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<p>NOÇÕES DE DIREITO CONTRATUAL</p><p>1</p><p>Sumário</p><p>NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2</p><p>Legislação .......................................................................................... 16</p><p>Responsabilidade Pós-Contratual .................................................. 30</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................... 33</p><p>2</p><p>NOSSA HISTÓRIA</p><p>A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de</p><p>empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de</p><p>Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como</p><p>entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.</p><p>A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de</p><p>conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a</p><p>participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua</p><p>formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,</p><p>científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o</p><p>saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.</p><p>A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma</p><p>confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base</p><p>profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições</p><p>modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,</p><p>excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.</p><p>3</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Um contrato é um vínculo jurídico entre dois ou mais sujeitos de direito</p><p>correspondido pela vontade, da responsabilidade do ato firmado, resguardado</p><p>pela segurança jurídica em seu equilíbrio social, ou seja, é um acordo de duas</p><p>ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer</p><p>uma regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir,</p><p>modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial. Sendo</p><p>um negócio jurídico, requer, para sua validade, a observância dos requisitos</p><p>legais (a gente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei).</p><p>As cláusulas contratuais criam lei entre as partes, porém são</p><p>subordinados de forma coercitiva ao Direito Positivo. As cláusulas</p><p>contratuais não devem estar em desconformidade com o Direito Positivo, sob</p><p>pena de agressão por parte do Estado na tentativa de desfazer o contrato.</p><p>Enquanto no Direito Negativo, as cláusulas contratuais não podem, por</p><p>definição, violar direitos naturais.</p><p>No Brasil, cláusulas consideradas abusivas ou fraudulentas podem ser</p><p>invalidadas pelo juiz, sem que o contrato inteiro seja invalidado. Trata-se da</p><p>cláusula geral rebus sic stantibus (que se explica pela teoria da imprevisão, que</p><p>em uma tradução aberta seria "permanecem as coisas como estavam antes"</p><p>caso venha ocorrer fato imprevisto e imprevisível à época da contratação,</p><p>possibilitando a revisão judicial do contrato), que objetiva flexibilizar o princípio</p><p>da pacta sunt servanda (força obrigatória dos contratos), preponderando, assim,</p><p>a vontade contratual atendendo à teoria da vontade.</p><p>De um modo mais simples, contrato, como diz o nome, derivado do</p><p>latim contractu, é um acordo entre duas ou mais pessoas.</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Jur%C3%ADdico</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Neg%C3%B3cio_jur%C3%ADdico</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_Positivo</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Jusnaturalismo</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Fraude</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Juiz</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Pacta_sunt_servanda</p><p>https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Teoria_da_vontade&action=edit&redlink=1</p><p>4</p><p>CONTRATOS</p><p>Conceito de Contrato: acordo de vontade entre duas ou mais pessoas</p><p>com a finalidade de adquirir, resguardar, modificar, transferir ou extinguir</p><p>direitos.</p><p>É um negócio jurídico bilateral. Ato de autonomia privada.</p><p>Dessa forma, um acordo de vontades, na conformidade da lei, e com a</p><p>finalidade de adquirir, resguardar, transferir, conservar, modificar ou extinguir</p><p>direitos. É um acordo de vontades com a finalidade de produzir efeitos jurídicos.</p><p>5</p><p>Sendo necessário ao contrato o acordo de vontades, pode-se classificá-lo como</p><p>um negócio jurídico.</p><p>Será:</p><p>• bilateral quando a vontade emitida for antagônica;</p><p>• plurilateral quando a vontade das partes se dirigir a um mesmo objetivo,</p><p>ex: sociedade.</p><p>FUNÇÃO DO CONTRATO</p><p>Função social do contrato é a relação dos contratantes com a sociedade,</p><p>pois produz efeitos perante terceiros.</p><p>A principal consequência jurídica da função social dos contratos é a</p><p>ineficácia de relações que acaba por ofender interesses sociais, a dignidade da</p><p>pessoa.</p><p>contrato é o diferencial da sociedade civilizada do barbarie. A barbarie</p><p>busca seus interesses à força, apropriação violenta de utilidades.</p><p>a-Função econômica:</p><p>• Responsável pelo sucesso da sociedade mercantil e evolutivamente da</p><p>sociedade capitalista.</p><p>• circulação da riqueza</p><p>• segurança para a sociedade na realização dos negócios. b-Função</p><p>pedagógica:</p><p>• O contrato educa, torna civilizado o homem.</p><p>• apura um senso ético • ensina respeito ao direito dos outros para que o</p><p>seu interesse seja respeitado.</p><p>• Quando duas pessoas contratam estão se utilizando da força jurígena</p><p>social.</p><p>c-Função social: art. 421 CC.</p><p>6</p><p>Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da</p><p>função social do contrato. (Vide Lei nº 13. 784, de 2019) (Vigência).</p><p>PRINCÍPIOS CONTRATUAIS</p><p>Princípios informadores: são regras gerais e fundamentais que</p><p>fornecem os pilares de determinado ramo do pensamento científico.</p><p>b) Contratos: são negócios jurídicos bilaterais e plurilaterais. Negócio</p><p>jurídico bilateral é aquele em que ocorrem pelo menos duas declarações de</p><p>vontade conflitantes. Negócio jurídico plurilateral é o em que ocorre mais de uma</p><p>declaração de vontade que visam o mesmo objetivo. Neste último, não há</p><p>contrariedade.</p><p>Recapitulando: Contrato pode ser definido como todo acordo de</p><p>vontades de fundo econômico, realizado entre pessoas de direito privado, que</p><p>tem por objetivo a aquisição, o resguardo, a transferência, a conservação ou a</p><p>extinção de direitos, recebendo o amparo do ordenamento legal.</p><p>b- Princípio da obrigatoriedade contratual: Os contratos devem ser</p><p>cumpridos como se fossem lei. O contrato obriga os contraentes. Eles não</p><p>podem se arrepender, não podem revogá-lo, não podem ser modificá-lo ou</p><p>descumpri-lo, senão por mútuo acordo.</p><p>Caio Mário ressalta que, em tese, nem mesmo o Juiz pode alterá-lo,</p><p>mesmo que a pretexto de tornar as condições mais humanas para os</p><p>contratantes.</p><p>Costuma-se traduzir este princípio pela expressão latina Pacta Sunt</p><p>Servanda.</p><p>Segundo Ruggiero este princípio é adotado por qualquer ordenamento</p><p>jurídico, mesmo os mais primitivos e imperfeitos.</p><p>Porém, quando se pesquisa o fundamento em que irá se repousar a</p><p>força obrigatória dos contratos, não se constata tal unanimidade. Várias foram</p><p>7</p><p>as escolas, segundo César Fiúza, que tentaram explicá-lo. Para a escola</p><p>jusnaturalista, o princípio da obrigatoriedade contratual é norma de direito</p><p>natural, se assenta no pacto social. Primitivamente, na sociedade, teria havido</p><p>uma convenção tácita em que os indivíduos teriam transigido com seus apetites</p><p>egoístas e determinado o respeito pelos compromissos livremente assumidos.</p><p>Para os utilitaristas, o interesse individual leva por interesses utilitários a</p><p>observar as promessas</p><p>realizadas. Em outras palavras, era conveniente para</p><p>cada indivíduo respeitar o interesse alheio, para resguardar o seu próprio</p><p>interesse. Para os positivistas o princípio só vigora porque está estabelecido em</p><p>lei. A sustentação do princípio da obrigatoriedade estaria no mandamento legal.</p><p>Segundo o normativismo de Kelsen, a lei também seria o fundamento do princípio. Este</p><p>se encontra evidenciado na lei, tendo como substrato outra lei, que por sua vez origina-se de</p><p>outra lei, e assim sucessivamente, até a norma fundamental, abstrata e sem conteúdo, cuja</p><p>finalidade seria apenas alicerçar o direito positivo.</p><p>Para Kant, a obrigatoriedade é uma consequência da liberdade de</p><p>contratar. O contrato obriga porque as partes livremente o aceitam.</p><p>Para Ruggiero, o fundamento da obrigatoriedade contratual está na unidade da vontade</p><p>contratual. Para ele, as vontades individuais dos contratantes, quando são declaradas, se</p><p>encontram, e perdem, cada uma, a sua autonomia própria. Elas se fundem e dão lugar a uma</p><p>nova vontade unitária, a vontade contratual. A partir deste momento, a vontade contratual</p><p>regulará as relações entre as partes, não mais as vontades individuais de cada um.</p><p>Por fim, é importante ressaltar que, qualquer princípio contratual só é</p><p>aplicado aos contratos realizados de acordo com a lei. Os contratos, bem como</p><p>as cláusulas contrárias ao direito reputam-se ilegítimos, saindo da esfera do</p><p>princípio da obrigatoriedade contratual.</p><p>c- Princípio do consensualismo: O princípio do consensualismo</p><p>determina que os contratos se consideram celebrados quando estas cheguem a</p><p>um consenso, na conformidade com a lei, independentemente de qualquer</p><p>formalidade adicional. Esta é a regra no direito contratual moderno.</p><p>Porém, no Direito Romano constata-se que ao contrato era exigido</p><p>determinada materialidade, sem a qual não se reconhecia sua existência</p><p>8</p><p>jurídica. É importante, portanto, um estudo detalhado desta transição entre o</p><p>formalismo rigoroso romano e o consensualismo moderno.</p><p>O rígido formalismo exigido pelo direito romano perdurou por toda a</p><p>república e atravessou o império. Somente no baixo império constata-se uma</p><p>amenização do princípio do rigor formal. Isto porque as necessidades mercantis</p><p>exigiam uma maior flexibilidade na celebração contratual. Pode-se dizer que a</p><p>situação praticamente se invertera.</p><p>Com as invasões bárbaras e a consequente influência do direito da</p><p>Região da Germânia, houve um retrocesso ao excessivo rigor formal.</p><p>Durante a idade média, o direito contratual sofreu novamente uma</p><p>profunda transformação. Era comum entre os escribas que reduziam as</p><p>convenções a escrito, consignarem, a pedido das partes, que todos os rituais</p><p>haviam sido cumpridos, mesmo quando não o fossem. A praxe se tornou tão</p><p>comum, que a menção do fato valia mais que o próprio fato. A declaração de que</p><p>as formalidades haviam sido observadas passou a valer mais que a verificação</p><p>de sua prática efetiva. Neste momento, a declaração de vontade passou a Ter a</p><p>importância jurídica que era dada anteriormente à formalidade.</p><p>Num segundo momento, os canonistas interpretavam as normas de</p><p>direito romano com base no espiritualismo cristão. NO tocante ao contrato,</p><p>afirmavam que o seu descumprimento era uma quebra de compromisso,</p><p>equivalente à mentira, sendo, portanto, pecado. Prevalecia o valor da palavra, o</p><p>consentimento, sobre a sacramentalidade clássica. Dizia-se que um boi se</p><p>prende pelos chifres e um homem pela palavra. Todos estes fatores históricos</p><p>contribuíram para a afirmação do princípio do consensualismo, reconhecendo</p><p>força jurígena à palavra empenhada, considerando-se celebrado o contrato pelo</p><p>consenso das partes. Este princípio, é claro, é limitado por exceções legais, em</p><p>que se exige ato solene.</p><p>c- Princípio da autonomia da vontade (autonomia privada): Este</p><p>princípio faculta às partes total liberdade para concluírem seus contratos da</p><p>maneira que melhor lhes aprouver. Funda-se na vontade livre de ambas as</p><p>partes.</p><p>9</p><p>O termo autonomia da vontade remete-nos ao liberalismo, que pregava</p><p>a intervenção mínima do Estado na economia e nas relações negociais. Hoje</p><p>fala-se em autonomia privada a indicar a restrição à ampla liberdade de</p><p>contratar.</p><p>A liberdade de contratar é exercida pelas partes em quatro planos:</p><p>a) as partes podem livremente optar em contratar e não contratar.</p><p>Ninguém pode ser obrigado a contratar. Na prática, é praticamente impossível</p><p>uma pessoa viver sem celebrar contratos. Este plano, porém, pode ser</p><p>observado examinando-se cada caso concreto. Em cada caso concreto, em</p><p>cada situação prévia à celebração de um contrato, ambas as partes têm a</p><p>liberdade de optar por celebrá-lo ou não. Neste plano, coíbe-se a coação física</p><p>ou moral à celebração do contrato, ou a sua não celebração.</p><p>b) Com que e o que contratar: As pessoas devem ser livres para escolher</p><p>seu parceiro contratual e o objeto do contrato.</p><p>c) Liberdade para estabelecer as cláusulas contratuais respeitados os</p><p>limites da lei.</p><p>d) Mobilizar ou não o poder judiciário para fazer respeitar o contrato, que,</p><p>uma vez celebrado, torna-se fonte formal de direito. Como todo princípio,</p><p>comporta exceções. Em determinados momentos, a lei impõe a certas pessoas</p><p>o dever de contratar, em outros momentos, uma das partes não tem qualquer</p><p>liberdade de discutir as cláusulas contratuais, a exemplo dos contratos de</p><p>adesão, às vezes a pessoa não tem escolha quanto ao parceiro contratual.</p><p>A evolução da sociedade e as alterações ocorridas em torno das</p><p>relações de direito público e direito privado atingiram o Princípio da Autonomia</p><p>da Vontade. A autonomia privada deixa de ser vista como um poder puro e</p><p>desinibido e passa a ser encarada como um poder função, vinculado à função</p><p>social dos contratos e às necessidades de ordem pública.</p><p>Desta forma permite-se a oneração da liberdade das partes com alguns</p><p>gravames para se proporcionar uma relação justa e útil nos negócios privados.</p><p>10</p><p>Como exemplo de teorias a este respeito, tem-se a teoria da imprevisão e a</p><p>teoria da base do negócio jurídico.</p><p>A teoria da imprevisão foi a primeira delas, surgida no pós-guerra, prevê</p><p>a revisão contratual quando ocorrer um contrato de execução continuada ou</p><p>diferida e sobrevier acontecimento futuro e imprevisível que cause onerosidade</p><p>excessiva a uma das partes, caracterizando-se, ainda, a inimputabilidade da</p><p>causa ao onerado, posicionando-se fora da álea normal do contrato.</p><p>A teoria da base do negócio jurídico é também vinculada à ideia de</p><p>circunstâncias posteriores à contratação, mas tem cunho mais objetivo. Nela se</p><p>prescinde da imprevisibilidade do evento futuro. Além disso, esta teoria não</p><p>protege apenas o fato excessivamente oneroso, mas toda e qualquer situação</p><p>onde o contrato resta frustrado, perdendo seu sentido por rompimento de sua</p><p>base.</p><p>A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO CONTRATO</p><p>A vinculatividade contratual não reside mais em uma tese voluntarista,</p><p>mas em uma tese preceptivista, marcada pelo binômio restrita liberdade de</p><p>manifestação da vontade e crescente necessidade de se contratar, massificação</p><p>dos contratos e centralização dos meios de produção.</p><p>A função social dos contratos rompe com o individualismo contratual que</p><p>preconizava a existência do contrato em uma esfera individual quase íntima,</p><p>portanto intangível e adota uma concepção de institucionalização do contrato.</p><p>O contrato além de ser um instrumento individual é um instrumento</p><p>social de harmonização das relações individuais. Contratar não é simplesmente</p><p>uma mera opção pessoal, mas uma imposição social no sentido de que os</p><p>indivíduos são seres dotados de necessidades vitais e o contrato é o principal</p><p>meio pacífico e institucionalizado de produção, distribuição e acesso a bens.</p><p>A</p><p>contratação acompanha, assim, em uma sociedade civilizada, todo o processo</p><p>econômico.</p><p>Assim, a razão de atribuição do direito contratual a seu titular não pode</p><p>ser compreendida simplesmente pela ideia de satisfação de seus interesses</p><p>11</p><p>individuais, mas também como instrumento de satisfação de interesses sociais</p><p>de utilização, preservação e conservação do contrato enquanto instrumento</p><p>social de satisfação de necessidades individuais, daí a obrigatoriedade.</p><p>É importante frisar que essa tese da institucionalização do contrato difere</p><p>da tese inicial do corporativismo fascista, momento histórico em que a função</p><p>social apareceu como contraposição aos ideais burgueses.</p><p>Naquele momento dentro da ideia de função social inseria-se a ideia de</p><p>ordem pública ou interesse dos governantes. Aqui, a ideia de institucionalização</p><p>não pressupõe a imposição de qualquer interesse externo ao contrato, mas a</p><p>composição dos interesses internos conflitantes de forma a se obter a solução</p><p>mais harmônica com os princípios constitucionais.</p><p>A relação obrigacional contratual deixa de ser vista como uma relação</p><p>de subordinação de interesses e passa a ser vista como uma relação de</p><p>cooperação. Garantir a aplicação da função social não é violar nenhum dos</p><p>interesses em relevo, mas garantir que o objetivo comum do contrato (credor e</p><p>devedor) seja satisfeito.</p><p>Se ambos objetivam este mesmo fim não há lesão, mas justaposição.</p><p>Contratar é abrir mão de sua vontade individual e buscar a consecução da</p><p>“vontade contratual”.</p><p>AUTONOMIA PRIVADA X AUTONIMIA DE VONTADE</p><p>A autonomia privada é um dos princípios do Código Civil, que tem por</p><p>objetivo a materialização por meio de negócios jurídicos já a autonomia da</p><p>vontade se estabelece na ampla liberdade para o negócio contratual, com o</p><p>poder de mediar suas vontades em um contrato.</p><p>De maneira resumida, a autonomia privada é a ordenação das próprias</p><p>relações jurídicas, indicando a respectiva disciplina jurídica. Já autonomia da</p><p>vontade é o controle na prática de determinados atos.</p><p>12</p><p>RESPONSABILIDADE PRÉ-CONTRATUAL E CONTRATO</p><p>PRELIMINAR</p><p>De forma simplificada, responsabilidade pré-contratual é basicamente</p><p>o princípio da boa-fé objetiva com regras iniciais para o negócio proposto,</p><p>já o contrato preliminar é uma maneira de pactuar uma vontade que ainda</p><p>será firmando em contrato, de maneira resumida, é um contrato pré-</p><p>estabelecido antes do contrato definitivo.</p><p>FORMAÇÃO DOS CONTRATOS</p><p> Manifestação da vontade</p><p>Para a existência do negócio jurídico, é necessário o requisito da declaração da</p><p>vontade que pode ser expressa na lei ou tácita.</p><p> Negociações preliminares</p><p>O contrato resulta em duas manifestações: a primeira é a proposta que dá</p><p>início à formação do contrato e a segunda a aceitação do contrato</p><p>estabelecido.</p><p> Proposta</p><p>A proposta é toda inciativa de um contrato que deve conter todos critérios para</p><p>a realização do negócio proposto</p><p> Aceitação</p><p>É a concordância das partes envolvidas com os termos propostos.</p><p> Momento da conclusão do contrato</p><p>É o momento em que é considerado formado o contrato entre duas ou mais</p><p>pessoas que está ligado pela ocasião da aceitação.</p><p>13</p><p>CARACTERISTICAS CONTRATUAIS</p><p>Quanto à onerosidade:</p><p>a) Gratuito ou desinteressado: dá-se quando apenas uma das partes tem</p><p>vantagem em razão da manifestação de vontade da outra parte, como o contrato</p><p>de mútuo simples (empréstimo de bem fungível).</p><p>b) Oneroso comutativo: configura-se pela prestação mútua e já estabelecidas</p><p>consequências do cumprimento ou não do contrato, tendo cada parte uma</p><p>obrigação para com a outra já determinada.</p><p>c) Oneroso aleatório por natureza: nesta espécie, o cumprimento do contrato</p><p>é, naturalmente, incerto, dependendo para que aconteça de um evento futuro,</p><p>como no contrato de jogo e no contrato de seguro.</p><p>d) Oneroso aleatório pela vontade das partes: ocorre pela convenção das</p><p>partes em que se cria um contrato que embora oneroso, depende de um evento</p><p>futuro e incerto.</p><p>Quanto ao momento da execução:</p><p>a) Instantâneo: leva-se em conta o momento de celebração e cumprimento do</p><p>contrato, por ocorrer em um único ato.</p><p>b) Diferido: trata-se de hipótese em que o cumprimento do contrato se dá em</p><p>momento posterior a sua celebração.</p><p>c) De trato sucessivo ou em prestação: aqui, o cumprimento do contrato se dá</p><p>no decorrer do tempo, podendo, inclusive, ser modificado o acordado em razão</p><p>da teoria da imprevisão.</p><p>14</p><p>Quanto ao agente:</p><p>a) Personalíssimo: trata-se do contrato em que apenas uma determinada</p><p>pessoa poderá cumprir o acordado, uma vez que foi celebrado em razão de suas</p><p>características pessoais.</p><p>b) Impessoal individual: consiste na hipótese em que qualquer pessoa pode</p><p>cumprir o contrato.</p><p>c) Impessoal coletivo: são contratos que envolvem várias pessoas, como as</p><p>convenções coletivas de trabalho.</p><p>Quanto à formação:</p><p>a) Paritário: configura contrato em que a celebração é de comum acordo, ambos</p><p>elaborando as cláusulas fixadas.</p><p>b) Adesão: hipótese em que apenas uma das partes elabora as cláusulas</p><p>contratuais e a outra apenas as adere.</p><p>c) Tipo: consiste em desdobramento do contrato de adesão, de modo a se</p><p>utilizar um formulário em que umas das partes, tão e somente, preencherá.</p><p>Quanto ao modo porque existem:</p><p>a) Principal: trata-se de contrato fruto da convergência de vontades,</p><p>estabelecendo relação jurídica originária entre as partes.</p><p>b) Acessório ou adjeto: espécie de contrato que se constitui em função do</p><p>contrato principal, sendo garantia ou complementação deste.</p><p>c) Derivado: configura um contrato novo que só surge em razão da existência</p><p>de uma relação jurídica contratual pretérita. Não se comunica, porém com o</p><p>contrato principal.</p><p>15</p><p>Quanto à forma:</p><p>a) Solene ou formal: aquele contrato que deve respeitar os requisitos</p><p>estipulados em lei para que haja sua validade.</p><p>b) Não solene ou informal: decorre da ausência de disposição legal específica,</p><p>de modo a poder ser feito o contrato de qualquer forma.</p><p>c) Consensual: são aqueles contratos que se consideram formados pela</p><p>simples oferta e aceitação.</p><p>d) Reais: são contratos em que só serão considerados firmados com da entrega</p><p>da coisa objeto do negócio jurídico, como no contrato de mútuo.</p><p>Quanto ao objeto:</p><p>a) Preliminar: consiste no contrato firmado em que as partes se comprometem</p><p>a no futuro firmar o contrato definitivo, como no caso de promessa de compra e</p><p>venda de um imóvel.</p><p>b) Definitivo: trata-se do contrato pelo qual – de fato – concretiza-se o negócio</p><p>jurídico.</p><p>Quanto à designação:</p><p>a) Nominados ou típicos: são os contratos previstos em lei, dando-se</p><p>parâmetros legais a sua formação.</p><p>b) Inominados: são os contratos sem previsão legal, mas que a lei considera</p><p>lícito desde que respeitadas às disposições gerais do direito contratual.</p><p>c) Misto: são aqueles contratos que tem por base um contrato nominado/típico,</p><p>mas se acrescentam cláusulas de outros contratos, ou cláusulas atípicas.</p><p>d) Coligados: são contratos que trazem duas prestações em razão de um único</p><p>negócio, como a venda de automóvel e assistência técnica no mesmo contrato.</p><p>16</p><p>e) União de contratos: são contratos distintos e autônomos que são unidos por</p><p>conveniência, como um contrato de moradia que se soma a um contrato de</p><p>empreitada para construí-la.</p><p>Quanto ao objetivo:</p><p>a) Contrato de aquisição: é a forma de contrato definitivo, no qual se tem a</p><p>transferência definitiva e documental do bem.</p><p>b) Contrato de uso ou gozo: configura contrato que não tem a finalidade de</p><p>transferir a titularidade do bem, e sim de permitir o uso por determinado tempo,</p><p>devendo ser devolvido nas mesmas condições, ressalvado</p><p>o desgaste natural.</p><p>c) Contrato de prestação de serviço: trata-se daquele contrato pelo qual o</p><p>prestador de serviço se obriga a prestar pessoalmente ou por terceiro um serviço</p><p>definido no contrato em favor do contratante.</p><p>d) Contrato associativo: é o contrato realizado entre duas ou mais pessoas na</p><p>busca de um fim comum, como no contrato social ou de cooperativa.</p><p>EXTINÇÃO DOS CONTRATOS</p><p>Os contratos, como os negócios jurídicos em geral, apresentam um ciclo:</p><p>nascem do acordo de vontades, produzem os efeitos e extinguem-se.</p><p>Basicamente a extinção dos contratos ocorrem pela execução, seja ela</p><p>deferida, continuada ou instantânea.</p><p>Legislação</p><p>O tema “ Contratos” possui sua previsão na Lei no 10.406, de 10 de janeiro de</p><p>2002 que institui o Código Civil (Título V, dos Contratos em Geral).</p><p>http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument</p><p>http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument</p><p>17</p><p>Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função</p><p>social do contrato.</p><p>Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do</p><p>contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.</p><p>Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou</p><p>contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.</p><p>Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a</p><p>renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.</p><p>Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas</p><p>gerais fixadas neste Código.</p><p>Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.</p><p>CLASSIFICAÇÕES</p><p>18</p><p>Contratos gratuitos/ benéficos e onerosos</p><p>Quanto às vantagens patrimoniais que podem produzir, podem ser</p><p>gratuitos ou onerosos.</p><p>Gratuitos são aqueles em que apenas uma das partes aufere benefício</p><p>ou vantagem. Ex: doação pura, comodato, reconhecimento de filho. Para a</p><p>outra, só há sacrifício, obrigação. Outorgam-se vantagens a uma das partes</p><p>sem exigir contraprestação da outra.</p><p>Nos contratos onerosos, ambas as partes obtêm proveito, ao qual</p><p>corresponde um sacrifício. Impõem ônus e ao mesmo tempo acarretam</p><p>vantagens a ambas as partes. Sacrifícios e benefícios recíprocos. Ambos</p><p>buscam um proveito, ao qual corresponde um sacrifício. Dividem-se em:</p><p>Contratos comutativos</p><p>Prestações certas e determinadas. As partes podem antever as</p><p>vantagens e os sacrifícios, que geralmente se equivalem, decorrentes de sua</p><p>celebração, porque não envolvem nenhum risco.</p><p>Na ideia de comutatividade está presente a de equivalência das</p><p>prestações.</p><p>Contratos aleatórios por natureza</p><p>Pelo menos um dos contraentes não pode antever a vantagem que</p><p>receberá, em troca da prestação fornecida. É que a perda ou o lucro dependem</p><p>de um fato futuro e imprevisível. Ex: contratos de jogo, aposta e seguro. O</p><p>contrato de seguro é comutativo porque o segurado o celebra para se acobertar</p><p>contra qualquer risco. No entanto, para a seguradora sempre é aleatório, pois</p><p>o pagamento ou não da indenização depende de um fato eventual.</p><p>19</p><p>Contratos acidentalmente aleatórios</p><p>Contratos tipicamente comutativos que em razão de certas</p><p>circunstâncias, tornam-se aleatórios. Duas espécies: a) venda de coisas</p><p>futuras; b) venda de coisas existentes, mas expostas a risco. Nos que tem por</p><p>objeto coisas futuras, o risco pode referir-se à própria existência da coisa e à</p><p>sua quantidade.</p><p>Do risco respeitante à própria existência da coisa tem-se a hipótese da</p><p>venda da esperança, isto é, da probabilidade de as coisas ou fatos existirem.</p><p>Quanto à formação:</p><p>Contratos paritários e de adesão. Contrato-tipo</p><p>Paritários são do tipo tradicional em que as partes discutem livremente</p><p>as condições porque se encontram em situação de igualdade. Há uma fase de</p><p>negociações preliminares na qual as partes discutem as cláusulas e condições</p><p>do negócio.</p><p>De adesão são os que não permitem essa liberdade, devido à</p><p>preponderância da vontade de um dos contratantes, que elabora todas as</p><p>cláusulas. O outro adere ao modelo de contrato previamente confeccionado,</p><p>não podendo modificá-las: aceita-as ou rejeita-as, em bloco. Ex: contratos de</p><p>seguro, consórcio, de transporte, celebrados com as concessionárias de</p><p>serviços públicos.</p><p>Neste nos deparamos com uma restrição mais extensa ao tradicional</p><p>princípio da autonomia da vontade. Comumente é celebrado em relação de</p><p>consumo, sendo regido pelo CDC. Na dúvida, a interpretação deve favorecer o</p><p>aderente, porque quem estabelece as condições é o outro contratante, que tem</p><p>a obrigação de ser claro e evitar dúvidas.</p><p>São nulas as cláusulas que estipulem renúncia antecipada do aderente</p><p>a direito resultante da natureza do negócio.</p><p>http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91585/c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-lei-8078-90</p><p>20</p><p>Contrato-tipo ou contrato de massa. É apresentado por um dos</p><p>contraentes, em fórmula impressa ou datilografada, ao outro, que se limita a</p><p>subscrevê-lo. Não lhe é essencial a desigualdade econômica e admite</p><p>discussão sobre o conteúdo. As cláusulas não são impostas, apenas pré-</p><p>redigidas. Em geral, são deixados claros, a serem preenchidos pelo concurso</p><p>de vontades.</p><p>Os contratos de adesão são endereçados a um número indeterminado</p><p>de pessoas, enquanto os contratos-tipo destinam-se a pessoas ou grupos</p><p>identificáveis. Podem ser acrescentadas às impressas, cláusulas</p><p>datilografadas ou manuscritas.</p><p>Quanto ao momento da execução:</p><p>Contratos de execução instantânea, diferida e de trato sucessivo</p><p>Momento em que devem ser cumpridos.</p><p>De execução instantânea são os que se consumam num só ato, sendo</p><p>cumpridos imediatamente após sua celebração. Ex: compra e venda à vista.</p><p>Cumprida a celebração, exaurem-se. Extingue-se a obrigação. A nulidade ou</p><p>resolução por inadimplemento reconduz as partes ao estado anterior.</p><p>De execução diferida ou retardada são os que devem ser cumpridos</p><p>em um só ato, mas em momento futuro. A prestação de uma das partes não se</p><p>dá imediatamente após a formação do vínculo, mas a termo.</p><p>De trato sucessivo ou execução continuada são os que se cumprem</p><p>por meio de atos reiterados. A ação para exigir o cumprimento das prestações</p><p>vencidas, nos contratos de trato sucessivo, começa a fluir da data do</p><p>vencimento de cada prestação.</p><p>21</p><p>Quanto ao agente:</p><p>Contratos personalíssimos e impessoais</p><p>Personalíssimos são os celebrados em atenção às qualidades</p><p>pessoais de um dos contraentes. O obrigado não pode fazer-se substituir por</p><p>outrem, pois essas qualidades tiveram influência decisiva no consentimento do</p><p>outro contratante. São intransmissíveis aos sucessores e não podem ser objeto</p><p>de cessão. Havendo erro essencial sobre a pessoa do outro contratante, são</p><p>anuláveis.</p><p>Impessoais são aqueles cuja prestação pode ser cumprida,</p><p>indiferentemente pelo obrigado ou por terceiro.</p><p>Contratos individuais e coletivos</p><p>No individual as vontades são individualmente consideradas, ainda que</p><p>envolva várias pessoas. Não é a singularidade da parte que o identifica.</p><p>Os coletivos perfazem-se pelo acordo de vontades entre duas pessoas</p><p>jurídicas de direito privado, representativas de categorias profissionais, sendo</p><p>denominados convenções coletivas. Não tem eles verdadeiramente natureza</p><p>contratual, constituem um acordo normativo. Porém a doutrina em geral tem</p><p>admitido essa classificação e a natureza contratual. Gera deliberações</p><p>normativas, que poderão estender-se a todas as pessoas pertencentes a uma</p><p>determinada categoria profissional, independente do fato de terem ou não</p><p>participado da assembleia que</p><p>votou a aprovação de suas cláusulas.</p><p>Quanto ao modo porque existem:</p><p>Contratos principais e acessórios.</p><p>Contratos derivados</p><p>22</p><p>Acessórios dependem de outro como premissa indispensável. Tem sua</p><p>existência subordinada à do contrato principal. Ex: cláusula de fiança. Tem</p><p>como função principal garantir o cumprimento do principal (maioria).</p><p>Principais são autônomos, têm existência própria.</p><p>Nulo o contrato principal, nulo o acessório, mas a recíproca não é</p><p>verdadeira. A prescrição da obrigação principal acarretará a da acessória, mas</p><p>a recíproca também não é verdadeira.</p><p>As partes podem convencionar a extinção do contrato principal em</p><p>virtude do desparecimento do acessório. Ex: nos contratos de locação pode</p><p>haver uma cláusula resolutória baseada no falecimento, na falência ou na</p><p>interdição do fiador, salvo se o locatário dentro de certo prazo apresentar outro</p><p>fiador idôneo a critério do locador.</p><p>Os contratos acessórios podem ser preparatórios, integrativos ou</p><p>complementares.</p><p>Alguns são denominados derivados ou subcontratos. Derivados têm</p><p>por objeto direitos estabelecidos em outro contrato. Ex: sublocação,</p><p>subempreitada e subconcessão. Tem em comum com os acessórios que</p><p>também dependem de outrem, mas diferem dos mesmos por participar da</p><p>própria natureza do direito versado no principal.</p><p>Quanto à forma: Contratos solenes e não solenes</p><p>Como se aperfeiçoam.</p><p>Solenes devem obedecer à forma prescrita em lei para se aperfeiçoar.</p><p>A forma é exigida como condição de validade do negócio. Constitui a</p><p>substância do ato. Não observada, o contrato é nulo. Ex: escritura pública na</p><p>23</p><p>alienação de imóveis, pacto antenupcial, testamento público. A vontade das</p><p>partes não basta à formação do contrato.</p><p>Não solenes são os de forma livre. Basta o consentimento para sua</p><p>formação. Em regra, os contratos têm forma livre, salvo expressas exceções.</p><p>Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à</p><p>validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência,</p><p>modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a</p><p>trinta vezes o maior salário mínimo vigente.</p><p>As partes podem convencionar que determinado contrato só poderá ser</p><p>celebrado por instrumento público. Nesse caso este será ‘substância do ato’. O</p><p>contrato que não seria, em princípio, formal, passa a sê-lo.</p><p>Distinção entre solenes e formais: solenes exigem escritura pública e</p><p>formais exigem apenas a forma escrita.</p><p>Contratos consensuais e reais</p><p>Consensuais são aqueles que se formam unicamente pelo acordo de</p><p>vontades, independentemente da entrega da coisa e da observância de</p><p>determinada forma.</p><p>Reais são os que exigem, para se aperfeiçoar, além do consentimento,</p><p>a entrega da coisa que lhe serve de objeto, como os de depósito, comodato,</p><p>mútuo e alguns poucos. Não se formam sem a tradição da coisa. Antes pode</p><p>existir a promessa de contratar.</p><p>Quanto ao objeto:</p><p>Contratos preliminares e definitivos</p><p>Preliminar é aquele que tem por objeto a celebração de um contrato</p><p>definitivo. Assim tem um único objeto. Também denominado de pré-contrato.</p><p>http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988</p><p>24</p><p>Quando tem por objeto a compra e venda de imóvel é denominado promessa</p><p>de compra e venda ou compromisso de compra e venda, se irretratável e</p><p>irrevogável.</p><p>Quando o contrato preliminar gera obrigações para apenas uma das</p><p>partes, constituindo promessa unilateral, denomina-se opção. Uma parte</p><p>assume uma obrigação enquanto a outra não. Na sua formação a opção é</p><p>negócio jurídico bilateral, mas nos efeitos é contrato unilateral. A parte que</p><p>recebe a oferta verificará a conveniência de aceitá-la ou não. Seu exercício</p><p>pode culminar em outro contrato preliminar ou em um definitivo. Se para a</p><p>aceitação do destinatário da promessa não se estabeleceu o termo, este pode</p><p>ser fixado pelo juiz.</p><p>Definitivo tem objetos diversos, de acordo com a natureza de cada</p><p>avença.</p><p>Quanto à designação:</p><p>Contratos nominados e inominados, típicos e atípicos, misto e</p><p>coligados. União de contratos</p><p>Contratos nominados têm designação própria. Espécies contratuais</p><p>que têm nome jurídico e servem de base à fixação dos esquemas, modelos ou</p><p>tipos de regulamentação específica da lei. Contratos no CC. O legislador não</p><p>consegue prever todas as situações que levam as pessoas a se relacionar e a</p><p>contratar.</p><p>Contratos não tipificados são chamados inominados e atípicos. Não</p><p>tem denominação própria.</p><p>Contratos típicos são regulados pela lei, tem o seu perfil nela traçado.</p><p>Todo contrato nominado é típico e vice-versa.</p><p>25</p><p>Atípicos são os que resultam de um acordo de vontades, não tendo,</p><p>porém, as suas características reguladas na lei. Para que sejam válidos basta</p><p>o consenso, que as partes sejam livres e capazes e o seu objeto lícito, possível,</p><p>determinado ou determinável e suscetível de apreciação econômica.</p><p>A celebração de contratos dessa espécie justifica-se como aplicação</p><p>dos princípios da liberdade de obrigar-se e do consensualismo.</p><p>O contrato típico não requer muitas cláusulas, pois passam a integrá-</p><p>lo todas as normas regulamentadoras estabelecidas pelo legislador. Já o</p><p>contrato atípico exige uma minuciosa especificação dos direitos e obrigações</p><p>de cada parte, por não terem disciplina legal.</p><p>O contrato misto resulta da combinação de um contrato típico com</p><p>cláusulas criadas pela vontade dos contratantes. Deixa de ser um contrato</p><p>essencialmente típico, mas não se transforma em outro totalmente atípico. A</p><p>nova combinação gera uma nova espécie contratual.</p><p>Pode ser atípico misto. Não se enquadra em nenhum tipo contratual</p><p>legal, mas reúne em seu conteúdo dois ou mais tipos contratuais previstos.</p><p>Pode ainda ser atípico misto em sentido amplo, quando reúne em seu conteúdo</p><p>elementos que apenas apresentam afinidades com outros institutos jurídicos.</p><p>INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES</p><p>Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos,</p><p>mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente</p><p>estabelecidos, e honorários de advogado.</p><p>26</p><p>Inadimplemento absoluto</p><p>É aquele em que se torna impossível o cumprimento da prestação total</p><p>ou parcial.</p><p>Inadimplemento relativo</p><p>Ocorre nos casos em que o devedor ainda pode honrar a sua prestação.</p><p>Inadimplemento das obrigações negativas</p><p>Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o</p><p>dia em que executou o ato de que se devia abster.</p><p>Responsabilidade patrimonial</p><p>Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do</p><p>devedor.</p><p>Responsabilidade contratual</p><p>Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a</p><p>quem o contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos</p><p>onerosos, responde cada uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas</p><p>em lei.</p><p>Caso fortuito ou força maior</p><p>O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou</p><p>força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.</p><p>O caso de fortuito ou força maior verifica-se no fato necessário, cujos</p><p>efeitos não eram possíveis evitar ou impedir.</p><p>Caso fortuito</p><p>O caso fortuito pode ser interno ou externo.</p><p>27</p><p>Caso Fortuito Interno - se caracteriza por toda situação causada pela</p><p>imprevisibilidade, e, portanto, inevitável que se encontra relacionada aos riscos</p><p>da contratação estipulado, ligado à pessoa ou à coisa. Exemplo: greve de</p><p>funcionários que impedem a execução das atividades normais de uma empresa,</p><p>que se obrigara a entregar determinado produto.</p><p>Caso Fortuito Externo - este se caracteriza</p><p>como sendo imprevisível e</p><p>inevitável, porém, não guarda ligação direta com a obrigação, como é o caso dos</p><p>fenômenos da natureza, entendidos como acontecimentos naturais, tais como</p><p>os raios, a inundação e o terremoto.</p><p>Força maior</p><p>A força maior - acontecimento relacionado a fatos externos,</p><p>independentes da vontade humana, que impedem o cumprimento das</p><p>obrigações. Esses fatos externos podem ser: ordem de autoridades (fato do</p><p>príncipe), fenômenos naturais (raios, terremotos, inundações, etc.) e ocorrências</p><p>políticas (guerras, revoluções, convulsões sociais, etc.).</p><p>Base: Código Civil - artigos 389 a 393.</p><p>OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS</p><p>A doutrina das obrigações extracontratuais visa estudar relações</p><p>obrigacionais nascidas de fontes a contratuais, ou seja, da declaração unilateral</p><p>de vontade ou do ato ilícito.</p><p>A declaração unilateral de vontade é uma das fontes das obrigações</p><p>resultantes da vontade de uma só pessoa, formando-se no instante em que o</p><p>agente se manifesta com intenção de se obrigar, independentemente da</p><p>existência ou não de uma relação creditória, que poderá surgir posteriormente;</p><p>não haverá liberdade para se estabeleceram obrigações, que só se constituirão</p><p>nos casos preordenados em lei.</p><p>Os títulos de crédito consistem na manifestação unilateral da vontade do</p><p>agente, materializada em um instrumento, pela qual ele se obriga a uma</p><p>28</p><p>prestação determinada, independentemente de qualquer ato de aceitação</p><p>emanado de outro agente.</p><p>Título ao portador é o documento pelo qual se emitente se obriga a uma</p><p>prestação a que lhe apresentar como seu detentor.</p><p>Promessa de recompensa é a declaração de vontade, feita mediante</p><p>anúncio público, pela qual alguém se ob-roga a gratificar quem se encontrar em</p><p>certa situação ou praticar determinado ato, independentemente do</p><p>consentimento do eventual credor; obriga quem emite a declaração de vontade</p><p>desde o instante em que ela se torna pública, independentemente de qualquer</p><p>aceitação, visto que se dirige a pessoa ausente ou indeterminada, que se</p><p>determinará no momento em que se preencherem aso condições de</p><p>exigibilidade da prestação.</p><p>A promessa de recompensa mediante concurso poderá ser</p><p>condicionada à realização de uma competição entre os interessados na</p><p>prestação da obrigação, efetivando-se mediante concurso, ou seja, certame em</p><p>que o promitente oferece um prêmio a quem, dentre várias pessoas, apresentar</p><p>o melhor resultado; a promessa será irrevogável, porque o promitente deverá,</p><p>compulsoriamente, fixar prazo de vigência, dentro do qual, não se poderá</p><p>desdizer.</p><p>Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do</p><p>contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.</p><p>Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou</p><p>contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.</p><p>Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os</p><p>consumidores, se não ilhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento</p><p>prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de</p><p>modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.</p><p>As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável</p><p>ao consumidor.</p><p>29</p><p>As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos</p><p>e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor,</p><p>ensejando inclusive execução específica, nos termos do artigo 84 e parágrafos.</p><p>O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 07 (sete) dias a</p><p>contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço,</p><p>sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora</p><p>do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.</p><p>Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste</p><p>artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de</p><p>reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.</p><p>A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante</p><p>termo escrito.</p><p>O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer,</p><p>de maneira adequada, em que consiste a mesma garantia, bem como a forma,</p><p>o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor,</p><p>devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do</p><p>fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso de</p><p>produto em linguagem didática, com ilustrações.</p><p>30</p><p>Responsabilidade Pós-Contratual</p><p>Pelos mesmos fundamentos que se reconhece a responsabilidade pré-</p><p>negocial, se reconhece também a responsabilidade civil pós-contratual.</p><p>A responsabilidade pós-contratual, também chamada de culpa post</p><p>pactum finitum, caracteriza-se pelo dever de responsabilização pelos danos</p><p>advindos após a extinção do contrato, independentemente do adimplemento da</p><p>obrigação.</p><p>Pode-se dizer que a responsabilidade pós-contratual é uma projeção</p><p>da responsabilidade pré-contratual, guardando-se as devidas particularidades.</p><p>A ocorrência da responsabilidade pós-contratual se dá quando há um</p><p>descumprimento dos deveres acessórios, anexos dos deveres principais da</p><p>relação contratual.</p><p>31</p><p>Os deveres acessórios são aqueles decorrentes da boa-fé dos</p><p>contratantes, ou seja, são os deveres de lealdade, proteção e informação,</p><p>previstos ou não em lei.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>As responsabilidades pré-contratual, contratual e pós-contratual</p><p>mostram-se de grande importância e aplicabilidade às relações contratuais que</p><p>se estabelecem na sociedade.</p><p>Diz-se que os contratos fazem lei entre as partes (pacta sunt servanda)</p><p>e existiram para ser cumpridos sob pena de responsabilidade. Ao descumprir</p><p>uma obrigação estabelecida em um contrato, o inadimplente terá incidido sobre</p><p>si os efeitos do inadimplemento, mora, perdas e danos, juros, cláusula penal e</p><p>arras.</p><p>Outrossim, ainda há a responsabilidade que surge ainda nas tratativas</p><p>de negociação e outra que perdura após o término do contrato, a essas tem-se</p><p>chamado responsabilidade pré-contratual e a responsabilidade pós-contratual,</p><p>tendo para estas o fundamento nos deveres anexos decorrentes do princípio</p><p>da boa-fé objetiva.</p><p>Com este breve estudo, observa-se que a responsabilidade no direito</p><p>contratual não consiste somente do inadimplemento do contrato, mas também,</p><p>de seus deveres acessórios baseados na boa-fé objetiva, que impõe aos</p><p>contratantes desde as negociações preliminares, pautar-se com lealdade,</p><p>proteção, informação para que o contrato corresponda exatamente aquilo que</p><p>foi pretendido pelas partes e não frustre suas reais expectativas, assim</p><p>também, para que o contrato forneça a segurança esperada pelas partes</p><p>mesmo após o seu término.</p><p>32</p><p>33</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>BRASIL. Código Civil. Disponível em Acesso em 12 de novembro de</p><p>2011.</p><p>BRASIL. TST. Responsabilidade pré-contratual. RR</p><p>931006920035070006 93100-69.2003.5.07.0006. Rel. Min. Maria Cristina</p><p>Irigoyen Peduzzi. Terceira Turma, Julgado em 23/11/2005, DJ</p><p>10/02/2006. Disponível em</p><p>< http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/1426836/recurso-de-revista-</p><p>rr-931006920035070006-93100-69...>, acesso em 27 de outubro de 2011.</p><p>BRASIL. TJSP. Responsabilidade pré-contratual na locação. Proc. Nº</p><p>730765- 0/3. Unibanco Seguros S/A e Ionian Agricultura Indústria E Comércio</p><p>S/A Corcyre Administração E Participação LTDA. Rel. Min. João Carlos Sá</p><p>Moreira de Oliveira. 33ª turma Cível. Julgado em 25/09/2008 e publicado em</p><p>07/10/2008. Disponível em</p><p>< http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/3123191/apelacao-com-</p><p>revisao-cr-730765003-sp-tjsp>, acesso em 14 de outubro de 2011.</p><p>DINIZ. Maria Helena. Curso de Direito Civil</p><p>Brasileiro: Responsabilidade Civil. Vol. VII. 25ª ed., São Paulo: Saraiva, 2011.</p><p>GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso</p><p>de Direito Civil: Contratos. Vol. IV. São Paulo: Saraiva, 2005.</p><p>RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. 6º Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006.</p><p>ROSENVALD, Nelson e; FARIAS, Cristiano Chaves de. Direito dos</p><p>Contratos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.</p><p>http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02</p><p>http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/1426836/recurso-de-revista-rr-931006920035070006-93100-6920035070006-tst</p><p>http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/1426836/recurso-de-revista-rr-931006920035070006-93100-6920035070006-tst</p><p>http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/3123191/apelacao-com-revisao-cr-730765003-sp-tjsp</p><p>http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/3123191/apelacao-com-revisao-cr-730765003-sp-tjsp</p><p>34</p><p>TARTUCE, Flávio. Direito Civil: Teoria Geral dos Contratos. Vol. III. 5ª</p><p>Ed., São Paulo: Método, 2010.</p><p>VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Teoria Geral das Obrigações</p><p>e Teoria Geral dos Contratos. Vol. II. 11ª Ed. São Paulo, Atlas, 2011</p>

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