Paper - Diagnostico Empresarial

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<p>1</p><p>6</p><p>6</p><p>Diagnostico Empresarial: Getulio Sousa Garcia Neto</p><p>Alinne Pereira do Nascimento¹</p><p>Klêris Leandra L. de Souza¹</p><p>Laíse Nunes Viegas1</p><p>Thiago Paiva Freitas¹</p><p>Amilson R. Quirino da Silva2</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>Em um cenário empresarial dinâmico e competitivo, o sucesso de uma organização não está apenas vinculado à sua capacidade de inovação ou à excelência de seus produtos e serviços, mas também à sua habilidade de compreender e adaptar-se às mudanças constante no ambiente na qual está inserida.</p><p>Nesse contexto, o diagnóstico empresarial surge como uma ferramenta essencial para avaliar a saúde e a eficácia de uma empresa em alcançar seus objetivos estratégicos, pois uma vez que diagnóstico empresarial bem-feito é como um raio-X para a saúde de uma empresa, revelando tanto os pontos fortes e pontos fracos que precisam de atenção. Sendo necessário entender todos os processos, visando melhorias com base sólida sobre a qual se constrói uma estratégia eficaz para o crescimento, sustentabilidade e rentabilidade.</p><p>A empresa Getulio Sousa Garcia Neto, está localizada em um ponto estratégico, de fácil acesso e com boa visibilidade na Av Doutor Carlos Maciera, 16 – Quadra 42 – Coroado – São Luís/MA. Consiste em oferecer serviços relacionados a consultoria de gestão da qualidade, iremos explorar os principais conceitos e métodos utilizados para avaliar diferentes áreas de uma organização, desde sua estrutura interna até sua posição no mercado. Entretanto, é dever do administrador ter conhecimento de todas as teorias administrativas, pois, de certa forma, todas apresentam hipóteses aplicáveis (CHIAVENATO, 2011). Além disso, destacaremos a importância de um diagnóstico preciso para orientar a tomada de decisões estratégicas e promover o desenvolvimento contínuo da empresa através da matriz FOFA. Este paper tem como objetivo oferecer uma visão clara, simples e prática do processo de diagnóstico empresarial servindo assim como um guia prático para aqueles que buscam aprimorar a gestão de suas empresas por meio de uma análise sistemática e abrangente de sua realidade organizacional.</p><p>2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA</p><p>Ao contextualizar a entrevista dessa forma, podemos demonstrar como as práticas e respostas da empresa estão enraizadas em teorias estabelecidas, proporcionando uma fundamentação teórica robusta para o diagnóstico da situação estratégica da empresa.</p><p>2.1 ANÁLISE SWOT</p><p>A análise SWOT é uma ferramenta estratégica utilizada para identificar e avaliar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da empresa, permitindo uma abordagem mais holística e responsável. Segundo Ansoff (1990), a análise SWOT é um dos primeiros passos para a formulação das estratégias de uma empresa.</p><p>Quadro 1– Análise de SWOT / Matriz FOFA</p><p>S (Força)</p><p>· Planejamento estratégico;</p><p>· Treinamento;</p><p>· Pesquisa de satisfação;</p><p>· Acompanhamento de resultado;</p><p>· Reuniões:</p><p>· Fidelização de clientes.</p><p>W (Fraqueza)</p><p>· Melhoria no processo;</p><p>· Estratégias a longo prazo.</p><p>O (Oportunidade)</p><p>· Produtos atualizados;</p><p>· Novo segmento;</p><p>· Expansão de mercado.</p><p>T (Ameaça)</p><p>· Mercado competitivo;</p><p>· Investimento.</p><p>Fonte: Elaborado pelos autores.</p><p>A organização menciona que seu planejamento estratégico é realizado com base na análise SWOT e na definição das necessidades das partes interessadas, focando na satisfação do cliente e no atendimento dos requisitos da qualidade. Este enfoque pode ser relacionado à teoria de Responsabilidade Social Empresarial (RSE), que destaca a importância das empresas considerarem os impactos sociais e ambientais de suas operações, além dos interesses econômicos. Para Ashley (2003), neste contexto de mudanças e de transformações sociais, econômicas e tecnológicas pelo qual passam as organizações, percebe-se uma grande preocupação em estabelecer padrões de responsabilidade social em suas atividades.</p><p>2.2 IMPLANTAÇÃO</p><p>A empresa investe na capacitação dos colaboradores com treinamentos relacionados a ferramentas de qualidade, atendimento ao cliente, gestão de pessoas e melhoria de processos. Esta prática está alinhada com as teorias de desenvolvimento organizacional e gestão de recursos humanos, que enfatizam a importância da formação contínua para aumentar a competência dos funcionários e, consequentemente, a eficiência e competitividade da empresa. Milkovich e Boudreau (2000) destacam que um sistema eficaz e constante de planejamento e avaliação do treinamento é essencial para assegurar o investimento adequado.</p><p>Planejando expandir suas operações para novos mercados, como consultoria para criação de dashboards no PowerBI. Segundo Ansoff (1957), esta estratégia é fundamentada na teoria da diversificação, que sugere que empresas devem buscar novas áreas de negócios para crescer e se proteger contra riscos em seus mercados atuais.</p><p>Conforme o mercado solicita a empresa se ajusta, implementando inovações como automação de processos e coleta de informações automatizada. As práticas de inovação incremental e disruptiva são centrais na teoria de inovação, que classifica a inovação de acordo com a magnitude das mudanças e seu impacto no mercado. A automação de processos é um exemplo clássico de inovação incremental, onde melhorias contínuas são feitas para aumentar a eficiência operacional e reduzir custos. Implementar automação permite que as empresas otimizem suas operações, liberando recursos humanos para atividades mais estratégicas e complexas" (Tidd & Bessant, 2013).</p><p>2.3 MARKETING</p><p>Ao contratar uma agência de marketing para melhorar o branding e utiliza pesquisas de satisfação para fidelizar clientes. As estratégias de branding são fundamentais na construção da identidade de marca e na criação de valor percebido pelos clientes, conforme discutido nas teorias de marketing. Segundo Philip (2016), já não basta simplesmente satisfazer clientes, é preciso encantá-los. Esta frase ressalta a importância de ir além das expectativas básicas do cliente para criar experiências memoráveis que promovam a fidelização e a lealdade.</p><p>Conseguindo encantar seus clientes frequentemente se tornam referências em seus setores, estabelecendo uma reputação sólida e atraindo novos clientes por meio do boca a boca positivo. Possuindo indicadores de gestão baseados na análise SWOT, revisados a cada seis meses, e utiliza o método OKR (Objectives and Key Results) para estabelecer metas de curto prazo. Essas práticas são apoiadas pela teoria de gestão estratégica, que enfatiza a importância de definir, acompanhar e revisar objetivos para garantir que a empresa esteja alinhada com suas metas de longo prazo.</p><p>2.4 COMUNICAÇÃO INTERNA</p><p>A empresa investe fortemente na divulgação da política da empresa através de canais internos e realiza reuniões com as lideranças para comunicar as ações do planejamento estratégico. A gestão estratégica envolve a formulação e implementação de grandes objetivos e iniciativas, adotadas pelos principais executivos de uma organização, com base na consideração de recursos e uma avaliação dos ambientes internos e externos nos quais a organização compete (David, 2011). A comunicação interna eficaz é um aspecto crítico da gestão organizacional, garantindo que todos os colaboradores estejam alinhados com os objetivos e estratégias da organização.A utilização do método OKR para estratégias de curto prazo e a realização de reuniões de análise crítica para avaliação de indicadores refletem uma abordagem estruturada de gestão de desempenho, que é vital para a adaptação rápida às mudanças do mercado e para a execução eficiente das estratégias.</p><p>3 METODOLOGIA</p><p>Foi utilizado uma pesquisa onde o objetivo é ter uma visão clara, simples e prática do processo de diagnóstico empresarial servindo assim como um guia prático para aqueles que buscam aprimorar a gestão de suas empresas por meio de uma análise sistemática e abrangente de sua realidade organizacional.</p><p>Em se tratando de metodologia, as pesquisas são classificadas em três grandes grupos: exploratórios, descritivas e causais. De acordo com Selltiz et al (1975):</p><p>os estudos formuladores ou exploratórios tem como objetivos</p><p>de pesquisa a familiarização com o fenômeno ou conseguir nova compreensão deste, frequentemente para poder criar um problema mais preciso de pesquisa ou criar novas hipóteses, sendo principal acentuação à descoberta de ideias e intuições. Os estudos descritivos são aqueles que apresentam precisamente as características de uma situação, um grupo ou um indivíduo específico, (…) Os estudos causais são aqueles que verificam uma hipótese de relação causal entre varáveis.</p><p>Foi realizada um estudo em 3 micro empresas da cidade de São Luís do Maranhão onde for aplicado um questionario com 16 perguntas em todos os ramos de atividades da empresa (anexo IV). A empresa selecionada para apresentar o presente diagnostico observou-se que é realizado um planejamento estratégico com base na análise SWOT. São definidas as metas com foco no cliente e na qualidade dos serviços e/ou produtos, investimento em capacitação e treinamento para um bom atendimento ao cliente, uma boa gestão de pessoas e melhoria de processos, no marketing, produtos e serviços atualizados.</p><p>Segundo BOOG, Gustavo et al., (2001,p.78)</p><p>o treinamento começa como uma resposta a uma necessidade ou a uma oportunidade em um ambiente organizacional. Estabelecer o valor faz com que o círculo completo do processo seja cumprido, pois enfoca as necessidades, os problemas e as oportunidades que ele originalmente visava a atender.</p><p>Na busca de novos segmentos existe o planejamento para uma consultoria e a criação do dashboard no power BI (platafoma de análise de dados em uma pagina única). Tem como estratégia de curto prazo a utilização do método OKR – metologia de gestão que auxilia na definição d objetivos e desdobramento de metas para potencializar os resultados da empresa como um todo.</p><p>O acompanhamento dos resultados são feitos através de reuniões e indicadores com base na análise SWOT (revisadas a cada 6 meses).</p><p>Segundo Cervo & Brvian (2002), a entrevista pode ser definida como conversa realizada face a face pelo pesquisador junto ao entrevistado, ela é uma das principais técnicas de coletas de dados e seguindo um método para se obter informações sobre determinado assunto.</p><p>4 RESULTADOS E DISCUSSÕES</p><p>O diagnóstico empresarial da Getulio Sousa Garcia Neto destacou a importância de um planejamento estratégico bem estruturado, da capacitação contínua dos colaboradores e da inovação constante para manter a competitividade no mercado. As práticas adotadas pela empresa estão alinhadas com teorias estabelecidas de gestão, responsabilidade social e marketing, proporcionando uma base sólida para o crescimento sustentável e a rentabilidade.</p><p>A análise SWOT serviu como uma ferramenta crucial para identificar pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças, orientando a tomada de decisões estratégicas. A empresa demonstra uma abordagem proativa na melhoria de processos, satisfação do cliente e expansão de mercado, o que é fundamental para seu sucesso contínuo. Diante deste aspecto, Tavares afirma que os gestores necessitam ter uma visão ampla de fatores do ambiente interno organizacional, como do ambiente externo, a vir modificar o alinhamento estratégico. (TAVARES, 2010).</p><p>Esse diagnóstico serve como um guia prático para gestores que buscam aprimorar a gestão de suas empresas, oferecendo uma visão clara, simples e prática do processo de diagnóstico empresarial e suas implementação estratégicas.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ANSOFF, Igor A Nova Estratégia Empresarial. São Paulo: Editora Atlas, 1990.Ansoff, H. I. (1957). Strategies for Diversification. Harvard Business Review.</p><p>AHSLEY, Patrícia Almeida (Coordenação). Ética e responsabilidade social nos</p><p>negócios, São Paulo: Ed. Saraiva, 2003.</p><p>BOOG, Gustavo et al. Manual de treinamento e desenvolvimento. São Paulo: Makroom Books, 2001.</p><p>CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.</p><p>CERVO, A.L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.</p><p>David, F. R. (2011). Strategic Management: Concepts and Cases. Prentice Hall.</p><p>Faça o seu Diagnóstico Empresarial e descubra quais são os riscos e falhas do seu negócio - Sebrae SC. Disponível em: <https://www.sebrae-sc.com.br/blog/diagnostico-empresarial>.</p><p>Kotler, P., & Keller, K. L. (2016). Marketing Management. Pearson.</p><p>MILKOVICH, G. T; BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2010.</p><p>SELLTIZ, C. et al. Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais, 6ª. Reimpressão EPU. São Paulo: Editora USP, 1975.</p><p>TAVARES, Mauto Calixta. Gestão Estratégica. 3.ed. São Paulo, Editora Atlas, 2010.</p><p>Tidd, J., & Bessant, J. (2013). Managing Innovation: Integrating Technological, Market and Organizational Change. Wiley.</p><p>UGEP.ITATIANA.CARIA. Qual a importância do Diagnóstico Empresarial para a sua empresa? Disponível em: <https://www.sebraeatende.com.br/artigo/qual-importancia-do-diagnostico-empresarial-para-sua-empresa>.</p>