o ambiente institucional. A pesquisa sobre implementação pode ser descritiva, fo- cando no processo, ou avaliativa, buscando en- tender as razões para sucessos ou falhas. Existem dois modelos principais de implemen- tação de políticas públicas: • Modelo top-down: vê a implementação como um processo sequencial e ordenado, em que as decisões políticas são converti- das em ações por meio de uma clara dis- tinção entre formulação e execução. Esse modelo enfrenta críticas por sua simplifica- ção excessiva e por ignorar as complexida- des práticas e as contribuições dos imple- mentadores no terreno. http://www.grancursosonline.com.br/ POLÍTICAS PÚBLICAS Rafael Barbosa 36 www.grancursosonline.com.br • Modelo bottom-up: reconhece a importân- cia dos atores locais e das redes de imple- mentação na modelagem da política pública, enfatizando a adaptabilidade e a resposta às condições reais encontradas durante a execução. Esse modelo valoriza a discricio- nariedade dos gestores e a capacidade de ajustar a política às necessidades locais. 64 Fase – Avaliação A avaliação de políticas públicas é um processo crítico que julga a validade e o sucesso de ações públicas, dividindo-se em avaliação ex ante (an- tes da implementação), in itinere (durante a im- plementação) para ajustes imediatos, e ex post (após a implementação) para examinar os re- sultados. Essa fase é vital para gerar feedback sobre as políticas implementadas, definindo-se critérios, indicadores e padrões para medir o de- sempenho e impacto das políticas. Os principais critérios incluem economicidade, produtivida- de, eficiência, eficácia, efetividade, igualdade e equidade, visando a avaliações com conotações jurídica, técnica ou política. As avaliações enfrentam desafios como mul- ticausalidade, resistência dos avaliados, apre- sentação dos resultados e tempo necessário para observar os efeitos reais de uma política pública. Apesar das dificuldades, avaliações sis- temáticas são fundamentais para entender a efetividade das políticas e podem influenciar debates políticos, superando visões simplistas e contribuindo para o aprimoramento das ações públicas. A avaliação pode levar à continuação, reestruturação ou extinção da política pública, dependendo de sua eficácia e impacto. 74 Fase – Extinção da política pública A extinção de políticas públicas pode ocorrer por diversos motivos, agrupados em três categorias principais: razões relativas ao problema público, à solução adotada e ao ambiente político. Uma política pode ser extinta quando o problema que motivou sua criação é resolvido, agrava-se apesar da política, perde relevância ou é rein- terpretado. Além disso, políticas consideradas ineficazes, redundantes, com efeitos negativos maiores que os benefícios, expiradas ou subs- tituídas por soluções mais atualizadas também podem ser descontinuadas. No ambiente políti- co, mudanças como pressão da mídia, novo go- verno, alterações nos valores sociais, restrições orçamentárias ou mudanças nas expectativas de eficiência da política influenciam na decisão de extinguir políticas. A extinção enfrenta desafios como resistência dos beneficiados, inércia institucional, con- servadorismo, obstáculos legais e altos custos iniciais. Políticas redistributivas geram con- flitos entre grupos beneficiários e pagadores, tornando-se difíceis de extinguir. Políticas dis- tributivas, por sua vez, sobrevivem devido à organização eficaz de pequenos grupos bene- ficiários contra o interesse coletivo, enquanto políticas regulatórias enfrentam inércia insti- tucional e desinteresse em revisar políticas ob- soletas. A extinção também depende de janelas de oportunidade, como reformas ou mudanças de mandato, sendo um processo complexo in- fluenciado por diversos fatores políticos, sociais e econômicos. http://www.grancursosonline.com.br/ www.grancursosonline.com.br 37 ANDERSON FERREIRA Administração Financeira e Orçamentária – AFO. No Gran, é coordenador científico 1. (CESGRANRIO/UNEMAT/ADMINISTRA- DOR/2024) Recém-empossado, um determinado governante precisa elaborar o Plano Plurianual (PPA), levando em consideração sua finalidade e suas características principais que o diferenciam de outros instrumentos de gestão pública. Sendo assim, na elaboração do PPA, o gover- nante deverá considerar que é necessário a) enunciar as políticas públicas e as prioridades para o exercício seguinte. b) estabelecer diretrizes, objetivos e metas de médio prazo. c) estimar as metas de apuração da receita cor- rente líquida. d) fixar a programação das despesas para o exercício financeiro. e) viabilizar a execução do plano de trabalho do exercício a que se refere. 2. Acerca dos ciclos orçamentários e dos requisi- tos legais impostos pelo Plano Plurianual (PPA), assinale a opção correta. a) No âmbito do Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio de 2024 a 2027, não há definição para a agenda transversal, assim como no PPA anterior. b) O PPA 2024 a 2027 suprimiu a previsão do aperfeiçoamento dos processos de participação social, previsto explicitamente no PPA anterior. c) Não há obrigatoriedade, no atual PPA, da contribuição dos programas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentá- vel da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas. d) No âmbito do atual PPA, os programas des- tinados exclusivamente às operações especiais integram o PPA. e) De acordo com o PPA 2024 a 2027, são priori- dades da administração pública federal o com- bate à fome e a redução de desigualdades. 3. (CESGRANRIO/UNIRIO/TÉCNICO EM CONTA- BILIDADE/2019) O orçamento público no Brasil é regido pela Constituição e por Lei Comple- mentar e ordinária que definem conteúdos e características dos instrumentos básicos de planejamento, de forma a prover a sociedade com informações prévias sobre os planos do governo. Se um cidadão desejar saber quais as medidas aprovadas pelo governo para controle de cus- tos e avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos do orçamento de um dado período, ele deve consultar o(a) a) Plano Plurianual. b) Anexo de Metas Fiscais. c) Relatório de Gestão Fiscal. d) Lei Orçamentária Anual. e) Lei de Diretrizes Orçamentárias. FINANÇAS PÚBLICAS http://www.grancursosonline.com.br/ 38 www.grancursosonline.com.br 4. (CESGRANRIO/UNIRIO/ADMINISTRA- DOR/2019) A Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal especificam os conte- údos dos instrumentos de planejamento orça- mentário, mas há pontos que são tratados de forma complementar na LDOe na LOA. Um desses pontos refere-se a) às alterações na legislação tributária. b) ao controle de custos. c) aos critérios para limitação de empenho. d) aos objetivos das políticas macroeconômicas. e) à renúncia de receita. 5. (FGV/DNIT/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ÁREA ADMINISTRAÇÃO/2024) A seguir são apresenta- das as classificações da receita pública quanto à categoria econômica e suas fontes. 1. Receitas Correntes 2. Receitas de Capital ( ) Receitas patrimoniais ( ) Receita de contribuições ( ) Operações de créditos ( ) Alienação de bens ( ) Receita industrial Assinale a opção que indica relação correta, na ordem apresentada. a) 1 – 1 – 2 – 2 – 1. b) 2 – 1 – 2 – 1 – 1. c) 2 – 1 – 1 – 2 – 1. d) 1 – 1 – 2 – 1 – 2. e) 1 – 2 – 2 – 1 – 2. 6. (CESGRANRIO/UNIRIO/ADMINISTRA- DOR/2019) Uma das classificações legalmente requeridas para a despesa pública refere-se à classificação institucional, que reflete a estru- tura de alocação dos créditos orçamentários em níveis hierárquicos. Na classificação institucional da despesa, uma autarquia de ensino superior federal, subordi- nada ao Ministério da Educação, a) constitui um agrupamento de unidades orça- mentárias com dotações próprias. b) recebe dotações orçamentárias diretamente do Tesouro Nacional. c) é considerada uma unidade orçamentária, identificada com três dígitos. d) é considerada um órgão orçamentário, iden- tificado com dois dígitos. e) está impedida de receber transferências não autorizadas pelo Ministério a que está su- bordinada. Anderson Ferreira http://www.grancursosonline.com.br/ www.grancursosonline.com.br 39 GABARITOS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICOS: 3.2 A 3.7) Gustavo Scatolino DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.4 A 2.5) + DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE 1. E 4. D Thiago Medeiros 2. D 5. E 1. C 9. A 3. B 6. E 2. C 3. B 4. A 10. X 11. D 12. C ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICO: 3.1) Katia Lima 5. B 6. D 7. A 13. A 14. D 15. E 1. A 2. C 3. C 4. C 5. C 6. A 8. D FINANÇAS PÚBLICAS Anderson Ferreira POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO: 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) Aragonê Fernandes 1. B 2. C 3. E 4. E 1. C 6. D 5. A 2. D 3. A 4. C 5. A 7. E 8. C 9. B 10. B 6. C DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICO: 2.7) Rebecca Guimarães 1. C 2. B 3. E 4. E 5. D 6. D 7. E 8. D 9. A 10. E 11. A DICAS CNU – Conhecimentos Gerais para todos os Blocos (Exceto Bloco 8) http://www.grancursosonline.com.br/ 40 www.grancursosonline.com.br DICAS CNU – Conhecimentos Gerais para todos os Blocos (Exceto Bloco 8) http://www.grancursosonline.com.br/