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<p>Aluna: Juliana Ziulkoski Domingues</p><p>Questões sobre Aposentadoria Especial.</p><p>1. A concessão de aposentadoria especial dependerá de comprovação, pelo segurado,</p><p>perante o INSS, do tempo de trabalho exigido pela lei, ainda que de forma intermitente, em</p><p>condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade f��sica, durante o período</p><p>mínimo fixado. Certo ou Errado? Por quê?</p><p>Certo. No caso, a aposentadoria especial se dá em razão da exposição do</p><p>trabalhador perante agentes físicos, químicos e biológicos nocivos, que, a depender do</p><p>fator e grau de risco, alterará o tempo de trabalho exigido e o período mínimo de trabalho</p><p>perante as atividades especiais, para obter a aposentadoria.</p><p>2. O segurado que obteve o benefício de aposentadoria especial após 15 anos de serviço</p><p>poderá retornar ao mercado de trabalho para o desempenho de atividade que o exponha a</p><p>agentes nocivos, podendo cumular nova aposentadoria após o mesmo prazo. Certo ou</p><p>Errado? Por quê?</p><p>Errado. O sujeito que obtém o benefício da aposentadoria especial com 15 anos de</p><p>serviço não poderá retornar ao mercado de trabalho para se expor novamente a agentes</p><p>nocivos, eis que o aposentado estaria diante de agentes insalubres e perigosos. Logo,</p><p>voltar a atuar no ramo descaracterizaria a vantagem de tal aposentadoria, destinada</p><p>exclusivamente aos mineiros, eis que tida como extremamente nociva por englobar fatores</p><p>físicos, químicos e biológicos, influenciando diretamente na saúde e na vida do segurado.</p><p>Cabe dizer, ainda, que para as aposentadorias “comuns” é autorizado continuar no labor</p><p>após o recebimento do benefício.</p><p>3. Pelo ordenamento jurídico atualmente vigente, a concessão de aposentadoria especial</p><p>exige a comprovação da exposição efetiva, habitual e permanente do segurado aos agentes</p><p>agressivos, não sendo suficiente apenas o seu enquadramento em determinada categoria</p><p>profissional. Certo ou Errado? Por quê?</p><p>Errado. Por presunção legal, existem determinadas categorias profissionais que</p><p>basta apresentar a CTPS como meio de prova, para enquadrar o direito pela aposentadoria</p><p>especial.</p><p>4. Os Agentes Prejudiciais à Saúde são divididos em três grupos: Agentes Físicos,</p><p>Químicos e Biológicos. Dê dois exemplos de cada um deles.</p><p>Agentes físicos: guardas e vigilantes, com ou sem porte de arma; contato com</p><p>eletricidade.</p><p>Químicos: exposição ao fumo; exposição ao calor.</p><p>Biológicos: contato de médicos, dentistas, enfermeiros, etc., com doenças em</p><p>hospitais; contato de cientistas com agentes e materiais contaminados.</p><p>5. Após cumprir todos os requisitos legais, Renata, empregada de uma empresa privada,</p><p>conseguiu, em 2022, a aposentadoria especial após 20 anos de serviços prestados em</p><p>ambiente no qual havia exposição a agente químico prejudicial à saúde. Renata continuará</p><p>trabalhando na mesma empresa, mas acertou com o empregador que, em razão da</p><p>aposentadoria, será transferida para outro setor, no qual há agente prejudicial à saúde</p><p>diverso daquele que gerou a aposentadoria especial. Nesse caso, é correto afirmar que não</p><p>haverá qualquer consequência na aposentadoria especial porque o agente agressor à</p><p>saúde é diverso? Justifique.</p><p>Sim. Com fulcro no artigo 69, parágrafo único do Decreto 3048/1999, e tendo em</p><p>vista que não trata do mesmo agente nocivo, a aposentadoria de Renata deverá ser</p><p>cancelada. Diante de respaldo legal, haverá a notificação para que a segurada comprove o</p><p>encerramento da atividade nociva no prazo de 60 dias da notificação.</p><p>6. Maria e Madalena são professoras da rede pública de ensino fundamental e trabalharam</p><p>durante mais de 20 anos em sala de aula. Atualmente, há mais de cinco anos, Madalena</p><p>está exercendo atividades de direção de unidade escolar e Maria, de coordenação e</p><p>assessoramento pedagógico, ambas no mesmo estabelecimento de ensino fundamental.</p><p>Nessa situação, os anos em que as professoras estão exercendo atividades fora de sala</p><p>de aula não serão computados para fins de aposentadoria especial, haja vista serem</p><p>atividades administrativas que não atendem ao requisito etário reduzido. Certo ou errado?</p><p>Por quê?</p><p>Errado. O STF reafirmou que o tempo de serviço prestado por professor fora da sala</p><p>de aula deve ser computado na concessão de aposentadoria especial, ainda que seja em</p><p>cargo de direção e coordenação. Ademais, tal direito está evidenciado no artigo 54, inciso</p><p>II, §2º do Decreto nº 3.048/99.</p>

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