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<p>* DIREITOS DE REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE MANUAL RESERVADOS À ESDOBRA. NO DESLIGAMENTO DO QUADRO DE EMPREGADOS DA ESDOBRA, ESTE MANUAL DEVERÁ SER DEVOLVIDO AO SETOR DE TREINAMENTO. MANUAL DO MICONIC E MICONIT4</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.000 MANUAL DO MICONIC E Pag. Modif. 9209 1/104 CÓDIGO TÍTULO PÁGINA ESPECÍFICO 0 Índice 1.11.000 1 2 1 - Introdução 1.11.200 3 2 - Conhecimentos Básicos de Eletrônica 4 2.1 -Economia no consumo de energia 4 2.2 -Diodo e transistor 5 7 2.3 -Condições de um com- ponente eletrônico 8 2.4 -Comandos eletrônicos: Funções lógicas 9 - 18 T.4. 2.5 -Transistor como chave 19 21 2.6 -Medições em circuitos eletrônicos 22 23 2.7 -Sistemas numéricos 24 2.7.1- Sistema Decimal 24 2.7.2- Sistema Binário 24 - 27 2.7.3- Sistema Hexade- cimal 28 - 31 Código Gray 32 2.8 -Cuidados com os compo- nentes eletrônicos 33 36 2.9 -Transferência múltipla de sinais Multiplex 37 - 38 2.10-Comportamento dos sis- temas de microproces sadores 40 1.11.200</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.000 MANUAL DO MICONIC E Pag. Modif 9209 2/104 CÓDIGO TÍTULO PÁGINA ESPECÍFICO 3 - Definição do Miconic E e suas aplicações 41 - 43 1.11.200 4 - Quadro de Comando 44 4.1 -Tipos de quadro de comando 44 4.2 e adi- cionais do comando 45 - 55 4.3 -Componentes do quadro de comando 56 70 1.11.200 T.4. 5 - Instalação Elétrica 71 1.11.200 6 - Informações de Poço e suas Funções 72 - 78 1.11.200 7 Instruções para Regulagem 79 104 1.11.200 8 Anexos : 8.1- Esquema de Princípio e Instalação S049000 (versão reduzida) 8.2- Esquema de Princípio e Instalação S049003 (versão completa) Elaborado por : Celso Velloso de Oliveira Miguel Gómez Organizado por : Marcia de La Rocque Almeida Digitado por : Katia Maria de Medeiros Cavalcanti</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Modif. 9209 3/104 1 INTRODUÇÃO uso de microprocessador tem obtido um excelente resultado em comando para elevadores. Os antigos comandos a relés (Relematic) e transistorizados (Aconic) da Schindler estão superados perante a esta tecnologia. A Schindler fabrica na atualidade vários comandos a base de microprocessadores, sendo que Miconic-E é destinado a elevadores de média sofisticação. A evolução dos comandos para elevadores é apresentada a seguir: Comando a relés (Relematic) (Schindler 1900) --- volumoso velocidade de comutação baixa Comando eletrônico transistorizado (Aconic) (Schindler 1965) (Não existe no Brasil) sem partes móveis dimensões pequenas velocidade de comutação alta Comando eletrônico a microprocessadores (Schindler 1978) (Miconic E /Miconic HS /Miconic B /Miconic V) sem partes móveis dimensões muito pequenas -- velocidade de comutação muito alta programável, flexível Observação: No Brasil são fabricados somente Miconic HS.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pag. 9209 4/104 2 CONHECIMENTOS BÁSICOS DE ELETRÔNICA 2.1 Economia no consumo de energia cálculo do consumo de energia é: Potência = tensão X corrente (P V X Um relé RA consome aproximadamente 0,075A X 80V = 6W. elemento equivalente usado no comando Miconic consome 1/600.000 do consumo do relé, ou seja: 0,00001W = Entre momento da alimentação de uma bobina de um relé RA e a ligação do contato decorre um tempo de aproximadamente 0,025seg= 25 mseg. Um relé RA pode, neste caso, ligar e desligar 20 vezes durante 1 segundo. tempo de comutação de um elemento eletrôni- CO do comando Miconic necessita de 1/500.000 desse tempo e, por tanto, poderá ligar e desligar 10.000.000 de vezes por segundo. consumo reduzido e a veloz dos sinais tem contudo suas desvantagens. Calculando-se o consumo próprio para garantir a comutação, re- sultado será: para relé RA: 6W X 0,025 seg. 0,150 W/seg. para elemento Miconic = 10 X 0,050 useg. = 0,000.000.000.000.5 W/seg. Este último valor não pode ser medido praticamente. Por este motivo, deve se tomar cuidado na instalação e no manuseio dos prints, como será visto mais tarde.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pag. 9209 5/104 2.2 Diodo e Transistor 2.2.1 - Diodo É um elemento eletrônico semi condutor de grande utilidade e apre- senta as seguintes caracteristicas: Simbologia ANODO CATODO Um terminal do diodo chama-se anodo e outro terminal chama-se catodo. Um diodo sempre conduz do anodo para catodo. Em corrente contínua um diodo conduz quando estiver diretamente polarizado, ou seja, a tensão aplicada ao anodo, tem que ser maior que a do catodo ( diodo de sílicio = Quando ele conduz, no circuito de corrente contínua, funciona como um curto circuito; no entanto quando ele não conduz, funciona como um circuito aberto. Observe no desenho abaixo, um diodo conduzindo e não conduzindo: Conduz (diretamente Não conduz polarizado) polarizado) + + + + R R 5 5V V V= V=OV</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pag. 9209 6/104 Em corrente alternada um diodo funciona como um retificador de meia onda. V VR I R Osciloscópio LED é também um diodo, que quando é diretamente polarizado, emite luz. N 2.2.2 Transistor É um elemento eletrônico semi-condutor também de grande utilidade. transistor tem 3 terminais: base, coletor e emissor. Existem dois tipos de transistores que dependendo da disposição do material utilizado na sua fabricação podem ser NPN ou PNP Negativo e P = Positivo) Estes transistores operam ou conduzem quando são devidamente polarizados, de acordo com seu tipo. Num transistor, a seta de simbologia sempre aponta para lado ne- gativo do transistor. Por exemplo, no caso do NPN, a seta aponta para emissor.</p><p>TREINAMENTO ESDOBRA T.4. P Grupo 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pag. Modif. 7/104 9209 Observe a simbologia e a maneira de testar os dois tipos de transistores com um ohmímetro. Teste do Transistor NPN N Negativo (coletor) P = Positivo (base) N = Negativo (emissor) + Coletor x Base x Noo Emissor conduy + Teste do Transistor PNP P = Positivo (coletor) N = Negativo (base) P = Positivo (emissor) to Noo Coletor Base Noo Emissor x</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pag. Modif. 9209 8/104 2.3 Condições de um componente eletrônico As condições de um componente eletrônico são definidas: Nível de sinal "0" = sem tensão ou contato K= o R=0 (Desenergizado) MO Nível de sinal "1" = com tensão ou contato fechado. K=1 R= I MO</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pag. Modif. 9209 9/104 2.4 Comandos eletrônicos Funções lógicas As noções fundamentais dos circuitos eletrônicos permitem fazer comparações com os circuitos do comando a relés, pela disposição dos contatos, para melhor compreensão do seu Função E (AND) Ligação dos contatos em série A A B L = B L - Dois contatos (A e B) são colocados em série (ver desenho) A lâmpada L somente é acesa quando os contatos A e B são aciona- dos, ou seja, somente quando A e B forem "1", a lâmpada é Tabela Lógica Entrada Saída A B L 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pag. Modif. 9209 10/104 Função OU (OR) Ligação dos contatos em paralelo A A B L = Simbologie B L - Dois contatos são colocados em paralelo (ver * A L acende, quando pelo menos um dos contatos A ou B é acionado, ou seja, quando A ou B for igual a "1", a será "1". - Tabela Lógica Entrada Saída A B L 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC Pag. Modif. 9209 11/104 Função NÃO E (NAND) - Circuito de reversão combinado com contatos em série. A A B = Simbologia 8 R L - Dois contatos A e B são ligados em série, para acionar um relé qualquer (ver desenho), que por sua vez acende a lâmpada quando seu contato auxiliar estiver em repouso (relé desenergizado ). Neste caso a somente se apagará se os dois contatos "A" e "B" forem acionados, fazendo com que relé se energize, abrindo automaticamente seu contato auxiliar e retirando a alimentação da lâmpada. Portanto, se A e B forem iguais a "1", a lâmpada será "0", isto é, contrário da função lógica E. Tabela Lógica Entrada Saída A B L 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pag. Modif 9209 12/104 Função NÃO OU (NOR) Circuito de reversão combinado com contatos em paralelo A B A L = R L Dois contatos A e B são ligados em paralelo para acionar um qualquer (ver desenho), que por sua vez acende a lâmpada quando seu contato auxiliar estiver em repouso (relé desenergizado). Neste caso a lâmpada se apagará quando pelo menos um dos contatos A ou B é acionado, fazendo com que o relé se energize, abrindo automaticamente seu contato auxi - liar e retirando a alimentação da lâmpada. Portanto, se A ou B for igual a "1", a lâmpada será igual a "0" contrário da função lógica OU). Tabela Lógica Entrada Saída A B L 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pag. 9209 13/104 Função Inversora (NOT) Circuito de reversão combinado apenas com um contato. A L A = ou Simbologia R L A L Um contato A é ligado para acionar um relé qualquer ( ver de - senho) que por sua vez acende a lâmpada quando seu contato auxiliar estiver em repouso (relé desenergizado). Neste caso, a se acenderá quando contato A não estiver acionado e se apagará quando mesmo contato A estiver acionado, ou seja, quando A for "0", a será "1" e quando A for "1", a lâmpada será "0", isto é, a saída (L) será inverso da entrada Tabela Lógica Entrada Saída A L 0 1 1 0</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pag. 9209 14/104 Função A A L S Q = B B Simbologia R G L relé G (memória) é energizado quando contato "A" é aciona- do (fechado) e contato "B" não é acionado (permanecendo em A "L" é acesa, pois os contatos auxiliares do relé G são fechados alimentando assim a Se contato "A" for reaberto, relé permenecerá ligado ( mória ativada) e a continuará acesa, devido aos conta- tos auxiliares do relé da memória (G) # A memória é desativada quando contato "B" é aberto, pois assim, relé e a são desligados.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pag. 9209 15/104 Funções Lógicas Combinadas A X B A C Simbologia B L C L - Os contatos B são ligados em série e formam uma função E Em paralelo é colocado contato C. circuito completo tem uma função OU (OR) formado em conjunto com a função E (AND) dos contatos A e B. Tabela Lógica A B X C L 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 16/104 Exercícios com funções lógicas combinadas 1- ABCX A 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 B 1 0 1 C 1 1 0 1 1 1 2- ABCX A 0 0 0 B 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 C 1 1 0 1 1 1</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 17/104 3 B C X A 0 0 0 B 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 C 1 0 1 1 1 0 1 1 1 4- ABCX 0 0 0 A 0 0 1 0 1 0 0 1 1 B 1 0 0 1 0 1 C 1 1 0 1 1 1</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Modif. 9209 18/104 5- ABCX A 0 0 0 0 0 1 0 1 0 8 0 1 1 1 0 0 1 0 1 C 1 I 0 1 1 1 6- ABCX A 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 C 1 1 1</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 19/104 2.5 Transistor como chave (comutador) Nos comandos com circuitos integrados, transistor frequentemente é usado como elemento de saída. Comparação dos circuitos a relé e transistor tipo NPN Relé desligado -Transistor NPN não conduz E=0 PO=+22 VDC + Resistor de Resistor de Corrente de cargo comando Corrente de C comando E= o R Resistor E de base MO MO Quando a entrada E=0, não há Quando a entrada E=0, não corrente de comando. Portanto há corrente de comando, relé não é ligado e o seu transistor não conduz. contato auxiliar está aber- circuito entre o coletor e to. Entre os pontos A e Mo é emissor equivale a um medido +22VDC. contato Entre os pontos A e Mo é medido +22VDC.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 9209 20/104 Relé acionado Transistor NPN conduz PO + 22 VDC Resistor Resistor Corrente de comando de cargo de OA OA Corrente de C E= B Resistor R de base E MO MO Quando a entrada E=1, a cor- with Quando a entrada E=1, a rente de comando provoca a rente de comando faz com que atuação do relé, fechando transistor passe a conduzir. seu contato auxiliar. o circuito entre coletor e Entre os pontos A e não é emissor equivale a um con- medido nenhuma tato fechado. A tensão entre os pontos A e tem um va- lor Resumo:Transistor NPN Se tiver "1" na base de um transistor NPN, tem "0" na saída letor) Neste caso transistor está conduzindo, isto é, funciona como uma chave fechada. Se tiver "0" na base de um transistor NPN, tem "1" na saída letor) neste caso transistor não está conduzindo, isto é, fun- ciona como uma chave aberta. 22VDC PO= + 22 VDC o C C I o B E E MO MO MO MO</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 21/104 Resumo Transistor PNP Para transistor PNP sentido de condução é contrário ao transis tor NPN, ou seja, para ele conduzir tem que ter "0" na base e terá "1" na saída, funcionando como chave fechada. C "1" "0" B MO E PO= + 22 VDC OBS. As saídas dos circuitos eletrônicos usam geralmente, estes tipos de transistores de comutação. Confome aplicação no comando, este é usado para ligar um relé auxiliar, um contator ou uma lâmpada incandescente atuando como contato aberto ou fechado.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. 9209 22/104 2.6 Medições em circuitos eletrônicos As medições, de um modo geral, deverão ser feitas nos pontos de controle ( bornes e/ou contatos ) indicados nas entradas e saídas, isto é, fora dos circuitos internos dos prints. Exemplo: + 22 VDC K R C B E MO 777777 Se a leitura no voltímetro for igual a "Zero quer dizer: Contato K aberto ou transistor conduzindo ( circuito entre coletor e emissor tem a função de uma chave fechada) Se a leitura no voltímetro for igual a "22V", transistor não está conduzindo ( o circuito entre coletor e emissor tem a função de uma chave ATENÇÃO: Lâmpadas incandescentes e cigarras ou campainhas eletro- mecânicas não podem ser usadas para medições, pois picos de tensão alta, que podem destruir os componentes eletrônicos.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E P 1.11.200 9209 23/104 Exercícios: Para circuito abaixo, deverão ser registrados os valores das tensões na tabela. P3 = 80 VDC K A B T Medições das tensões entre: K T A-B B-Mo P3-A P3-B P3-MO ABERTO NÃO CONDUZ FECHADO NÃO CONDUZ ABERTO CONDUZ FECHADO CONDUZ</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 24/104 2.7 Sistemas Numéricos 2.7.1 Sistema Decimal - É sistema na base 10. Os números usados no nosso dia-a-dia estão no sistema decimal. O número decimal pode ser decomposto como abaixo indicado: Por exemplo: número 1874 3 2 1 0 10 10 10 10 (10x10x10) (10x10) (10) (1) 1000 100 10 1 1 8 7 4 1 X 1000 1000 8 X 100 = 800 10 = 70 4 X 1 + 4 TOTAL 1874 2.7.2 -Sistema Binário o sistema na base 2. sistema binário aplica os valores dos algarismos 0 e 1. Num circuito eletrônico digital somente é possível representar duas situações: Valor 0 = não há tensão elétrica ou contato Valor 1 = há tensão elétrica ou contato fechado. Por isto é usado sistema binário na eletrônica digital. A informação transmitida por um circuito é denominada Com um sistema adequado (exemplo: Binário) e usando a maior quanti- dade de BITS, qualquer número poderá ser representado.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 25/104 sistema binário é decomposto em potências de base 2 conforme mostrado a seguir: 5 4 3 2 1 0 2 2 2 2 2 2 (2x2x2x2x2) (2x2x2x2) (2x2x2) (2x2) (2) (1) 32 16 8 4 2 1 Conversão do no.1874 base decimal) para número em base dois ou binário Quando se quer converter um número qualquer em decimal para uma outra base, deve-se dividir este número pela base que se deseja, até que não se possa mais dividir. Neste caso a divisão é por 2, visto que, código binário é o sistema na base 2. 1874 2 07 14 937 0 13 17 468 2 1 06 08 234 2 0 03 14 117 2 0 17 1 58 2 18 0 29 2 09 1 14 2 0 7 2 1 3 2 O primeiro Bit a ser usado é resultado final 1 da divisão. Este será o Bit mais significativo e depois deve ser usado todos os restos das di- visões no sentido da direita para à esquerda. último resto será Bit menos significativo. * A divisão pára por aqui, porque 1 é menor que 2.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 26/104 Portanto número 1874 (decimal) será seguinte em binário: 1 1 1 o 1 o 1 0 1 ( Total de 11 Bits) Bit mais signi- Bit menos signi- ficativo ficativo Conversão do número em Binário para of sistema Decimal (Base 10). A conversão de um número em binário para número decimal correspondente, é feita pela multiplicação de cada Bit com seu valor de potência, e com a adição dos resultados obtidos pela multiplicação. Neste caso deve ser obtido em decimal O número 1874. 10987654321 0 2 222222222 2 1024 512 256 128 64 32 16 8 4 2 1 X 1 1 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 X 1024 = 1024 1 X 512 512 1 256 256 0 X 128 0 1 X 64 = 64 0 X 32 0 1 X 16 = 16 0 X 8 = 0 0 X 4 = 0 1 X 2 2 0 X 1 + 0 SOMAR 1874 Portanto binário corresponde ao número 1874 em decimal.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Modif. 9209 27/104 Exercícios Converter número 1955 para sistema binário e voltar para sistema decimal. 3012 244 e 16 2 256 512</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Modif 9209 28/104 2.7.3 Sistema Hexadecimal É sistema na base 16. O sistema binário tem a grande desvantagem de necessitar de muitos dígitos para representar um pequeno valor em decimal dificultando a leitura. No sistema hexadecimal, um digito representa quatro dígitos do sistema binário. Por exemplo número 147 em decimal codificado em binário tem a seguinte formação: 147 Decimal 1 0 0 1 0 0 1 Binário 9 3 Hexadecimal Resultando no número 93 no sistema - Como os números 10,11,12,13,14 e 15 são constituídos de dois algarismos, estes números são substituídos pelas letras de A até F. Os dígitos no sistema hexadecimal tem seguinte valor: 3 2 1 0 16 16 16 16 (16x16x16) (16x16) (16) (1) 4096 256 16 1</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 29/104 Conversão do sistema binário para sistema hexadecimal Foi explicada a conversão do número 1874 (decimal) para binário, que obteve seguinte resultado: Para passar para Hexadecimal tem que dividir de 4 em 4 dígitos. Portanto em hexadecimal obtém seguinte resultado: 111 0 1 0 1 = 7 5 = 2 Portanto número em binário, corresponde ao número 752 em hexadecimal. Conversão do sistema decimal diretamente ao sistema hexadecimal Neste caso, basta efetuar as divisões do número decimal sempre por 16 (Base do Sistema Hexadecimal). Por exemplo número 1874 : 1874 16 27 114 117 16 2 5 7 A divisão pára por aqui, porque 7 é menor que 16. primeiro Bit a ser usado é resultado final da divisão e depois deve ser usado todos os restos das divisões no sentido da direita para à esquerda.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 30/104 Portanto número 1874 (decimal) será seguinte em binário e em hexadecimal: 1874 = 1 1 1 0 1 0 1 0010 = 752 (10) (2) (16) Conversão do número 752 em Hexadecimal para Sistema Decimal - Esta conversão é feita como do sistema binário para decimal, ou seja, pela multiplicação de cada Bit com seu valor de potência e a adição dos resultados. 2 1 0 16 16 16 256 16 1 X (multiplicar) 7 5 2 7 X 256 1792 5 X 16 80 1 + 2 SOMAR 1874</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif.- 9209 31/104 Exercícios: Converter número 2878 para sistema hexadecimal e voltar para sistema decimal. 16 19 14, 3 48</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Modif. 9209 32/104 2.7.4 Código Gray Para entradas de informações provenientes de contatos de chaves magnéticas, código binário mostrou diversos Em certos números, em código binário, é necessário mudar mais de um bit ao mesmo tempo. Por exemplo, de 7 para 8 mudam 4 bits. A mudança de diversos bits ao mesmo tempo, na prática, é impossível por falta de A solução é Código Gray, um sistema binário codificado, onde muda somente um Bit de um valor para outro, apesar de não permitir fazer cálculo, como código Binário. A tabela a seguir mostra a comparação dos sistemas decimal, binário, hexadecimal e código DECIMAL BINÁRIO CÓDIGO GRAY HEXADECIMAL 0 0000 0000 0 1 0001 0001 1 2 0010 0011 2 3 0011 0010 3 4 0100 0110 4 5 0101 0111 5 6 0110 0101 6 7 0111 0100 7 8 1000 1100 8 9 1001 1101 9 10 1010 1111 A 11 1011 1110 B 12 1100 1010 C 13 1101 1011 D 14 1110 1001 E 15 1111 1000 F</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 33/104 2.8 Cuidados com os Componentes Eletrônicos Os componentes MOS são na sua maioria circuitos integrados (digitais), denominados com as siglas CMOS, PMOS e NMOS. Com menor frequência usa-se também transistores execução MOS. Os componentes MOS necessitam de um manuseio todo especial, pois são extremamente sensiveis a descargas A destruição do circuito é em geral no momento da ocorrência de um pico excessivo. No entanto, há casos em que funcionando por poucas horas. Nestes casos, a pesquisa de origem do defeito torna-se quase impossível. Para proteger da melhor forma tais componentes, eles são providos de circuitos especiais internos. Embora os componentes MOS tenham estas caracteristicas oferecem grandes vantagens, que tornam a sua aplicação justificada, pelos seguintes motivos : Consumo de energia muito baixo. - Boa relação entre as tensões utilizadas e as de Larga gama de aplicação. Possibilidade de construção de circuitos complexos, relativamente simples e econômicos.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 34/104 Circuitos integrados e transistores com componentes semi-condutores do tipo MOS são externamente de aspecto idêntico aos de outra tecnologia. Por este motivo, todos os prints onde foram empregados elementos MOS, são marcados com uma etiqueta de cor laranja para chamar a atenção dos que lidam com este material, sendo também fornecido em embalagens antiestáticas. Etiquetas de Proteção As etiquetas de proteção de cor laranja, autocolantes, são colocadas nos prints por ocasião de sua fabricação e não devem ser removidas. No caso de se desprenderem, deverão ser renovadas imediatamente. MOS Embalagem, Transporte e Armazenamento Os prints com elementos MOS necessitam de uma proteção contra descargas eletrostáticas. material para a sua embalagem tem a propriedade adequada, eliminando a geração de tensões eletrostáticas, que ocorrem, de modo geral, quando dois materiais diferentes ou mesmo iguais atritam entre Este mesmo material de embalagem evita danos de cargas estáticas de origem externa devido à sua condutividade.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 35/104 O material de embalagem antiestático é de fabricação especial e portanto de preço alto. Por este motivo deve ser tratado com zelo, para garantir a sua reutilização por longo tempo. Os prints com elementos MOS somente poderão ser transportados em embalagens e devidamente marcados com a etiqueta MOS de cor laranja. proibido usar-se outro material para embalagem. Prints que não sejam aplicados, imediatamente, deverão ser guardados dentro das embalagens antiestáticas Manuseio dos Prints Para evitar surgimento de cargas eletrostáticas a pessoa não deve vestir roupas de material de alto valor isolante (como nylon) Os prints desembalados não podem ser colocados em superfícies que não ofereçam proteção Em casos de dificuldades ambientais, deve ser usado material das embalagens antiestáticas para forração do lugar, onde os prints forem colocados.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 36/104 Antes de retirar uma placa de print do seu encaixe no quadro, ou pegar um print guardado, é indispensável que corpo seja "descarregado". Isto é feito de maneira simples e eficiente, tocando com ambas as mãos em uma parte aterrada (por exemplo: ar- mação do quadro de comando, etc). Os prints não podem ser retirados nem colocados em seus suportes sem que primeiro seja desligada a chave do respectivo elevador. Qualquer manuseio sob tensão poderá destruir os componentes. Intervenções e/ou Medições nos Prints, com Elementos MOS Os prints com elementos MOS somente podem ser consertados ou alterados na fábrica. As medições internas não podem ser feitas além das exigidas pelas instruções específicas. Se forem exigidas medições não constantes das instruções, estas só poderão ser realizadas por pessoal especialmente treinado para tal.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Modif. 9209 37/104 2.9 - Transferência Múltipla de Sinais Multiplex Graças às altas velocidades no processamento de sinais, bem como a ausência de peças articuladas mecânicamente, pode-se fazer uma grande economia de condutores. Em vez de usar um condutor diferente para cada informação, várias informações podem percorrer mesmo condutor, apenas em tempos Os sinais entram todos em uma única linha, um em seguida ao outro, muito rapidamente, e ao final sinais são identificados conforme a sua sequência inicial. Este sistema chama-se transferência de sinais em multiplex. Os sinais correspondentes a todas as chamadas são "enviados" através de uma faixa, sendo uma faixa para chamadas de subida e outra para chamadas de descida. Observe na figura abaixo uma representação simplificada da faixa de sinais, representando uma chamada no e no andar. Período de tempo 1 2 3 4 5 6 Multiplex das chamadas Nível de sinal 1 Nível de sinal 0 chamada chamada do 20. do 50. andar andar</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Modif. 9209 38/104 Para a transformação de informações individuais em uma informação multiplex, é necessário uma base de tempo (oscilador) A aplicação de componentes modernos (circuitos integrados) com altíssima densidade de componentes permite uso de linhas multiplex. Nos comandos equipados com microprocessadores de 1, 8, 16, 32 bits, as interligações são feitas em 1, 16 ou 32 linhas em multiplex. 2.10 Comportamento dos sistemas de microprocessadores Como já foi explicado no 2.9, processamento dos sinais é executado sequencialmente com a frequência dada por um oscilador, dependendo do tipo, usando-se 1, 8, 16 ou 32 Estas linhas representam as interligações dos elementos de entrada e de saída do processador e da memória RAM com os dados. Para a intercomunicação é necessário uma informação endereço. endereço define elemento que deve ser ativado para receber ou fornecer dados.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 39/104 O processador é ligado com as linhas de dados e recebe da memória (EPROM) as A instrução informa de onde vieram os dados, processar dados e para onde conjunto das instruções chama-se programa, que é memorizado (fixo) em uma EPROM. Todos os módulos do sistema, como a placa com placa de interface, de memórias de alimentação, etc, são denominados HARDWARE ( material duro ). programa que define a sequência das funções é chamado de SOFTWARE ( mole, não físico ). . A seguir, uma apresentação esquemática de um sistema simples de processador.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 41/104 3 DEFINIÇÃO DO MICONIC E E SUAS APLICAÇÕES comando Miconic E é uma unidade de controle eletrônico a base de um microprocessador de 16 bits. processamento das informações é completamente eletrônico, iniciando com a memória das chamadas, até a ligação das bobinas dos contatores do operador de porta e do motor de tração, bem como dos relés de segurança. O MICONIC E aplica-se aos seguintes tipos de comando: 1 KA (Simplex coletivo na descida) 1 KS (Simplex coletivo seletivo) 2 KA (Duplex coletivo na descida ) 2 KS (Duplex coletivo seletivo ) 1 KE (Simplex automático coletivo) 1 DE (Simplex automático simples) É utilizado nos seguintes acionamentos: Acionamento trifásico de uma velocidade E Acionamento trifásico de duas velocidades FA Acionamento hidráulico -- Acionamento Dynatron S DS</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E P 1.11.200 Pag. Modif. 9209 42/104 Comando KA (coletivo com seleção na Nas botoeiras dos andares há apenas um único botão de chamada. A chamada de um andar é interpretada como a intenção de querer alcançar a parada principal (HH). As chamadas dos andares localizados acima de HH são chamadas de descida. Uma chamada registrada em HH e abaixo de HH tem efeito de chamada de subida. Este comando é vantajoso para fluxo predominante de passageiros saindo e chegando à parada principal Por exemplo, prédios de apartamentos. Para 2KA funcionamento é idêntico, somente as chamadas externas são comuns para os 2 elevadores (Duplex) Comando KS (coletivo seletivo) Nas botoeiras dos andares, com exceção dos andares extremos (superior e inferior) são colocados 2 botões de chamadas. usuário tem a possibilidade de comunicar para o controle a direção que ele quer seguir. As chamadas de subida e de descida serão registradas, seletivamente para serem atendidas na respectiva direção. Este comando é apropriado para elevadores com fluxo de passageiros entre andares intermediários (por exemplo, prédios de escritórios). Para 2KS funcionamento é somente as chamadas externas são comuns para as 2 elevadores (Duplex)</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E P 1.11.200 Modif. 9209 40/104 Sistema simples de processador Entradas Multiplex Contador de EPROM Dados Programa Endereço Processador Memoria Endereço (RAM) Endereço Dados Latch</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo MANUAL DO MICONIC E T.4. P 1.11.200 Modif. 9209 43/104 Comando KE (automático coletivo) Nas botoeiras dos andares há apenas um único botão de chamada. A chamada de um andar tem efeito tanto de chamada de descida, quanto de subida. A cabina pára no andar onde existe chamada, qualquer que seja a direção de viagem. 215 Comando DE (automático simples) As chamadas de andar e cabina são atendidas uma por vez, sem registro das demais. Enquanto elevador viaja para atender uma chamada, uma "OCUPADO", em cada andar indica que elevador não vai aceitar nenhuma outra chamada.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pág. Modif. 9209 44/104 4 QUADRO DE COMANDO Tipos de Quadro de Comando quadro de comando Miconic E é produzido em duas versões : Miconic E R reduzida. Miconic E versão completa. As versões reduzida e completa possuem caracteristicas e adicionais comuns. Observe O quadro apresentado a seguir: CARACTERÍSTICAS E ADICIONAIS DO VERSÃO VERSÃO COMANDO MICONIC E REDUZIDA COMPLETA 01 Até 15 paradas X X 02 Duas velocidades 45,60 ou 75m/min. X X 03 Voltagem principal 220V X X 04 Voltagem das botoeiras 22V X X 05 Tipo de porta - QK8, QKS8, QKS6-B, QKS9 X X 06 - Piso móvel * X X 07 Setas de direção LR-D/U * X X 08 Saída para indicadores digital * X X 09 Retorno automático à parada principal (RL) X X 10 Reservação (JRV) * X X 11 - Prioridade (JPF) * X X 12 was Fora de serviço (JAB) * X X 13 - Bombeiro BRI * X X 14 - Eliminador de chamadas falsas (ECF) * X X 15 - Controle de evacuação (RH) * X X 16 Renivelamento manual (carga e hospital) * X X 17 Montagem no piso ou parede X X 18 Sistema PAR/todos e IMPAR/todos * X X 19 Comando simplex ACSD (1KA) X X 20 Comando simplex ACS (1KS) Duplex ACS X (2KS) Duplex ACSD ( 2KA) 21 Bombeiro BR-3 * X 22 Energia de emergência NS11, NS21 * X 23 - Pré-avanço + Gongo * X 24 Controle para cabineiro JLI * X 25 Porta 2xQK8, 2xQKS8, 2xQKS6-B, 2xQKS9 X (duplo operador de portas) * 26 - 1 Parada desigual nos extremos para X duplex * *ADICIONAL</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pág. Modif. 9209 45/104 4.2 Caracteristicas e Adicionais do Comando Posição da Cabina A cabina tem a sua posição definida ao longo do percurso por chaves magnéticas bi-estáveis. As chaves magnéticas são acionadas de forma a seguir as do código Gray, que tem a mudança de apenas um digito por andar, ou seja, que apenas uma chave bi-estável muda a sua posição de um andar para seguinte. Entre cada andar é colocado um com a polaridade certa para comutar a chave magnética bi-estável correspondente. Para a formação e transmissão do código Gray, são necessários: Para 4 a 7 paradas: 3 chaves magnéticas e 3 linhas no cabo flexível. Para 8 a 15 paradas: 4 chaves magnéticas e linhas no cabo flexível. As chaves magnéticas bi-estáveis mantém a sua posição (fechado ou aberto) mesmo após a falta de energia elétrica. Por este motivo não ocorre uma viagem de correção após a religação da energia, e quando a cabina ficou parada no nível de um pavimento. Quando a cabina, por ocasião de falta de energia, chegou a parar desnivelada, fora da zona de porta, ocorrerá uma viagem de correção até a próxima parada, dentro das possibilidades da distância de frenagem.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pág. Modif. 9209 46/104 Seletor Para determinar uma parada é necessário um pré-cálculo da posição através do código Gray, isto é, feito por um sistema de seletor adiantado. Determinação da Direção No comando, a direção é determinada com base nas chamadas regis- tradas e na localização da cabina. A mesma direção é mantida, até a liquidação da última chamada registrada na frente do percurso da cabina. A determinação da direção pode ser observada no item pré-seleção da direção Determinação da Parada A indicação da parada é definida seletor atinge uma posição referente a um andar para qual é registrada uma chamada de cabina ou de andar na direção corres- pondente. Ocorre desligamento da direção (direção desligando por antecipa com a cabina em movimento, sem entrada da (Neces sário para atendimento da última chamada em direção oposta, por exemplo: último andar) É registrada uma chamada de andar (na mesma no andar em que a cabina estiver localizada. (Necessário para a abertura ou reabertura da porta) A determinação da parada prepara a entrada da frenagem e pré- determina a abertura da porta.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pág. Modif. 9209 47/104 Início da Desaceleração O início da desaceleração ocorre após uma determinação de parada e com a comutação de uma chave magnética na posição correspon- dente à uma distância necessária para a frenagem. Da entrada da frenagem resultam: nos elevadores de duas velocidades (FA) a ligação do motor de nivelamento. nos elevadores de uma velocidade (E) a frenagem mecânica. Atendimento das Chamadas Chamadas da Cabina As chamadas da cabina são atendidas, independente das condições da sua lotação (exceto sobrecarga), na direção do movimento e na se- quência no percurso.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pág. Modif. 9209 48/104 Chamadas dos Andares As chamadas dos andares, localizadas na frente do movimento da cabina e correspondente à sua direção são atendidas na cia do percurso, salvo se a cabina estiver lotada. As chamadas dos andares na direção oposta são chamadas que não coincidem com a direção do movimento da cabina. Se não existirem mais chamadas correspondentes à direção do movimento da cabina na frente do percurso, será atendida a cha- mada de direção oposta registrada na parada mais distante. Nes te ponto a direção é invertida e as chamadas de direção ante- riormente opostas serão atendidas como chamadas normais. Indicador do Registro de Chamadas e Cancelamento Ao acionar botão de chamadas do andar, registro é indicado por um LED aceso neste momento, na botoeira. O mesmo pode ser observado nas chamadas da botoeira da cabina. Se LED se apagar no momento em que botão for solto, isto indica bloqueio do registro de chamada. No ponto em que ocorre a entrada da frenagem, são cancelados os registros das chamadas, de acordo com a direção do movimento da cabina.</p><p>ESDOBRA TREINAMENTO Grupo T.4. P 1.11.200 MANUAL DO MICONIC E Pág. Modif. 9209 49/104 Pré-seleção da Direção chamada: Chamada de andar com uma direção determinada, na mesma direção da chegada da cabina. Se for atendida uma chamada de andar (última) será pré-selecio- nada a direção, de acordo com a direção da última chamada. A par tida na direção oposta à pré-selecionada será bloqueada por um tempo pré-fixado até que ocorra fechamento da chamada: Chamada de andar com a direção contrária à da chegada da cabina. Neste caso, no momento da determinação da parada é pré-seleciona da a direção contrária à da chegada da cabina. A nova partida na mesma direção da chegada da cabina fica bloqueada por um tempo pré-fixado até que ocorra fechamento da porta. chamada da cabina: Após atendimento da última chamada da cabina não será pré-determinada nenhuma direção. A direção fica de livre escolha até que ocorra fechamento da porta, mesmo com a existência de chamadas de andares (preferência para a cabina) -Pré-seleção da direção quando não há chamadas: Se em um mesmo andar, onde a cabina estiver parada em repouso, for pressionado botão de chamada (no andar) ocorrerá uma pré-seleção da direção, de acordo com botão (subida ou pressionado. Se uma cabina, com pré-seleção de direção não partir, esta pré-se- leção será cancelada após determinado tempo decorrido, ou seja, comando fica aguardando uma chamada de cabina.</p>