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<p>ESTUDO DIRIGIDO PARA A 1ª AVALIAÇÃO: HERMENÊUTICA E</p><p>ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA- Professora Socorro Coêlho.</p><p>1 Com base nos pressupostos teóricos da Hermenêutica Jurídica, julgue as alternativas seguintes</p><p>como verdadeiras ou falsas.</p><p>a) ( ) Celso Ribeiro Bastos consegue diferenciar a hermenêutica jurídica da interpretação</p><p>jurídica de forma magistral. Para esse jurista, a hermenêutica jurídica seria o conjunto de tintas</p><p>disponíveis, sendo assim, o hermeneuta, busca encontrar e produzir as mais variadas nuances</p><p>de cores de tintas. Por sua vez, o intérprete agiria como um pintor que diante daquelas</p><p>possibilidades apresentadas pelas tintas iria utilizá-las para apresentar uma obra-prima.</p><p>b) ( ) No âmbito do Direito, ao buscarmos a interpretação jurídica, nos deparamos com dois</p><p>problemas distintos e perigosos que são a vaguidade e a ambiguidade, já que os dois geram</p><p>incertezas e dúvidas. Diz-se que a lei é ambígua, ou há ambiguidade, quando, por defeito ou</p><p>falta de clareza de sua redação, se possa ter dúvida em relação a seu verdadeiro sentido, ou</p><p>possa ser interpretado de diferentes maneiras. Já a vaguidade gera a incerteza com relação aos</p><p>limites de seu significado, até onde estará o alcance da norma jurídica a ser interpretada.</p><p>c) ( ) A doutrina é unânime em responder que todas as normas jurídicas são passíveis de</p><p>interpretação, sejam elas constitucionais ou infraconstitucionais. Até mesmo as normas</p><p>jurídicas não escritas, como os costumes os princípios gerais do direito estão sujeitas à</p><p>interpretação.</p><p>d)( ) A interpretação doutrinária, ou científica, é obra dos juristas que, em seus tratados,</p><p>compêndios, comentários, preleções, pareceres de estudos jurídicos em geral, analisam os</p><p>textos a luz dos princípios filosóficos e científicos do direito. Não resulta da autoridade de quem</p><p>a pratica, por muito que o conceito e o prestígio de um jurista possam pesar e valer, resulta,</p><p>sim, de seu caráter científico e especulativo, da força da convicção do raciocínio que envolve.</p><p>2 Tomando como base os métodos interpretativos da hermenêutica, marque a única alternativa</p><p>incorreta;</p><p>a) Método Literal: por meio deste método, o intérprete busca o sentido literal da norma jurídica.</p><p>Em um primeiro momento, o intérprete deverá dominar o idioma em que a norma jurídica foi</p><p>produzida e assim estabelecer uma definição; neste primeiro momento o intérprete buscaria</p><p>fixar qual o sentido dos vocábulos do texto normativo.</p><p>b) O método lógico, por sua vez, busca desvendar o sentido e o alcance das normas jurídicas,</p><p>estudando-as através de raciocínios lógicos.</p><p>c) Método teleológico: este método tem como objetivo a interpretação da norma jurídica a partir</p><p>do fim social que ela almeja. Desta forma, a norma jurídica seria um meio – ou o meio –</p><p>adequado para se atingir um fim desejado. A interpretação teleológica é oriunda do jurista</p><p>Ihering que defende que o Direito não evolui espontaneamente – contrapondo-se ao pensamento</p><p>de Savigny – mas, sim, pela luta.</p><p>d) Método sociológico: Este método permite que o intérprete possa empreender a pesquisa</p><p>genética da norma, pois, usando esse método, o intérprete irá buscar os antecedentes da</p><p>mencionada norma. Dessa forma, o intérprete irá considerar os motivos que levaram à</p><p>elaboração da norma jurídica, quais os interesses dominantes que esta norma jurídica buscava</p><p>resguardar. Esse método vê o Direito como sendo um produto histórico, oriundo da vida social</p><p>e, desta forma, capaz de adaptar-se às novas condições e realidades sociais.</p><p>e) O método histórico foi desenvolvido por Savigny que trouxe para o Universo Jurídico o</p><p>método histórico utilizado nas ciências sociais. Este jurista tinha como objetivo elevar o Direito</p><p>à categoria de ciência do espírito, daí o nome de sua Escola: Escola Histórica do Direito.</p><p>3 Analise como Corretas ou Erradas as seguintes proposições abaixo:</p><p>I) ( )Regras Legais de Interpretação encontram-se previstas no art. 4º e 5º da Lei de Introdução</p><p>às Normas do Direito: Art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a</p><p>analogia, os costumes e os princípios gerais do direito. Art. 5º. Na aplicação da lei, o juiz</p><p>atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum. Temos ainda que</p><p>verificar o resultado da interpretação levando em consideração a nossa Carta Magna, em seu</p><p>artigo 3º que estabelece que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do</p><p>Brasil: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional;</p><p>erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover</p><p>o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas</p><p>de discriminação.</p><p>II ( ) Conforme a doutrina majoritária cabe aos doutrinadores e à jurisprudência fixar os</p><p>critérios de interpretação. Apesar dessa ser a corrente majoritária, encontramos um grupo de</p><p>doutrinadores que se posicionam que as regras de interpretação devem estar previstas nos</p><p>códigos e em normas específicas, de tal sorte que as regras de interpretação irão ter a mesma</p><p>força normativa que as demais normas jurídicas.</p><p>III) ( )São três as espécies de regras de interpretação jurídica: as legais, as científicas e as da</p><p>jurisprudência.</p><p>IV) ( )Conforme Carlos Maximiliano, interpretar é explicar, esclarecer; dar o significado o</p><p>vocábulo, atitude ou gesto; reproduzir por outras palavras um pensamento exteriorizado;</p><p>mostrar o sentido verdadeiro de uma expressão; extrair, de frase, sentença ou norma, tudo o que</p><p>a mesma contém.</p><p>V) ( ) A hermenêutica e a interpretação jurídica são os dois pilares estruturais da ciência</p><p>jurídica. São essas duas estruturas fundamentais que vão fazer a diferença entre os juristas e os</p><p>meros curiosos acerca do universo jurídico. A hermenêutica jurídica pode ser conceituada como</p><p>“ uma ciência com um objeto específico – a sistematização e o estabelecimento das normas,</p><p>regras ou processos que buscam tornar possível a interpretação e fixar o sentido e o alcance da</p><p>lei.</p><p>4 A interpretação jurídico-científica não pode fazer outra coisa senão estabelecer as possíveis</p><p>significações de uma norma jurídica. Como conhecimento do seu objeto, ela não pode tomar</p><p>qualquer decisão entre as possibilidades por si mesma reveladas, mas tem de deixar tal decisão</p><p>ao órgão que, segundo a ordem jurídica, é competente para aplicar o Direito. Um advogado que,</p><p>no interesse de seu constituinte, propõe ao tribunal apenas uma das várias interpretações</p><p>possíveis da norma jurídica a aplicar a certo caso, e um escritor que, num comentário, elege a</p><p>interpretação determinada, dentre as várias interpretações possíveis, como a única ‘acertada’,</p><p>não realizam uma função jurídico-científica mas uma função jurídico-política (de política</p><p>jurídica). Eles procuram exercer influência sobre a criação do Direito.” Esta concepção de</p><p>hermenêutica, extremamente influente no século XX, é extraída do(a):</p><p>A) Escola da Exegese, de Savigny.</p><p>B) Neoconstitucionalismo, de Ronald Dworkin.</p><p>C) Positivismo jurídico, de Hans Kelsen.</p><p>D) Teoria dos Sistemas, de Niklas Luhmann.</p><p>E) Pós-Positivismo, de Robert Alexy.</p><p>5 A argumentação jurídica é um conjunto de métodos pelos quais o intérprete não busca</p><p>identificar o conteúdo ou sentido objetivo da norma para aplicá-la ao caso concreto de forma</p><p>silogística, mas sim justificar sua decisão.</p><p>a)Certo</p><p>b)Errado</p><p>6 Apresente um conceito de Hermenêutica jurídica segundo Carlos Maximiliano,</p><p>7 Maximiliano assinala que a razão de existir da ciência hermenêutica decorre do fato de as leis</p><p>positivas serem formuladas em termos gerais, ou seja, por meio de regras ou princípios que não</p><p>descem a minúcias, o que exige o atuar do hermeneuta. Explique esta afirmação.</p><p>8 O conceito de Interpretação do Direito, segundo Maximiliano, consiste na tarefa de descobrir</p><p>e fixar o sentido verdadeiro da regra positiva. Comente o posicionamento do autor.</p><p>9 Estabeleça a relação entre direito e intepretação na visão de Carlos Maximiliano.</p><p>10 Maximiliano esclarece que a aplicação do Direito pressupõe: a) A Crítica, a fim de apurar</p><p>a autenticidade e, em seguida, a constitucionalidade da lei, regulamento ou ato jurídico; b) A</p><p>Interpretação, a fim de descobrir o sentido e o alcance do texto; c) o suprimento das lacunas,</p><p>com o auxílio da analogia e dos princípios gerais do Direito; d) o exame das questões possíveis</p><p>sobre a ab-rogação, ou simples derrogação de preceitos, bem como acerca da autoridade das</p><p>disposições expressas, relativamente ao espaço e ao tempo (MAXIMILIANO, 2011, p. 7).</p><p>Comente os elementos por ele elencados para a aplicação do Direito.</p><p>11 Estabeleça a relação entre interpretação e crítica na concepção maximiliana.</p><p>12 Na visão de Carlos Maximiliano, seria perigoso autorizar expressamente o juiz a transpor as</p><p>raias de sua competência de aplicador do Direito, fazendo-o também criador de normas. No seu</p><p>entender, “no Brasil, sobretudo, em que o Judiciário é o juiz supremo de sua competência, se</p><p>fora autorizado a legislar em parte, não tardaria a fazê-lo em larga escala”, criando-se uma</p><p>verdadeira ditadura judiciária (Maximiliano, 2011, p. 59). Analise o pensamento do autor a</p><p>partir do que se concebe como ativismo judicial no Brasil.</p><p>13 Maximiliano assevera que Hermann Kantorowcz, adepto da Escola da Livre Indagação, veio</p><p>a propor que o magistrado buscasse o ideal jurídico dentro ou fora da lei, advogando que o juiz</p><p>não deveria se preocupar com o texto legal, de forma que poderia decidir proeter e também</p><p>contra legem, à luz de sua consciência jurídica. Carlos Maximiliano compactua com essa</p><p>doutrina? Justifique sua resposta.</p><p>14 Na visão maximiliana, a denominada Jurisprudência Sentimental constitui um equívoco.</p><p>Discuta essa visão apresentada pelo autor.</p><p>15 Quanto à fonte de que se origina, Maximiliano aponta a Interpretação Autêntica e a</p><p>Doutrinal. Diferencie-as;</p><p>16 Conceitue e exemplifique os seguintes métodos de interpretação da hermenêutica jurídica:</p><p>literal ou gramatical, lógico, histórico, teleológico, sistemático e extensivo.</p><p>17 Discuta o método de interpretação histórico na perspectiva da corrente objetivista e da</p><p>corrente subjetivista da hermenêutica jurídica. Com qual dessas perspectivas o autor Carlos</p><p>Maximiliano se coaduna? Justifique sua resposta.</p>

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