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Não é o crítico que importa, nem aquele que aponta como o homem forte 
tropeça, ou onde o realizador das proezas poderia ter feito melhor. 
 
 
O crédito pertence ao homem que está de fato na arena, cuja face está 
manchada de poeira, suor e sangue; que luta valentemente; que erra, que “quase 
chega lá” repetidamente, porque não há nenhum esforço sem erros e falhas; que 
realmente se esforça para fazer as obras; que conhece o grande entusiasmo, 
grandes devoções; que se entrega a uma causa nobre; que, no melhor dos casos, 
conhece, ao final, o triunfo da grande conquista e que, no pior dos casos, se falhar, 
ao menos falha ousando com grandeza, de modo que o seu lugar jamais será 
entre as almas frias e tímidas, que não conhecem nem a vitória, nem a derrota. 
 
 
 
 
Trecho do discurso “Cidadania em uma República” (ou “O Homem na Arena”), 
proferido na Sorbonne por Theodore Roosevelt, em 23 de abril de 1910. 
 
 
 
Continue sempre ousando com grandeza. 
Continue sempre acreditando em você mesmo, ignorando as críticas de quem 
não tem coragem de entrar na arena de batalha. 
Continue sendo imparável. 
A vitória virá. 
 
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www.grancursosonline.com.br 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
4 www.grancursosonline.com.br 
 
 
 
BEM-VINDO(A) AO GRAN DICAS DO CONCURSO NACIONAL 
UNIFICADO! 
 
É com imensa satisfação que nós, da equipe GRAN, recebemos você 
nesta reta final de preparação para o Concurso Nacional Unificado (CNU) 
– o maior certame da história. Sentimo-nos honrados por fazer parte da 
sua jornada rumo a uma carreira de extrema importância na administração 
pública federal. Parabéns por integrar este concurso inovador e estar a um 
passo de ingressar no serviço público! 
Hoje, na véspera da prova, é crucial que absorvamos com atenção, 
curiosidade e humildade as instruções dos nossos estimados GRAN Mestres. 
Eles foram criteriosamente selecionados por nossa coordenação por terem 
vasta experiência e competência e estão prontos para oferecer-lhe dicas 
valiosas que, esperamos, serão tão certeiras quanto em edições anteriores 
deste evento. 
Orgulhamo-nos ao ver que você compreende a importância deste 
exame: é a sua chance de brilhar, de superar desafios e de moldar o futuro. 
Com esforço e dedicação, em conjunto com a nossa experiente equipe e 
a mais avançada plataforma de estudos online do país, a aprovação está ao alcance. A vitória está 
logo adiante! 
Caro concurseiro, enfrentaremos juntos nosso adversário: a banca Cesgranrio. Neste dia impor- 
tante, mantenha o foco, a confiança e um espírito otimista, pois esses são os alicerces para atrair 
sucesso no dia do concurso. Estamos certos de que o conhecimento adquirido e praticado em nossas 
aulas e neste evento será refletido nas questões que você resolverá. Afinal, nossos Gran Dicas são 
proféticos. SEMPRE acertamos questões que cairão no dia da prova, e agora não será diferente. 
Quando alcançar o cargo almejado, saiba que a integridade e a ética nortearão seus atos. Este 
novo patamar de responsabilidade e valores será a base para uma carreira pública gratificante e para 
a realização dos seus sonhos e dos que estão ao seu redor. 
Desejamos a você um GRAN SUCESSO! Permita que o senso de MERECIMENTO o preencha de 
ENERGIA e PROPÓSITO no caminho até a posse e na conquista da estabilidade financeira. 
Gabriel Granjeiro 
Presidente 
Sobre o autor: 
Empreendedor 
apaixonado pelo 
ensino digital. 
Começou a 
atuar na área de 
concursos aos 14 
anos de idade. 
CEO e cofundador 
do Gran. 
http://www.grancursosonline.com.br/
www.grancursosonline.com.br 5 
 
 
ARTIGO 
MOTIVACIONAL 
ENERGIA INESGOTÁVEL 
 
Nos confins do coração, onde os nossos sonhos são acalentados, eles transcendem a noção de 
desejos, efêmeros por natureza. Sonhos não são meros motores da alma. Na verdade, funcionam 
como catalisadores numa sublime alquimia interna que transmuta obstáculos em degraus, incer- 
tezas, em clareza de propósito. Mas não param por aí. Faça o teste: mergulhe nas profundezas dos 
seus anseios mais íntimos e deslumbre-se com o reservatório praticamente inesgotável de energia 
e inspiração que eles são. 
Sonhos têm um potencial incrível, e é sobre isso que quero falar hoje, na véspera do concurso 
que poderá mudar sua vida para sempre, o CNU. Quero falar da poesia que nossa mente imprime 
aos nossos ideais ao transformá-los em imagens oníricas. Quero falar da beleza abstrata que per- 
meia nossa mente e, de forma aparentemente tão contraditória, se manifesta concretamente no 
tecido da realidade. 
Comecemos por reconhecer que os sonhos são verdadeiros arquétipos das nossas aspirações, 
alquimistas silenciosos que, no recôndito da nossa alma, reconfiguram o nosso entendimento do 
possível. A energia que emana dos sonhos não é algo fugaz; está mais para uma perene força pro- 
pulsora que nos motiva a superar barreiras. 
Os sonhos germinam o solo fértil para o crescimento de ideias e objetivos comuns ou comparti- 
lhados. Deles eclode uma sinergia capaz de transpor barreiras sociais ou culturais e de erguer pilares 
para realizações antes inimagináveis. Tome o exemplo do GRAN. Nascido do anseio por democrati- 
zar o acesso à educação e ao conhecimento, ele, que deu os primeiros passos em tempos difíceis 
para mim e meu sócio, hoje alcança milhões de pessoas, ilustrando o potencial transformador de 
um caminho sonhado junto. Sonhos como esse são fermento para as sociedades porque fomentam 
o bem comum. 
Precisamos reconhecer, todavia, que a rota que conduz à concretização de um sonho raramente 
é linear. Marcada por desafios e reviravoltas, essa estrada exige de nós, além de múltiplas meta- 
morfoses, resiliência, muita resiliência. Trata-se de uma viagem pontuada por êxtases e desalen- 
tos, que lembram as oscilações de uma montanha-russa. Entre idas e vindas, avanços e recuos, a 
redescoberta do anseio que começou tudo pressupõe autoconhecimento. A introspecção surge, 
então, como chave mestra para desvendar os nossos verdadeiros sonhos, reconectando-nos com 
os nossos valores mais profundos, que nos definem e orientam. 
Nesse sentido, um sonho pode funcionar como um ótimo guia para ações concretas. A ciên- 
cia, aliás, vem respaldar essa noção, particularmente quando consideramos os estudos de Edwin A. 
Locke e Gary P. Latham sobre a teoria do estabelecimento de metas. Os trabalhos pioneiros desses 
dois pesquisadores revelam que metas bem definidas, explícitas e estimulantes potencializam a 
motivação e resultam em maior eficiência na consecução de objetivos, em significativo contraste 
com os efeitos de metas vagas ou pouco desafiadoras. De acordo com Locke e Latham, os sonhos, 
ambiciosos que são, ativam em nós o ímpeto de vencer obstáculos e seguir firmes na busca por rea- 
lização pessoal. Sonhos, diriam eles, funcionam como bússolas internas a nos orientar através do 
vasto oceano de possibilidades. 
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ARTIGO 
MOTIVACIONAL 
O ato de sonhar corresponde, portanto, a um olhar lançado ao futuro sem que os pés percam o 
contato com a terra fértil do presente, lugar onde germina a ação. Conciliar ambições e pragmatismo 
é, portanto, a melhor forma de preparar o terreno para os sonhos que ainda hão de brotar. A par 
disso, é um jeito de lutar contra o esquecimento. A verdadeira morte ocorre quando os nossos ideais 
deixam de existir, quando nos despojamos de propósito, quando cessa a preocupação com o nosso 
legado. Reconhecer esse papel vital dos sonhos vai além do clichê. É a afirmação de uma verdade 
incontestável, a de que somos finitos, porém podemos e devemos deixar nossa marca no mundo. 
Concluo esta reflexão ressaltando uma vez mais que sonhos sãoa expressão mais pura da nossa 
essência e que os nutrir é manter viva a chama da esperança, da transformação e do nosso potencial 
infinito de impactar o mundo. Eles renovam o nosso ânimo para seguirmos em frente, não importa 
o que aconteça no caminho. 
Não vou mentir. Hoje vai ser um dia cansativo. Não é fácil estudar o dia inteiro em uma revisão 
de véspera, conciliando essa atividade com a ansiedade da importante prova, que já é amanhã. 
Por isso, nunca se esqueça do que o fez começar esse projeto de estudos. Nunca se esqueça dos 
seus mais profundos sonhos. Eles vão ajudá-lo a ter energia inesgotável para encarar o dia de hoje, 
a prova amanhã e todos os desafios que estão por vir. 
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GUSTAVO SCATOLINO 
STJ. Aprovado em vários concursos públicos, dentre eles, para os cargos de analista 
judiciário do STJ, exercendo essa função durante cinco anos, e procurador do estado 
 
 
 
 
1. (FGV/2024/TJ-AP/ANALISTA JUDICIÁRIO/APOIO ESPECIALIZADO/ADMINISTRAÇÃO) Ao estudar 
ponto específico de edital para concurso público atinente à organização administrativa, notada- 
mente com relação à descentralização, Ofélia observou que, dentre as entidades dotadas de perso- 
nalidade jurídica de direito privado que integram a Administração Pública indireta, é correto apontar: 
a) as autarquias. 
b) as prefeituras. 
c) as associações públicas. 
d) os tribunais de contas. 
e) as sociedades de economia mista. 
 
Comentário: 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
FEDERAL + ÉTICA E 
INTEGRIDADE 
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Decreto-Lei n. 200/1967 
Art. 4º A Administração Federal compreende: 
I – A Administração Direta, que se constitui 
dos serviços integrados na estrutura admi- 
nistrativa da Presidência da República e dos 
Ministérios. 
II – A Administração Indireta, que compreende 
as seguintes categorias de entidades, dotadas 
de personalidade jurídica própria: 
a) Autarquias; 
b) Empresas Públicas; 
c) Sociedades de Economia Mista. 
d) fundações públicas. (Incluído pela Lei n. 
7.596, de 1987) 
Parágrafo único. As entidades compreendi- 
das na Administração Indireta vinculam-se ao 
Ministério em cuja área de competência esti- 
ver enquadrada sua principal atividade. (Renu- 
merado pela Lei n. 7.596, de 1987) 
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 
I – Autarquia - o serviço autônomo, criado por 
lei, com personalidade jurídica, patrimônio e 
receita próprios, para executar atividades típi- 
cas da Administração Pública, que requeiram, 
para seu melhor funcionamento, gestão admi- 
nistrativa e financeira descentralizada. 
da União, criado por lei para a exploração de 
atividade econômica que o Governo seja le- 
vado a exercer por força de contingência ou 
de conveniência administrativa podendo re- 
vestir-se de qualquer das formas admitidas 
em direito. (Redação dada pelo Decreto-Lei n. 
900, de 1969) 
III – Sociedade de Economia Mista - a entida- 
de dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, criada por lei para a exploração de ati- 
vidade econômica, sob a forma de sociedade 
anônima, cujas ações com direito a voto per- 
tençam em sua maioria à União ou a entidade 
da Administração Indireta. (Redação dada pelo 
Decreto-Lei n. 900, de 1969) 
IV – Fundação Pública - a entidade dotada 
de personalidade jurídica de direito privado, 
sem fins lucrativos, criada em virtude de au- 
torização legislativa, para o desenvolvimento 
de atividades que não exijam execução por 
órgãos ou entidades de direito público, com 
autonomia administrativa, patrimônio próprio 
gerido pelos respectivos órgãos de direção, 
e funcionamento custeado por recursos da 
União e de outras fontes. (Incluído pela Lei n. 
7.596, de 1987) 
II – Empresa Pública - a entidade dotada de 
personalidade jurídica de direito privado, 
com patrimônio próprio e capital exclusivo 
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7596.htm#art1
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0900.htm#art5ii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0900.htm#art5ii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0900.htm#art5iii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0900.htm#art5iii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7596.htm#art1ii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7596.htm#art1ii
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2. (INSTITUTO CONSULPLAN/SEGER/ANALISTA 
DO EXECUTIVO/ÁREA DIREITO/2023) A Reforma 
Administrativa de 1967 (Decreto-Lei n. 200) 
estabeleceu os princípios fundamentais, com a 
preocupação maior de diminuir o tamanho da 
máquina estatal, simplificar os procedimentos 
administrativos e, consequentemente, reduzir 
as despesas causadoras do déficit público. São 
considerados princípios fundamentais da admi- 
nistração pública, EXCETO: 
a) coordenação. 
b) planejamento. 
c) descentralização. 
d) centralização de controle. 
e) delegação de competência. 
 
Comentário: 
TÍTULO II 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
Art. 6º As atividades da Administração Fe- 
deral obedecerão aos seguintes princípios 
fundamentais: 
a) – Planejamento. 
b) – Coordenação. 
c) – Descentralização. 
d) – Delegação de Competência. 
e) – Controle. 
 
CAPÍTULO III 
DA DESCENTRALIZAÇÃO 
Art. 10. A execução das atividades da Admi- 
nistração Federal deverá ser amplamente des- 
centralizada. 
§ 1º A descentralização será posta em prática 
em três planos principais (EIXOS): 
a) dentro dos quadros da Administração Fe- 
deral, distinguindo-se claramente o nível de 
direção do de execução; 
b) da Administração Federal para a das uni- 
dades federadas, quando estejam devida- 
mente aparelhadas e mediante convênio; 
c) da Administração Federal para a órbita 
privada, mediante contratos ou concessões. 
§ 2º Em cada órgão da Administração Federal, 
os serviços que compõem a estrutura cen- 
tral de direção devem permanecer liberados 
das rotinas de execução e das tarefas de mera 
formalização de atos administrativos, para 
que possam concentrar-se nas atividades 
de planejamento, supervisão, coordenação 
e controle. 
§ 3º A Administração casuística, assim enten- 
dida a decisão de casos individuais, compete, 
em princípio, ao nível de execução, especial- 
mente aos serviços de natureza local, que es- 
tão em contato com os fatos e com o público. 
 
3. (CESGRANRIO/UNIRIO/ADMINISTRA- 
DOR/2019) O servidor público W foi demitido 
do serviço público, após processo administra- 
tivo disciplinar. Inconformado, ele propôs ação 
judicial, buscando o retorno ao serviço público, 
tendo obtido decisão favorável, após dez anos 
de duração do processo. Nos termos da Lei n. 
8.112/1990, quando invalidada a demissão por 
decisão judicial, ocorre a denominada 
a) reinclusão. 
b) reintegração. 
c) recondução. 
d) revisão. 
e) repristinação. 
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ACUMULAÇÃO DE CARGOS COM MANDATO ELETIVO 
 
 
 
 
 
VEREADOR 
 
 
 
ACUMULAÇÃO DE CARGOS – Art. 37, XVI e XVII, da CF 
 
 
 
MANDATO AFASTA DO CARGO REMUNERAÇÃO 
FEDERAL, ESTADUAL OU DISTRITAL 
PREFEITO 
TEM COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO 
 NÃO TEM COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO: 
 
 
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4. (CESGRANRIO/UNIRIO/ENFERMEIRO/2019) Q 
é servidor público e postulou readaptação por 
ter sofrido limitações que impediriam o exer- 
cício no cargo público originário que ocupava. 
Ao submeter-se à inspeção de saúde, foi diag- 
nosticado como totalmente incapaz para o ser- 
viço público. Nesse caso, nos termos da Lei no 
8.112/1990, o servidor Q será 
a) exonerado. 
b) demitido. 
c) disponibilizado. 
d) aposentado. 
e) retornado. 
5. (VUNESP/TRF-3/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA 
ENFERMAGEM/2023) Sormena é servidora 
pública federal, mas detectou-se que ela está 
acumulando ilegalmente o seu cargo público de 
provimento efetivo com um emprego público 
que assumiu posteriormente ao cargo. Tendo em 
vista essa situação hipotética, a Lei n. 8.112/90 
estabelece que a autoridade competente deverá 
a) instaurar processo administrativo disciplinar 
para a devida apuração e, atendidos os princí- 
pios do contraditório e da ampla defesa, devi- 
damente comprovada a acumulação ilegal, pro- 
mover a exoneração de Sormena do cargo e do 
emprego públicos. 
b) notificar a servidora, diretamente, para apre- 
sentar opção no prazo improrrogável de trinta 
dias, contados da data da ciência e, na hipóte- 
se de omissão, adotará procedimento sumário 
para a sua apuração e regularização imediata. 
c) instaurar processo administrativo disciplinar 
para a devida apuração e, atendidos os princí- 
pios do contraditório e da ampla defesa, de- 
vidamente comprovada a acumulação ilegal, 
decretar a demissão de Sormena do emprego 
público, podendo ela manter o cargo público. 
d) encaminhar o caso ao Ministério Público, para 
instauração de inquérito para a devida apuração 
dos fatos e, comprovada a infração disciplinar, 
a sua demissão do cargo ou do emprego, poden- 
do Sormena manter o que assumiu em primeiro. 
e) notificar a servidora, por intermédio de sua 
chefia imediata, para apresentar opção no pra- 
zo improrrogável de dez dias, contados da data 
da ciência e, na hipótese de omissão, adotará 
procedimento sumário para a sua apuração e 
regularização imediata. 
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Comentário: 
Art. 121. O servidor responde civil, penal e 
administrativamente pelo exercício irregular 
de suas atribuições. 
Art. 125. As sanções civis, penais e adminis- 
trativas poderão cumular-se, sendo inde- 
pendentes entre si. 
Art. 126. A responsabilidade administrativa do 
servidor será afastada no caso de absolvição 
criminal que NEGUE A EXISTÊNCIA DO FATO 
OU SUA AUTORIA. 
 
Decreto-Lei n. 200/1967 – PARA REVISÃO 
CAPÍTULO IV 
DA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA (Vide De- 
creto n. 83.937, de 1979) 
Art. 11. A delegação de competência será uti- 
lizada como instrumento de descentralização 
administrativa, com o objetivo de assegurar 
maior rapidez e objetividade às decisões, situ- 
ando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou 
problemas a atender. 
Art. 12. É facultado ao Presidente da República, 
aos Ministros de Estado e, em geral, às autori- 
dades da Administração Federal delegar com- 
petência para a prática de atos administrati- 
vos, conforme se dispuser em regulamento. 
Parágrafo único. O ato de delegação indicará 
com precisão a autoridade delegante, a autorida- 
de delegada e as atribuições objeto de delegação. 
CAPÍTULO V 
DO CONTROLE 
Art. 13. O controle das atividades da Adminis- 
tração Federal deverá exercer-se em todos os 
níveis e em todos os órgãos, compreendendo, 
particularmente: 
a) o controle, pela chefia competente, da 
execução dos programas e da observância das 
normas que governam a atividade específica 
do órgão controlado; 
b) o controle, pelos órgãos próprios de cada 
sistema, da observância das normas ge- 
rais que regulam o exercício das atividades 
auxiliares; 
c) o controle da aplicação dos dinheiros pú- 
blicos e da guarda dos bens da União pelos 
órgãos próprios do sistema de contabilidade e 
auditoria. 
Art. 14. O trabalho administrativo será racio- 
nalizado mediante simplificação de processos 
e supressão de controles que se evidenciarem 
como puramente formais ou cujo custo seja 
evidentemente superior ao risco. 
 
DO PLANEJAMENTO, DO ORÇAMENTO-PRO- 
GRAMA E DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 
Art. 15. A ação administrativa do Poder Execu- 
tivo obedecerá a programas gerais, setoriais 
e regionais de duração plurianual, elaborados 
através dos órgãos de planejamento, sob a 
orientação e a coordenação superiores do Pre- 
sidente da República. 
§ 1º Cabe a cada Ministro de Estado orientar 
e dirigir a elaboração do programa setorial 
e regional correspondente a seu Ministério 
e ao Ministro de Estado, Chefe da Secretaria 
de Planejamento, auxiliar diretamente o Pre- 
sidente da República na coordenação, revi- 
são e consolidação dos programas setoriais 
e regionais e na elaboração da programação 
geral do Governo. (Redação dada pela Lei n. 
6.036, de 1974) 
 
TÍTULO IV 
DA SUPERVISÃO MINISTERIAL (Vide Lei n. 
6.036, de 1974) 
Art. 19. Todo e qualquer órgão da Administra- 
ção Federal, direta ou indireta, está sujeito à 
supervisão do Ministro de Estado competente, 
excetuados unicamente os órgãos menciona- 
dos no art. 32, que estão submetidos à super- 
visão direta do Presidente da República. 
Art. 20. O Ministro de Estado é responsável, 
perante o Presidente da República, pela su- 
pervisão dos órgãos da Administração Federal 
enquadrados em sua área de competência. 
Parágrafo único. A supervisão ministerial 
exercer-se-á através da orientação, coorde- 
nação e controle das atividades dos órgãos 
subordinados ou vinculados ao Ministério, nos 
termos desta lei. 
Art. 25. A supervisão ministerial tem por prin- 
cipal OBJETIVO, na área de competência do 
Ministro de Estado: 
a) – Assegurar a observância da legisla- 
ção federal. 
b) – Promover a execução dos programas 
do Governo. 
c) – Fazer observar os princípios fundamentais 
enunciados no Título II. 
http://www.grancursosonline.com.br/
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D83937.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D83937.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6036.htm#art5
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6036.htm#art5
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6036.htm#art8
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6036.htm#art8
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d) – Coordenar as atividades dos órgãos su- 
pervisionados e harmonizar sua atuação com 
a dos demais Ministérios. 
e) – Avaliar o comportamento administrativo 
dos órgãos supervisionados e diligenciar no 
sentido de que estejam confiados a dirigentes 
capacitados. 
f) – Proteger a administração dos órgãos su- 
pervisionados contra interferências e pres- 
sões ilegítimas. 
g) – Fortalecer o sistema do mérito. 
h) – Fiscalizar a aplicação e utilização de di- 
nheiros, valores e bens públicos. 
i) – Acompanhar os custos globais dos progra- 
mas setoriais do Governo, a fim de alcançar 
uma prestação econômica de serviços. 
j) – Fornecer ao órgão próprio do Ministério da 
Fazenda os elementos necessários à prestação 
de contas do exercício financeiro. 
k) – Transmitir ao Tribunal de Contas, sem pre- 
juízo da fiscalização deste, informes relativos 
à administração financeira e patrimonial dos 
órgãos do Ministério. 
Art. 26. No que se refere à Administração In- 
direta, a supervisão ministerial visará a asse- 
gurar, essencialmente: 
I – A realização dos objetivos fixados nos atos 
de constituição da entidade. 
II – A harmonia com a política e a programação 
do Governo no setor de atuação da entidade. 
III – A eficiência administrativa. 
IV – A autonomia administrativa, operacional 
e financeirada entidade. 
6. (FUNDAÇÃO CEFETMINAS/IFBA/ASSISTENTE 
EM ADMINISTRAÇÃO/2022) No que se refere 
aos princípios fundamentais da Administração 
Federal, segundo o Decreto-Lei n. 200, de 25 
de fevereiro de 1967 (Chiavenato, 2009, p. 455, 
456-457), avalie as seguintes sentenças. 
I – O planejamento visa promover o desenvolvi- 
mento econômico-social do país, norteando-se 
segundo planos e programas elaborados. 
II – A coordenação das atividades da administra- 
ção federal será exercida em todos os níveis da 
administração, mediante a atuação das chefias 
individuais, a realização sistemática de reuniões 
com a participação das chefias subordinadas e a 
instituição e o funcionamento de comissões de 
coordenação em cada nível administrativo. 
III – O controle das atividades da administração 
federal deverá exercer-se racionalizado, me- 
diante simplificação de processos e supressão 
de controles que se evidenciarem como pura- 
mente formais ou cujo custo seja evidentemen- 
te superior ao risco. 
Está correto apenas o que se afirma em 
a) I. 
b) II. 
c) I e III. 
d) II e III. 
e) I, II e III. 
 
 
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KATIA LIMA 
Graduada em psicologia, pós-graduada em gestão de pessoas, tem especialização em 
 
trabalho. Desenvolveu o Programa de Aprimoramento Neurocognitivo de Magistrados 
(Pró Excelência) e a Oficina de Gestão de Ansiedade no Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal e Territórios, onde atualmente é analista (especialidade: Psicologia). 
 
 
 
Hoje é um dia especial, e vamos relembrar 
aspectos importantes do Decreto n. 1.171/1994 
para você gabaritar sua prova. 
 
A seguir, há um checklist de tópicos impor- 
tantes que você precisa saber: 
1. Princípios constitucionais: legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e efi- 
ciência. 
2. Primados éticos maiores: a dignidade, 
o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos 
princípios morais. 
3. A decisão do servidor não pode levar em 
conta somente a legalidade, pois existem ações 
que são legais, porém são imorais ou desonestas. 
4. A finalidade da ação do servidor é o bem 
comum, e deve haver equilíbrio entre legalidade 
e finalidade. 
5. A função pública é um exercício profis- 
sional e se integra à vida particular do servidor 
público. 
6. Publicidade é regra, mas há exceções. 
7. Direito à verdade: não pode haver omissão, 
nem falseamento. 
8. Tratar mal uma pessoa durante o atendi- 
mento e permitir a formação de longas filas: 
DANO MORAL. 
9. O servidor deve respeitar a hierarquia. 
O descaso, os erros repetidos e os acúmulos de 
desvio são imprudências. 
10. Ausência injustificada: fator de desmo- 
ralização e quase sempre causa desordem nas 
relações*. 
11. O servidor deve facilitar a fiscalização de 
seus atos. 
12. Copia e cola: “abster-se, de forma abso- 
luta, de exercer sua função, poder ou auto- 
ridade com finalidade estranha ao interesse 
público, mesmo que observando as formali- 
dades legais e não cometendo qualquer viola- 
ção expressa à lei”. 
13. O servidor não pode: 
• favorecer pessoas (ou a si) usando o cargo; 
• ser conivente com o erro, ainda que a inten- 
ção seja boa; 
• iludir o usuário; 
• desviar outro servidor (sentido amplo) para 
interesse particular; 
• retirar bens, documentos, livros da reparti- 
ção sem consentimento; 
• usar informações privilegiadas; 
• se apresentar embriagado dentro e fora 
do serviço. 
ÉTICA E INTEGRIDADE 
(TÓPICO 3.2 A 3.7) 
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Comissões de Ética 
1. Todos os órgãos devem ter uma Comissão 
de Ética. 
2. Composta por três membros titulares e 
três suplentes. 
3. Copia e cola: “À Comissão de Ética incumbe 
fornecer, aos organismos encarregados da 
execução do quadro de carreira dos servido- 
res, os registros sobre sua conduta ética, para 
o efeito de instruir e fundamentar promoções 
e para todos os demais procedimentos pró- 
prios da carreira do servidor público”. 
4. Penalidade: censura. 
5. Quem é o servidor: definição ampla para 
fins de apuração de falta ética. 
 
Vamos praticar? 
1. J é servidor público federal e busca praticar 
os seus atos obediente às regras de conduta 
estabelecidas pelo Decreto n. 1.171/1994. Nos 
termos do referido Código de Ética Profissional, 
a moralidade da Administração Pública não se 
limita à distinção entre o bem e o mal, devendo 
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o 
bem comum. 
Nesse contexto, o que poderá consolidar a mo- 
ralidade do ato administrativo será o equilíbrio 
entre a legalidade na conduta do servidor públi- 
co e a sua 
a) finalidade. 
b) ideologia. 
c) capacitação. 
d) articulação. 
e) perspectiva. 
2. K, cidadão no pleno exercício dos seus direi- 
tos políticos, requereu a um certo órgão público 
o reconhecimento de determinado benefício a 
que, no seu entender, faria jus. Ao procurar infor- 
mações no órgão competente, recebeu a notícia 
de que seu requerimento tinha grande probabi- 
lidade de ser deferido, embora o agente público 
que havia fornecido tal informação já tivesse 
ciência de que houvera o seu indeferimento. 
Nesse caso, consoante as normas do Decreto n. 
1.171/1994, o tal agente público que prestou 
essa informação a K violou o direito à 
a) capacidade. 
b) existência. 
c) verdade. 
d) fraternidade. 
e) ambiência. 
3. As regras éticas adotadas no serviço público 
devem ser aplicadas no âmbito do trabalho e, 
em determinadas situações, fora dele, tendo 
em vista a repercussão que alguns atos têm 
no serviço desempenhado e na boa imagem da 
Administração Pública. Como exemplo de ato 
que NÃO deve ser admitido fora de serviço, nos 
termos do Decreto n. 1.171/1994, que estabe- 
lece o Código de Ética Profissional do Serviço 
Público, está a 
a) atuação descortês. 
b) procrastinação de direitos. 
c) embriaguez habitual. 
d) conivência com erro. 
e) ausência de utilização de avanços técnicos. 
 
Katia Lima 
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4. Um servidor público que prima pela correção 
no seu trabalho, sendo disciplinado e atencioso, 
é convidado a chefiar uma repartição pública 
composta por numerosos servidores que têm 
por objetivo principal o atendimento ao público, 
com o encaminhamento das questões aos 
órgãos competentes. Uma das preocupações 
desse servidor público está relacionada à exces- 
siva quantidade de pessoas que permanece em 
pé, nas filas que se formam, pela manhã, na 
porta da repartição onde atua. 
Procurando resolver tal problema, esse servidor 
está cumprindo um dos deveres fundamentais 
inscritos no Código de Ética do Servidor Públi- 
co Civil do Poder Executivo Federal que con- 
siste em: 
a) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza 
de que sua ausência provoca danos ao trabalho 
ordenado, refletindo negativamente em todo o 
sistema. 
b) exercer com estrita moderação as prerroga- 
tivas funcionais que lhe sejam atribuídas, abs- 
tendo-se de fazê-lo contrariamente aos legíti- 
mos interesses dos usuários do serviço público e 
dos jurisdicionados administrativos. 
c) exercer suas atribuições com rapidez, per- 
feição e rendimento, pondo fim ou procurando 
prioritariamente resolver situações demoradas. 
d) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum 
temor de representar contra qualquer compro- 
metimento indevido da estrutura em que se 
funda o Poder Estatal. 
e) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando 
toda a integridade do seu caráter, escolhendo 
sempre, quando estiver diante de duas opções, 
a melhor e a mais vantajosa para o bem comum. 
5. De acordo com as regras deontológicas cons- 
tantes do Código de Ética Profissional do Ser- 
vidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
toda ausência injustificada do servidor de seu 
local de trabalho é fator de 
a) atitudeindividual sem ressonância coletiva. 
b) desconforto momentâneo para o admi- 
nistrado. 
c) desmoralização do serviço público. 
d) reparação justa por parte do cidadão. 
e) desinformação do servidor faltoso. 
6. Que tipo de penalidade uma Comissão de 
Ética relacionada a um órgão ou entidade 
pública da esfera federal pode aplicar ao servi- 
dor público que eventualmente comete um ato 
considerado contrário à Ética? 
a) Censura. 
b) Reclusão. 
c) Multa financeira. 
d) Perda dos direitos políticos. 
e) Perda do vínculo empregatício. 
 
Você está preparado(a) para fazer sucesso! 
Desejo muita calma, foco, compreensão, saúde e 
proteção nessa prova. 
Desejo ainda que você seja um(uma) excelente 
servidor(ra) público(a) com muita ética e mo- 
ralidade. 
Felicidades, 
Professora Katia Lima 
 
Katia Lima 
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 FERNANDES 
 
 
 
 
1 POLÍTICAS PÚBLICAS 1.4 Federalismo e des- 
centralização de políticas públicas no Brasil: 
organização e funcionamento dos sistemas de 
programas nacionais. 
2 DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRA- 
CIA E CIDADANIA 2.1 Estado de direito e a Cons- 
tituição Federal de 1988: consolidação da de- 
mocracia, representação política e participação 
cidadã. 2.2 Divisão e coordenação de Poderes da 
República. 2.3 Presidencialismo como sistema 
de governo: noções gerais, capacidades gover- 
nativas e especificidades do caso brasileiro. 
1. (DNIT/2024) O princípio da nacionalidade, 
estabelecido na Constituição da República 
Federativa do Brasil de 1988 configura-se como 
um dos elementos fundamentais que definem 
a relação jurídica entre o indivíduo e o Estado. 
Com relação à nacionalidade, analise os itens a 
seguir. 
I – Os nascidos na República Federativa do Brasil, 
ainda que de pais estrangeiros, desde que estes 
não estejam a serviço de seu país, são brasilei- 
ros natos. 
II – Os nascidos no estrangeiro que, na forma 
da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, são 
brasileiros natos. 
III – Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro 
ou mãe brasileira, desde que qualquer deles es- 
teja a serviço da República Federativa do Brasil, 
são brasileiros natos. 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
(TÓPICO 1.4) + 
DESAFIOS DO ESTADO DE 
DIREITO: DEMOCRACIA E 
CIDADANIA 
(TÓPICOS: 2.1 A 2.3) 
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DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) 
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Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) III, apenas. 
2. (PC-SC/2024) As Câmaras de Vereadores de 
diferentes municípios da Federação brasileira 
pretendem deliberar a respeito de consultas 
populares sobre questões de relevância para as 
respectivas populações locais, a serem realiza- 
das concomitantemente às eleições municipais 
de 2024. Em relação a essa forma de partici- 
pação democrática direta, em nível municipal, 
prevista na Constituição Federal de 1988, assi- 
nale a afirmativa correta. 
a) As consultas populares concomitantes às 
eleições municipais não poderão ser realizadas 
em 2024 em razão do princípio da anualidade 
eleitoral. 
b) Durante a campanha eleitoral serão defesas as 
manifestações favoráveis e contrárias às ques- 
tões locais submetidas às consultas populares. 
c) Uma vez aprovadas pelas Câmaras de Vere- 
adores, as consultas populares sobre questões 
locais devem ser encaminhadas à Justiça Elei- 
toral até 60 dias antes da data das eleições. 
d) Durante a campanha eleitoral, é proibida a 
utilização de propaganda gratuita no rádio e 
na televisão para as manifestações favoráveis 
e contrárias às questões locais submetidas às 
consultas populares. 
e) A aprovação das consultas populares sobre 
questões locais pelas Câmaras de Vereado- 
res dispensa o seu encaminhamento à Justiça 
Eleitoral. 
3. (AUDITOR/2024) Os direitos políticos, de 
acordo com a Constituição Federal do Brasil, 
são essenciais para o funcionamento da demo- 
cracia e representam o conjunto de prerroga- 
tivas que os cidadãos têm para participar ati- 
vamente do processo político e das decisões do 
país. A Constituição Federal de 1988 estabelece 
diversas disposições relacionadas aos direitos 
políticos, garantindo a participação dos cida- 
dãos nas eleições, plebiscitos e referendos, bem 
como o exercício de funções públicas. 
Em relação aos direitos políticos previstos na 
Constituição Federal, marque V para as afirma- 
tivas verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Para concorrerem a outros cargos, o pre- 
sidente da República, os governadores de 
estado e do Distrito Federal e os prefeitos 
devem renunciar aos respectivos mandatos 
até seis meses antes do pleito. 
( ) São inelegíveis, no território de jurisdição 
do titular, o cônjuge e os parentes consan- 
guíneos ou afins, até o segundo grau ou por 
adoção, do presidente da República, de go- 
vernador de estado ou território, do Distri- 
to Federal, de prefeito ou de quem os haja 
substituído dentro dos seis meses anterio- 
res ao pleito, salvo se já titular de mandato 
eletivo e candidato à reeleição. 
( ) A lei que alterar o processo eleitoral entrará 
em vigor na data de sua publicação, não se 
aplicando à eleição que ocorra até um ano 
da data de sua vigência. 
( ) Serão realizadas concomitantemente às 
eleições municipais as consultas populares 
sobre questões locais aprovadas pelas Câ- 
maras Municipais e encaminhadas à Justiça 
Eleitoral até 60 (sessenta) dias antes da data 
das eleições, observados os limites opera- 
cionais relativos ao número de quesitos. 
A sequência está correta em 
a) V, V, V, F. 
b) V, V, F, F. 
c) F, V, V, V. 
d) F, F, F, V. 
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POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO 
DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) 
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4. (TRT-12/2023) Francisco é brasileiro nato, 
cursa faculdade e tem 23 anos de idade. Seu pai, 
José, é brasileiro nato, tem 71 anos de idade e 
é aposentado, tendo se formado em jornalismo. 
Sua mãe, Marta, é brasileira nata, tem 65 anos 
de idade e é analfabeta. De acordo com a Cons- 
tituição Federal, considerando apenas a situa- 
ção descrita e as informações fornecidas, o alis- 
tamento eleitoral e o voto são obrigatórios só 
para Francisco, que poderá se candidatar 
a) dentre outros, ao cargo de vice-governador 
do estado, sendo que Maria e José não poderão 
se candidatar a nenhum cargo eletivo. 
b) somente, ao cargo de vereador, sendo que 
Maria está proibida de votar, por ser analfabeta, 
e José não poderá se candidatar a nenhum car- 
go eletivo. 
c) dentre outros, aos cargos de vereador. De- 
putado federal e deputado estadual, sendo o 
alistamento eleitoral e o voto facultativos para 
Maria e para José. 
d) somente, aos cargos de vereador e de depu- 
tado estadual, sendo o alistamento eleitoral e o 
voto proibidos para Maria e para José, em razão 
de suas idades. 
e) somente, ao cargo de vereador, sendo que 
Maria e José podem se candidatar a qualquer 
cargo eletivo. 
5. (PC-RJ/2021) Marília, estudante de direito, 
tinha sérias dúvidas a respeito do sentido das 
expressões chefe de Estado e chefe de governo, 
principalmente ao considerar a atividade 
desempenhada pelo presidente da República 
como chefe da Administração Pública federal. 
Everardo, seu professor, informou-lhe, correta- 
mente, que se tratava de atividade típica de: 
a) chefe de governo, designativo utilizado, em 
sistemas parlamentaristas, para indicar o agen- 
te que desempenha funções próprias de pri- 
meiro-ministro. 
b) chefe de Estado, designativo utilizado, em 
sistemas parlamentaristas, para indicar o agen- 
te que desempenha funções próprias de pri- 
meiro-ministro.c) chefe de governo, que costuma ser escolhido, 
em sistemas parlamentaristas, no âmbito do 
órgão legislativo, e que desempenha maior nú- 
mero de poderes apenas simbólicos. 
d) chefe de Estado, designativo utilizado, em 
sistemas presidencialistas e parlamentaristas, 
para indicar o primeiro mandatário, responsável 
pelas principais decisões políticas. 
e) chefe de Estado, designativo adotado em 
conjunto com o de chefe de governo apenas em 
regimes semipresidenciais, nos quais prepon- 
dera a escolha popular do primeiro mandatário. 
6. (TRT-23/2022) De acordo com a Constituição 
Federal, o presidente da República 
a) possui a competência privativa de celebrar 
tratados internacionais, sujeitos sempre a refe- 
rendo do Senado Federal. 
b) não poderá delegar as atribuições de sua 
competência privativa, salvo ao presidente do 
Senado Federal quando for para prover e extin- 
guir cargos públicos federais. 
c) possui a competência privativa de dispor, 
mediante decreto, sobre a organização da ad- 
ministração federal quando implicar criação ou 
extinção de órgãos públicos. 
d) poderá delegar algumas atribuições de sua 
competência privativa aos ministros de Estado, 
ao procurador-geral da República ou ao advo- 
gado-geral da União, que observarão os limites 
traçados nas respectivas delegações. 
e) possui, dentre suas competências privativas, 
a de decretar o estado de calamidade pública de 
âmbito nacional e a de nomear, após aprovação 
do Congresso Nacional, o presidente do Banco 
Central. 
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DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) 
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7. (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS 
CAMPOS/2024) Certo estado da Federação está 
realizando estudos para instituir uma região 
metropolitana voltada para a prestação de ser- 
viços de saneamento básico, que abarcaria os 
municípios limítrofes Aqui, Ali, Acolá e Algures. 
Em razão disso, o prefeito de Acolá, que é ferre- 
nho opositor de tal medida, buscou a respectiva 
procuradoria, a fim de obter as informações 
pertinentes acerca do tema. Diante dessa situ- 
ação hipotética, à luz da orientação consolidada 
pelo Supremo Tribunal Federal, o procurador do 
município deveria esclarecer corretamente que 
a) não há possibilidade de o prefeito se opor à 
integração do município Acolá à referida região 
metropolitana, se o estado editar a lei ordinária 
necessária para tal finalidade. 
b) caso não haja integração do referido serviço 
público ou conurbação com relação aos aludi- 
dos municípios, não há possibilidade de a região 
metropolitana objeto de estudo ser instituída. 
c) tal estado, mediante previsão na respectiva 
Constituição, poderá concentrar o poder deci- 
sório acerca do tema objeto da região metropo- 
litana em questão. 
d) o prefeito pode editar um decreto a fim de 
evitar que o município integre a região metro- 
politana em análise. 
e) caso venha a ser editado o diploma legal per- 
tinente, o município integrará a região metro- 
politana, vigorando, no entanto, o princípio da 
proibição da concentração do poder. 
8. (DAE/2022) O Brasil adotou na Constituição 
de 1988 o sistema presidencialista de governo, 
o qual difere do sistema parlamentarista. A esse 
respeito, é correto afirmar: 
a) no sistema parlamentarista, a chefia de Es- 
tado cabe a um monarca vitalício e hereditário, 
cabendo ao primeiro ministro a função de chefe 
de governo. 
b) o sistema presidencialista no Brasil é tratado 
como cláusula pétrea, não podendo ser objeto 
de emenda constitucional. 
c) a função de chefe de governo do presidente 
da República concentra tanto a gerência dos ne- 
gócios internos de natureza política quanto dos 
negócios internos de natureza administrativa. 
d) o sistema parlamentarista de governo não é 
compatível com a existência de um presidente 
da República. 
9. (TJ-SE/2023) O Tribunal de Justiça do Estado 
Alfa, em razão de graves divergências internas 
a respeito das prioridades a serem estabeleci- 
das no direcionamento dos recursos públicos, 
deixou de encaminhar a proposta orçamentá- 
ria, concernente ao exercício financeiro subse- 
quente, dentro do prazo estabelecido na lei de 
diretrizes orçamentárias. À luz dessa narrativa, 
é correto afirmar que: 
a) a Assembleia Legislativa, por sua Comissão de 
Orçamento e Finanças, irá considerar os valores 
executados no exercício financeiro vigente, ex- 
cluídos os restos a pagar não liquidados. 
b) o Poder Executivo irá considerar, como pro- 
posta, os valores constantes da lei orçamentá- 
ria vigente, ajustados de acordo com os limites 
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. 
c) o presidente do Tribunal de Justiça poderá 
encaminhar a proposta diretamente à Assem- 
bleia Legislativa, respeitada a fase em que se 
encontrar o processo legislativo, que não pode- 
rá retroagir. 
d) as dotações destinadas ao Poder Judiciário 
na lei orçamentária vigente serão reproduzidas 
na lei orçamentária do exercício subsequente, 
e eventuais carências serão atendidas por meio 
de créditos adicionais. 
e) o Poder Executivo irá encaminhar, como anexo 
ao projeto de lei orçamentária anual, os valores 
atribuídos ao Poder Judiciário na lei orçamen- 
tária vigente, corrigidos pelo índice inflacionário 
aplicado aos créditos tributários. 
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POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO 1.4) + DESAFIOS DO ESTADO 
DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) 
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10. (CD/2023) Um grupo de 25 Senadores apre- 
sentou proposta de emenda à Constituição que 
tinha por objeto a instituição de um Estado de 
Direito regional, no qual as competências legis- 
lativas seriam centralizadas na União e exerci- 
das pelas regiões nos termos da delegação que 
viessem a receber. Essa proposta foi aprovada 
por cada Casa do Congresso Nacional, em dois 
turnos de votação, por três quintos dos votos 
dos respectivos membros. Ao final, foi sancio- 
nada e promulgada pelo presidente da Repú- 
blica. À luz da sistemática constitucional, é cor- 
reto afirmar que essa narrativa 
a) não apresenta irregularidade. 
b) somente apresenta irregularidades em rela- 
ção à iniciativa da proposta, ao objeto e à san- 
ção e promulgação. 
c) somente apresenta irregularidades em rela- 
ção à aprovação e à sanção e promulgação. 
d) somente apresenta irregularidades em rela- 
ção à iniciativa e ao objeto. 
e) somente apresenta irregularidade em relação 
à aprovação. 
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Bacharela em Sociologia e Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB). Pós- 
graduada em Docência do Ensino Superior (UniCEUB). Pós-graduanda em Relações 
Internacionais com ênfase em Comércio Exterior (UniCEUB). Mais de quinze anos 
 
 
 
 
Desenvolvimento sustentável, meio ambien- 
te e mudanças climáticas 
(QUADRIX/2023/CRT-BA/AGENTE DE ATENDI- 
MENTO) No que concerne à cidadania e às rela- 
ções públicas, julgue o item abaixo. 
1. A consciência de sustentabilidade ambiental 
está atrelada ao conceito moderno de cidada- 
nia, inclusive dentro das organizações. 
2. (FGV/2023/TJ-ES/JUIZ SUBSTITUTO) Em rela- 
ção à Agenda 2030 da ONU, o Objetivo de Desen- 
volvimento Sustentável 16 propõe “promover 
sociedades pacíficas e inclusivas para o desen- 
volvimento sustentável, proporcionar o acesso à 
justiça para todos e construir instituições efica- 
zes, responsáveis e inclusivas a todos os níveis”. 
Como desdobramento desse objetivo, pode- 
-se citar: 
a) erradicar a pobreza extrema para todas as 
pessoas em todos os lugares. 
b) promover e fazer cumprir leis e políticas não 
discriminatórias para o desenvolvimento sus- 
tentável. 
c) apoiar e fortalecer a participação das comu- 
nidades locais,para melhorar a gestão da água 
e do saneamento. 
d) aumentar substancialmente a participação 
de energias renováveis na matriz energética 
global. 
e) promover práticas de compras públicas sus- 
tentáveis, de acordo com as políticas e priorida- 
des nacionais. 
3. (FCC/2023/DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO) 
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 
são um apelo global à ação para acabar com a 
pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e 
garantir que as pessoas, em todos os lugares, 
possam desfrutar de paz e de prosperidade. Um 
dos Objetos de Desenvolvimento Sustentável 
para os quais as Nações Unidas estão contri- 
buindo visa 
a) garantir sustentabilidade ambiental. 
b) combater HIV/AIDS, a malária e outras 
doenças. 
c) reduzir a mortalidade infantil. 
d) melhorar a saúde materna. 
e) assegurar padrões de produção e de consumo 
sustentáveis. 
DESAFIOS DO ESTADO DE 
DIREITO: DEMOCRACIA E 
CIDADANIA (TÓPICO: 2.7) 
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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: 
DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICO: 2.7) 
Rebecca Guimarães 
 
 
 
(CEBRASPE/2024/MMA/ANALISTA AMBIENTAL) 
No que se refere a conceitos, princípios e inicia- 
tivas ambientais, julgue o item seguinte. 
4. O modelo circular de consumo consiste na 
sequência extração-processamento-uso-des- 
carte e é compatível com a capacidade de for- 
necimento e de reabsorção do meio ambiente. 
5. (IVIN/2023/PREFEITURA DE SANTANA DO 
PIAUÍ-PI/FISCAL-AMBIENTAL) Baseado na diver- 
sidade do desenvolvimento sustentável, julgue 
as informações abaixo em verdadeiras assina- 
lando V, ou falsas assinalando F, e em seguida, 
assinale a sequência correta: 
( ) A sustentabilidade espacial é caracterizada 
pela busca da configuração urbano-rural 
mais equilibrada, evitando-se a concentra- 
ção da população em áreas metropolitanas 
ou em assentamentos humanos em ecos- 
sistemas frágeis. 
( ) A sustentabilidade ecológica compreende 
o aumento ou a manutenção da capacida- 
de de suporte do planeta, mediante inten- 
sificação do uso do potencial de recursos 
disponíveis, garantindo assim que as ne- 
cessidades das gerações futuras não sejam 
prejudicadas pelo uso indiscriminado dos 
recursos naturais na atualidade. 
( ) O sucesso da sustentabilidade social pro- 
vém de inversões públicas e privadas e da 
alocação e do manejo eficiente dos recur- 
sos naturais para redução dos custos so- 
ciais e ambientais. 
a) F – F – V. 
b) F – V – V. 
c) V – F – F. 
d) V – V – F. 
e) V – V – V. 
6. (OBJETIVA/2018/PREFEITURA DE NONOAI- 
-RS/CONTADOR) Quanto à sustentabilidade, 
marcar C para as afirmativas Certas, E para 
as Erradas e, após, assinalar a alternativa que 
apresenta a sequência CORRETA: 
( ) Sustentabilidade ambiental e ecológica é a 
manutenção do meio ambiente do planeta 
Terra, mantendo a qualidade de vida e os 
ecossistemas em harmonia com as pessoas. 
( ) A sustentabilidade nas empresas pode es- 
tar ligada à sustentabilidade econômica, 
que é alcançada através de um modelo de 
gestão sustentável, ou seja, um modo que 
incentiva processos que permitam a recu- 
peração do capital financeiro, humano e 
natural da empresa. 
a) E – C. 
b) C – E. 
c) E – E. 
d) C – C. 
7. (UFPR/2019/UFPR/PSICÓLOGO) Sobre a 
sustentabilidade organizacional, considere as 
seguintes afirmativas: 
1) A sustentabilidade é um paradigma que visa 
à integração entre a economia, o ambiente e a 
sociedade. 
2) A sustentabilidade indica que a preocupação 
das empresas deve ir além da produção e da ge- 
ração de dividendos, devendo se debruçar sobre 
questões que proporcionem o bem-estar dos 
seus empregados, associadas à preocupação 
com a comunidade da qual fazem parte esses 
mesmos empregados. 
3) Na prática, o modelo e o paradigma da susten- 
tabilidade tradicional têm servido ao consumo 
externo e aos discursos cobertura sobre as reais 
finalidades das ações para a sustentabilidade. 
4) Na perspectiva de uma crítica ao modelo tra- 
dicional de sustentabilidade, o objetivo de um 
ambiente organizacional externo e interno sus- 
tentável é que as pessoas sejam consideradas 
o alvo principal da garantia de uma vida saudá- 
vel, tanto econômica e politicamente quanto do 
ponto de vista da saúde física e emocional. 
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Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são ver- 
dadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
8. (2016/FAFIPA/SBMG-PR) A educação para o 
desenvolvimento sustentável permite a todo 
ser humano adquirir conhecimento, habilida- 
des, atitudes e valores necessários para formar 
um futuro sustentável. A escala e a diversidade 
de seus recursos naturais fazem do Brasil um 
país de importância-chave em termos da pre- 
servação ambiental e do desenvolvimento sus- 
tentável (Fonte: UNESCO – Brasil). 
A sustentabilidade é aquela que consegue man- 
ter o equilíbrio entre a preservação do meio 
ambiente e o desenvolvimento econômico de 
um país. A respeito do tema sustentabilidade, 
assinale a alternativa INCORRETA: 
a) O acesso à água potável não é uma realida- 
de em todas as regiões e territórios brasileiros; 
assim, promover o acesso à água potável de 
qualidade para toda população deve ser uma 
das prioridades de uma política de desenvolvi- 
mento sustentável, garantida por um gerencia- 
mento inteligente desse recurso, que somente 
ocorrerá se houver fortalecimento a educação, 
capacitação e conscientização para gestão dos 
recursos de água doce. 
b) O planeta Terra encontra-se diante de cri- 
ses climáticas, alimentares e energéticas. Para 
busca de soluções à continuidade do desenvol- 
vimento econômico e preservação dos recursos 
naturais, é imprescindível o fortalecimento das 
ciências e tecnologias sustentáveis. 
c) A biodiversidade é o conjunto de todos os 
seres vivos existentes na biosfera; sua preser- 
vação é fundamental para redução da pobreza 
e promoção do desenvolvimento sustentável, 
pois garante o fornecimento de produtos bási- 
cos à subsistência dos seres vivos. 
d) Garantir o desenvolvimento sustentável jun- 
tamente com a preservação do meio ambiente 
e o crescimento econômico de um país é dever 
do governo, que deve editar leis que proíbam e 
punam aqueles que degradam o meio ambien- 
te; logo, a participação da população se restrin- 
ge a obediência legal. 
9. (OBJETIVA CONCURSOS/PREFEITURA DE 
CATUÍPE/PROFESSOR – ÁREA: CIÊNCIAS/2024) 
Sobre problemas ambientais e estratégias de 
enfrentamento às mudanças climáticas, anali- 
sar os itens abaixo: 
I – O sistema global de energia deve progressi- 
vamente migrar para um sistema de tecnolo- 
gias limpas e não dependente de combustíveis 
fósseis. 
II – Tecnologias de captura e armazenamento 
de carbono são uma estratégia que pode ter 
um impacto significativo, impedindo que seja 
liberado na atmosfera, ajudando a diminuir sua 
concentração. 
III – A queima de combustíveis fósseis como car- 
vão, petróleo e gás deve ser progressivamente 
elevada, a fim de possibilitar maior acúmulo de 
CO2 na atmosfera. 
IV – A acidificação dos oceanos devido à dimi- 
nuição do dióxido de carbono (CO2) atmosférico 
é uma das atividades humanas que tem menor 
impacto na biodiversidade marinha. 
Estão CORRETOS: 
a) somente os itens I e II. 
b) somente os itens I e III. 
c) somente os itens I, III e IV. 
d) somente os itens II, III e IV. 
 
 
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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: 
DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICO: 2.7) 
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10. (FUNDATEC/PREFEITURA DE TAQUARUÇU 
DO SUL/PROFESSOR ANOS FINAIS – ÁREA: GEO- 
GRAFIA/2024) Todos osdias, os jornais trazem 
notícias sobre as mudanças climáticas atuais. 
Em relação às causas das mudanças climáticas, 
analise as assertivas abaixo, assinalando V, se 
verdadeiras, ou F, se falsas. 
( ) Os altos níveis de carbono atmosférico não 
estão entre os fatores que provocam a am- 
plificação das mudanças de temperatura 
em curto prazo. 
( ) As temperaturas nas últimas duas décadas 
foram recordes, ainda que as temperatu- 
ras dos oceanos não tenham sofrido alte- 
rações. 
( ) A concentração dos gases do efeito estufa 
na atmosfera é um dos principais fatores 
do aumento das temperaturas mundiais. 
A ordem correta de preenchimento dos parên- 
teses, de cima para baixo, é: 
a) V – F – F. 
b) V – V – F. 
c) V – F – V. 
d) F – V – F. 
e) F – F – V. 
11. (FURB/2019/PREFEITURA DE GUABIRUBA- 
-SC/PROFESSOR ACT/GEOGRAFIA) Nos últi- 
mos anos, os fenômenos climáticos El Niño e La 
Niña foram amplamente divulgados nas redes 
de conhecimento. Fato que torna o conteúdo 
sobre esses fenômenos fundamental para pro- 
fessores e professoras de geografia. Sobre esse 
tema, identifique a(s) correta(s): 
I – No Brasil, o fenômeno La Niña contribui para 
o aumento de chuvas na região Sul e em partes 
do Sudeste e do Centro-Oeste. 
II – No Brasil, o La Niña provoca chuvas na Ama- 
zônia, no Nordeste e em partes doSudeste. 
III – La Niña representa um esfriamento anormal 
das águas do oceano Pacífico em virtude do au- 
mento da força dos ventos alísios. 
IV. El Niño e La Niña são eventos climáticos an- 
trópicos. 
V – O El Niño é o fenômeno resultante do aque- 
cimento anormal das águas do Pacífico na cos- 
ta litorânea do Peru, onde geralmente as águas 
são frias. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Apenas as afirmativas II, III e V estão corretas. 
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. 
d) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
e) Apenas as afirmativas IV e V estão corretas. 
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THIAGO MEDEIROS 
Graduado em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Pós-graduado 
em Direitos Humanos, Ciências Criminais e Comércio Internacional. Mais de dez anos 
de experiência lecionando a matéria de Direitos Humanos para concursos públicos 
 
DESAFIOS DO ESTADO DE 
DIREITO: DEMOCRACIA E 
CIDADANIA 
(TÓPICOS: 2.4 A 2.5) + 
DIVERSIDADE E INCLUSÃO 
NA SOCIEDADE 
 
 
 
1. “Gênero é um conceito formulado para tentar 
compreender como se organizam as relações 
sociais que se desenvolvem entre homens e 
mulheres. Ao contrário do sexo que, em prin- 
cípio, pode ser pensado como biologicamente 
constituído, o gênero será sempre uma cons- 
trução social, isto é, as formas como homens 
e mulheres comportam-se, pensam as ativida- 
des que exercem, o acesso ao conhecimento, 
ao poder, entre outras, estará relacionada a 
grupos sociais específicos, de sociedades espe- 
cíficas e em momentos históricos específicos”. 
Considerando o texto acima e seus conheci- 
mentos sobre as relações entre indivíduo e so- 
ciedade, julgue o item a seguir: 
A construção social do gênero faz-se eviden- 
te na maneira como os pais tratam os filhos, 
como os professores tratam os alunos e como 
os meios de comunicação de massa retratam 
imagens ideais do corpo. 
2. A prática da capoeira, criminalizada pelo 
Código Penal republicano por mais de meio 
século, tornou-se patrimônio cultural do Brasil 
em 2008, exemplificando um processo de: 
a) marginalização racial. 
b) apropriação musical. 
c) ressignificação social. 
d) mestiçagem religiosa. 
e) exclusão simbólica. 
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3. De acordo com Laraia (2005, p. 75): “O fato 
de que o homem vê o mundo através de sua cul- 
tura tem como consequência a propensão em 
considerar o seu modo de vida como o mais cor- 
reto e o mais natural”. 
Considerando a diversidade cultural que distin- 
gue as sociedades entre si, essa propensão deve 
ser tratada como expressão do: 
a) relativismo cultural. 
b) etnocentrismo. 
c) determinismo geográfico. 
d) determinismo biológico. 
e) pluralismo cultural. 
4. “O significado de ser classificado socialmente 
como negro não é o mesmo se olharmos para o 
Brasil do século XIX ou do século XXI. No século 
XIX, a pele negra remetia diretamente à escra- 
vidão e ao trabalho braçal, fosse ele na plan- 
tação ou na casa-grande. As diferenças eram 
asseguradas por um sistema de dominação que 
tratava negros como objetos, negando direitos 
políticos e perpetrando castigos físicos. Mais de 
um século depois, grande parte da desigualdade 
permanece, mas seus significados são muito 
distintos”. 
No trecho, utilizado em sala de aula para incen- 
tivar o debate sobre “Diferença e Desigualdade”, 
o docente mostra como, nas duas situações cita- 
das, um marcador social de diferença (ser classi- 
ficado como negro) torna-se fator de produção 
e reprodução de desigualdades. Em seguida, ca- 
racteriza com os alunos o conceito de “marcado- 
res sociais de desigualdade e de diferença”. 
As afirmativas a seguir descrevem corretamen- 
te o resultado dessa caracterização, com base 
no trecho, à exceção de uma. Assinale-a. 
a) As diferenças e desigualdades entre os ho- 
mens são naturais, pois os seres humanos apre- 
sentam múltiplos usos do corpo e da linguagem, 
de se alimentar e vestir, por exemplo. 
b) Os marcadores sociais da diferença estão ar- 
ticulados à experiência dos indivíduos em suas 
relações econômicas e políticas, entre outras. 
c) As diferenças e desigualdades são construí- 
das socialmente e precisam ser contextualiza- 
das em termos de tempo, espaço e relações so- 
ciais, para serem compreendidas. 
d) Os sistemas de classificação, sociais, étnicos 
ou culturais, estão ligados às relações de poder 
que existem em uma dada sociedade. 
e) As categorias da diferença são relacionais, 
sendo construídas umas em relação às outras, 
como quando se associa a cor da pele ao con- 
ceito de raça, e esta, a uma forma de trabalho. 
5. Segundo Paiva, Souza e Mariotto (2021), “O 
racismo é um complexo de complexos, arrai- 
gado na ideologia da existência natural de dis- 
tintas raças humanas, apresentadas de modo 
hierarquizado, a partir de características feno- 
típicas dos indivíduos, bem como por marcado- 
res geográficos e culturais”. 
Acerca do racismo, assinale a alternativa 
CORRETA. 
a) É um processo individual, produto espontâ- 
neo das relações interpessoais. 
b) É uma construção social e política, erguida 
cotidianamente no bojo de um projeto de do- 
minação. 
c) É uma patologia, fruto de comportamentos 
de indivíduos ou de determinados grupos. 
d) Decorre de relações de poder e dominação, 
situadas, necessariamente, dentro do funcio- 
namento das instituições. 
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6. O “racismo estrutural”, consoante Silvio Luiz 
de Almeida, 
a) é produto de uma patologia social e de um 
desarranjo institucional, sendo um fenômeno 
incontornável, revelando-se inúteis as ações e 
políticas institucionais antirracistas. 
b) é resultante da produção de padrões de com- 
portamento e conduta de instituições hegemo- 
nizadas por determinados grupos raciais que 
impõem seus interesses políticos e econômicos 
ao restante da sociedade. 
c) decorre unicamente de indivíduos e grupos 
estruturalmente racistas. 
d) é uma decorrência da forma com que se cons- 
tituem as relações sociais, de modo que o direito 
faz parte da mesma estrutura social que o repro- 
duz enquanto práticapolítica e como ideologia. 
e) é uma manifestação irracional do Estado mo- 
derno, que funciona norteado pela impessoalida- 
de e pela técnica, de maneira que o direito é o me- 
lhor instrumento para combatê-lo, seja punindo 
criminal e civilmente os racistas, seja estruturan- 
do políticas públicas de promoção de igualdade. 
7. A expressão “ideologia de gênero” passou a ser 
usada por setores conservadores da sociedade 
brasileira, embora não corresponda a nenhuma 
linha de pensamento, e sim a um slogan que 
tende a reafirmar valores morais tradicionais e 
negar a igualdade de direitos às mulheres e pes- 
soas LGBTI+. Por sua vez, os estudos de gênero 
têm como objetivo mapear diferenças sociais 
entre gêneros e mostrar como surgem as desi- 
gualdades, jamais impor um estilo de vida. 
De acordo com o glossário proveniente desses 
estudos, se a pessoa se identifica com o gêne- 
ro feminino apesar de ter sido biologicamente 
designada ao nascer como pertencente ao sexo 
masculino, e sente atração sexual e afetiva por 
pessoas do gênero feminino, ela é denominada: 
a) mulher trans homossexual. 
b) homem trans homossexual. 
c) homem trans heterossexual. 
d) agênero pansexual. 
e) não binário heterossexual. 
8. “As brincadeiras de menino, em geral, envol- 
vem atividades ao ar livre, como bicicleta, pipa 
ou skate. As meninas brincam de casinha. Isso 
é comum porque, antigamente, era papel do 
homem sair de casa para trabalhar, enquanto às 
mulheres cabiam os cuidados com o lar”, cons- 
tata a pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro, 
coordenadora do Núcleo de Cultura, Estudos e 
Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade 
Católica de São Paulo. 
Sobre o processo de socialização e as relações 
de gênero, é correto afirmar: 
a) O termo “sexo” distingue as diferenças ana- 
tômicas, e o termo “gênero”, as diferenças fisio- 
lógicas entre homens e mulheres. 
b) As relações de gênero são universais e não 
dependem da construção que cada cultura tem 
em relação às diferenças sexuais. 
c) O processo de socialização disciplina os cor- 
pos quanto aos modos de agir, porém esse 
aprendizado não interfere nos modos de ser dos 
sujeitos sociais. 
d) O gênero é uma construção social que, por 
meio de organismos sociais, como a família e a 
mídia, atribui papéis e identidades sociais a ho- 
mens e mulheres. 
e) As brincadeiras de crianças, assim como o 
modo como se comportam, demonstram que 
os papéis sociais são definidos antes mesmo do 
encontro com as instituições sociais. 
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9. O Programa Nacional de Direitos Humanos – 
PNDH – foi elaborado pela primeira vez em 1996 
e enfatizava os direitos civis e políticos. Em 2002 
foi reformulado e incorporou os direitos econô- 
micos, sociais, culturais e ambientais. Está em 
vigor o programa lançado em 2010, que incor- 
pora o debate sobre a necessidade de amplia- 
ção dos mecanismos de participação e a criação 
e construção de monitoramento das políticas 
públicas de Direitos Humanos no Brasil. O pro- 
grama está estruturado em 
a) seis eixos orientadores. 
b) nove diretrizes sociais. 
c) quatro ordenamentos jurídicos. 
d) dois pilares estruturantes. 
e) sete ações principais. 
10. O Programa Nacional de Direitos Huma- 
nos – PNDH-3, aprovado pelo Decreto n. 7.037, 
de 21 de dezembro de 2009, é estruturado em 
eixos orientadores que contêm suas respectivas 
diretrizes. Nesse contexto normativo, indique 
em cada uma das alternativas o eixo orientador 
correspondente: 
a) Garantia dos Direitos Humanos de forma uni- 
versal, indivisível e interdependente, assegu- 
rando a cidadania plena; Promoção dos direitos 
de crianças e adolescentes para o seu desenvol- 
vimento integral, de forma não discriminatória, 
assegurando seu direito de opinião e participa- 
ção; Combate às desigualdades estruturais; Ga- 
rantia da igualdade na diversidade. 
b) Efetivação das diretrizes e dos princípios da 
política nacional de educação em Direitos Hu- 
manos para fortalecer uma cultura de direitos; 
Fortalecimento dos princípios da democracia e 
dos Direitos Humanos nos sistemas de educa- 
ção básica, nas instituições de ensino superior 
e nas instituições formadoras; Reconhecimento 
da educação não formal como espaço de defesa 
e promoção dos Direitos Humanos; Promoção 
da Educação em Direitos Humanos no serviço 
público; Garantia do direito à comunicação de- 
mocrática e ao acesso à informação para con- 
solidação de uma cultura em Direitos Humanos. 
c) Interação democrática entre Estado e socie- 
dade civil como instrumento de fortalecimen- 
to da democracia participativa; Fortalecimen- 
to dos Direitos Humanos como instrumento 
transversal das políticas públicas e de interação 
democrática; Integração e ampliação dos sis- 
temas de informações em Direitos Humanos e 
construção de mecanismos de avaliação e mo- 
nitoramento de sua efetivação. 
d) Democratização e modernização do sistema 
de segurança pública; Transparência e partici- 
pação popular no sistema de segurança públi- 
ca e justiça criminal; Prevenção da violência e 
da criminalidade e profissionalização da inves- 
tigação de atos criminosos; Combate à violên- 
cia institucional, com ênfase na erradicação 
da tortura e na redução da letalidade policial e 
carcerária; Garantia dos direitos das vítimas de 
crimes e de proteção das pessoas ameaçadas; 
Modernização da política de execução penal, 
priorizando a aplicação de penas e medidas al- 
ternativas à privação de liberdade e melhoria do 
sistema penitenciário; Promoção de sistema de 
justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o co- 
nhecimento, a garantia e a defesa de direitos. 
e) Efetivação de modelo de desenvolvimento 
sustentável, com inclusão social e econômica, 
ambientalmente equilibrado e tecnologicamen- 
te responsável, cultural e regionalmente diver- 
so, participativo e não discriminatório; Valori- 
zação da pessoa humana como sujeito central 
do processo de desenvolvimento; Promoção e 
proteção dos direitos ambientais como Direitos 
Humanos, incluindo as gerações futuras como 
sujeitos de direitos. 
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11. O Programa Nacional de Direitos Humanos 
(PNDH) 
a) propõe a manutenção do modelo de polícia 
municipal e estadual existente e o controle na 
publicação de dados sobre violência e crimi- 
nalidade. 
b) propõe as penas privativas de liberdade como 
primeira alternativa, priorizando o encarcera- 
mento em detrimento dos mecanismos pro- 
postos pela justiça restaurativa. 
c) preconiza a existência de um modelo único e 
pré-estabelecido de desenvolvimento medido 
pela variação anual do produto interno bruto, 
cujo crescimento é suficiente para causar, au- 
tomaticamente, melhoria do bem-estar para 
todas as camadas sociais. 
d) estabelece como diretrizes a interação de- 
mocrática entre Estado e sociedade civil como 
instrumento de fortalecimento da democracia 
participativa e o fortalecimento dos direitos 
humanos como instrumento transversal das 
políticas públicas e de interação democrática. 
12. (CEBRASPE/2023/DPE-RO/DEFENSOR 
PÚBLICO SUBSTITUTO) Assinale a opção que 
apresenta o nome do eixo orientador do Pro- 
grama Nacional de Direitos Humanos que possui 
a diretriz de promover e proteger os direitos 
ambientais como direitos humanos, incluindo-se 
as gerações futuras como sujeitos de direitos. 
a) Universalização de Direitos em um Contexto 
de Desigualdades 
b) Educação e Cultura em Direitos Humanos 
c) Desenvolvimento e Direitos Humanos 
d) Segurança Pública, Acesso àJustiça e Com- 
bate à Violência 
e) Interação Democrática entre Estado e Socie- 
dade Civil 
13. (FGV/2022/SEJUSP-MG/AGENTE DE SEGU- 
RANÇA PENITENCIÁRIO) No Programa Nacio- 
nal de Direitos Humanos – PNDH-3 (Decreto 
n. 7.037/2009), está presente o Eixo Orientador II: 
“Desenvolvimento e Direitos Humanos”. Assinale a 
única diretriz a seguir que pertence a esse Eixo II. 
a) Promover e proteger os direitos ambientais 
como Direitos Humanos, incluindo as gerações 
futuras como sujeitos de direitos. 
b) Integração e ampliação dos sistemas de in- 
formações em Direitos Humanos e construção 
de mecanismos de avaliação e monitoramento 
de sua efetivação. 
c) Fortalecimento dos Direitos Humanos como 
instrumento transversal das políticas públicas e 
de interação democrática. 
d) Garantia dos Direitos Humanos de forma uni- 
versal, indivisível e interdependente, assegu- 
rando a cidadania plena. 
e) Promoção dos direitos de crianças e adoles- 
centes para o seu desenvolvimento integral, de 
forma não discriminatória, assegurando seu di- 
reito de opinião e participação. 
14. Sobre a Política Nacional de Direitos Huma- 
nos do Brasil, é CORRETO afirmar: 
a) As diretrizes contidas no PNDH-2 e no PNDH- 
3 têm força normativa. 
b) No Brasil, já foram aprovados três Programas 
Nacionais de Direitos Humanos, sendo: PNDH-1, 
no governo Fernando Henrique Cardoso; PNDH- 
2, no governo Luiz Inácio Lula da Silva; PNDH-3, 
no governo Dilma Rousseff. 
c) O PNDH-3 carece de diretriz a respeito da 
profissionalização da investigação de atos cri- 
minosos. 
d) A elaboração dos Programas Nacionais de Di- 
reitos Humanos decorreu de recomendação fei- 
ta na Conferência Mundial de Direitos Humanos 
de Viena (1993). 
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15. Acerca da Política Nacional de Direitos 
Humanos e dos programas nacionais de direitos 
humanos, julgue os itens a seguir. 
I – O Brasil já construiu quatro versões do Pro- 
grama Nacional de Direitos Humanos (PNDH). 
II – O PNDH garante que o Estado brasileiro as- 
suma, de forma integral, sem a participação da 
sociedade civil, a gestão e o controle da política 
de direitos humanos. 
III – Foram retirados do PNDH III em 2010 tanto 
o direito à memória e à verdade quanto a des- 
criminalização do aborto. 
IV – O Comitê de Acompanhamento e Monito- 
ramento do PNDH III foi extinto por decreto 
em 2019. 
Assinale a opção correta. 
a) Nenhum item está certo. 
b) Apenas o item I está certo. 
c) Apenas o item II está certo. 
d) Apenas o item III está certo. 
e) Apenas o item IV está certo. 
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RAFAEL BARBOSA 
Conselho Nacional do Ministério Público, onde ocupou a função de secretário-geral 
 
República. 
 
 
 
1. Políticas públicas 
Para Secchi (2013), política pública pode ser de- 
finida como uma diretriz elaborada para enfren- 
tar um problema público, podendo ser orientada 
para uma ação ou omissão. Ainda segundo o refe- 
rido autor (2013), os dois elementos fundamen- 
tais de uma política pública são a intencionali- 
dade e a resposta a um problema público. Para 
Dias e Matos (2012), uma política pública pode 
ser definida como um conjunto de princípios, 
critérios e linhas de ação que garantem e permi- 
tem a gestão do Estado na solução dos proble- 
mas nacionais ou, em uma outra definição, pode 
ser entendida como as ações empreendidas ou 
não pelos governos que deveriam estabelecer 
condições de equidade no convívio social, tendo 
por objetivo dar condições para que todos pos- 
sam atingir uma melhoria da qualidade de vida 
compatível com a dignidade humana. 
Com base nas definições apresentadas por 
Secchi (2013) e Dias e Matos (2012), pode-se 
destacar os seguintes aspectos comuns que 
caracterizam uma política pública: 
• Diretriz ou conjunto de princípios: a polí- 
tica pública é uma diretriz ou conjunto 
de princípios que orientam as ações do 
governo e de outros setores da sociedade 
para enfrentar um problema público. 
• Intencionalidade: a política pública é uma 
ação intencional, ou seja, é elaborada para 
atingir um objetivo específico, como melho- 
rar a qualidade de vida da população, garan- 
tir a igualdade social, preservar o meio 
ambiente, entre outros. 
• Resposta a um problema público: a polí- 
tica pública é uma resposta a um pro- 
blema público, que pode ser de natureza 
social, econômica, ambiental, política, 
entre outras. 
• Ação ou omissão: a política pública pode 
ser orientada para uma ação ou omissão, ou 
seja, pode ser implementada pela adoção 
de medidas concretas ou da não adoção 
de medidas que possam agravar o pro- 
blema público. 
• Gestão do Estado: a política pública envolve 
a gestão do Estado na solução dos proble- 
mas nacionais, ou seja, é uma responsa- 
bilidade do governo em colaboração com 
outros setores da sociedade. 
• Equidade social: a política pública tem como 
objetivo estabelecer condições de equi- 
dade no convívio social, buscando garantir 
que todos possam atingir uma melhoria da 
qualidade de vida compatível com a digni- 
dade humana. 
2. Políticas públicas distributivas, regulató- 
rias e redistributivas 
Outro aspecto de extrema relevância na análise 
de políticas públicas é a compreensão do conte- 
údo da política pública, pois ele é capaz de de- 
terminar a estruturação do conflito em torno 
de sua formulação e implementação. 
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POLÍTICAS PÚBLICAS 
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Uma das teorias de maior destaque sobre o 
tema foi formulada por Theodore Lowi, que 
classifica as tipologias de políticas públicas 
segundo o impacto esperado na sociedade. 
Secchi (2013) sintetiza as tipologias propostas 
por Lowi da seguinte forma: 
• Políticas regulatórias: estabelecem 
padrões de comportamento, serviço ou 
produto para atores públicos e privados. 
Exemplos desse tipo de políticas são as 
regras para a segurança alimentar, para 
operação de mercado financeiro, regras de 
tráfego aéreo, códigos de trânsito, leis e 
códigos de ética em assuntos como aborto 
e eutanásia ou, ainda, proibição de fumo em 
locais fechados e regras para publicidade de 
certos produtos. Segundo Lowi (1964), as 
políticas regulatórias se desenvolvem pre- 
dominantemente dentro de uma dinâmica 
pluralista, em que a capacidade de aprova- 
ção ou não de uma política desse gênero é 
proporcional à relação de forças dos atores 
e interesses presentes na sociedade. 
• Políticas distributivas: geram benefícios 
concentrados para alguns grupos de atores 
e custos difusos para toda a coletividade/ 
contribuintes. Exemplos desse tipo de polí- 
tica pública são subsídios, gratuidade de 
taxas para certos usuários de serviços públi- 
cos, incentivos ou renúncias fiscais etc. Esse 
tipo de política se desenvolve em uma arena 
menos conflituosa, considerando que quem 
paga o “preço” é a coletividade. A grande difi- 
culdade no desenho de políticas distributivas 
é a delimitação do grupo beneficiário (quem 
é e quem não é beneficiário). De acordo com 
Lowi (1964), esse tipo de política se desen- 
volve em arenas onde predominam o “toma 
lá dá cá" (logrolling), ou seja, o troca-troca 
de apoios de forma pragmática. As emendas 
parlamentares ao orçamento da União, para 
a realização de obras públicas regionalizadas, 
são típicos exemplos de políticas públicas 
distributivas, em que congressistas e grupos 
políticos condicionam apoios a certas emen- 
das orçamentárias caso recebam em troca 
apoio nas suas emendas. 
• Políticas redistributivas: concedem bene- 
fícios concentrados a algumas categorias 
de atores e implicam custos concentrados 
sobreoutras categorias de atores. É um 
tipo de política que provoca muitos confli- 
tos, pois representa um jogo de soma zero. 
Exemplos clássicos são cotas raciais para 
universidades, políticas de benefícios sociais 
ao trabalhador e os programas de reforma 
agrária. Segundo Lowi (1985), as políticas 
redistributivas não recebem esse rótulo 
pelo resultado redistributivo efetivo (renda, 
propriedade etc.), mas sim pela expectativa 
de contraposição de interesses claramente 
antagônicos. O tipo de dinâmica predomi- 
nante em arenas políticas redistributivas é 
o elitismo, no qual se formam duas elites, 
uma demandando que a política se efetive 
e a outra lutando para que a política seja 
descartada. 
• Políticas constitutivas: “São regras sobre 
os poderes e regras sobre as regras” (Lowi, 
1985, p. 74), ou seja, são aquelas políticas 
que definem as competências, jurisdições, 
regras da disputa política e da elaboração 
de políticas públicas. São chamadas meta- 
-policies, porque se encontram acima dos 
outros três tipos de políticas e comumente 
moldam a dinâmica política nessas outras 
arenas. Exemplos são as regras do sistema 
político-eleitoral, a distribuição de compe- 
tências entre poderes e esferas, regras das 
relações intergovernamentais, regras da 
participação da sociedade civil em decisões 
públicas. Políticas constitutivas provocam 
conflitos entre os entes e os atores dire- 
tamente interessados (por exemplo, parti- 
dos, os três Poderes, os níveis de governo), 
pois têm a capacidade de alterar o equilíbrio 
de poder existente (quem manda e quem 
faz). Os eleitores, os usuários das políticas 
públicas e o cidadão comum raramente se 
interessam por esse tipo de política, já que 
não tratam de prestação de serviços ou de 
ações concretas de governo. 
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3. Ciclo das políticas públicas 
14 Fase – Identificação do problema 
A identificação de problemas públicos é um pro- 
cesso intersubjetivo que envolve a percepção 
da situação insatisfatória por atores relevantes, 
a delimitação do problema para guiar soluções 
e a avaliação de sua potencial resolução. Esse 
processo é crucial para a elaboração de políti- 
cas públicas, com atores como partidos políti- 
cos e ONGs utilizando problemas públicos como 
matéria-prima para demonstrar sua eficácia ou 
justificar sua existência, influenciando a agenda 
de prioridades políticas. 
24 Fase – Formação da agenda 
A formação da agenda envolve a seleção de pro- 
blemas ou temas percebidos como relevantes 
para a ação pública, divididos em agendas políti- 
ca, formal e da mídia, influenciadas por diversas 
percepções e pressões sociais. Problemas públi- 
cos podem ser categorizados de acordo com sua 
natureza e tendência, influenciando seu desta- 
que na agenda, que é afetado por recursos limi- 
tados, vontade política e pressão popular. 
Para que um problema entre na agenda política, 
ele deve captar a atenção de atores relevantes 
(incluindo cidadãos, grupos de interesse e mídia), 
ser considerado passível de resolução por ações 
que são vistas como necessárias e factíveis e to- 
car responsabilidades públicas, destacando a 
interação entre percepção pública, capacidade 
de solução e competência governamental. 
Os três tipos de agenda, segundo Secchi (2013), são: 
1. Agenda política (sistêmica): engloba pro- 
blemas ou temas que a sociedade identifica 
como dignos de atenção e ação governamental. 
2. Agenda formal (institucional): lista assun- 
tos que o governo já se comprometeu a tratar, 
refletindo questões em processo de delibera- 
ção ou implementação oficial. 
3. Agenda da mídia: compreende temas 
que recebem cobertura especial dos meios de 
comunicação, influenciando a opinião pública e, 
por consequência, as agendas política e formal. 
Obs.: A teoria do equilíbrio pontuado, de 
BaumgartnereJones,sugerequeaagenda 
alterne entre períodos de estabilidade, 
em que pressões políticas mantêm o 
status quo, e períodos de ruptura, em 
que novos problemas emergem ou são 
redefinidos, impulsionados por novas 
informações, apelos emotivos e esforços 
de empreendedores de políticas públicas. 
34 Fase – Formulação de alternativas 
Após um problema ser introduzido na agenda, 
a formulação de alternativas envolve o desen- 
volvimento e a combinação de soluções poten- 
ciais, estabelecendo objetivos e estratégias e 
analisando as possíveis consequências de cada 
opção. Segundo Schattschneider, definir alter- 
nativas é uma forma de poder, pois escolher 
entre diferentes soluções implica escolher os 
conflitos a serem enfrentados e, consequente- 
mente, como o poder será distribuído. A etapa 
de construção de alternativas requer a elabo- 
ração de métodos, programas e ações que pos- 
sam atingir os objetivos propostos, levando em 
consideração os recursos necessários e as chan- 
ces de sucesso de cada alternativa. 
Existem quatro mecanismos genéricos para 
influenciar comportamentos na busca por so- 
luções: premiação, coerção, conscientização e 
soluções técnicas. Cada mecanismo tem dife- 
rentes implicações nos custos e na eficácia da 
política, e a escolha depende da situação espe- 
cífica e do objetivo desejado. 
A avaliação ex ante das alternativas é crucial para 
fornecer informações que auxiliem no processo 
decisório, utilizando métodos como análise ra- 
cionalista, focada em evidências e competências 
técnicas, e análise argumentativa, que prioriza a 
participação e deliberação dos atores envolvidos. 
A análise prescritiva de políticas públicas pode 
ser feita por meio de projeções, predições e con- 
jecturas, cada uma com seus métodos e desafios: 
• Projeções são baseadas em dados históri- 
cos para antecipar tendências. 
• Predições se apoiam em teorias para prever 
consequências. 
• Conjecturas se baseiam na intuição dos 
envolvidos. 
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A instabilidade e a complexidade das condições 
sociais, junto à falta de informações confiáveis 
e recursos, tornam essa tarefa desafiadora, 
frequentemente levando ao uso de conjecturas 
não estruturadas para guiar as decisões. 
44 Fase – Tomada de decisão 
A tomada de decisão representa o momento 
em que os interesses dos atores são equacio- 
nados e as intenções (objetivos e métodos) de 
enfrentamento de um problema público são ex- 
plicitadas. 
Existem três formas de entender a dinâmica de 
tomada de decisão. Vamos resumir de forma 
didática os três modelos de tomada de decisão 
em políticas públicas: 
1) Modelo de racionalidade (absoluta e 
limitada) 
• Racionalidade absoluta: baseia-se na pre- 
missa de que a decisão é um processo pura- 
mente racional, em que custos e benefí- 
cios são meticulosamente calculados para 
encontrar a melhor solução possível. 
• Racionalidade limitada: reconhece que os 
tomadores de decisão têm limitações cog- 
nitivas e informativas, o que dificulta a 
compreensão completa da complexidade 
dos problemas. Nesse contexto, busca-se 
por soluções satisfatórias, ainda que não 
ótimas, devido à incapacidade de analisar 
todas as alternativas possíveis. 
2) Modelo incremental (Charles E. Lindblom) 
Este modelo sugere que problemas e soluções 
são definidos e ajustados simultaneamente 
e em várias etapas do processo de tomada de 
decisão. As decisões dependem tanto das esco- 
lhas passadas quanto das limitações impostas 
por instituições formais e informais. O incre- 
mentalismo é caracterizado por um processo 
de ajuste contínuo de interesses entre os atores 
envolvidos, favorecendo soluções que são fruto 
de consenso político, mais do que soluções tec- 
nicamente ideais. 
3) Modelo dos fluxos múltiplos (John Kingdon) 
Este modelo interpreta a tomada de decisão 
como o resultado da confluênciade três fluxos 
independentes: problemas, soluções (propos- 
tas por empreendedores de políticas públicas) 
e condições políticas. Uma “janela de oportu- 
nidade” surge quando esses fluxos se alinham, 
permitindo a implementação de soluções em 
contextos políticos favoráveis. Esse cenário é 
imprevisível, e as janelas de oportunidades são 
raras e breves. 
Cada um desses modelos oferece uma perspec- 
tiva única sobre como as decisões são tomadas 
no campo das políticas públicas, refletindo a 
complexidade e a diversidade de fatores que in- 
fluenciam o processo decisório, desde a análise 
racional até o jogo político e oportunístico. 
54 Fase – Implementação 
A fase de implementação é crítica no ciclo de 
políticas públicas, transformando intenções 
em ações concretas. Pressman e Wildavsky 
destacam que a implementação envolve desa- 
fios além do técnico e administrativo, incluindo 
complexidades políticas que podem desvirtu- 
ar os planos iniciais. A importância dessa fase 
reside na capacidade de identificar e superar 
obstáculos, bem como de reconhecer erros na 
formulação das políticas. Elementos-chave in- 
cluem a interação entre pessoas, organizações, 
recursos e o ambiente institucional. A pesquisa 
sobre implementação pode ser descritiva, fo- 
cando no processo, ou avaliativa, buscando en- 
tender as razões para sucessos ou falhas. 
Existem dois modelos principais de implemen- 
tação de políticas públicas: 
• Modelo top-down: vê a implementação 
como um processo sequencial e ordenado, 
em que as decisões políticas são converti- 
das em ações por meio de uma clara dis- 
tinção entre formulação e execução. Esse 
modelo enfrenta críticas por sua simplifica- 
ção excessiva e por ignorar as complexida- 
des práticas e as contribuições dos imple- 
mentadores no terreno. 
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• Modelo bottom-up: reconhece a importân- 
cia dos atores locais e das redes de imple- 
mentação na modelagem da política pública, 
enfatizando a adaptabilidade e a resposta 
às condições reais encontradas durante a 
execução. Esse modelo valoriza a discricio- 
nariedade dos gestores e a capacidade de 
ajustar a política às necessidades locais. 
64 Fase – Avaliação 
A avaliação de políticas públicas é um processo 
crítico que julga a validade e o sucesso de ações 
públicas, dividindo-se em avaliação ex ante (an- 
tes da implementação), in itinere (durante a im- 
plementação) para ajustes imediatos, e ex post 
(após a implementação) para examinar os re- 
sultados. Essa fase é vital para gerar feedback 
sobre as políticas implementadas, definindo-se 
critérios, indicadores e padrões para medir o de- 
sempenho e impacto das políticas. Os principais 
critérios incluem economicidade, produtivida- 
de, eficiência, eficácia, efetividade, igualdade e 
equidade, visando a avaliações com conotações 
jurídica, técnica ou política. 
As avaliações enfrentam desafios como mul- 
ticausalidade, resistência dos avaliados, apre- 
sentação dos resultados e tempo necessário 
para observar os efeitos reais de uma política 
pública. Apesar das dificuldades, avaliações sis- 
temáticas são fundamentais para entender a 
efetividade das políticas e podem influenciar 
debates políticos, superando visões simplistas e 
contribuindo para o aprimoramento das ações 
públicas. A avaliação pode levar à continuação, 
reestruturação ou extinção da política pública, 
dependendo de sua eficácia e impacto. 
74 Fase – Extinção da política pública 
A extinção de políticas públicas pode ocorrer por 
diversos motivos, agrupados em três categorias 
principais: razões relativas ao problema público, 
à solução adotada e ao ambiente político. Uma 
política pode ser extinta quando o problema 
que motivou sua criação é resolvido, agrava-se 
apesar da política, perde relevância ou é rein- 
terpretado. Além disso, políticas consideradas 
ineficazes, redundantes, com efeitos negativos 
maiores que os benefícios, expiradas ou subs- 
tituídas por soluções mais atualizadas também 
podem ser descontinuadas. No ambiente políti- 
co, mudanças como pressão da mídia, novo go- 
verno, alterações nos valores sociais, restrições 
orçamentárias ou mudanças nas expectativas 
de eficiência da política influenciam na decisão 
de extinguir políticas. 
A extinção enfrenta desafios como resistência 
dos beneficiados, inércia institucional, con- 
servadorismo, obstáculos legais e altos custos 
iniciais. Políticas redistributivas geram con- 
flitos entre grupos beneficiários e pagadores, 
tornando-se difíceis de extinguir. Políticas dis- 
tributivas, por sua vez, sobrevivem devido à 
organização eficaz de pequenos grupos bene- 
ficiários contra o interesse coletivo, enquanto 
políticas regulatórias enfrentam inércia insti- 
tucional e desinteresse em revisar políticas ob- 
soletas. A extinção também depende de janelas 
de oportunidade, como reformas ou mudanças 
de mandato, sendo um processo complexo in- 
fluenciado por diversos fatores políticos, sociais 
e econômicos. 
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ANDERSON FERREIRA 
Administração Financeira e Orçamentária – AFO. No Gran, é coordenador científico 
 
 
 
 
1. (CESGRANRIO/UNEMAT/ADMINISTRA- 
DOR/2024) Recém-empossado, um determinado 
governante precisa elaborar o Plano Plurianual 
(PPA), levando em consideração sua finalidade e 
suas características principais que o diferenciam 
de outros instrumentos de gestão pública. 
Sendo assim, na elaboração do PPA, o gover- 
nante deverá considerar que é necessário 
a) enunciar as políticas públicas e as prioridades 
para o exercício seguinte. 
b) estabelecer diretrizes, objetivos e metas de 
médio prazo. 
c) estimar as metas de apuração da receita cor- 
rente líquida. 
d) fixar a programação das despesas para o 
exercício financeiro. 
e) viabilizar a execução do plano de trabalho do 
exercício a que se refere. 
2. Acerca dos ciclos orçamentários e dos requisi- 
tos legais impostos pelo Plano Plurianual (PPA), 
assinale a opção correta. 
a) No âmbito do Plano Plurianual (PPA) para o 
quadriênio de 2024 a 2027, não há definição 
para a agenda transversal, assim como no PPA 
anterior. 
b) O PPA 2024 a 2027 suprimiu a previsão do 
aperfeiçoamento dos processos de participação 
social, previsto explicitamente no PPA anterior. 
c) Não há obrigatoriedade, no atual PPA, da 
contribuição dos programas para o alcance 
dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentá- 
vel da Agenda 2030 da Organização das Nações 
Unidas. 
d) No âmbito do atual PPA, os programas des- 
tinados exclusivamente às operações especiais 
integram o PPA. 
e) De acordo com o PPA 2024 a 2027, são priori- 
dades da administração pública federal o com- 
bate à fome e a redução de desigualdades. 
3. (CESGRANRIO/UNIRIO/TÉCNICO EM CONTA- 
BILIDADE/2019) O orçamento público no Brasil 
é regido pela Constituição e por Lei Comple- 
mentar e ordinária que definem conteúdos e 
características dos instrumentos básicos de 
planejamento, de forma a prover a sociedade 
com informações prévias sobre os planos do 
governo. 
Se um cidadão desejar saber quais as medidas 
aprovadas pelo governo para controle de cus- 
tos e avaliação dos resultados dos programas 
financiados com recursos do orçamento de um 
dado período, ele deve consultar o(a) 
a) Plano Plurianual. 
b) Anexo de Metas Fiscais. 
c) Relatório de Gestão Fiscal. 
d) Lei Orçamentária Anual. 
e) Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
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4. (CESGRANRIO/UNIRIO/ADMINISTRA- 
DOR/2019) A Constituição Federal e a Lei de 
Responsabilidade Fiscal especificam os conte- 
údos dos instrumentos de planejamento orça- 
mentário, mas há pontos que são tratados de 
forma complementar na LDOe na LOA. 
Um desses pontos refere-se 
a) às alterações na legislação tributária. 
b) ao controle de custos. 
c) aos critérios para limitação de empenho. 
d) aos objetivos das políticas macroeconômicas. 
e) à renúncia de receita. 
5. (FGV/DNIT/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ÁREA 
ADMINISTRAÇÃO/2024) A seguir são apresenta- 
das as classificações da receita pública quanto à 
categoria econômica e suas fontes. 
1. Receitas Correntes 
2. Receitas de Capital 
( ) Receitas patrimoniais 
( ) Receita de contribuições 
( ) Operações de créditos 
( ) Alienação de bens 
( ) Receita industrial 
Assinale a opção que indica relação correta, na 
ordem apresentada. 
a) 1 – 1 – 2 – 2 – 1. 
b) 2 – 1 – 2 – 1 – 1. 
c) 2 – 1 – 1 – 2 – 1. 
d) 1 – 1 – 2 – 1 – 2. 
e) 1 – 2 – 2 – 1 – 2. 
6. (CESGRANRIO/UNIRIO/ADMINISTRA- 
DOR/2019) Uma das classificações legalmente 
requeridas para a despesa pública refere-se à 
classificação institucional, que reflete a estru- 
tura de alocação dos créditos orçamentários em 
níveis hierárquicos. 
Na classificação institucional da despesa, uma 
autarquia de ensino superior federal, subordi- 
nada ao Ministério da Educação, 
a) constitui um agrupamento de unidades orça- 
mentárias com dotações próprias. 
b) recebe dotações orçamentárias diretamente 
do Tesouro Nacional. 
c) é considerada uma unidade orçamentária, 
identificada com três dígitos. 
d) é considerada um órgão orçamentário, iden- 
tificado com dois dígitos. 
e) está impedida de receber transferências 
não autorizadas pelo Ministério a que está su- 
bordinada. 
 
Anderson Ferreira 
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GABARITOS 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL + 
ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICOS: 3.2 A 3.7) 
Gustavo Scatolino 
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: 
DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICOS: 2.4 A 2.5) + 
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE 
1. E 4. D 
Thiago Medeiros 
 
2. D 5. E 1. C 9. A 
3. B 6. E 2. C 
3. B 
4. A 
10. X 
11. D 
12. C 
ÉTICA E INTEGRIDADE (TÓPICO: 3.1) 
Katia Lima 
5. B 
6. D 
7. A 
13. A 
14. D 
15. E 
1. A 
2. C 
3. C 
4. C 
5. C 
6. A 
8. D 
 
 
FINANÇAS PÚBLICAS 
Anderson Ferreira 
POLÍTICAS PÚBLICAS (TÓPICO: 1.4) + DESAFIOS 
DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E 
CIDADANIA (TÓPICOS: 2.1 A 2.3) 
Aragonê Fernandes 
 
1. B 
2. C 
3. E 
4. E 
 
1. C 6. D 5. A 
2. D 
3. A 
4. C 
5. A 
7. E 
8. C 
9. B 
10. B 
6. C 
 
 
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: 
DEMOCRACIA E CIDADANIA (TÓPICO: 2.7) 
Rebecca Guimarães 
 
1. C 
2. B 
3. E 
4. E 
5. D 
6. D 
7. E 
8. D 
9. A 
10. E 
11. A 
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