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<p>Testes Ortopédicos</p><p>OMBRO:</p><p>Neer: Paciente em pé ou sentado. Terapeuta apóia uma das mãos na região</p><p>superior do ombro (acrômio-clavicular) e exerce uma pressão no sentido</p><p>inferior; com a outra mão apoiada no braço do paciente pedir para que o</p><p>mesmo realize a flexão do ombro. Se o paciente referir dor durante o</p><p>movimento, o teste é positivo. Indicado para verificar compressão das</p><p>estruturas sub-acromiais.</p><p>Jobe: Paciente em pé, de frente para o terapeuta. Realiza flexão de ombro a</p><p>75º associada a uma abdução de 35º a 45º, mais rotação interna. Terapeuta</p><p>apóia suas mãos no punho do paciente e realiza uma pressão no sentido</p><p>inferior e solicita resistência ao movimento. Se o paciente referir dor na</p><p>inserção do supra o teste é positivo. Indicado para tendinite do supra-espinhal.</p><p>Hawkins/Kennedy: 1º modo: Paciente sentado ou em pé com flexão de ombro</p><p>e cotovelo a 90º, terapeuta apóia e estabiliza com uma mão o ombro e com a</p><p>outra mão realiza movimento de rotação interna e solicita ao paciente</p><p>resistência ao movimento. Se o paciente relatar dor na região do supra o teste</p><p>é positivo para tendinite do supra-espinhal.</p><p>2º modo: Paciente em pé ou sentado com abdução de ombro e flexão de</p><p>cotovelo a 90º associado a rotação externa. Terapeuta realiza movimento de</p><p>rotação interna e solicita ao paciente resistência do mesmo; se relatar dor na</p><p>região antero-superior do ombro, o teste é positivo para compressão das</p><p>estruturas sub-acromiais</p><p>Yocun: Pacinte em pé com a mão homo-lateral no ombro contra-lateral,</p><p>terapeuta resiste a abdução ativa do cotovelo. Indicado para compressão do</p><p>tendão do supra-espinhal e estruturas sub-acromiais.</p><p>Bursite Subacromial (palpação da bursa): 1º modo: Paciente sentado ou em pé,</p><p>terapeuta realiza passivamente extensão do ombro e com a outra mão palpa a</p><p>região da bursa subacromial. Se o paciente sentir dor o teste é sugestivo para</p><p>inflamação da bursa.</p><p>2º modo: Paciente em posição supina com a articulação do ombro fora da</p><p>maca, terapeuta realiza abdução do ombro com extensão e com a outra mão</p><p>palpa a região da bursa, o teste é positivo se o paciente relatar dor.</p><p>Diferencial para Bursite Subacromial e Tendinite do Supra-Espinhoso: Paciente</p><p>em pé, realiza abdução do ombro contra uma leve resistência oferecida pelo</p><p>terapeuta, Se o paciente relatar dor na inserção ou no trajeto do supra o teste é</p><p>sugestivo de tendinite, mas que pode ser confundido com inflamação da bursa.</p><p>Portanto o terapeuta realiza uma decoaptação articular (no sentido inferior) e</p><p>solicita o movimento de abdução, se o paciente relatar alívio da dor o teste é</p><p>positivo para bursite. É importante que o terapeuta realize o mesmo movimento</p><p>associado com movimento ativo, pois se o paciente relatar dor o teste é</p><p>positivo para tendinite.</p><p>Appley: Paciente sentado ou em pé, terapeuta solicita para que o paciente</p><p>toque com as pontas dos dedos a escápula contra-lateral (ângulo superior)</p><p>realizando o movimento de abdução com rotação externa, depois solicitar o</p><p>movimento de adução com rotação interna e tocar o ângulo inferior da escápula</p><p>contra-lateral. Aumento da dor ou a incapacidade para realização dos</p><p>movimento indica inflamação degenerativa de um dos tendões do manguito</p><p>rotador.</p><p>Gebber: solicitar que o paciente realize uma adução com rotação interna do</p><p>ombro na tentativa de apoiar o braço na região posterior da coluna, caso o</p><p>paciente não consiga realizar o movimento o teste é positivo. Indicado para</p><p>avaliar encurtamento ou disfunção do sub-escapular.</p><p>Queda de Braço: terapeuta realiza passivamente o movimento de abdução do</p><p>ombro até 90º e solicita para o paciente manter a posição com o braço</p><p>estendido e/ou incapaz de baixar o braço lentamente. Caso o paciente não</p><p>consiga realizar o movimento e o braço venha a cair o teste é positivo para</p><p>ruptura do manguito rotado, geralmente o supra espinhal.</p><p>Sinal de Apreensão Anterior: Paciente em pé de frente para o espelho,</p><p>terapeuta atrás realiza o movimento de abdução com rotação externa e</p><p>cotovelo fletido à 90º. Se o paciente apresentar alteração na expressão da face</p><p>o teste é positivo para instabilidade da cápsula anterior.</p><p>Gaveta Anterior: 1º modo: Paciente em pé de frente para o espelho, realiza</p><p>movimento de abdução com rotação externa e cotovelo fletido à 90º. Terapeuta</p><p>apóia o polegar na região posterior da cabeça do úmero e exerce uma força de</p><p>deslocamento anterior. Se ocorrer deslocamento anterior o teste é positvo.</p><p>2º modo: Paciente em decúbito dorsal, ombro para fora da maca abduzido e</p><p>rodado externamente. Se ocorrer um deslocamento espontâneo o teste é</p><p>positivo para ruptura da cápsula anterior ou lesão de ligamento. Se não ocorrer</p><p>o movimento o terapeuta força o movimento de deslocamento anterior, se</p><p>ocorrer o movimento o teste é positivo. Indicado para verificar frouxidão ou</p><p>instabilidade da cápsula articular anterior.</p><p>Gaveta Posterior: Paciente em decúbito dorsal com o ombro fletido e aduzido</p><p>associado a flexão do cotovelo. Terapeuta apóia uma das mãos no ombro do</p><p>paciente e outra no cotovelo realizando uma pressão no sentido posterior, se</p><p>ocorrer o deslocamento o teste é positivo para instabilidade da cápsula ou</p><p>frouxidão ligamentar.</p><p>Instabilidade Anterior e Posterior: Paciente em pé, terapeuta estabiliza o ombro</p><p>com o polegar na margem superior da escápula e o indicardor no acrômio.</p><p>Com a outra mão na cabeça do úmero realiza uma força de deslocamento na</p><p>cabeça umeral no sentido anterior e posterior. Caso ocorra um deslocamento o</p><p>teste é sugestivo de instabilidade glenoumeral.</p><p>Speed: Paciente sentado , terapeuta palpa o sulco biciptal e solicita ao paciente</p><p>a flexão de ombro com o antebraço em supinação contra uma leve resistência</p><p>oferecida pelo terapeuta. Se o paciente referir dor na região do tendão do</p><p>bíceps o teste é positivo. Indicado para tendinite da porção longa do bíceps.</p><p>Yergason: Paciente sentado com o cotovelo fletido e antebraço pronado. Com</p><p>uma mão o terapeuta palpa o sulco biciptal e com a outra no punho oferece</p><p>resistência ao movimento de supinação e rotação externa. A supinação</p><p>resistida do antebraço e a rotação externa do ombro tensionam o tendão</p><p>biciptal. Dor à palpação no tendão indica inflamação e se o tendão “saltar” para</p><p>fora do suco biciptal, então pode ser o sulco bicipal raso ou rompimento do</p><p>ligamento umeral transverso.</p><p>COTOVELO:</p><p>Cozen: Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, antebraço pronado,</p><p>punho estendido e dedos fletidos (mão cerrada). Instruir o paciente a resistir ao</p><p>movimento de flexão proporcionado pelo terapeuta. Se o paciente sentir dor na</p><p>região do epicôndilo lateral o teste é positivo para epicondilite lateral.</p><p>Mill: Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, antebraço pronado,</p><p>punho e dedos fletidos, terapeuta solicita uma supinação contra sua</p><p>resistência. Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo lateral o teste é</p><p>positivo para epicondilite lateral</p><p>Cotovelo de Golfista: Paciente sentado ou em pé, cotovelo fletido, braço</p><p>aduzido, antebraço supinado com o punho estendido e dedos fletidos. Solicitar</p><p>que o paciente realize a flexão do punho contra a resistência. Se o paciente</p><p>sentir dor na região do epicôndilo medial o teste é positivo para epicondilite</p><p>medial.</p><p>Esforço em Abdução: Testa o ligamento colateral ulnar. É realizado com o</p><p>paciente sentado ou em pé, terapeuta estabiliza o braço do paciente e com a</p><p>outra mão segurando o antebraço realiza stress em valgo (abdução), se o</p><p>paciente relatar dor, ou houver instabilidade, ou aumento do espaço articular, o</p><p>teste é positivo.</p><p>Esforço em Adução: Testa o ligamento colateral radial, paciente sentado ou em</p><p>pé, terapeuta estabiliza o braço do paciente e com a outra mão segurando o</p><p>antebraço realiza stress em varo (adução) se relatar dor, ou houver</p><p>instabilidade, ou aumento do espaço</p><p>articular, o teste é positivo.</p><p>PUNHO E MÃO:</p><p>Phalen: Paciente realiza a flexão de punho apoiando a região dorsal de ambas</p><p>as mãos com o cotovelo fletido a 90º e braços elevados. Deve permanecer</p><p>nesta posição de 30 seg à 1 min; caso dentro desse período relatar dor,</p><p>parestesia ou queimação o teste é positivo. Indicando compressão do nervo</p><p>mediano, sugestivo para síndrome do túnel do carpo.</p><p>Phalen Invertido: agora o paciente realiza a extensão do punho apoiando a</p><p>região palmar das mãos, se o paciente sentir as mesmas sensações do teste</p><p>de Phalen normal o teste é positivo.</p><p>Teste de Fienkelstein: O objetivo é testar o tendão do abdutor longo do polegar.</p><p>Solicitar que o paciente realize a adução do polegar com flexão da falange</p><p>distal e feche os dedos apoiando o dedo indicador na falange distal e realize o</p><p>desvio ulnar. Se o paciente sentir dor no processo estilóide do rádio ou no</p><p>trajeto do tendão o teste é positivo. Para testar também o extensor radial curto,</p><p>solicitar oponência entre o polegar e o dedo mínimo e associar a flexão de</p><p>punho. Se o paciente relatar dor o teste é positivo (síndrome de Quervain).</p><p>CERVICAL:</p><p>Compressão Cervical: Paciente sentado com a cabeça em posição neutra,</p><p>terapeuta exerce uma compressão na cabeça com as duas mãos. Se o</p><p>paciente relatar dor é sugestivo de compressão e/ou irritação nervosa ou</p><p>alterações nos discos intervertebrais.</p><p>Compressão Cervical de Jackson: Paciente sentado com a cabeça em posição</p><p>neutra, terapeuta realiza uma compressão com inclinação para o lado</p><p>acometido. Se o paciente relatar aumento da dor é sugestivo de compressão</p><p>discal. Quando inclinar para o outro lado e o pacientet relatar alívio da dor é</p><p>positivo para compressão discal e se ele relatar queimação e/ou parestesia é</p><p>sugestivo de irritação da raiz nervosa.</p><p>Spurling: Paciente sentado, terapeuta realiza uma pressão gradual com uma</p><p>mão e inclina a cabeça lateralmente. Se o paciente sentir dor o teste é</p><p>considerado positivo e indica comprometimento da articulação facetária. Se o</p><p>paciente não relatar dor com este procedimento, o terapeuta deve apoiar sua</p><p>mão sobre a cabeça do paciente e aplicar um pequeno golpe com a outra mão.</p><p>Caso o paciente referir dor o teste é positivo e pode indicar dor radicular por</p><p>invasão (Degeneração discal ou Hérnia).</p><p>Adson: Paciente em pé. Terapeuta palpa a pulsão radial, pede uma</p><p>hiperextensão de ombro com uma rotação externa e pede para o paciente olhar</p><p>para o ombro do mesmo lado. Se a pulsação diminuir neste movimento e ao</p><p>olhar para o lado oposto a pulsação voltar é sugestivo de compressão da</p><p>artéria subclávia.</p><p>Underburg: Paciente em pé, orientá-lo para estender os braços, com abdução</p><p>de 20º e supinar as mãos. Fechar os olhos, realizar uma extensão da cabeça e</p><p>marchar em seguida. Depois pedir para o paciente olhar para um dos lados se</p><p>ele relatar tontura, vertigem, turvação visual ou náusea é sugestivo de</p><p>compressão da artéria basilar ou artéria vertebral.</p><p>LOMBAR:</p><p>Teste de Lasègue: Paciente em posição supina. Realizar a flexão do quadril</p><p>com o joelho fletido, se o paciente relatar alívio da dor o teste é positivo; e ao</p><p>realizar a extensão do joelho ele relatar dor em queimação é a confirmação do</p><p>teste. O objetivo do teste é verificar radiculopatia do isquiático ou uma provável</p><p>hérnia discal.</p><p>Teste de Elevação com a Perna Retificada: Este teste é realizado para estirar</p><p>proximalmente o nervo isquiático e sua cobertural dural. Deve ser realizado</p><p>com paciente em supino com os membros inferiores estendidos. Terapeuta</p><p>segura o calcanhar e realiza a flexão do quadril com o joelho estendido do</p><p>membro pesquisado, se o paciente sentir agravamento da dor na região lombar</p><p>entre 35º a 70º de flexão, pode-se suspeitar de irritação da raiz nervosa do</p><p>isquiático por patologia do disco interverbral. “Caso o paciente referir dor na</p><p>perna oposta, isso será chamado de resposta cruzada positiva, sendo</p><p>significativa para um disco herniado”. Atenção: Você pode determinar se a dor</p><p>é causada por isquiotibiais encurtados ou se é de origem neurogênica,</p><p>elevando a perna até o ponto da dor; então baixando-a levemente, isso deverá</p><p>reduzir a dor na perna. Depois faça a dorsiflexão passsiva do pé, para</p><p>aumentar o alongamento do isquiático. Se essa manobra causar dor, então</p><p>será de origem neurogênica.</p><p>Teste de Pheasant: Paciente em decúbito ventral, terapeuta exerce uma</p><p>pressão com uma das mãos na região lombar e realiza passivamente a flexão</p><p>dos joelhos até que os calcanhares toquem as nádegas. Se o paciente sentir</p><p>dor neste movimento, o teste é sugestivo para uma vértebra luxada ou fora do</p><p>espaço.</p><p>Teste de Milgran: Paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores</p><p>estendidos, instruí-lo à elevar os membros inferiores aproximadamente 5 a 7</p><p>cm da maca e sustentá-los por 30 segundos, se durante esse tempo o paciente</p><p>relatar dor na lombar, o teste é sugestivo de protusão discal (Hérnia discal)</p><p>Teste de Kernig: Paciente em posição supina com as mãos entrelaçadas atrás</p><p>da cabeça. Solicitar a flexão forçada da cervical, levando o queixo de encontro</p><p>ao toráx. Paciente pode se queixar de dor na região cervical, lombar ou nas</p><p>pernas, o que é indicativo de irritação meníngea, lesão de raiz nervosa ou</p><p>irritação dural, que recobre as raízes. Solicitar para que o mesmo localize o</p><p>local exato da dor.</p><p>Manobra de Valsalva: Com o paciente sentado, peça para que ele faça um</p><p>inspiração completa, que flexione o tronco levemente a frente e faça força</p><p>como se estivesse defecando, mas concentrando a maior parte do esforço na</p><p>região lombar. Se paciente referir aumento da dor, o teste é positivo para</p><p>lesões ocupadores de espaço (hérnia, massa, osteófito).</p><p>QUADRIL:</p><p>Piriforme: 1º modo: Pacinte em prono, orientá-lo pra deitar-se junto a borda da</p><p>maca com a perna para fora. Terapeuta realiza a flexão e adução da perna sob</p><p>pressão; depois com o auxílio da mão, localizar uma linha imaginária da</p><p>espinha ilíaca póstero-superior até o cóccix e onde estiver o dedo médio,</p><p>palpar com a ponta do dedo. Se o paciente referir dor durante a execução ou</p><p>na palpação o teste é positivo. 2º modo: Paciente em supino, terapeuta realiza</p><p>passivamente a flexão, adução e rotação interna exercendo uma pressão. Se o</p><p>paciente relatar dor, que aumenta com a palpação o teste é positivo.</p><p>Hoover: Este teste auxilia a determinar se o paciente está simulando ao afirmar</p><p>que não pode elevar a perna. Paciente em posição supina, terapeuta apoia sua</p><p>mão na região posterior do calcâneo do membro inferior contralateral ao da</p><p>queixa e solicita para o paciente elevar estendida a perna a qual refere a dor.</p><p>Quando o paciente está tentando realmente elevar a perna, exercerá uma</p><p>pressão no calcanhar da perna oposta, utilizando-o como alavanca. Quando</p><p>isto não acontecer o teste é positivo.</p><p>Gaenslen: Paciente em supino na borda da maca com o membro inferior</p><p>pendente e o contra lateral flexionado próximo ao tórax. Se o paciente relatar</p><p>dor na região sacroilíaca o teste é sugestivo de patolgias desta articulação.</p><p>Patrick e Fabere: Paciente em supino, terapeuta deve estabilizar com uma das</p><p>mãos a pelve oposta e realizar a flexão, abdução e rotação externa do membro</p><p>inferior exercendo uma pressão neste movimento. Se o paciente relatar dor</p><p>inguinal é indicativo de patologias da articulação coxofemoral, mas se o relato</p><p>de dor for na região sacroilíaca, o teste é indicativo de patologias desta</p><p>articulação.</p><p>Thomas: Paciente em posição supina com os joelhos fletido e para fora da</p><p>maca. Orientá-lo para flexionar significativamente o quadril e joelho oposto.</p><p>Caso ocorra flexão do quadril o teste é sugestivo para retesamento do músculo</p><p>iliopsoas, mas se não ocorrer a flexão do quadril e sim a extensão so joelho e</p><p>teste é sugestivo para retesamento do reto femural.</p><p>Ober: Paciente</p><p>em decúbito lateral, abduzir a perna e em seguida soltá-la. Se a</p><p>perna deixar de descer suavemente, provavelmente será supeitada uma</p><p>contratura do músculo tensor da fáscia lata ou do trato iliotibial.</p><p>Trendelenburg: Paciente em pé, terapeuta a trás apoiando as mãos nas</p><p>espinhas ilíacas postero-superior. Instruir o paciente para flexiona uma perna</p><p>de cada vez. Se o paciente não for capaz de ficar de pé sobre uma perna</p><p>porque a pelve oposta cai ou deixa de elevar-se, o teste será considerado</p><p>positivo, indicando fraqueza do músculo Glúteo Médio ao lado oposto da flexão</p><p>do quadril.</p><p>JOELHO:</p><p>Gaveta Anterior: Paciente em posição supina, quadril e joelho fletidos com os</p><p>pés apoiados na maca. terapeuta senta sobre o pé do paciente para estabilizar,</p><p>coloca as mãos na região posterior do joelho e puxa a tíbia anteriormente. Se a</p><p>tíbia deslocar anteriormente indica possível lesão de LCA.</p><p>Gaveta Posterior: Paciente em posição supina, quadril e joelho fletidos com os</p><p>pés apoiados na maca. terapeuta senta sobre o pé do paciente para estabilizar,</p><p>coloca as mãos na região anterior do joelho e empurra a tíbia posteriormente.</p><p>Se a tíbia deslocar posteriormente indica possível lesão de LCP.</p><p>Lachman: Paciente em supino, joelho fletido a 30º, segurar o fêmur com uma</p><p>das mãos e com a outra tracionar a tíbia para frente e para trás. Se houver</p><p>deslocamento um anterior da tíbia o teste é positivo para lesão do LCA, se</p><p>houver um deslocamento posterior o teste é positivo para lesão do LCP.</p><p>Dejour: Paciente em posição supina, terapeuta abraça a perna do paciente</p><p>colocando sua mão na região posterior da tíbia e a outra na região anterior do</p><p>femur. Execução: Terapeuta com o braço que segura a perna realiza um stress</p><p>em valgo promovendo o movimento de flexão do joelho, a mão cefálica</p><p>estabiliza o femur e a mão caudal realiza uma pressão anterior da tíbia. Caso</p><p>durante o movimento de flexão e o seu retorno ocorrer um “click ”, o teste é</p><p>sugestivo para lesão do LCA.</p><p>Pivot – Shift: Paciente em posição supina com joelho estendido. Terapeuta</p><p>realiza a rotação interna da tibia associada ao stress em valgo durante uma</p><p>flexão rápida do joelho. Se ocorre um “ click” durante o movimento de retorno</p><p>(flexão para extensão) o teste é sugestivo para lesão do LCA.</p><p>Manobra de Godfrey ou Sinal da Queda Posterior: É uma gaveta posterior</p><p>gravitacional. O paciente em posição supina com o quadril e os joelhos fletidos</p><p>a 90º. A força da gravidade empurra a tíbia posteriormente. Se houver um</p><p>espaçamento o teste é positivo para lesão de LCP.</p><p>Visualização da Hiperextensão: Paciente em posição supina com os membros</p><p>inferiores estendidos. Terapeuta segura a ponta do pé do paciente e eleva o</p><p>membro inferior, deixando-o pendente, para visualizar a hiperextensão do</p><p>joelho. O teste pode indicar fouxidão ou lesão do LCP.</p><p>McMurray: Paciente em supino, flexão de quadril e joelho fletido a 90º,</p><p>terapeuta apóia o polegar e o indicador na linha articular do joelho e coma</p><p>outra mão apoia a região posterior do calcâneo. Terapeuta realiza movimento</p><p>de rotação interna e externa associado ao stress em varo e valgo e termina</p><p>com a extensão do joelho em rotação externa. Se o paciente relatar dor</p><p>associado a um “click” articular o teste é positivo para lesão meniscal.</p><p>Appley por Compressão: Paciente em prono com joelho fletido a 90º, terapeuta</p><p>apoia uma das mãos sobre o calcâneo e uma de suas pernas (com o joelho</p><p>fletido) na coxa do paciente. Exercer uma força de compressão associada ao</p><p>movimento de rotação interna e externa. No lado do compartimento que o</p><p>paciente relatar dor é sugestivo de lesão meniscal (geralmente associado ao</p><p>movimento de rotação externa, o paciente relata dor no compartimento medial</p><p>e vice-versa).</p><p>Aplley por Tração: Mesmo posicionamento que o anterior, mas agora o</p><p>terapeuta realiza uma força de tração associada a rotação interna e externa.</p><p>Em caso de ausência de dor o teste é positivo para lesão meniscal. Mas se</p><p>ocorrer dor associada a moviemento articular o teste é sugestivo de lesão dos</p><p>ligamentos colaterais. (pois a distenção provoca tensão nos ligamentos</p><p>colaterais medial e lateral)</p><p>Steinman: paciente sentado com joelho fletido e pendular a maca, terapeuta vai</p><p>segurar no calcâneo e no dorso do pé então realizar uma tração da perna</p><p>associada ao movimento de dorsiflexão e extensão joelho. Se o paciente</p><p>relatar melhora da dor ou ausência da dor o teste é sugestivo de lesão</p><p>meniscal. Se o paciente referir dor na região anterior do joelho o teste pode</p><p>indicar tendinite patelar. Obs: Este teste deve ser realizado após o Mc Murray e</p><p>o Appley</p><p>Comprerssão Patelar: paciente em posição supina, terapeuta apoia uma das</p><p>mãos no bordo superior da patela e realiza um pressão no sentido posterior e</p><p>inferior ao mesmo que o paciente realiza a contração do quadríceps. Dor</p><p>associada a um estalido, o teste é positivo para condromalacea patelar.</p><p>Raspagem Patelar: Paciente em posição supina, terapeuta move a patela</p><p>medial e lateralmente enquante exerce uma pressão para baixo. Dor embaixo</p><p>da patela é sugestivo de condromalacea patelar ou de doença degenerativa.</p><p>TORNOZELO:</p><p>Instabilidade Lateral (Stress em inversão): paciente em posição supina, o</p><p>terapeuta, com a mão distal apóia a região posterior levemente superior a</p><p>articulação do tornozelo e com a mão proximal no antepé realiza o movimento</p><p>de inversão. O teste é sugestivo a lesão dos ligamentos quando na região dos</p><p>ligamentos houver depressão ou espaço, após histórico de trauma.</p><p>Instabilidade Medial (Stress em eversão): o mesmo posicionamento do teste de</p><p>instabilidade lateral só que agora o terapeuta realiza o movimento de stress em</p><p>eversão. O teste é sugestivo a lesão dos ligamentos quando na região dos</p><p>ligamentos houver depressão ou espaço, após histórico de trauma.</p><p>Thompson: Paciente em posição prona, solicitar a flexão do joelho a 90.</p><p>Comprimir com as mãos os músculos da panturrilha de encontro à tíbia e à</p><p>fibula. Se não acontecer o movimento de flexão plantar, o teste é sugestivo</p><p>para ruptura do tendão calcâneo.</p><p>Sinal da Gaveta do Pé: Paciente em posição supina, estabilizar o tornozelo</p><p>com uma mão e com a outra apoiar o calcâneo, exercer uma pressão no</p><p>sentindo posterior empurrado a tíbia. Se ocorrer um espaçamento o teste é</p><p>sugestivo para lesão do ligamento talofibular anterior. A seguir, estabilzar com</p><p>uma mão o dorso do pé e com a outra apoiada na região posterior da tibia,</p><p>exercer uma pressão no sentido anterior, caso ocorra um espaçamento o teste</p><p>é sugestivo para lesão do ligamento talofibular posterior.</p>