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<p>1</p><p>Curso Preparatório Conquistar.</p><p>Turma: PMERJ Professor: Camila</p><p>Disciplina: Direito Administrativo</p><p>Nome: _______________________________________ Data: 28/06/2023</p><p>AULA 7 : PROCESSO ADMINISTRATIVO</p><p>Princípios do Processo Administrativo</p><p>1. Conceito de processo administrativo</p><p>“O processo administrativo constitui uma sucessão formal</p><p>de atos realizados por previsão legal ou pela aplicação de</p><p>princípios da ciência jurídica para praticar atos</p><p>administrativos.” (Fernanda Marinela).</p><p>Funciona como um mecanismo de documentação da</p><p>atuação estatal! Também serve como instrumento que</p><p>confere</p><p>transparência na ação estatal.</p><p>Esse tema é regulamentado pela lei 9.784/99, a qual trata</p><p>de regras gerais aplicadas aos processos de natureza</p><p>administrativa, no âmbito federa. Lembre-se também que</p><p>ela é aplicável no âmbito do Poder Judiciário e do Poder</p><p>Legislativo.</p><p>Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o</p><p>processo administrativo no âmbito da Administração</p><p>Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção</p><p>dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento</p><p>dos fins da Administração.</p><p>§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos</p><p>dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no</p><p>desempenho de função administrativa.</p><p>Essa é a norma geral de processo administrativo no</p><p>âmbito federal e vamos comentar, daqui para frente,</p><p>detalhes desta lei. Cada ente vai legislar o seu processo. O</p><p>Estado vai ter sua lei, o Município vai ter a sua lei.</p><p>A lei 9.784/99 é norma geral de processo administrativo</p><p>para o âmbito federal. É norma geral, mas há normas</p><p>específicas.</p><p>A União pode aplicar norma específica. O art. 69, da Lei</p><p>9.784/99 traz uma informação muito importante. Diz que</p><p>a lei é norma geral, com aplicação subsidiária.</p><p>Art. 69. Os processos administrativos específicos</p><p>continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes</p><p>apenas</p><p>subsidiariamente os preceitos desta Lei.</p><p>2. Princípios do processo administrativo</p><p>Ao processo administrativo aplicam-se princípios do texto</p><p>constitucional, dentre os quais os que se referem à</p><p>atividade</p><p>administrativa em geral (artigo 37, caput, CF/88), as</p><p>garantias fundamentais asseguradas pelo art. 5º do mesmo</p><p>diploma e</p><p>outros que dizem respeito especificamente ao processo</p><p>administrativo no âmbito da Administração Federal (Lei</p><p>9.784/99).</p><p>Constituição federal.</p><p>Art. 37. A administração pública direta e indireta de</p><p>qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal</p><p>e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,</p><p>impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,</p><p>também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda</p><p>Constitucional nº 19, de 1998).</p><p>2.1 Princípio do devido processo legal</p><p>Representa um direito fundamental previsto no art. 5º,</p><p>LIV, CF/88, segundo o qual ninguém será privado da</p><p>liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.</p><p>Significa fazer processo conforme a lei, ou seja, informa a</p><p>maneira que</p><p>deverão ser realizados todos os procedimentos</p><p>administrativos.</p><p>2.2 Princípio da oficialidade</p><p>Este é o princípio que consiste na atribuição de impulso</p><p>oficial à Administração, cabendo a ela a função de</p><p>conduzir o andamento do processo administrativo,</p><p>adotando todas as medidas necessárias à sua adequada</p><p>instrução, visando a</p><p>uma decisão final justa.</p><p>Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, é ele que</p><p>autoriza a Administração a requerer diligências, investigar</p><p>fatos de que</p><p>toma conhecimento no curso do processo, solicitar</p><p>pareceres, laudos, informações, rever os próprios atos e</p><p>praticar</p><p>tudo o que for necessário à consecução do interesse</p><p>público.</p><p>2.3 Princípio do formalismo moderado</p><p>Por alguns denominado princípio do informalismo.</p><p>Consiste na adoção de ritos e formas processuais mais</p><p>simples, res-</p><p>peitando-se os princípios fundamentais do processo, mas</p><p>deixando de se fundar em purismos formalistas,</p><p>adquirindo,</p><p>assim, uma acepção mais informal, quando comparado</p><p>aos processos judiciais.</p><p>2</p><p>A finalidade desta característica é evitar obstáculos na</p><p>busca da verdade dos fatos, o que dificultaria o</p><p>andamento do</p><p>processo, em detrimento do interesse público. A cautela</p><p>que se deve ter ao interpretar este princípio é para não</p><p>con-</p><p>fundir o caráter informal com o que seria uma falta de</p><p>cuidado com a condução do processo administrativo,</p><p>havendo a</p><p>obrigação de se cumprir os preceitos legais estabelecidos,</p><p>no sentido de se evitar a nulidade processual.</p><p>2.4 Princípio da pluralidade de instâncias</p><p>Corresponde ao que, no processo judicial, seria o duplo</p><p>grau de jurisdição. Trata-se da garantia de que todas as</p><p>decisões estão sujeitas à revisão ou modificação por</p><p>instâncias administrativas hierarquicamente superiores.</p><p>Tem como funda-</p><p>mento o princípio da verdade material, pois o que se</p><p>busca é a verdade real dos fatos, razão pela qual, ao</p><p>contrário do processo judicial, admitem-se a produção de</p><p>novas provas, novas arguições e alegações, e reexame de</p><p>matéria de fato.</p><p>2.5 Princípio da publicidade</p><p>O princípio da publicidade é aquele que ora exige, ora</p><p>permite a publicação de todos os atos do processo</p><p>administrativo, no sentido de se assegurar a transparência</p><p>na execução de atos emanados pelo Poder Público. Cabe</p><p>destacar</p><p>que existem processos que, em face do seu conteúdo,</p><p>recebem o crivo do segredo de justiça, de forma que</p><p>talvez não todos, mas alguns atos praticados não poderão</p><p>ser publicados, conforme previsto no art. 5º, XXXIII, LX.</p><p>Constituição federal</p><p>Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de</p><p>qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos</p><p>estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do</p><p>direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à</p><p>proprie-</p><p>dade, nos termos seguintes:</p><p>XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos</p><p>informações de seu interesse particular, ou de interesse</p><p>coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei,</p><p>sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo</p><p>sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do</p><p>Estado; (Regulamento) (Vide Lei nº 12.527, de 2011).</p><p>LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos</p><p>processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse</p><p>social o exigirem;</p><p>Concernente com essa norma está o entendimento de</p><p>Gasparini, ao dizer que “salvo se o interesse público</p><p>exigir o sigilo,</p><p>o processo administrativo deve ser instaurado e se</p><p>desenrolar com o estrito atendimento do princípio da</p><p>publicidade”.</p><p>2.6 Princípio da verdade material</p><p>Trata da busca da verdade, não restringindo a</p><p>Administração apenas à versão dos sujeitos, mas devendo</p><p>produzir todas</p><p>as provas lícitas necessárias para seu convencimento.</p><p>2.7 Princípio da igualdade</p><p>Esse princípio determina que a atuação do Estado, embora</p><p>ocupe simultaneamente a qualidade de parte e de juiz no</p><p>processo administrativo, deve ser a mais isenta possível</p><p>na condução do processo, sob pena de infringir-se este</p><p>postulado constitucional. Deve-se, pois, assegurar ao</p><p>particular-administrado um tratamento que lhe permita a</p><p>compensação</p><p>dessa desigualdade, pautando-se na isonomia entre as</p><p>partes.</p><p>2.8 Princípio da legalidade</p><p>É notório que um dos princípios norteadores da</p><p>Administração é o da Legalidade, estando a</p><p>Administração Pública</p><p>condicionada aos ditames e regras previstas no direito</p><p>positivo. O administrador não dispõe de liberdade de</p><p>atuação,</p><p>devendo seguir as determinações legais.</p><p>Nesse sentido, leciona Hely Lopes Meirelles:</p><p>o administrador público está, em toda a sua atividade</p><p>funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às exigências</p><p>do</p><p>bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob</p><p>pena de praticar ato inválido e expor-se à</p><p>responsabilidade</p><p>disciplinar, civil e criminal, conforme o caso.”</p><p>Desta</p><p>feita, previsão legislativa é condição de validade de</p><p>uma atuação administrativa, somente se permitindo a ins-</p><p>tauração e condução do processo administrativo com base</p><p>na lei e para preservá-la.</p><p>2.9 Princípio da finalidade</p><p>O princípio da finalidade exige que o ato seja praticado</p><p>sempre com finalidade pública. Tem-se que a finalidade</p><p>se</p><p>encontra intimamente ligada a legalidade na medida em</p><p>que para que o ato administrativo seja legal é necessário</p><p>que</p><p>se atente para o espírito da lei.</p><p>2.10 Princípio da motivação</p><p>O art. 93, IX, da CF/88, prevê que todos os julgamentos</p><p>dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e todas as</p><p>3</p><p>decisões serão fundamentadas, sob pena de nulidade. Na</p><p>lei 9.784/99, esse mesmo princípio é consagrado no art.</p><p>2º,</p><p>VII, que determina que a decisão do administrador deverá</p><p>ter a indicação dos pressupostos de fato e de direito que</p><p>a ensejarem. Motivação é a explicitação das razões que</p><p>levam o administrador a decidir de uma maneira ou de</p><p>outra,</p><p>diante de determinada situação, diante de determinados</p><p>pressupostos, diante de determinados fatos.</p><p>Constituição federal</p><p>Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo</p><p>Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da</p><p>Magistratura,</p><p>observados os seguintes princípios:</p><p>IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário</p><p>serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob</p><p>pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em</p><p>determinados atos, às próprias partes e a seus</p><p>advogados, ou</p><p>somente a estes, em casos nos quais a preservação do</p><p>direito à intimidade do interessado no sigilo não</p><p>prejudique</p><p>o interesse público à informação; (Redação dada pela</p><p>Emenda Constitucional nº 45, de 2004)</p><p>Lei 9.784 - Art. 2º - A Administração Pública obedecerá,</p><p>dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade,</p><p>motivação, razoabilidade, proporcionalidade,</p><p>moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança</p><p>jurídica, interesse</p><p>público e eficiência.</p><p>Parágrafo único. Nos processos administrativos serão</p><p>observados, entre outros, os critérios de:</p><p>VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que</p><p>determinarem a decisão;</p><p>Trata-se de um direito político e implícito do cidadão e</p><p>deriva do Estado Democrático de Direito. Cabe destacar</p><p>que</p><p>sem a apresentação dos motivos que ensejaram</p><p>determinado ato, a própria possibilidade de recorrer de</p><p>determinada</p><p>decisão torna-se comprometida.</p><p>2.11 Princípio da proporcionalidade e razoabilidade</p><p>O princípio da proporcionalidade enuncia a ideia de que</p><p>as competências administrativas só podem ser</p><p>validamente</p><p>exercidas na extensão e intensidade proporcionais ao que</p><p>seja realmente demandado para o cumprimento da</p><p>finalidade</p><p>do interesse público a que estão atreladas. Atos</p><p>desproporcionais são ilegais.</p><p>O princípio da razoabilidade encontra-se no art. 2º,</p><p>parágrafo único, VI, que estabelece que, nos processos</p><p>administra-</p><p>tivos, serão observados, entre outros, os critérios de</p><p>adequação entre meios e fins, vedada a imposição de</p><p>obrigações,</p><p>restrições e sanções em medida superior àquelas</p><p>estritamente necessárias ao atendimento do interesse</p><p>público. Há de</p><p>haver, portanto, proporcionalidade, justiça e adequação</p><p>entre os meios utilizados pelo Poder Público, no exercício</p><p>de</p><p>suas atividades – administrativas ou legislativas -, e os</p><p>fins por ela almejados, levando-se em conta critérios</p><p>racionais</p><p>e coerentes.</p><p>2.12 Princípio da moralidade</p><p>A Constituição Federal, mais precisamente no artigo 5º,</p><p>LXXIII, estabelece o princípio da moralidade</p><p>administrativa como</p><p>sendo um princípio fundamental a ser respeitado pela</p><p>Administração Pública. Com relação ao processo</p><p>administrativo,</p><p>a Lei n. 9.784/99, em seu artigo 50, prevê a anulação de</p><p>todo e qualquer ato administrativo que tenha sido</p><p>praticado</p><p>sob o vício da imoralidade.</p><p>Constituição federal</p><p>Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de</p><p>qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos</p><p>estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do</p><p>direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à</p><p>proprie-</p><p>dade, nos termos seguintes:</p><p>LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor</p><p>ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio</p><p>público</p><p>ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade</p><p>administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio</p><p>histórico</p><p>e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,</p><p>isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;A</p><p>conduta do administrador deve, portanto, ser pautada na</p><p>moral administrativa, sendo orientada pelos valores e</p><p>prin-</p><p>cípios do direito público, agindo com lealdade,</p><p>transparência e honestidade.</p><p>2.13 Princípio da ampla defesa e do contraditório</p><p>Corresponde a um dos elementos do devido processo</p><p>legal. Aos litigantes, em processo judicial ou</p><p>administrativo, e aos</p><p>4</p><p>acusados em geral são assegurados o contraditório e a</p><p>ampla defesa.</p><p>O contraditório corresponde à possibilidade de apresentar</p><p>os diferentes interesses presentes na contenda,</p><p>confrontan-</p><p>do-os adequadamente em presença de seus titulares.</p><p>Por ampla defesa entende-se possibilidade do cidadão</p><p>apresentar sua defesa em se tratando de acusação de</p><p>violação</p><p>da lei, resistindo a uma acusação.</p><p>2.14 Princípio da segurança jurídica</p><p>Esse princípio viabiliza a harmonia das relações</p><p>cotidianas, tendo, no processo administrativo, por</p><p>finalidade primordial,</p><p>a garantia da certeza da aplicação justa da lei, conforme</p><p>os ditames do direito, evitando que sejam desconstituídos,</p><p>sem justificativa plausível, os atos ou situações jurídicas,</p><p>ainda que tenha ocorrido alguma inadequação com o texto</p><p>legal no decorrer de sua constituição.</p><p>2.15 Princípio da supremacia do interesse público</p><p>De uma forma bem simplificada, significa dizer que todo</p><p>e qualquer ato praticado pela Administração deve ter,</p><p>como</p><p>finalidade, o interesse público, devendo agir conforme os</p><p>interesses de seus administrados, enquanto coletividade e</p><p>não conforme suas próprias conveniências.</p><p>2.16 Princípio da eficiência</p><p>Acrescentado ao art. 37 da CF pela Emenda</p><p>Constitucional nº 19/1998, o princípio da eficiência busca</p><p>garantir o máximo</p><p>de aproveitamento possível aos meios de atuação</p><p>disponíveis, priorizando a legitimidade, da economicidade</p><p>e da razoa-</p><p>bilidade, privilegiando a eficiência em detrimento das</p><p>concepções puramente formalísticas.</p><p>Constituição federal</p><p>Art. 37. A administração pública direta e indireta de</p><p>qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal</p><p>e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,</p><p>impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,</p><p>também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda</p><p>Constitucional nº 19, de 1998)</p><p>Ante o exposto, verifica-se que para o processo</p><p>administrativo se desenvolver de forma regular e</p><p>caminhar no sentido de</p><p>decisões justas, torna-se indispensável a obediência aos</p><p>princípios jurídicos sobre ele incidentes, buscando</p><p>interpretar</p><p>e seguir adequadamente seus preceitos.</p><p>Questões sobre a aula</p><p>1.Ano: 2014 Banca: CS-UFG Órgão: IF-GO Prova: CS-</p><p>UFG - 2014 - IF-GO - Assistente em Administração</p><p>De acordo com a Lei n. 9.784/1999, os servidores</p><p>públicos deverão, em relação aos administrados,</p><p>a)facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de</p><p>suas obrigações.</p><p>b)expor os fatos conforme a verdade para os</p><p>administrados.</p><p>c)proceder com lealdade, urbanidade e boa fé em relação</p><p>aos administrados.</p><p>d)oferecer as informações que lhes forem solicitadas,</p><p>esclarecendo os fatos.</p><p>2.Ano: 2014 Banca: FDC Órgão: IF-SE Provas: FDC -</p><p>2014 - IF-SE - Técnico de Tecnologia da Informação</p><p>Da decisão de uma autoridade cabe o recurso de pedido</p><p>de reconsideração. Este pedido deverá ser despachado no</p><p>seguinte prazo máximo indicado</p><p>em lei:</p><p>a)15 dias</p><p>b)10 dias</p><p>c)5 dias</p><p>d)3 dias</p><p>3.Ano: 2007 Banca: NCE-UFRJ Órgão: MPE-RJ Prova:</p><p>NCE-UFRJ - 2007 - MPE-RJ - Técnico Administrativo</p><p>Os recursos administrativos são meios de controle dos</p><p>atos da Administração Pública. A esse respeito, analise os</p><p>itens a seguir.</p><p>I - hierarquia orgânica;</p><p>II - garantia do contraditório;</p><p>III - garantia da ampla defesa;</p><p>IV - duplo grau de jurisdição;</p><p>V - direito de petição.</p><p>Constituem fundamentos dos recursos administrativos</p><p>somente os itens:</p><p>Alternativas</p><p>a)I, II, III e IV;</p><p>b)I, II, III e V;</p><p>c)II, III, IV e V;</p><p>d)II, III e V;</p><p>e)I, II, III, IV e V.</p><p>5</p><p>4.Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: TRE-MS Prova: FCC -</p><p>2007 - TRE-MS - Técnico Judiciário - Área</p><p>Administrativa</p><p>De acordo com a Lei no 9.784/99, com relação à</p><p>competência nos processos administrativos, é correto</p><p>afirmar:</p><p>a)É vedada a delegação de competência a órgãos que não</p><p>sejam hierarquicamente subordinados ao titular da</p><p>competência.</p><p>b)A edição de atos de caráter normativo pode ser objeto</p><p>de delegação de competência, por expressa permissão</p><p>legal.</p><p>c)Inexistindo competência legal específica, o processo</p><p>administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de</p><p>menor grau hierárquico para decidir.</p><p>d)O ato de delegação de competência não pode ser</p><p>revogado pela autoridade delegante tratando-se de ato</p><p>formalmente perfeito.</p><p>e)A competência pode ser renunciada pelos órgãos</p><p>administrativos a que foi atribuída como própria.</p><p>5.Ano: 2006 Banca: ESAF Órgão: MTE Prova: ESAF -</p><p>2006 - MTE - Auditor Fiscal do Trabalho - Prova 2</p><p>Conforme a legislação federal sobre o processo</p><p>administrativo (Lei n. 9.784/99), as sanções a serem</p><p>aplicadas pela autoridade competente:</p><p>a)terão sempre natureza pecuniária.</p><p>b)podem consistir em obrigação de fazer ou de não fazer.</p><p>c)serão precedidas, se for o caso, pelo direito de defesa.</p><p>d)serão, sempre, obrigações de fazer.</p><p>e)podem ter, excepcionalmente, natureza de privação de</p><p>liberdade.</p>