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<p>Introdução</p><p>ao raciocínio</p><p>crítico e</p><p>analítico</p><p>Prof. Marcelo Roseira</p><p>Descrição</p><p>Você vai aprender a pensar de forma crítica e analítica, além de</p><p>identificar e evitar falácias comuns, fortalecendo suas habilidades de</p><p>argumentação e avaliação de ideias. Também vai desenvolver a</p><p>capacidade de ler, compreender e analisar textos criticamente.</p><p>Propósito</p><p>Aprender a pensar criticamente é fundamental para o desenvolvimento</p><p>pessoal e profissional. Ao dominar o pensamento crítico, é possível</p><p>avaliar argumentos, identificar manipulações retóricas e desenvolver</p><p>capacidade de análise e síntese.</p><p>Objetivos</p><p>Módulo 1</p><p>Argumentação e sua estrutura</p><p>Reconhecer a importância das premissas, dos pressupostos e das</p><p>conclusões na construção de argumentos.</p><p>Módulo 2</p><p>Expansão de argumentos</p><p>Identificar habilidades para fortalecer e enfraquecer ideias por meio</p><p>de estratégias de argumentação.</p><p>Módulo 3</p><p>Indução e dedução</p><p>Distinguir entre indução e dedução, aplicando corretamente esses</p><p>processos para a geração de hipóteses e conclusões.</p><p>Módulo 4</p><p>(In)coerências e falácias</p><p>Identificar falácias comuns e lacunas na lógica, aprimorando a</p><p>habilidade de reconhecer contradições e inconsistências.</p><p>Introdução</p><p>O pensamento crítico é uma habilidade essencial em nossa</p><p>sociedade cada vez mais complexa e repleta de informações. Por</p><p>isso, mergulharemos em um mundo de análise, argumentação e</p><p>raciocínio lógico. Você desenvolverá as ferramentas necessárias</p><p></p><p>para aprimorar suas habilidades de análise, interpretação e</p><p>avaliação.</p><p>Inicialmente, exploraremos a estrutura e a lógica dos argumentos</p><p>e investigaremos as premissas, os pressupostos e as conclusões</p><p>que fundamentam um argumento sólido. Além disso,</p><p>compreenderemos como as teses se relacionam e como as</p><p>estruturas retóricas e técnicas de persuasão utilizadas podem ser</p><p>identificadas.</p><p>Depois, aprenderemos a fortalecer e enfraquecer ideias,</p><p>examinando as diferentes estratégias de argumentação. Seremos</p><p>capazes de reconhecer e avaliar a admissibilidade de ideias,</p><p>enriquecendo nossas próprias posições e habilidades de</p><p>persuasão.</p><p>Também vamos analisar a aplicação prática dos processos de</p><p>indução e dedução, utilizando exemplos que desenvolverão</p><p>nossa capacidade de inferência e geração de hipóteses. Seremos</p><p>capazes de reconhecer quando é apropriado utilizar a indução e a</p><p>dedução em diferentes contextos.</p><p>Por fim, aprenderemos a identificar e analisar falácias comuns,</p><p>como o apelo à ignorância, à falsa analogia e à exclusão do meio-</p><p>termo. Também exploraremos a importância da consistência</p><p>lógica e aprenderemos a evitar lacunas e contradições em</p><p>nossos próprios argumentos.</p><p>Você descobrirá como o pensamento crítico pode ser aplicado</p><p>em diferentes áreas de estudo e na sua vida cotidiana.</p><p>Desenvolveremos a capacidade de analisar textos, identificar</p><p>manipulações retóricas e tomar decisões fundamentadas.</p><p>Prepare-se para desafiar suas ideias preconcebidas, expandir sua</p><p>capacidade de análise e se tornar um pensador crítico mais</p><p>confiante e perspicaz.</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do</p><p>conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>1 - Argumentação e sua estrutura</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a importância das</p><p>premissas, dos pressupostos e das conclusões na construção de</p><p>argumentos.</p><p>Premissas, pressupostos e</p><p>conclusões</p><p>Entenda neste vídeo o que são premissas, pressupostos e conclusões,</p><p>além de exemplos de cada um desses elementos que estruturam um</p><p>argumento.</p><p>Compreender e analisar os elementos essenciais que compõem a</p><p>estrutura de um argumento é fundamental para o desenvolvimento de</p><p>habilidades críticas, além de possibilitar a avaliação da eficácia e da</p><p>solidez desse argumento. Estes são os elementos que compõem a</p><p>estrutura de um argumento. Observe!</p><p>javascript:CriaPDF()</p><p> Premissas</p><p>As bases do raciocínio</p><p>São declarações ou proposições apresentadas</p><p>como fundamentos ou evidências para sustentar</p><p>uma conclusão. Por exemplo, em um argumento</p><p>sobre a importância da atividade física para a</p><p>saúde, uma premissa poderia ser: "A prática regular</p><p>de exercícios melhora a capacidade</p><p>cardiovascular". Identificar as premissas em um</p><p>argumento facilita a compreensão da estrutura</p><p>lógica e da linha de raciocínio do autor.</p><p> Pressupostos</p><p>Crenças subjacentes</p><p>São as crenças ou suposições subjacentes a um</p><p>argumento. Eles podem não ser explicitamente</p><p>mencionados, mas são fundamentais para a</p><p>construção do raciocínio. Por exemplo, em um</p><p>debate sobre a legalização da maconha, um</p><p>pressuposto subjacente pode ser: "A liberdade</p><p>individual é um princípio fundamental da</p><p>sociedade". Identificar e examinar os pressupostos</p><p>é importante para compreender as motivações e as</p><p>perspectivas do autor, bem como para avaliar a</p><p>solidez do argumento.</p><p> Conclusões</p><p>Inferências lógicas</p><p>É a afirmação final ou o resultado que é inferido a</p><p>partir das premissas apresentadas. Ela representa o</p><p>objetivo principal do argumento, e é a parte que o</p><p>autor busca comprovar ou defender. Por exemplo, a</p><p>conclusão de um argumento sobre o impacto das</p><p>d i i i d d d "A d</p><p>Relação entre os elementos</p><p>As premissas fornecem o suporte lógico para a conclusão, enquanto os</p><p>pressupostos estabelecem as bases subjacentes ao raciocínio. Para</p><p>exemplificar, considere um argumento sobre a importância da</p><p>educação. Veja!</p><p>Premissas</p><p>Podem incluir a</p><p>correlação entre níveis</p><p>mais altos de educação</p><p>e maiores</p><p>oportunidades de</p><p>emprego.</p><p>Pressupostos</p><p>Podem incluir a crença</p><p>de que a igualdade de</p><p>oportunidades é um</p><p>valor importante na</p><p>sociedade.</p><p>Os dois elementos estão interconectados e desempenham papéis</p><p>essenciais na estruturação e na força de um argumento.</p><p>Analisando a validade e a solidez dos</p><p>argumentos</p><p>Ao compreender as premissas, os pressupostos e as conclusões de um</p><p>argumento estamos capacitados a avaliar os seguintes aspectos:</p><p></p><p>Validade</p><p>Está relacionada à estrutura lógica e à coerência entre as premissas e a</p><p>conclusão.</p><p></p><p>redes sociais na sociedade pode ser: "As redes</p><p>sociais têm influência significativa no</p><p>comportamento dos indivíduos". A conclusão deve</p><p>ser logicamente conectada às premissas, de modo</p><p>que sua validade possa ser avaliada com base na</p><p>coerência e na consistência do raciocínio.</p><p></p><p>Solidez</p><p>Está relacionada à veracidade das premissas e à força dos</p><p>pressupostos subjacentes.</p><p>Podemos determinar a força de um argumento e avaliar sua</p><p>credibilidade executando as seguintes práticas:</p><p>1. Questionar as premissas.</p><p>2. Examinar os pressupostos.</p><p>3. Analisar a inferência lógica.</p><p>Vejamos a seguir alguns exemplos que ilustram a aplicação desses</p><p>conceitos.</p><p>Nesse exemplo, as premissas fornecem a base lógica para a conclusão,</p><p>estabelecendo a relação entre a classificação dos cães como</p><p>mamíferos e a característica de serem animais de sangue quente.</p><p>Acompanhe outro exemplo!</p><p>Premissa 1</p><p>Todos os mamíferos são</p><p>animais de sangue quente.</p><p>Premissa 2</p><p>Os cães são mamíferos.</p><p>Conclusão</p><p>Portanto, os cães são animais de</p><p>sangue quente.</p><p>Premissa 1</p><p>A d i ld d d d é</p><p>Nesse caso, as premissas sustentam a conclusão ao estabelecerem</p><p>uma relação causal entre a desigualdade de renda e o sistema</p><p>econômico atual.</p><p>Por meio da análise e da prática de identificação das premissas, dos</p><p>pressupostos e das conclusões em diferentes argumentos,</p><p>desenvolvemos a capacidade de pensamento crítico e a habilidade de</p><p>avaliar a validade e a solidez dos argumentos que encontramos em</p><p>nosso cotidiano.</p><p>Portanto, entendemos as premissas, os pressupostos e as conclusões</p><p>como elementos cruciais na estrutura de um argumento. Compreender</p><p>sua importância e aprender a identificá-los e analisá-los nos capacita a</p><p>desenvolver habilidades críticas e a analisar a validade dos argumentos</p><p>que encontramos em diferentes contextos. Ao dominar esses conceitos,</p><p>estaremos preparados para avançar na construção de argumentos</p><p>sólidos e fundamentados, fortalecendo nossa capacidade de pensar de</p><p>forma crítica e racional.</p><p>Conceitos</p><p>básicos: teses e</p><p>relações lógicas</p><p>A desigualdade de renda é</p><p>prejudicial para a sociedade.</p><p>Premissa 2</p><p>O sistema econômico atual</p><p>aumenta a desigualdade de</p><p>renda.</p><p>Conclusão</p><p>Logo, é necessário reformar o</p><p>sistema econômico para reduzir</p><p>a desigualdade de renda.</p><p>Assista ao vídeo e entenda o que são as teses e as relações lógicas,</p><p>elementos fundamentais para a construção de argumentos coesos e</p><p>para a avaliação crítica de diferentes perspectivas.</p><p>As teses são as afirmações ou proposições que expressam uma</p><p>posição ou opinião sobre determinado tema, enquanto as relações</p><p>lógicas estabelecem as conexões entre essas teses. Compreender e</p><p>analisar esses elementos é fundamental para a construção de</p><p>argumentos coesos e para a avaliação crítica de diferentes</p><p>perspectivas.</p><p>Teses: posições e opiniões</p><p>As teses são as proposições centrais ou as afirmações que expressam</p><p>uma posição sobre determinado assunto. Confira o que elas podem</p><p>representar.</p><p>Opinião</p><p>Teoria</p><p>Hipótese</p><p>Conclusão</p><p>Para um argumento sobre a mudança climática, por exemplo, uma tese</p><p>poderia ser a seguinte: "A atividade humana é a principal causa do</p><p>aquecimento global".</p><p>Desenvolver a habilidade de identificar e analisar as teses em um</p><p>argumento nos permite compreender o ponto de vista do autor e avaliar</p><p>a força e a solidez da afirmação apresentada.</p><p>Relações lógicas: conexões entre teses</p><p>As relações lógicas são as conexões e os vínculos estabelecidos entre</p><p>as teses de um argumento. Elas determinam a estrutura e a coerência</p><p>do raciocínio. Entre as diversas relações lógicas que podem ser</p><p>utilizadas para conectar as teses, destacamos as seguintes:</p><p> Relação de causa e efeito</p><p>Estabelece uma conexão causal entre duas teses,</p><p>indicando que uma tese é a causa ou o efeito da</p><p>outra.</p><p>Exemplo: "A falta de exercícios físicos regulares</p><p>leva a problemas de saúde".</p><p> Relação de comparação ou</p><p>contraste</p><p>Compara ou contrasta duas teses, destacando</p><p>semelhanças ou diferenças entre elas.</p><p>Exemplo: "A música clássica e a música popular</p><p>têm estilos e estruturas diferentes".</p><p> Relação de condição</p><p>Estabelece uma relação de dependência entre as</p><p>teses, indicando que uma tese é condição para a</p><p>ocorrência ou a validade da outra.</p><p>Exemplo: "Se chover, o jogo de futebol será</p><p>cancelado".</p><p>Essas são apenas algumas das relações lógicas comumente utilizadas,</p><p>e diferentes argumentos podem envolver outras relações de conexão</p><p>entre as teses. Vejamos agora alguns exemplos práticos para ilustrar a</p><p>aplicação desses conceitos.</p><p>Tese</p><p>A proibição do consumo</p><p>de tabaco em locais</p><p>públicos é necessária</p><p>para proteger a saúde</p><p>pública.</p><p>Relação lógica</p><p>(causa e efeito)</p><p>O consumo de tabaco</p><p>em ambientes fechados</p><p>expõe não fumantes ao</p><p>fumo passivo,</p><p>aumentando o risco de</p><p>doenças respiratórias.</p><p>Nesse exemplo, a tese defende a necessidade da proibição do consumo</p><p>de tabaco em locais públicos, e a relação de causa e efeito estabelece a</p><p>conexão lógica entre a exposição ao fumo passivo e o aumento do risco</p><p>de doenças respiratórias.</p><p>Acompanhe outro exemplo!</p><p>Tese</p><p>A tecnologia está</p><p>prejudicando a</p><p>comunicação</p><p>interpessoal.</p><p>Relação lógica</p><p>(contraste)</p><p>Embora a tecnologia</p><p>tenha facilitado a</p><p>comunicação a</p><p>distância, a falta de</p><p>contato face a face está</p><p> Relação de exempli�cação</p><p>Apresenta um exemplo ou um caso específico para</p><p>ilustrar ou comprovar uma tese.</p><p>Exemplo: "Os países nórdicos, como Suécia,</p><p>Noruega e Finlândia, são exemplos de nações com</p><p>altos índices de desenvolvimento humano".</p><p></p><p></p><p>afetando negativamente</p><p>as relações sociais.</p><p>Nesse caso, a tese destaca o impacto negativo da tecnologia na</p><p>comunicação interpessoal, e a relação de contraste ressalta a diferença</p><p>entre a facilidade de comunicação a distância proporcionada pela</p><p>tecnologia e a falta de contato pessoal que afeta as relações sociais.</p><p>Ao analisar e compreender as teses e as relações lógicas em um</p><p>argumento, somos capazes de avaliar a coerência do raciocínio, a</p><p>consistência das afirmações e a força da argumentação apresentada.</p><p>Vimos as teses como afirmações centrais que expressam posições ou</p><p>opiniões em um argumento, e as relações lógicas como conexões</p><p>estabelecidas entre essas teses. Compreender e identificar esses</p><p>elementos nos capacita a analisar criticamente a estrutura e a coerência</p><p>dos argumentos que encontramos no cotidiano. Ao dominar esses</p><p>conceitos, estaremos preparados para construir argumentos sólidos e</p><p>fundamentados, bem como para analisar a validade e a solidez das</p><p>teses e das relações lógicas em diferentes contextos de argumentação.</p><p>Estruturas retóricas e</p><p>técnicas de persuasão</p><p>Desubra neste vídeo o que são as estruturas retóricas e as técnicas de</p><p>persuasão utilizadas na construção de argumentos.</p><p>As estruturas retóricas são formas organizadas de apresentar ideias e</p><p>informações, enquanto as técnicas de persuasão são recursos</p><p>utilizados para influenciar ou convencer o público-alvo. Compreender e</p><p>analisar esses elementos é fundamental para identificar estratégias</p><p>persuasivas e examinar a validade e a força dos argumentos</p><p>apresentados.</p><p>Estruturas retóricas: organização de ideias</p><p>As estruturas retóricas são os arranjos organizados de ideias em um</p><p>discurso ou texto argumentativo. Elas fornecem uma estrutura lógica e</p><p>coerente para a apresentação de informações e argumentos. Conheça</p><p>agora algumas das estruturas retóricas mais comuns.</p><p>Essas estruturas retóricas ajudam a organizar as informações e a</p><p>transmitir as ideias de forma clara e persuasiva.</p><p> Estrutura de problema e solução</p><p>Apresenta um problema ou uma questão e propõe</p><p>uma solução para resolvê-lo.</p><p>Exemplo: "A falta de acesso à educação de</p><p>qualidade é um problema urgente que pode ser</p><p>solucionado por meio do aumento de investimentos</p><p>na formação de professores e na infraestrutura</p><p>escolar".</p><p> Estrutura de causa e efeito</p><p>Destaca a relação de causa e efeito entre diferentes</p><p>eventos ou fenômenos.</p><p>Exemplo: "A exploração excessiva dos recursos</p><p>naturais leva ao desequilíbrio ambiental e às</p><p>mudanças climáticas".</p><p> Estrutura de comparação</p><p>Compara duas ou mais opções, ideias ou situações</p><p>para destacar suas semelhanças ou diferenças.</p><p>Exemplo: "Ao contrário dos combustíveis fósseis,</p><p>as energias renováveis são limpas, sustentáveis e</p><p>não contribuem para a poluição do meio ambiente".</p><p>Técnicas de persuasão: recursos</p><p>argumentativos</p><p>As técnicas de persuasão são recursos utilizados para influenciar ou</p><p>convencer o público-alvo de um argumento. Elas podem apelar para a</p><p>emoção, a lógica ou a credibilidade, entre outros aspectos. Conheça</p><p>algumas das técnicas de persuasão mais utilizadas.</p><p>Uso de evidências e dados estatísticos</p><p>Apresentação de fatos, estatísticas e estudos científicos para</p><p>respaldar as afirmações e fortalecer a argumentação.</p><p>Exemplo: "De acordo com um estudo recente, 90% dos</p><p>participantes relataram melhora na qualidade do sono após a</p><p>adoção de uma rotina regular de exercícios físicos".</p><p>Apelo à emoção</p><p>Uso de histórias, metáforas ou imagens que evocam emoções</p><p>no público-alvo, buscando despertar empatia ou simpatia.</p><p>Exemplo: "Imagine uma criança sorridente, correndo livremente</p><p>em um parque seguro e bem cuidado. Vote em nossos</p><p>candidatos e faça isso se tornar realidade".</p><p>Citação de especialistas ou autoridades</p><p>Opiniões ou declarações de especialistas ou figuras de</p><p>autoridade para reforçar a credibilidade do argumento.</p><p>Exemplo: "De acordo com o renomado cientista Dr. John Smith,</p><p>a redução das emissões de carbono é crucial para enfrentar as</p><p>mudanças climáticas".</p><p>Essas técnicas de persuasão são empregadas para cativar a atenção do</p><p>público, estabelecer conexões emocionais e reforçar a credibilidade do</p><p>argumento apresentado.</p><p>Modelos de estruturas retóricas e técnicas de</p><p>persuasão</p><p>Para ilustrar os conceitos de estrutura retórica e técnica de persuasão,</p><p>confira!</p><p>Estrutura retórica: estrutura de problema e solução.</p><p>Técnica de persuasão: uso de evidências e dados estatísticos.</p><p>"O aumento da obesidade infantil é um problema alarmante</p><p>em</p><p>nossa sociedade. Estudos indicam que o sedentarismo e a</p><p>alimentação inadequada estão diretamente relacionados a esse</p><p>cenário preocupante. Para reverter essa tendência, é</p><p>fundamental investir em programas de educação alimentar nas</p><p>escolas, promover a prática regular de atividades físicas e limitar</p><p>a publicidade de alimentos não saudáveis direcionada às</p><p>crianças. Dessa forma, construiremos um futuro mais saudável e</p><p>promoveremos o bem-estar de nossas gerações mais jovens."</p><p>Nesse caso, a estrutura de problema e solução é utilizada para</p><p>destacar a gravidade da obesidade infantil e propor medidas</p><p>Exemplo 1 </p><p>concretas para enfrentá-la. Além disso, o uso de evidências e</p><p>dados estatísticos fortalece a argumentação ao respaldar as</p><p>afirmações feitas.</p><p>Estrutura retórica: estrutura de comparação.</p><p>Técnica de persuasão: apelo à emoção.</p><p>"Imagine um mundo sem poluição, onde o ar que respiramos seja</p><p>puro e saudável. Agora, imagine um mundo onde a poluição</p><p>reina, e a cada respiração nos colocamos em risco. Essa escolha</p><p>está em nossas mãos. Optar por fontes de energia renovável é</p><p>optar por um futuro mais limpo e sustentável para nós e para as</p><p>gerações futuras. Não deixemos que a ganância e a inação</p><p>destruam o nosso planeta. É hora de agir!"</p><p>Nesse caso, a estrutura de comparação é utilizada para</p><p>contrastar dois cenários diferentes, despertando a imaginação e</p><p>evocando emoções no público. O apelo à emoção reforça a</p><p>importância da escolha por fontes de energia renovável e</p><p>incentiva a ação.</p><p>Dessa maneira, é perceptível como as estruturas retóricas e as técnicas</p><p>de persuasão são empregadas na formação de argumentos. A análise</p><p>crítica dessas estratégias nos capacita a desenvolver habilidades de</p><p>pensamento crítico e a tomar decisões informadas em diversos</p><p>contextos.</p><p>Identi�cando so�smas e</p><p>falácias</p><p>Assista ao vídeo e compreenda o que são os sofismas e as falácias,</p><p>além de conhecer exemplos de cada um desses conceitos.</p><p>Exemplo 2 </p><p>Sofismas são argumentos falsos ou enganosos que buscam induzir ao</p><p>erro, enquanto falácias são erros de raciocínio que comprometem a</p><p>validade de um argumento. A capacidade de reconhecer esse tipo de</p><p>estratégia é essencial para aprimorar o pensamento crítico e evitar ser</p><p>enganado por argumentações pouco confiáveis.</p><p>So�smas: argumentos enganosos</p><p>São argumentos que, apesar de parecerem válidos, contêm falhas</p><p>lógicas ou manipulações da linguagem. Eles são usados para persuadir</p><p>ou convencer, muitas vezes explorando a emoção ou a falta de</p><p>conhecimento do público. Confira alguns exemplos comuns de</p><p>sofismas.</p><p> Apelo à autoridade</p><p>Basear-se na opinião de uma figura de autoridade,</p><p>sem apresentar evidências ou argumentos sólidos.</p><p>Exemplo: "O renomado cientista Dr. Smith afirmou</p><p>que o produto é eficaz. Portanto, é a melhor opção</p><p>do mercado".</p><p> Generalização apressada</p><p>Tirar uma conclusão ampla com base em uma</p><p>evidência ou experiência limitada.</p><p>Exemplo: "Experimentei uma vez um prato de</p><p>comida estrangeira que não gostei. Portanto, todos</p><p>os pratos de comida estrangeira são ruins".</p><p> Falsa dicotomia</p><p>A d õ</p><p>É importante estarmos atentos a estratégias falaciosas, como os</p><p>sofismas, para evitar ser influenciado por argumentos enganosos.</p><p>Falácias: erros de raciocínio</p><p>São erros de raciocínio que comprometem a validade de um argumento.</p><p>Elas podem ocorrer de diversas formas e afetar diferentes partes de um</p><p>argumento. Vamos explorar alguns exemplos de falácias.</p><p>Argumentum ad hominem</p><p>Atacar a pessoa que apresenta o argumento em vez de refutar</p><p>suas ideias.</p><p>Exemplo: "Não devemos levar em consideração a opinião do</p><p>cientista, pois ele é conhecido por ter posições políticas</p><p>controversas".</p><p>Espantalho</p><p>Distorcer ou exagerar o argumento do oponente para torná-lo</p><p>mais fácil de refutar.</p><p>Apresentar apenas duas opções extremas como as</p><p>únicas possíveis, ignorando alternativas.</p><p>Exemplo: "Você está comigo ou contra mim. Não há</p><p>meio-termo".</p><p>Exemplo: "Os defensores do meio ambiente são contra todo</p><p>desenvolvimento econômico. Eles não se importam com o</p><p>progresso".</p><p>Petição de princípio</p><p>Assumir como verdadeiro o ponto que se pretende provar.</p><p>Exemplo: "Deus existe porque a Bíblia diz que Deus existe".</p><p>Essas são apenas algumas das falácias mais comuns. A identificação</p><p>desses erros de raciocínio nos ajuda a discernir argumentos válidos de</p><p>argumentos falaciosos.</p><p>Exemplos de so�smas e falácias</p><p>Para ilustrar os conceitos de sofismas e falácias, confira!</p><p>Sofisma: apelo à emoção.</p><p>"Se realmente se preocupa com as crianças, você deve doar</p><p>dinheiro para a nossa organização. Pense nas crianças carentes</p><p>que dependem de nossa ajuda."</p><p>Nesse caso, o apelo à emoção é usado para persuadir o</p><p>interlocutor a fazer uma doação, explorando sua preocupação</p><p>com as crianças. No entanto, a validade do argumento não é</p><p>estabelecida.</p><p>Falácia: causa falsa.</p><p>Exemplo 1 </p><p>Exemplo 2 </p><p>"Toda vez que eu uso minha camiseta verde, meu time de futebol</p><p>vence. Portanto, minha camiseta verde traz sorte ao time."</p><p>Nesse caso, há uma relação coincidente entre o uso da camiseta</p><p>verde e a vitória do time, mas não há uma relação de causa e</p><p>efeito estabelecida. É uma falácia atribuir à camiseta a causa da</p><p>vitória.</p><p>Acabamos de ver os sofismas, que são argumentos enganosos, e as</p><p>falácias, que são erros de raciocínio que comprometem a validade dos</p><p>argumentos. Identificar essas estratégias falaciosas é fundamental para</p><p>desenvolver o pensamento crítico e tomar decisões informadas. Ao</p><p>reconhecê-las e evitá-las, podemos fortalecer nossos próprios</p><p>argumentos e avaliar com mais precisão os argumentos apresentados</p><p>por outros.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Qual das seguintes opções define corretamente uma premissa em</p><p>um argumento?</p><p>A</p><p>Uma afirmação que fornece suporte lógico para a</p><p>conclusão.</p><p>B Uma conclusão tirada com base em evidências.</p><p>C</p><p>Uma técnica persuasiva usada para convencer o</p><p>público.</p><p>D Uma falácia lógica que invalida a conclusão.</p><p>E</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>Uma premissa é uma afirmação ou proposição que fornece suporte</p><p>lógico ou evidência para a conclusão de um argumento. As</p><p>premissas são usadas para estabelecer a base lógica do argumento</p><p>e tornar a conclusão mais plausível.</p><p>Questão 2</p><p>Qual das seguintes opções é um exemplo de falácia do espantalho?</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>A falácia do espantalho ocorre quando alguém distorce ou deturpa</p><p>a posição do oponente para torná-la mais fácil de refutar. No</p><p>exemplo dado, a afirmação implica que qualquer pessoa que não</p><p>concorde com a primeira pessoa é automaticamente associada aos</p><p>criminosos, o que é uma distorção da posição real do oponente.</p><p>Uma declaração que introduz um novo tópico no</p><p>argumento.</p><p>A</p><p>"Se você não concorda comigo, então você deve</p><p>estar do lado dos criminosos!"</p><p>B</p><p>"Todas as pessoas que defendem a igualdade de</p><p>gênero são feministas."</p><p>C</p><p>"Se você não apoiar essa lei, então você não se</p><p>preocupa com a segurança pública."</p><p>D</p><p>"Acreditar em Deus é o mesmo que acreditar em</p><p>Papai Noel."</p><p>E</p><p>"Os políticos são todos corruptos, não se pode</p><p>confiar em nenhum deles."</p><p>2 - Expansão de argumentos</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car habilidades para</p><p>fortalecer e enfraquecer ideias por meio de estratégias de</p><p>argumentação.</p><p>Admissibilidade de ideias</p><p>Entenda neste vídeo o que é admissibilidade de ideias e confira</p><p>exemplos para facilitar o seu entendimento.</p><p>A admissibilidade refere-se à capacidade de fortalecer ou enfraquecer</p><p>uma ideia por meio de estratégias de argumentação. Vamos aprofundar</p><p>nossos conhecimentos sobre como avaliar a admissibilidade de ideias e</p><p>aprimorar a qualidade de nossos argumentos.</p><p>Identi�cação da ideia principal</p><p>Antes de avaliar a admissibilidade de uma ideia, é fundamental</p><p>identificar claramente a ideia principal ou tese em discussão. A ideia</p><p>principal é o ponto central do argumento e todas as evidências e</p><p>raciocínios devem estar relacionados a ela. Veja!</p><p>Tese</p><p>O governo</p><p>deve investir</p><p>mais em educação</p><p>pública.</p><p>Argumento</p><p>Investimentos</p><p>adequados em</p><p>educação pública</p><p>promovem o</p><p>desenvolvimento social</p><p>e econômico de um</p><p>país, resultando em</p><p>uma sociedade mais</p><p>justa e igualitária.</p><p>Nesse exemplo, os argumentos apresentados apoiam a ideia, defendida</p><p>na tese, de que o governo deve investir mais em educação pública.</p><p>Estratégias de fortalecimento</p><p>Existem várias estratégias que podemos usar para fortalecer uma ideia</p><p>e tornar nossos argumentos mais convincentes. Conheça algumas!</p><p></p><p> Apresentar evidências empíricas</p><p>Utilizar dados, estatísticas, pesquisas ou exemplos</p><p>concretos para sustentar a tese.</p><p>Exemplo: "Estudos demonstram que países com</p><p>altos investimentos em educação pública têm</p><p>maiores índices de desenvolvimento humano e</p><p>menor desigualdade social".</p><p> Citar especialistas ou autoridades</p><p>no assunto</p><p>Apoiar a ideia principal com a opinião de</p><p>especialistas ou autoridades reconhecidas na área</p><p>em questão.</p><p>Exemplo: "Diversos educadores renomados</p><p>defendem a importância do investimento em</p><p>d ã úbli i fi d</p><p>Essas estratégias fortalecem uma ideia ao fornecer evidências,</p><p>credibilidade e um raciocínio lógico consistente.</p><p>Estratégias de enfraquecimento</p><p>Assim como fortalecer ideias, também é importante avaliar criticamente</p><p>as ideias em discussão e identificar possíveis pontos fracos. Conheça</p><p>algumas estratégias para enfraquecer uma ideia. Vamos lá!</p><p>Identi�car contradições</p><p>Mostrar contradições ou inconsistências lógicas dentro da</p><p>ideia principal.</p><p>Exemplo: "A tese de investir mais em educação pública entra</p><p>em contradição com as políticas do governo que reduziram os</p><p>recursos destinados à educação nos últimos anos".</p><p>educação pública como um meio eficaz de</p><p>melhorar a qualidade de vida da população".</p><p> Utilizar raciocínio lógico</p><p>Apresentar argumentos lógicos que conduzam à</p><p>conclusão desejada.</p><p>Exemplo: "Investir em educação pública é investir</p><p>no futuro da nação, pois proporciona oportunidades</p><p>iguais de desenvolvimento para todos os cidadãos,</p><p>independentemente de sua origem social ou</p><p>econômica".</p><p>Questionar a validade das evidências</p><p>Analisar as evidências apresentadas para sustentar a ideia</p><p>principal e identificar possíveis limitações ou falhas nessas</p><p>evidências.</p><p>Exemplo: "As pesquisas citadas não levam em consideração</p><p>outros fatores socioeconômicos que também influenciam no</p><p>desenvolvimento de um país".</p><p>Apontar alternativas</p><p>Apresentar ideias ou propostas alternativas que possam ser</p><p>mais eficazes ou viáveis do que a ideia em discussão.</p><p>Exemplo: "Ao invés de investir apenas em educação pública,</p><p>uma abordagem mais abrangente poderia envolver parcerias</p><p>público-privadas para maximizar os recursos disponíveis e</p><p>obter melhores resultados".</p><p>O reconhecimento dessas estratégias de enfraquecimento nos ajudam a</p><p>avaliar criticamente as ideias e a considerar diferentes perspectivas.</p><p>A admissibilidade de ideias é essencial para o desenvolvimento de</p><p>argumentos sólidos e para a tomada de decisões informadas. Ao</p><p>identificar claramente a ideia principal, utilizar estratégias de</p><p>fortalecimento e avaliar criticamente os pontos fracos, podemos</p><p>aprimorar a qualidade de nossos argumentos e promover um</p><p>pensamento crítico mais robusto.</p><p>É importante lembrar que a admissibilidade de ideias está relacionada à</p><p>qualidade das evidências apresentadas, ao raciocínio lógico e à</p><p>consideração de perspectivas alternativas. Ao aplicar essas técnicas,</p><p>estaremos mais bem equipados para expandir e aprimorar nossos</p><p>argumentos de forma persuasiva e fundamentada.</p><p>Enfraquecimento de ideias</p><p>Confira no vídeo as estratégias que possibilitam o enfraquecimento de</p><p>ideias, como a qualidade da lógica, qualidade das premissas e qualidade</p><p>das evidências.</p><p>O enfraquecimento de uma ideia envolve a identificação de falhas,</p><p>inconsistências, contradições ou limitações nos argumentos</p><p>apresentados. Confira algumas dessas estratégias!</p><p> Qualidade da lógica</p><p>Questionar a lógica subjacente aos argumentos é</p><p>uma estratégia eficaz para enfraquecer uma ideia. A</p><p>análise da estrutura lógica permite identificar</p><p>falácias ou erros de raciocínio que comprometem a</p><p>validade da argumentação. Por exemplo, a</p><p>identificação de uma generalização precipitada, em</p><p>que se chega a uma conclusão ampla com base em</p><p>evidências insuficientes, enfraquece a ideia ao</p><p>mostrar que a inferência não é justificada.</p><p> Qualidade das premissas</p><p>Avaliar a qualidade das premissas é outra forma de</p><p>enfraquecer uma ideia. Premissas fracas ou não</p><p>f d d lid d</p><p>Deve-se levar em conta o contexto no qual a ideia é exposta, assim</p><p>como suas limitações. Uma ideia pode ser enfraquecida se não</p><p>considerar fatores relevantes ou a complexidade do problema em</p><p>questão. É importante avaliar se a ideia aborda todas as nuances e</p><p>perspectivas envolvidas no tema e se oferece soluções realistas.</p><p>Para ilustrar o enfraquecimento de ideias, vejamos alguns exemplos!</p><p>Exemplo 1</p><p>Ideia: "Todos os políticos são corruptos."</p><p>Enfraquecimento: Essa afirmação generaliza todos os políticos</p><p>sem levar em conta as exceções e os políticos honestos que</p><p>existem. A generalização precipitada enfraquece a ideia, pois não</p><p>é sustentada por evidências abrangentes.</p><p>Exemplo 2</p><p>Ideia: "A tecnologia sempre traz mais problemas do que</p><p>benefícios."</p><p>fundamentadas comprometem a solidez do</p><p>argumento como um todo. Para isso, é importante</p><p>examinar a fonte das informações, verificar se há</p><p>viés ou falta de evidências confiáveis, e considerar</p><p>se as premissas são relevantes para a conclusão</p><p>proposta.</p><p> Qualidade das evidências</p><p>Avaliar a qualidade das evidências apresentadas</p><p>em apoio à ideia também é importante. Evidências</p><p>insuficientes, contraditórias ou desatualizadas</p><p>enfraquecem a argumentação. Ao questionar as</p><p>evidências, é necessário analisar se foram</p><p>conduzidos estudos adequados, se os dados são</p><p>representativos e se existem outras interpretações</p><p>possíveis.</p><p>Enfraquecimento: Essa afirmação ignora os inúmeros benefícios</p><p>que a tecnologia trouxe para a sociedade, como avanços na</p><p>medicina, comunicação e acesso à informação. Ao não</p><p>considerar os aspectos positivos, a ideia fica enfraquecida.</p><p>Exemplo 3</p><p>Ideia: "A criminalidade será completamente erradicada com leis</p><p>mais severas."</p><p>Enfraquecimento: Essa ideia não leva em conta as causas</p><p>complexas da criminalidade e o fato de que a abordagem apenas</p><p>punitiva pode não resolver o problema de forma abrangente.</p><p>Ignorar as nuances do tema enfraquece a proposta.</p><p>Esses exemplos ilustram que o enfraquecimento de ideias envolve o</p><p>questionamento da lógica, a avaliação das premissas e evidências, bem</p><p>como a consideração do contexto e suas limitações. Ao desenvolver as</p><p>habilidades que acabamos de ver, tornamo-nos capazes de identificar as</p><p>fragilidades nos argumentos apresentados e contribuir para um debate</p><p>mais fundamentado e crítico.</p><p>Fortalecimento de ideias</p><p>Confira as estratégias que contribuem para o fortalecimento das ideias,</p><p>como fornecer evidências sólidas, apresentar um raciocínio lógico e</p><p>coerente, usar exemplos concretos, dentre outros.</p><p>Fortalecer uma ideia significa apresentar argumentos sólidos e</p><p>convincentes que sustentem sua validade e relevância. Ao reforçar uma</p><p>ideia, buscamos aumentar sua plausibilidade e credibilidade, tornando-a</p><p>mais convincente para o público-alvo. Descubra agora algumas</p><p>estratégias para fortalecer uma ideia.</p><p>Isso pode incluir estudos científicos, estatísticas confiáveis,</p><p>exemplos concretos, depoimentos de especialistas e fatos</p><p>verificáveis. Quanto mais sólidas forem as evidências</p><p>apresentadas, maior será o suporte à ideia.</p><p>Por exemplo, ao defender a importância da vacinação, podemos</p><p>citar estudos que comprovam sua eficácia na prevenção de</p><p>doenças e redução da morbidade e mortalidade.</p><p>Isso envolve o uso de argumentos válidos, evitando falácias</p><p>lógicas e contradições. Ao construir um argumento sólido,</p><p>devemos estabelecer uma estrutura lógica clara, conectando as</p><p>premissas à conclusão de forma consistente.</p><p>Imagine que você esteja</p><p>defendendo a implementação de</p><p>políticas de igualdade de gênero. Nesse caso, podemos</p><p>argumentar que a igualdade de oportunidades para homens e</p><p>mulheres contribui para o desenvolvimento social e econômico,</p><p>com base em dados que demonstram os benefícios da</p><p>diversidade nas organizações e sociedades.</p><p>Ao abordar pontos de vista opostos ou contrários, podemos</p><p>refutar possíveis críticas e mostrar que nossa ideia é robusta o</p><p>suficiente para resistir a objeções. Isso demonstra um</p><p>entendimento abrangente do assunto e aumenta a confiança na</p><p>argumentação.</p><p>Ao defender a legalização da maconha para fins medicinais,</p><p>podemos abordar objeções relacionadas à segurança e ao abuso</p><p>da substância. Nesse sentido, podemos apresentar evidências</p><p>sobre os benefícios terapêuticos da maconha em certas</p><p>condições médicas e discutir mecanismos de regulamentação</p><p>que minimizem os riscos.</p><p>Fornecer evidências sólidas, como pesquisas e</p><p>estatísticas confiáveis </p><p>Apresentar um raciocínio lógico e coerente </p><p>Considerar diferentes perspectivas e antecipação de</p><p>objeções </p><p>Exemplos reais e relatos pessoais podem despertar emoções no</p><p>auditório, conectá-lo com a experiência das pessoas e tornar a</p><p>ideia mais tangível e persuasiva.</p><p>Se estivermos defendendo a importância da preservação do</p><p>meio ambiente, podemos compartilhar histórias de comunidades</p><p>que adotaram práticas sustentáveis e obtiveram benefícios</p><p>econômicos e ambientais significativos.</p><p>Essas estratégias tornam a argumentação mais persuasiva e eficaz,</p><p>possibilitando uma conexão emocional com o público e reforçando a</p><p>relevância da ideia apresentada.</p><p>A habilidade de fortalecer ideias é essencial para o desenvolvimento de</p><p>argumentos sólidos e convincentes em diversas áreas do conhecimento,</p><p>além de ser fundamental para alcançar um pensamento crítico mais</p><p>aprimorado.</p><p>Inferência e geração de</p><p>hipóteses</p><p>Assista ao vídeo e veja como empregar estratégias que ajudam a fazer</p><p>inferências e gerar hipóteses.</p><p>Inferir e gerar hipóteses são habilidades essenciais para a construção</p><p>de um argumento consistente e coerente, pois nos permitem tirar</p><p>conclusões lógicas a partir das informações disponíveis e formular</p><p>suposições plausíveis com base nessas conclusões.</p><p>Usar exemplos concretos e histórias envolventes </p><p>A inferência é o processo de deduzir novas informações ou conclusões</p><p>a partir de informações existentes. Ela nos permite ampliar nosso</p><p>conhecimento, estabelecer conexões entre diferentes ideias e chegar a</p><p>conclusões lógicas com base em evidências.</p><p>Vamos analisar agora dois tipos de inferência. Confira!</p><p>Dedução</p><p>É aquela que parte de premissas gerais para chegar a uma</p><p>conclusão específica, seguindo regras lógicas bem estabelecidas,</p><p>como a lógica formal. Ao aplicar a dedução, partimos de</p><p>proposições universais ou gerais e chegamos a conclusões que</p><p>são necessariamente verdadeiras.</p><p>Por exemplo, se temos as premissas "Todos os mamíferos têm</p><p>glândulas mamárias" e "Os cães são mamíferos", podemos</p><p>deduzir, logicamente, que "Os cães têm glândulas mamárias".</p><p>Nesse caso, a conclusão é uma inferência direta e necessária das</p><p>premissas.</p><p>Indução</p><p>É aquela que parte de exemplos específicos para chegar a uma</p><p>conclusão geral. Ela envolve a observação de padrões e a</p><p>generalização com base nesses padrões. Ao aplicar a indução,</p><p>partimos de observações particulares e inferimos uma conclusão</p><p>geral.</p><p>Por exemplo, se observamos que todos os corvos que</p><p>encontramos são pretos, podemos inferir, indutivamente, que</p><p>todos os corvos são pretos. No entanto, é importante destacar</p><p>que a indução não garante uma conclusão absolutamente</p><p>verdadeira, pois sempre há a possibilidade de exceções.</p><p>A geração de hipóteses está intimamente relacionada à inferência, pois</p><p>envolve a criação de suposições plausíveis com base em informações</p><p>disponíveis. As hipóteses são proposições que buscam explicar um</p><p>fenômeno ou dar uma resposta provisória a uma pergunta. Elas são</p><p>fundamentais para a investigação científica e podem ser aplicadas em</p><p>diversas áreas do conhecimento.</p><p>Ao gerar hipóteses, é essencial considerar evidências disponíveis, fazer</p><p>conexões lógicas e considerar diferentes possibilidades. Além disso,</p><p>elas devem ser formuladas de maneira clara e testável, para que</p><p>possam ser investigadas e verificadas.</p><p>Exemplo</p><p>Se estamos investigando a causa de um surto de uma doença, podemos</p><p>gerar hipóteses como a contaminação da água potável, a propagação</p><p>por meio de contato humano ou a presença de um vetor específico.</p><p>Cada hipótese deve ser fundamentada em informações existentes e</p><p>deve ser passível de teste e avaliação.</p><p>No processo de expansão de argumentos, a inferência e a geração de</p><p>hipóteses desempenham um papel crucial. Elas nos permitem ampliar</p><p>nosso entendimento, estabelecer relações lógicas e criar suposições</p><p>plausíveis. Ao aplicar essas estratégias, é importante considerar a</p><p>consistência lógica das inferências e a fundamentação das hipóteses</p><p>em evidências disponíveis.</p><p>Lembre-se de que a inferência não é um processo infalível e que as</p><p>hipóteses não são conclusões definitivas. Sempre deve haver espaço</p><p>para refinamento e revisão com base em novas informações. A prática</p><p>contínua dessas habilidades fortalece a capacidade de criar argumentos</p><p>sólidos e fundamentados, contribuindo para uma argumentação mais</p><p>persuasiva e convincente.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Qual das seguintes opções melhor define o conceito de</p><p>admissibilidade de ideias em um argumento?</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>A admissibilidade de ideias refere-se à capacidade de considerar, de</p><p>forma justa e imparcial, diferentes pontos de vista em um debate.</p><p>Envolve a abertura para ouvir e avaliar argumentos e evidências</p><p>apresentados por diferentes perspectivas, mesmo que sejam</p><p>opostas às nossas próprias crenças ou opiniões. A admissibilidade</p><p>de ideias é fundamental para uma discussão construtiva e para a</p><p>formação de argumentos consistentes e bem fundamentados.</p><p>Questão 2</p><p>Qual das seguintes opções descreve corretamente a inferência no</p><p>processo de expansão de argumentos?</p><p>A</p><p>A capacidade de gerar hipóteses plausíveis com</p><p>base em informações disponíveis.</p><p>B</p><p>A habilidade de fortalecer um argumento por meio</p><p>da apresentação de evidências convincentes.</p><p>C</p><p>A consideração justa e imparcial de diferentes</p><p>pontos de vista em um debate.</p><p>D</p><p>A identificação e refutação de falácias lógicas em</p><p>um argumento.</p><p>E</p><p>A construção de um argumento sólido com</p><p>premissas e conclusões logicamente válidas.</p><p>A</p><p>A habilidade de estabelecer conexões lógicas entre</p><p>diferentes ideias.</p><p>B</p><p>A criação de suposições baseadas em informações</p><p>disponíveis.</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>A inferência no processo de expansão de argumentos envolve a</p><p>habilidade de estabelecer conexões lógicas entre diferentes ideias.</p><p>É o processo de deduzir novas informações ou conclusões a partir</p><p>de informações existentes, ampliando assim nosso conhecimento e</p><p>estabelecendo relações entre os elementos do argumento. A</p><p>inferência é fundamental para a construção de um argumento</p><p>consistente e coerente.</p><p>3 - Indução e dedução</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de distinguir entre indução e</p><p>dedução, aplicando corretamente esses processos para a geração de</p><p>hipóteses e conclusões.</p><p>C</p><p>A dedução de conclusões específicas a partir de</p><p>premissas gerais.</p><p>D</p><p>A observação de padrões para chegar a uma</p><p>conclusão geral.</p><p>E</p><p>A validação de hipóteses por meio de evidências</p><p>verificáveis.</p><p>Indução e exemplos</p><p>Assista ao vídeo e entenda, por meio de explicação teórica e exemplos,</p><p>o conceito de indução.</p><p>No processo de construção de argumentos sólidos, é fundamental</p><p>compreender e utilizar adequadamente os princípios de indução e</p><p>dedução. Agora, vejamos o conceito de indução e sua aplicação na</p><p>formação de argumentos.</p><p>A indução é um processo de raciocínio que ocorre quando, a partir de</p><p>exemplos específicos ou observações particulares, generalizamos para</p><p>chegar a uma conclusão</p><p>mais ampla. É um método de inferência que</p><p>nos permite extrapolar informações de casos específicos para chegar a</p><p>uma regra geral ou conclusão provável.</p><p>O raciocínio indutivo baseado em observações é um exemplo comum de</p><p>indução. Considere as seguintes situações:</p><p>Situação 1</p><p>Suponha que todas as maçãs que já comemos fossem doces.</p><p>Podemos induzir que todas as maçãs são doces. No entanto, é</p><p>importante destacar que a indução não nos fornece uma certeza</p><p>absoluta, mas sim uma probabilidade ou grau de confiança na</p><p>conclusão.</p><p>Situação 2</p><p>Suponha que todas as vezes que uma pessoa beba água</p><p>contaminada fique doente. A partir dessa observação, podemos</p><p>induzir que beber água contaminada causa doença. No entanto,</p><p>essa indução está sujeita a exceções, pois nem todas as pessoas</p><p>que bebem água contaminada necessariamente ficam doentes.</p><p>Portanto, é necessário considerar a possibilidade de variáveis</p><p>adicionais ou circunstâncias que possam influenciar o resultado.</p><p>A indução também pode envolver o uso de amostragens e estatísticas</p><p>para fazer generalizações. Se quisermos saber a preferência de uma</p><p>população por determinado produto, podemos realizar uma pesquisa</p><p>com uma amostra representativa e, com base nos resultados obtidos,</p><p>induzir que a população em geral tem a mesma preferência. No entanto,</p><p>é importante ter cuidado ao generalizar os resultados da amostra para a</p><p>população total, pois a precisão da indução depende da</p><p>representatividade e do tamanho da amostra.</p><p>Embora a indução seja um método útil para formar</p><p>conclusões e estabelecer generalizações, ela não</p><p>oferece certeza absoluta. Sempre existe a</p><p>possibilidade de que novas observações ou evidências</p><p>contraditórias possam refutar a conclusão induzida.</p><p>Portanto, a indução deve ser utilizada com cautela,</p><p>considerando a possibilidade de exceções e a</p><p>necessidade de atualizar nossas conclusões com base</p><p>em novas informações.</p><p>Em resumo, a indução é um processo de raciocínio que nos permite</p><p>generalizar a partir de exemplos específicos para chegar a uma</p><p>conclusão mais ampla. Ela é bastante utilizada para formar argumentos</p><p>indutivos, embasados em observações, amostragens e estatísticas. No</p><p>entanto, é importante reconhecer suas limitações e estar aberto a</p><p>revisar nossas conclusões com base em novas evidências. A indução é</p><p>uma ferramenta valiosa para a construção de argumentos persuasivos,</p><p>desde que seja utilizada de forma criteriosa e consciente dos seus</p><p>possíveis desafios e exceções.</p><p>Dedução e exemplos</p><p>Descubra o conceito de dedução por meio de explicação teórica e</p><p>exemplificação.</p><p>No processo de construção de argumentos sólidos, além da indução, a</p><p>dedução desempenha um papel fundamental. Veremos o conceito de</p><p>dedução e sua aplicação na formação de argumentos válidos,</p><p>fornecendo exemplos para uma compreensão mais clara.</p><p>A dedução é um tipo de raciocínio que ocorre quando chegamos a uma</p><p>conclusão específica com base em premissas gerais ou universais.</p><p>É um método de inferência que nos permite tirar conclusões</p><p>necessariamente verdadeiras a partir de premissas estabelecidas.</p><p>Um exemplo comum de dedução é o silogismo, um argumento que</p><p>consiste em duas premissas e uma conclusão. Veja!</p><p>Premissa 1</p><p>Todos os seres humanos são</p><p>mortais.</p><p>A conclusão é deduzida das duas premissas estabelecidas. A partir da</p><p>premissa geral de que todos os seres humanos são mortais e da</p><p>premissa específica de que Sócrates é um ser humano, podemos</p><p>deduzir necessariamente a conclusão de que Sócrates é mortal.</p><p>Observe mais um exemplo!</p><p>Nesse caso, a conclusão é deduzida a partir das premissas</p><p>estabelecidas. Com base na premissa geral de que todos os pássaros</p><p>têm asas e na premissa específica de que o pinguim é um pássaro,</p><p>podemos deduzir necessariamente a conclusão de que o pinguim tem</p><p>asas.</p><p>A dedução também pode envolver o uso de algumas regras lógicas.</p><p>Tome nota!</p><p>Premissa 2</p><p>Sócrates é um ser humano.</p><p>Conclusão</p><p>Portanto, Sócrates é mortal.</p><p>Premissa 1</p><p>Todos os pássaros têm asas.</p><p>Premissa 2</p><p>O pinguim é um pássaro.</p><p>Conclusão</p><p>Portanto, o pinguim tem asas.</p><p>Afirma que se uma proposição condicional (se...então) é</p><p>verdadeira e a antecedente é verdadeira, então a consequente</p><p>também é verdadeira. Por exemplo:</p><p>Premissa 1: Se chover, a rua ficará molhada.</p><p>Premissa 2: Está chovendo.</p><p>Conclusão: Portanto, a rua está molhada.</p><p>Nesse exemplo, a conclusão é deduzida a partir das premissas e</p><p>da aplicação da regra lógica do modus ponens. A premissa</p><p>condicional estabelece a relação entre a chuva e a rua molhada,</p><p>e a premissa específica de que está chovendo confirma a</p><p>antecedente da proposição condicional, permitindo a dedução da</p><p>conclusão de que a rua está molhada.</p><p>É um tipo de argumento lógico que segue a seguinte forma:</p><p>Premissa 1: se P, então Q (P Q)</p><p>Premissa 2: não Q (~Q)</p><p>Conclusão: não P. (~P)</p><p>Ou seja, se uma das premissas, a premissa principal P1, é uma</p><p>estrutura condicional (P ® Q), e verificamos que a segunda parte,</p><p>o seu consequente Q, é falso, então podemos concluir que a</p><p>primeira parte, o seu antecedente, P também será falso.</p><p>Exemplo:</p><p>Premissa 1 (P1): Se está chovendo, então as ruas estarão</p><p>molhadas. (P Q)</p><p>Premissa 2 (P2): As ruas não estão molhadas (~Q).</p><p>Conclusão: Portanto, não está chovendo (~P).</p><p>Com base nas duas premissas P1 e P2, podemos aplicar o</p><p>modus tollens e concluir que:</p><p>Não está chovendo (~P).</p><p>A validade do argumento é garantida pela lógica subjacente ao</p><p>modus tollens. Se a premissa principal (P1), uma condicional (se</p><p>P, então Q), for verdadeira, e verificarmos que o seu consequente</p><p>Modus ponens </p><p>Modus tollens </p><p>→</p><p>→</p><p>(Q) é falso, então o seu antecedente (P) será falso. Portanto, o</p><p>argumento é válido.</p><p>Em resumo, a dedução é um processo de raciocínio que nos permite</p><p>tirar conclusões necessariamente verdadeiras a partir de premissas</p><p>estabelecidas. Ela é utilizada para formar argumentos dedutivos válidos,</p><p>baseados em regras lógicas e conexões necessárias entre premissas e</p><p>conclusão. A dedução é uma ferramenta poderosa na construção de</p><p>argumentos sólidos e persuasivos, desde que seja aplicada</p><p>corretamente e em conformidade com as regras lógicas estabelecidas.</p><p>Aplicações práticas</p><p>Confira no vídeo aplicações práticas da indução e dedução no processo</p><p>de argumentação.</p><p>Além de compreender como aplicar a indução e dedução, o que é</p><p>essencial para construir argumentos sólidos e convincentes, também</p><p>conheceremos agora algumas situações comuns em que a indução e a</p><p>dedução são utilizadas de forma prática. Vamos lá!</p><p>Exemplo 1</p><p>A indução é o processo de inferir uma conclusão geral a partir de</p><p>exemplos ou observações específicas. É uma estratégia frequentemente</p><p>empregada na coleta de evidências e na formulação de hipóteses.</p><p>Vamos analisar!</p><p>Suponha que um pesquisador deseje estudar os hábitos alimentares de</p><p>determinada população. Ele realiza uma pesquisa com uma amostra de</p><p>500 pessoas e descobre que a maioria das pessoas pesquisadas</p><p>consome frutas diariamente. Com base nesses resultados, ele faz a</p><p>indução de que a população em geral tem o hábito de consumir frutas</p><p>regularmente.</p><p>Nesse caso, o pesquisador utiliza a indução ao generalizar os resultados</p><p>obtidos na amostra para a população em geral.</p><p>Atenção!</p><p>A conclusão da indução não é, necessariamente, verdadeira, pois</p><p>existem diversas variáveis a serem consideradas, como localização</p><p>geográfica, faixa etária, entre outras.</p><p>Embora a indução seja uma estratégia útil para formular hipóteses, é</p><p>essencial interpretar os resultados com cautela e considerar outras</p><p>informações relevantes.</p><p>Exemplo 2</p><p>A dedução, por outro lado, é o processo de tirar conclusões</p><p>necessariamente verdadeiras com base em premissas estabelecidas.</p><p>Ela é amplamente utilizada em áreas como a lógica formal e o raciocínio</p><p>jurídico.</p><p>Agora, imagine um tribunal em que um promotor apresente a seguinte</p><p>argumentação:</p><p>Premissa 1</p><p>Todos os assassinatos são</p><p>crimes graves.</p><p>Premissa 2</p><p>O réu é acusado de assassinato.</p><p>Nesse exemplo, o promotor utiliza a dedução para chegar</p><p>à conclusão</p><p>de que o réu cometeu um crime grave com base nas premissas</p><p>estabelecidas. A dedução é uma estratégia poderosa nesse contexto,</p><p>pois permite que as conclusões sejam derivadas logicamente a partir</p><p>das premissas.</p><p>Além disso, a indução e a dedução são frequentemente combinadas</p><p>para construir argumentos sólidos. Veremos isso em outro exemplo.</p><p>Exemplo 3</p><p>Um economista está analisando a situação econômica de um país e</p><p>chega a algumas conclusões. Acompanhe!</p><p>Indução</p><p>Com base nos dados</p><p>históricos e nas</p><p>tendências atuais, o</p><p>país está</p><p>experimentando um</p><p>crescimento econômico</p><p>sustentado.</p><p>Dedução</p><p>Se o país está</p><p>experimentando um</p><p>crescimento econômico</p><p>sustentado, é provável</p><p>que haja aumento do</p><p>emprego e melhoria dos</p><p>indicadores sociais.</p><p>Nesse caso, o economista utiliza a indução para chegar à conclusão de</p><p>que o país está em um período de crescimento econômico sustentado, e</p><p>então aplica a dedução para inferir as possíveis consequências desse</p><p>crescimento. Essa combinação de indução e dedução fortalece o</p><p>argumento, pois se baseia em evidências observadas e segue uma linha</p><p>lógica de raciocínio.</p><p>Em resumo, a aplicação prática da indução e dedução é fundamental no</p><p>processo de argumentação. A indução permite a formulação de</p><p>hipóteses e generalizações a partir de exemplos específicos, enquanto a</p><p>dedução é utilizada para tirar conclusões necessariamente verdadeiras</p><p>com base em premissas estabelecidas. Ao combinar essas estratégias,</p><p>podemos construir argumentos sólidos e persuasivos, apoiados por</p><p>Conclusão</p><p>Portanto, o réu cometeu um</p><p>crime grave.</p><p></p><p>evidências e seguindo uma lógica consistente. É importante, no entanto,</p><p>ter em mente as limitações e considerar outros fatores relevantes ao</p><p>aplicar esses princípios.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Qual das seguintes opções descreve corretamente a indução no</p><p>processo de raciocínio?</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>A indução no processo de raciocínio envolve a observação de</p><p>padrões para chegar a uma conclusão geral. É a inferência que</p><p>parte de exemplos específicos para estabelecer uma conclusão</p><p>ampla. Por meio da indução, podemos generalizar a partir de</p><p>exemplos observados e chegar a conclusões prováveis, embora não</p><p>A</p><p>A dedução de conclusões específicas a partir de</p><p>premissas gerais.</p><p>B</p><p>A criação de suposições baseadas em informações</p><p>disponíveis.</p><p>C</p><p>A observação de padrões para chegar a uma</p><p>conclusão geral.</p><p>D</p><p>A validação de hipóteses por meio de evidências</p><p>verificáveis.</p><p>E</p><p>A capacidade de estabelecer conexões lógicas entre</p><p>diferentes ideias.</p><p>absolutamente certas. A indução é uma ferramenta importante na</p><p>construção de argumentos e na ampliação do nosso conhecimento.</p><p>Questão 2</p><p>Qual das seguintes opções descreve corretamente a dedução no</p><p>processo de raciocínio?</p><p>Parabéns! A alternativa E está correta.</p><p>A dedução no processo de raciocínio envolve a dedução de</p><p>conclusões específicas a partir de premissas gerais. É um tipo de</p><p>inferência que segue regras lógicas estabelecidas, como a lógica</p><p>formal. Por meio da dedução, podemos tirar conclusões</p><p>necessárias e diretas a partir das premissas estabelecidas. A</p><p>dedução é uma ferramenta fundamental na argumentação e na</p><p>construção de argumentos válidos e coerentes.</p><p>A</p><p>A criação de suposições baseadas em informações</p><p>disponíveis.</p><p>B</p><p>A validação de hipóteses por meio de evidências</p><p>verificáveis.</p><p>C</p><p>A observação de padrões para chegar a uma</p><p>conclusão geral.</p><p>D</p><p>A capacidade de estabelecer conexões lógicas entre</p><p>diferentes ideias.</p><p>E</p><p>A dedução de conclusões específicas a partir de</p><p>premissas gerais.</p><p>4 - (In)coerências e falácias</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car falácias comuns e</p><p>lacunas na lógica, aprimorando a habilidade de reconhecer</p><p>contradições e inconsistências.</p><p>Signi�cados de falácias</p><p>Descubra no vídeo os diferentes sentidos que o termo falácia pode ter.</p><p>Falácias são erros de raciocínio utilizados de forma enganosa ou</p><p>incorreta em argumentos. Iremos agora explorar os diferentes</p><p>significados de falácias e como identificá-las em um discurso. Ao</p><p>compreender esses conceitos, seremos capazes de reconhecer</p><p>argumentos inválidos e fortalecer nossa habilidade de análise crítica.</p><p>Uma falácia é um raciocínio defeituoso, que parece válido, mas, na</p><p>realidade, contém uma falha lógica. Um argumento falacioso pode ser</p><p>usado intencionalmente para manipular a opinião do público ou pode</p><p>ocorrer inadvertidamente devido a erros de pensamento. Vamos</p><p>explorar alguns dos significados das falácias mais comuns a seguir.</p><p>Falácias formais</p><p>Essas falácias ocorrem quando há uma violação das regras básicas da</p><p>lógica formal. Elas são identificadas por meio dos seguintes erros na</p><p>estrutura do argumento:</p><p>1. Inferências inválidas.</p><p>2. Conclusões que não seguem as premissas estabelecidas.</p><p>Um exemplo de falácia formal é o silogismo inválido. Veja!</p><p>Nesse exemplo, a conclusão é inválida, pois nem todos os mamíferos</p><p>têm pelos. Essa falácia ocorre devido a uma violação das regras da</p><p>lógica formal.</p><p>Falácias informais</p><p>Essas falácias ocorrem quando há erros de raciocínio que não se</p><p>enquadram nas regras formais da lógica, mas ainda assim levam a</p><p>conclusões inválidas. Elas são mais sutis e podem envolver distorção de</p><p>fatos, apelos emocionais, generalizações injustificadas, entre outros.</p><p>Confira alguns exemplos!</p><p>Essa falácia ocorre quando alguém tenta validar um argumento</p><p>simplesmente citando uma autoridade, sem fornecer evidências</p><p>Premissa 1</p><p>Todos os mamíferos têm pelos.</p><p>Premissa 2</p><p>O golfinho é um mamífero.</p><p>Conclusão</p><p>Portanto, o golfinho tem pelos.</p><p>Apelo à autoridade </p><p>ou raciocínio lógico. Por exemplo: "O Dr. X afirmou que o produto</p><p>é eficaz, portanto, deve ser verdade."</p><p>Essa falácia ocorre quando se faz uma afirmação ampla com</p><p>base em um número limitado de exemplos. Tal como: "Conheci</p><p>três pessoas que não gostam de música clássica, logo, ninguém</p><p>gosta de música clássica."</p><p>Essa falácia ocorre quando se atribui uma relação causal entre</p><p>dois eventos sem uma evidência clara de conexão. Por exemplo:</p><p>"As vendas de sorvete aumentaram e, ao mesmo tempo, o</p><p>número de afogamentos também aumentou. Portanto, comer</p><p>sorvete causa afogamentos."</p><p>Essas falácias são estratégias de persuasão que apelam para as</p><p>emoções e os preconceitos do público, em vez de se basearem</p><p>em evidências e raciocínio lógico. Elas são, frequentemente,</p><p>usadas em discursos políticos, publicidade e debates públicos.</p><p>Vejamos alguns exemplos de falácias retóricas:</p><p>Apelo à emoção – essa falácia busca manipular as emoções do</p><p>público para influenciar suas opiniões. Por exemplo: "Se você</p><p>ama seu país, vai concordar com essa política."</p><p>Argumento ad hominem – essa falácia ocorre quando alguém</p><p>ataca a pessoa que apresenta o argumento em vez de refutar o</p><p>próprio argumento. Por exemplo: "Você não pode confiar no que</p><p>ele diz, pois ele já foi condenado por um crime."</p><p>Ao entender esses diferentes significados de falácias, seremos capazes</p><p>de identificá-las em discursos e argumentos, fortalecendo assim nossa</p><p>capacidade de análise crítica. É importante lembrar que a identificação</p><p>de falácias não invalida automaticamente um argumento, mas nos ajuda</p><p>a avaliar sua solidez e consistência lógica.</p><p>Generalização excessiva </p><p>Falsa causa </p><p>Falácias retóricas </p><p>Identi�cação de</p><p>contradições</p><p>Descubra neste vídeo o que são contradições e veja como identificá-las</p><p>em um discurso.</p><p>O objetivo aqui é desenvolver a habilidade de reconhecer</p><p>inconsistências e contradições internas, o que nos permite avaliar a</p><p>solidez de um argumento e a validade das afirmações feitas. Isso é</p><p>fundamental para a análise crítica, pois uma contradição pode</p><p>enfraquecer ou até mesmo invalidar completamente um argumento.</p><p>Vamos conferir algumas estratégias e exemplos para identificar</p><p>contradições em um discurso. Fique atento!</p><p> Examinar declarações opostas ou</p><p>contraditórias</p><p>Exemplo: se alguém diz: "Eu sou vegetariano e amo</p><p>carne", há uma</p><p>clara contradição entre ser</p><p>vegetariano e amar carne, pois o conceito de</p><p>vegetarianismo envolve a exclusão de carne da</p><p>dieta.</p><p> Avaliar inconsistências lógicas</p><p>Exemplo: se alguém afirma "Todos os pássaros têm</p><p>penas. Os pinguins não têm penas. Portanto, os</p><p>pinguins não são pássaros." Essa afirmação</p><p>contém uma contradição, pois as duas premissas</p><p>são inconsistentes entre si, resultando em uma</p><p>conclusão inválida.</p><p> Veri�car coerência temporal</p><p>Se alguém faz afirmações que são incompatíveis</p><p>em relação ao tempo ou sequência de eventos,</p><p>pode haver uma contradição.</p><p>Exemplo: se alguém diz "Ontem eu estava em casa</p><p>o dia todo", mas em outra ocasião afirma: "Ontem à</p><p>tarde eu fui ao cinema", essas declarações</p><p>contraditórias indicam uma incoerência temporal.</p><p> Identi�car contradições em</p><p>valores ou crenças</p><p>Exemplo: se alguém afirma ser a favor dos direitos</p><p>humanos, mas apoia políticas discriminatórias, há</p><p>uma contradição entre os valores declarados e as</p><p>ações defendidas.</p><p> Analisar declarações</p><p>contraditórias de fontes</p><p>con�áveis</p><p>Exemplo: se diferentes especialistas em</p><p>determinado campo expressam opiniões</p><p>contraditórias ou fazem afirmações incompatíveis,</p><p>é á i li di õ b</p><p>Ao identificar contradições em um discurso, é essencial avaliar o seu</p><p>impacto na solidez e validade do argumento apresentado. Uma</p><p>contradição pode enfraquecer a credibilidade do argumento e levantar</p><p>dúvidas sobre a consistência lógica das afirmações feitas. Portanto, ao</p><p>realizar uma análise crítica, é importante estar atento a essas</p><p>contradições e considerá-las na formação de nossa opinião e avaliação</p><p>de um argumento.</p><p>Em resumo, a identificação de contradições é uma habilidade crucial no</p><p>processo de análise crítica. Ao examinar declarações opostas, avaliar</p><p>inconsistências lógicas, verificar coerência temporal, analisar</p><p>contradições em valores ou crenças, e considerar declarações</p><p>contraditórias de fontes confiáveis, podemos tanto identificar se o</p><p>orador se contradiz em seu discurso quanto aprimorar nossa</p><p>capacidade de avaliar a solidez e a validade dos argumentos</p><p>apresentados.</p><p>Lacunas e (in)consistências</p><p>Descubra neste vídeo o que são lacunas e inconsistências em um</p><p>argumento, além de estratégias e exemplos para identificá-las em um</p><p>discurso.</p><p>O objetivo aqui é desenvolver a habilidade de identificar falhas na lógica</p><p>e nas evidências apresentadas, o que nos permite avaliar a solidez de</p><p>um argumento e a consistência das informações fornecidas.</p><p>As lacunas e inconsistências podem enfraquecer um argumento, pois</p><p>revelam falta de informações ou incompatibilidade entre as afirmações</p><p>feitas. Portanto, vamos explorar algumas estratégias e exemplos para</p><p>identificar lacunas e inconsistências em um discurso. Vamos lá!</p><p>é necessário analisar essas contradições e buscar</p><p>uma compreensão mais aprofundada do assunto.</p><p>Identi�car falta de evidências ou</p><p>informações insu�cientes</p><p>Uma lacuna ocorre quando há uma ausência de evidências ou</p><p>de informações adequadas para sustentar uma afirmação.</p><p>Exemplo: "A maioria das pessoas adora o novo produto", mas</p><p>não apresenta dados ou pesquisas que sustentem essa</p><p>afirmação, há uma lacuna na evidência fornecida.</p><p>Analisar inconsistências nas informações</p><p>Uma inconsistência pode ocorrer quando há uma contradição</p><p>entre as informações fornecidas ou quando elas são</p><p>incompatíveis com conhecimentos prévios.</p><p>Exemplo: Se alguém argumenta que determinada política foi</p><p>bem-sucedida em reduzir a criminalidade, mas os dados</p><p>estatísticos disponíveis mostram um aumento nos índices de</p><p>criminalidade, há uma inconsistência entre a afirmação e as</p><p>informações disponíveis.</p><p>Veri�car se as informações são</p><p>atualizadas e relevantes</p><p>É importante considerar se as informações são atualizadas e</p><p>relevantes para o argumento em questão.</p><p>Exemplo: Se alguém usa estatísticas sobre o comportamento</p><p>de consumo de determinada geração há 20 anos para</p><p>sustentar um argumento sobre os hábitos atuais de consumo,</p><p>há uma lacuna na atualização das informações e sua</p><p>relevância para o contexto atual.</p><p>Questionar a lógica interna do argumento</p><p>É fundamental analisar se as afirmações são coerentes entre</p><p>si.</p><p>Exemplo: Se alguém argumenta que todas as aves voam e, em</p><p>seguida, afirma que os pinguins são aves, mas não voam, há</p><p>uma inconsistência lógica nas afirmações, pois contradiz a</p><p>primeira premissa.</p><p>Considerar possíveis motivações ocultas</p><p>Às vezes, as lacunas e inconsistências podem ser resultado de</p><p>motivações ocultas ou vieses pessoais. É importante estar</p><p>atento a interesses particulares que possam influenciar a</p><p>apresentação de informações ou a omissão deliberada de</p><p>dados relevantes.</p><p>Ao identificar lacunas e inconsistências em um discurso, podemos</p><p>questionar a solidez do argumento e buscar informações adicionais ou</p><p>esclarecimentos para preencher essas falhas. Essa análise crítica nos</p><p>ajuda a formar uma opinião informada, além de evitar que sejamos</p><p>enganados por argumentos falaciosos ou inconsistentes.</p><p>Em resumo, a identificação de lacunas e inconsistências em um</p><p>argumento é uma habilidade essencial para a análise crítica. Ao</p><p>identificar a falta de evidências, analisar inconsistências nas</p><p>informações, verificar a atualidade e relevância dos dados, questionar a</p><p>lógica interna do argumento e considerar possíveis motivações ocultas,</p><p>podemos avaliar a solidez e a consistência de um discurso e tomar</p><p>decisões mais informadas.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Qual das seguintes opções descreve corretamente uma falácia?</p><p>A Um argumento válido e bem fundamentado.</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>Uma falácia é um erro de raciocínio que pode parecer válido, mas</p><p>não é. Ela envolve uma manipulação inadequada das premissas,</p><p>uma lógica falha ou a utilização de técnicas retóricas enganosas</p><p>para persuadir ou confundir o interlocutor. Identificar as falácias é</p><p>fundamental para a construção de argumentos sólidos e a</p><p>avaliação crítica das informações apresentadas.</p><p>Questão 2</p><p>Qual das seguintes opções descreve corretamente uma contradição</p><p>em um argumento?</p><p>B Uma técnica retórica persuasiva.</p><p>C Uma contradição lógica em um argumento.</p><p>D Um erro de raciocínio que pode parecer válido.</p><p>E Uma inferência baseada em premissas gerais.</p><p>A</p><p>A falta de evidências verificáveis para apoiar uma</p><p>hipótese.</p><p>B</p><p>A presença de informações conflitantes ou opostas</p><p>em um mesmo argumento.</p><p>C</p><p>A utilização de técnicas retóricas persuasivas para</p><p>convencer o interlocutor.</p><p>D</p><p>A dedução lógica de uma conclusão a partir de</p><p>premissas bem estabelecidas.</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>Uma contradição em um argumento ocorre quando há informações</p><p>conflitantes ou opostas sendo apresentadas. Isso compromete a</p><p>consistência lógica do argumento e enfraquece sua validade.</p><p>Identificar as contradições é importante para avaliar a coerência do</p><p>raciocínio e identificar possíveis fragilidades no argumento</p><p>apresentado.</p><p>Considerações �nais</p><p>Abordamos neste conteúdo uma variedade de tópicos relacionados à</p><p>argumentação e à estrutura da argumentação, fornecendo uma</p><p>compreensão abrangente dos elementos essenciais para construir</p><p>argumentos sólidos e convincentes.</p><p>Inicialmente, exploramos os conceitos de premissas, pressupostos e</p><p>conclusões, entendendo como esses elementos formam a estrutura</p><p>básica de um argumento. Também aprendemos a identificar as teses</p><p>principais e as relações lógicas presentes nos argumentos, o que nos</p><p>permite analisar sua validade e coerência. Além disso, analisamos</p><p>estruturas retóricas e técnicas de persuasão, compreendendo como</p><p>utilizá-las adequadamente e como reconhecê-las em discursos e textos.</p><p>Focamos na expansão dos argumentos, explorando a admissibilidade</p><p>de ideias e entendendo a importância de considerar diferentes</p><p>perspectivas e argumentos contrários. Além disso, por um lado,</p><p>aprendemos estratégias para enfraquecer ideias, questionando</p><p>premissas e identificando fragilidades nos argumentos apresentados e,</p><p>por outro,</p><p>discutimos o fortalecimento de ideias, compreendendo como</p><p>fundamentar nossos argumentos com evidências sólidas e raciocínio</p><p>lógico. Na sequência, também exploramos a inferência e a geração de</p><p>hipóteses, habilidades essenciais para ampliar nosso entendimento e</p><p>explorar diferentes possibilidades.</p><p>Depois foi a vez de abordarmos a indução e a dedução. Primeiramente,</p><p>aprendemos como a indução se baseia em exemplos específicos para</p><p>E A observação de padrões para chegar a uma</p><p>conclusão geral.</p><p>chegar a uma conclusão geral, observando padrões e generalizando</p><p>informações; em seguida, exploramos a dedução e os silogismos,</p><p>compreendendo como deduzir conclusões lógicas a partir de premissas</p><p>bem estabelecidas. Também discutimos aplicações práticas dessas</p><p>estratégias, destacando sua importância em diversos campos do</p><p>conhecimento.</p><p>Por fim, concentramos nossa atenção na (in)coerência e nas falácias.</p><p>Exploramos os significados das falácias, identificando os erros de</p><p>raciocínio que podem comprometer a validade dos argumentos.</p><p>Aprendemos a identificar contradições nos argumentos e a lidar com</p><p>lacunas e inconsistências em nosso próprio pensamento. Além disso,</p><p>aprofundamos nosso conhecimento em diferentes tipos de falácias e</p><p>sofismas, aprimorando nossa habilidade de identificá-los e evitá-los.</p><p>Explore +</p><p>Confira as indicações que separamos especialmente para você!</p><p>Acesse o site da Foundation for Critical Thinking, uma organização sem</p><p>fins lucrativos dedicada ao avanço do pensamento crítico, e tenha</p><p>acesso a uma variedade de recursos, incluindo artigos, vídeos, livros e</p><p>atividades práticas para desenvolver habilidades de pensamento crítico.</p><p>Pesquise na internet o guia The Miniature Guide to Critical Thinking</p><p>Concepts and Tools, publicado por Richard Paul e Linda Elder, ambos da</p><p>Foundation for Critical Thinking. O guia apresenta uma série de</p><p>estratégias e abordagens para melhorar a análise crítica, a avaliação de</p><p>argumentos e a tomada de decisões informadas.</p><p>Pesquise e ouça o podcast Making Sense with Sam Harris, que aborda</p><p>uma variedade de tópicos relacionados ao pensamento crítico, incluindo</p><p>ciência, filosofia, religião e ética. Nele Sam Harris, um neurocientista e</p><p>filósofo, conduz entrevistas e discussões aprofundadas com</p><p>especialistas em diversos campos.</p><p>Assista ao filme Spotlight e confira a história real de uma equipe de</p><p>jornalistas investigativos do jornal The Boston Globe. O filme destaca o</p><p>pensamento crítico e a persistência necessários para expor um</p><p>escândalo de abuso sexual na Igreja Católica, enfatizando a importância</p><p>de questionar e investigar profundamente os fatos.</p><p>Leia o livro Pensar, raciocinar, resolver, escrito por Walter Carnielli e</p><p>Richard L. Epstein. Essa obra apresenta uma introdução abrangente ao</p><p>pensamento crítico, fornecendo ferramentas e estratégias para melhorar</p><p>a tomada de decisões e a resolução de problemas, explorando temas</p><p>como lógica, argumentação, falácias e métodos de pensamento crítico.</p><p>Referências</p><p>COHEN, M. Habilidades de pensamento crítico para leigos. Rio de</p><p>Janeiro: Alta Books, 2017.</p><p>HARVARD BUSINESS REVIEW PRESS. HBR Guide to critical thinking.</p><p>Boston, MA: Harvard Business School Publishing Corporation, 2023.</p><p>LEVITIN, D. J. Weaponized lies: How to think critically in the post-truth</p><p>era. New York: Penguin, 2017.</p><p>WALTON, D. N. Informal logic: a handbook of critical argumentation.</p><p>Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2005.</p><p>WARBURTON, N. Pensamento crítico de A a Z: uma introdução</p><p>filosófica. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011.</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do</p><p>conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>javascript:CriaPDF()</p><p>O que você achou do conteúdo?</p><p>Relatar problema</p>