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<p>28/06/2017</p><p>1</p><p> Distúrbio neurológico muito comum!</p><p> Muito grave!</p><p> Consequências desatrosas</p><p>› Função motora e sensorial</p><p> Causas endógenas e exógenas</p><p> Endógenas</p><p>› Protrusão ou extrusão do disco</p><p>intervertebral, fraturas patológicas</p><p> Exógenas</p><p>› Traumas automobilísticos, projéteis e quedas</p><p> Incapacidade permanente?</p><p> Desafio na medicina humana e na</p><p>veterinária</p><p> Lesão primária X secundária</p><p>28/06/2017</p><p>2</p><p> Destruição tecidual gradativa</p><p>› Produtos tóxicos da degradação de</p><p>hemácias</p><p>› Lesões vasculares</p><p>› Hipoperfusão</p><p>› Radicais livres</p><p>› Apoptose</p><p> NA DÚVIDA IMOBILIZE!!</p><p> Lesões só aparecem após a melhora do</p><p>quadro sistêmico</p><p> Localização baseada em NMs</p><p> Nocicepção é o fator mais importante</p><p>para o prognóstico</p><p> Palpação cuidadosa: desníveis</p><p> Diagnóstico</p><p>› Radiografias</p><p> Aproximadamente 25% não aparece no raio-x</p><p> SEMPRE RADIOGRAFAR A COLUNA INTEIRA!</p><p> 20% tem dois locais acometidos</p><p> 50% outras lesões (contusão pulmonar,</p><p>uroabdomen, hemoperitônio)</p><p> Sempre 2 projeções</p><p> Pode ter ocorrido contusão sem fratura</p><p> Tomografia computadorizada</p><p>› Melhor detalhe de ossos, fragmentos no</p><p>canal, processos articulares</p><p>› Presença de hemorragia</p><p> Ressonância Magnética</p><p>› Melhor detalhe tecidos moles</p><p>› Lesões extradurais</p><p> Protocolos</p><p>adotados da</p><p>medicina</p><p> EMERGÊNCIA!!</p><p> Tempo: fator crítico</p><p>na limitação da</p><p>degeneração e</p><p>necrose do tecido</p><p>neuronal!!</p><p>28/06/2017</p><p>3</p><p> ABC do trauma</p><p> Manter PA estável</p><p>› Evitar a hipoperfusão!</p><p>› Ressucitação hemodinâmica</p><p> Analgesia</p><p> Tratamento cirúrgico?</p><p>› Evidencias de instabilidade vertebral</p><p>› Evidências de compressão medular</p><p>› Ausência de dor profunda</p><p> Tratamento conservador?</p><p>› Presença de dor profunda</p><p>› Sem instabilidade</p><p> Glicocorticóides</p><p>› Uso controverso</p><p>› Succinato sódico de metilprednisolona</p><p> 30 mg/kg IV - 2 aplicações ( primeiras 8 horas</p><p>após trauma)</p><p> Analgesia (opióides)</p><p> Tratamento conservador</p><p> Paciente ainda se locomove</p><p> Repouso 4 a 6 semanas</p><p> Bandagem externa</p><p> Micção, defecação</p><p> Mudar decúbito a cada 3 horas</p><p>28/06/2017</p><p>4</p><p> Cama acolchoada, seca</p><p> Compressão vesical (diazepam ou</p><p>prazosina para relaxamento de</p><p>esfíncter)</p><p> Urinálise e urocultura (ATB)</p><p> Fisioterapia passiva e após, ativa</p><p> Tratamento cirúrgico</p><p>› Estabilização/alinhamento</p><p> Para maior conforto do animal, uso do</p><p>carrinho, e eliminar a dor</p><p> Possibilidade de recuperação X Expectativa</p><p>proprietário</p><p> Custo alto</p><p> Complicações da cirurgia</p><p> Migração de pino, sepse, piora do quadro</p><p> Desenvolvimento de eventos vasculares,</p><p>bioquímicos e inflamatórios danos</p><p>irreversíveis ao parênquima neuronal</p><p> Tratamento emergencial</p><p>› Risco de sequelas e incapacidade</p><p>permanente</p><p> Doenças não oriundas do SNC, porém</p><p>com sinais clínicos neurológicos</p><p>28/06/2017</p><p>5</p><p> Discos são estruturas de</p><p>conteúdo gelatinoso, que</p><p>conectam as vértebras e</p><p>absorvem impactos</p><p> Localizados em todos os corpos</p><p>vertebrais (exceto C1 e C2 –</p><p>atlas e axis e sacrais)</p><p> Extrusão do material discal – Hansen tipo</p><p>I – raças condrodistróficas</p><p> Protrusão do material discal – Hansen</p><p>tipo II – raças grandes ou não</p><p>condrodistróficas</p><p> Hérnia de disco: deslocamento de uma parte do</p><p>disco intervertebral</p><p> Causa comum de distúrbio neurológico em cães</p><p> Raras em felinos</p><p> Hansen tipo I – Aguda ???</p><p> Hansen tipo II - Crônica</p><p> Extrusão discal (Hansen I)</p><p>› Degeneração do núcleo pulposo que se</p><p>inicia entre 6 e 7 meses de vida</p><p>› Assintomático até que o núcleo pulposo é</p><p>extraído (> 2 anos)</p><p>› Raças condrodistróficas</p><p>› Localização mais comum: T 11 a L3</p><p>28/06/2017</p><p>6</p><p> Hansen Tipo I – Extrusão</p><p> Sinais clínicos</p><p>› Agudo?</p><p>› DOR, DOR, DOR!!</p><p>› Episódios intermitentes de dor</p><p>› Ataxia e paresia</p><p>› Paraplegia</p><p> Grau I: dor ao se locomover</p><p> Grau II: Paresia com propriocepção</p><p>diminuída</p><p> Grau III: Paresia sem locomoção</p><p> Grau IV: Paraplegia</p><p> Grau V: Distúrbios de micção, perda de</p><p>dor superficial</p><p> Grau VI: Perda de dor profunda</p><p> Diagnóstico</p><p>› TC – mielotomografia</p><p>› RM - Auxilia a descartar outras doenças</p><p> Médico ou conservador</p><p> Pacientes I, II, III......</p><p> Restrição de movimentos!! (de</p><p>verdade....) – no mínimo 3 semanas</p><p>› Caixa de transporte/ gaiola</p><p> Anti-inflamatórios</p><p>› Prednisona: 0,5 mg/kg sid - bid</p><p>› Carprofeno/meloxicam ?</p><p>› CONFINAMENTO E CORTICOESTERÓIDES</p><p>MELHORAM ATÉ 85-90% CÃES COM</p><p>PARESIA!!!!</p><p> Relaxamento muscular: metocarbamol</p><p>20-40 mg/kg BID</p><p> Diazepam: 0,5 mg/kg BID</p><p> Gabapentina 10 mg/kg BID-TID</p><p> Clor. Tramadol 2-8 mg/kg BID</p><p>28/06/2017</p><p>7</p><p> Cães paraplégicos</p><p>› Compressão vesical – mínimo 3x dia</p><p>› Sondagem? Cultura e antibiograma</p><p>› Cama bem acolchoada, limpa e seca</p><p>› Fisioterapia ativa e passiva</p><p>› USO DE CORTICOESTERÓIDES SEM</p><p>CONFINAMENTO É ABSOLUTAMENTE</p><p>CONTRA-INDICADO, DEVIDO A MELHORA</p><p>CLÍNICA DO ANIMAL!</p><p>› AINES E AIES NUNCA DEVEM SER</p><p>COMBINADOS</p><p> Cirúrgico</p><p>› Dor incontrolável</p><p>› Paraplegia independente do tempo</p><p>› Laminectomia dorsal</p><p>› Hemi-laminectomia</p><p>› Pediculectomia</p><p>› Fenestração</p><p>› Cuidados pós-operatórios</p><p> Infarto agudo da medula espinhal</p><p> Êmbolo de fibrocartilagem</p><p> Raça grande e.... Schnauzer!</p><p> Sinais de início hiperagudos</p><p> Não progressivos</p><p> Assimetria</p><p> Podem aparecer depois de exercícios</p><p>ou movimentos bruscos</p><p> Mais comum T3-L3</p><p> Felinos: 7 a 9 anos</p><p> Trauma</p><p> Trombocitopenia</p><p> Neoplasia</p><p> Felinos: criptococose</p><p>28/06/2017</p><p>8</p><p> Diagnóstico: exclusão de outras causas</p><p> Tratamento: Trauma medular</p><p>agudo!!!!!!!!!</p><p> Conservativo: cuidados de enfermagem</p><p>› Fisioterapia</p><p>› Hidroterapia</p><p>› Acupuntura</p><p> Carrinho.......</p><p>CUIDADO:</p><p>diferenciar de</p><p>DDIV devido</p><p>ao repouso!!!</p><p>• Início agudo sem histórico de</p><p>trauma</p><p>• Raça média/grande</p><p>• Sem progressão dos sinais</p><p>• Assimetria</p><p>• Ausência a dor da palpação</p><p>espinhal</p>