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<p>UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO</p><p>ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE</p><p>CURSO DE MEDICINA</p><p>LUCAS DE F. BATISTA</p><p>MATHEUS BONADIO L. ROCHA</p><p>CÂNCER DE RETO: UM RELATO DE CASO</p><p>RIO DE JANEIRO</p><p>2024</p><p>2</p><p>UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO</p><p>ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE</p><p>CURSO DE MEDICINA</p><p>LUCAS DE F. BATISTA</p><p>MATHEUS BONADIO L. ROCHA</p><p>CÂNCER DE RETO: UM RELATO DE CASO</p><p>Trabalho de Conclusão de Curso apresentado</p><p>à Unigranrio como requisito para a</p><p>obtenção do grau de médico</p><p>Orientador: Professor Dr. André Maciel Da Silva</p><p>RIO DE JANEIRO</p><p>Junho de 2024</p><p>UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO</p><p>ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE</p><p>CURSO DE MEDICINA</p><p>LUCAS DE F. BATISTA</p><p>MATHEUS BONADIO L. ROCHA</p><p>CÂNCER DE RETO: UM RELATO DE CASO</p><p>Trabalho de Conclusão de Curso apresentado</p><p>à Unigranrio como requisito para a</p><p>obtenção do grau de médico</p><p>Aprovado por: Prof.__________________________________</p><p>Prof.__________________________________</p><p>Em _________ de _________________ de ______</p><p>RIO DE JANEIRO</p><p>Junho de 2024</p><p>DEDICATÓRIA</p><p>Dedicamos esse trabalho ao nossos pais Luciana, Carlos. Sem dúvidas, foram nossas maiores fontes de inspiração. Não foi fácil chegarmos até aqui, mas com o apoio, amparo e dedicação esse sonho se fez possível e se hoje estamos prestes a nos tornarmos médicos é graças a tudo o que fizeram por nós.</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>Em primeiro lugar agradecemos ao nosso orientador, o Doutor André Maciel. Um exemplo de profissionalismo, e dedicação a profissão, sendo totalmente merecido seu reconhecimento profissional por parte dos estudantes, residente e médicos. Quem o conhece, entende o porquê de o senhor ser uma grande referência no que tange a cirurgia oncológica, no Rio de janeiro, no Brasil, e no Mundo. Muito obrigado por ter sido nosso orientador nesse trabalho, seus ensinamentos vão servir para o resto da nossa vida acadêmica e profissional, e vai muito além de um trabalho de conclusão de curso, pode ter certeza que sempre iremos lembrar do senhor. Muito obrigado mestre!</p><p>Agradeço primeiramente a minha família, que sempre me apoiou nos momentos difíceis, me aplaudiu nos momentos de vitória. Minha gratidão por vocês será eterna. Um agradecimento especial ao meu pai, Carlos, que infelizmente não se encontra mais entre nós fisicamente, mas que se faz presente em minha alma e coração. Muito obrigado por tudo, pai. Você sempre foi minha inspiração como ser humano e como pai. Agradeço a minha mãe por sempre vibrar comigo e me dar tudo o que eu preciso, sem dúvidas, você fez eu me tornar não apenas um profissional melhor, mas um ser humano melhor. Agradeço ao meu irmão Felipe, que me acompanhou por toda essa jornada árdua, e que hoje está se encerrando, espero que possamos estar sempre unidos e cumprindo nossa missão de cuidar bem do nosso bem mais precioso: Nossa mãe. Agradeço ao meu tio Henrique por suas sábias palavras em momentos oportunos, seu jeito de ser me inspira a cada dia para ser um ser humano cada dia melhor. Agradeço aos meus amigos de dentro e de fora da faculdade, vocês foram fundamentais nesse processo de formação, deixando o processo mais leve, sem vocês eu jamais teria chegado até aqui.</p><p>EPÍGRAFE</p><p>Citação relacionada à temática do trabalho, ou motivação para sua elaboração. Deve ser seguida da autoria da citação. Opcional.</p><p>Optando por colocá-la, está página fica sem o título “EPÍGRAFE” e o texto se encontra formatado como abaixo.</p><p>“EPÍGRAFE EPÍGRAFE EPÍGRAFE EPÍGRAFE</p><p>EPÍGRAFE EPÍGRAFE”</p><p>Fulano de Tal</p><p>RESUMO</p><p>O câncer de reto é uma neoplasia maligna com alta incidência global, afetando predominantemente adultos mais velhos. Este trabalho apresenta um relato de caso de um paciente diagnosticado com câncer de reto, explorando os fatores de risco, manifestações clínicas e métodos diagnósticos. O caso estudado aborda a apresentação inicial dos sintomas, como sangramento retal, dor abdominal e alterações nos hábitos intestinais. O diagnóstico foi estabelecido através de exames de imagem, incluindo colonoscopia e ressonância magnética, e confirmado por biópsia. A análise inclui uma descrição detalhada dos achados clínicos e patológicos, o estadiamento do tumor e as opções de tratamento consideradas. Este relato de caso enfatiza a importância do diagnóstico precoce, a precisão nos métodos diagnósticos e o impacto das decisões terapêuticas na abordagem do paciente, contribuindo para uma melhor compreensão das particularidades do câncer de reto e suas implicações para a prática médica. A discussão também aborda os desafios e avanços recentes no manejo do câncer de reto, oferecendo insights para futuras pesquisas e práticas clínicas.</p><p>PALAVRAS-CHAVE: câncer de reto; relato de caso; diagnóstico precoce; manifestações clínicas; métodos diagnósticos</p><p>ABSTRACT</p><p>Rectal cancer is a malignant neoplasm with a high global incidence, predominantly affecting older adults. This paper presents a case report of a patient diagnosed with rectal cancer, exploring the risk factors, clinical manifestations, and diagnostic methods. The studied case addresses the initial presentation of symptoms, such as rectal bleeding, abdominal pain, and changes in bowel habits. The diagnosis was established through imaging examinations, including colonoscopy and magnetic resonance imaging, and confirmed by biopsy. The analysis includes a detailed description of the clinical and pathological findings, tumor staging, and treatment options considered. This case report emphasizes the importance of early diagnosis, the accuracy of diagnostic methods, and the impact of therapeutic decisions on patient management, contributing to a better understanding of the particularities of rectal cancer and its implications for medical practice. The discussion also addresses the challenges and recent advances in the management of rectal cancer, offering insights for future research and clinical practice.</p><p>KEYWORDS: rectal cancer; case report; early diagnosis; clinical manifestations; diagnostic methods</p><p>LISTA DE ABREVIATURAS E/OU SIGLAS</p><p>AVE</p><p>DM</p><p>IAM</p><p>Acidente Vascular Encefálico</p><p>Diabetes Mellitus</p><p>Infarto Agudo do Miocárdio</p><p>(Manter a formatação e observar que as siglas devem estar em ordem alfabética)</p><p>LISTA DE FIGURAS E ILUSTRAÇÕES</p><p>Figura 1 – Título da Figura 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X</p><p>Figura 2 – Título da Figura 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Y</p><p>X e Y se referem ao número da página</p><p>LISTA DE TABELAS</p><p>Tabela 1 – Título da Tabela 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X</p><p>Tabela 2 – Título da Tabela 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Y</p><p>X e Y se referem ao número da página</p><p>LISTA DE QUADROS</p><p>Quadro 1 – Título da Quadro 1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X</p><p>Quadro 2 – Título da Quadro 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Y</p><p>X e Y se referem ao número da página</p><p>Diferença entre Tabela e Quadro: Quadros só tem informações TEXTUAIS, enquanto tabelas podem ter informações NUMÉRICAS e TEXTUAIS</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 – INTRODUÇÃO 14</p><p>2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 14</p><p>3 – MATERIAL E MÉTODOS 14</p><p>3.1 – DESENHO 14</p><p>3.2 – METODOLOGIA DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 14</p><p>4 – RELATO DE CASO 14</p><p>5 – DISCUSSÃO 14</p><p>6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 15</p><p>7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15</p><p>8 – APÊNDICES 15</p><p>9 – ANEXOS 15</p><p>O índice está todo configurado para organizar automaticamente seu trabalho segundo os títulos a serem adicionados ou retirados. Para que um título seja reconhecido por este sistema de índice, ele precisa estar configurado como TÍTULO 1 na seleção de estilos</p><p>ao 5-FU intravenoso. Além do Irinotecano, que é outro quimioterápico utilizado no tratamento do câncer de reto, geralmente combinado com o 5-FU(10).</p><p>A colonoscopia é um procedimento amplamente utilizado para o diagnóstico do câncer retal, sendo considerada uma ferramenta essencial na detecção precoce dessa doença. Sua importância reside no fato de que o câncer retal é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, e a colonoscopia permite a identificação de lesões pré-cancerígenas e cancerígenas, possibilitando o tratamento adequado e o aumento das chances de cura(12). No entanto, é importante ressaltar que a colonoscopia apresenta alguns riscos, como perfuração intestinal e sangramento, embora essas complicações sejam raras. Para minimizar esses riscos, é necessário que o paciente siga cuidados pré-operatórios, como a realização de uma dieta específica e a limpeza intestinal adequada(12,13).</p><p>Após o procedimento, é fundamental que o paciente siga os cuidados pós- operatórios recomendados, como repouso e alimentação leve, a fim de evitar complicações. Estudos como o de Rex et al. (2012) e Hassan et al. (2013) comprovam a eficácia da colonoscopia no diagnóstico do câncer retal e a importância desse procedimento na prevenção e tratamento dessa doença(11,12,13)</p><p>Toda introdução deve atender quatro exigências principais: (1) conceituação do tema abordado e (2) demonstração de sua importância, (3) estabelecimento do problema que está sendo analisado e objetivos e (4) contextualização do que já se sabe sobre o assunto.</p><p>Fazer um parágrafo final explicitando os objetivos do estudo.</p><p>2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>2.1. Noções gerais, fatores de risco, rastreamento, patologia, manifestações clínicas, estadiamento, tratamento e prognóstico e seguimento pós operatório.</p><p>2.1.1. Fatores de risco:</p><p>A inativação de genes supressores tumorais (APC, DCC, p53) assim como a ativação de oncogenes, como o K-ras, foram descritas. Acredita-se que o carcinoma colorretal se desenvolva a partir de pólipos adenomatosos que acumulem esses defeitos com o tempo.</p><p>Defeitos no gene APC: descritos pela primeira vez em pacientes com polipose adenomatosa familiar. Mais tarde, observou-se que esse defeito se encontra presente também em cerca de 80% dos tumores colorretais esporádicos.</p><p>Polipose Adenomatosa Familiar (PAF): como vimos antes, essa doença é transmitida de forma autossômica dominante com 100% de penetrância. No geral, o paciente possui um mínimo de 100 pólipos no intestino grosso, sendo comum o surgimento de pólipos duodenais e gástricos. Variantes da PAF incluem a síndrome de Gardner e a síndrome de Turcot. Caso essa condição não seja tratada por colectomia total, o desenvolvimento de câncer colorretal é a regra em todos os casos, por volta da quarta década de vida</p><p>Síndrome de Lynch: é transmitida de forma autossômica dominante, sendo responsável por cerca de 5–10% dos cânceres colorretais. O distúrbio genético descrito na síndrome de Lynch inclui mutação seguida de inativação dos genes de reparo MSH2 e MLH1. Para o diagnóstico, essas alterações devem ser pesquisadas em famílias sob suspeita. São geralmente cânceres proximais (70% no cólon direito), que aparecem em adultos jovens (idade média 44 anos) e com risco aumentado de cânceres sincrônicos e metacrônicos.</p><p>A síndrome de Lynch é definida pela presença de todos os critérios de Amsterdã modificados. Esses critérios são definidos pela Presença de câncer colônico ou qualquer outro câncer relacionado (endométrio, intestino delgado, ureter ou pelve renal), diagnosticado histologicamente em três ou mais familiares, sendo que: Um deles tem que ser obrigatoriamente parente de primeiro grau dos outros dois. Pelo menos um caso de câncer colorretal se desenvolvendo antes dos 50 anos. Câncer colorretal envolvendo pelo menos duas gerações. Ausência de uma síndrome de polipose hereditária.</p><p>A síndrome de Lynch I está associada apenas ao câncer colorretal, enquanto a síndrome Lynch II relaciona-se também a outras neoplasias malignas, além da colorretal (risco de 70–80%), como adenocarcinoma de endométrio (risco de 30–60%), ovário, intestino delgado, estômago, pâncreas, via biliar e trato urinário superior, sendo ainda discutível a inclusão dos cânceres de mama e SNC nesta lista. As manchas café com leite na pele são comuns. Na antiga variante de Muir-Torres, aparecem múltiplos cistos sebáceos ou tumores sebáceos malignos.</p><p>Todo indivíduo que preenche os critérios para essa condição deve ser rastreado com colonoscopia a cada dois anos, a partir dos 20 anos. Após os 35 anos, o rastreamento deve ser anual. Em mulheres, está recomendado realizar anualmente curetagem a vácuo, USG transvaginal e dosagem de CA-125 a partir dos 25 anos para rastreio dos cânceres de endométrio e ovário. Pesquisa anual de sangue na urina também deve ser realizada em ambos os sexos, segundo algumas referências, pelo risco de câncer de pelve renal e ureteral.</p><p>Câncer colorretal familiar: é responsável por cerca de 10–15% dos casos da neoplasia. O risco de um indivíduo desenvolver câncer colorretal durante sua vida é de cerca de 6%. Caso ele tenha um parente de primeiro grau afetado, esse risco se eleva para 12%; quando existem dois parentes de primeiro grau, o risco alcança 18–24%, um valor considerável. A idade do diagnóstico do câncer no familiar afetado também tem influência, sendo a idade inferior a 50 anos um considerável fator de risco. Em indivíduos que se encaixam nesse perfil, o rastreamento com colonoscopia deve ser iniciado a partir dos 40 anos ou cerca de 10 anos abaixo da idade em que o familiar mais jovem desenvolveu a neoplasia</p><p>Doença inflamatória intestinal: Pacientes que apresentam colite de longa duração estão em risco de desenvolver carcinoma colorretal. De forma geral, a duração e a extensão da colite apresentam relação íntima com o risco de malignidade. Na pancolite ulcerativa, o risco é de 2% após 10 anos de doença, 8% após 20 anos e 18% após 30 anos. Os pacientes com pancolite granulomatosa (pancolite de Crohn) apresentam o mesmo risco. A colite esquerda apresenta um menor risco. Sendo assim, pacientes com 8 anos de pancolite e aqueles com 12 a 15 anos de colite esquerda devem se submeter a colonoscopias anuais com biópsias de mucosa de todo o cólon.</p><p>Dieta e hábitos de vida: A dieta tem sido implicada como um dos fatores de risco para o desenvolvimento de adenocarcinoma colorretal. As dietas ricas em calorias, gordura de origem animal e/ou carboidratos refinados seriam as mais implicadas com o surgimento dos tumores colorretais, assim como a hipercolesterolemia e a resistência insulínica. Estudos em animais correlacionaram uma maior incidência do câncer e consumo de gorduras saturadas e poli-insaturadas. A ingesta de bebidas alcoólicas aumenta discretamente a incidência de câncer colorretal. Apesar de controvérsias, o tabagismo de mais de 35 anos de duração parece também ser um fator de risco. Indivíduos obesos e sedentários apresentam um aumento da mortalidade relacionada ao câncer colorretal, fenômeno também encontrado em outras neoplasias malignas.</p><p>2.1.2- Fatores de proteção:</p><p>Dieta: Apesar das contradições observadas em alguns estudos, uma dieta rica em vegetais e fibras pode exercer efeito protetor contra o desenvolvimento do câncer colorretal. O consumo de fibras possui vários benefícios comprovados à saúde: reduz o LDL-colesterol, controla a resistência insulínica, regulariza o hábito intestinal, previne diverticulose etc. Além das fibras, o consumo de alimentos ricos em cálcio (laticínios não gordurosos) e/ou ácido fólico (frutas e vegetais) também pode reduzir o risco de CA colorretal. O consumo de alimentos ricos em vitamina D parece exercer efeito protetor.</p><p>Reposição hormonal: Uma proteção tem sido observada em mulheres na menopausa que recebem reposição hormonal, principalmente após cinco anos de uso continuado das drogas.</p><p>2.1.3- Rastreamento:</p><p>Inúmeras sociedades fazem recomendações com relação ao rastreamento do CA colorretal. A indicação atual é dos 45 aos 75 anos,</p><p>sendo a decisão quanto ao rastreio entre os 76 e 85 anos individual. Embora o padrão seja a colonoscopia, atualmente são cinco as estratégias de rastreamento mais aceitas para o CA colorretal: Sangue oculto nas fezes uma vez a cada ano; Sigmoidoscopia flexível a cada cinco anos; Enema baritado de duplo contraste a cada cinco anos; Colonoscopia a cada dez anos; Colonoscopia virtual a cada cinco anos. Entretanto, para alguns grupos populacionais esse rastreio ocorre de maneira diferente.</p><p>Portadores de síndrome de Lynch: colonoscopia a cada dois anos a partir dos 20 anos até os 35 anos de idade. Após os 35 anos, o rastreamento deve ser anual</p><p>Portadores de polipose adenomatosa familiar: sigmoidoscopia flexível a partir dos 10–12 anos de acordo com pesquisa da mutação do gene APC.</p><p>Portadores de doença intestinal inflamatória: colonoscopia a cada 1–2 anos em pacientes com pancolite há mais de oito anos ou com colite esquerda há 12–15 anos, com realização de biópsias à procura de displasia de alto grau.</p><p>História de pólipos: pacientes que apresentam pólipos adenomatosos ou serrilhados devem ser manejados com colonoscopia em intervalos distintos.</p><p>Parente de primeiro grau (filho, pais ou irmão) com câncer colorretal antes dos 60 anos: início do rastreamento aos 40 anos de idade ou dez anos abaixo da menor idade em que um de seus parentes desenvolveu o câncer.</p><p>2.1.4: Patologia</p><p>À macroscopia, os adenocarcinomas colorretais podem ser de dois tipos: lesões polipoides e lesões anulares constritivas ("anel de guardanapo" ou "maçã mordida"). A lesão polipoide é mais comum no lado direito (ceco e cólon ascendente) e a lesão constritiva, que pode causar sintomas de obstrução, é mais comum no lado esquerdo (cólon descendente, sigmoide e reto).</p><p>Os tumores colorretais se iniciam como lesões epiteliais intramucosas, geralmente surgindo a partir de pólipos adenomatosos (mas nem sempre). Enquanto crescem, penetram na submucosa, invadem os linfáticos e ganham acesso aos linfonodos e tecidos vizinhos, assim como aos órgãos a distância. É interessante destacar que a mucosa do cólon não possui vasos linfáticos, então, o tumor só é considerado invasivo quando alcança a submucosa (ultrapassa a muscular da mucosa). O carcinoma de cólon pode disseminar-se: Através da parede do intestino até a gordura pericolônica e o mesentério, invadindo os órgãos adjacentes. Através dos linfáticos para os linfonodos regionais. Através da veia porta para o fígado pode-se disseminar para toda a cavidade peritoneal. Por via hematogênica para os pulmões e ossos.</p><p>Devido à sua localização intrapélvica, os cânceres retais podem invadir diretamente a vagina, a próstata, a bexiga, os ureteres e os ossos da pelve, como também podem produzir metástases para os pulmões e fígado. As metástases pulmonares podem ocorrer antes das hepáticas, pois a drenagem venosa retal dá vazão no sistema cava.</p><p>O adenocarcinoma colorretal tem uma peculiaridade interessante no que diz respeito à sua instalação: a velocidade de crescimento é muito lenta quando comparada à imensa maioria das outras neoplasias malignas. O tempo médio que os cânceres colorretais levam para dobrar de tamanho gira em torno de 620 dias, embora seja certo que esse período deva variar com a anatomia do segmento afetado, com seu suporte sanguíneo e com o grau de diferenciação do tumor.</p><p>2.1.5 Manifestações clínicas</p><p>Nas fases precoces, o câncer colorretal é totalmente assintomático e pode ficar assim por anos. Os sintomas, quando ocorrem, usualmente se desenvolvem ao longo de meses a anos. Naturalmente, as manifestações variam na dependência da localização do tumor. Encontramos em combinações variadas, sangramento (oculto ou exteriorizado), dor abdominal, alteração do hábito intestinal (constipação ou diarreia) e a presença de massa abdominal palpável. Mais raramente, o adenocarcinoma abre seu quadro com emagrecimento, obstrução mecânica, perfuração intestinal com sinais de peritonite, fístulas, ascite carcinomatosa ou sinais de metástase hepática.</p><p>No tumor do cólon esquerdo (descendente, sigmoide), predomina alteração do hábito intestinal (constipação progressiva, ou constipação alternada com hiperdefecação ou diarreia). Esses sintomas vêm do fato de o cólon esquerdo ser de menor calibre e conter fezes semissólidas em vez de líquidas, e, caracteristicamente, as neoplasias do cólon esquerdo são mais infiltrativas, distorcendo a anatomia.</p><p>No câncer do cólon direito (ascendente, ceco), predomina a perda de sangue oculto nas fezes e a anemia ferropriva. Esses tumores são altamente sangrantes, mas raramente causam obstrução do fluxo fecal, devido ao maior calibre do cólon e por conter fezes líquidas. Geralmente, esses tumores são maiores e mais invasivos ao diagnóstico.</p><p>No adenocarcinoma de reto, encontramos hematoquezia de pequena monta, persistente ou intermitente. Constipação, tenesmo, eliminação de muco e sintomas relacionados à invasão dos órgãos adjacentes (uropatia obstrutiva, hematúria, fístulas vaginais) podem dominar o curso da doença.</p><p>As principais complicações das metástases são a hepatomegalia dolorosa, a ascite carcinomatosa, a disfunção da bexiga, o corrimento e sangramento vaginal e o comprometimento pulmonar e ósseo. As metástases pulmonares resultam, em geral, de metástases hepáticas. Exceção a essa regra é encontrada nos tumores de reto, no qual as metástases pulmonares podem ocorrer antes das hepáticas, pois a drenagem venosa retal dá vazão no sistema cava.</p><p>2.1.6- Diagnóstico:</p><p>Anamnese: deve-se suspeitar de carcinoma colorretal em todo paciente (especialmente se for idoso) que desenvolva sangramento retal, dor abdominal, modificação dos hábitos intestinais, emagrecimento e anemia. O exame físico pode revelar evidências da síndrome de Peutz-Jeghers e de Gardner, assim como pode evidenciar massa abdominal ou sinais de metástases (como hepatomegalia).</p><p>Exame físico: o toque retal permite o diagnóstico do câncer de reto distal e pode ser o primeiro grande indício de malignidade na investigação desses pacientes.</p><p>Exames laboratoriais: podem confirmar anemia ferropriva ou revelar alterações das enzimas hepáticas, sugerindo doença metastática.</p><p>Os exames confirmatórios:Retossigmoidoscopia flexível; Colonoscopia (é o melhor método para o diagnóstico).</p><p>O clister opaco (enema baritado) com duplo contraste costuma revelar apenas os tumores mais avançados, quando demonstra o famoso sinal da "maçã mordida". Porém, como não possibilita biópsia, é um exame atualmente em desuso. Logo, nossas escolhas recaem sobre a colonoscopia e a retossigmoidoscopia. Mesmo que um câncer seja diagnosticado pela retossigmoidoscopia, a colonoscopia deve ser realizada obrigatoriamente. Esse exame é fundamental para diagnosticar ou afastar a presença de câncer sincrônico (presente em 3% dos casos) ou pólipos adenomatosos. Sendo assim, a colonoscopia, além de método diagnóstico, é exame essencial para o estadiamento pré-operatório. Caso o exame não seja realizado por alguma dificuldade técnica ou por impossibilidade de ultrapassar a lesão estenosante à esquerda com o aparelho, o segmento não estudado deve ser palpado durante a cirurgia numa tentativa de se identificar tumor sincrônico, e a colonoscopia deve ser realizada precocemente no pós-operatório. Outras opções para realizar um adequado estadiamento pré-operatório seriam a "colonoscopia virtual" ou colonografia tomográfica e o enema baritado (menos eficaz, porém, mais barato e de maior disponibilidade que a colono virtual). O mesmo cuidado se aplica a pacientes que são operados em caráter de emergência, com obstrução intestinal sem diagnóstico prévio: tão logo seja possível, uma colonoscopia é mandatória para investigação do restante do órgão.</p><p>Dosagem do CEA:</p><p>Bases teóricas cientificamente estabelecidas para se ter uma noção compreensiva do assunto abordado, úteis para o reconhecimento do que está sendo pesquisado para quem desconhece o assunto. Por exemplo, caso seu trabalho fale de algum tratamento inovador para uma patologia cirúrgica, disserte sobre a anatomia referente</p><p>à região a ser operada.</p><p>3 – MATERIAL E MÉTODOS</p><p>3.1 – DESENHO</p><p>Especificar: (1) tipo de estudo, (2) variável em análise, (3) local e amostra a ser estudada e (4) procedimentos que serão realizados para a obtenção dos dados.</p><p>3.2 – METODOLOGIA DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA</p><p>Detalhar as seguintes informações: (1) bases de dados que foram consultadas para obtenção de bibliografia, (2) idiomas pesquisados, (3) intervalo de publicação usado para a inclusão de artigos (ex.: preferencialmente os últimos 5 anos) e (4) critérios utilizados para incluir ou excluir os artigos a serem analisados no trabalho.</p><p>4 – RELATO DE CASO</p><p>Descrição do caso. A correlação dos achados do caso com a literatura não é discutida aqui.</p><p>5 – DISCUSSÃO</p><p>Discussão crítica dos dados do caso relatado face à literatura e ao raciocínio lógico, com etapas como (1) proposição de explicações para os resultados observados, (2) comparações destes com a literatura e (3) listagem de limitações da pesquisa e de seus pontos positivos e contribuições.</p><p>6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Comentários finais da pesquisa. As considerações finais devem sempre responder de forma clara e direta o objetivo da pesquisa já anunciado na introdução.</p><p>7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Registro de todas as obras citadas e/ou transcritas no desenvolvimento do trabalho aos moldes do modelo da American Medical Association (atual representante do sistema Vancouver de referenciamento bibliográfico).</p><p>8 – APÊNDICES</p><p>Material elaborado pelo autor no qual constam os instrumentos utilizados para a coleta de dados (entrevistas, questionários, fichas, etc.). Se não possuir apêndices, exclua esta seção.</p><p>9 – ANEXOS</p><p>Material que não foi elaborado pelo autor. Se não possuir anexos, exclua esta seção.</p><p>14</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>à região a ser operada. 3 – MATERIAL E MÉTODOS 3.1 – DESENHO Especificar: (1) tipo de estudo, (2) variável em análise, (3) local e amostra a ser estudada e (4) procedimentos que serão realizados para a obtenção dos dados. 3.2 – METODOLOGIA DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Detalhar as seguintes informações: (1) bases de dados que foram consultadas para obtenção de bibliografia, (2) idiomas pesquisados, (3) intervalo de publicação usado para a inclusão de artigos (ex.: preferencialmente os últimos 5 anos) e (4) critérios utilizados para incluir ou excluir os artigos a serem analisados no trabalho. 4 – RELATO DE CASO Descrição do caso. A correlação dos achados do caso com a literatura não é discutida aqui. 5 – DISCUSSÃO Discussão crítica dos dados do caso relatado face à literatura e ao raciocínio lógico, com etapas como (1) proposição de explicações para os resultados observados, (2) comparações destes com a literatura e (3) listagem de limitações da pesquisa e de seus pontos positivos e contribuições. 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Comentários finais da pesquisa. As considerações finais devem sempre responder de forma clara e direta o objetivo da pesquisa já anunciado na introdução. 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Registro de todas as obras citadas e/ou transcritas no desenvolvimento do trabalho aos moldes do modelo da American Medical Association (atual representante do sistema Vancouver de referenciamento bibliográfico). 8 – APÊNDICES Material elaborado pelo autor no qual constam os instrumentos utilizados para a coleta de dados (entrevistas, questionários, fichas, etc.). Se não possuir apêndices, exclua esta seção. 9 – ANEXOS Material que não foi elaborado pelo autor. Se não possuir anexos, exclua esta seção. 14 image1.png image2.png image3.png