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Prévia do material em texto

<p>Gerson Luiz Zimmer</p><p>NION DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES e-mail: gerson@eusounion.com.br</p><p>COACHING TRANSPESSOAL</p><p>1</p><p>Sumário</p><p>Seminário: COACHING TRANSPESSOAL .................................................................................... 4</p><p>Objetivos Gerais deste seminário: ........................................................................................ 4</p><p>Objetivos Específicos ............................................................................................................. 4</p><p>Alinhamento .......................................................................................................................... 4</p><p>O que é Coaching? ................................................................................................................. 6</p><p>Competências essenciais de um coach ................................................................................. 6</p><p>Tipos de coaching .................................................................................................................. 7</p><p>PRINCÍPIOS ABSOLUTOS DO COACHING ............................................................................. 10</p><p>OS PRINCIPAIS PILARES DO COACHING ............................................................................... 10</p><p>COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS DE UM COACH (ICF) ...................................................... 11</p><p>Pressupostos /Crenças úteis no COACHING ........................................................................ 12</p><p>Clientes menos apropriados para o COACHING .................................................................. 13</p><p>INDICATIVO DE PESSOAS MENOS APROPRIA para o processo de COACHING .................... 13</p><p>Situações em que o coaching, possivelmente, não pode ser continuado. ......................... 13</p><p>COMO COACH - é provável você provocar a mudança de comportamento se: ................. 14</p><p>ELEMENTOS DO COACHING .................................................................................................... 14</p><p>HISTÓRIA DO COACHING ......................................................................................................... 15</p><p>As influências culturais: ....................................................................................................... 16</p><p>AS QUATRO DISCIPLINAS CENTRAIS DO COACHING ............................................................... 16</p><p>A Psicologia Humanistas ...................................................................................................... 16</p><p>Filosofia Oriental: ................................................................................................................ 17</p><p>Construtivismo: ................................................................................................................... 17</p><p>Estudos linguísticos: ............................................................................................................ 18</p><p>CONSCIÊNCIA ........................................................................................................................... 18</p><p>OS MODELOS MENTAIS - Mindset ........................................................................................... 19</p><p>Mindset Fixo ........................................................................................................................ 19</p><p>Mindset de Crescimento ..................................................................................................... 19</p><p>Modelos mentais e os aspectos da Vida ............................................................................. 20</p><p>O Universo paralelo na nossa mente .................................................................................. 21</p><p>DISECRINNDO A PARITR DE COIASS SEM SENITDO ............................................................. 21</p><p>Estruturando nossa mente .................................................................................................. 21</p><p>De onde vêm os “modelos” ................................................................................................. 22</p><p>Opções para mudança dos modelos mentais ..................................................................... 23</p><p>2</p><p>Um segundo tipo de aprendizado ....................................................................................... 24</p><p>PIRÂMIDE DOS NÍVEIS NEUROLÓGICOS .................................................................................. 24</p><p>A MUDANÇA ............................................................................................................................ 27</p><p>O modelo de Kubler-Ross .................................................................................................... 27</p><p>Mudança e Transição .......................................................................................................... 28</p><p>A psicologia humanista e a mudança .................................................................................. 29</p><p>Maslow e a hierarquia das necessidades ............................................................................ 29</p><p>Rogers e o caminho do crescimento pessoal ...................................................................... 30</p><p>PANORAMA DA INTELIGÊNCIA ................................................................................................ 32</p><p>O que é uma emoção?......................................................................................................... 33</p><p>Por que decidir conviver melhor com as suas emoções? ................................................... 34</p><p>Entenda as suas emoções .................................................................................................... 34</p><p>Espiritualidade ..................................................................................................................... 35</p><p>AS FASES DA VIDA - SETÊNIOS E NONÊNIOS ........................................................................... 37</p><p>Padrões de desenvolvimento (tríplice natureza) ................................................................ 37</p><p>Teoria dos Setênios ............................................................................................................. 38</p><p>Quadro das fases da vida: ................................................................................................... 42</p><p>Fases da vida e suas crises: .................................................................................................. 42</p><p>Nonênios e suas características........................................................................................... 43</p><p>Fases de vida ligado a Liderança, Equipe e Organização ..................................................... 44</p><p>O QUE É EGO ........................................................................................................................... 44</p><p>O Sofrimento Nutre Seu Ego ............................................................................................... 45</p><p>Você Não Pode Abandonar o Ego. ....................................................................................... 45</p><p>Antes Que Você Possa Perder Seu Ego, Você Precisa Alcançá-lo........................................ 45</p><p>O Fator EGO ......................................................................................................................... 46</p><p>O equilíbrio da humildade ................................................................................................... 47</p><p>COACHING EVOLUTIVO ........................................................................................................... 48</p><p>O Ego ................................................................................................................................... 48</p><p>A Alma ................................................................................................................................. 48</p><p>Necessidades Básicas e de Crescimento .............................................................................</p><p>que estamos prestes a enfrentar.</p><p>5. Aceitação: Começa o quinto estágio, a aceitação. Talvez possamos</p><p>acrescentar a palavra “tranquilidade” à aceitação, porque não é necessariamente um estágio</p><p>feliz, mas um estágio em que as pessoas podem, de alguma forma, chegar a um acordo com</p><p>a realidade de sua situação. Aqui, as pessoas estão “preparadas”.</p><p>Pesquisadores clínicos e da área administrativa que vieram depois acrescentaram</p><p>outros estágios além dos cinco de Kubler-Ross, em particular Adams, Hayes e Hopson que são:</p><p>1. Alívio: “Pelo menos agora sei o que está acontecendo, bem que suspeitava,</p><p>não estava sendo paranoico”;</p><p>2. Choque e/ou surpresa: realmente uma submanifestação de negação, mas</p><p>caracterizada por um sentimento de descrença;</p><p>3. Negação: não aceitação total da mudança e talvez “provando” a si mesmo que</p><p>aquilo não está acontecendo e esperando que passe logo;</p><p>4. Raiva: sentimento de raiva e frustração, mas na realidade com uma certa</p><p>inconsciência, isto é, não assumindo a responsabilidade pelas próprias emoções;</p><p>5. Barganha: a tentativa de evitar o inevitável;</p><p>6. Depressão: chegando ao fundo do poço e reagindo (ou deixando de reagir)</p><p>com apatia ou tristeza;</p><p>7. Aceitação: a realidade da situação é aceita;</p><p>8. Experimentação: depois de permanecer muito fechado encarando a</p><p>aceitação, chega a ideia de que talvez haja coisas “lá fora”;</p><p>9. Descoberta: quando se entra nesse novo mundo que mudou, pode ocorrer a</p><p>descoberta de que as coisas não são tão ruins quanto imaginava.</p><p>Mudança e Transição</p><p>Para William Bridges, um dos maiores especialistas em gerenciamento da transição,</p><p>mudança é aquilo que acontece fora de nós – perda de um emprego ou promoção; mudança</p><p>de chefia, cidade ou país; perdas econômicas; problemas de saúde ou separação de uma</p><p>pessoa importante, etc. Já a transição é o processo interno ou psicológico necessário para nos</p><p>adaptarmos a uma nova realidade. Ela é vivida em três estágios: término, zona neutra e</p><p>reinício.</p><p>29</p><p>Grande parte destas mudanças não foram escolhidas, o que gera reação de</p><p>resistência e antagonismo. Mas a maneira como cada pessoa irá encarar o processo</p><p>de transição – resistindo/permanecendo o mesmo ou aceitando/se transformando – é que irá</p><p>determinar em que medida ela se tornará vítima das circunstâncias, reclamando e culpando</p><p>os outros, ou usará esta crise como uma oportunidade para expressar o que há de melhor</p><p>dentro dela – seus talentos, sonhos, projetos e potenciais não realizados.</p><p>Ao estudar a dinâmica da mudança e da transição, tanto no nível individual quanto</p><p>organizacional, Bridges identificou algumas “regras” que facilitam o processo de transição e,</p><p>desta forma, a adaptação a qualquer tipo de mudança.</p><p>• Você precisa terminar antes de começar;</p><p>• Entre o término e o reinício existe um hiato;</p><p>• O hiato pode ser criativo;</p><p>• A transição é evolutiva e plena de significado pessoal;</p><p>• Transição é a fonte principal de renovação para pessoas e organizações.</p><p>A psicologia humanista e a mudança</p><p>A psicologia humanista preocupa-se com diversas áreas fundamentais:</p><p>• A importância da consciência subjetiva como é vivenciada pela pessoa;</p><p>• A importância de assumir responsabilidade pelas situações – ou pelo menos,</p><p>o pressuposto de que, seja qual for a situação, haverá um elemento de escolha em que</p><p>pensar, sobre como sentir e como agir;</p><p>• A importância da pessoa como uma entidade integral (uma perspectiva</p><p>holística) no sentido de que, como humanos, não somos apenas o que pensamos ou o que</p><p>sentimos, não somos apenas nosso comportamento. Existimos dentro de um contexto social</p><p>e cultural.</p><p>Maslow e a hierarquia das necessidades</p><p>O enfoque da pesquisa de Maslow era o que torna homens e mulheres criativos,</p><p>amorosos e capazes de viver a vida plenamente. Ele fez um estudo em pessoas que exibiram</p><p>essas características e chegou a teoria da motivação, criando a hierarquia das necessidades.</p><p>Maslow tinha a ideia de que, enquanto não fossem satisfeitas as necessidades</p><p>inferiores as pessoas não progrediriam e nem se interessariam nas necessidades superiores.</p><p>30</p><p>1. Necessidades Fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser humano</p><p>como ser biológico. Ex: Respiração, Comida, Água, Sexo, Sono;</p><p>2. Segurança: Relativas ao nível de ameaça e desejo por uma sensação de</p><p>segurança. Ex: Segurança do corpo, do emprego, de recursos. Da moralidade, da família, da</p><p>saúde, da propriedade.</p><p>3. Sociais: Envolve a necessidade de afeto e participação em uma escala de</p><p>intimidade emocional. Ex: Amizade, família, intimidade sexual.</p><p>4. Autoestima: É a satisfação quando as pessoas sentem quanto atingem a</p><p>competência ou o domínio em fazer alguma coisa, também são atendidas quando se recebe</p><p>o reconhecimento por sua realização. Ex: Confiança, conquista, respeito dos outros, respeito</p><p>aos outros.</p><p>5. Realização Pessoal: É o desejo de se tornar cada vez mais o que se é, tornar-</p><p>se tudo o que se é capaz de ser. Ex: moralidade, criatividade, espontaneidade, solução de</p><p>problemas, ausência de preconceito, aceitação dos fatos.</p><p>Rogers e o caminho do crescimento pessoal</p><p>Rogers escreveu sobre as etapas que as pessoas passam para se tornarem a pessoa</p><p>que desejam ser. Ele queria saber como as pessoas aprendem, como exercem o poder e como</p><p>se comportam nas organizações.</p><p>O método de Rogers ajuda e dá dicas sobre como podemos produzir crescimento e</p><p>desenvolvimento com as pessoas.</p><p>Ele destacou três condições decisivas para que isso aconteça:</p><p>• Autenticidade e coerência: Ser conscientes de nossos sentimentos, ser</p><p>verdadeiros, ser autênticos. Quanto mais autêntico maior a probabilidade de mudança.</p><p>• Consideração positiva incondicional: Uma vontade genuína de permitir que</p><p>o processo do cliente continue e uma aceitação de quaisquer sentimentos próprios do cliente.</p><p>31</p><p>• Compreensão empática: é quando eu começo a entender os sentimentos e</p><p>pensamentos que parecem tão horríveis para você, ou tão fracos, ou tão sentimentais, ou tão</p><p>extravagantes e passo a vê-los como você, aceitar você e eles, que você irá se sentir livre para</p><p>analisar todas as origens ocultas e as brechas assustadoras de sua vivência interior e</p><p>geralmente escondidas lá no fundo.</p><p>Rogers criou um modelo de processo de mudança e conceituou ele em sete etapas:</p><p>Um:</p><p>• Uma relutância em comunicar sobre si mesmo, só sobre aspectos exteriores;</p><p>• Nenhum desejo de mudança;</p><p>• Sentimentos, nem reconhecidos nem assumidos;</p><p>• Problemas nem reconhecidos nem percebidos.</p><p>Dois:</p><p>• As expressões começam a fluir;</p><p>• Os sentimentos podem ser demonstrados mas não assumidos;</p><p>• Os problemas são percebidos mas vistos como exteriores;</p><p>• Nenhum sentimento de responsabilidade pessoal;</p><p>• Vivência mais em termos do passado, não do presente.</p><p>Três:</p><p>• Pouca conversa sobre o eu, mas apenas como um objeto;</p><p>• Expressão de sentimentos, mas no passado;</p><p>• Não aceitação dos sentimentos; visto como ruins, vergonhosos, anormais;</p><p>• Reconhecimento de contradições;</p><p>• Escolha pessoal vista como ineficaz.</p><p>Quatro:</p><p>• Sentimentos passados mais intensos;</p><p>• Expressão ocasional de sentimentos atuais;</p><p>• Desconfiança e medo de expressão direta dos sentimentos;</p><p>• Pouca aceitação dos sentimentos;</p><p>• Possível vivência atual;</p><p>• Alguma descoberta de constructo pessoal;</p><p>• Alguns sentimentos de responsabilidade pessoal pelos problemas;</p><p>• Relacionamentos íntimos considerados como perigosos;</p><p>• Algumas poucas possibilidades de assumir riscos.</p><p>Cinco:</p><p>• Os sentimentos são expressos no presente;</p><p>• Surpresa e susto com o surgimento dos sentimentos;</p><p>• Assume mais os sentimentos;</p><p>• Aumenta a responsabilidade de si mesmo;</p><p>• Encara de verdade as contradições e incoerências.</p><p>Seis:</p><p>32</p><p>• Sentimentos antes bloqueados são vivenciados aqui e ali;</p><p>• O eu é considerado menos como um objeto, mais como um</p><p>sentimento;</p><p>• Algum afrouxamento psicológico – quer dizer, novas maneiras de ver o mundo</p><p>e a si mesmo;</p><p>• Incoerência entre vivência e consciência reduzida.</p><p>Sete:</p><p>• Novos sentimentos vivenciados e aceitos no presente;</p><p>• Confiança básica no processo;</p><p>• O eu é sentido com confiança no processo;</p><p>• Constructos reformulados mas muito menos rígidos;</p><p>• Fortes sentimentos de escolha e responsabilidade pessoal.</p><p>Esses numerosos conceitos fundamentais são importantes quando se gerencia uma</p><p>mudança dentro de uma organização ou no plano pessoal:</p><p>A criação de um ambiente favorável, por meio de autenticidade, consideração positiva</p><p>e compreensão empática, permite que ocorra o crescimento e o desenvolvimento.</p><p>Considerado esse ambiente favorável e a postura correta do agente de mudança:</p><p>• Os clientes serão capazes de expressar e resolver quaisquer sentimentos</p><p>negativos que possam ter em relação a mudança.</p><p>• Haverá um deslocamento da rigidez para uma maior fluidez no modo de</p><p>pensar e sentir do cliente. Isso permite que ocorra mais criatividade e disposição para correr</p><p>riscos.</p><p>• Os clientes estarão inclinados a aceitar um maior grau de responsabilidade</p><p>pessoal por sua situação, o que lhes permite ter mais opções sobre o que escolher.</p><p>PANORAMA DA INTELIGÊNCIA</p><p>A inteligência pode ser definida em 3 grandes grupos:</p><p>Quociente de inteligência - QI</p><p>É uma medida padronizada obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as</p><p>capacidades cognitivas (inteligência) de um sujeito.</p><p>Inteligência emocional - QE</p><p>É a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros,</p><p>assim como a capacidade de lidar com eles.</p><p>Inteligência Espiritual – QS</p><p>É a capacidade de colocar nossos atos e experiências num contexto mais amplo de</p><p>sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Está ligado à necessidade humana de ter propósito</p><p>na vida.</p><p>Quociente de inteligência – QI - Busca entender o que?</p><p>Quociente Emocional – QE - Busca entender o como?</p><p>Quociente Espiritual – QS - Busca entender o Por quê?</p><p>Podemos apreciar a inteligência em 3 fases da vida</p><p>• Fase 1 - Infância</p><p>33</p><p>• Fase 2 - Adolescência</p><p>• Fase 3 - Período adulto</p><p>A fase 3 é semelhante a fase 1, repleta de sentido e significado, brilho e interesse e</p><p>envolvimento.</p><p>É sobre encontrar a posição interior a partir da qual nossa jornada faz sentido.</p><p>Esta fase não pode ser atingida só no continuar da caminhada. Temos que deter a fase</p><p>da adolescência e deliberadamente optar pela entrada na fase adulta. É a inteligência com a</p><p>qual desenvolvemos nosso nível de “EU” para integrar conflitos e nos tornarmos mais do que</p><p>somos.</p><p>Fase 1 – infância</p><p>• Na infância a QS é inquiridora central, procura-se conhecer e explorar o</p><p>mundo. É uma época quando nosso interesse ativo no mundo engaja todo os nossos sistemas</p><p>– QI, QE e QS. Eles estão operantes e se desenvolve vigorosamente e trabalham em harmonia.</p><p>Há um contexto invisível que conforma a plenitude da vida. Estamos em harmonia com o</p><p>mundo</p><p>Fase 2 – Adolescência</p><p>• No início a força motriz é o QS que é quando a infância começa a retroceder</p><p>e as harmonias naturais da infância dão espaço para a turbulência e a sensação interior</p><p>crescente de vazio e desconhecimento.</p><p>• Adolescentes podem ser bastante irracionais também.</p><p>• A função principal do caráter é nos sustentar na mudança da infância para a</p><p>adolescência e na fase adulta futura. Neste momento os atributos do QE são vitais.</p><p>Fase 3 Adulta</p><p>• Embora possamos ser adultos fisicamente, podemos ainda, sob muitos</p><p>aspectos ser adolescentes e enfrentar os desafios adultos em um mundo que requer soluções</p><p>adultas.</p><p>• Se tivermos finalizado com sucesso nossa fase adolescente e desenvolvido um</p><p>nível de EU comprometido com o QS, agora podemos começar a visualizar a maneira como as</p><p>três partes da história se reúnem em um grande e reconhecido EU que tenha redescoberto</p><p>sua própria integridade (QS, QE e QI novamente operando em harmonia).</p><p>• A marca de indivíduos espiritualmente inteligentes: eles mudam o mundo,</p><p>mesmo sendo num pequeno grau.</p><p>• A maioria das pessoas estão presas na adolescência, isoladas de seus âmagos,</p><p>vivendo uma vida de pura ilusão, agindo como se fossem felizes quando não são, sugerindo</p><p>que farão coisas importantes quando não estão conectadas a um nível de inteligência em que</p><p>tal grandiosidade é possível. Em resumo estão perdidos.</p><p>O que é uma emoção?</p><p>A palavra emoção provém do latim exmovere ou emovere, que significa movimento</p><p>para fora ou colocar em movimento. Por extensão. Ela designa aquilo que nos coloca em</p><p>34</p><p>movimento fora e dentro de nós mesmos. É uma manifestação física associada à percepção</p><p>de um acontecimento no ambiente (externo) ou no nosso espaço mental (interno). A cada</p><p>microssegundo, o cérebro recebe bilhões de informações relativas à percepção, tratamento e</p><p>regulação das emoções. Por sua vez, estas informações influenciam outros fenômenos</p><p>psicológicos, tais como atenção, memória ou linguagem (verbal ou não verbal).</p><p>Os cientistas distinguem certas emoções, consideradas como fundamentais ou</p><p>primárias, das quais derivam todas as outras emoções. Nos anos de 1970, o psicólogo</p><p>americano Paul Ekman compilou as emoções de acordo com os efeitos sobre os músculos do</p><p>rosto. Sue pesquisa resultou numa lista de seis emoções de base. Segundo ele, estas últimas</p><p>estão presentes em todas as culturas e seriam universalmente identificáveis através de</p><p>expressões faciais características que constituem uma espécie de linguagem das emoções.</p><p>Estas emoções primárias funcionariam como programas de acionamento automático para nos</p><p>ajudar a responder às mudanças do mundo exterior. Em compensação, o estopim das</p><p>emoções não é universal, variando conforme as culturas, contextos e indivíduos.</p><p>As seis emoções de base definidas por Ekman são: a raiva, o medo, o desgosto, a</p><p>alegria, a tristeza e a surpresa. É interessante comparar esta lista com a que René Descartes</p><p>elaborou há mais de três séculos. Em “As paixões da alma” (1649), ele lista seis emoções</p><p>fundamentais: admiração (que corresponde à surpresa), amor, ódio, desejo, alegria e tristeza.</p><p>Por que decidir conviver melhor com as suas emoções?</p><p>A pesquisa científica demonstra que emoções mal orientadas podem exercer efeitos</p><p>negativos sobre a saúde tanto mental (riscos de ansiedade, depressão etc.) quanto física. Uma</p><p>meta-análise recentemente realizada pela University College de Londres (2009) confirmou a</p><p>existência de uma ligação entre emoções de raiva mal orientadas e ataques cardíacos. A</p><p>pesquisa também aponta elementos reveladores de um fato: pessoas que sabem controlar</p><p>bem as suas emoções tem mais chances de apresentarem boa saúde, viverem muito tempo e</p><p>cultivarem relações sociais enriquecedoras.</p><p>Piloto automático</p><p>O piloto automático permite engatar mecanismos indispensáveis ao bom</p><p>funcionamento, porém sem intervenção. Quando nosso pensamentos e comportamentos se</p><p>produzem automaticamente, tomamos atitudes sem estarmos conscientes do que estamos</p><p>fazendo. O piloto automático nos conduz a repetir velhos hábitos que nem sempre são úteis.</p><p>Entenda as suas emoções</p><p>Temos tendência a considerar as emoções desagradáveis como negativas. É óbvio que</p><p>os efeitos de certas emoções mal orientadas podem provocar consequências negativas para</p><p>nós mesmos ou para os outros. No entanto, as emoções propriamente ditas podem ser todas</p><p>consideradas como úteis: elas nos informam sobre o ambiente ao nosso redor.</p><p>Através desta função de informação, a emoção nos reconecta às nossas necessidades.</p><p>Assim como uma planta precisa de água, luz e nutrientes para se desenvolver, compartilhamos</p><p>com todos os seres vivos diversas necessidades fisiológicas fundamentais, às quais se juntam</p><p>outras, mais sofisticadas, principalmente no plano psicológico.</p><p>35</p><p>As nossas emoções são excelentes</p><p>indicadores do que é importante para nós. Quando</p><p>achamos que nossas necessidades foram contrariadas, sentimos emoções desagradáveis.</p><p>Desligar-se destas emoções equivale, portanto, a se desligar destas informações.</p><p>Baseadas nos trabalhos do psicólogo humanista Maslow, pesquisas conduzidas por</p><p>uma equipe da Universidade católica de Lovaina, na Bélgica, sugeriram classificar as</p><p>necessidades em seis categorias principais. Destas categorias resultam várias outras</p><p>necessidades:</p><p>Segurança: sentir-se em segurança fisicamente, mas também material ou</p><p>moralmente.</p><p>Estímulo: viver estímulos que podem ser físicos (uma boa refeição, um bom vinho,</p><p>um contato físico) ou mentais (ideias criativas, aprendizado).</p><p>Afetivas/sociais: precisamos interagir com os outros, precisamos de amor, amizade e</p><p>pertencimento.</p><p>Estima/reconhecimento: para o ser humano, é importante se sentir valorizado e</p><p>competente, além de ver que os outros têm consideração por ele.</p><p>Autonomia: precisamos sentir que somos capazes de decidir por / para nós mesmos,</p><p>que temos certa liberdade de escolha.</p><p>Sentido/coerência: para o ser humano, é importante ver que a vida tem coerência e</p><p>sentido. A nossa necessidade de dar um sentido à nossa vida está ligada aos nossos valores.</p><p>Espiritualidade</p><p>Raiz etimológica do Latim "SPIRITUS". Significa "RESPIRAÇÃO" ou "SOPRO", mas</p><p>também pode estar se referindo a "CORAGEM", "VIGOR."</p><p>O que é Inteligência espiritual:</p><p>• É uma terceira inteligência;</p><p>• Experiências precisam fazer sentido e ter valor;</p><p>• Vida mais rica e mais cheia de sentido;</p><p>• Senso de finalidade e direção pessoal;</p><p>• Nos torna mais criativos, nos impulsiona;</p><p>• Necessidade humana de ter propósito na vida.</p><p>• Ligado a valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.</p><p>A inteligência espiritual – QS, está ligado à necessidade humana de ter propósito na</p><p>vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas</p><p>ações. Inteligência espiritual fala da alma, tem a ver com o que as coisas significa, e não apenas</p><p>como as coisas afetam as e como reajo a isso.</p><p>A busca da felicidade não começa com a busca da felicidade; começa com o</p><p>corajoso reconhecimento de que estamos realmente perdidos.</p><p>Ficar velho requer apenas resistência e sobrevivência, enquanto que ficar adulto</p><p>necessita de crescimento interno e evolução.</p><p>Estar perdido no sentido do QS é reconhecer de fora para dentro que a identidade</p><p>não pode encontrar qualquer novo nível e que unicamente retirando a influência da</p><p>36</p><p>identidade é que podemos nos reengajar no novo nível. A identidade aprisiona ou envolve o</p><p>núcleo do QS, da mesma forma que os sequestradores mantem um refém.</p><p>Nós somos os mantenedores reféns de nosso próprio eu inteligente superior, com a</p><p>culpa e a censura (baixo QS = Julgamento)</p><p>A identidade necessita usar mentiras como uma maneira de sustentar e estabilizar sua</p><p>visão de mundo. Ela continua a confirmar a pessoa externa que tudo está bem apesar de</p><p>esmagadora evidência do contrário.</p><p>Quociente de inteligência - QI</p><p>• É linear</p><p>• Apropriado para alcançar sua memória no intuito de recordar fatos e efetuar</p><p>cálculos matemáticos</p><p>Quociente Emocional – QE</p><p>• Compõem modelos associativos, é mais um processo de esquadrinhar as</p><p>maneiras como experimentamos as coisas trabalhando no passado.</p><p>Quociente Espiritual – QS</p><p>• Explora as razões centrais do porque fazemos o que fazemos.</p><p>• QS representa acima de tudo autoliderança</p><p>• É a luz pura da inteligência</p><p>• Essas experiências mais íntimas e significativas que temos como indivíduos</p><p>não são facilmente traduzidas em explicações ou emoções (QI e QE)</p><p>“Aquele que tem um “PORQUÊ” para viver pode suportar praticamente qualquer</p><p>“COMO” em sua vida. ”</p><p>Friedrich Nietzche</p><p>“Os problemas importantes que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo</p><p>nível de raciocínio que estávamos quando os criamos. ”</p><p>Albert Einstein</p><p>Os 3 níveis de realidade</p><p>1ª Realidade temporária: é a realidade hoje, e que o comprova em seus próprios</p><p>termos não ser realidade amanhã.</p><p>2ª Realidade semipermanente: engloba as regras diárias e parâmetros definidos pela</p><p>vida. Elas têm uma evolução social a partir de nossa história.</p><p>3ª Realidade permanente: é a realidade maior, superior, ao qual não podemos</p><p>escapar, manipular, enganar, ou dele nos afastarmos. É a realidade da situação.</p><p>Está presente antes de chegarmos e estará presente depois de partirmos.</p><p>1ª Realidade temporária – o domínio da materialização ou dos resultados finais (QI)</p><p>2ª Realidade semipermanente – o domínio do processo (QE)</p><p>3ª Realidade permanente – o domínio da criação (QS)</p><p>37</p><p>Qual a diferença entre QE e QS?</p><p>A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me</p><p>comportar apropriadamente dentro dos limites da situação.</p><p>A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação</p><p>particular. Implica trabalhar com os limites da situação.</p><p>Atributos da Inteligência Espiritual</p><p>• Capacidade de automotivação e persistência diante de frustrações;</p><p>• Capacidade de controlar os impulsos e prolongar a satisfação;</p><p>• Poder regular e monitorar temperamentos e evitar riscos assoberbando há</p><p>habilidade do pensamento;</p><p>• Possuir a habilidade de empatia e a capacidade de ter esperança por dias</p><p>melhores.</p><p>Dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes</p><p>1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo;</p><p>2. São levadas por valores. São idealistas;</p><p>3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade;</p><p>4. São holísticas (adj. Relativo a holismo, que busca tudo abranger, que é totalizante);</p><p>5. Celebram a diversidade;</p><p>6. Têm independência;</p><p>7. Perguntam sempre "por quê?"</p><p>8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo;</p><p>9. Têm espontaneidade;</p><p>10.Têm compaixão.</p><p>AS FASES DA VIDA - SETÊNIOS E NONÊNIOS</p><p>A consciência humana se desenvolve em ciclos evolutivos distintos durante sua</p><p>existência. Cada etapa integra e transcende o foco da consciência anterior ao se complexificar.</p><p>Nomes comuns para estas etapas ou estágios são conhecidos, há séculos, como: infância,</p><p>puberdade, adolescência, juventude, adultez, maturidade.</p><p>A Antroposofia, palavra que tem originem do grego, significa “conhecimento do ser</p><p>humano” e a chamada “pedagogia do viver” foram desenvolvida pelo filósofo austríaco</p><p>Rudolf Steiner no começo do século 20. Para a Antroposofia, o ser humano precisa conhecer</p><p>a si mesmo, afim de compreender o Universo, visto que todos nós integramos e participamos</p><p>do Universo. Segundo esta abordagem, temos várias fases de vida e cada uma possui</p><p>características diferentes. O conhecimento das etapas permite uma existência tranquila.</p><p>Padrões de desenvolvimento (tríplice natureza)</p><p>- Desenvolvimento Biológico (Crescimento – Boa Saúde – Declínio)</p><p>- Desenvolvimento Psicológico (Extroversão – Paz de Espírito – Introversão)</p><p>- Desenvolvimento Espiritual (Criatividade – Plenitude – Sabedoria)</p><p>38</p><p>- Desenvolvimento Biológico (corpo) - 0 – 21 anos</p><p>- Desenvolvimento Psicológico (alma) - 21 – 42 anos</p><p>- Desenvolvimento Espiritual (espírito) - Mais de 42 anos</p><p>Cada fase pode ser dividida em 3 partes onde teremos os setênios como subfases.</p><p>Teoria dos Setênios</p><p>Na Teoria dos Setênios, a vida é dividida em fases de sete anos. Mas, por que sete</p><p>anos? O número possui enorme importância. Deus criou o mundo em sete dias. São sete dias</p><p>na semana, sete planetas relacionados ao homem (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter,</p><p>Saturno) e sete metais (ouro, prata, mercúrio, cobre, ferro, estanho e chumbo). Os gregos e a</p><p>tradicional medicina chinesa observavam e estudavam as alterações espirituais e biológicas</p><p>no ser humano. A teoria revela as complexidades de cada etapa e como o corpo humano</p><p>influencia as emoções e atitudes.</p><p>Primeiro Setênio: 0 a 7 anos – intercâmbio</p><p>pessoa e ouvir o que existe entre as linhas ou atrás das palavras.</p><p>Menos vitalidade. Rins e fígado não eliminam mais toxinas como antes. O período</p><p>inspirativo ou moral traz as seguintes questões: “Como está meu ritmo de vida?”, “O que</p><p>preciso cortar da minha vida, para que o novo possa surgir?”. O oitavo setênio é marcado pela</p><p>serenidade. A energia vital retorna para o centro do corpo, voltada para o bem-estar, moral,</p><p>ética, questões universais e humanísticas. Este setênio é fisiologicamente parecido com o</p><p>segundo setênio (7 aos 14 anos- intercâmbio entre o individual (adormecido) e o hereditário),</p><p>pois, o ritmo precisa ser priorizado para começar uma nova rotina. É a fase de uma audição</p><p>diferente, na qual ouvimos a voz do coração para a renovação ético e moral.</p><p>Com uma pergunta adequada, posso ajudar uma pessoa mais do que com mil</p><p>palavras. Ocorre a inversão sexual pela diminuição da produção dos hormônios</p><p>preponderantes do próprio sexo:</p><p>Mulheres – após a menopausa (49 anos) se tornam mais masculinas – animus mais</p><p>forte</p><p>Homens – declínio hormonal em torno dos 56 anos, os hormônios femininos entram</p><p>mais em evidencia – manifestação da anima</p><p>Nono Setênio: 56 aos 63 anos – abnegação e sabedoria</p><p>O nono setênio é a fase da intuição. Mais de 2/3 das grandes obras foram feitas por</p><p>pessoas acima dos 60 anos. Nesta fase da vida colhemos o que foi plantado nas fases</p><p>anteriores. Envelhecimento fisiológico, as forças do eu vão emancipando-se do corpo ficando</p><p>livres para criar. Os sentidos físicos começam a se fechar lentamente. Começamos a ficar mais</p><p>conosco mesmos. Além das barreiras orgânicas, em nossa viagem para dentro podemos</p><p>encontrar e ter a vivencia existencial de que deus não é uma figura personalizada, mas que</p><p>deus é uma vivência concreta dentro de cada um.</p><p>Dentes caem, visão e audição diminuem, a locomoção e reflexos alterados em</p><p>decorrência da queda energética de órgãos como coração, baço-pâncreas, rins e fígado. O</p><p>nono setênio é equivalente ao primeiro (0 a 7 anos – intercâmbio entre o individual</p><p>(adormecido) e o hereditário).</p><p>No 56º aniversário ocorre uma mudança significativa na maneira como o indivíduo se</p><p>relaciona com ele e com o mundo. Há uma preocupação sobre o tratamento dado ao corpo.</p><p>É muito importante estimular o cérebro. Ler, fazer palavras cruzadas, andar por ruas que</p><p>42</p><p>nunca andou. O cérebro, assim como qualquer órgão precisa ser estimulado para funcionar</p><p>corretamente.</p><p>Torna-se difícil a comunicação com o exterior (choque de gerações). A pessoa passa a</p><p>prezar a reclusão, pois, sabe que a busca por autoconhecimento depende disso. Este</p><p>afastamento traz aprimoramento da espiritualidade.</p><p>Décimo setênio: 63 aos 70 anos</p><p>É a fase do mestre. A criança tem ao seu redor uma luz ainda não definida. No décimo</p><p>setênio essa luz está na alma do indivíduo e irradia. A luz brilha somente quando a saúde física</p><p>e mental está boa.</p><p>Quadro das fases da vida:</p><p>Fases da vida e suas crises:</p><p>43</p><p>Nonênios e suas características.</p><p>Dentro da Teoria dos Setênios existe outra divisão cíclica. Os nonênios representam</p><p>três triênios. Nos nonênios, ocorrem as mudanças mais significativas do indivíduo. Estes são</p><p>considerados mais eficazes para o conhecimento e entendimento das fases do ser humano. A</p><p>Pedagogia Clínica Biográfica estuda a influência da interação entre setênios e nonênios na vida</p><p>das pessoas. Essa pedagogia compreende o Aconselhamento Biográfico e a Antroposofia. O</p><p>objetivo é encontrar e entender a realidade e os desafios do indivíduo.</p><p>0 a 9 anos: Período do crescimento</p><p>Estruturação do corpo físico. Fase de adaptação da estrutura física – entendimento</p><p>que este é o mecanismo para concretização do seu destino.</p><p>9 aos 18 anos: Período do aprendizado</p><p>Inicia-se o exercício da estrutura adquirida e a formação fundamental da expressão</p><p>psicológica:</p><p>18 aos 27 anos: Período de luta</p><p>O trabalho, a vida afetiva e os amigos levam o indivíduo a explorar o mundo externo</p><p>e interno.</p><p>27 aos 36 anos: Busca pela estabilidade</p><p>Aspectos físicos, psicológicos e espirituais possuem forte ligação com a escolha da</p><p>profissão, vida afetiva e social. Neste nonênio, a pessoa planeja sua vida e trabalha bem mais</p><p>que nas demais fases.</p><p>36 aos 45 anos: Período de rupturas</p><p>Fase onde tudo é para ontem. As máscaras precisam dar lugar a busca pelo</p><p>autoconhecimento.</p><p>45 aos 54 anos: Metamorfoses</p><p>As rupturas do período anterior dão espaço para a reestruturação da jornada pessoal.</p><p>A ternura é um sentimento que ganha muita força.</p><p>54 aos 63 anos: Aprendendo a sabedoria</p><p>Neste nonênio, a pessoa aprende a celebrar cada momento, a comemorar as várias</p><p>superações e a evolução pessoal.</p><p>63 aos 72 anos: Exercício de liberdade</p><p>Viver sem as cobranças do cotidiano e das pessoas. Período para fazer algo novo e</p><p>com liberdade.</p><p>72 a 81 anos: Experiência diária com o assombro</p><p>Compreensão que as explicações reduzem a realidade. O sentimento de percepção é</p><p>maior que tudo. O ser humano tem espanto e assombro pela vida.</p><p>81 a 90 anos: Experiência da inocência</p><p>Nesta fase, o indivíduo está vacinado para as espertezas e maldades da vida.</p><p>Entretanto, consegue manter acima de tudo isso e cultivar o amor.</p><p>Os setênios e os nonênios são nascimentos. Os primeiros trazem relação com o</p><p>funcionamento do corpo humano e questões psicológicas. O segundo ciclo diz mais respeito</p><p>ao posicionamento do “Eu” em relação a si próprio e suas experiências sociais. Ambos têm em</p><p>44</p><p>comum as complexidades sobre o ser humano até a velhice, período costumeiramente</p><p>esquecido.</p><p>Ao conhecer e compreender todas as fases pelas quais passamos, temos tranquilidade</p><p>para aceitar nossos pontos negativos e trabalhar para melhorarmos. Entretanto, é preciso que</p><p>o indivíduo queira aprender mais sobre sua existência e sobre seu corpo.</p><p>Fases de vida ligado a Liderança, Equipe e Organização</p><p>O QUE É EGO</p><p>Ego, a partir da interpretação filosófica, significa o “eu de cada um”, ou seja, o que</p><p>caracteriza a personalidade de cada indivíduo. De acordo com a teoria psicanalítica, o ego faz</p><p>parte da tríade do modelo psíquico, formado pelo ego, superego e Id.</p><p>O ego é considerado o “defensor da personalidade”, pois é responsável por impedir</p><p>que os conteúdos inconscientes passem para o campo da consciência, acionando assim os</p><p>seus mecanismos de defesa.</p><p>Uma das principais funções do ego é harmonizar os desejos do Id com a realidade do</p><p>superego. Assim, o ego suprime as vontades inconscientes do ID com “medo” dos castigos</p><p>que podem ser direcionados. O ego é responsável pela diferenciação que o indivíduo é capaz</p><p>de realizar, entre seus próprios processos interiores e a realidade que se lhe apresenta.</p><p>O ego é fundamentado na teoria clássica de Sigmund Freud, que é um conjunto de</p><p>hipóteses sobre o funcionamento do cérebro das pessoas. Para Freud, o ego tem como base</p><p>que todo evento psíquico é determinado por eventos anteriores, ou seja, não há acasos. O</p><p>ego também se baseia na existência do inconsciente, que se manifesta de diferentes modos</p><p>na vida mental.</p><p>45</p><p>“O Ego não existe em ninguém mais, apenas nos seres humanos. Ele começa a</p><p>crescer, conforme a criança cresce. Os pais, as escolas, as faculdades, a universidade, todos</p><p>eles ajudam a fortalecer o ego pela simples razão de que, por séculos, o homem precisou lutar</p><p>para sobreviver e a idéia se tornou uma fixação, um profundo condicionamento inconsciente,</p><p>que apenas egos fortes podem sobreviver na batalha da vida. A vida assim se tornou apenas</p><p>em uma batalha para sobreviver... E os cientistas tornaram isto mais convincente, com a teoria</p><p>da sobrevivência do mais apto. Então nós ajudamos cada criança a se tornar cada vez mais</p><p>forte no ego, é aí que começa o problema.</p><p>O Sofrimento Nutre Seu Ego</p><p>Segundo o Osho no livro The Book of Wisdom Capítulo 20, ”O sofrimento tem muito</p><p>mais</p><p>coisas para dar, do que jamais a felicidade poderia dar. Pelo contrário, a felicidade tira</p><p>muitas coisas de você. Na verdade a felicidade tira tudo o que você já teve, tudo o que você</p><p>já foi. A felicidade o destrói. O sofrimento nutre o seu ego e a felicidade é, basicamente, um</p><p>estado de ausência de ego. Esse é o problema, o verdadeiro cerne do problema. Por isso as</p><p>pessoas têm verdadeira dificuldade em serem felizes. É por isto que milhões de pessoas no</p><p>mundo têm vivido no sofrimento, na miséria interior, decidiram viver no sofrimento. Ele dá a</p><p>você um ego, muito, muito cristalizado. Você é sofredor, miserável. Você não é feliz. No</p><p>sofrimento existe uma cristalização. Na felicidade você se torna difuso.</p><p>Caso isso seja entendido, então as coisas tornam-se muito claras. O sofrimento torna</p><p>você especial. A felicidade é um fenômeno universal, não há nada especial nela”.</p><p>Você Não Pode Abandonar o Ego.</p><p>“Eu sou isso e aquilo, não é nada mais do que um outro nome para o ego. Agora você</p><p>terá problemas. Se o ego está convencido de que a única maneira é deixar cair o ego, então</p><p>quem vai deixar cair quem? E como? Será como puxar você mesmo pelos próprios cadarços.</p><p>Você vai achar bobagem. Veja cada palavra que você usa – eu sou isso ou aquilo – nada mais</p><p>é do que o ego.</p><p>A segunda coisa – ninguém jamais foi capaz de abandonar o ego, porque o ego não é</p><p>uma realidade que você possa deixar – qualquer coisa para ser descartada, precisa ser real,</p><p>substancial. O ego é apenas uma noção, uma idéia. Você não pode abandoná-lo, você pode</p><p>apenas entendê-lo. Você pode abandonar sua sombra? Você pode correr tão rápido quanto</p><p>queira, mas sua sombra vai correr na mesma velocidade.</p><p>Você não pode abandonar o ego. Uma vez que você comece a tentar abandoná-lo,</p><p>você entrará numa grande confusão – você se tornará cada vez mais preocupado e intrigado</p><p>– e esta não é a única maneira de livrar-se do ego. A única maneira de libertar-se do ego é</p><p>olhar para ele.”</p><p>Osho, Theologica Mystica, Capítulo 9</p><p>Antes Que Você Possa Perder Seu Ego, Você Precisa Alcançá-lo</p><p>Osho, “Eu sinto que por meio do desenvolvimento de uma atitude de resistência às</p><p>dificuldades, eu tornei-me muito resignado com a vida. Sinto essa resignação como um peso</p><p>empurrando-me contra o meu esforço para tornar-me mais vivo na meditação. Será que isto</p><p>46</p><p>significa que eu teria suprimido o meu ego e que deveria encontrá-lo antes de realmente</p><p>perdê-lo?</p><p>“Este é um dos maiores problemas. Isto parecerá muito paradoxal, mas é verdade –</p><p>antes que você possa perder seu ego, você deve alcançá-lo. Apenas uma fruta madura cai no</p><p>chão. Maturidade é tudo. Um ego imaturo não pode ser derrubado, destruído. E se você</p><p>lutar com um ego imaturo, para destruí-lo, dissolve-lo, todo o seu esforço será um fracasso.</p><p>Ao invés de destruí-lo você achará que ele está mais reforçado, de novas e sutis maneiras.</p><p>Isto é algo fundamental a ser entendido – o ego deve chegar ao pico, deve ser forte,</p><p>ele deve ter atingido uma integridade – só então você pode dissolvê-lo. Um ego fraco não</p><p>pode ser dissolvido e isto torna-se um problema.</p><p>No Oriente todas as religiões pregam a ausência do ego. Então, no Oriente todos são</p><p>contra o ego, desde o início. Em função dessa atitude contrária, “O Ego nunca se torna forte,</p><p>nunca chega ao ponto de integração, de onde possa ser derrubado. Nunca está maduro.</p><p>Assim, no Oriente é muito difícil dissolver o Ego, quase impossível.</p><p>No Ocidente, toda a tradição ocidental de Religião e Psicologia propõe, prega,</p><p>convence as pessoas a ter egos fortes – porque a menos que você tenha um ego forte, como</p><p>poderá sobreviver? A vida é uma luta, se você não tiver ego poderá ser destruído. Então quem</p><p>resistirá? Quem lutará? Quem competirá? E a vida é uma contínua competição. A Psicologia</p><p>Ocidental diz- atingido o ego, seja forte nele.</p><p>Mas no Ocidente é muito fácil dissolver o ego. Assim, sempre que um buscador</p><p>Ocidental atinge um entendimento de que o ego é o problema, ele pode facilmente dissolvê-</p><p>lo, mais facilmente do que qualquer buscador do Oriente.</p><p>Este é o paradoxo – no Ocidente o ego é ensinado, no Oriente a ausência do ego é</p><p>ensinada. Mas no Ocidente é fácil dissolver o ego, no Oriente é muito difícil.</p><p>Esta será uma tarefa difícil para você, primeiro atingir e, em seguida, perder – porque</p><p>você só pode perder o que já possui, se você não possui, como pode perder?”</p><p>Osho, My Way – The Way of The White Clouds, - Capítulo 8.</p><p>O Fator EGO</p><p>Texto extraído do Livro: Fator Ego de David Marcum e Steven Smith</p><p>A palavra EGO vem do latim, e tem o sentido de “eu, eu mesmo”. Existe uma ironia</p><p>contida na palavra ego, ao mesmo tempo é um bem valioso, e um grande estorvo. Em</p><p>empresas feitas para vencer, Collins declarou que dois terços das empresas que não</p><p>conseguiam passar do nível bom para o ótimo eram prejudicadas pela enorme presença do</p><p>ego pessoal, que contribuía para o fim ou para a reiterada mediocridade da empresa.</p><p>Enquanto que as empresas que conseguiram passar de bom para ótimo, Collins descobriu que</p><p>dois traços distintivos em seus líderes: intensa determinação profissional, e extrema</p><p>humildade pessoal. Ele chamou essa rara combinação de liderança de nível 5.</p><p>O ego é algo que precisamos ter para ter sucesso, por outro lado muitas vezes</p><p>interfere no sucesso que buscamos. Neste sentido ele deve ser controlado. Por isso a</p><p>humildade é tão poderosa como fator de liderança de nível 5 como expressou Collins. Na dose</p><p>certa, ele é inerentemente positivo, fornece um nível saudável de confiança e ambição, afasta</p><p>47</p><p>a insegurança, o medo e a apatia. Mas se for deixado solto, ele sai para caçar. O poder do ego</p><p>é abrangente e incansável, mas jamais neutro na maneira como afeta nosso desempenho.</p><p>Segundo Marcum e Smith no livro fator Ego, o ego é uma linha invisível no balanço de</p><p>perdas e lucros. Eles colocam que atualmente 51% dos empresários calculam que o ego custe</p><p>de 6 a 15% da receita anual de suas empresas. Ao avaliar porque 50% das decisões fracassam,</p><p>eles descobriram 3 razões principais:</p><p>• Mais de um terço de todas as decisões que não deram certo, estavam</p><p>motivadas pelo ego</p><p>• Após tomarem uma decisão, aproximadamente dois terços dos executivos</p><p>jamais consideraram alternativas</p><p>• 81% dos administradores põem em execução suas decisões por meio da</p><p>persuasão ou simples ordens, e não pelo valor das ideias.</p><p>Para determinar se o Ego está comprometendo a veracidade do que é dito, abalando</p><p>a confiança, minando a boa vontade, obscurecendo a precisão das avaliações e prejudicando</p><p>a franqueza dos debates, Marcus e Smith no livro fator ego colocam que devemos estar</p><p>atentos aos sinais de perigo:</p><p>• 1º sinal de perigo: Ser Comparativo</p><p>• 2º sinal de perigo: Ser defensivo</p><p>• 3º sinal de perigo: Exibir superioridade</p><p>• 4º sinal de perigo: Buscar aceitação</p><p>Eles também colocam 3 princípios para uma dieta equilibrada do ego:</p><p>1 - Humildade: pela capacidade de abrir a mente. Ela tem a capacidade de nos impelir</p><p>a alcançar o próximo nível de desempenho. Mesmo quando perguntas são feitas, sem</p><p>humildade ouvimos apenas respostas seletivas. A humildade não substitui o “eu” por “nós”,</p><p>mas coloca nosso foco na sequencia certa, pelas razões certas, no momento certo.</p><p>2 - Curiosidade: é o ingrediente ativo que motiva a investigação de idéias. Ela nos</p><p>permite e encoraja a testar nossos pensamentos, sentimentos que acreditamos ser verdade.</p><p>A curiosidade é tão poderosa que pelo simples fato de declará-la bem-vinda, tem impacto</p><p>imediato no desempenho.</p><p>3 – Veracidade: É uma palavra que vem do latim, veritas, que significa verdade. É a</p><p>busca pela verdade e a adesão a ela. É tão importante para a liderança quanto a visão, a</p><p>estratégia, a integridade, a execução ou o entusiasmo. Ela encurta a distância entre o que</p><p>achamos estar acontecendo e o que realmente está acontecendo.</p><p>O equilíbrio da</p><p>humildade</p><p>A humildade é o amor próprio inteligente que nos impede de achar que somos</p><p>demasiadamente bons ou ruins. Ela nos lembra a distância que percorremos e ao mesmo</p><p>tempo nos ajuda a ver quão longe ainda estamos daquilo que podemos ser.</p><p>48</p><p>COACHING EVOLUTIVO</p><p>Richard Barrett lançou em 2015 uma abordagem de Coaching baseada em valores,</p><p>buscando libertar o potencial humano. Para isso cabe algumas definições a fim de entender</p><p>a dinâmica desta abordagem:</p><p>O Ego</p><p>O ego é o aspecto da nossa personalidade que está associado ao corpo físico. Ele</p><p>acredita que vive num mundo exclusivamente material, e tem uma quantidade limitada de</p><p>tempo para alcançar os seus objetivos.</p><p>O ego acredita na escassez, considera a vida um jogo sem finalidade, e é impulsionado</p><p>pela necessidade de sobreviver. Ele está enredado numa experiência diária no plano físico, e</p><p>está totalmente focado em satisfazer as necessidades de sobrevivência, relacionamento e</p><p>autoestima.</p><p>A Alma</p><p>A alma é o aspecto da personalidade que está associada à dimensão energética (ou</p><p>sutil) do corpo humano. A alma acredita em abundância e suficiência. Ela se sente confortável</p><p>com a incerteza e se sente expandida com a mudança.</p><p>Ela vive num mundo sutil, energético. Por ser constituída da energia básica da</p><p>existência, ela não pode ser criada nem destruída, mas simplesmente muda a sua expressão</p><p>dependendo da forma que ela assume. A alma habita uma realidade quântica governada por</p><p>probabilidades. Para a alma, tudo é possível. A alma procura o significado da existência e quer</p><p>fazer a diferença para estar a serviço do mundo.</p><p>Necessidades Básicas e de Crescimento</p><p>Assim, existem duas dimensões da personalidade tentando satisfazer suas</p><p>necessidades: o ego e a alma. Quando o centro de gravidade da nossa consciência está na</p><p>dimensão do ego, nós focamos em suas necessidades. Três tipos de necessidades estão no</p><p>centro das motivações do ego: a necessidade de segurança física (sobrevivência), a</p><p>necessidade de amor e pertencimento (relacionamentos) e a necessidade de respeito e</p><p>reconhecimento (autoestima).</p><p>49</p><p>Quando essas necessidades são satisfeitas, não sentimos uma satisfação duradoura,</p><p>mas ficamos ansiosos (estresse causado por medos de baixa intensidade) se eles não são</p><p>satisfeitos. Abraham Maslow chamou essas necessidades de básicas ou de deficiência. Elas</p><p>são essenciais para manter a estabilidade interna do ego.</p><p>Quando o centro de gravidade da nossa consciência está na dimensão da alma, nós</p><p>focamos na satisfação das suas necessidades. Três tipos de necessidades estão no centro da</p><p>motivação da alma: a necessidade de encontrar significado ou propósito em nossa existência</p><p>(coesão interna), a necessidade de realizar esse significado ou propósito (fazer a diferença) e</p><p>a necessidade de servir plenamente o seu propósito (servir).</p><p>Quando essas necessidades são satisfeitas, elas não desaparecem. Elas produzem</p><p>níveis cada vez mais profundos de motivação e comprometimento. Abraham Maslow as</p><p>chamou de necessidades de crescimento. Elas são fundamentais para manter a estabilidade</p><p>interna da alma. Nós buscamos satisfazer essas necessidades durante o processo de</p><p>autorealização.</p><p>O processo pelo qual nós mudamos o centro de gravidade de nossa consciência,</p><p>partindo da satisfação das necessidades do ego e indo em direção à satisfação das</p><p>necessidades da alma, é chamado de transformação.</p><p>Transformação</p><p>A transformação ocorre quando aprendemos a dominar as necessidades do ego e</p><p>começamos a incluir as necessidades da alma. Os fatores mais importantes que impedem a</p><p>transformação são os medos do ego. Existem três tipos de medos:</p><p>- Medos baseados na crença de que não existe suficiente</p><p>dinheiro/segurança/proteção para satisfazer nossas necessidades físicas de sobrevivência;</p><p>- Medos baseados na crença de que não temos suficiente</p><p>amor/amizade/relacionamentos para satisfazer nossas necessidades emocionais de</p><p>pertencer;</p><p>- Medos baseados na crença de que não somos bons/importantes/perfeitos o</p><p>suficiente para satisfazer nossas necessidades emocionais de autoestima.</p><p>Essas crenças são aprendidas durante a infância, quando nossas mentes absorvem</p><p>tudo à sua volta. Entre as idades de dois a sete anos, nós desenvolvemos fortemente a</p><p>imaginação e as emoções, mas ainda não desenvolvemos nossa capacidade cognitiva de</p><p>pensar de forma lógica. Sem o apoio da cognição, nós formulamos nossas crenças pessoais a</p><p>partir de nossas experiências emocionais, e adotamos as crenças culturais e familiares sem</p><p>questioná-las. Quando chegamos à adolescência, nossas experiências, ambiente familiar e a</p><p>cultura na qual crescemos, condicionaram profundamente a nossa mente.</p><p>Nossos medos podem ser conscientes ou subconscientes. Um medo consciente é um</p><p>medo do qual temos conhecimento. Um medo subconsciente é um medo do qual não temos</p><p>conhecimento, mas que pode tornar-se consciente e ser examinado uma vez que nós</p><p>tenhamos descoberto a sua existência.</p><p>Quando medos subconscientes dirigem a nossa motivação, nós reagimos</p><p>emocionalmente às situações, ao invés de responder de forma ponderada e refletida. A</p><p>50</p><p>reação precede ao pensamento. Ela geralmente é acompanhada de um sentimento de</p><p>impaciência, irritação ou raiva. Se você responde de forma raivosa quando alguém ou uma</p><p>situação te chateiam, então você reage com base numa crença baseada no medo.</p><p>O domínio pessoal é o processo pelo qual nós investigamos nossos medos</p><p>subconscientes utilizando a nossa consciência. Assim, aprendemos como gerenciá-los, tanto</p><p>quanto as emoções que estão associadas a esses medos.</p><p>O primeiro estágio da transformação implica aprender a gerenciar, dominar ou liberar</p><p>os seus medos conscientes e subconscientes, para que você possa iniciar o processo de</p><p>mudança do centro de gravidade de sua consciência centrada no ego para a alma. Isso é</p><p>chamado de processo de domínio pessoal.</p><p>O segundo estágio de transformação envolve descobrir a sua verdadeira e autêntica</p><p>identidade. Essa identidade está além do condicionamento familiar e cultural. Tem relação</p><p>com aprender quem você realmente é, o que tem significado para você, o que te motiva e</p><p>como adotar os valores da sua verdadeira identidade. Esse processo é chamado de</p><p>individuação. O psicoterapeuta Carl Jung usou o termo “individuação” como uma maneira de</p><p>explicar como nós integramos os elementos do inconsciente com o consciente, com o objetivo</p><p>de nos autorealizarmos.</p><p>O terceiro estágio da transformação inclui descobrir o propósito de sua alma: quais</p><p>são as suas paixões, e o que você quer fazer no mundo, que gera um senso de significado para</p><p>a sua vida e aumenta o potencial de realização pessoal. Esse é o início da autorealização.</p><p>Dessa maneira, toda mente humana tem dois “donos”: o ego, que está buscando</p><p>satisfazer suas necessidades físicas e emocionais, e a alma, que está tentando satisfazer suas</p><p>necessidades de realização – expressar plenamente o seu propósito no mundo.</p><p>Se compreendermos que somos almas num corpo humano, teremos que reconhecer</p><p>que precisamos não apenas ser capazes de satisfazer as necessidades do nosso ego e alma,</p><p>mas também as necessidades do nosso corpo. Sem que as necessidades desse último sejam</p><p>preenchidas, não temos um veículo através do qual nosso ego e alma possam se expressar.</p><p>Nós alcançamos uma consciência de espectro total (valores positivos nos sete níveis</p><p>de consciência) aprendendo a dominar as necessidades do ego e da alma. Alguém que</p><p>demonstra essa habilidade é chamado de indivíduo autorealizado. Nos sete níveis da</p><p>motivação humana, a autorealização se inicia no nível de transformação, o quarto nível de</p><p>motivação humana; no nível de satisfação das necessidades mentais.</p><p>Apenas quando a atenção da nossa mente é dirigida para as grandes questões da</p><p>existência – quem sou eu, porque estou aqui, e qual é o propósito da vida – é que criamos</p><p>uma abertura para que a alma seja capaz de influenciar as nossas vidas. Geralmente, nós</p><p>apenas questionamos quem nós somos e qual é o nosso propósito quando atingimos um</p><p>ponto em nossas vidas em que temos tudo o que é necessário em termos materiais e</p><p>relacionamentos de apoio; mas lá no fundo, ainda não nos sentimos plenos, realizados; ou se</p><p>encaramos um evento crítico, como o confronto com a morte, que nos leva a reavaliar a nossa</p><p>relação com a vida.</p><p>Também existem aqueles, que tem facilidade para buscar o significado da vida: eles</p><p>nascem com uma predisposição natural para compreender o significado de suas vidas. Para o</p><p>51</p><p>resto de nós, é necessário um confronto com uma situação crítica para que essa reflexão possa</p><p>acontecer.</p><p>Os sete níveis de motivação humana são descritos na tabela seguinte, e explicados</p><p>com mais detalhe no texto abaixo:</p><p>Estágios de</p><p>Evolução</p><p>Níveis Consciência Motivação</p><p>Coesão</p><p>Externa</p><p>7. Servir Devotar a sua vida ao serviço desinteressado na busca</p><p>das suas paixões ou propósito e sua visão</p><p>6. Fazer a Diferença Concretizar o seu senso de propósito através da</p><p>colaboração com outros para benefício mútuo e</p><p>realização pessoal</p><p>Coesão</p><p>Interna</p><p>5. Coesão Interna Encontrar significado na sua vida alinhando-se com as</p><p>suas paixões ou propósito e criando uma visão para o seu</p><p>futuro</p><p>4. Transformação Tornar-se mais quem você realmente é expressando a</p><p>sua verdadeira identidade e alinhando o seu ego com a</p><p>sua alma</p><p>Domínio</p><p>Pessoal</p><p>3. Autoestima Satisfazer as suas necessidades de sentir-se bem consigo</p><p>mesmo e a sua habilidade de gerenciar a sua vida, e se</p><p>sentir orgulhoso pela sua performance</p><p>2. Relacionamentos Satisfazer as suas necessidades de pertencer e se sentir</p><p>amado e aceito por aqueles com os quais você interage</p><p>no dia-a-dia</p><p>1. Sobrevivência Satisfazer as suas necessidades fisiológicas e criar um</p><p>ambiente seguro para você poder crescer</p><p>A Personalidade alinhada com a Alma</p><p>Um indivíduo de espectro total é alguém que aprendeu a equilibrar as necessidades</p><p>do ego com as necessidades da alma. As pessoas que seguem a paixão de suas almas sem</p><p>conectá-las com as necessidades do ego são ineficientes no mundo. Elas são incapazes de criar</p><p>as condições físicas necessárias para apoiá-las na realização do propósito de suas almas.</p><p>É importante reconhecer que a alma apenas faz sentir a sua presença em nossas vidas</p><p>se formos capazes de dominar nossos medos conscientes e subconscientes, e dispostos a</p><p>aceitar nossa verdadeira natureza ou identidade. A alma é uma semente. Ela contém a</p><p>essência de quem você é, de quem você pode se tornar. Desde o início ela está presente em</p><p>nossas vidas, mas como a semente de uma flor ou de uma árvore, ela irá crescer e florescer</p><p>somente se for nutrida de forma apropriada.</p><p>A jornada da consciência “do ego para a alma” nos leva da dependência para a</p><p>independência, e da independência para a interdependência, e da interdependência para a</p><p>transdependencia. Ao seguir o seu próprio interesse próprio, você aprende como conectar o</p><p>seu ego com a sua alma, e cooperar com outras almas para apoiarem-se mutuamente no</p><p>processo de compartilhar seus talentos e tornarem-se quem vocês realmente são. Estamos</p><p>52</p><p>todos envolvidos nessa jornada, estejamos conscientes disso ou não. É o caminho da</p><p>evolução, tanto individual quanto coletiva. Vai depender de você o quanto for capaz de evoluir</p><p>nessa jornada.</p><p>Os Sete Estágios da Evolução Psicológica</p><p>Todos crescem e se desenvolvem psicologicamente em estágios específicos bem</p><p>definidos. O seu atual estágio de desenvolvimento psicológico define o limite superior do nível</p><p>de consciência a partir do qual você atua.</p><p>Níveis Consciência Identidade Estratégias Apoiadoras</p><p>7. Servir</p><p>Idade: 60 + anos</p><p>Membro da raça humana, vivendo</p><p>na Terra e assumindo a</p><p>sustentabilidade de espectro total</p><p>Serviço: Realizar o seu destino,</p><p>compartilhando o seu propósito.</p><p>6. Fazer a Diferença</p><p>Idade: 50 a 59 anos</p><p>Membro de uma comunidade ou</p><p>afiliação com grupos que</p><p>compartilham os mesmos valores,</p><p>propósito e direção.</p><p>Integração: Alinhar com outros</p><p>que compartilham do mesmo</p><p>propósito.</p><p>5. Coesão Interna</p><p>Idade: 40 – 49 anos</p><p>Membro de um grupo que</p><p>compartilha seus valores e que</p><p>permite conectar-se com o seu</p><p>propósito.</p><p>Auto Realização: Alinhar-se</p><p>completamente com quem você</p><p>é.</p><p>4. Transformação</p><p>Idade: 20 – 39 anos</p><p>Membro de um grupo que celebra</p><p>e encoraja seus talentos e</p><p>habilidades únicas.</p><p>Individuação: Descobrir quem</p><p>você é e quais os seus talentos.</p><p>3. Autoestima</p><p>Idade: 8- 19 anos</p><p>Membro ou partidário de um</p><p>grupo que se alinha com sua fé,</p><p>interesses e/ou opiniões.</p><p>Diferenciação: Começar a se</p><p>diferenciar dos outros.</p><p>2. Relacionamentos</p><p>Idade: 3 – 7 anos</p><p>Membro de família ou clã de uma</p><p>herança compartilhada</p><p>Conformidade: Estar seguro e</p><p>ser leal ao seu grupo.</p><p>1. Sobrevivência</p><p>Idade: 0 – 2 anos</p><p>Um indivíduo num corpo físico. Sobreviver: Permanecer vivo.</p><p>Tabela: Combinando identidade e estratégias apoiadoras.</p><p>Os três primeiros estágios – Sobrevivência, Conformidade e Diferenciação - são</p><p>estágios de desenvolvimento do ego pelos quais naturalmente passamos, desde o momento</p><p>em que nascemos até o final da nossa adolescência. O nível de sucesso que tivemos ao lidar</p><p>com os medos que surgiram nos primeiros anos de vida definirá nosso nível de domínio dos</p><p>três primeiros níveis de consciência.</p><p>Uma vez que nos tornamos adultos viáveis, mas não necessariamente independentes,</p><p>podemos nos mover para o estágio de individuação. Depois de aprendermos a nos tornar</p><p>psicologicamente independentes, podemos então nos mover através dos estágios de auto</p><p>realização, integração e serviço.</p><p>53</p><p>Sobrevivência</p><p>O ego começa a se desenvolver assim que nasce o bebê humano. Ele começa</p><p>aprendendo como diferenciar-se do seu ambiente e afirmar sua identidade. Aprender a falar</p><p>tem uma função importante neste processo. Nessa fase a criança necessita das pessoas de</p><p>forma exigente e dependente. Ao final desse estágio a criança começa a expressar suas</p><p>emoções.</p><p>Para ter suas necessidades de sobrevivência atendidas, a criança precisa desenvolver</p><p>duas capacidades: estabelecer um senso de identidade (eu) separada e, ao mesmo tempo,</p><p>aprender como exercer o controle sobre o mundo externo do qual ela é totalmente</p><p>dependente. A criança que se conforma as expectativas dos pais é considerada boa, enquanto</p><p>a que não se conforma é considerada antipática ou má. Nessa fase sentimos medo de não</p><p>sobreviver se não estivermos no controle (o que é uma fantasia).</p><p>Conformidade</p><p>Durante o estágio de conformidade ou de autoproteção a criança pequena aprende</p><p>como proteger sua identidade separada, atribuindo culpa aos outros pelas ações que geraram</p><p>desaprovação. A criança começa a entender o conceito de regras e o papel da punição no caso</p><p>delas tomarem a decisão de não se conformar. Isso se torna uma influência limitadora sobre</p><p>a impulsividade do estágio anterior. No estágio de conformidade a criança também começa a</p><p>reconhecer que o seu próprio bem-estar está intimamente ligado ao bem-estar do grupo — à</p><p>família, ao bebê, ao grupo de amigos, aos irmãos maiores. A aderência às regras e rituais</p><p>torna-se importante, porque consolida o senso de pertencimento em relação ao grupo, e</p><p>aumenta o senso de segurança. A quebra das regras gera um sentimento de culpa. Você teme</p><p>por sua segurança se o sentimento de pertencimento ao grupo estiver ameaçado.</p><p>Diferenciação</p><p>Durante o estágio de diferenciação do desenvolvimento do ego o indivíduo começa a</p><p>entender que tem pontos fortes específicos ou habilidades únicas que o diferencia dos outros.</p><p>Ele aprende que o mundo a sua volta recompensa ou reconhece aqueles que se sobressaem.</p><p>O ego gradualmente estabelece um nível de independência mais</p><p>alto em relação ao</p><p>grupo do qual ele ainda depende para sua sobrevivência e proteção. Ele começa a reconhecer</p><p>que pode tornar-se o autor de seu próprio destino.</p><p>O ego começa a escolher suas próprias regras: aquelas que fazem sentido para que</p><p>ele possa se diferenciar completamente do grupo. Embora o indivíduo já seja capaz de viver</p><p>separado de seu grupo familiar, ainda existe uma forte dependência emocional com o grupo</p><p>e a cultura nos quais ele foi educado.</p><p>Individuação</p><p>Durante a individuação o indivíduo começa a transcender a dependência emocional</p><p>em relação à família ou ao grupo cultural no qual foi educado. Isso significa criar um senso de</p><p>identidade separada e independente, e a capacidade de lidar com conflitos internos que</p><p>surgem na medida em que distingue que é psicologicamente separado do grupo do qual era</p><p>dependente anteriormente.</p><p>54</p><p>Ele começa a adotar seus próprios valores e crenças e a considerar a possibilidade de</p><p>ter sua própria família. Na medida em que se torna o guardião e protetor de seus próprios</p><p>filhos, pode ensinar a eles valores e crenças diferentes daqueles aprendidos de seus pais. Esse</p><p>estágio é um precursor necessário para a auto realização.</p><p>Muitas pessoas nunca ultrapassam o estágio de individuação. Elas vivem em</p><p>condições que não permitem gerenciar com sucesso suas necessidades de deficiência. Ou</p><p>estão constantemente batalhando para atender suas necessidades físicas de sobrevivência,</p><p>ou lidando com seus conflitos interiores (baseados em crenças apoiadas por medos</p><p>subconscientes). Elas estão presas nos níveis de consciência inferiores em virtude de seu</p><p>ambiente ou passado mal resolvido.</p><p>Para elas, a vida é uma constante luta para alcançar a estabilidade interna e o</p><p>equilíbrio externo. Somente quando você tiver aprendido como se tornar viável e</p><p>independente como um indivíduo e/ou provedor de sua própria família é que começará a</p><p>sentir uma atração em direção à auto realização.</p><p>A atração geralmente começa a ser sentida entre os períodos de 40 e 50 anos. Pode</p><p>ocorrer mais cedo ou bem mais tarde, pois nunca é igual para todos. A atração será ignorada</p><p>ou reprimida por aqueles que, por qualquer razão, continuam presos nos níveis inferiores de</p><p>consciência.</p><p>Auto realização</p><p>A auto realização geralmente começa com um sentimento de ansiedade, insatisfação</p><p>ou tédio em relação ao trabalho do qual você depende para viver (meio de sobrevivência). Em</p><p>outras palavras, o trabalho não é mais desafiador. Não existe mais paixão, senso de</p><p>criatividade ou motivação para crescer e se desenvolver.</p><p>Em termos pessoais, você sente uma atração por algo mais significativo. Pode ser um</p><p>interesse que acompanhou toda a sua vida, ou algo que repentinamente cativa sua atenção.</p><p>Você repentinamente sente atração por uma experiência de preenchimento pessoal que seu</p><p>trabalho atual já não oferece. A auto realização possibilita descobrir o seu senso de propósito,</p><p>aquilo que traz paixão para sua vida e lhe fornece um profundo senso de significado.</p><p>Integração</p><p>A integração começa quando a jornada ao longo do caminho de auto realização</p><p>alcança um ponto em que, você reconhece que poderia atingir um nível muito maior de</p><p>preenchimento e sucesso, se for capaz de se conectar com outras pessoas ao invés de</p><p>trabalhar sozinho. Você procura pessoas que compartilham do mesmo senso de missão ou</p><p>visão, ou busca inspirar outras pessoas no seu local de trabalho para se juntar a você na busca</p><p>de sua causa.</p><p>Você também começa a reconhecer que sua realização depende do sucesso do grupo</p><p>que se juntou a você, e o sucesso do grupo depende do senso de realização dos membros do</p><p>grupo. Apoiar os membros do grupo em sua própria jornada pessoal em direção à realização</p><p>torna-se uma parte significativa da sua estratégia para alcançar o seu próprio senso de</p><p>propósito e, dessa forma, sua própria realização.</p><p>55</p><p>Servir</p><p>A realização que você obtém servindo aos outros na busca do seu próprio propósito</p><p>torna-se o foco central de sua vida. Nesse estágio, você tenderá a pensar que seu trabalho e</p><p>o local onde trabalha tornaram-se limitados para cumprir seu propósito. Quando você atinge</p><p>esse nível de consciência terá vontade de ir em frente. Talvez você necessite encontrar uma</p><p>função ou papel na sociedade. Pode tornar-se um conselheiro na sua comunidade ou na área</p><p>profissional de sua especialidade.</p><p>As pessoas irão querer entrar em contato com você devido à sabedoria que acumulou</p><p>com base na sua experiência de vida, e nas descobertas e percepções às quais você teve</p><p>acesso através da intuição. Você poderá ser chamado para dar palestras e começará a</p><p>reconhecer que seu papel agora é guiar e apoiar os outros para construir um futuro</p><p>sustentável para a humanidade. Nesse estágio você terá compreendido que estamos</p><p>conectados mutuamente no nível mais profundo e que, ao servir aos outros, você estará</p><p>servindo a si mesmo.</p><p>Necessidades de deficiência e de Crescimento</p><p>56</p><p>3 estágios do desenvolvimento da Mente humana.</p><p>PSICOLOGIA TRANSPESSOAL</p><p>A Psicologia, que na sua definição etimológica significa o estudo da Psique (estudo da</p><p>alma), tem várias forças ou correntes, sendo que de forma ampla podemos contextualizar</p><p>como: primeira força - o Behaviorismo -, cujas bases se assentavam no materialismo científico,</p><p>influenciada pelo Positivismo de Auguste Conte; segunda força - o movimento Psicanalítico -</p><p>, que tem como origem Sigmund Freud, o pai da psicanálise; e a terceira força - a corrente</p><p>Humanista - que surgiu como uma reação ao empirismo crítico da escola freudiana e tem</p><p>como foco o homem e sua busca de sentido para a vida e a existência humana.</p><p>A Psicologia Transpessoal é um novo ramo dentro da Psicologia e surgiu como um</p><p>desdobramento da Psicologia Humanista. O termo Psicologia Transpessoal foi usado</p><p>inicialmente por Anthony Sutich para designar o que hoje se considera a quarta força em</p><p>Psicologia. Em 1968, oficializa-se a Psicologia Transpessoal através de nomes como Anthony</p><p>Sutich, Abraham Maslow, Viktor Frankl, Stanislaw Grof e James Fadiman. A Psicologia</p><p>Transpessoal surge com a compreensão do Homem e de suas relações com o ambiente,</p><p>lembrando que sua antropologia é a de um ser cósmico. Seus estudos levam a uma maior</p><p>compreensão sobre a hipnose, o misticismo, o subconsciente, a sanidade e a doença mental,</p><p>o efeito de drogas, além de colaborar com uma nova concepção em educação.</p><p>Além disso, a Psicologia Transpessoal também tem como objetivo integrar todas as</p><p>forças psicológicas que atuam na vida do ser humano, estudando empírica e cientificamente</p><p>as meta-necessidades individuais e coletivas, os estados de consciência - como o sono</p><p>profundo, sonho e vigília -, como também os estados que transcendem o ego: Consciência</p><p>Cósmica, Experiência Oceânica, Experiências de Cume, Consciência Transpessoal, dentre</p><p>outros.</p><p>Com base nos estudos da Psicologia Transpessoal, podemos afirmar que esta</p><p>proporciona grande contribuição por meio da demonstração de que a vivência da realidade</p><p>57</p><p>está em função dos estados de consciência. Por admitir que existem diversos estados de</p><p>consciência além do estado de vigília, os quais nos levam a ter diversas percepções da</p><p>realidade, que vão além dos que é captado pelos órgãos dos sentidos, é possível concluir que</p><p>a realidade é vivenciada, experienciada e percebida de acordo com o estado de consciência</p><p>em que cada indivíduo se encontra. Neste sentido, nosso ego percebe somente fragmentos</p><p>da realidade, a qual para ser plenamente experienciada necessita de vivências em estados de</p><p>consciência que transcendem a pessoal ou estados de consciência Cósmica ou Transpessoal.</p><p>Elementos estruturais da Teoria Transpessoal</p><p>A estruturação da Psicologia Transpessoal é constituída por cinco elementos que,</p><p>segundo formam o corpo teórico desta disciplina, sendo eles:</p><p>o conceito de vida; o conceito</p><p>de unidade; o conceito de ego; os estados alterados de consciência e as cartografias da</p><p>consciência.</p><p>O conceito de vida: estão envolvidos no nível Transpessoal o ato de nascer e o ato de</p><p>morrer, ambos fazendo parte de uma sequência evolutiva pela qual o homem passa tanto</p><p>nesta existência como além desta, apresentando-se de forma atemporal. A vida individual é</p><p>totalmente integrada e forma um todo com a vida cósmica, sendo que a evolução obtida</p><p>durante a existência continua depois da morte física.</p><p>Há ainda o conceito de vida no nível psicológico, que se caracteriza por várias mortes</p><p>e renascimentos ao longo do desenvolvimento humano. Mortes de estados psicológicos,</p><p>mortes de fases da vida, mortes de relacionamentos, etc.</p><p>O conceito de unidade: este conceito é pautado na união do Ser com o cosmos, sendo</p><p>o homem visto como um ser indivisível, sem dualidades ou polaridades, estando conectado e</p><p>sendo indissociável de um todo maior que é a unidade cósmica. A busca por este estado de</p><p>não dualidade e sim unidade com o todo é um dos objetivos da terapia Transpessoal. De</p><p>acordo com Saldanha (1999, p. 44), o conceito de unidade sugere “um estado harmonioso e</p><p>saudável da vida do homem, levando-o ao restabelecimento de sua unidade com o cosmos,</p><p>vivenciando as experiências de forma direta, plena e verdadeira”.</p><p>O conceito de ego: o ego caracteriza-se por ser uma construção mental ilusória,</p><p>representada através da tendência de solidificar a energia mental numa barreira que separa</p><p>o espaço entre o EU e o OUTRO. Este se apresenta como necessário para operacionalizar a</p><p>vida no cotidiano e para o desenvolvimento das verdadeiras potencialidades do indivíduo.</p><p>Contudo, é necessário que ele circunstancialmente se dissolva, sendo que a morte e o</p><p>renascimento do ego permitem mudanças no nível de consciência e de densidade energética,</p><p>levando o indivíduo a vivenciar a unidade cósmica. Quando em estado de repressão e de</p><p>cristalização do ego, o ser humano desenvolve uma autoimagem bastante distorcida de si</p><p>mesmo, chegando mesmo a acreditar que esta autoimagem é seu EU.</p><p>O conceito de consciência: esta é a expressão e o reflexo de uma inteligência cósmica</p><p>que permeia o universo e toda existência como fonte ilimitada que transcende a dimensão de</p><p>espaço/tempo.</p><p>Estados alterados da consciência: estes são manifestações da psique humana. Os</p><p>principais estados alterados da consciência são: consciência de vigília, consciência de sonho,</p><p>consciência de sono profundo e consciência cósmica, sendo que entre estes estados ocorrem</p><p>58</p><p>muito outros estados modificados de consciência, entre eles: o estado de devaneio e o estado</p><p>de despertar. É importante destacar que o indivíduo percebe a realidade de acordo com o</p><p>estado de consciência que está vivenciando, sendo que a percepção da realidade de um</p><p>indivíduo está em função do estado de consciência em que este se encontra.</p><p>Cartografia da consciência: é definida como um mapa do inconsciente do indivíduo</p><p>que retrata a experiência vivenciada e auxilia no entendimento de seu inconsciente. Este</p><p>mapa aponta, em geral, três dimensões mentais: o nível dos conteúdos autobiográficos; o</p><p>nível dos conteúdos que transcendem os dados biográficos; e o nível que antecede a vida</p><p>intra-uterina, refletindo amplos aspectos da consciência.</p><p>Woolger Ph.D. que é um dos pioneiros na área da Psicologia Transpessoal, define</p><p>como a cartografia da consciência intitulada “Flor de Lótus”. Cada uma de suas pétalas</p><p>representa um dos planos do complexo Kármico. Ele define em 4 níveis:</p><p>1- BIOGRÁFICO, refere-se a dados históricos desta vida interligadas ao complexo.</p><p>2- PERINATAL, refere-se a memórias intra-uterinas e do parto.</p><p>3- EXISTENCIAL, refere-se a questões do momento atual.</p><p>4- ARQUETÍPICO, refere-se a compreensão do Karma e missão para essa vida.</p><p>Várias são as abordagens, variando de autor para autor.</p><p>Aspectos dinâmicos da Psicologia Transpessoal</p><p>Os aspectos dinâmicos da Psicologia Transpessoal são constituídos pelo Eixo</p><p>Experiencial e pelo Eixo Evolutivo.</p><p>Eixo Experiencial: A compreensão deste aspecto está diretamente relacionada às</p><p>quatro funções psíquicas mencionadas por Jung, sendo elas: razão; emoção; intuição e</p><p>sensação. De acordo com o autor mencionado, para que o indivíduo alcance seu</p><p>desenvolvimento pleno precisa passar por um processo de individuação onde desenvolve</p><p>igualmente e de forma convergente todas essas funções de direcionamento psíquico. A</p><p>percepção ou vivência da realidade pode acontecer de maneira mais ampla ou não, em</p><p>decorrência da presença e do grau de desenvolvimento das quatro funções citadas. Na</p><p>psicologia Transpessoal, busca-se a expressão e atualização desses quatro elementos na</p><p>experiência do indivíduo.</p><p>Esta vivência no processo terapêutico remete a um caráter experiencial, além do</p><p>trabalho com os níveis do inconsciente superior. Deste modo, o discurso linear racional</p><p>descritivo do cliente é transformado em experiência através das quatro funções:</p><p>Razão – descrição do fato relatado;</p><p>Emoção – Sentimento que acompanha;</p><p>Intuição – associações livres;</p><p>Sensação – como o corpo sente o fato, qual o sintoma, ser o sintoma.</p><p>Eixo Evolutivo: No sentindo de que o conflito não é solucionado no mesmo nível de</p><p>consciência em que foi criado, é necessário um estado mental mais elevado para que surjam</p><p>novas respostas necessárias para a cura. Pela cartografia de Roberto Assagioli, os conflitos</p><p>estão situados no nível do inconsciente médio, sendo que a sua resolução se dá com o acesso</p><p>aos níveis do supraconsciente e do Eu superior. Neste sentido, o eixo evolutivo representa o</p><p>acesso vertical que, sob certas circunstâncias, pode emergir na vida do indivíduo. No processo</p><p>59</p><p>terapêutico Transpessoal este eixo é facilitado pelo uso de dinâmicas experienciais. Sendo</p><p>assim, quanto maior a conexão com o eixo evolutivo e com a ordem mental superior, maior</p><p>será o sentido na vida do SER.</p><p>As Quatro Funções Psíquicas no Eixo Experimental</p><p>Razão: É expressada pela análise lógica e racional através de julgamentos (certo ou</p><p>errado) e classificação, apresentando-se de forma objetiva e não considerando o valor afetivo.</p><p>Emoção: Está mais vinculada com os valores intrínsecos / subjetivos, tendendo a</p><p>valorizar os sentimentos. Está associado ao julgamento de algo como sendo agradável ou</p><p>desagradável.</p><p>Intuição: Está vinculada com as experiências passadas, momentos futuros e processos</p><p>inconscientes de percepção da realidade.</p><p>Sensação: Está vinculada a todas as percepções que se dão através dos órgãos</p><p>sensoriais.</p><p>COACHING TRANSPESSOAL</p><p>Podemos definir o nosso desenvolvimento vivencial como sendo bidimensional, onde</p><p>nossas decisões de vida podem seguir o caminho do psicológico quantitativo ou o caminho do</p><p>desenvolvimento espiritual qualitativo. Esta dualidade se apresenta no mundo pela dualidade</p><p>existente na vida, onde muitos acreditam que através de uma visão fragmentada pode-se</p><p>somente optar por um caminho ou outro. Em resumo, pode-se seguir um mundo material ou</p><p>um mundo imaterial. Isso se apresenta na vida pelas polaridades presentes, como: Masculino</p><p>X Feminino; Dia X Noite; Claro X Escuro; Frente X Atrás; Ying X Yang, Sutil X Denso; Direita X</p><p>Esquerda, etc.</p><p>No processo de Coaching podemos optar por um caminho de desenvolvimento</p><p>qualitativo ou quantitativo conforme desenho abaixo:</p><p>Conforme a fase de vida, as necessidades da existência ou mesmo as crises</p><p>vivenciadas, seguir pelo caminho quantitativo somente não é suficiente, assim como seguir</p><p>somente pelo caminho espiritual não proporciona estrutura para viver em sociedade. Por este</p><p>motivo do caminho do meio é o caminho da sabedoria, onde há equilíbrio entre ambos. É por</p><p>isso que quanto mais progredimos ao longo de um caminho somente, temos a tendência a</p><p>excluir o outro, nos afastamos dai do caminho ideal ou equilibrado</p><p>48</p><p>Transformação..................................................................................................................... 49</p><p>A Personalidade alinhada com a Alma ................................................................................ 51</p><p>Os Sete Estágios da Evolução Psicológica ............................................................................ 52</p><p>Necessidades de deficiência e de Crescimento ................................................................... 55</p><p>3</p><p>3 estágios do desenvolvimento da Mente humana. ........................................................... 56</p><p>PSICOLOGIA TRANSPESSOAL ................................................................................................... 56</p><p>Elementos estruturais da Teoria Transpessoal ................................................................... 57</p><p>Aspectos dinâmicos da Psicologia Transpessoal ................................................................. 58</p><p>As Quatro Funções Psíquicas no Eixo Experimental ............................................................ 59</p><p>COACHING TRANSPESSOAL ..................................................................................................... 59</p><p>Subpersonalidades .............................................................................................................. 60</p><p>Compreensão mais profunda .............................................................................................. 61</p><p>Uma visão ampliada das organizações e as contribuições da Transpessoal ........................... 63</p><p>A visão quadrimembrada da organização ........................................................................... 63</p><p>O conflito como meio de desenvolvimento ........................................................................ 64</p><p>Trimembração Social ............................................................................................................... 65</p><p>Criatividade e Inovação ........................................................................................................... 67</p><p>Inovação: ................................................................................................................................. 69</p><p>EXERCÍCIO de AUTOAVALIAÇÃO .............................................................................................. 70</p><p>Variáveis críticas: Internas X Externas ..................................................................................... 71</p><p>Tomada de Consciência ........................................................................................................... 73</p><p>Ferramenta: Transformando os Incômodos ........................................................................ 74</p><p>Avaliando os Pontos fortes e suas possíveis consequências ................................................... 75</p><p>Transformar problemas em objetivos ..................................................................................... 77</p><p>Linha do Tempo ....................................................................................................................... 78</p><p>Anatomia do Sucesso .............................................................................................................. 79</p><p>PCM – Identificação e mudança de crenças ............................................................................ 80</p><p>Definição de Valores ................................................................................................................ 82</p><p>Avaliando Meus Níveis de Consciência Pessoal .................................................................. 84</p><p>Questionário de Crenças – Método “The Work” (Byron Katie) .......................................... 86</p><p>Formulário Metas ................................................................................................................ 87</p><p>Roda da Resiliência .............................................................................................................. 88</p><p>Exercício Estágios do Coaching Evolutivo: Níveis de Consciência e Motivação .................. 89</p><p>Ferramenta: olhando para dentro de si mesmo ............................................................... 90</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 91</p><p>4</p><p>Seminário: COACHING TRANSPESSOAL</p><p>Objetivos Gerais deste seminário:</p><p>O Seminário Coaching Transpessoal está direcionado para o aumento de consciência</p><p>e consequente autoconhecimento, baseado nos pressupostos da Psicologia Transpessoal,</p><p>associados ao Coaching, o que dá base ao Coaching Transpessoal.</p><p>Visa o entendimento do que envolve este conhecimento, estimulando esta busca e o</p><p>aprofundamento, servindo como técnica complementar, não suportando por este seminário</p><p>a formação devida. Trata-se de uma introdução a este conhecimento, servindo como técnica</p><p>complementar. Não contempla a formação em Coaching Transpessoal.</p><p>O que não é objetivo deste módulo: Este módulo, não tem como objetivo formar para</p><p>a atuação como Coaching Transpessoal, este presuposto implica em uma formação</p><p>prolongada e um acompanhamento do Aluno no seu desenvolvimento, a fim de garantir o</p><p>correto entendimento e formação para aplicação adequada das técnicas do Coaching</p><p>Transpessoal.</p><p>Objetivos Específicos</p><p>• Ajudar os participantes a entenderem a importância do Coaching dentro de suas</p><p>atividades;</p><p>• Ajudar a reconhecer oportunidades de Coaching formal e informal;</p><p>• Oportunizar a prática das habilidades de Coaching;</p><p>• Fornecer oportunidades de aprendizagem;</p><p>• Fornecer aos participantes uma oportunidade de planejamento acerca da</p><p>utilização dos conhecimentos e competências adquiridas neste seminário.</p><p>Alinhamento</p><p>Atualmente o Coaching é imprescindível como recurso crítico para obtenção de</p><p>sucesso na mudança organizacional e pessoal. Essa mudança é essencial para o crescimento</p><p>e adaptação ao rápido movimento do mercado, em que pese grande tendência das pessoas</p><p>apresentarem resistência a esse fenômeno. O Coaching, por sua vez, pode facilitar uma</p><p>mudança produtiva em pessoas, equipes e sistemas, permitindo que líderes, gerentes e</p><p>funcionários descubram potencialidades que de outra forma ficariam inexploradas.</p><p>À medida em que enfrentamos desafios crescentes, a criação de uma cultura de</p><p>desenvolvimento está emergindo rapidamente como uma alavanca estratégica para o sucesso</p><p>individual e corporativo.</p><p>Coaching não é um modismo de controle gerencial. Os líderes não têm mais tempo,</p><p>nem condições de continuar apenas no controle. Eles têm que capacitar, delegar para criar</p><p>uma cultura de responsabilidade e ações autogeradas.</p><p>5</p><p>Coaching e liderança, em muitos aspectos, são sinônimos, pois ambos trabalham</p><p>através de relações, visando alternativas de crescimento.</p><p>Coaching não é uma técnica, pois trata-se de uma maneira de ver o mundo, as</p><p>relações e a organização, como se fosse uma filosofia de vida.</p><p>Coaching, então, é uma forma distinta de comunicar, relacionar e agir com base nos</p><p>compromissos dos seres humanos para realizar mais do que foi anteriormente realizado. É</p><p>sobre avanços, sobre produzir resultados sem precedentes e trabalhar em qualquer campo.</p><p>Coaching é sobre como trabalhar com as pessoas para mostrar-lhes novas possibilidades e</p><p>ajudá-las a tomar ações anteriormente não óbvias.</p><p>Coaching é a capacidade de modificar as estruturas de interpretação, o contexto, o</p><p>fundamento do ser no qual as pessoas normalmente operam. Nesse sentido, a aplicação das</p><p>habilidades de Coaching pode ser uma estratégia muito poderosa para modificar ou criar uma</p><p>cultura que seja mais adaptável à mudança e ao crescimento.</p><p>Tranformar gestores e demais profissionais em Líderes Coaches, portanto, promove</p><p>uma quebra de paradigma na sua capacidade de enfrentar os desafios organizacionais e</p><p>capacitar a equipe em seu ambiente de trabalho.</p><p>entre os dois, e, portanto,</p><p>60</p><p>a tensão gerada aumenta.</p><p>O resultado disso é que cedo ou tarde a vida cobra uma conta para voltarmos para o</p><p>centro ou o caminho do meio onde podemos atender as expectativas de dois senhores do ser,</p><p>o EGO e a ALMA. Os dois caminhos são importantes e saber equilibrar estas demandas é o</p><p>que vai nos proporcionar o desenvolvimento humano como um ser multidimensional,</p><p>atendendo as demandas materiais e espirituais que envolvem a vida humana.</p><p>Segundo John Whitmore (2013), se as pressões sociais, os imperativos empresariais</p><p>ou de determinação cega para conquistar sobrepõem-se à tensão que tenta nos puxar de volta</p><p>aos trilhos, podemos nos deparar com o muro do despertar. Esse muro é conhecido como a</p><p>crise de sentido. Quando batemos no muro da crise, tendemos a saltar para trás chocados</p><p>numa confusão temporária, e até mesmo a sofrer uma regressão no desempenho por um</p><p>certo período, mas, ao mesmo tempo, é provável que sejamos puxados para cima em direção</p><p>ao ideal, para descobrir um caminho mais equilibrado.</p><p>O eixo horizontal do gráfico pode ser equiparado ao conhecimento, onde o seu</p><p>excesso pode gerar uma crise de sentido. Esta crise acontece quando o acúmulo do</p><p>conhecimento excede muito o efeito equilibrador de nossos valores. Nesta crise, enfrentamos</p><p>o colapso da falsa sensação de segurança proporcionada pela ilusão do poder e da certeza</p><p>que o conhecimento superior proporciona.</p><p>O excesso vertical também pode levar a uma crise, conhecida como a crise da</p><p>dualidade, onde há separação entre sua visão ideal e as duras realidades da vida mundana.</p><p>Estas são trazidas de volta à realidade de supetão e podem acabar comprometendo seus</p><p>valores para conseguir um emprego adequado, por exemplo.</p><p>A sabedoria está além do conhecimento, ela é mais profunda, pois proporciona uma</p><p>visão do futuro e oferece um tipo diferente de segurança que a pessoa ao sair da crise é capaz</p><p>de sentir. Ele é o ponto de luz situado além da seta a 45 graus. Essa seta representa nosso eu</p><p>superior ou alma, que poderia ser visto como a fonte de nosso propósito e da sabedoria. Este</p><p>ponto exerce uma tração suave para “voltarmos a trilha”, que é facilmente substituída por</p><p>nossos desejos e ambições mais terrenos.</p><p>Subpersonalidades</p><p>A Psicologia Transpessoal tem muitas aplicações terapêuticas e outras além do</p><p>Coaching, mas um modelo chave proporciona um mecanismo de teste de uma série de outras</p><p>que se prestam especialmente bem para o Coaching. Este modelo trabalha com o que</p><p>chamamos de subpersonalidades, ou seja, diferentes aspectos de nós mesmos que podem ter</p><p>61</p><p>características e metas diferentes.</p><p>Todos nós adotamos determinadas características, até mesmo personalidades, em</p><p>diferentes circunstâncias, dependendo de como nos vemos ou queremos ser vistos. Muitas</p><p>subpersonalidades derivam da nossa infância, por exemplo quando nós usávamos uma</p><p>estratégia para conseguir o que queríamos e caso não funcionasse, tentaríamos outra até</p><p>conseguir. Assim descobrimos que isso funciona com outras pessoas também na vida adulta.</p><p>A maioria das subpersonalidades tem uma necessidade e muitas têm um dom</p><p>também. Saber utilizar destes recursos e integrar estas diversas subpersonalidades</p><p>proporciona ao cliente a possibilidade de encontrar o caminho do meio, com a integração de</p><p>um ego que possibilita a desidentificação do mesmo para o encontro de um nível maior de</p><p>satisfação e consciência da vida nas suas mais variadas manifestações.</p><p>Neste sentido, o caminho passa pelo autoconhecimento que surge com a capacidade</p><p>de auto-observação e que proporciona a tomada de consciência. A exigência é tornar-se um</p><p>observador de si mesmo. Para se tornar o observador do processo é necessário que o cliente</p><p>consiga se desidentificar ou se distanciar de suas subpersonalidades. Esse domínio é algo</p><p>muito profundo e demora a acontecer, mas ser o observador é um estado muito calmo e</p><p>poderoso. Este conhecimento das partes proporciona a integração do Eu e é caracterizado no</p><p>centro da consciência pura e de vontade pura. Isso equivale à consciência e à</p><p>responsabilidade, sendo o propósito fundamental do Coaching o desenvolvimento das</p><p>qualidades e a presença do “eu”.</p><p>Sendo assim, a sequência para alcançar o alinhamento é:</p><p>Primeiro passo: reconhecer que você tem em si mesmo todas as subpersonalidades,</p><p>identificando as mais ativas e quando predominam. Para isso, é preciso fazer uma</p><p>reflexão franca, na qual a presença de um Coach seria muito conveniente.</p><p>Segundo passo: é a disposição de reconhecer perante outra ou outras pessoas que</p><p>existem subpersonalidades conflitantes e descobrir quando aparecem e tomam</p><p>conta, entender o que querem, como o limitam e como podem servi-lo.</p><p>Terceiro passo: fazer que as subpersonalidades cooperem umas com as outras e é aí</p><p>que começa o alinhamento interno.</p><p>Quarta e última etapa: é a de uma verdadeira síntese ou colaboração para o mesmo</p><p>fim e para o bem do todo. Embora esse tipo de processo de trabalho de</p><p>desenvolvimento possa ser realizado em casa por meio de reflexão, da meditação e</p><p>da visualização, os processos em si requerem uma experiência ou formação anterior.</p><p>Compreensão mais profunda</p><p>Nos níveis mais profundos do Coaching, a pessoa que passa pelo processo terá acesso</p><p>a seu subconsciente, onde grande parte da nossa dor e de nosso potencial permanecem</p><p>inexplorados. A parte da dor é o que Freud chamou de inconsciente inferior, mas esse não é</p><p>o campo do Coaching – isto é para terapeutas.</p><p>Com o Coaching tradicional, ampliamos efetivamente o percentual da área da</p><p>consciência normal. O Coaching Transpessoal abre a porta para o reino superconsciente que</p><p>Assaglioli (apud John Whitmore, 2013) equiparou às varandas, aos telhados e ao sol além, e</p><p>também ao reservatório do potencial, da criatividade, da inovação, da aspiração, da vivência</p><p>62</p><p>intensa, do amor, da alegria e da compaixão absoluta. Ajudar uma pessoa a explorar esse reino</p><p>e poder ir lá a vontade é a meta do Coach Transpessoal.</p><p>Vamos utilizar a metáfora do ovo. O ovo é um diagrama da psicossíntese que muitos</p><p>consideram uma maneira conveniente de ilustrar e compreender o posicionamento e a</p><p>relação entre as diferentes partes da psique humana.</p><p>• A camada externa do ovo representa o recipiente da pessoa, mas você pode notar</p><p>que a “casca” é uma linha pontilhada permeável, o que sugere que a consciência</p><p>não está presa dentro do ovo.</p><p>• O inconsciente inferior mais sombrio é o porão da pessoa, com aranhas, sexo e</p><p>proverbiais “esqueletos de armário” (as coisas escondidas). Esse é nosso passado</p><p>psicológico e em que os danos do passado podem ser mantidos. É o território do</p><p>Freud e dos psicoterapeutas, não dos Coaches.</p><p>• O inconsciente intermediário é facilmente acessível a um bom Coach. É o tempo</p><p>mais recente e do presente, onde acontece a maior parte do trabalho do</p><p>Coaching?</p><p>63</p><p>• O campo da consciência representa a consciência imediata e desperta do dia a</p><p>dia, sendo que a maior parte do Coaching está na expansão dessa área para trazer</p><p>à consciência mais elementos do inconsciente intermediário.</p><p>• O “eu” está no centro do campo da consciência, mas se esconde lá no fundo e</p><p>precisa ser trazido à tona.</p><p>• O superconsciente é o local onde é armazenado nosso potencial, nossa alegria,</p><p>nossas aspirações, nossa criatividade, nossa inspiração e nossas experiências mais</p><p>intensas. Esse é o campo que o Coach Transpessoal tem mais habilidade de</p><p>desvendar.</p><p>• Em seguida, a parte superior central é o eu ou a alma, que é tanto pessoa quanto</p><p>universal ao mesmo tempo. É muito raramente sentida, mas se for vivenciada</p><p>mesmo por um momento, representa a unidade gloriosa do universo.</p><p>• A linha pontilhada que liga o “eu” com o eu é uma passagem que, quando</p><p>solidamente trabalhada por um profundo trabalho Transpessoal, liga o “eu” ao eu</p><p>e permite que as</p><p>características e o propósito do eu se manifestem por meio do</p><p>“eu”. Representa o verdadeiro alinhamento entre a vontade pessoal e vontade</p><p>universal.</p><p>Muitos métodos de Coaching Transpessoal procuram passar pela mente racional,</p><p>lógica e limitada para chegar ao subconsciente, que é um sistema integral. Os eventos pelo</p><p>caminho, os obstáculos que encontra e os seres com que se depara são todos símbolos de</p><p>alguma coisa na mente da pessoa em processo de Coaching, a serem descobertos.</p><p>O Coaching em profundidade é um recurso inestimável que ajuda as pessoas a</p><p>eliminarem seus escudos de defesa e bloqueios autoimpostos, para poderem vivenciar mais</p><p>prontamente sua orientação interior. Ouvir e obedecer a “voz interior” logo de início pode ser</p><p>uma boa maneira de evitar uma crise, e o Coaching poderá contribuir para isso e nos ajudar a</p><p>manter nosso propósito. O grande problema é que muitas vezes as pessoas só procuram ajuda</p><p>de um Coaching quando a crise já bateu em sua porta.</p><p>Uma visão ampliada das organizações e as contribuições da Transpessoal</p><p>A visão quadrimembrada da organização</p><p>O ser humano necessita de 4 elementos para poder viver que são: fogo, ar, agua e</p><p>terra. Da mesma forma a empresa como organismo vivo necessita de 4 elementos para se</p><p>formar segundo MOGGI e ter a sua dinâmica como organismo vivo. Estas 4 dimensões da</p><p>organização podem ser vistas como:</p><p>Nível 1: O nível do palpável, do concreto, é o nível dos recursos. Composto por tudo</p><p>que ocupa espaço. É o corpo físico da empresa.</p><p>Nível 2: o nível de processos, compreende todos os fluxos de materiais, informações,</p><p>documentos, dinheiro etc. É o que caracteriza um processo é que ele ocorre no tempo em</p><p>outra dimensão que não a física.</p><p>Nível 3: É o nível das relações, compreende tudo que acontece entre as pessoas numa</p><p>empresa. Pensamentos, sentimentos, vontades, medos, motivações, pertencem a este nível.</p><p>Esse é o nível sensível da empresa, muito diferente da dimensão dos processos e dos recursos,</p><p>64</p><p>físicos.</p><p>Nível 4: É o nível mais elevado, é o da identidade. Compreende a biografia da</p><p>empresa, sua história. A identidade da empresa se expressa em sua visão, seus valores, sua</p><p>missão e seu propósito.</p><p>O conflito como meio de desenvolvimento</p><p>Em termos de dificuldades e conflitos, a organização pode ser vista como estruturada</p><p>em quatro níveis, nos quais o conflito que está presente, é a mola propulsora do</p><p>desenvolvimento organizacional, precisando ser identificado, compreendido e trabalhado</p><p>para que os problemas sejam superados e os resultados positivos consigam emergir. Segundo</p><p>Moggi ( 2004), ele pode ser estruturado em quatro níveis que seguem:</p><p>1. Nível de Recursos: A empresa tem insuficientes resultados porque os processos</p><p>não fluem;</p><p>2. Nível dos Processos: Os processos não fluem porque os trabalhadores estão</p><p>desmotivados;</p><p>3. Nível das Relações: Os trabalhadores estão desmotivados porque o ambiente de</p><p>trabalho é ruim;</p><p>4. Nível de Identidade: O ambiente de trabalho é ruim porque existem conflitos,</p><p>indefinições e/ou tensões na cúpula da empresa.</p><p>Segundo MOGGI, as empresas que não logram sucesso nos processos de</p><p>reengenharia, programas de qualidade, processos de mudança, não o fazem porque estão</p><p>focadas no nível de recursos ou processos, não que isso esteja errado, apenas não consideram</p><p>na essência os níveis de identidade e das relações. Os processos de mudança eficazes</p><p>trabalham no limiar da ciência e da arte.</p><p>Na esfera dos processos e recursos estamos no nível da ciência, onde as pessoas que</p><p>influem nos processos de mudança foram preparadas. Nela encontramos as grandes virtudes</p><p>da formação mecanicista, nas esferas das relações e identidade, estamos no mundo da arte,</p><p>para o qual não fomos preparados.</p><p>As empresas eficientes se esmeram no nível de recursos e processos, nos quais o</p><p>melhor que se pode obter é a manutenção e a melhoria ou inovação dos processos e recursos</p><p>As empresas eficazes são as que alem de cuidar do nível de recursos e processos,</p><p>65</p><p>também se ocupam do nível das relações, no qual o impulso é o desenvolvimento das pessoas,</p><p>pois só estas se desenvolvem.</p><p>Nível Efeito possível Habilidades necessárias</p><p>Recursos Manutenção Técnicas</p><p>Processos Melhoria constante Técnicas e organizacionais</p><p>Relações Desenvolvimento Sociais</p><p>Identidade Transformação Conceituais e holísticas</p><p>Todas as mudanças organizacionais ou sociais terão que ser vistas como um processo</p><p>de aprendizagem e desenvolvimento acelerado e continuo, sendo uma viagem sem retorno,</p><p>por mares antes não navegados. O mais importante não é chegar ao objetivo traçado, mas a</p><p>forma de viajar, até porque os conhecimentos que até então eram validos já não são mais.</p><p>Trimembração Social</p><p>O momento de vida atual, criou um contingente de milhões de pessoas, que na busca</p><p>por sobrevivência e melhores oportunidades de vida migram sem parar, em todas as partes</p><p>do mundo, do campo para as metrópoles e das regiões mais pobres para as mais ricas.</p><p>Mais do que nunca somos chamados a reorganizar nossas sociedades, saindo da</p><p>polaridade de centralização do estado versus o liberalismo econômico. Há 100 anos, Rudolf</p><p>Steiner nos apresentou os conceitos da Trimembração Social, com aspectos específicos em</p><p>nosso corpo, em nossa alma e também em nossa sociedade, estruturada a partir da vida</p><p>espiritual, com as vertentes educacional e cultural; da vida jurídica, com as vertentes política</p><p>e social e da vida econômica, com a produção, consumo e distribuição de bens e serviços.</p><p>Assim como existem leis que regem o nosso corpo, também existem leis que</p><p>possibilitam a ação saudável do indivíduo e da humanidade:</p><p>• liberdade para a vida espiritual,</p><p>• igualdade na vida jurídica e</p><p>• fraternidade na vida econômica.</p><p>Em seu caminho de desenvolvimento, a humanidade confundiu e ainda confunde a</p><p>aplicação destas leis, colhendo algumas experiências fracassadas, como por exemplo, da</p><p>igualdade nas dimensões econômica e espiritual, que levaram respectivamente ao</p><p>A vida econômica tem a capacidade de revelar o que de pior existe em nós,</p><p>enfatizando a luta pela própria sobrevivência e o egoísmo. Entretanto, também podemos</p><p>despertar para algo novo – a fraternidade.</p><p>Steiner nos trouxe o enunciado da lei social principal:</p><p>“O bem de uma integralidade de pessoas que trabalham em conjunto será tanto</p><p>maior quanto menos o indivíduo exigir para si os resultados de seu trabalho, ou seja, quanto</p><p>mais ceder destes resultados a seus colaboradores, e quanto mais suas necessidades forem</p><p>satisfeitas não por seu trabalho, mas pelo dos demais”.</p><p>A primeira vista, pode-se achar que esta lei é utópica, sem aplicação em nossas</p><p>realidades, mas a sobrevivência e sustentabilidade de qualquer organização se deve</p><p>66</p><p>exclusivamente ao atendimento às necessidades de seus clientes, funcionários, fornecedores,</p><p>governo, enfim a todos os que partilham o mesmo ecossistema.</p><p>A sociedade moderna baseia-se na divisão do trabalho, o que faz com que atendamos</p><p>as necessidades de outros, ao mesmo tempo em que nossas necessidades sejam quase que</p><p>totalmente atendidas pelo resultado do trabalho de outros.</p><p>Toda mudança da sociedade tem seu início na consciência do ser humano e devemos</p><p>entender que é a ação humana que define a economia, seus limites e propósito.</p><p>Pobres e ricos vivem sob a tirania de um mundo que valoriza mais o dinheiro que a</p><p>vida. Quem tem pouco, sofre pelas dificuldades e dores que a falta do dinheiro faz e sonha</p><p>em ganhar mais, o que faria sua vida muito melhor. Quem tem muito, vive angustiado,</p><p>buscando significado para sua vida, desconfiado das intenções de todos a sua volta e com</p><p>medo de perder o que acumulou.</p><p>A sociedade se estrutura através da vida espiritual, com as vertentes educacional e</p><p>cultural, da vida jurídica, com as vertentes política e social, e da vida econômica, com a</p><p>produção, o consumo</p><p>e a distribuição. Estes três membros constitutivos da sociedade</p><p>obedecem às leis próprias e aos ideais: liberdade para a vida cultural e espiritual; igualdade</p><p>na vida jurídica e no Estado; e fraternidade na vida econômica.</p><p>Rudolf Steiner, em seu livro básico sobre a trimembração do organismo social</p><p>publicado em 1919, diz que, se organizarmos a sociedade tendo o ser humano como modelo,</p><p>ela será tão estável quanto ele. De fato, o ser humano com frequência relativamente baixa</p><p>fica doente.</p><p>A partir da Lei Individual-Social chega-se a características fundamentais ligadas aos</p><p>âmbitos que ela abrange:</p><p>1. Na satisfação das necessidades, o espírito básico deve ser o de fraternidade ou</p><p>solidariedade. De fato, se alguém consome demais, outra pessoa terá necessariamente que</p><p>consumir de menos. A produção de bens tem a finalidade de satisfazer necessidades físicas e</p><p>culturais das pessoas, de modo que ela deveria seguir esse espírito básico, por exemplo</p><p>produzir-se aquilo que é realmente necessário, sem induzir necessidades.</p><p>2. No exercício de habilidades, o espírito básico deve ser o de liberdade. Esse exercício</p><p>engloba toda a criatividade, seja ela social, artística, intelectual e científica. É óbvio que a falta</p><p>de liberdade em funções criativas prejudica essas funções. No entanto, essa liberdade deve</p><p>existir inclusive no trabalho e na prestação de serviços, como por exemplo no caso de um</p><p>professor ou um médico ou terapeuta.</p><p>3. No relacionamento humano, o espírito básico deve ser o de igualdade, isto é, cada</p><p>pessoa deve encarar o outro com um adulto responsável; as regras de convivência, os acordos</p><p>e contratos devem ser estabelecidos encarando-se as partes envolvidas como seres iguais em</p><p>relação a direitos e deveres.</p><p>Christof Lindenau, em seu livro O caminho para uma sociedade em processo de</p><p>aprendizagem - um esboço para o impulso social antroposófico, Stuttgart: Freies Gestesleben,</p><p>2a. ed. 1989, formula várias leis que podem ser derivadas da Lei Individual-Social. Por</p><p>exemplo, baseado nesse livro formulo a seguinte lei:</p><p>67</p><p>1. Em uma comunidade, a satisfação das necessidades é tanto mais adequada à vida</p><p>quanto mais emanar da fraternidade (solidariedade) para com os outros e será tanto mais</p><p>inadequada quanto se procurar atingir vantagens pessoais.</p><p>2. Em uma comunidade de trabalho, este é tanto mais frutífero quanto mais for</p><p>estruturado a partir da liberdade individual, e tanto mais estéril quanto mais ocorrer por</p><p>determinação alheia.</p><p>3. Em um grupo de pessoas ou em instituições, os acordos e contratos são tanto mais</p><p>viáveis e robustos quanto mais eles emanarem da igualdade de condições das partes</p><p>envolvidas, e serão tanto mais frágeis quanto mais provierem do exercício de poder de uma</p><p>das partes.</p><p>É importante salientar que as necessidades dos seres humanos não são apenas físicas,</p><p>como as de alimentação, vestuário, moradia, transporte, etc. Há necessidades culturais, como</p><p>a educação e a autoeducação, o contato com obras artísticas e científicas, a obtenção de</p><p>informação e conhecimento, etc. Há ainda necessidades essencialmente individuais, como a</p><p>possibilidade de perseguir e concretizar um ideal, realizar-se na vida, etc. Também existem</p><p>habilidades que não são puramente físicas, como resolver conflitos entre pessoas, ter novas</p><p>idéias, ser criativo, etc.</p><p>Em termos da sociedade como um todo, Steiner propôs que ela fosse dividida em três</p><p>membros:</p><p>1. O setor de produção, distribuição e consumo de bens, e tudo o que tem a ver com</p><p>a satisfação de necessidades (incluindo as não-físicas), que ele denominou de vida econômica</p><p>(Wirtschaftsleben). O seu espírito básico deve ser a fraternidade. A aplicação das inúmeras</p><p>ideias de Steiner sobre esse setor é denominada de economia associativa.</p><p>2. O setor que regula o relacionamento entre as pessoas, que ele denominou de vida</p><p>jurídica (Rechtsleben). O seu espírito básico deve ser a igualdade.</p><p>3. O setor envolvido em todo exercício de habilidades e prestação de serviços, que ele</p><p>denominou de vida espiritual (Geistesleben). O seu espírito básico deve ser a liberdade.</p><p>Numa tradução mais literal ter-se-ia que usar em cada caso dois substantivos: vida da</p><p>economia, vida do direito e vida do espírito.</p><p>Steiner disse ainda que a grande meta da humanidade é o desenvolvimento da vida</p><p>espiritual; os outros setores devem servir de base para que os indivíduos possam desenvolver</p><p>a liberdade, a criatividade e o autodesenvolvimento espiritual.</p><p>Como Coachees, pode-se utilizar destes conceitos quando de um trabalho de</p><p>Coaching de Negócios. O alinhamento dos valores com base nestes princípios são norteadores</p><p>para a adequação cultural, fomentando e apoiando na redução dos gaps culturais e garantindo</p><p>a estabilidade dos sistemas sociais presentes na organização.</p><p>Criatividade e Inovação</p><p>(Como explorar o seu potencial criativo)</p><p>Criatividade:</p><p>“ É um processo cujo resultado é uma obra pessoal, aceita como útil e satisfatória por</p><p>um grupo social a qualquer tempo.”</p><p>68</p><p>(Stein)</p><p>“É a capacidade de olhar os mesmos fatos que todos vêem, mas visualizando algo</p><p>distinto neles.”</p><p>(Thompsom)</p><p>“Um processo de pensamento amplo que leva a um resultado diferente, podendo ser</p><p>positivo ou negativo tanto do ponto de vista pessoal como social.”</p><p>(M Felippe)</p><p>Porque não pensamos em fazer coisas diferentes com + freqüência?</p><p>• Falta de tempo</p><p>• Falta de um esquema de referência</p><p>• Conformismo</p><p>• Comodismo</p><p>• Corresponder às expectativas negativas de outras pessoas</p><p>• Desvio da angústia criativa</p><p>• Insegurança profissional</p><p>• O medo da ridicularização, ou seja, grande temor de se expor às críticas</p><p>• A busca desesperada da certeza</p><p>• Mente fechada, bloqueada, entupida, fragmentada</p><p>• Excesso de visão tradicionalista ou exagero de visão liberalista</p><p>• Preguiça mental</p><p>• Autoridade ou dominação sobre o grupo</p><p>• Falta de interiorização</p><p>• Ciúme</p><p>• Estilo de vida fundamentado no status</p><p>• Orgulho</p><p>O que figura como desculpa em primeiro lugar:</p><p>• Não é preciso / possível na maioria dos casos.</p><p>• Já sei as respostas!</p><p>• Isso não é importante!</p><p>Qual a importância de sermos criativos?</p><p>• Velocidade das mudanças, transformações;</p><p>• Busca do diferencial.</p><p>• Concorrência;</p><p>• Solução de problemas;</p><p>• Instabilidades e incertezas.</p><p>Somos criativos quando estimulamos o hemisfério direito de cérebro</p><p>69</p><p>Benefícios para a empresa quanto ao uso da criatividade:</p><p>• Buscar diferencial oferecendo mais do que o cliente espera;</p><p>• Soluções não convencionais para os problemas;</p><p>• Estratégias competitivas, criação e/ou melhorar produtos e serviços;</p><p>• Buscar resultados diferentes e melhores que os do passado;</p><p>• Evolução contínua dos setores;</p><p>• Maior produtividade com menores custos;</p><p>• Garantir estratégias de MKT;</p><p>• Garantir qualidade de produtos e serviços.</p><p>Benefícios pessoais:</p><p>• Qualidade de vida, satisfação pessoal;</p><p>• Identificação de potencial, descobertas internas abafadas,;</p><p>• Maior empregabilidade;</p><p>• Acompanhar mudanças;</p><p>• Aproveitar a diversidade;</p><p>• Superar adversidades.</p><p>Inovação:</p><p>“É a utilização do pensamento criativo que agrega valor.”</p><p>(Maria Felippe)</p><p>“Inovação significa algo diferente que exerce impacto.”</p><p>Scott D. Anthony</p><p>70</p><p>Empresas inovadoras não têm nenhum gênio solitário trancado em uma sala, tendo</p><p>idéias mirabolantes. Nelas, a inovação é algo que se tornou natural, constante e é feita</p><p>coletivamente.</p><p>Idéias geniais são raríssimas, portanto todas as oportunidades para inovar devem ser</p><p>constantes, senão você estará sempre em segundo lugar.</p><p>A inovação está nos olhos de quem vê. Compete ao alvo da inovação - seja ele um</p><p>cliente final, surpevisor, cônjuge ou amigo - seja aquele que a considera diferente.</p><p>Nesse contexto, impacto é um tipo de resultado mensurável, como o lucro, o</p><p>aprimoramento no desempenho de um processo, o efeito mensurável</p><p>na vida de alguém.</p><p>Segundo o conceito em voga, a inovação se resume a uma ideia criativa. Não restam</p><p>dúvidas de que a criatividade é uma peça no quebra-cabeça da inovação e pode contribuir</p><p>para o processo. Mas este conjuga a descoberta de uma oportunidade; e a implementação da</p><p>ideia, como forma de obter resultados. Se não há impacto, não há inovação.</p><p>Quando estamos dispostos a inovar, devemos estar atentos para não cair na</p><p>armadilha de fazer da inovação um exercício acadêmico, em que se pensa, pensa, mas nunca</p><p>se faz.</p><p>EXERCÍCIO de AUTOAVALIAÇÃO</p><p>COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS DE UM COACH - ICF Início Fim</p><p>01. Cumprindo Diretrizes Éticas e Padrões Profissionais</p><p>02. Estabelecendo o Acordo de Coaching</p><p>03. Estabelecendo Confiança e Intimidade com o Cliente</p><p>04. Presença em Coaching</p><p>05. Escuta Ativa</p><p>06. Questionamento Instigante</p><p>07. Comunicação Direta</p><p>08. Criando Conscientização</p><p>09. Desenvolver Ações</p><p>10. Planejamento e Definição de Metas</p><p>11. Gestão de Progresso e Responsabilização</p><p>PERGUNTAS PARA REFLEXÃO:</p><p>Quais são as 03 competências ou habilidades que fazem de você um Coach por natureza e</p><p>irão facilitar o seu desenvolvimento?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Quais são as 03 competências ou habilidades que você neste momento menos entende?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>71</p><p>Liste 03 ou mais ações que você pode tomar para superar ou minimizar essas barreiras:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Variáveis críticas: Internas X Externas</p><p>Tarefa Resultado Desejado Variável Externa Variável Interna</p><p>72</p><p>Definindo Metas de PERFORMANCE E APRENDIZADO</p><p>Defina Metas de Performance:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Defina Metas de aprendizado:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Defina atividades para diversão:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>73</p><p>Tomada de Consciência</p><p>Descreva a percepção sobre que questões tomou consciência:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Descreva que aprendizado está incorporando na vida:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Defina as escolhas que passa a tomar a partir deste momento:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>74</p><p>Ferramenta: Transformando os Incômodos</p><p>Quais são seus principais incômodos, com referência às etapas do seu projeto de</p><p>Coaching? Identifique em que áreas da vida eles se encontram (profissional, familiar, lazer,</p><p>saúde etc.). Pense na situação desejada para cada um dos incômodos apresentados na</p><p>primeira parte e liste ao lado.</p><p>INCÔMODO ÁREA DA VIDA</p><p>SITUAÇÃO DESEJADA</p><p>(Como eu quero que seja)</p><p>Espaço para registo de aprendizados e insights ao longo do processo de coaching</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>75</p><p>Avaliando os Pontos fortes e suas possíveis consequências</p><p>Assinale 3 a 5 de seus pontos fortes ou qualidades</p><p>( ) 1. confiante</p><p>( ) 2. analítico</p><p>( ) 3. flexível</p><p>( ) 4. carismático</p><p>( ) 5. comprometido</p><p>( ) 6. decidido</p><p>( ) 7. dedicado</p><p>( ) 8. impositivo</p><p>( ) 9. apaixonado</p><p>( ) 10. confiável</p><p>( ) 11. otimista</p><p>( ) 12. Liberal</p><p>( ) 13. perspicaz</p><p>( ) 14. leal</p><p>( ) 15. crédulo</p><p>( ) 16. obstinado</p><p>( ) 17. pragmático</p><p>( ) 18. autoconfiante</p><p>( ) 19.franco</p><p>( ) 20. atento</p><p>( ) 21. diplomático</p><p>( ) 22. determinado</p><p>( ) 23. corajoso</p><p>( ) 24. criativo</p><p>( ) 25. disciplinado</p><p>( ) 26. inteligente</p><p>( ) 27. independente</p><p>Quando não controlamos o grande poder do ego de maneira eficiente, ele estraga nossas</p><p>qualidades e as transforma em defeitos. Olhando para a lista de qualidades ou pontos fortes</p><p>anteriormente encontre aquelas que você havia marcado e transfira para a lista a seguir.</p><p>O retorno do ego equilibrado Risco egoísta</p><p>( ) 1. Confiante</p><p>( ) 2. Analítico</p><p>( ) 3. Flexível</p><p>( ) 4. Carismático</p><p>( ) 5. Comprometido</p><p>( ) 6. Decidido</p><p>( ) 7. Dedicado</p><p>( ) 8. Impositivo</p><p>( ) 9. Apaixonado</p><p>( ) 10. Confiável</p><p>( ) 11. Otimista</p><p>( ) 12. Liberal</p><p>( ) 13. Perspicaz</p><p>( ) 14. Leal</p><p>( ) 15. Crédulo</p><p>( ) 16. Dominador</p><p>( ) 17. Pragmático</p><p>( ) 18. Autoconfiante</p><p>( ) 19. Franco</p><p>( ) 20. Atento</p><p>( ) 21. Diplomático</p><p>( ) 22. Determinado</p><p>( ) 23. Corajoso</p><p>( ) 24. Criativo</p><p>( ) 25. Disciplinado</p><p>( ) 26. Inteligente</p><p>( ) 27. Independente</p><p>Agressivo</p><p>Pessimista</p><p>Fraco</p><p>Manipulador</p><p>Dominador</p><p>Apressado</p><p>Teimoso</p><p>Ditatorial</p><p>Excessivamente zeloso</p><p>Rígido</p><p>Sonhador</p><p>Descuidado</p><p>Crítico demais</p><p>Cego</p><p>Ingênuo</p><p>Inflexível</p><p>Sem imaginação</p><p>Egocêntrico</p><p>Egoísta</p><p>Ansioso</p><p>Politiqueiro</p><p>Teimoso</p><p>Precipitado</p><p>Delirante</p><p>Castrador</p><p>Sabe-tudo</p><p>Desinteressado</p><p>76</p><p>O ponto não está no fato de que todos nós temos qualidades e defeitos. A questão é que a</p><p>sutil modificação se torna nosso pior ponto cego, pois os defeitos parecem quase iguais as</p><p>qualidades.</p><p>Analise em que momentos, suas qualidades se tornam pontos cegos:</p><p>Família:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Trabalho:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Relacionamento amoroso:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Amigos:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Outros:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>77</p><p>Transformar problemas em objetivos</p><p>A intenção de resolver problemas é uma questão recorrente em Coaching. Apesar do</p><p>Coaching estar muito além de um processo que apoia a resolução de problemas, muitos</p><p>clientes tem expectativas de encontrar esse apoio nas sessões de Coaching. A comunicação</p><p>de Coaching neste contexto deve ser particularmente cuidada.</p><p>Processo:</p><p>1. O Cliente expõe o problema.</p><p>2. O Coach reformula a situação, de modo a transformar a “queixa” do cliente numa frase</p><p>positiva. Por exemplo, o cliente diz: “Não consigo falar com o meu colaborador X sem</p><p>acabar me irritando”. O Coach reformula: “Quer dizer que gostaria de gerir com eficácia as</p><p>suas emoções quando fala com o colaborador X?” Ou o cliente diz: “Não sei se devo aceitar</p><p>o desafio que a empresa me fez para ir trabalhar fora, ou se é melhor ficar no Brasil”. O</p><p>Coach reformula: “Então você gostaria de aproveitar esta sessão de Coaching para</p><p>clarificar a decisão a tomar? ”.</p><p>3. O Coach pergunta ao cliente o que é que ele já pensou e/ou já fez em relação à situação.</p><p>4. O Coach convida o cliente a imaginar que o problema já se resolveu. O que teria</p><p>acontecido?</p><p>5. O Coach apoia a reflexão do cliente no sentido de este identificar a solução com que mais</p><p>se identifica e com que se sente mais confortável.</p><p>6. Clarificada a opção, o Coach convida o cliente a formalizar o seu compromisso para as</p><p>ações a serem tomadas, rumo ao objetivo.</p><p>Problema:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Objetivo:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>78</p><p>Linha do Tempo</p><p>Esta ferramenta é destinada a ajudar o cliente a tomar consciência das diferentes</p><p>etapas e acontecimentos da sua vida, a clarificar o passado e/ou a ajuda-lo a pôr algumas</p><p>ideias “em ordem”. A “Linha do Tempo”, é particularmente útil quando o cliente está</p><p>“perdido” ou confuso sobre o seu percurso de vida.</p><p>A “Linha do Tempo” é, basicamente, uma representação gráfica dos eventos mais</p><p>marcantes da vida do cliente, até ao momento presente, os quais contribuíram para muito</p><p>daquilo em que ele acredita, aquilo que pensa, a forma como se comporta, as relações que</p><p>mantém ou, em suma, aquilo que ele hoje é, como pessoa, profissional, etc.</p><p>Esta ferramenta permite identificar, e dar particular destaque, aos momentos em que</p><p>ocorrem mudanças significativas na história pessoal/profissional do cliente, sejam elas</p><p>experiências importantes, momentos de ruptura, momentos de êxito, ou outros.</p><p>Utilizar uma folha de papel em branco. Pedir ao cliente para desenhar uma linha na</p><p>horizontal, onde poderá ir marcando os momentos mais importantes da sua vida.</p><p>Também poderá ser mais fácil começar por assinalar as várias décadas (desde o</p><p>nascimento até a atualidade) e, em seguida, dentro da (s) década (s) ir identificando os</p><p>momentos ou datas mais significativas da sua vida.</p><p>O que importa é o cliente assinalar os momentos que considera marcantes ou</p><p>significativos, sejam eles relacionados com o trabalho, estudos, família, amigos, mudanças</p><p>pessoais, etc.</p><p>Exemplo simples:</p><p>Em seguida, pedir ao cliente para acrescentar todo o tipo de informação não objetiva,</p><p>como sentimentos, ideias, decisões que mudaram a sua vida, emoções que sentiu. Pedir-lhe</p><p>para refletir sobre tudo isto.</p><p>Perguntar ao cliente o que sente ao ver exposta, desta forma, a história da sua vida.</p><p>Houve algum fato marcante que estava esquecido? Sente as suas ideias mais clarificadas?</p><p>Percebe melhor o que tem sido o seu percurso pessoal?</p><p>Nesta fase, o papel do Coach deve ser o de tentar ajudar o cliente a relacionar as suas</p><p>metas futuras com possíveis pistas que resultaram da análise conjunta da sua “Linha do</p><p>Tempo”.</p><p>A “Linha do Tempo” é uma ferramenta interessante, sendo importante ter em consideração</p><p>que:</p><p>• Não deve servir para julgar as decisões tomadas no passado;</p><p>• Dever ser apenas utilizada como uma “visão” gráfica do que tem sido a história da</p><p>vida do cliente (realidade interior e realidade anterior);</p><p>79</p><p>• Deve servir para ajudar a compreender o caminho que o cliente tem percorrido;</p><p>• Deve auxiliar o Coach a perceber, e a compreender melhor, o percurso de vida do</p><p>seu cliente;</p><p>• Ajuda o Coach e o cliente a refletirem sobre quais foram as decisões tomadas em</p><p>cada momento e que novas situações e novas experiências daí resultaram;</p><p>• Pode também ajudar a perceber que o cliente está querendo alcançar algo que não</p><p>conseguiu no passado, tomar decisões para o futuro, em função de situações,</p><p>decisões ou experiências anteriores.</p><p>Anatomia do Sucesso</p><p>Ferramenta muito útil para monitorizar e celebrar os sucessos obtidos pelo cliente ao</p><p>longo do seu percurso de vida.</p><p>Permite valorizar e evidenciar tanto as variáveis intrínsecas ao sujeito, como os</p><p>aspectos que lhe são externos, que estiverem na origem ou que contribuíram para o</p><p>desenvolvimento das situações de sucesso vividas.</p><p>Processo</p><p>1. O Coach convida o cliente a preencher uma matriz, tipo o exemplo abaixo:</p><p>2. O Coach apoia o cliente na análise das questões identificadas, das eventuais ligações</p><p>entre elas, dos elementos que se repetem de forma sistemática nas várias situações,</p><p>etc.</p><p>Esta ferramenta permite ao cliente uma visualização que contribui para elevar o auto</p><p>reconhecimento do seu próprio sucesso e dos fatos que contribuíram e contribuem para o</p><p>mesmo.</p><p>O que? Atividade 20XX 20XX 20XX 20XX</p><p>Caso de sucesso Consegui um cliente importante</p><p>O quê? Ou Quem</p><p>me ajudou?</p><p>Ajuda direta de um colega e da chefia.</p><p>Qualidade dos meus produtos.</p><p>Razão do sucesso? Muita preparação. Antecipação.</p><p>Motivação.</p><p>Que habilidade</p><p>demonstrei?</p><p>Entusiasmo e Persistência.</p><p>O que foi sucesso? Atividade de Sucesso Data</p><p>80</p><p>PCM – Identificação e mudança</p><p>de crenças</p><p>Uma crença é algo em que acreditamos e que determina, ou condiciona, a nossa</p><p>maneira de pensar e de agir.</p><p>Para alcançar o seu objetivo, o cliente precisa acreditar em três coisas:</p><p>Possibilidade: é possível alcançar o seu objetivo;</p><p>Capacidade: ele é capaz de alcançar o seu objetivo;</p><p>Merecimento: ele merece alcançar o seu objetivo.</p><p>Processo</p><p>1. Pedir ao cliente que explore o seu objetivo, classificando-o de 1 (não acredito) a 10</p><p>(acredito totalmente) em relação a cada uma das questões seguintes (identificação</p><p>de crenças limitadoras):</p><p>• Mereço alcançar o meu objetivo (expor o objetivo);</p><p>• Tenho as competências e capacidades necessárias para alcançar o meu</p><p>objetivo de (...);</p><p>• É possível alcançar o meu objetivo de (...);</p><p>• Tenho uma noção clara do meu objetivo de (...);</p><p>• O meu objetivo de (...) é desejável;</p><p>• O meu objetivo de (...) é ecológico (bom para mim e para o que me rodeia);</p><p>• O meu objetivo de (...) vale a pena;</p><p>2. Assegurar que o cliente deseja realmente esse objetivo, que o objetivo é bom para</p><p>ele, que corresponde aos seus valores e que não prejudica outras pessoas</p><p>importantes na sua vida.</p><p>3. Perguntar ao cliente o que o impede de alcançar esse objetivo. Tratar os obstáculos</p><p>enumerados como crenças e não como realidade. Esses obstáculos encaixarão</p><p>normalmente numa destas categorias:</p><p>• Não tem recursos necessários (equipe, tempo, dinheiro, etc.);</p><p>• Tem os recursos, mas não sabe o que fazer;</p><p>• Sabe o que fazer, mas acha que não tem a competência necessária para o</p><p>efeito;</p><p>• Tem a competência necessária para o fazer, mas acredita que não vale a pena;</p><p>• Acredita que vale a pena, mas acha que não o merece ou que parece mal a</p><p>um nível profundo.</p><p>4. Pedir ao cliente para refletir sobre as crenças limitadoras que acaba de identificar,</p><p>colocando cada uma num dos quadrantes do esquema seguinte:</p><p>81</p><p>5. Pedir ao cliente para eleger uma das crenças importantes (uma entre as situadas no</p><p>quadrante acima). Estabelecer, em seguida, uma tarefa em que seja possível colocar</p><p>à prova essa crença, de modo a obter informação sobre ela. Quando se obtém</p><p>feedback do mundo exterior sobre uma crença, consegue-se vê-la com mais clareza,</p><p>percebendo-se que, por vezes, ao agir de uma determinada maneira de forma regular,</p><p>ela transforma-se em crença.</p><p>6. Identificar a crença limitadora que o cliente quer mudar. Averiguar o que essa crença</p><p>tem de positivo para o cliente, apesar de o limitar.</p><p>7. Pedir ao cliente para identificar e redigir no presente (como se estivesse para ocorrer</p><p>agora), aquilo em que gostaria de acreditar (uma nova crença), em vez daquilo em</p><p>que acredita (crença atual). Este exercício torna a crença relevante e confere-lhe</p><p>energia e direção.</p><p>8. Incentivar o cliente a duvidar da crença anterior, podendo tentar encontrar no</p><p>passado algum momento em que já tenha duvidado dessa crença. Perguntar:</p><p>• Quais são os inconvenientes dessa sua antiga crença?;</p><p>• Ela (crença) é compatível com aquilo que é importante para si? (Faz apelo aos</p><p>valores do cliente);</p><p>• Houve alguma situação em que o que sucedeu não esteve em conformidade</p><p>com essa crença? (Motiva o cliente a encontrar um exemplo contrário);</p><p>• O que sentia ao acreditar nessa crença antiga? (O cliente é estimulado a situar</p><p>a crença no passado em vez de no presente)</p><p>9. Estimular a abertura à nova crença, pedindo ao cliente para identificar uma ocasião</p><p>em que tenha estado aberto a alguma nova crença.</p><p>10. Pedir ao cliente para valorizar especificamente ambas as crenças, uma em relação à</p><p>outra.</p><p>11. Sugerir ao cliente que “arquive” a crença num “museu de velhas crenças”. (Onde</p><p>estará sempre disponível se algum dia voltar a precisar dela).</p><p>12. Questionar o cliente sobre a forma precisa (atividades concretas e marcadas no</p><p>tempo) como irá agir em função da nova crença.</p><p>82</p><p>Definição de Valores</p><p>Crenças: Opiniões, doutrinas ou princípios considerados verdadeiros por uma pessoa ou</p><p>grupo de indivíduos.</p><p>Comportamentos: a manifestação exterior de crenças. Comportamentos refletem crenças</p><p>conscientes ou inconscientes.</p><p>Valores: um método abreviado para classificar crenças e comportamentos que uma pessoa</p><p>ou grupo de pessoas consideram importante.</p><p>Defina os 10 principais valores seus:</p><p>Escolha 3 valores que sejam importantes para você:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Escreva as crenças que apoiam esse valor:</p><p>Valor 1:_______________</p><p>Valor 2:_____________</p><p>Valor 3:____________</p><p>3. Escreva os comportamentos que você expressa que apoia esse valor.</p><p>Valor 1:____________________________________________________________</p><p>Comportamentos:____________________________________________________</p><p>Valor 2:_____________________________________________________________</p><p>Comportamentos:____________________________________________________</p><p>( ) Abertura</p><p>( ) Ambição</p><p>( ) Amizade</p><p>( ) Aprendizagem contínua</p><p>( ) Assumir riscos</p><p>( ) Atingir Metas</p><p>( ) Autoconfiança</p><p>( ) Autodisciplina</p><p>( ) Clareza</p><p>( ) Compaixão</p><p>( ) Competência</p><p>( ) Comprometimento</p><p>( ) Comunicação aberta</p><p>( ) Confiabilidade</p><p>( ) Confiança</p><p>( ) Consciência ambiental</p><p>( ) Cooperação</p><p>( ) Coragem</p><p>( ) Crescimento pessoal</p><p>( ) Criatividade</p><p>( ) Eficiência</p><p>( ) Entusiasmo</p><p>( ) Envolvimento</p><p>( ) Comunidade</p><p>( ) Equilíbrio</p><p>(trabalho/lazer)</p><p>( ) Escutar</p><p>( ) Ética</p><p>( ) Excelência</p><p>( ) Família</p><p>( ) Fazer a diferença</p><p>( ) Foco missão</p><p>( ) Futuras gerações</p><p>( ) Ganho financeiro</p><p>( ) Generosidade</p><p>( ) Honestidade</p><p>( ) Humildade</p><p>( ) Humor/alegria</p><p>( ) Igualdade</p><p>( ) Independência</p><p>( ) Iniciativa</p><p>( ) Integridade</p><p>( ) Intuição</p><p>( ) Lógica</p><p>( ) Perdão</p><p>( ) Perseverança</p><p>( ) Poder</p><p>( ) Qualidade</p><p>( ) Realização pessoal</p><p>( ) Resolução conflitos</p><p>( ) Respeito</p><p>( ) Responsabilidade</p><p>( ) Responsabilização</p><p>( ) Sabedoria</p><p>( ) Saúde</p><p>( ) Segurança</p><p>( ) Segurança do emprego</p><p>( ) Sucesso</p><p>( ) Visão</p><p>83</p><p>Valor 3:_____________________________________________________________</p><p>Comportamentos:____________________________________________________</p><p>Para cada um dos 3 valores, responda as seguintes questões:</p><p>Qual a porcentagem desse valor que você consegue trazer para o trabalho?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Qual a porcentagem desse valor que você consegue trazer para a vida pessoal?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>O que você pode fazer para aumentar esse percentual?</p><p>Descreva os 05 principais valores que descrevem a ORGANIZAÇÃO:</p><p>Descreva quais os 5 principais valores que deveriam descrever a ORGANIZAÇÃO:</p><p>Descreva os comportamentos que devem ser estimulados na ORGANIZAÇÃO com base em</p><p>cada valor:</p><p>Quais são as 3 principais reclamações suas HOJE:</p><p>1 –</p><p>2 –</p><p>3 –</p><p>Que Crenças estão por trás destas reclamações?</p><p>Que comportamentos seus estão por trás destas crenças?</p><p>Quanto é SEU e quanto É da ORGANIZAÇÃO esta situação?</p><p>O que você está fazendo ou poderia fazer para minimizar esta questão?</p><p>84</p><p>Avaliando Meus Níveis de Consciência Pessoal</p><p>Da lista de afirmações abaixo, classifique o grau de conexão que você tem em (+ - e =/-)</p><p>selecionando as 10 com as quais você tem mais conexão/interesse.</p><p>• Assumir responsabilidade pelas minhas decisões</p><p>• Aumentar a consciência ambiental de pessoas e organizações.</p><p>• Buscar o sucesso/a vontade de vencer</p><p>• Conhecer o meu propósito.</p><p>• Criar parcerias com pessoas e organizações alinhadas com o meu propósito.</p><p>• Cuidar da minha saúde/bem-estar físico.</p><p>• Cuidar das minhas finanças/meu futuro financeiro.</p><p>• Cuidar do futuro do planeta e das próximas gerações.</p><p>• Dedicar-me à meditação/reflexão como fonte de inspiração.</p><p>• Entender o significado de tudo o que faço.</p><p>• Fazer a diferença no mundo através do meu trabalho.</p><p>• Fazer/entregar sempre o melhor serviço ou produto.</p><p>• Sentir que eu pertenço aos grupos com os quais convivo.</p><p>• Ser autêntico/espontâneo.</p><p>• Ser capaz de dizer “não”/colocar limites quando necessário.</p><p>• Ser criativo no meu trabalho.</p><p>• Ser reconhecido pelas minhas contribuições.</p><p>• Servir de forma desinteressada.</p><p>• Trabalhar num ambiente amigável.</p><p>• Viver e trabalhar num lugar seguro.</p><p>• Viver em harmonia com as pessoas e grupos com quem convivo.</p><p>Escolha as três afirmações que podem ter o maior impacto sobre o seu</p><p>desenvolvimento ou evolução pessoal:</p><p>1. _________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>2. _________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>3. _________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>Para cada uma das três afirmações acima, responda:</p><p>Como esta situação está agora? O que está funcionando? O que não está funcionando?</p><p>1. ________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>85</p><p>2. ________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>3. ________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>Como esta questão era vivida há 3 anos atrás? Em sua opinião, estava melhor ou pior do que</p><p>atualmente?</p><p>1. ________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>2. ________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>3. ________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>O que você poderia ter feito para melhorar esta questão, mas não fez? Por que não fez?</p><p>1. _________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>2. _________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>3. _________________________________________________________________</p><p>_______________________________________________________________________</p><p>Em relação à pergunta acima, identifique o medo (ou medos) que estavam por trás de sua</p><p>escolha/decisão.</p><p>Se eu tivesse teria</p><p>Se eu tivesse teria</p><p>Se eu tivesse teria</p><p>86</p><p>Questionário de Crenças – Método “The Work” (Byron Katie)</p><p>Crença: ________________________________________________________________</p><p>Isso é verdade?</p><p>Você pode ter absoluta certeza de que isso é uma verdade?</p><p>Como você reage/o que acontece quando você acredita nesta crença?</p><p>Que emoções emergem quando você acredita nesta crença?</p><p>Qual o benefício de sustentar esta crença?</p><p>Como você trata/se relaciona com as pessoas quando acredita nesta crença?</p><p>Como você trata/se relaciona consigo mesmo quando acredita nesta crença?</p><p>Que vícios e compulsões começam a se manifestar quando você acredita nesta crença?</p><p>Quem você seria/como seria a sua vida sem esta crença?</p><p>Reverta a crença: ________________________________________________________</p><p>Dê três exemplos:</p><p>87</p><p>Formulário Metas</p><p>M</p><p>MENSURÁVEL</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>E</p><p>ESPECÍFICA</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>T</p><p>TEMPORAL</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>A</p><p>ALCANÇAVEL</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>S</p><p>SIGNIFICATIVA</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>88</p><p>Roda da Resiliência</p><p>89</p><p>Exercício Estágios do Coaching Evolutivo: Níveis de Consciência e Motivação</p><p>Avalie com uma nota de 0 a 10 como você está funcionando em cada nível de consciência e</p><p>sua</p><p>motivação correspondente:</p><p>Sobre as notas auferidas, avalie quanto a tomada de consciência, aprendizado e ação</p><p>necessária para o desenvolvimento dos níveis de consciência e a motivação com o seu</p><p>momento de vida:</p><p>1 - Quais são as tomadas de consciência:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>2 - Qual o aprendizado</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Estágios de</p><p>Evolução</p><p>Níveis</p><p>Consciência</p><p>Motivação Nota</p><p>Coesão</p><p>Externa</p><p>7. Servir Devotar a sua vida ao serviço desinteressado na</p><p>busca das suas paixões ou propósito e sua visão</p><p>6. Fazer a</p><p>Diferença</p><p>Concretizar o seu senso de propósito através da</p><p>colaboração com outros para benefício mútuo e</p><p>realização pessoal</p><p>Coesão</p><p>Interna</p><p>5. Coesão</p><p>Interna</p><p>Encontrar significado na sua vida alinhando-se</p><p>com as suas paixões ou propósito e criando uma</p><p>visão para o seu futuro</p><p>4.</p><p>Transformaçã</p><p>o</p><p>Tornar-se mais quem você realmente é</p><p>expressando a sua verdadeira identidade e</p><p>alinhando o seu ego com a sua alma</p><p>Domínio</p><p>Pessoal</p><p>3. Autoestima</p><p>Satisfazer as suas necessidades de sentir-se bem</p><p>consigo mesmo e a sua habilidade de gerenciar a</p><p>sua vida, e se sentir orgulhoso pela sua</p><p>performance</p><p>2.</p><p>Relacionamen</p><p>tos</p><p>Satisfazer as suas necessidades de pertencer e se</p><p>sentir amado e aceito por aqueles com os quais</p><p>você interage no dia-a-dia</p><p>1.</p><p>Sobrevivência</p><p>Satisfazer as suas necessidades fisiológicas e criar</p><p>um ambiente seguro para você poder crescer</p><p>1.</p><p>Sobrevivência</p><p>Satisfazer as suas necessidades fisiológicas e criar</p><p>um ambiente seguro para você poder crescer</p><p>90</p><p>3 - Qual o plano de ação quanto aos pontos que eu posso melhorar no meu momento atual</p><p>de vida:</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>Ferramenta: olhando para dentro de si mesmo</p><p>Avaliando o quanto você está bem consigo mesmo</p><p>Quanto você se sente bem consigo mesmo? Use as perguntas a seguir para avaliar seu nível</p><p>de bem-estar consigo mesmo.</p><p>1. Quanto me sinto bem com minha aparência física? Existem aspectos que tenho</p><p>dificuldade de aceitar?</p><p>Quais são eles?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>2. Até que ponto me sinto bem com minhas faculdades intelectuais? Existem aspectos que</p><p>tenho dificuldade de aceitar?</p><p>Quais são eles?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>3. Até que ponto me sinto bem com a profissão ou ocupação que escolhi? Existem aspectos</p><p>que tenho dificuldade de aceitar?</p><p>Quais são eles?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>4. Até que ponto me sinto bem em relação às imagens de autoridade? Existem aspectos que</p><p>tenho dificuldade de aceitar?</p><p>Quais são eles?</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>91</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>- ARAUJO, Ane. Coach – Um Parceiro para o seu Sucesso. Rio de Janeiro, Elsevier,</p><p>2012.</p><p>- BABA, Sri Prem. Propósito: a coragem de ser quem somos. Rio de Janeiro: Sextante,</p><p>2016.</p><p>- BARRETT Richard. O novo paradigma da liderança. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2014.</p><p>- BARRETT Richard. Coaching Evolutivo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2015.</p><p>- BERND Isert. A linguagem da mudança. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.</p><p>- BLANCHARD, Ken. Liderança de Alto Nível. Como Criar e Liderar Organizações de</p><p>Alto Desempenho. Porto Alegre, Bookman, 2011.</p><p>- BLOCH, Vicky; MENDAS, João; VISCONTE, Luiz. Coaching executivo. Rio de Janeiro,</p><p>Elsevier, 2012.</p><p>- BURKHARD, Daniel; MOGGI, Jair. Assuma a direção da sua carreira. Os ciclos que</p><p>definem o seu futuro profissional. São Paulo. Campus, 2003.</p><p>- BURKHARD, Gudrun. Tomar a vida nas próprias mãos. São Paulo, Antroposófica.</p><p>2012.</p><p>- QUINN, Robert. O processo da Mudança. Rio de Janeiro: Campus, 2013.</p><p>- CAMERON, Esther; GREEN, Mike. Gerenciamento de mudanças. São Paulo, Clio, 2009.</p><p>- CATALÃO. João Alberto; PENIM Ana Teresa. Ferramentas de Coaching. Lisboa: Lidel,</p><p>2009.</p><p>- CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Fluir. Lisboa, Relógio D’água. Editores, 2002.</p><p>- CLARO, Marcela. Os Segredos do Lìder Coach. São Paulo, Trevisan Editora, 2013.</p><p>- CLARK, Tim. O Modelo de Negócios Pessoal – Business Model for You. Rio de</p><p>Janeiro, Alta Books Editora, 2013.</p><p>- CONNORS, Roger; SMITH, Tom. Mude a cultura de sua empresa e vença o jogo. São</p><p>Paulo, Campus, 2010.</p><p>- DINSMORE, Paul Campbell; SOARES, Monique Cosendey. Coaching prático. Rio de</p><p>Janeiro: Qualitymark, 2007.</p><p>- DINSMORE, Paul; MOURÃO, Claudia; PITORRI, Fábio; SOUZA, Vanda. Toolbox PBC. Rio</p><p>de Janeiro: Qualitymark, 2013.</p><p>- DI STÉFANO, Randy. . O Líder Coach – Líderes Criando Líderes. Rio de Janeiro:</p><p>Qualitymark, 2010.</p><p>- DOWNEY, Myles. Coaching Eficaz. São Paulo Cengage Learning, 2013.</p><p>- FLAHERTY, James. Coaching – Desenvolvendo Excelência Pessoal e Profissional. Rio</p><p>de Janeiro, Qualitymark, 2010.</p><p>- FURLAN, Jô & SITA, Maurício. Ser Mais com Coaching. São Paulo, Editora, Ser Mais,</p><p>2011.</p><p>- GALLWEY, W. Timothy. O jogo interior do tênis. São Paulo. Textonovo, 2004.</p><p>- GALLWEY, W. Timothy. The Inner Game. São Paulo. New Book, 2013.</p><p>- GARDENSWARTZ, Lee. Inteligência Emocional na Gestão de Resultados. São Paulo,</p><p>Clio Editora, 2012.</p><p>92</p><p>- GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro, Editora Objetiva.</p><p>- GOLEMAN, Daniel. O Cérebro e a Inteligência Emocional – nova perspectiva. Rio de</p><p>Janeiro. Objetiva, 2011.</p><p>- GROF, Stanislav. Psicologia do futuro. Niterói: Heresis, 2000.</p><p>- HALL, Michael L. Coaching de Grupo e Equipe. Meta-Coaching. Rio de Janeiro,</p><p>Qualitimark, 2014.</p><p>- HAPPÉ, Robert. Consciência é a resposta. São Paulo. Talento, 1997.</p><p>- HELLINGER, Bert. O Amor do Espirito. Belo Horizonte. ATMAN, 2015.</p><p>- KATIE, Byron. Ame a Realidade. Rio de Janeiro, BestSeller, 2009.</p><p>- KRAUSZ, Rosa. Coaching Executivo a conquista da liderança. São Paulo: Nobel, 2007.</p><p>- KETS DE VRIES, Manfred F.R. Experiências e Técnicas de Coaching. A Formação de</p><p>Líderes na Prática. Porto Alegre, Bookman, 2009.</p><p>- MARCUM, David; SMITH, Steven. O fator ego. Rio de Janeiro. 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Rio de Janeiro:</p><p>Qualitymark, 2013.</p><p>- O’CONNOR, Joseph; LAGES, Andrea. Coaching com PNL. Rio de Janeiro: Qualitymark,</p><p>2008.</p><p>- O’CONNOR, Joseph. Manual de Programação Neurolinguistica PNL. Rio de Janeiro:</p><p>Qualitymark, 2012.</p><p>- OSHO. O livro do ego – liberte-se da ilusão. Rio de Janeiro, Best Seller, 2016.</p><p>- PE, Del. O caminho do sucesso a realização. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.</p><p>- POWELL. John; BRADY, Loretta. Arrancar Máscaras! Abandonar Papéis. São Paulo.</p><p>Loyola, 2011.</p><p>- POZATTI, Mauro Luiz. Buscando a inteireza do Ser. Porto Alegre: Genese, 2007.</p><p>- SABBAG, Paulo Yazigi. Resiliência. Competência para enfrentar situações</p><p>extraordinárias na sua vida pessoal. São Paulo, Elsevier, 2012.</p><p>- SCHEIN, Edgar H. Cultura Organizacional e Liderança. São Paulo, Atlas, 2009.</p><p>- SALDANHA, Vera. A psicologia Transpessoal. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 1999.</p><p>- SALDANHA, Vera. Psicologia Transpessoal uma abordagem integrativa. Ijuí: Unijuí, 2008.</p><p>93</p><p>- SCHARMER, C. Otto. Teoria U. São Paulo. Campus, 2010.</p><p>- SELIGMAN, Martin. Felicidade autêntica. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.</p><p>- SOUZA, Paulo R M. A nova visão do Coaching na gestão de competências. Rio de</p><p>Janeiro: Qualitymark, 2011.</p><p>- SOBEL, Andrew; PANAS, Jerold. Perguntas poderosas. Rio de Janeiro: Qualytimark,</p><p>2012.</p><p>- TAN, Chade-Meng. Busque dentro de você. Ribeirão Preto, Novo Conceito, 2014.</p><p>- WILBER, Ken. Uma teoria de tudo. São Paulo: Cultrix, 2000.</p><p>- WILBER, Ken. Psicologia integral. São Paulo: Cultrix, 2012.</p><p>- WILBER, Ken. Espiritualidade integral. Editora Aleph, 2006.</p><p>- WHITMORE, John. Coaching para performance. Rio de Janeiro:</p><p>Qualitymark, 2006.</p><p>- WHITMORE, John. Coaching para aprimorar o desempenho. São Paulo: Clio, 2013.</p><p>- WIND, Yoram; CROOK, Colin; GUNHTER, Robert. A força dos modelos mentais. Porto</p><p>Alegre: Bookman, 2005.</p><p>- ZAHAROV, Anna. Coaching – Caminhos para Transformação da Carreira e da Vida</p><p>Pessoal. Rio de Janeiro, Brasport, 2010.</p><p>- UNDERHILL, Brian O. Coaching Executivo para Resultados. Osasco/SP, Novo Sèculo</p><p>Editora, 2010.</p><p>Aprendem que, sendo um Coach, podem</p><p>modificar ou criar uma cultura organizacional mais adaptável à mudança e aberta a novas</p><p>possibilidades.</p><p>Portanto, as habilidades de Coaching são fundamentais não somente para os gestores</p><p>de uma organização, mas também para aqueles que pretendem o exercício pleno de</p><p>autoliderança.</p><p>6</p><p>FUNDAMENTOS DO COACHING</p><p>O que é Coaching?</p><p>Coaching é um processo que objetiva aumentar o desempenho de um indivíduo</p><p>(grupo ou empresa), aumentando os resultados positivos, através de metodologias,</p><p>ferramentas e técnicas conduzidas por um profissional (o Coach) em uma parceria sinérgica e</p><p>dinâmica com o cliente (o Coachee).</p><p>Coaching é arte e ciência, é um conjunto de conhecimentos, ferramentas e técnicas</p><p>que visa facilitar o alcance de resultados extraordinários utilizados por um profissional</p><p>devidamente habilitado. É uma metodologia que proporciona expansão significativa da</p><p>performance profissional e produtividade pessoal. Coaching é sobre como sair de um ponto –</p><p>estado atual – e chegar a outro ponto – estado desejado.</p><p>Os elementos chave do processo de Coaching são: foco, ação, sentimento/sensação,</p><p>evolução contínua e resultados. O Coaching é uma metodologia focada na ação, que será</p><p>praticada pelo cliente para a realização de suas metas e desejos. O Coachee planeja junto com</p><p>o Coach e depois, pratica sozinho ações que visam o desenvolvimento e/ou aprimoramento</p><p>de suas próprias competências. O Coach vai acompanhar sua evolução e desempenho,</p><p>ajudando a pensar em ajustes necessários e equipando-o com ferramentas para a expansão</p><p>de suas competências. O processo de Coaching utiliza de:</p><p>1. Exercícios de investigação, reflexão e conscientização.</p><p>2. Descoberta pessoal dos pontos fracos e das qualidades.</p><p>3. Aumento da consciência de si mesmo.</p><p>4. Aumento da capacidade de se responsabilizar pela própria vida.</p><p>5. Estrutura e foco.</p><p>6. Feedback realista.</p><p>7. Apoio.</p><p>O Coaching desenvolve e aprimora o potencial do indivíduo para que este</p><p>maximize seu desempenho e realize o que antes acreditava impossível.</p><p>Pode-se definir Coaching em diversas maneiras, mas a essência do Coaching</p><p>é: apoiar uma pessoa, grupo ou empresa de modo a ter atitudes que a levem em direção ao</p><p>objetivo que deseja. O Coaching motiva, orienta e apoia as pessoas em todos os níveis, de</p><p>modo que possam se tornar o melhor que podem ser.</p><p>Competências essenciais de um coach</p><p>Seguem abaixo as competências fundamentais para um Coach da Nion:</p><p>1. Ética e Confidencialidade;</p><p>2. Estabelecer o contrato de Coaching / Coaching Education;</p><p>3. Criar segurança e confiança;</p><p>4. Viver o aqui e agora;</p><p>5. Não julgar, aceitar incondicionalmente;</p><p>6. Escutar ativamente;</p><p>7. Fazer perguntas poderosas e ter uma comunicação clara;</p><p>8. Realizar feedback construtivo e realista;</p><p>7</p><p>9. Planejar e estabelecer metas;</p><p>10. Desenvolver consciência, sensibilidade e ação;</p><p>11. Orientar e sugerir tarefas;</p><p>12. Mensurar resultados.</p><p>TIPOS, MODALIDADES E NICHOS DO COACHING</p><p>Tipos de coaching</p><p>Coaching formal</p><p>Características: contrato, sessões agendadas, encontros formais, o</p><p>profissional Coach apoia e conduz seu Coachee/cliente ao alcance de suas metas e é pago por</p><p>isso. Ex.: uma pessoa é pouco efetiva em seus relacionamentos interpessoais e contrata um</p><p>Coach para produzir mudanças nesse sentido.</p><p>Coaching informal</p><p>Características: são utilizadas técnicas, recursos e fundamentos do Coaching.</p><p>De maneira informal no cotidiano pessoal ou na vida profissional, esse tipo de Coaching é</p><p>comum nas organizações. Ex.: líderes utilizam ferramentas de Coaching para desenvolvimento</p><p>de suas respectivas equipes.</p><p>Nichos de coaching</p><p>Existem dois grandes nichos de Coaching e inúmeras ramificações e possibilidades:</p><p>1. Life Coaching – Coaching em nível pessoal;</p><p>2. Executive e/ou Business Coaching – Coaching em nível profissional.</p><p>Executive coaching</p><p>Executive e Business Coaching é direcionado a profissionais, executivos, gestores,</p><p>líderes, empreendedores e empresários. É composto por uma caixa de ferramentas e</p><p>pressupostos para que profissionais desenvolvam comportamentos de alta performance para</p><p>atingir sucesso e alcançar resultados satisfatórios.</p><p>Ao aderir um ambiente de reflexão e autoconhecimento é possível uma significativa</p><p>melhora no desempenho, visão estratégica, estresse, tomada de decisão e gestão de pessoas.</p><p>Benefícios:</p><p>• Melhora significativa no desempenho profissional.</p><p>• Melhor administração do tempo.</p><p>• Conquista de maior equilíbrio em todas as áreas da vida.</p><p>• Gerenciamento do estresse de maneira eficaz.</p><p>• Alcance de uma vida mais realizada e feliz.</p><p>• Clareza de objetivos e valores.</p><p>• Melhor panorama em curto, médio e longo prazos.</p><p>• Melhores tomadas de decisão.</p><p>8</p><p>• Propicia o aumento do potencial interno para o melhor desempenho no trabalho e</p><p>melhores perspectivas de vida.</p><p>• Comprometimento com a empresa em desenvolver pessoas.</p><p>• Posse de conhecimentos práticos para aplicação imediata.</p><p>• Identificação dos próprios valores, motivações e atitudes sabotadoras.</p><p>• Desenvolvimento de maior confiança, assertividade e autoeficácia.</p><p>• Autoconhecimento e, consequentemente, flexibilidade.</p><p>• Alcance de insights fundamentais ao ser estimulado por perguntas poderosas.</p><p>• Desenvolver o empreendedorismo, ousadia e criatividade</p><p>Life coaching</p><p>Life Coaching é uma modalidade de Coaching orientanda para vida pessoal, aspectos</p><p>como relacionamentos, planejamento, motivação, comunicação, família,</p><p>autodesenvolvimento, alcance de metas, motivação, estresse, entre outros.</p><p>O processo de Life Coaching é ideal para pessoas que estejam decididas a avançar no</p><p>aprimoramento pessoal ou profissional. Para aqueles que estão dispostos a ampliar seus</p><p>horizontes ou empenhados em dar um novo rumo à vida. Para os interessados em diversificar,</p><p>revisar, ampliar o seu perfil de competências profissionais e pessoais, tomando nas mãos a</p><p>liderança da sua vida de maneira geral e assumindo a responsabilidade pela busca de</p><p>resultados e autorrealização.</p><p>O Life Coaching proporciona identificar a forma como pensamos e estabelecer</p><p>mudanças através do esclarecimento de “pontos cegos”. Esclarecendo e possibilitando</p><p>escolhas mais adequadas e relevantes aos objetivos e valores, impulsionando o</p><p>autodesenvolvimento. O processo conta com uma base sólida, material rico e individualizado</p><p>para a reflexão e apropriação de forças e recursos.</p><p>Benefícios:</p><p>• (Re)descoberta de possibilidades de ação em todos os âmbitos da existência;</p><p>• Aprimoramento e atualização pessoal e profissional;</p><p>• Descoberta de novas formas de ação;</p><p>• Revitalização funcional;</p><p>• Desenvolvimento de um plano de ação;</p><p>• Conquista de metas e objetivos;</p><p>• Revisão do projeto de vida pessoal e profissional.</p><p>Nichos de Atuação do Coach</p><p>O Coaching é uma ferramenta flexível e pode ser desenvolvido em qualquer nicho. O</p><p>Coach pode atuar como:</p><p>Coach de relacionamentos, Coach de família, Coach de atletas, Coach de adolescentes,</p><p>Coach de crianças, Coach de sucesso, Coach de comunicação, Coach de vendas, Coach de</p><p>liderança, Coach de energia, Coach de negócios, Coach financeiro, Coach de aposentadoria,</p><p>Coach de crises e transições, Coach de carreira, Coach espiritual, Coach de emoções, Coach</p><p>de superação, Coach de transformação, Coach de novos negócios, Coach de gestores, Coach</p><p>9</p><p>financeiro, Coach de férias, Coach de orientação profissional, Coach de carreira, Coach de</p><p>planejamento, Coach de empreendimento, Coach para emagrecimento e inúmeros outros.</p><p>Sugestão Sobre Nichos</p><p>Criar e/ou adaptar nichos específicos para atender uma demanda de mercado latente</p><p>ou seu público-alvo, por exemplo: um gestor de vendas com ampla experiência na área pode</p><p>vender seus serviços para vendedores como Coaching de vendas / Coaching para Vendas /</p><p>Sales Coaching.</p><p>O Poder do Líder Coach</p><p>Empreendedorismo, criatividade e ousadia são características do líder que as</p><p>empresas procuram para motivar equipes e alcançar resultados extraordinários. Um líder</p><p>pode ser facilmente identificado através de sua equipe de colaboradores e de seus resultados.</p><p>Se a empresa dispõe de um líder mediano, sua equipe de colaboradores terá</p><p>resultados parecidos e pouco satisfatórios. Porém, se a corporação investe em um líder Coach,</p><p>seus resultados, com certeza, serão extraordinários, pois esse tipo de líder sabe traçar</p><p>estratégias de sucesso, estimular o potencial coletivo e individual dos colaboradores, e é capaz</p><p>de gerar grandes realizações.</p><p>Esse é o grande diferencial das grandes empresas, o investimento em</p><p>gestores, líderes e executivos realmente preparados para ir além. Cobrar resultados não é</p><p>tudo que um líder pode fazer e muito menos tudo que uma empresa precisa. É fundamental</p><p>ter a capacidade de liderar estimulando as competências, as habilidades e o aumento da</p><p>performance de seu grupo de liderados.</p><p>Hoje, já não basta ser um líder, é preciso ter os diferenciais que realmente</p><p>agregam valor ao desenvolvimento dos profissionais e das organizações. Um líder Coach não</p><p>é um líder comum, ele possui características capazes de inspirar seus colaboradores através</p><p>de seus exemplos profissionais ou pessoais.</p><p>O líder Coach tem ampla capacidade de tomar decisões com mais assertividade, pois</p><p>é mais preparado para lidar com situações adversas, pressões e o estresse do dia a dia de uma</p><p>empresa. Tem plena confiança de suas atribuições, mas também é flexível, pois conhece as</p><p>qualidades de seus liderados, sabe delegar tarefas, dar os feedbacks necessários para o</p><p>crescimento de cada um e da empresa.</p><p>Além disso, um líder Coach sabe construir um ambiente de trabalho que</p><p>favorece os relacionamentos harmoniosos entre os colaboradores e estimula o respeito entre</p><p>as pessoas e as equipes. Esses líderes, além de estimular, delegar, inspirar e supervisionar, são</p><p>responsáveis pelo desenvolvimento contínuo de seus liderados.</p><p>Para o sucesso das organizações no mundo globalizado, em que as mudanças</p><p>gerenciais são constantes, é necessário que os líderes se tornem “agentes de mudança”</p><p>qualificados e, para isso, é fundamental que também sejam Coaches. Jack Welch, um dos CEOs</p><p>mais respeitados e admirados do mundo dos negócios, já alertou sobre a importância de os</p><p>líderes terem esse diferencial competitivo ao afirmar que: “No futuro, todos os líderes serão</p><p>Coaches. Quem não desenvolver essa habilidade, automaticamente, será descartado pelo</p><p>mercado”.</p><p>10</p><p>Desenvolver competências de liderança torna-se cada vez mais fundamental</p><p>e o Coaching é o caminho para a expansão do desempenho dos líderes na arena corporativa.</p><p>Investir nesse processo traz vantagens para o profissional e para a empresa, que só têm a</p><p>ganhar.</p><p>PRINCÍPIOS ABSOLUTOS DO COACHING</p><p>1. Confidencialidade e ética</p><p>Coaching é uma relação mútua de confiança, comprometimento e parceria.</p><p>Os conteúdos abordados na sessão pertencem exclusivamente ao cliente. Manter o sigilo e a</p><p>confidencialidade é um princípio absoluto para que você tenha muito sucesso como Coach.</p><p>Todas as informações obtidas em processos de Coaching são de posse do cliente e, para serem</p><p>utilizadas, é indispensável o consentimento deste.</p><p>2. Ausência de julgamento</p><p>Como Coach, você vai compreender e respeitar o modelo de mundo do seu</p><p>cliente e a ausência de julgamento é fundamental para promover mudanças satisfatórias na</p><p>vida dos clientes, da forma e maneira que eles querem e não da maneira como o Coach</p><p>considera ideal.</p><p>Independentemente do que acontecer em uma sessão de Coaching, a regra</p><p>sempre será SUSPENDA TODO O TIPO DE JULGAMENTO. Essa ação vai aperfeiçoar o processo</p><p>e fazer de você um excelente profissional de Coaching.</p><p>Se os valores do Coachee forem totalmente incompatíveis com os seus e você</p><p>não esteja conseguindo separar as coisas, reconheça seus limites e respeite seus valores.</p><p>Encaminhe o cliente para outro colega atender.</p><p>3. Foco no futuro (estado desejado)</p><p>Coaching é uma abordagem orientada para o futuro, para a conquista de</p><p>objetivos promotores de mudanças positivas e duradouras na vida dos clientes. Como Coach,</p><p>é imprescindível manter o foco no estado desejado, ajudar o cliente a entender onde está e o</p><p>que é necessário fazer ou acontecer para que ele chegue onde deseja e atinja seu objetivo.</p><p>4. Ação (tarefas)</p><p>O conhecimento nos inspira a mudar, a prática nos leva a transformar.</p><p>Coaching só é Coaching se houver ações específicas e constantes, no sentido de alcançar os</p><p>objetivos determinados pelo cliente. Entrar em ação significa ir além.</p><p>OS PRINCIPAIS PILARES DO COACHING</p><p>1. Ser humano</p><p>Um bom Coach entende as pessoas, se especializa continuamente sobre tudo</p><p>que diz respeito ao ser humano, aos processos de desenvolvimento e aumento de</p><p>11</p><p>performance. Busca conhecer sobre a psique e interação corpo e mente (neurologia, biologia</p><p>e fisiologia humanas), estilos psicológicos, tipos de personalidade, estilos pessoais,</p><p>comportamentos, atitudes, motivação e, principalmente, faz parte do grupo de pessoas que</p><p>busca melhorar, evoluir, aprender constantemente através da automotivação e</p><p>autotransformação, se tornando um exemplo e modelo de excelência.</p><p>2. Metodologia</p><p>O Coaching utiliza metodologias, processos e pensamento sistêmicos e está</p><p>baseado na modelagem de pessoas de sucesso e excelência. Durante o treinamento,</p><p>usaremos modelos práticos e utilizados internacionalmente.</p><p>3. Técnicas e ferramentas</p><p>O Coaching utiliza técnicas e ferramentas que potencializam os resultados dos</p><p>clientes de forma efetiva e profissional. Um bom Coach procura se atualizar através de</p><p>treinamentos, leituras, troca de experiência para atingir os melhores resultados da maneira</p><p>mais rápida possível, utilizando tecnologias desenvolvidas, modeladas e testadas</p><p>devidamente. Nesse treinamento, utilizaremos técnicas, roteiros e questionários estruturados</p><p>que facilitam a vida dos Coaches e geram resultados efetivos.</p><p>4. Competências</p><p>Para que o sucesso de Coaching ocorra, o profissional Coach deve desenvolver</p><p>um perfil, com certas HABILIDADES, COMPETÊNCIAS (planejamento, comunicação,</p><p>motivação, transformação, visão sistêmica, ética e caráter), CARACTERÍSTICAS</p><p>(comprometimento, confiança, congruência, treináveis, generosidade, compaixão,</p><p>entusiasmo) e certos PRINCÍPIOS (não julgamento, futuro x passado, ação), bem como seguir</p><p>um código de ética.</p><p>COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS DE UM COACH (ICF)</p><p>A. Estabelecendo os fundamentos</p><p>1. Cumprindo Diretrizes Éticas e Padrões Profissionais – A compreensão da ética e</p><p>dos padrões em Coaching e a habilidade de aplicá-los apropriadamente em todas as situações</p><p>de Coaching.</p><p>2. Estabelecendo o Acordo de Coaching – Habilidade de compreender o que é</p><p>necessário na interação específica de Coaching e a chegar a um acordo com o novo cliente</p><p>sobre o processo e relacionamento de Coaching.</p><p>B. Co-criando o relacionamento</p><p>3. Estabelecendo Confiança e Intimidade com o Cliente – Habilidade de criar um</p><p>ambiente seguro, de apoio que produza respeito e confiança mútuos continuamente.</p><p>4. Presença em Coaching – Habilidade de ser totalmente consciente e criar um</p><p>relacionamento espontâneo com o cliente, empregando um estilo aberto, flexível e confiante.</p><p>12</p><p>C. Comunicando-se de maneira efetiva</p><p>5. Escuta Ativa – Habilidade de focar-se completamente no que o cliente está dizendo</p><p>e no que ele não está dizendo, entender o significado do que é dito no contexto dos desejos</p><p>do cliente, e dar apoio para que o cliente se expresse.</p><p>6. Questionamento Instigante – Habilidade de fazer perguntas que revelem as</p><p>informações necessárias para o benefício máximo do relacionamento de</p><p>Coaching e para o</p><p>cliente.</p><p>7. Comunicação Direta – Habilidade de comunicar-se com eficácia durante as sessões</p><p>de Coaching, e de usar linguagem que tenha o maior impacto positivo possível no cliente.</p><p>D. Facilitando o aprendizado e resultados</p><p>8. Criando Conscientização – Habilidade de integrar e avaliar com precisão as</p><p>múltiplas fontes de informação, e fazer interpretações que ajudam o cliente a se conscientizar</p><p>e a partir disto atingir os resultados estabelecidos.</p><p>9. Desenvolver Ações – Habilidade de criar, com o cliente, oportunidades para o</p><p>aprendizado contínuo durante o Coaching e em situações do trabalho/da vida, e praticar</p><p>novas ações que irão levar de maneira mais eficaz aos resultados estabelecidos no Coaching.</p><p>10. Planejamento e Definição de Metas – Habilidade de desenvolver e manter um</p><p>plano de Coaching eficaz com o cliente.</p><p>11. Gestão de Progresso e Responsabilização – Habilidade de manter a atenção no</p><p>que é importante para o cliente e de deixar com ele a responsabilidade de realizar a ação.</p><p>Pressupostos /Crenças úteis no COACHING</p><p>• O mapa não é o território, cada ser humano tem seu mapa de mundo, sua</p><p>representação mental da realidade.</p><p>• O significado da sua comunicação está na resposta que você recebe.</p><p>• Cada pessoa tem todos os recursos que precisa dentro de si. A função do</p><p>Coach é apoiar as pessoas a utilizarem esses recursos.</p><p>• O Coach tem as perguntas, o cliente as respostas.</p><p>• As perguntas são as respostas.</p><p>• Todo comportamento tem uma intenção positiva.</p><p>• Comportamentos com resultados positivos – reforço positivo – têm mais</p><p>chances de se repetirem nas mesmas condições (psicologia comportamental).</p><p>• Não são os eventos em si que nos afetam, mas nossa percepção sobre eles</p><p>(psicologia cognitiva).</p><p>• Não existe fracasso, apenas feedback e aprendizados.</p><p>• Fracasso é um estado de espírito, sucesso é um estado de ação.</p><p>• Uma boa pergunta é precedida de um longo silêncio como resposta.</p><p>13</p><p>Clientes menos apropriados para o COACHING</p><p>Coaching é um processo que requer foco, energia, comprometimento e dedicação.</p><p>Para ser bem-sucedido é necessário que o Coachee/cliente tenha alguns pré-requisitos. No</p><p>entanto, isso não significa que não possa iniciar o processo de Coaching, mas que serão</p><p>exigidos maiores níveis de competência e energia por parte do Coach. Seguem abaixo algumas</p><p>características de clientes menos apropriados para o Coaching.</p><p>INDICATIVO DE PESSOAS MENOS APROPRIA para o processo de COACHING</p><p>• Pessoas que não sabem o que querem com relação à própria vida.</p><p>• Pessoas que não completam seus planos constantemente.</p><p>• Dificuldade de assumir a responsabilidade por seus comportamentos.</p><p>• Pessoas que se recusam a assumir a responsabilidade por seus atos,</p><p>terceirizando-os e/ou fazendo-se de vítima.</p><p>• Não aceitam ser confrontadas, desafiadas, interrompidas ou questionadas.</p><p>• Pessoas que foram forçadas a iniciar o processo de Coaching pelo RH, diretor</p><p>ou empregador sem receber informações sobre o processo.</p><p>Situações em que o coaching, possivelmente, não pode ser continuado.</p><p>• Quando o Coachee muda de meta continuamente, isto é, não cumpre as</p><p>tarefas de uma sessão para outra e apresenta novas áreas ou problemas não relacionados</p><p>entre si.</p><p>• Quando o Coach sente que está muito envolvido ou investindo demais no</p><p>bem-estar do Coachee e nos resultados das sessões de Coaching.</p><p>• Quando o Coach sente que está fazendo a maior parte do trabalho nas</p><p>sessões.</p><p>• Quando as sessões são regularmente canceladas pelo Coach ou pelo Coachee.</p><p>• Quando o Coachee é incapaz ou não quer ouvir feedback,</p><p>independentemente de quão diplomático o Coach possa ser.</p><p>• Quando o Coachee demonstra estados emocionais intensos, como raiva ou</p><p>angústia, nas sessões e se sente incapaz de gerar atitudes para superar suas emoções.</p><p>• Quando o Coachee continua solicitando ajuda e estratégias de mudança, mas</p><p>não age de modo a apresentar resultados.</p><p>• Quando o Coachee tem um problema de abuso de substâncias (dependência</p><p>química) que está afetando sua performance e habilidade de aprender ou mudar no processo</p><p>de Coaching.</p><p>• Quando o Coachee apresenta um alto nível de ansiedade que faz com que não</p><p>consiga se concentrar ou aprender durante as sessões.</p><p>• Quando o Coachee apresenta sinais de ou sintomas de depressão que estão</p><p>claramente afetando sua vida pessoal ou profissional.</p><p>• Quando o Coachee aparenta dependência em relação ao Coach. Essa</p><p>dependência pode se manifestar como uma insegurança, buscando aprovação do Coach ou</p><p>insinuando que a relação é “especial”. Ou através da falta de desejo em agir sem a aprovação</p><p>do Coach.</p><p>14</p><p>Os exemplos acima são “CASOS INAPROPRIADOS” e indicam que,</p><p>possivelmente, o Coaching pode não ser continuado. Talvez um redirecionamento a outro tipo</p><p>de profissional habilitado (nos casos de depressão, ansiedade, abuso de substâncias,</p><p>descontrole emocional) ou descontinuação das sessões nos demais casos.</p><p>COMO COACH - é provável você provocar a mudança de comportamento se:</p><p>• O Coachee estabelecer uma forte intenção positiva ou assumir um</p><p>compromisso de executar o comportamento.</p><p>• Não houver restrições ambientais que impossibilitem o comportamento.</p><p>• A pessoa possuir as habilidades necessárias para desempenhar o</p><p>comportamento necessário à mudança.</p><p>• O cliente perceber que a vantagem em executar o comportamento excede em</p><p>valor às desvantagens.</p><p>• A pessoa perceber pressão mais normativa para executar o comportamento</p><p>que não executar.</p><p>• A pessoa acreditar que o desempenho do comportamento é mais consistente</p><p>que inconsistente com sua autoimagem e não violar padrões pessoais.</p><p>• A reação emocional da pessoa ao desempenhar o comportamento é mais</p><p>positiva do que negativa.</p><p>• A pessoa perceber que ela tem a habilidade para executar o comportamento</p><p>dado várias circunstâncias.</p><p>ELEMENTOS DO COACHING</p><p>O Coaching é um meio para se chegar a um fim, é uma maneira de poder ajudar as</p><p>pessoas a conquistarem uma vida mais gratificante e plena. Alguns elementos são</p><p>importantes neste processo como: consciência, mudança, relacionamento, aprendizado,</p><p>responsabilidade, confiança e escolha.</p><p>CONSCIÊNCIA: diz respeito a conhecer a situação presente com clareza sem julgar,</p><p>ter a ciência de si e de seu funcionamento para poder muda-lo.</p><p>MUDANÇA: Entender que as coisas são impermanentes e que elas se alteram. Saber</p><p>fazer os processos de mudança, pois fazem parte da vida.</p><p>RELACIONAMENTO: O ser humano é um ser gregário, precisamos nos relacionar para</p><p>nos sentirmos vivos. Estabelecer relações afetivas sejam pessoais ou profissionais saudáveis</p><p>que se unem pelo mesmo objetivo e interesse.</p><p>APRENDIZADO: Como seres humanos estamos sempre aprendendo e nos</p><p>desenvolvendo. Vivenciar a vida com o espirito aberto para sempre aprender é algo que trás</p><p>flexibilidade para vivenciar as mudanças necessárias na vida.</p><p>RESPONSABILIDADE: Assumir as consequências pelas decisões, se posicionando na</p><p>vida como autor da própria existência e não refém das circunstancias. Assumir a ação para</p><p>construir a realidade desejada.</p><p>15</p><p>CONFIANÇA: É o estado emocional necessário para o desempenho ideal e</p><p>aprendizagem, aceitando o que em si mesmo é, reconhecendo suas capacidades e</p><p>habilidades.</p><p>ESCOLHA: Escolha de um ponto onde se quer chegar, comprometendo-se frente aos</p><p>fatores críticos para superar e chegar no objetivo.</p><p>HISTÓRIA DO COACHING</p><p>A palavra Coaching tem sua origem do termo inglês Coach e é utilizada para se referir</p><p>a um instrutor (Coach) que auxilia o seu cliente (Coachee) a evoluir em alguma área de sua</p><p>vida rumo a um objetivo específico, pactuado inicialmente como um “tutor particular”.</p><p>Etimologicamente, o termo Coach tem sua origem no vilarejo húngaro de Kocz, onde</p><p>foi criada a primeira carruagem com o objetivo de transportar passageiros. Neste</p><p>contexto, o</p><p>Coach pode ser compreendido como um meio de conduzir as pessoas de um lugar para outro.</p><p>Esta analogia vai ao encontro do principal objetivo do Coaching, que é auxiliar a pessoa a</p><p>conseguir sair do seu estado atual e alcançar um estado desejado.</p><p>Embora seja um tema atual, o Coaching não é uma prática recente, sendo que a</p><p>prática de Coaching pode ser percebida desde a antiguidade e tem como exemplo o filósofo</p><p>Sócrates (470aC-399aC). Sócrates, quando se reunia com seus discípulos para discutir</p><p>pensamentos e ideias, orientava-os a buscar o aprendizado dentro de si mesmo. Para tanto,</p><p>se definiu como método socrático a técnica de investigação filosófica que é realizada através</p><p>do diálogo, onde o Coach conduz o Coachee em um processo de reflexão e descoberta.</p><p>Em 1974 Timothy Gallwey lança o livro O jogo interior do Tênis. Ele coloca que temos</p><p>um jogo interno e um jogo externo e que no nosso jogo interno temos um julgador que</p><p>conhece todos os nossos pontos fracos e problemas. Esse adversário interno dispõe de um</p><p>arsenal de armas como: autodúvida, conversas internas, distrações, que impedem o jogador</p><p>a alcançar o seu máximo desempenho. Ele traz a abordagem que temos um SELF 1 = Eu</p><p>Julgador e o SELF 2 = Eu Potencial. O resultado desta disputa é que dirá a nossa</p><p>PERFORMANCE, ele traduz na formula: P = P - I</p><p>PERFORMANCE = POTENCIAL – INTERFERÊNCIA</p><p>Self 2 = é o Potencial;</p><p>Self 1 = é a Interferência, é o nosso Eu Julgador</p><p>Definiu como sendo 3 habilidades fundamentais do Coach:</p><p>• Ausência de julgamento</p><p>• Definição de objetivos claros</p><p>• Inspirar Autoconfiança</p><p>Gallwey se formou em literatura inglesa pela Universidade de Harvard, onde atuou</p><p>também como capitão da equipe de tênis. Após servir como oficial da marinha dos EUA, ele</p><p>trabalhou como treinador de tênis na década de 1970. No John Gardiner Tennis Ranch ele</p><p>iniciou o que se chamou de Yoga do tênis. Este centro esportivo fazia parte do instituto Esalen</p><p>e ficava ao Sul de São Francisco, Califórnia – EUA. Este centro era o mais importante centro</p><p>de estudos da psicologia humanista e dos estudos interdisciplinares na época.</p><p>16</p><p>O instituto era o lar espiritual do movimento do potencial humano, ali se congregava</p><p>os potencias das filosofias orientais e ocidentais. Alguns nomes do corpo docente eram:</p><p>Aldous Huxley, Abraham Maslow, Carl Rogers e B. F. Skinner, Joseph Campbell, Carlos</p><p>Castaneda, Fritjof Capra, Deepak Chopra, Richard Feynman, Moshe Feldenkrais. O Instituto</p><p>Esalen tinha como propósito o desenvolvimento harmônico da pessoa como um todo.</p><p>Em 1971 o Instituto Esalen através de Werner Erhard criou o treinamento EST, um</p><p>programa de treinamento de conscientização para grandes grupos. As ideias de Werner</p><p>Werhard e sua abordagem ao treinamento de autodesenvolvimento foram muito</p><p>importantes, influenciando Timothy Gallwey. Um de seus lemas era: “Crie o seu futuro a</p><p>partir do seu futuro, não do seu passado”. Werner Erhard é considerado o segundo mais</p><p>importante influenciado do Coaching, mais que ele somente Thomas Leonard que foi quem</p><p>criou o ICF – Internacional Coaching Federacion (Federação Internacional de Coaches) em</p><p>1994.</p><p>Ele cria a disciplina do Coaching no início da década de 1980. Em 1988 Leonard que</p><p>tinha sua trajetória profissional como consultor financeiro, desenvolve um treinamento</p><p>denominado Design Your Life (Projete a sua vida).</p><p>O Coaching se desenvolveu a partir do planejamento de vida. As ideias do Coaching</p><p>começaram a aparecer na década de 1980 sendo utilizadas no cinema, como no filme de 1984</p><p>Karate Kid, onde o treinador Sr. Miyagi ensina a Daniel que a maior habilidade é a habilidade</p><p>do autodomínio, sem a qual todas as demais perdem importância. O Sr. Miyagi ajuda Daniel</p><p>a dominar seu orgulho e impaciência e somente após isso, ele é capaz de derrotar seu</p><p>oponente externo.</p><p>As influências culturais:</p><p>O Coaching está influenciado por diversas influencias culturas e geográficas: Timothy</p><p>Gallwey e Thomas Leonard com sua abordagem ocidental de cunho prático e utilitário.</p><p>Gallwey sofreu influência da filosofia Oriental através da ênfase na consciência não</p><p>discriminatória, buscando equilibrar a ênfase no ser e no fazer. Outras escolas aderiram a esta</p><p>abordagem como o Coaching ontológico e o ICC – Internacional Coaching Community. O livro</p><p>de Sr John Whitmore representa a influência do Reino Unido (Europeia).</p><p>AS QUATRO DISCIPLINAS CENTRAIS DO COACHING</p><p>O´Connor define quatro disciplinas centrais do Coaching:</p><p>• Psicologia humanista</p><p>• Filosofia oriental</p><p>• Construtivismo</p><p>• Estudos linguísticos</p><p>A Psicologia Humanistas</p><p>A psicologia humanista é uma das principais raízes do Coaching. É chamada da terceira</p><p>força da psicologia por ter a primeira metade do século XX a psicologia americana ter sido</p><p>dominada por duas escolas: o comportamentalismo e a psicanalise. O comportamentalismo</p><p>17</p><p>focava na perspectiva externa dos seres humanos e a psicanalise focava na perspectiva</p><p>interna. Nenhuma das duas vertentes via o ser humano como prisma de suas próprias</p><p>experiências, valores e metas, tampouco pela sensação de ser humano.</p><p>Na década de 1950 psicólogos liderados por Carl Rogers e Abrahm Maslow queriam</p><p>criar um sistema de psicologia que focalizasse a maneira como as pessoas se sentiam e</p><p>pensavam a seu próprio respeito e o que consideravam importante do ponto de vista</p><p>subjetivo. Estes estudos lidavam com questões como a autorealização, saúde, esperança,</p><p>amor significado. A psicologia humanista tem vários princípios, podemos destacar:</p><p>• A maneira como as pessoas se sentem é uma perspectiva psicológica válida</p><p>• Uma visão otimista da natureza humana – as pessoas querem se realizar</p><p>• Cada pessoa é singular</p><p>• Cada pessoa é um ser valioso e único</p><p>• Toda pessoa tem escolha e deseja exercer esta capacidade</p><p>A psicologia humanista trata a pessoa como um todo.</p><p>Filosofia Oriental:</p><p>O Coaching cresceu inicialmente nos EUA com a filosofia ocidental, focada em metas</p><p>e resultados. Na década de 1960 nos Estados Unidos, ressurge o interesse pela filosofia</p><p>Oriental. A filosofia e religião ocidental enfatizava a ação e realização, já a filosofia Oriental,</p><p>se voltava para o plano interno enfatizando uma condição de Ser. Estas abordagens orientais</p><p>foram ensinadas no Instituo Esalen e integradas a filosofia ocidental. Timothy Gallwey era</p><p>seguidor do líder religioso Maharaj Ji.</p><p>O Coaching Ontológico (Coaching do Ser) utiliza muitos exercícios de</p><p>autoconhecimento típicos do Budismo. A Isenção é a base do Budismo. O Coaching incentiva</p><p>o cliente a buscar as respostas dentro de si, e enfatiza a consciência não discriminatória. Isso</p><p>procura libertar a pessoa de suas ilusões autogeradas e incentivá-las a adotar uma atitude de</p><p>isenção em relação aos seus problemas.</p><p>Construtivismo:</p><p>O Construtivismo enfatiza a ideia de que fazemos e construímos ativamente o nosso</p><p>mundo a partir de nossas experiências. Não somos passivos do que vem de fora, mas criadores</p><p>ativos de nossas experiências.</p><p>Somos autores com uma interação mutua no dar e receber das relações humanas</p><p>nesta trama da vida. Não somos espectadores por trás dos bastidores. Não vemos o mundo</p><p>como ele é, mas como somos, por isso não existe resposta certa, a resposta passa a existir</p><p>pela construção a partir da interação entre Coach e cliente. A física quântica já demonstrou</p><p>que o observador é parte de toda a experiência.</p><p>Heinz Von Foerster, coloca que o homem não tem uma natureza, mas uma história,</p><p>Sua vida é algo a ser escolhido, inventado ao longo de sua trajetória, sendo o ser humano</p><p>fruto destas escolhas e invenções. A visão dos nossos limites está atrelado ao limite das</p><p>nossas visões. A melhor maneira de conseguirmos olhar mais longe é desbloquear nosso</p><p>próprio caminho.</p><p>18</p><p>Estudos linguísticos:</p><p>A linguagem é o meio pelo qual nos comunicamos. Construímos</p><p>o nosso mundo em</p><p>função da relação existente entre as coisas e o significado que damos a elas. Para isso usamos</p><p>da linguagem para nos comunicar.</p><p>A maneira como vivenciamos o mundo, depende de nossos interesses e da nossa</p><p>atenção a nossa saúde. A linguagem utilizada pelo cliente reflete a sua realidade. Refletir</p><p>sobre a magia da linguagem é pensar sobre o modo de funcionamento do cérebro.</p><p>Precisamos do cérebro para pensar sobre o cérebro, da mesma forma que precisamos</p><p>da linguagem para analisar a linguagem. Ela produz encantos e o seu feitiço sempre impedirá</p><p>de que possamos compreende-la. Enxergamos, ouvimos, tocamos, cheiramos, provamos</p><p>através de nossos sentidos. A maneira como nos comunicamos está diretamente atrelada aos</p><p>sentidos e o que valorizamos e como valorizamos para podermos comunicar, tudo isso</p><p>expressa quanto somos limitados na discrição do mundo através da nossa linguagem.</p><p>CONSCIÊNCIA</p><p>A palavra consciência na acepção que estaremos trabalhando no Coaching descreve</p><p>conceitualmente como: a capacidade de se conhecer a si próprio como processadora dos</p><p>dados que estão sendo percebidos. Subconsciência por sua vez refere-se ao movimento da</p><p>consciência que não está consciente de si próprio.</p><p>Os pensamentos que percorrem a nossa mente, não são você. Você é o que está</p><p>consciente do que está pensando.</p><p>A percepção da consciência está diretamente relacionada ao grau de habilidade de</p><p>cada indivíduo de fazer a leitura das percepções sem distorções e a confiança que nelas</p><p>deposita.</p><p>A mente racional só consegue pensar em termos de verdadeiro ou falso, bom e mau,</p><p>certo ou errado. Não consegue perceber as duas faces pertencentes a mesma moeda. Para</p><p>tal precisamos convidar nossa parte intuitiva, a imaginação criadora. Assim procedendo</p><p>teremos acesso aos dois lados da mesma moeda.</p><p>Quando o positivo não tem entendimento do negativo, ficamos fora do equilíbrio. As</p><p>experiências deveriam ser nossos mestres, extraindo os ensinamentos e seguir para novas</p><p>experiências. O medo nos leva a perder o equilíbrio, bem como nos rouba a capacidade de ver</p><p>o bom e mal com a relatividade que é necessária. Precisamos compreender as polaridades</p><p>para equilibrar por meio de nossas experiências, para ganharmos a compreensão.</p><p>O caminho para adquirir maestria sobre as polaridades é permanecermos bem no</p><p>meio das alegrias e dores da vida, no meio do amor e da raiva, da tristeza e do medo. Desse</p><p>modo, tornarmo-nos mestres no manejo das energias das polaridades.</p><p>Neste sentido Bert Hellinger coloca da existência da consciência arcaica e a</p><p>consciência moral. A Consciência arcaica, ela não se manifesta através de culpa ou inocência,</p><p>ela se manifesta através do vínculo, onde não há exclusão. Todos pertencem ao grupo. Em</p><p>grupo, precisamos permanecer coesos para sobreviver, ninguém pode ser excluído. Nesta</p><p>consciência não há julgamento (um dos pilares do Coaching).</p><p>19</p><p>Já a consciência moral, é experienciada como má ou boa, conforme os sentimentos</p><p>onde nos sentimos culpados ou inocentes. Elas estabelecem em que medida algo assegura o</p><p>direito de pertencer e em que medida isso o coloca em perigo.</p><p>Despertar a consciência de forma mais ampla, é ir além da consciência moral que</p><p>julga. É dar a condição de poder efetivamente realizar um processo de aprendizado, para</p><p>efetivamente escolher de forma livre.</p><p>OS MODELOS MENTAIS - Mindset</p><p>“Indivíduos extraordinários possuem um talento especial para identificar seus</p><p>próprios pontos fortes e fracos.” Howard Gardner. Mindset: significa “Mentalidade” ou</p><p>“Atitude Mental”, ou ainda, “Modelos Mentais”. Indivíduos extraordinários parecem possuir</p><p>é um talento especial para converter em sucesso futuro as adversidades da vida.</p><p>Nem sempre as pessoas que começam a vida como as mais inteligentes acabam sendo</p><p>as mais inteligentes. A opinião que você adota a respeito de si mesmo afeta profundamente</p><p>a maneira pela qual você leva sua vida.</p><p>Existem dois tipos de capacidade que estão baseadas em nossos modelos mentais:</p><p>• Uma capacidade FIXA, que precisa ser provada, e</p><p>• Outra MUTÁVEL, capaz de desenvolver-se por meio do aprendizado.</p><p>É interessante observar que os que têm mindset de crescimento parecem possuir esse</p><p>talento.</p><p>Mindset Fixo</p><p>Ele interpreta nosso modo de ver a realidade como fixa, com características inatas;</p><p>Se você é inteligente ótimo, não precisa fazer mais nada, se não é, azar o seu, pois</p><p>interpreta que estas características não precisam ou não podem ser mudadas;</p><p>Famosa zona de conforto;</p><p>Quem está funcionando no Mindset fixo busca sempre querem parecer inteligentes a</p><p>todo custo.</p><p>Mindset de Crescimento</p><p>Olha para a vida como um mundo em desenvolvimento, onde sempre poderemos</p><p>melhorar mediante o esforço e a abertura para aprender, somos eternos aprendizes.</p><p>20</p><p>Esse modelo enxerga o ser humano em evolução, como potenciais a serem</p><p>desenvolvidos. Preocupa-se em aprender ao invés que provar que é inteligente.</p><p>Modelos mentais e os aspectos da Vida</p><p>Os modelos mentais afetam cada aspecto de nossa vida pessoal e profissional e da</p><p>sociedade em que vivemos. Exemplos:</p><p>Perspectiva pessoal – Bem estar: Nossas decisões nessa área têm muito a ver com</p><p>nossa visão de mundo. A maneira como discernimos esse quadro tem implicações</p><p>significativas na extensão e qualidade de nossa vida. Como podemos discernir todas essas</p><p>opções? Como podemos progredir na avaliação das opções para tomar decisões sobre nosso</p><p>bem-estar pessoal?</p><p>Perspectiva Corporativa – Crescimento: Muitas empresas construíram suas</p><p>estratégias a partir de um modelo tradicional de crescimento. Outras empresas buscam o</p><p>crescimento através fusões, aquisições, novos canais de distribuição. No entanto, o</p><p>comprometimento com os investidores torna essas empresas dependentes do crescimento.</p><p>Como é que as empresas podem criar estratégias saudáveis de crescimento, as quais devem</p><p>melhorar a marca, ou estender a marca para novos produtos/mercados, ou criar novas</p><p>marcas? Que modelos as empresas têm usado para construir e sustentar negócios bem</p><p>sucedidos? Será que você poderia aplica-los ao seu negócio?</p><p>Perspectiva Social – Diversidade e ação afirmativa: Os modelos mentais também têm</p><p>um papel chave nos debates sobre desafios da nossa sociedade. Por exemplo, qual é a melhor</p><p>maneira de procurar solucionar discriminações históricas no tratamento de minorias étnicas</p><p>ou outras populações que passaram por discriminações?</p><p>Em cada um desses exemplos, os modelos mentais têm um papel crucial no nosso</p><p>pensamento e em nossas ações. Nossos modelos dão forma ao que vemos, e isso abre ou</p><p>limita nossas possibilidades de ação.</p><p>Nossos modelos mentais podem afetar nossas vidas, carreiras e relacionamentos, a</p><p>prosperidade de nossos negócios e a qualidade de vida em nossa sociedade. Quase todos os</p><p>21</p><p>aspectos da nossa vida são moldados de alguma forma pela maneira como percebemos o</p><p>mundo. Nossos pensamentos e ações são afetados pelos modelos mentais que mantemos.</p><p>Esses modelos definem nossos limites ou abrem nossas oportunidades. Apesar de seu</p><p>poder e da sua onipresença, esses modelos são virtualmente invisíveis para nós. Nem sequer</p><p>percebemos que existem. Acreditamos que aquilo que vemos é a realidade e não algo que</p><p>criamos mentalmente. Num sentido real, o que pensamos é o que vemos, e o que vemos é o</p><p>que pensamos. Os modelos também limitam ou abrem novas oportunidades.</p><p>Como os modelos que você usa para entender sua vida o mantêm atrelado a certos</p><p>padrões de pensamento ou não o deixam ver soluções que estão bem a sua frente? Quais são</p><p>os efeitos potencialmente negativos de seus modelos atuais? Como você poderia mudar seus</p><p>modelos para melhorar sua qualidade de vida?</p><p>O Universo paralelo na nossa mente</p><p>O cérebro, pesa em média menos de um quilo e meio, tem uma complexidade de</p><p>estrutura e função que estamos</p><p>apenas começando a entender. As estimativas variam, mas</p><p>temos cerca de 100 bilhões de neurônios, que se comunicam através de, talvez várias</p><p>centenas de trilhões de sinapses.</p><p>Os estudos da neurociência indicam que a sensação que temos das coisas externas</p><p>está baseada em pequena parte no que vemos fora e em grande parte nos padrões localizados</p><p>em nossa mente.</p><p>DISECRINNDO A PARITR DE COIASS SEM SENITDO</p><p>Como Lewis Carrol demonstrou no brillig e slithy toves de seu poema Jabberwocky, só</p><p>é necessário um pouco de contexto para que nossas maravilhosas habilidades de</p><p>entendimento descubram o significado de uma conversa absolutamente ininteligível. Com um</p><p>pouco de esforço, a afirmação a seguir, deve tornar esse ponto claro. Embora nem o estudo</p><p>nem a universidade estejam identificados formalmente, as palavras, mesmo adulteradas,</p><p>falam por si:</p><p>"De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul</p><p>odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia</p><p>lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem</p><p>pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo."</p><p>Pergunte-se: será que na sua vida, quantos furos que você não está vendo?</p><p>Estruturando nossa mente</p><p>Nosso cérebro muda e se desenvolve durante nossa vida, pois constantemente</p><p>neurônios morrem e são recriados, sinapses são destruídas e criadas novamente. O cérebro</p><p>seleciona e reforça ou enfraquece certas sinapses para forjar as complexas estruturas neurais</p><p>que determinam nosso pensamento. Então nós remodelamos esses “modelos” neurais por</p><p>meio da experiência, educação e treinamento.</p><p>22</p><p>A criança recém-nascida tem uma capacidade básica, mas apenas rudimentar de</p><p>discernis os sinais, provavelmente derivada de instruções genéticas. A primeira, e urgente,</p><p>tarefa da criança é desenvolver rapidamente a capacidade de discernir nesse emaranhado de</p><p>sinais. Nos primeiros dois anos, parece que a maioria das crianças desenvolve essa</p><p>capacidade. O processo é entender de onde provém o estímulo e então classificar o sinal como</p><p>caso específico de um padrão mais geral. O rosto que paira acima do bebê é reconhecido como</p><p>a mãe – mas então todos os rostos semelhantes também são vistos como mãe até que o</p><p>modelo seja refinado. A medida que os mundos internos na mente da criança se tornam mais</p><p>ricos, o mundo externo vai regredindo. O desenvolvimento de modelos mentais é, de certo</p><p>modo, uma linha divisória entre a infância e a maturidade. Cada vez mais vivemos em um</p><p>mundo familiar que pode ser considerado como uma ilusão benigna – benigna, porque ela nos</p><p>ajuda a andar pelo mundo eficientemente, mas ainda assim uma ilusão;</p><p>Por fim, nós perdemos toda a consciência de que esses “modelos” são realidades /</p><p>ilusões internas. Aceitamo-nos como realidade externa e agimos sobre elas como se o fossem.</p><p>Se forem bons modelos, na maioria das situações eles mais do que adequadamente</p><p>permitirão que nossa mente trate da realidade externa. Mas existe um perigo. Quando o</p><p>mundo muda de forma significativa, corremos o risco de ficar com um modelo completamente</p><p>irrelevante para a situação atual. Descobrimos estar usando nossas roupas de caminhada</p><p>quando somos jogados para fora do convés de um navio. O que precisamos nessa situação é</p><p>de um traje de mergulho e um colete salva vidas.</p><p>De onde vêm os “modelos”</p><p>O constante treinamento dá forma e refina nossos “modelos”. A abordagem de cada</p><p>um é moldada por sua personalidade (genética), educação, treinamento, influência de outros</p><p>e outras experiências. Podemos ganhar insights de nossos “modelos mentais” estudando suas</p><p>origens. No momento, parece cada vez mais provável que a natureza, na forma genética,</p><p>tenha um papel significativo na determinação de quem somos.</p><p>Muitas das capacidades básicas do cérebro, como a linguagem, são predeterminadas</p><p>no nascimento em função da herança genética. Por mais que desejamos, não há pílula nem</p><p>terapia genética para mudar nossos modelos mentais, embora em algum momento no futuro</p><p>isso possa vir a ser viável. Também parece haver uma considerável flexibilidade na mente</p><p>humana para vencer as limitações da natureza.</p><p>Parece que a genética fornece a base fundamental de quem somos e do que podemos</p><p>fazer, e então a experiência tem um papel principal em moldar essas capacidades,</p><p>fortalecendo algumas e enfraquecendo outras. Assim, uma certa quantidade de forças da</p><p>nutrição molda e remolda nossos “modelos mentais”, entre eles:</p><p>• Educação: configura nossos modelos mentais de uma forma muito ampla e</p><p>define uma base que consolida nossa visão do mundo.</p><p>• Treinamento: força especifica que recebemos para tratar com transições ou</p><p>lidar com novas tarefas.</p><p>• A influência dos outros: somos influenciados por conselheiros, especialistas,</p><p>familiares, amigos, pessoas ao nosso redor, tendências e culturas em massa. Esses indivíduos,</p><p>23</p><p>sua filosofia de vida e abordagem de problemas afetam profundamente a maneira de abordar</p><p>nossos próprios desafios.</p><p>• Recompensa e incentivos: Nossos modelos e ações mentais são moldados</p><p>pelas recompensas que recebemos por mantê-los. Essas recompensas podem ser concretas,</p><p>como um ganho financeiro direto, ou menos tangíveis, como aprovação social.</p><p>• Experiência pessoal: Alguns artistas e cientistas são autodidatas. Eles criam</p><p>seu próprio estilo por meio da experiência pessoal, o que torna mais fácil pensar fora da</p><p>corrente principal. A tradição de aprendizado também está baseada em um processo de</p><p>combinar aprendizados, de experiência e de um conselheiro ou especialista.</p><p>Desenvolvemos capacidades para aprender a aprender, as quais nos ajudam a tirar</p><p>proveito de nossas experiências. Nossos próprios sucessos e fracassos podem</p><p>dramaticamente moldar nossa visão do mundo.</p><p>Opções para mudança dos modelos mentais</p><p>Reconheça o poder e os limites dos modelos mentais</p><p>• Entenda como os modelos dão forma ao seu mundo</p><p>• Reconheça como os modelos limitam ou expandem seu espectro de ações</p><p>Mantenha seus modelos mentais atualizados</p><p>• Reconheça que as mudanças de paradigmas são vias de mão dupla</p><p>• Busque uma nova maneira de ver</p><p>• Mude o enfoque para encontrar sentido na complexidade</p><p>• Envolva-se em experimentos</p><p>Desafie e supere os inibidores de mudanças</p><p>• Desmantele a velha ordem</p><p>• Descubra uma base comum para fazer uma ponte para desconexões</p><p>adaptativas</p><p>Transforme seu mundo</p><p>• Desenvolva e refine sua intuição</p><p>• Transforme suas ações</p><p>24</p><p>Um segundo tipo de aprendizado</p><p>O primeiro tipo de aprendizado, muito mais comum e mais facilmente obtido, é</p><p>aprofundar nosso conhecimento dentro de um modelo mental ou disciplina existentes.</p><p>O segundo tipo de aprendizado está focalizado em novos modelos mentais e em</p><p>mudar de um para outro. Ele não aprofunda o conhecimento em um modelo específico, mas</p><p>busca olhar o mundo fora do modelo e adota ou desenvolve novos modelos para discernir</p><p>esse mundo mais amplo. Às vezes não precisamos simplesmente “afiar” a serra, precisamos</p><p>jogá-la fora para pegar uma ferramenta mais potente.</p><p>Aprender sobre novos modelos mentais é muito mais desafiador e complexo, mas</p><p>crucial em um ambiente de rápidas mudanças e incerteza.</p><p>PIRÂMIDE DOS NÍVEIS NEUROLÓGICOS</p><p>Dilts, Robert. Aprendizagem Dinâmica, Vol. 1, SP, Summus, 1999.</p><p>Segundo Robert Dilts, referência mundial em PNL (Programação Neuroliguística), a</p><p>aprendizagem é um processo com múltiplos níveis que ocorrem simultaneamente.</p><p>Pavlov e Skynner estudaram a aprendizagem do ponto de vista do relacionamento</p><p>entre ambiente e comportamento, sendo que o nível de capacidade cognitiva era</p><p>desconhecido. Demais teóricos, incluindo Freud, desenvolveram vários modelos brilhantes,</p><p>mas houve poucos insights sobre como ensinar a alguém escrever corretamente, por</p><p>exemplo.</p><p>Na</p><p>medida em que adotamos uma abordagem integrada de múltiplos níveis,</p><p>conseguimos lidar com uma maior interação dinâmica entre todos os diferentes níveis do</p><p>Sistema Nervoso.</p><p>Assim sendo, no modelo de níveis neurológicos nossas capacidades estão associadas</p><p>às nossas crenças e valores, e aos nossos comportamentos. Isso significa que de nada adianta</p><p>termos comportamentos sem capacidades para associá-los às crenças e valores, pois isso nos</p><p>tornaria simples reflexos do meio.</p><p>Importante citar que se não conseguimos nos identificar com aquilo que estamos</p><p>aprendendo, a aprendizagem resulta em grande esforço. Ou seja, é fundamental que haja</p><p>paixão naquilo que fazemos.</p><p>O ponto essencial, segundo Dilts, é que o ensino e aprendizagem são processos de</p><p>múltiplos níveis e a ausência de percepção dessa realidade pode causar problemas.</p><p>Algo que devemos considerar nesse contexto é o “Ciclo de Aprendizagem”. Para que</p><p>haja um movimento consistente de mudança, o nível de consciência precisa estar bem</p><p>desenvolvido, conforme o gráfico abaixo:</p><p>25</p><p>Os níveis neurológicos são:</p><p>1) Ambiente:</p><p>Refere-se ao ambiente externo à pessoa. Fisicamente onde a pessoa atua ou vai atuar</p><p>determinado papel. Este nível determina onde e quando, e determina os limites de onde as</p><p>coisas acontecem;</p><p>2) Comportamento:</p><p>Refere-se às ações que a pessoa pode executar em um determinado ambiente. É este</p><p>nível que rege o que fazemos em determinados lugares. Comportamento é sempre uma ação</p><p>ou tudo aquilo que podemos filmar ou fotografar, por exemplo;</p><p>3) Capacidade:</p><p>Refere-se ao como executar aquele determinado comportamento. Ele também tem a</p><p>ver com as estratégias utilizadas pelas pessoas de acordo com suas habilidades (inerentes ou</p><p>adquiridas);</p><p>4) Crenças & Valores:</p><p>Refere-se ao porquê das ações ou pensamentos das pessoas. As pessoas fazem</p><p>determinadas coisas por que acreditam (crença) em alguns princípios e são balizados por seus</p><p>valores internos. Este nível está diretamente relacionado à motivação e/ou permissão para</p><p>fazer determinada coisa.</p><p>5) Identidade:</p><p>Refere-se ao nível do EU. Tem uma relação muito próxima com o nível de crenças e</p><p>valores, porém está acima disso tudo uma vez que quem SOU é muito maior do que qualquer</p><p>crença e valor que eu tenha sobre mim mesmo.</p><p>6) Espiritualidade:</p><p>Este nível refere-se à camada superior de nosso EU. Tem a ver com nossos</p><p>relacionamentos familiares, com nossos amigos, nossa crença em tudo aquilo que está além</p><p>de nosso EU. É o Sistema Transpessoal!</p><p>Além de servir como parâmetro para um processo adequado de aprendizagem</p><p>dinâmica, os níveis neurológicos podem ser utilizados como ferramentas poderosas de</p><p>transformação pessoal e percepção de missão de vida.</p><p>26</p><p>Um bom exemplo dessa interação dinâmica entre esses níveis é imaginarmos o</p><p>seguinte:</p><p>“Sua casa está uma bagunça (ambiente) e isto limita as suas ações (comportamentos)</p><p>interfere em seu desempenho (capacidades), fazendo você acreditar que não pode ou não</p><p>consegue fazer algumas tarefas (crenças), o que pode interferir sobre o que você pensa de si</p><p>mesmo (identidade), prejudicando o seu relacionamento com os outros (espiritualidade).”</p><p>Assim, se limparmos o ambiente em nossa casa, isto pode potencializar nossas</p><p>capacidades, fazendo com que tenhamos novos comportamentos. Da mesma maneira, pode</p><p>interferir em nossas crenças sobre nossa identidade, potencializando nossa missão de vida.</p><p>Portanto, a título de reflexão, perguntamos:</p><p>• Onde estão os ambientes que você frequenta? (ambiente)</p><p>• O que você faz nesses ambientes? (comportamentos)</p><p>• Como você faz? (capacidades)</p><p>• Porque você faz? (crenças e valores)</p><p>• Quem é você nesses ambientes? (identidade)</p><p>• Quem mais isso afeta? (visão/missão/espiritualidade)</p><p>É possível, portanto, alinharmos os níveis neurológicos. Com o decorrer de nossas</p><p>vidas, tais níveis se desalinham conforme nos envolvemos com tarefas e funções do cotidiano.</p><p>Por exemplo, devido ao amor, vivemos voluntariamente algumas contrariedades.</p><p>Infelizmente é comum vivermos uma vida que não nos pertence, fazendo coisas que</p><p>nos contrariam, pois vão contra nossos valores e crenças pessoais e, perante os quais, criamos</p><p>resistência. Nem sempre estamos em uma profissão que nos agrada, assim como é muito</p><p>comum encontrarmos pessoas que estão casadas, mas sem encontrar felicidade no</p><p>casamento.</p><p>Na medida em que aplicamos a técnica do realinhamento dos níveis neurológicos,</p><p>resgatamos o indivíduo a si mesmo, fazendo-o rever a sua vida em cada um dos níveis,</p><p>levando-o a considerar os ambientes perante os quais reage, os comportamentos que</p><p>executa, as capacidades que lhe dão rumo à vida, as crenças que o motivam viver, a sua</p><p>identidade livre de nome ou títulos e a sua espiritualidade, observando quem mais está</p><p>envolvido em sua história de vida.</p><p>Isso tudo pode promover resgate de aspectos da vida que foram esquecidos ou que</p><p>estão sendo mal vividos.</p><p>Em sessões de Coaching, podemos associar os níveis neurológicos à arte de fazer</p><p>perguntas. Quando nos deparamos com dificuldades de identificação a melhor pergunta a ser</p><p>feita, é possível recorrermos ao raciocínio da aprendizagem dinâmica, de tal modo a</p><p>auxiliarmos o Coachee no seu processo de autodescoberta.</p><p>As perguntas correspondentes a cada nível são:</p><p>• Ambiente: Onde? Quando?</p><p>• Comportamento: O quê?</p><p>• Capacidades: Como?</p><p>• Crenças e Valores: Por que?</p><p>• Identidade: Quem?</p><p>• Espiritualidade: Onde mais? Quem mais? Para o quê? Para quem?</p><p>27</p><p>Resumo:</p><p>A MUDANÇA</p><p>A mudança quando acontece na vida de uma pessoa, pode ser vivenciada através de</p><p>uma série de estados psicológicos subjetivos. A pesquisa realizada por Elizabeth Kubler-Ross</p><p>identificou em pacientes terminais, uma série de estados psicológicos vivenciados por estes</p><p>antes de sua passagem. Estes estados também são vivenciados pelas pessoas quando das</p><p>mudanças que podem ocorrer no trabalho, relacionamentos, ou situações da vida que chegam</p><p>a um termino. Entender estas etapas auxiliam ao Coach na condução de seu Coachee por estas</p><p>etapas.</p><p>O modelo de Kubler-Ross</p><p>Este modelo é um estudo sobre pacientes terminais e os diferentes estágios</p><p>psicológicos que eles passam a partir do momento em que descobrem sua condição. Kubler-</p><p>Ross percebeu que os pacientes passavam por cinco estágio enquanto enfrentavam seu</p><p>prognóstico.</p><p>1. Negação: Este é o primeiro estágio, é quando se descobre o diagnóstico ou o</p><p>prognóstico. As pessoas não aceitam, negam a si mesmo. Estão emocionalmente bloqueadas</p><p>e tem a sensação de descredito. Existe um argumento de que essa é a maneira pelo qual o</p><p>corpo permite às pessoas se prepararem para o que se segue.</p><p>2. Raiva: Quando as pessoas acabam admitindo o que está acontecendo,</p><p>começa o segundo estágio, o da Raiva. Começam a se fazer perguntas do tipo: “por que eu? ”</p><p>“Será que os médicos não erraram no diagnóstico? ” “Por que não cuidaram a tempo? ”. A</p><p>raiva chega a ser uma outra maneira de deslocar nossos sentimentos em relação a situação.</p><p>28</p><p>3. Barganha: Depois de ter cansado de atacar os outros ou a si mesmas, as</p><p>pessoas querem recuperar algum controle sobre a situação ou até mesmo sobre seu destino,</p><p>iniciando então o terceiro estágio. Este estágio pode ser caracterizado como a conversa</p><p>consigo mesmo, ou com Deus. A pessoa começa a fazer promessa, para que possa viver até</p><p>um momento especial. Mas na verdade, este estágio ainda é um desvio da verdadeira</p><p>gravidade a situação. A pessoa tenta achar em sua volta alguma coisa, qualquer coisa para</p><p>remediar a situação.</p><p>4. Depressão: Quando a pessoa percebe que nenhuma barganha vai fazê-la</p><p>escapar da situação, a verdadeira importância da situação aparece. E então o paciente entra</p><p>no estágio da depressão. A pessoa começa a lamentar, sofrer, esse é o estágio que estamos</p><p>prontos para desistir de tudo. Começa a lamentar pela perda</p>Qualitymark, 2006. 
- WHITMORE, John. Coaching para aprimorar o desempenho. São Paulo: Clio, 2013. 
- WIND, Yoram; CROOK, Colin; GUNHTER, Robert. A força dos modelos mentais. Porto 
Alegre: Bookman, 2005. 
- ZAHAROV, Anna. Coaching – Caminhos para Transformação da Carreira e da Vida 
Pessoal. Rio de Janeiro, Brasport, 2010. 
- UNDERHILL, Brian O. Coaching Executivo para Resultados. Osasco/SP, Novo Sèculo 
Editora, 2010.

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