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<p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>1 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Governador do Estado de Minas Gerais</p><p>Romeu Zema Neto</p><p>Vice-governador do Estado de Minas Gerais</p><p>Mateus Simões de Almeida</p><p>Secretário de Estado de Educação</p><p>Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas</p><p>Secretária Adjunta</p><p>Geniana Guimarães Faria</p><p>Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica</p><p>Izabella Cavalcante Martins</p><p>Superintendência de Políticas Pedagógicas</p><p>Danielle Fernandes Viana</p><p>Diretoria de Ensino Médio</p><p>Rosely Lúcia de Lima</p><p>Coordenação de Ações de Aprendizagem</p><p>Vanessa Nicoletti Gomes de Oliveira</p><p>Construção</p><p>Ademar Pinto do Carmo</p><p>Alexandre Marini</p><p>Anízio Viana da Silva</p><p>Camila Gomes Cunha</p><p>Cláudia do Rosário Silva Mendes</p><p>Giselle de Oliveira Neves</p><p>Kátia de Laura Borges</p><p>Samira Maria Araújo</p><p>Laís Francini F. Américo (estagiária)</p><p>Parceria técnica</p><p>INSTITUTO IUNGO</p><p>Léa Camargo (coordenadora)</p><p>Dalvo Prado - Escola de Formação SEE/MG</p><p>Eduardo Dias - Escola de Formação SEE/MG</p><p>Fernando Lucas Figueiredo - Escola de Formação SEE/MG</p><p>Ricardo Falcão - Escola de Formação SEE/MG</p><p>Luciana Tenuta (coordenadora) – Mathema</p><p>Maria Ignez Diniz (coordenadora) - Mathema</p><p>Fernanda Saeme - Mathema</p><p>Marcio Lucio Cezar - Escola de Formação SEE/MG</p><p>Rodrigo Morozetti</p><p>Thiago Viana - Mathema</p><p>LEITURA CRÍTICA</p><p>Michele Borges</p><p>Carlos Gomes de Castro</p><p>Léa Camargo</p><p>2 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Sumário</p><p>APRESENTAÇÃO 4</p><p>Introdução 5</p><p>Ementa 5</p><p>Abordagem pedagógica 5</p><p>Objetivos de aprendizagem 6</p><p>Planejamento 8</p><p>Matemática e visão de finanças - MAT 12</p><p>1° Bimestre - Caracterização da vida financeira 13</p><p>2º Bimestre - Juros e impostos em parcelamentos 15</p><p>3º Bimestre - O status financeiro do Brasil 18</p><p>4º Bimestre - O planejamento financeiro do jovem e seu projeto de vida 21</p><p>Matemática para economia e trabalho - MAT 23</p><p>1º Bimestre - A economia e o jovem como consumidor 24</p><p>2º Bimestre - Economia: inflação, ofertas e demandas 27</p><p>3º Bimestre - A vida financeira após o trabalho 30</p><p>4º Bimestre - Eu e o trabalho daqui a 5 e 10 anos! 32</p><p>Humanidades para economia e trabalho - CHS 35</p><p>1º Bimestre - Economia: uma interpretação da realidade? 35</p><p>2º Bimestre - Afinal, e eu com a economia? 40</p><p>3º Bimestre - A economia explica o Brasil? 44</p><p>4º Bimestre - Economia, Trabalho e Juventudes 47</p><p>Desenvolvimento Econômico- CHS 52</p><p>1º Bimestre - O que é desenvolvimento? 52</p><p>2º Bimestre - O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe? 56</p><p>3º Bimestre - O consumo consciente atrapalha a economia e as relações de trabalho? 60</p><p>4º Bimestre - Economia Solidária e Outras Possibilidades 63</p><p>REFERÊNCIAS 69</p><p>3 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>O Itinerário Formativo é composto por Unidades Curriculares, que se organizam em</p><p>Componentes Curriculares. As Unidades Curriculares se estruturam de duas formas: aquelas</p><p>que são mantidas na matriz ao longo do ensino médio, como o Projeto de Vida e a</p><p>Preparação para o Mundo do Trabalho, e aquelas que permitem a escolha anual pelos</p><p>estudantes, como as Eletivas e o Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento.</p><p>O Itinerário Formativo, parte diversificada do Currículo Referência de Minas Gerais,</p><p>tem uma função importante na trajetória escolar dos estudantes, pois estabelece o diálogo</p><p>com os contextos de vida dos jovens e com a realidade atual. Assim, um dos principais</p><p>propósitos do Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento é a promoção de abordagens</p><p>práticas e contextualizadas , valorizando os saberes trazidos pelas Áreas do Conhecimento.</p><p>Ao conectar os saberes da Formação Geral Básica (Geografia, História, Sociologia,</p><p>Filosofia, Química, Artes, Educação Física, Matemática etc.) e o Projeto de Vida dos</p><p>estudantes, o Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento tem como objetivos: produzir</p><p>conhecimentos, criar possibilidades de aprofundar e ampliar aprendizagens, intervir na</p><p>realidade sociocultural, incentivar a ação de empreender, como uma atividade profissional</p><p>ou ter a si mesmo como objeto desse empreender, isto é, empreender-se.</p><p>Cada Unidade Curricular do Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento é</p><p>composta por 4 Componentes Curriculares. A unidade curricular Aprofundamento nas</p><p>Áreas do Conhecimento para o 1º ano diurno oferta componentes curriculares de cada uma</p><p>das 4 áreas para todas as turmas da rede. Para o 2º ano, em 2023, mantém-se a estrutura de</p><p>oferta de 4 componentes curriculares, porém organizados de formas diversas que</p><p>possibilitaram 9 arranjos distintos, assegurando que os estudantes possam, com as equipes</p><p>escolares, escolher qual dos Aprofundamentos é mais compatível com seu projeto de vida.</p><p>Neste documento, o professor encontrará as orientações para a implementação do</p><p>Aprofundamento em CHS e MAT, contendo a seguinte estrutura:</p><p>● Introdução à unidade curricular;</p><p>● Ementa do macrotema;</p><p>● Abordagem pedagógica;</p><p>● Objetivos de aprendizagem;</p><p>● Planos de curso contendo sugestões de organização de trabalho com subtemas,</p><p>habilidades gerais, específicas e estratégias de ensino aprendizagem.</p><p>4 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Introdução</p><p>O que é considerado desenvolvimento econômico? Quais são os marcos históricos</p><p>nos modos de produção? Como ler as trajetórias familiares nesse processo e como</p><p>compreender-se nele? Quais problemas sociais impedem a plena participação do sujeito no</p><p>desenvolvimento social e no mundo do trabalho? Quais conhecimentos matemáticos podem</p><p>apoiar a “leitura” do mercado de trabalho e a autogestão financeira? Como as vivências do</p><p>indivíduo e os conhecimentos de Matemática e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem</p><p>contribuir para a construção de perspectivas sobre os desafios que se colocam para a</p><p>Economia e suas relações com o mundo do trabalho? Essas são questões que orientam o</p><p>percurso formativo do estudante, em situações de aprendizagem que permitem uma postura</p><p>crítica, analítica e reflexiva diante do macrotema Economia e Trabalho.</p><p>Ementa</p><p>Macrotema: “Economia e Trabalho”</p><p>O macrotema "Economia e Trabalho" propõe o desenvolvimento do pensar e agir</p><p>criticamente frente às questões atuais. As áreas de conhecimento Matemática e suas</p><p>Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas estão organizadas em quatro</p><p>componentes curriculares que mobilizam conhecimentos variados para contextualizar e</p><p>solidificar conceitos e práticas pela ótica das humanidades e a educação</p><p>matemático-financeira. Os conhecimentos propostos estão alinhados com a realidade social,</p><p>familiar e escolar presentes nas relações cotidianas.</p><p>Abordagem pedagógica</p><p>A Unidade Curricular de Aprofundamento em Matemática e suas Tecnologias e</p><p>Ciências Humanas e Sociais Aplicadas divide-se em quatro componentes curriculares que se</p><p>inter-relacionam através do macrotema “Economia e Trabalho”. Portanto, os(as)</p><p>professores(as) deste Aprofundamento devem ter um planejamento construído em diálogo</p><p>que vise a complementaridade e o equilíbrio entre as perspectivas individuais e coletivas que</p><p>se relacionam com o tema.</p><p>O componente Matemática e Visão de Finanças - MAT intenta analisar, categorizar,</p><p>estimar e produzir conhecimentos para a abordagem das finanças no cotidiano, em ações</p><p>educativas que promovam habilidades financeiras e o desenvolvimento do senso crítico,</p><p>5 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>contextualizando a Matemática no arranjo das finanças pessoais e seu projeto de vida. O</p><p>aprendizado sobre finanças pode contribuir para o fortalecimento da cidadania, para</p><p>mudanças de hábitos e desenvolvimento da autonomia e consciência para tomada de</p><p>decisões mais assertivas.</p><p>O componente Matemática para Economia e Trabalho - MAT abordará os conceitos</p><p>essenciais da economia para compreensão e análise da relação entre economia e trabalho,</p><p>seus desdobramentos e consequências para a vida social. A utilização da matemática para o</p><p>domínio de índices, taxas, tabelas e gráficos contribui para o desenvolvimento de uma visão</p><p>ampliada das questões que influenciam</p><p>dos bens,</p><p>produtos e serviços, são sugeridas habilidades correspondentes à (EMIFMAT07) e (EMIFMAT12).</p><p>Ainda nos momentos de trabalho colaborativo, é possível observar o jovem estudante em relação às</p><p>competências (EMIFCG07), (EMIFCG08) e ao refletir sobre si e o respectivo projeto de vida na proposição de</p><p>soluções demonstrando persistência e confiança na busca de novos conhecimentos e no enfrentamento</p><p>positivo de conflitos com os colegas as habilidades (EMIFMAT03), (EMIFCG10) e (EMIFCG12) estão auxiliando</p><p>no desenvolvimento dos jovens.</p><p>26 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>No 2º bimestre, a proposta é explorar indicadores e índices das relações entre economia e</p><p>trabalho. Durante as aulas, recomenda-se conectar os processos de ensino e aprendizagem</p><p>desse componente com os temas que estão sendo estudados nos demais componentes.</p><p>Ao final deste bimestre, espera-se que os estudantes tenham desenvolvido um</p><p>pensamento crítico dos modelos econômicos de oferta e demanda, compreendam a</p><p>utilização e as limitações da Curva de Phillips, e sejam capazes de simular investimentos em</p><p>calculadora online para analisar boas oportunidades de ganhos.</p><p>2º Bimestre - Economia: inflação, ofertas e demandas</p><p>2º Bimestre - Matemática para economia e trabalho</p><p>Economia: inflação, ofertas e demandas</p><p>Subtemas:</p><p>● Tipos de divisões existentes no mercado de trabalho, segundo IBGE;</p><p>● Índices de desocupação (desemprego) nos estados brasileiros e no mundo;</p><p>● Curva de Phillips, a relação entre desemprego e inflação.</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,</p><p>criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.</p><p>Eixo Mediação e intervenção sociocultural</p><p>(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e</p><p>incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões</p><p>conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.</p><p>(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,</p><p>flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o</p><p>combate ao preconceito e a valorização da diversidade.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e conhecimentos</p><p>matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando conhecimentos</p><p>matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.</p><p>(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de</p><p>campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na</p><p>explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,</p><p>identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar</p><p>as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes</p><p>mídias.</p><p>Eixo Mediação e intervenção sociocultural</p><p>27 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando conhecimentos e</p><p>habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFMAT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à Matemática podem ser</p><p>utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas tecnologias</p><p>disponíveis e os impactos socioambientais.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Discutir a percepção dos estudantes sobre a situação do mercado de trabalho, por meio de uma roda</p><p>de conversa sobre o tema “Desemprego”, tendo como questões norteadoras: Qual é a definição de</p><p>desemprego? Toda pessoa que não possui emprego é automaticamente considerada um</p><p>desempregado? Um trabalhador autônomo está desempregado? E a dona de casa? Anotar</p><p>coletivamente as respostas das questões norteadoras, evitando julgamentos ou interferências sobre</p><p>essas percepções iniciais.</p><p>2. Solicitar aos estudantes a busca de informações sobre os tipos de divisões existentes no mercado de</p><p>trabalho para compreender a diferença entre os termos desempregados, ocupados, desocupados e</p><p>fora da força de trabalho; taxas de desocupação nos estados brasileiros, com enfoque no estado de</p><p>residência dos estudantes, além de dados de desemprego mundial. No site do IBGE (Instituto</p><p>Brasileiro de Geografia e Estatística) é possível conhecer as divisões e acessar os quantitativos dos</p><p>referidos dados do PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua),</p><p>disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php , acesso em 23 nov. 2022. Para</p><p>complementar a busca sobre as taxas dos estados brasileiros, realizar a leitura da notícia</p><p>“Desemprego fica estável em 21 unidades da federação no terceiro trimestre”, divulgada em 17 de</p><p>novembro de 2022, no portal AgênciaIBGE Notícias, disponível em:</p><p>https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/35503-dese</p><p>mprego-fica-estavel-em-21-unidades-da-federacao-no-terceiro-trimestre , acesso em 23 nov. 2022, e</p><p>para comparar dados do mundo, consultar a tabela com as Taxas de Desemprego no Mundo,</p><p>disponível em: https://pt.tradingeconomics.com/country-list/unemployment-rate , acesso em 23 de</p><p>nov. 2022. Os estudantes poderão produzir anotações em linhas gerais dos dados em seus materiais</p><p>individuais.</p><p>3. Retomar as anotações coletivas oriundas da roda de conversa para validar ou desconstruir percepções</p><p>sobre o desemprego a partir dos conhecimentos adquiridos nas buscas de informações.</p><p>4. Realizar uma simulação em que os estudantes atuam como pessoas na força de trabalho,</p><p>desocupadas, buscando emprego em sites, redes sociais específicas para essa finalidade e anúncios</p><p>de jornais para verificar a existência de oferta de emprego que esteja relacionada ao projeto de vida</p><p>de cada um deles, com os perfis e exigências para ocupação do cargo além do salário oferecido e a</p><p>concorrência para as vagas. Após conhecer dados sobre salários e vagas, conversar com os estudantes</p><p>sobre o modelo econômico da oferta e demanda de empregos para que reconheçam a seguinte</p><p>relação, muita oferta de profissionais geram como consequência baixos salários enquanto que pouca</p><p>oferta de profissionais capacitados geram salários mais altos.</p><p>5. Promover uma leitura compartilhada da notícia “Lógica da oferta e demanda no mercado de trabalho:</p><p>quando faz sentido?” , disponível em:</p><p>https://administradores.com.br/noticias/logica-da-oferta-e-demanda-no-mercado-de-trabalho-quand</p><p>o-faz-sentido , acesso em 23 de nov. 2022. Organizar um momento de discussão e apresentação de</p><p>argumentos sobre o teor apresentado na notícia. Verificar se os estudantes concordam ou discordam</p><p>refletindo se ocorre a mesma lógica do modelo econômico da oferta e demanda.</p><p>6. Apresentar e explicar a utilização da Curva de Phillips para orientar a tomada de decisões, pois mostra</p><p>a relação entre a inflação e o desemprego, ou seja, o impacto do desemprego nos preços dos</p><p>28 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php</p><p>https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/35503-desemprego-fica-estavel-em-21-unidades-da-federacao-no-terceiro-trimestre</p><p>https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/35503-desemprego-fica-estavel-em-21-unidades-da-federacao-no-terceiro-trimestre</p><p>https://pt.tradingeconomics.com/country-list/unemployment-rate</p><p>https://administradores.com.br/noticias/logica-da-oferta-e-demanda-no-mercado-de-trabalho-quando-faz-sentido</p><p>https://administradores.com.br/noticias/logica-da-oferta-e-demanda-no-mercado-de-trabalho-quando-faz-sentido</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>produtos, bens e serviços. Pode-se realizar uma busca em sites de informações textos sobre esse</p><p>estudo, como por exemplo, “Curva de Phillips pode te ajudar a cuidar do seu dinheiro”.</p><p>7. Propor a comparação dos dados referentes à inflação brasileira com os indicadores de desemprego no</p><p>Brasil e no estado de residência dos estudantes para construir a Curva de Phillips dos últimos 12</p><p>meses. Os jovens devem verificar se a curva obtida é semelhante à curva apresentada nos estudos</p><p>feitos por eles e se é possível constatar no gráfico a relação entre inflação e desemprego, ou seja,</p><p>quanto maior a taxa de desemprego, menor renda na economia.</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>Neste bimestre, é possível avaliar os estudantes a partir dos registros das anotações coletivas,</p><p>propondo a entrega de anotações em linhas gerais, análises de pesquisas de emprego, reflexões e</p><p>conclusões sobre os textos, artigos e notícias utilizados nos estudos, além do comparativo das simulações de</p><p>investimentos realizadas em calculadoras online.</p><p>Nos momentos de trabalho em duplas ou pequenos grupos, realização de pesquisas, leituras</p><p>compartilhadas, socialização das ideias dos grupos, reflexões e identificação de eventuais lacunas nos</p><p>conhecimentos básicos, com a utilização ou não de recursos digitais, você professor pode registrar o que</p><p>observa dos estudantes em relação às habilidades gerais da BNCC e, em especial, à competência</p><p>(EMIFCG01). Já as habilidades (EMIFMAT01) e (EMIFMAT03) se evidenciam quando o estudante, com base</p><p>em estudos e buscas, é capaz de explicar conceitos financeiros utilizando conhecimentos da matemática e</p><p>se posicionar mediante argumentação. Nas simulações de buscas por oportunidades de emprego a partir</p><p>dos projetos de vida dos estudantes são sugeridas habilidades correspondentes à (EMIFMAT07) e</p><p>(EMIFMAT10).</p><p>Ainda nos momentos de trabalho colaborativo, é possível observar nas interações entre os jovem</p><p>em relação às competências (EMIFCG07), (EMIFCG08) e ao refletir sobre si e o respectivo projeto de vida na</p><p>proposição de soluções demonstrando persistência e confiança na busca de novos conhecimentos e no</p><p>enfrentamento positivo de conflitos com os colegas as habilidades (EMIFMAT03), (EMIFCG10) e (EMIFCG12)</p><p>estão auxiliando no desenvolvimento dos jovens.</p><p>O foco do terceiro bimestre é discutir a relação entre previdência pública brasileira,</p><p>previdência em outros países e previdência privada, para que os estudantes possam refletir</p><p>sobre planejamento econômico e possibilidades de rendas para a vida após o trabalho.</p><p>Durante os estudos os jovens terão a oportunidade de conhecer sobre a legislação da</p><p>previdência pública vigente e simular possibilidades de recebimento do benefício de</p><p>aposentadoria de pessoas com mais idade do que eles.</p><p>3º Bimestre - A vida financeira após o trabalho</p><p>3º Bimestre - Matemática para economia</p><p>A vida financeira após o trabalho</p><p>Subtemas:</p><p>● Regras para receber benefício previdenciário público para aposentadoria no Brasil;</p><p>● Regras de aposentadoria em outros países;</p><p>● Aposentadoria privada;</p><p>● Investimentos pessoais.</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>29 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e</p><p>evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,</p><p>coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça</p><p>social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.</p><p>Eixo Mediação e intervenção sociocultural</p><p>(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e</p><p>incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,</p><p>consequentes, colaborativas e responsáveis.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e</p><p>adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos</p><p>com foco, persistência e efetividade.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFMAT01)- Investigar e analisar situações-problema identificando e selecionando conhecimentos</p><p>matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.</p><p>(EMIFMAT03)- Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de</p><p>campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na</p><p>explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,</p><p>identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar</p><p>as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes</p><p>mídias</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFMAT11)- Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos da Matemática para</p><p>desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Revisitar o Glossário Crítico do “Economiquês” da turma e acrescentar termos e os conceitos</p><p>correspondentes aos estudos realizados até o momento, com explicações claras e objetivas que possam</p><p>auxiliar outras pessoas a compreender os significados, usos e importância do conteúdo de cada item.</p><p>2. Promover uma leitura compartilhada de artigos e notícias sobre participação de aposentados na força de</p><p>trabalho. No portal AgênciaBrasil foi publicado em 2019 o artigo “Total de idosos no mercado de trabalho</p><p>cresce; precariedade aumenta”, por Jonas Valente, disponível em</p><p>https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-05/total-de-idosos-no-mercado-de-trabalho-cr</p><p>esce-precariedade-aumenta, acesso 23 nov. 2022. Em seguida, solicitar que os estudantes realizem uma</p><p>projeção de “Como será minha vida, após o trabalho?”, ou seja, “Quais as expectativas de vida futura na</p><p>fase da aposentadoria?”.</p><p>3. Propor aos estudantes a busca de informações sobre as regras de aposentadoria que estão em vigor no</p><p>Brasil. As leis e emendas podem ser consultadas no Portal da Legislação, disponível em</p><p>http://www4.planalto.gov.br/legislacao/ , acesso em 23 nov. 2022. Em seguida, simular tempos e</p><p>condições para usufruir do benefício de acordo com os perfis dos familiares mais próximos (pai, mãe,</p><p>avós etc.) e as regras válidas para os jovens que ainda não ingressaram no mercado de trabalho por meio</p><p>de registro na carteira de trabalho.</p><p>4. Orientar a construção coletiva de um mural informativo sobre previdência pública no Brasil a ser</p><p>disponibilizado no espaço escolar.</p><p>5. Organizar pequenos grupos para investigar as regras de aposentadoria pelo mundo. Orientá-los a</p><p>escolher um país, exceto o Brasil, para a profundar os conhecimentos a respeito da aposentadoria no</p><p>30 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-05/total-de-idosos-no-mercado-de-trabalho-cresce-precariedade-aumenta</p><p>https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-05/total-de-idosos-no-mercado-de-trabalho-cresce-precariedade-aumenta</p><p>http://www4.planalto.gov.br/legislacao/</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>mundo por idade, sexo, tempo de serviço e produzir uma apresentação para compor um painel coletivo</p><p>"Aposentar depende de onde se vive?" As produções podem ser criativas expressas por desenhos,</p><p>gráficos, tabelas, caricaturas, colagens, e o que mais ditar a criatividade dos jovens de cada grupo.</p><p>6. Questionar o conhecimento dos estudantes sobre previdência privada e levantar alguns pontos: O que é?</p><p>Como funciona? Quando fazer? Vale a pena?. Organizar pequenos grupos para uma curadoria de</p><p>informações sobre esse tema. Orientar para que os estudantes</p><p>organizem as informações em uma tabela</p><p>ou planilha contendo, por exemplo, a idade escolhida pelo estudante para se aposentar, quanto gostaria</p><p>de receber por mês como renda vitalícia e o valor a ser contribuído mensalmente. Para finalizar o estudo,</p><p>cada grupo pode analisar qual das opções constantes nas opções encontradas na curadoria é a mais</p><p>vantajosa para o contratante da previdência privada.</p><p>7. Promover uma leitura colaborativa de artigos e notícias sobre investimentos para que os estudantes</p><p>conheçam a necessidade de saber investir para assegurar o valor do que é possível poupar pensando na</p><p>vida financeira no período de aposentadoria. No Jornal da USP foi publicado em 2021, a notícia “Jovens</p><p>já representam ¼ dos investidores na bolsa de valores brasileira, disponível em</p><p>https://jornal.usp.br/atualidades/jovens-ja-representam-1-4-dos-investidores-na-bolsa-de-valores-brasil</p><p>eira/ , acesso em 12 nov. 2022.</p><p>8. Indicar que os estudantes avaliam como oportunidades de renda, ou sua ampliação, por meio de</p><p>investimentos que tiveram conhecimentos ao longo desses estudos e que podem ser utilizados na</p><p>concretização de projetos pessoais e na vida após o trabalho. Organizar pequenos grupos para realizar</p><p>simulações em calculadoras online gratuitas de investimentos financeiros para que os estudantes</p><p>conheçam possibilidades de investimentos baixos para perfis de cidadãos como Poupanças, Títulos</p><p>Privados e Títulos públicos. Oriente-os a utilizar nas simulações períodos de investimento iguais em todos</p><p>eles para possibilitar a comparação e análise de riscos, como por exemplo, simular um investimento de</p><p>100 reais mensal, durante 10, 20, 30 anos em cada uma das formas de investimento. Em seguida,</p><p>comparar com o valor da aposentadoria por tempo de serviço de quem recebe um, 2 ou 10 salários</p><p>mínimos ao longo de 30 anos. Para concluir os estudos, os jovens deverão produzir um posicionamento</p><p>em função do comparativo entre essas formas de aposentadoria no Brasil.</p><p>9. Propor que os estudantes que acrescentem os termos e conceitos correspondentes aos estudos</p><p>realizados até o momento, no Glossário Crítico do “Economiquês” da turma, lembrando-os de inserir</p><p>explicações claras e objetivas que possam auxiliar outras pessoas a compreender os significados, usos e</p><p>importância do conteúdo de cada item.</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>Neste bimestre, as produções e registros dos jovens podem pautar a avaliação: os termos inseridos</p><p>no Glossário Crítico do “Economiquês”, as reflexões pessoais sobre previdência, simulações e planejamentos</p><p>financeiros para a vida após o trabalho, asseguram os estudos das habilidades (EMIFCG02), (EMIFCG11),</p><p>(EMIFMAT01), (EMIFMAT03) e (EMIFMAT11) na qual podem ser identificados os conhecimentos estudados ao</p><p>longo das aulas de todos os bimestres.</p><p>Nos estudos colaborativos realizados em pequenos grupos, é possível observar nas interações entre</p><p>os jovens em relação à competência geral (EMIFCG07).</p><p>Os registros do professor durante este percurso e as produções dos estudantes são evidências de</p><p>desenvolvimento em direção às habilidades propostas para o bimestre.</p><p>Há, ainda, espaço para uma autoavaliação final, na qual os estudantes podem se posicionar sobre o</p><p>que aprenderam e trazer sugestões para a melhoria das aulas e abordagem dos conteúdos deste componente.</p><p>Tendo como cenário a atenção a seus projetos de vida, nesse bimestre os estudantes são</p><p>incentivados a considerar a vida financeira de diferentes ramos do trabalho e profissões.</p><p>Espera-se que, ao final do percurso, eles identifiquem o valor do conhecimento matemático</p><p>envolvido na elaboração de uma vida financeira sustentável.</p><p>31 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://jornal.usp.br/atualidades/jovens-ja-representam-1-4-dos-investidores-na-bolsa-de-valores-brasileira/</p><p>https://jornal.usp.br/atualidades/jovens-ja-representam-1-4-dos-investidores-na-bolsa-de-valores-brasileira/</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>4º Bimestre - Eu e o trabalho daqui a 5 e 10 anos!</p><p>4º Bimestre - Matemática para economia e trabalho</p><p>Eu e o trabalho daqui a 5 e 10 anos!</p><p>Sugestão de subtemas:</p><p>● Refletir sobre o futuro dos jovens em relação ao trabalho;</p><p>● Planejamento e organização de rotas profissionais;</p><p>● Empreendedorismo do projeto de vida;</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e</p><p>evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,</p><p>coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça</p><p>social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.</p><p>Eixo Mediação e intervenção sociocultural</p><p>(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e</p><p>incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,</p><p>consequentes, colaborativas e responsáveis.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e</p><p>adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos</p><p>com foco, persistência e efetividade.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações-problema identificando e selecionando conhecimentos</p><p>matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.</p><p>(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de</p><p>campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na</p><p>explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,</p><p>identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar</p><p>as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes</p><p>mídias.</p><p>Eixo Mediação e intervenção sociocultural</p><p>(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando conhecimentos e</p><p>habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFMAT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos da Matemática para</p><p>desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Incentivar os estudantes a projetar seu futuro. Organizar uma roda de conversa com o tema “Eu espero</p><p>que o meu futuro seja …”. O professor poderá ser o primeiro a expor sua trajetória, contando aos</p><p>estudantes quais eram suas aspirações quando jovem, resumir os caminhos percorridos para chegar até</p><p>o momento e quais são suas metas para o futuro. Ao final de cada socialização, pode-se adotar como</p><p>32 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>dinâmica o orador deve escolher quem será o próximo, até que todos os estudantes tenham a</p><p>oportunidade de participar da conversa.</p><p>2. Organizar uma rotina de pensamento sobre o tema “Eu e o trabalho”, de modo que os estudantes</p><p>escrevam: “Hoje eu estou assim…”, “Daqui 5 anos, eu espero estar assim…” e, “Para daqui 10 anos</p><p>minha expectativa é …” . Essa produção poderá ser guardada pelos estudantes para serem revisitadas ao</p><p>longo de suas vidas, para isso, se possível, sugerir o uso de uma ferramenta digital que possibilita ao</p><p>jovem enviar um e-mail para si mesmo no futuro.</p><p>3. Utilizar as ideias da rotina de pensamentos sobre “Eu e o trabalho” para propor aos aos estudantes</p><p>realizar um planejamento para viabilizar a concretização dos projetos de vida na forma de uma rota de</p><p>percurso profissional definindo metas de curto, médio e longo prazo, considerando que podem haver</p><p>revisões periódicas com o decorrer dos anos de sua vida.</p><p>4. Organizar pequenos grupos para discutir as realidades financeiras dos estudantes</p><p>e discutir</p><p>possibilidades de obtenção de renda para auxiliar na concretização dos projetos de vida, considerando</p><p>bolsas de estudos, estágios remunerados, trabalhos como jovem aprendiz, a realização de</p><p>financiamentos como oferecido pelo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), ou outros meios de</p><p>financiamentos, empréstimos ou formas de investimentos a curto prazo.</p><p>5. Em seguida realizar a modelagem das possibilidades utilizando funções exponenciais e taxas reais de</p><p>juros aplicadas no Brasil, permitindo uma análise e reflexão sobre a saúde financeira, tais como resgate</p><p>de investimentos ou pagamentos de empréstimos, antes de realizar esses tipos de compromissos</p><p>financeiros. Pode-se solicitar um relatório ou planilha com os estudos realizados.</p><p>6. Incentivar a revisita ao Glossário Crítico do “Economiquês”, elaborado pelos estudantes desde o começo</p><p>das aulas desta Unidade, para verificar a possibilidade de inserção de novos termos. Poderá ser</p><p>orientada a realização da leitura de toda sua composição de modo a refletir sobre o que aprenderam</p><p>durante cada uma das vivências realizadas. Nessa etapa final, sob orientação do professor, os estudantes</p><p>podem construir alguns critérios de avaliação desse material produzido, de modo que a análise não seja</p><p>subjetiva e que possa contribuir para o aperfeiçoamento dessa criação que é de todos.</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>Neste bimestre espera-se que os estudantes demonstrem domínio matemático de cálculos</p><p>envolvendo a matemática financeira em estudos de possibilidade de investimentos, financiamentos e</p><p>empréstimos para obter rendas que auxiliem na realização dos projetos de vida, promovendo o</p><p>desenvolvimento das habilidades (EMIFMAT01), (EMIFMAT03) e (EMIFMAT11).</p><p>Ao longo dos estudos foram organizados pequenos grupos, rodas de conversas, momentos de</p><p>socialização e trocas de saberes, discussões coletivas em que foi possível observar o desenvolvimento das</p><p>competências gerais (EMIFCG07) e (EMIFCG08).</p><p>Os registros do professor durante este percurso e as produções dos estudantes podem se somar à</p><p>produção coletiva do Glossário Crítico do “Economiquês”, para o acompanhamento de cada jovem e as</p><p>intervenções para assegurar aprendizagens.</p><p>Poderá ser realizada uma autoavaliação final, na qual os estudantes podem se posicionar sobre o que</p><p>aprenderam e trazer sugestões para a melhoria das aulas e do conteúdo deste componente, pensando em</p><p>outras turmas de jovens. Após esta autoavaliação e análise do professor, ele pode preparar um devolutiva à</p><p>turma e destacar a importância das aprendizagens feitas para o enfrentamento de situações problema na</p><p>escola e fora dela, especialmente, as conquistas em termos de autoconhecimento, autoconfiança e</p><p>persistência, que certamente estiveram presentes nos diversos momentos deste percurso.</p><p>33 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Humanidades para economia e trabalho - CHS</p><p>Matemática e suas tecnologias e</p><p>Ciências Humanas e Sociais Aplicadas</p><p>Economia e Trabalho</p><p>Humanidades para Economia e Trabalho</p><p>1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre</p><p>Economia: uma</p><p>interpretação da</p><p>realidade?</p><p>Afinal, e eu com a</p><p>economia?</p><p>A economia explica</p><p>o Brasil?</p><p>Economia, Trabalho e</p><p>Juventudes.</p><p>34 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>A proposta central deste componente curricular é propiciar aos estudantes um</p><p>aprofundamento na compreensão crítica acerca das relações entre a economia e a vida</p><p>cotidiana das juventudes. Os e as estudantes poderão reconhecer as estruturas sociais,</p><p>políticas e culturais que atravessam suas vidas, como se inter-relacionam e são determinadas</p><p>pela economia, enquanto história e atualidade, oferecendo-se, assim, um debate econômico</p><p>em que as juventudes estão no centro do processo. Espera-se que você, professor(a),</p><p>modifique, amplie ou complemente as propostas/indicações a seguir, considerando seu</p><p>conhecimento, sua experiência, as características das suas turmas e as condições da sua</p><p>escola.</p><p>1º Bimestre - Economia: uma interpretação da realidade?</p><p>O primeiro bimestre propõe uma discussão sobre a economia e suas possibilidades de</p><p>interpretação da realidade e do trabalho, enquanto processo histórico que permite</p><p>compreender o desenvolvimento das sociedades, suas culturas e as relações com a atual</p><p>realidade social-econômica brasileira. Alguns conceitos estruturantes da economia serão</p><p>abordados na perspectiva de compreensão crítica da história do trabalho nas famílias dos e</p><p>das estudantes. A proposta central para a produção deste bimestre é uma árvore genealógica</p><p>do trabalho das famílias dos e das estudantes, desta forma, é importante envolver a</p><p>comunidade escolar no processo, convide os e as estudantes para sensibilizarem o maior</p><p>número de familiares possíveis.</p><p>1º Bimestre - Humanidades para economia e trabalho</p><p>Economia: uma interpretação da realidade?</p><p>Sugestão de subtemas:</p><p>● Economia e os processos civilizatórios: subsistência, escravagista e capitalista;</p><p>● Conceitos estruturantes da economia: lucro, mais valor, mercadoria;</p><p>● Economia e a realidade social brasileira.</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>35 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Investigação Científica</p><p>(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,</p><p>criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.</p><p>Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e</p><p>incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,</p><p>consequentes, colaborativas e responsáveis</p><p>Empreendedorismo</p><p>(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e</p><p>futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem</p><p>escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Investigação Científica</p><p>(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de natureza histórica,</p><p>social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,</p><p>considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.</p><p>Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e</p><p>Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de</p><p>natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no</p><p>respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.</p><p>Empreendedorismo</p><p>(EMIFCHS10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e</p><p>Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local,</p><p>regional, nacional e/ou global, considerando as diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais,</p><p>os direitos humanos e a promoção da cidadania.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Apresentar aos estudantes a proposta central do bimestre: árvore genealógica do trabalho, e abrir o</p><p>debate para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar</p><p>na elaboração e definição dos prazos, fluxos, estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas</p><p>expectativas de vivências neste aprofundamento. Considerar pactuar com os e as estudantes paradas</p><p>periódicas, para um acompanhamento crítico dos processos e produções em andamento. Promover</p><p>coletivamente a elaboração de algumas evidências de aprendizagem, para que os(as) estudantes</p><p>tenham clareza do que é esperado como aprendizagem para o bimestre. É muito importante garantir</p><p>uma escuta sensível em relação aos entendimentos, anseios, receios e objetivos</p><p>de cada um(a),</p><p>evidenciando o caráter participativo e democrático desta unidade curricular.</p><p>2. Apresentar aos estudantes a proposta de produzir um Glossário Crítico do “Economiquês” ao longo do</p><p>ano de forma integrada entre as duas áreas do conhecimento, ancorada pelo componente</p><p>“Desenvolvimento Econômico”.</p><p>3. Selecionar, previamente, imagens que ilustrem as formas de trabalho relacionadas aos modos de</p><p>produção de subsistência, escravagista e capitalista, em vários momentos históricos e culturais. Uma</p><p>possível fonte para a seleção das imagens é o site: https://pixabay.com/pt/*</p><p>4. Solicitar que a turma se divida de forma espontânea em 7 grupos. Cada grupo deve escolher três</p><p>imagens e debater a partir das seguintes reflexões: O que essas imagens nos contam sobre as formas</p><p>de trabalho ao longo dos anos? Existem relações entre as formas de trabalho nas imagens? Quais as</p><p>relações entre essas imagens e a nossa realidade?. Acordar com a turma o tempo para a realização do</p><p>debate.</p><p>36 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://pixabay.com/pt/</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>5. Convidar dois representantes de cada grupo para apresentar para toda a turma as reflexões dos seus</p><p>grupos. Durante a apresentação o(a) professor(a), de forma dialógica, fará intervenções no sentido de:</p><p>6. Provocar e estimular a percepção da realidade social econômica civilizatória, no sentido de garantir que</p><p>os e as estudantes identifiquem as características relacionadas ao trabalho modos de produção de</p><p>subsistência, escravagista e capitalista em uma perspectiva histórica, antropológica, sociológica;</p><p>7. Promover uma reflexão pautada na memória e na identificação crítica e simbólica das relações</p><p>econômicas e seus desdobramentos na vida coletiva e individual dos sujeitos sociais;</p><p>8. Estabelecer relações entre economia e os processos civilizatórios: subsistência, escravista e capitalista.</p><p>9. Propor que após as reflexões e debates realizados, os e as estudantes realizem um registro coletivo em</p><p>um mural que possa ficar colado na sala de aula sobre a seguinte reflexão: Quais indícios essas formas</p><p>de trabalho nos fornecem para compreender a realidade atual?</p><p>10. Promover um momento de sensibilização e autoria para os primeiros registros no Glossário Crítico do</p><p>“Economiquês”, como os conceitos sobre: trabalho, modos de produção, desigualdade e etc. É</p><p>importante neste momento discutir com os e as estudantes sobre a compreensão de registros</p><p>contínuos, ou seja, explicar para a turma a importância de retomar continuamente os registros sobre</p><p>conceitos complexos como os que estarão presentes neste aprofundamento.</p><p>11. Mediar os registros coletivos destacados no mural, no sentido de promover identificações sobre quais</p><p>elementos apontam na direção de que a economia se aprende e se constrói na amplitude das</p><p>interações sociais, culturais e políticas. Convide-os a pensar se a economia também faz parte da</p><p>construção da nossa subjetividade.</p><p>12. Convidar os e as estudantes a debaterem coletivamente quais são os seus entendimentos acerca do</p><p>que é uma árvore genealógica. É importante que eles e elas compreendam que a árvore genealógica é</p><p>uma representação visual de uma pessoa que deseja conhecer a linha histórica de sua origem e que</p><p>pode ser usada para o registro das atividades laborais (trabalho) realizadas pelos seus ancestrais(pais,</p><p>avós, bisavó, trisavó e tetravó).</p><p>13. Propor e discutir com os e as estudantes a elaboração de uma pesquisa de campo, para o</p><p>levantamento de práticas e pessoas pertinentes às atividades laborais dos ancestrais da turma. Explicar</p><p>para os e as estudantes que essa modalidade de pesquisa é utilizada especialmente nas Ciências</p><p>Sociais, com o objetivo de fazer um levantamento de dados, com uso de roteiros de entrevistas.</p><p>Elaborar com a turma os roteiros, contemplando: fatos, acontecimentos históricos, como viviam, o que</p><p>faziam como forma de trabalho.</p><p>14. Preparar a organização para produção árvore genealógica, considerando as questões técnicas: utilidade</p><p>do organograma ou diagrama na mensuração desse conhecimento. Indicar que o(a) estudante fica na</p><p>base e sobe através de linhas para as sucessivas camadas geracionais básicas (pais, avós, bisavó, trisavó</p><p>e tetravó). Aproveitar esse momento de organização para pactuar quais serão os critérios de avaliação,</p><p>abra espaços para que os e as estudantes tragam sugestões e apresente algumas, como: relacionar as</p><p>atividades de trabalho com um dos modos de produção; curadoria dos dados levantados na pesquisa</p><p>de campo; identificar a historicidade do trabalho e etc.</p><p>15. Produzir individualmente, em folhas grandes, a árvore genealógica do trabalho da família, a partir dos</p><p>registros coletados sobre as atividades laborais de seus ancestrais, colhidos na pesquisa de campo.</p><p>16. Promover um debate considerando as seguintes reflexões: O que mudou na sua história laboral</p><p>transgeracional? O que permanece na sua história transgeracional? Até que ponto essa história o</p><p>influencia?</p><p>17. Propor a livre divisão da turma em 07 grupos e cada grupo, em uma folha de papel kraft, vai construir</p><p>coletivamente um quadro, com identificação de semelhanças e diferenças entre as histórias laborais de</p><p>cada um e como essas histórias os influenciam.</p><p>37 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>18. Promover um momento de apresentação dos quadros elaborados pelos grupos para toda a turma.</p><p>19. Considerando a perspectiva de aula invertida, propor à turma que leia as definições de trabalho,</p><p>mercadoria e mais-valor apresentadas no Pequeno glossário marxiano | Taylisi de Souza Corrêa Leite</p><p>|Cult e elabore três relações entre esses conceitos e as vivências do bimestre. Essas relações devem ser</p><p>pautadas nas compreensões dos e das estudantes (considerando que esses conceitos estão presentes</p><p>na formação geral básica) e elas servirão de base para a identificação das fragilidades e dos pontos</p><p>ainda não alcançados sobre os conceitos.</p><p>● Professor(a), para auxiliar sua prática nesse momento, pode ser interessante a leitura do</p><p>artigo Considerações em torno da obra O Capital de Karl Marx no que tange à mercadoria,</p><p>valor e trabalho |Evandro José Machado | Kínesis.</p><p>20. Elaborar uma sistematização das compreensões dos conceitos e das relações percebidas. Neste</p><p>momento, pode ser interessante utilizar trechos do episódio Marxismo: o que você precisa saber para</p><p>entender | História FM | Spotify.</p><p>21. Convidar os e as estudantes a voltarem no mural desenvolvido no início do bimestre e ampliá-lo,</p><p>abordando as relações entre a reflexão proposta anteriormente (Quais indícios, considerando as</p><p>mudanças em relação às escalas de produção, o uso de ferramentas e/ou tecnologia, essas formas de</p><p>trabalho nos fornecem para compreender a realidade atual em relação às condições de trabalho</p><p>contemporâneas?) e os conceitos trabalhados para garantir que os e as estudantes compreendam que</p><p>a força de trabalho é uma mercadoria no sistema capitalista que gera mais-valor. Nesse momento, é</p><p>importante acompanhar esses registros para mediar possíveis fragilidades ou incompreensões acerca</p><p>das relações esperadas.</p><p>22. Propor à turma, após esses registros, que se organize em dois grupos, para revisitar as árvores</p><p>genealógicas do trabalho familiar e desenvolver uma análise por grupo, em formato de resumo,</p><p>considerando também o mural elaborado no bimestre, para responder às seguintes chaves de reflexão:</p><p>O trabalho ancestral da minha família foi uma mercadoria?</p><p>a) O que a árvore genealógica da minha família tem a ver com mais-valor?</p><p>b) Considerando a árvore genealógica da minha família, quais mudanças eu gostaria de promover em</p><p>diálogo com meus projetos de vida?</p><p>c) A economia gerada pelos meus ancestrais ajuda a compreender a realidade econômica atual do</p><p>Brasil? Se sim, como e por quê?</p><p>d) Considerando o meu papel de cidadão e a realidade econômica atual do Brasil, quais aspectos eu</p><p>gostaria que fossem melhorados sobre as condições de trabalho vivenciadas pela minha família?</p><p>*Caso utilize o Pixabay ou iStock seguem abaixo algumas sugestões de buscas</p><p>que podem auxiliar na</p><p>curadoria:</p><p>Modo de produção de subsistência: Agricultor | Pixabay</p><p>Colheita | Pixabay</p><p>Subsistência | iStock</p><p>Modo de produção de escravista: Trabalho escravo | iStock</p><p>Escravidão | iStock</p><p>Modo de produção de capitalista: Trabalho industrial | Pixabay</p><p>Indústria | Pixabay</p><p>Professor(a), caso você deseje realizar sua própria curadoria de imagens, algumas palavraschaves que podem</p><p>auxiliar neste momento são: trabalho escravo, agricultura intensiva, construção civil, indústria, trabalho</p><p>assalariado, subsistência, agricultura, exploração e escravidão.</p><p>*O site Pixabay tem imagens liberadas para uso público.</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>38 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://revistacult.uol.com.br/home/pequeno-glossario-marxiano/</p><p>https://revistacult.uol.com.br/home/pequeno-glossario-marxiano/</p><p>https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/4338</p><p>https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/4338</p><p>https://open.spotify.com/episode/6o889E4mANvFlhoCF12GcT?si=3d2b19d5489642b0&nd=1</p><p>https://open.spotify.com/episode/6o889E4mANvFlhoCF12GcT?si=3d2b19d5489642b0&nd=1</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da</p><p>metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos</p><p>componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se</p><p>garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de</p><p>habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.</p><p>Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada</p><p>estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a</p><p>importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,</p><p>qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.</p><p>Considerando o caráter deste bimestre a avaliação contínua pode ser desenvolvida através de rubricas ao final</p><p>de cada atividade, os critérios avaliativos devem ser decididos em conjunto com os e as estudantes e os</p><p>tópicos das dimensões avaliativas devem ser explicados e contextualizados com as habilidades para toda a</p><p>turma. Essa avaliação pode ser realizada de forma coletiva e individual.</p><p>Utilize essa mesma abordagem para a autoavaliação, convide os e as estudantes a realizarem suas</p><p>autoavaliações a partir da rubrica.</p><p>Sugestão de rubrica:</p><p>2º Bimestre - Afinal, e eu com a economia?</p><p>O segundo bimestre foca nas relações entre a economia e a vida cotidiana dos e das</p><p>estudantes, através do debate sobre orçamento doméstico, inflação e direitos trabalhistas,</p><p>temas que estão presentes também nas mídias. Dessa forma, trabalhá-los na perspectiva das</p><p>Ciências Humanas e Sociais Aplicadas promove uma maior compreensão da conjuntura que</p><p>impacta a vida dos e das estudantes e suas famílias.</p><p>A estratégia central deste bimestre é abordar esses subtemas, por meio de vivências com</p><p>o Teatro do Oprimido. A escolha dessa proposta dialoga com a compreensão de que as</p><p>39 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>relações entre economia e as juventudes são plurais e atravessadas por contextos históricos,</p><p>econômicos e culturais. Dessa forma, promover uma estratégia em que as vivências, as</p><p>histórias genealógicas do trabalho das famílias, as experiências cotidianas desses(as) jovens e</p><p>seus conhecimentos prévios estejam no centro do processo é oportunizar e desenvolver um</p><p>debate crítico sobre a realidade dessas juventudes.</p><p>Essa estratégia deve se materializar como um processo: no bimestre será produzida uma</p><p>peça de teatro, os e as estudantes poderão estar em cartaz diversas vezes. Oferece-se, assim,</p><p>uma perspectiva de progressão analítica, por meio da dramaturgia, acerca das relações entre</p><p>suas vidas e a economia.</p><p>Integrado à produção da peça de teatro, propomos o desenvolvimento de um diário de</p><p>experiências, um instrumento de registro contínuo dos e das estudantes sobre as vivências</p><p>no teatro e as relações construídas com os objetos de conhecimento em questão. O objetivo</p><p>é que os(as) estudantes realizem seus registros, de forma criativa e autoral, tendo em vista a</p><p>experiência com o teatro. Esse instrumento pode ser um caminho potente para registros</p><p>criativos no Glossário Crítico do “Economiquês”, uma vez que os(as) estudantes trabalharão</p><p>com abordagens cotidianas da economia.</p><p>2º Bimestre - Humanidades para economia e trabalho</p><p>Afinal, e eu com a economia?</p><p>Sugestão de subtemas:</p><p>● Orçamento doméstico;</p><p>● Inflação;</p><p>● Direitos trabalhistas.</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Processos Criativos</p><p>(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de</p><p>vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade</p><p>(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,</p><p>originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e</p><p>incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,</p><p>consequentes, colaborativas e responsáveis.</p><p>(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,</p><p>flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o</p><p>combate ao preconceito e a valorização da diversidade.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>40 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Eixo Processos Criativos</p><p>(EMIFCHS04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica</p><p>sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito</p><p>local, regional, nacional e/ou global.</p><p>(EMIFCHS05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais</p><p>relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em</p><p>âmbito local, regional, nacional e/ou global.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCHS07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos</p><p>sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito</p><p>local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais</p><p>Aplicadas.</p><p>(EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e</p><p>Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de</p><p>natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no</p><p>respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, vivências a partir do Teatro dos Oprimidos (aqui</p><p>pode ser interessante o vídeo:o vídeo O teatro do Oprimido | Janaina Russeff | YouTube) e propor a</p><p>construção de um Diário de Experiências. Abrir o debate para o planejamento coletivo do percurso de</p><p>aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos,</p><p>estratégias, instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de vivências neste</p><p>aprofundamento.</p><p>2. Apresentar aos estudantes a proposta de desenvolvimento de um diário das experiências, em que eles</p><p>e elas deverão realizar registros (em diferentes formatos) acerca das experiências artísticas e</p><p>pedagógicas deste bimestre.</p><p>3. Apresentar aos estudantes</p><p>a problematização central deste bimestre: Afinal, e eu com a economia?.</p><p>Promover uma discussão das relações que eles e elas estabelecem entre a economia e a sua vida</p><p>cotidiana, caso seja necessário, proponha algumas reflexões, como: As atuais compras mensais da sua</p><p>família são as mesmas de alguns anos atrás? O que a sua família consegue fazer com a renda mensal</p><p>de todos e todas que trabalham? Os trabalhadores e trabalhadoras da sua família têm carteira</p><p>assinada? Se não, quantos têm plano de saúde?</p><p>Neste momento é importante mediar as reflexões, orientando os e as estudantes na própria</p><p>compreensão do “eu”, no sentido de que não se trata exclusivamente de uma perspectiva</p><p>individualista, mas, sim, de diferentes contextos, comunidades e famílias</p><p>4. Convidar, inicialmente, os e as estudantes para refletir sobre quais são as relações que eles e elas</p><p>constroem sobre orçamento doméstico, inflação e direitos trabalhos, com a sua vida cotidiana. Em</p><p>seguida, pedir para que eles e elas se organizem em grupo e cheguem a uma resposta, em seguida,</p><p>propor que cada grupo apresente suas respostas para os outros grupos e que a classe construa</p><p>coletivamente quais são as relações compreendidas como estruturantes pela turma.</p><p>5. Propor que os e as estudantes pesquisem em jornais e/ou revistas, matérias e/ou reportagens que</p><p>exemplifiquem os pontos debatidos anteriormente. O objetivo é montar um acervo da turma, com</p><p>diferentes situações e abordagens sobre as relações apontadas pela turma.</p><p>Professor(a), caso você sinta necessidade de apoiar os e as estudantes nessa curadoria, aqui</p><p>estão algumas sugestões que podem ser utilizadas para exemplificar a proposta:</p><p>▪ Mais de um terço das famílias relata queda da renda mensal no primeiro trimestre, aponta</p><p>pesquisa | G1</p><p>41 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=cd5OUy5hlwU</p><p>https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/05/20/mais-de-um-terco-das-familias-relata-queda-da-renda-mensal-no-primeiro-trimestre-aponta-pesquisa.ghtml</p><p>https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/05/20/mais-de-um-terco-das-familias-relata-queda-da-renda-mensal-no-primeiro-trimestre-aponta-pesquisa.ghtml</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>▪ Mães são responsáveis pelo orçamento familiar em 56% dos lares brasileiros | FABASA</p><p>▪ Gás consome 22% do orçamento de serviços básicos dos mais pobres | Folha de S. Paulo</p><p>▪ Minas Gerais tem quatro milhões de trabalhadores na informalidade | R7</p><p>▪ Trabalho informal ou autônomo cresce e chega a 34% em Minas | Simon Nascimento | O</p><p>Tempo</p><p>▪ Maior queda do desemprego no interior de Minas Gerais é da região | Diário do Aço ▪</p><p>Queda na produção de alimentos afetou resultado de 8 dos 12 locais, diz IBGE | Uol</p><p>▪ Em BH, compra com R$ 100 que preenchia carrinho agora cabe em cestinha | Gabriel</p><p>Ronan | O Tempo</p><p>6. Apresentar aos estudantes o que é o Teatro dos Oprimidos e o que são os jogos teatrais, compostos por</p><p>dois princípios: as regras e a liberdade (as regras representam a sociedade e suas regras estruturantes;</p><p>a liberdade representa a criatividade, o repertório de vivências pessoais). É importante garantir neste</p><p>momento que os e as estudantes compreendam a base desta proposta, ou seja, que eles e elas</p><p>compreendam o quanto as suas vivências, conhecimentos prévios escolares e não escolares,</p><p>experiências, sonhos, desejos e etc. compõem a estrutura desta perspectiva de teatro.</p><p>7. Convidar os e as estudantes a se organizarem em grupos e propor que cada grupo interprete uma cena,</p><p>de maneira espontânea, sem roteiro, a partir do Teatro Imagem (técnica do Teatro dos Oprimidos- aqui</p><p>pode ser interessante o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=b5aMlBahAf0) sobre uma das</p><p>relações que eles e elas apontaram no início do bimestre.</p><p>8. Organizar uma roda de troca e percepções e convidar os e as estudantes a refletirem sobre as</p><p>experiências e relações que surgiram nas interpretações e solicitar que eles e elas registrem esses</p><p>pontos no diário. As seguintes perguntas podem nortear o debate:</p><p>Como eu percebo a economia na minha vida e no meu bairro?</p><p>Quais aspectos vivenciados nas cenas dialogam com a minha realidade? Por quê?</p><p>As cenas me apresentaram outros conhecimentos e realidades até então desconhecidos em</p><p>relação à economia?</p><p>9. A partir das experiências e relações apontadas, desenvolver um mapa conceitual, abordando os</p><p>conceitos-chaves do bimestre: orçamento (promover também uma abordagem sobre orçamento</p><p>doméstico), inflação e direitos trabalhistas (aqui podem ser interessantes as leituras: Novíssimo</p><p>dicionário de economia e Desenhando a nova morfologia do trabalho no Brasil | Ricardo Antunes |</p><p>Scielo), apresentando aos estudantes como esses conceitos são compreendidos pela área de Ciências</p><p>Humanas e Sociais Aplicadas. Neste momento, é interessante convidar os e as estudantes a</p><p>complementarem o mapa conceitual, de acordo com as aprendizagens vivenciadas em Matemática,</p><p>permitindo que as abordagens, as compreensões e as aprendizagens se integrem. Para a mediação</p><p>desse momento, pode ser interessante propor uma rotina de pensamento (saiba mais sobre o assunto</p><p>em: Avaliação: as rotinas de pensamento | Tríade e Aprendizagens Visíveis e as Rotinas de Pensamento</p><p>- com Júlia Andrade | Sala de Professor | Spotify), com questões como: Como as ideias que você entrou</p><p>em contato se conectam às ideias que você já tinha? Como o seu pensamento foi ampliado em relação</p><p>aos conteúdos que você vivenciou? Como você conecta seus conhecimentos entre as áreas?</p><p>10. Promover um momento para que a turma registre coletivamente no Glossário Crítico do</p><p>“Economiquês” os conceitos trabalhados até o momento. Incentive os estudantes a fazer esse registro</p><p>de forma criativa, usando, por exemplo, recursos da HQ e que dialoguem com as vivências do teatro.</p><p>Alguns possíveis conceitos: inflação, poder aquisitivo/compra, juros, orçamento etc.</p><p>11. Organizar novos grupos, sortear para cada grupo uma matéria ou reportagem do acervo da turma e</p><p>propor que os grupos interpretem, a partir do Teatro Jornal (técnica do Teatro dos Oprimidos- aqui</p><p>42 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://www.fabasa.com.br/2022/05/06/maes-sao-responsaveis-pelo-orcamento-familiar-em-56-dos-lares-brasileiros/</p><p>https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/04/gas-consome-22-do-orcamento-de-servicos-basicos-dos-mais-pobres.shtml</p><p>https://noticias.r7.com/minas-gerais/mg-no-ar/videos/minas-gerais-tem-quatro-milhoes-de-trabalhadores-na-informalidade-14102022</p><p>https://www.otempo.com.br/economia/trabalho-informal-ou-autonomo-cresce-e-chega-a-34-em-minas-1.2584138</p><p>https://www.otempo.com.br/economia/trabalho-informal-ou-autonomo-cresce-e-chega-a-34-em-minas-1.2584138</p><p>https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0099629-maior-queda-do-desemprego-no-interior-de-minas-gerais-e-da-regiao</p><p>https://www.diariodoaco.com.br/noticia/0099629-maior-queda-do-desemprego-no-interior-de-minas-gerais-e-da-regiao</p><p>https://www.otempo.com.br/economia/em-bh-compra-com-r-100-que-preenchia-carrinho-agora-cabe-em-cestinha-1.2662162</p><p>https://www.otempo.com.br/economia/em-bh-compra-com-r-100-que-preenchia-carrinho-agora-cabe-em-cestinha-1.2662162</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=b5aMlBahAf0</p><p>http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/magaldi/GEO_ECONOMICA_2019/dicionario-de-economia-sandroni.pdf</p><p>http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/magaldi/GEO_ECONOMICA_2019/dicionario-de-economia-sandroni.pdf</p><p>https://www.scielo.br/j/ea/a/zDCryfbtfD3Yw6YXTTB3YXL/</p><p>https://www.scielo.br/j/ea/a/zDCryfbtfD3Yw6YXTTB3YXL/</p><p>https://www.triade.me/2021/08/06/avaliacao-as-rotinas-de-pensamento/#:~:text=Rotinas%20de%20pensamento%20s%C3%A3o%20elementos,personalizar%20as%20experi%C3%AAncias%20de%20aprendizagem.</p><p>https://open.spotify.com/episode/65fe2c18gQYVlfcjIJahBI?si=1160bc1929344ff9&nd=1</p><p>https://open.spotify.com/episode/65fe2c18gQYVlfcjIJahBI?si=1160bc1929344ff9&nd=1</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>pode ser interessante o vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=HeI7ss7TH60), a realidade retratada</p><p>nestas matérias.</p><p>12. Organizar novos grupos e propor que os grupos interpretem, a partir do Teatro Arco-Íris dos Desejos</p><p>(técnica do Teatro dos Oprimidos- aqui pode ser interessante o vídeo:</p><p>https://youtu.be/a8R0RDeSgRc?t=193), os pontos discutidos na roda anteriormente. Garantir que os e</p><p>as estudantes coloquem em cena o que foi apontado como desejo, como caminho possível da</p><p>realidade e, principalmente, que eles e elas interpretem o final que gostariam que aquelas realidades</p><p>(das matérias) tivessem.</p><p>13. Convidar os e as estudantes a partilharem as experiências anotadas no diário e, com base nelas, o(a)</p><p>professor(a) deve construir falas de sínteses teórico-conceituais e sua relação com a vida cotidiana dos</p><p>e das estudantes que, eventualmente, ainda não tenham sido alcançadas, como:</p><p>- compreensão dos conceitos de orçamento, inflação e direitos trabalhistas;</p><p>- construção das relações entre economia e a vida cotidiana das famílias;</p><p>- relação entre economia e direitos trabalhistas.</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>Para garantir um processo avaliativo pautado em evidências de aprendizagens, considere o</p><p>acompanhamento dos diários de experiências. Neles, se desenvolverão sínteses teóricas, relações conceituais,</p><p>temáticas e processuais, utilizando diferentes formas de registro, ou seja, os e as estudantes estarão em um</p><p>processo contínuo de metacognição.</p><p>Elabore um roteiro de acompanhamento para os momentos de partilha coletiva, você pode construir</p><p>esse instrumento a partir das primeiras referências coletadas no início do bimestre e utilizá-lo como apoio</p><p>para acompanhar o desenvolvimento dos e das estudantes durante o bimestre.</p><p>Considere propor aos estudantes uma autoavaliação encenada, ou seja, proponha que através de</p><p>uma cena de interpretação livre eles e elas realizem suas autoavaliações, uma vez, que a turma já terá</p><p>compreendido e vivenciado a potência desta abordagem teatral. A interpretação das cenas é um importante</p><p>momento para acompanhar e coletar possíveis evidências de aprendizagem, utilize algumas perguntas</p><p>norteadoras, como:</p><p>● O que os e as estudantes foram trazendo durante a interpretação que dialoga com o tema deste</p><p>bimestre: e eu com a economia?</p><p>● Quais objetos de conhecimento foram aparecendo nas interpretações?</p><p>● Quais foram as relações apresentadas?</p><p>Por último, é possível também, convidar os e as estudantes a registrar em seus diários uma reflexão</p><p>acerca do seguinte questionamento: O que mais eu sei sobre as situações relatadas nos textos jornalísticos?</p><p>Há outras explicações da história, da política, da economia que não estão nas informações dadas?. Esse</p><p>registro pode ser utilizado como uma potente ferramenta para avaliar as aprendizagens do bimestre.</p><p>3º Bimestre - A economia explica o Brasil?</p><p>No terceiro bimestre, o foco do componente é compreender os caminhos que a economia</p><p>nos oferece para explicar o Brasil contemporâneo, através da análise dos setores produtivos</p><p>e como eles fazem parte da realidade econômica das juventudes. A proposta central deste</p><p>bimestre é o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, onde os e as estudantes poderão</p><p>aprofundar seus repertórios a partir de temáticas que dialogam com seus interesses. Esse</p><p>43 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=HeI7ss7TH60</p><p>https://youtu.be/a8R0RDeSgRc?t=193</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>instrumento permitirá que os e as estudantes protagonizem momentos de discussões e</p><p>posicionamentos críticos, pautados(as) em dados econômicos que estão na agenda</p><p>contemporânea e vivenciem a experiência de produção de um projeto de pesquisa em</p><p>Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.</p><p>3º Bimestre - Humanidades para economia e trabalho</p><p>A economia explica o Brasil?</p><p>Sugestão de subtemas:</p><p>Os setores produtivos e a economia:</p><p>● Primeiro setor: o agronegócio e a mineração;</p><p>● Segundo setor: a indústria brasileira;</p><p>● Terceiro Setor: o comércio e os serviços.</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,</p><p>criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.</p><p>(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou</p><p>propor soluções para problemas diversos.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e</p><p>incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,</p><p>consequentes, colaborativas e responsáveis.</p><p>(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas</p><p>socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela</p><p>realização de ações e projetos voltados ao bem comum.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de natureza histórica,</p><p>social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,</p><p>considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.</p><p>(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de</p><p>campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica,</p><p>social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,</p><p>identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar</p><p>as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes</p><p>mídias.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCHS07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos</p><p>sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito</p><p>local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais</p><p>Aplicadas.</p><p>(EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e</p><p>Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de</p><p>44 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no</p><p>respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre: elaboração de um projeto de pesquisa científica.</p><p>Abrir o debate para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para</p><p>colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos, estratégias e instrumentos de avaliação e as</p><p>respectivas expectativas de vivências neste aprofundamento.</p><p>2. Apresentar a problemática central deste bimestre: A economia explica o Brasil? e propor que os e as</p><p>estudantes produzam uma “tempestade de ideias”, para resgatar e ampliar os conhecimentos sobre os</p><p>setores produtivos da economia. Caso a turma tenha dificuldades em iniciar o levantamento de ideias,</p><p>apresente algumas chaves de reflexão, como:</p><p>a. Quais são as características fundamentais de cada setor?</p><p>b. Quais as características dos setores no território brasileiro?</p><p>c. Qual o setor predominante na nossa região?</p><p>d. Em qual setor a maior parte dos familiares trabalha?</p><p>e. Há concentrações de capital e de produção nos setores?</p><p>Promover um momento para que a turma registre coletivamente no Glossário Crítico do</p><p>“Economiquês” os conceitos vivenciados, incentive que esse registro seja criativo e que dialogue com</p><p>os interesses da turma.</p><p>3. Para auxiliar a compreensão da proposta, apresente também, a estrutura de um projeto de pesquisa</p><p>através de um modelo para que vocês possam discutir todos os pontos ( sugestão de modelo:</p><p>https://www.ufmg.br/proex/cpinfo/educacao/docs/06a.pdf)</p><p>é que os e as</p><p>estudantes façam um observatório de pesquisas que relacionem esses temas, tomando por</p><p>problematização central para a investigação a questão: O que as pesquisas indicam sobre as</p><p>juventudes do Brasil e o trabalho? Esse processo de levantamento e estudo de pesquisas</p><p>deve alimentar processualmente um canal de perfil de divulgação de conhecimento em rede</p><p>social, culminando em conteúdo de conclusão do observatório, com síntese sobre as</p><p>contradições, desigualdades e semelhanças sobre as Juventudes e o Trabalho no território</p><p>brasileiro, mapeadas pelas pesquisas.</p><p>4º Bimestre - Humanidades para economia e trabalho</p><p>Economia, Trabalho e Juventudes</p><p>47 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Sugestão de subtemas:</p><p>● Trabalho e juventudes: rurais, urbanas e periféricas;</p><p>● O trabalho e os territórios brasileiros.</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,</p><p>criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.</p><p>Eixo Processos Criativos</p><p>(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e</p><p>plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores</p><p>pretendidos.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas</p><p>socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela</p><p>realização de ações e projetos voltados ao bem comum.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de natureza histórica,</p><p>social, econômica,filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,</p><p>considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.</p><p>(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de</p><p>campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica,</p><p>social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,regional, nacional e/ou global,</p><p>identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar</p><p>as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes</p><p>mídias</p><p>Eixo Processos Criativos</p><p>(EMIFCHS06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais</p><p>relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em</p><p>âmbito local, regional, nacional e/ou global.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCHS07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos</p><p>sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito</p><p>local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais</p><p>Aplicadas</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre: realização de um observatório de pesquisa e</p><p>divulgação científica em uma rede social. Abrir discussão para o planejamento coletivo do percurso de</p><p>aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos,</p><p>estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de vivências neste</p><p>aprofundamento.</p><p>2. Apresentar aos estudantes uma definição do que é um observatório de pesquisa (aqui pode ser</p><p>interessante a leitura de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico | UCS | disponível em</p><p>48 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>https://bityli.com/qkclPDdN) e, em seguida, convidá-los(as) para discutir o que eles(as) gostariam de</p><p>propor para o observatório que a turma construirá.</p><p>3. Considerando a perspectiva de aula invertida, proponha um levantamento de informações e dados,</p><p>com base nas seguintes chaves de reflexão:</p><p>O que as pesquisas indicam sobre as juventudes do Brasil e o trabalho?</p><p>O que identificamos quando analisamos essas relações nas regiões brasileiras?</p><p>Há diferenças entre as informações obtidas, como maior número de jovens trabalhando</p><p>em determinada região? Por quê?</p><p>As juventudes contribuem para a economia?</p><p>Algumas fontes com que os estudantes poderão trabalhar nesse momento são as seguintes:</p><p>Atlas das Juventudes (Disponível em: https://atlasdasjuventudes.com.br);</p><p>OIT - Organização Internacional do Trabalho. (Disponível em</p><p>https://www.ilo.org/brasilia/lang--es/index.htm);</p><p>Observatório da Juventude (Disponível em: https://observatoriodajuventude.ufmg.br/);</p><p>E-book Jovens e trabalho no Brasil: desigualdades e desafios para as políticas públicas, da Ação</p><p>Educativa e Instituto ibi de Desenvolvimento Social; (Disponível em:</p><p>https://acaoeducativa.org.br/wp-content/uploads/2016/10/Jovens_trabalho_Brasil.pdf)</p><p>Série de vídeos #TôNoRumo, desenvolvida pelo canal Viração Educomunicação sobre o trabalho e</p><p>as juventudes (Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/playlist?list=PLwfdlW-xgl3Q0eEVBmD_FILoRwGG9d-FO);</p><p>Episódio de podcast: Juventudes e Mundo do Trabalho (Disponível em:</p><p>https://open.spotify.com/episode/4ktn6o74IE2k6RF37nhqiu?si=ZOx1UvpOQIyszoPU6hLHlw&utm</p><p>_source=whatsapp&nd=1).</p><p>4. Propor que os e as estudantes construam em papel pardo um mapa do Brasil (bem grande) e fixem na</p><p>sala de aula para que possa servir como um campo de registro dos pontos que eles e elas</p><p>compreenderem como os mais significativos ao longo do bimestre.</p><p>5. Promover a organização da turma em grupos, considerando seus desejos e intencionalidades debatidas</p><p>no início do bimestre.</p><p>6. Considerando a problemática central: As Juventudes e o Trabalho no território brasileiro, organizar</p><p>coletivamente subtemas de pesquisa que dialoguem com a problemática e os interesses dos(as)</p><p>estudantes, a partir do levantamento de informações, realizado anteriormente.</p><p>7. Desenvolver roteiros de pesquisa para cada grupo, porém com a participação de toda a turma, para</p><p>que assim os e as estudantes consigam compreender todas as pesquisas que o observatório produzirá.</p><p>8. Promover neste momento de elaboração dos roteiros quais serão os critérios de avaliação dessas</p><p>pesquisas. É importante abrir espaço para que a turma proponha alguns critérios e você, professor(a),</p><p>pode propor alguns, como: curadoria das fontes de pesquisa; sínteses com referências bibliográficas;</p><p>conteúdo coerente com o tema e etc.</p><p>9. Solicitar que os e as estudantes criem uma conta em uma rede social para a turma e um responsável</p><p>de cada grupo para a gestão do perfil.</p><p>10. Promover continuamente (conforme as pesquisas forem se desenvolvendo) registros no mapa do</p><p>Brasil, com dados e informações que dialoguem com a problemática central. Caso um único mapa não</p><p>seja suficiente, é possível construir uma tabela para cada região brasileira e colocar ao lado do mapa.</p><p>Durante esse processo, dialogar com a turma, promovendo reflexões como:</p><p>● A porcentagem de jovens trabalhando é similar entre as regiões brasileiras? Há estados</p><p>que se destacam?</p><p>● Quais são os principais tipos de trabalho dos jovens?</p><p>49 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://bityli.com/qkclPDdN</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>● Considerando as pesquisas do bimestre anterior, em quais setores produtivos a maior</p><p>parte dos jovens trabalha em cada região brasileira?</p><p>● O que os dados revelam sobre o número de jovens trabalhando em classes sociais? E nas</p><p>áreas urbanas e rurais? E no centro e na periferia?</p><p>● O que os dados nos revelam sobre as contradições, desigualdades e semelhanças entre</p><p>as juventudes e o trabalho no território brasileiro?</p><p>11. Garantir um tempo para registros no Glossário Crítico do “Economiquês, focando a discussão</p><p>diretamente nas suas escolhas e nas possibilidades</p><p>do mundo do trabalho. Propõe-se a utilização de pesquisas que visem a explicar, estimar,</p><p>comparar, traçar e investigar cenários econômicos e seus impactos com consequências na</p><p>vida do(a) estudante.</p><p>O componente Humanidades para Economia e Trabalho - CHS propõe explicar como</p><p>a economia também pode oferecer caminhos para compreender a realidade contemporânea</p><p>de forma crítica e com base em valores éticos e humanistas. Por meio de contextualizações</p><p>históricas e culturais, serão aprofundados conhecimentos em economia, na abordagem de</p><p>temas como: modos de produção e a realidade brasileira, orçamento doméstico, direitos</p><p>trabalhistas, trabalho e juventudes. Pretende-se que o(a) estudante seja capaz de</p><p>compreender criticamente sua realidade local, regional e nacional por meio de análises</p><p>econômicas</p><p>O componente curricular Desenvolvimento Econômico - CHS representa a</p><p>oportunidade de vivenciar práticas relacionadas à compreensão da complexidade do debate</p><p>sobre desenvolvimento. Tendo em vista as relações estruturais e conjunturais presentes no</p><p>debate sobre desenvolvimento econômico, serão aprofundados temas como: democracia</p><p>racial no Brasil, eugenia e higienismo social, raça, gênero e classe. Pretende-se apresentar</p><p>pontos de vista distintos para os(as) estudantes se aprofundarem na questão do</p><p>desenvolvimento econômico enquanto processo histórico e social.</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao final do ano letivo, espera-se que os(as) estudantes sejam capazes de:</p><p>● Propor soluções para diferentes problemas econômicos, com respeito aos direitos</p><p>humanos e buscando a justiça social, de forma sustentável, plural e democrática.</p><p>6 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>● Escolher e traçar decisões racionais, relativas à vida financeira, utilizando-se de</p><p>conhecimentos sobre financiamento, capitalização e planejamento, para fazer</p><p>escolhas conscientes mediante o poder de compra.</p><p>● Estabelecer relações entre conhecimentos sobre classes e poder, para compreender</p><p>aspectos da economia e do trabalho.</p><p>● Reconhecer e problematizar aspectos do contexto econômico atual do Brasil, para</p><p>compreender a complexidade da relação entre economia e trabalho, como base para</p><p>a tomada de decisões pessoais.</p><p>● Produzir análises referentes às relações entre economia e trabalho e se posicionar</p><p>diante de questões estruturantes em problemas, como racismo, desigualdade de</p><p>renda, classe e gênero, e precarização do trabalho.</p><p>Quadro-síntese da Unidade Curricular do Aprofundamento</p><p>Unidade Curricular Macrotema norteador Componente curricular n° de aulas</p><p>Aprofundamento em</p><p>Matemática e suas</p><p>Tecnologias e Ciências</p><p>Humanas e Sociais</p><p>Aplicadas</p><p>Economia e Trabalho</p><p>Matemática e visão de finanças</p><p>(MAT)</p><p>2 aulas semanais</p><p>Matemática para Economia e</p><p>Trabalho (MAT)</p><p>2 aulas semanais</p><p>Humanidades para Economia e</p><p>Trabalho (CHS)</p><p>2 aulas semanais</p><p>Desenvolvimento econômico (CHS) 2 aulas semanais</p><p>7 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Planejamento</p><p>Este plano de curso destina-se ao desenvolvimento da proposta integrada entre os</p><p>componentes curriculares Matemática e Visão de Finanças (MAT), Matemática para</p><p>Economia e Trabalho (MAT), Humanidades para Economia e Trabalho (CHSA) e</p><p>Desenvolvimento Econômico (CHSA) que compõem o aprofundamento integrado entre as</p><p>áreas de Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Este plano</p><p>apresenta sugestões de desenvolvimento do aprofundamento, sempre considerando os</p><p>ajustes e autoria docentes, em relação aos diferentes contextos educacionais e escolas da</p><p>rede mineira.</p><p>Durante o ano letivo, cada componente dispõe de 80 horas/aula distribuídas</p><p>igualmente em quatro bimestres, sendo dois tempos de aula semanais para cada um.</p><p>O trabalho proposto neste aprofundamento foi baseado, nas duas áreas do</p><p>conhecimento, em uma postura dialógica. Uma postura dialógica, promove o diálogo</p><p>igualitário entre o(a) professor(a) e o(a) estudante, respeita a inteligência cultural e o</p><p>protagonismo de todos os envolvidos no processo da construção da aprendizagem. Nesse</p><p>contexto, a aula assume o espaço de construção e transformação dos sujeitos (professor(a) e</p><p>jovens). A dinâmica é interacionista e ativa para que se estabeleça a criação de sentidos</p><p>diretamente conectados com a vida. O fazer pedagógico é coletivo para que os sujeitos</p><p>envolvidos nesse processo assumam a dimensão instrumental da operacionalização de seus</p><p>conhecimentos.</p><p>A construção e a vivência das aulas devem ter por objetivo a promoção e o</p><p>desenvolvimento das habilidades propostas em relação aos eixos de forma coletiva,</p><p>autônoma, participativa e proativa.</p><p>O ambiente sala de aula, é vivenciado pelo(a) professor(a) e os(as) alunos(as), de</p><p>forma criativa e inovadora, oportunizando e priorizando processos educacionais que</p><p>estimulem posturas ativas, coparticipativas, interacionais e assertivas. Os meios materiais e</p><p>os recursos pedagógicos para a aprendizagem devem possuir um significado simbólico que se</p><p>aproxime da realidade social dos estudantes. É produtivo, pertinente e enriquecedor que os</p><p>subtemas propostos neste aprofundamento sejam trabalhados de forma inter-relacional em</p><p>todas as aulas, a fim de estabelecer diferentes aprendizagens que impliquem novas</p><p>perspectivas sobre o tema “Economia e Trabalho”.</p><p>8 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>O trabalho integrado se dá pela mobilização de competências e habilidades comuns,</p><p>pela adoção conjunta de uma concepção de educação que valoriza o protagonismo dos</p><p>estudantes, bem como a capacidade de uso crítico dos conhecimentos das diferentes áreas,</p><p>para o posicionamento fundamentado frente a questões atuais e para a conscientização</p><p>do(a) jovem estudante sobre sua forma de pensar e enfrentar as mais diversas situações que</p><p>fazem parte da sua vida e de sua comunidade.</p><p>As aprendizagens são aprofundadas na medida em que os estudantes são convidados</p><p>a mobilizar habilidades dos eixos estruturantes de investigação científica, processos criativos,</p><p>empreendedorismo e mediação e intervenção sociocultural, além de trabalharem com</p><p>objetos e procedimentos das áreas que se aplicam em diversos contextos. Tudo para que</p><p>os(a) jovens se percebam responsáveis e assumam papéis ativos na construção de</p><p>sociedades mais pacíficas, tolerantes, inclusivas e seguras.</p><p>A centralidade do jovem e a flexibilidade, que caracterizam os aprofundamentos, se</p><p>concretizam em espaços de escolha e protagonismo das juventudes presentes nas sugestões</p><p>de estratégias de ensino. Os(as) estudantes, orientados pelo(a) professor(a), são convidados</p><p>e incentivados a se posicionar, criar, decidir, nos mais diversos momentos de cada percurso.</p><p>Para isso, as metodologias propostas priorizam a participação ativa do(a) estudante nos</p><p>processos de busca de informações, organização, planejamento e tomada de decisões, para</p><p>que se posicionem criticamente e busquem soluções em diferentes situações.</p><p>Os quatro componentes deste aprofundamento foram planejados de modo integrado,</p><p>ou seja, apesar de cada um ter um foco mais definido, a cada bimestre as sugestões deste</p><p>plano utilizam os mesmos processos fundamentais para o desenvolvimento de habilidades</p><p>que privilegiam abordagens contemporâneas da Matemática e das Ciências Humanas e</p><p>Sociais Aplicadas. A integração entre os componentes acontece também pela abordagem da</p><p>temática central, na proposta conjunta de uma atividade de acompanhamento e de</p><p>avaliação, pelo protagonismo dos(as) estudantes e pelo compromisso com a educação</p><p>integral.</p><p>Para além da temática e de subtemas em comum, a integração curricular proposta</p><p>neste aprofundamento também acontece por meio de uma integração analítica entre as</p><p>duas áreas do conhecimento, ou seja, em alguns bimestres os subtemas são similares e/ou</p><p>os mesmos e em outros, onde os subtemas não são os mesmos, a proposta de análise e</p><p>9 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>reflexão da</p><p>de</p><p>conceitos como: trabalho, desigualdade, desemprego, valor etc</p><p>12. Realizar momentos de socialização e troca entre os grupos acerca do andamento das pesquisas, dos</p><p>dados e informações mais relevantes, das maiores dificuldades e após esses momentos de partilha e</p><p>mediação do(a) professor, propor que cada grupo elabore vídeos divulgando os resultados e/ou dados</p><p>da pesquisa até o momento. Propor aos estudantes que na produção dos vídeos eles e elas</p><p>apresentam conexões entre as pesquisas e o dia a dia da comunidade à qual fazem parte.</p><p>13. Propor aos estudantes que elaborem os registros dos conceitos que estão em desenvolvimento no</p><p>Glossário Crítico do “Economiquês” neste bimestre, no formato de um pequeno roteiro de vídeo, e</p><p>solicitar que eles e elas produzam vídeos para a rede social abordando esses conceitos e utilizando os</p><p>registros realizados no glossário.</p><p>14. Ao final do bimestre, propor que a turma faça uma série de vídeos, apresentando o mapa do Brasil por</p><p>regiões, evidenciando assim as contradições, desigualdades e semelhanças sobre as Juventudes e o</p><p>Trabalho no território brasileiro.</p><p>(1) Definição de Observatório de Pesquisa</p><p>OBSERVAÇÃO:</p><p>A proposta de divulgação das pesquisas produzidas pelo observatório através de vídeos em uma rede</p><p>social não depende de uma grande disponibilidade de conectividade. A necessidade de internet será apenas</p><p>nos momentos de upload dos vídeos, que podem ser gravados com as câmeras dos celulares disponíveis, ou</p><p>seja, de modo offline. O upload dos vídeos pode ser realizado apenas por um aluno ou aluna (conforme</p><p>indicado anteriormente, cada grupo deve ter um(a) responsável pela administração da rede social), ou seja,</p><p>não há necessidade de internet para a turma toda. Porém, caso a sua escola não tenha acesso à internet, uma</p><p>alternativa de divulgação das pesquisas pode ser a elaboração de uma mesa de conversa entre os e as</p><p>estudantes e convidados.</p><p>Esse momento de trocas e partilhas pode ser chamado de Papo Reto ou Se Liga na Resenha, uma vez</p><p>que essas expressões/gírias possuem diversos significados para as juventudes, como: conversa direta e</p><p>objetiva, troca de ideias, um vocativo e etc. Desta forma, convide os e as estudantes a organizar esse</p><p>momento, para que eles e elas decidam sobre:</p><p>● Quais convidados(as) farão parte deste momento?</p><p>● As pesquisas serão apresentadas por sessões temáticas?</p><p>● Quando e onde este momento acontecerá?</p><p>● Como a comunidade escolar poderá fazer parte?</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>Para as habilidades (EMIFCHS01) e (EMIFCHS07) produza registros das aprendizagens dos e das</p><p>estudantes durante os momentos de partilha e de mediação dos registros no mapa do Brasil, ao longo do</p><p>bimestre. Esses registros podem ser feitos a partir de chaves de reflexão para mapear as evidências de</p><p>aprendizagem, como: Quais conceitos eles e elas já conseguem compreender? As desigualdades no território</p><p>brasileiros entre as juventudes e o trabalho estão sendo percebidas? Eles e elas estão conseguindo mapear as</p><p>semelhanças entre as juventudes? e etc.</p><p>Para as habilidades (EMIFCHS03) e (EMIFCHS06) acompanhe a produção dos roteiros de cada vídeo,</p><p>como os e as estudantes conseguiram sistematizar os dados e informações, quais estratégias criativas foram</p><p>consideradas para a comunicação e se a mediação dos comentários nos vídeos tem sido feita com</p><p>embasamento científico, criatividade e propondo soluções e/ou avanços.</p><p>50 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://www.ucs.br/site/nucleos-de-inovacao-e-desenvolvimento/observatorio-de-educacao/#:~:text=O%20conceito%20de%20%22Observat%C3%B3rio%22%20passa,da%20informa%C3%A7%C3%A3o%20e%20do%20conhecimento.</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>A produção dos registros em formato de roteiro de vídeo no Glossário Crítico do “Economiquês” e a</p><p>elaboração dos vídeos podem ser uma importante estratégia de acompanhamento, uma vez que, os principais</p><p>conceitos do bimestre estarão sendo abordados, desta forma, o(a) professor(a) poderá encontrar diversas</p><p>evidências de aprendizagem, como:</p><p>Os estudantes têm conseguido explicar de forma clara e simples os conceitos?</p><p>Os estudantes têm apresentado relações com a vida cotidiana?</p><p>Os estudantes têm trazido bons exemplos?</p><p>Desenvolvimento Econômico- CHS</p><p>Matemática e suas tecnologias e</p><p>Ciências Humanas e Sociais Aplicadas</p><p>Economia e Trabalho</p><p>Desenvolvimento Econômico</p><p>1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre</p><p>O que é</p><p>desenvolvimento?</p><p>O desenvolvimento</p><p>econômico é uma</p><p>questão de raça, gênero</p><p>e classe?</p><p>O capitalismo pode</p><p>ser verde e sustentável?</p><p>Economia solidária</p><p>e outras</p><p>Possibilidades.</p><p>51 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>No percurso deste componente curricular os e as estudantes poderão analisar</p><p>criticamente a complexidade acerca do debate sobre desenvolvimento econômico,</p><p>considerando as diferentes formas de compreender o que é desenvolvimento e as suas</p><p>origens epistemológicas. No desenvolvimento dos bimestres os e as estudantes poderão</p><p>aprofundar suas compreensões sobre temas que estão nas agendas contemporâneas e que</p><p>são atravessadas por questões de raça, gênero e classe. Espera-se que você, professor(a),</p><p>modifique, amplie ou complemente as propostas/indicações a seguir, considerando seu</p><p>conhecimento, sua experiência e as características das suas turmas e as condições da sua</p><p>escola.</p><p>1º Bimestre - O que é desenvolvimento?</p><p>No 1º Bimestre, o foco central está no debate acerca do que é desenvolvimento. Os e as</p><p>estudantes serão convidados a analisar criticamente as camadas que estão postas no debate</p><p>sobre desenvolvimento, considerando três principais lentes de análise: socioambiental, social</p><p>e econômica. A produção central deste bimestre é um mini documentário que pode ser</p><p>gravado com a câmera de um celular e editado em aplicativos gratuitos disponíveis para</p><p>celular, caso sua escola não tenha um laboratório de informática com computadores</p><p>disponíveis. Vocês podem abrir uma conta em um serviço gratuito de nuvem para armazenar</p><p>os conteúdos produzidos e não sobrecarregar a memória de nenhum aparelho celular. Um</p><p>dos objetivos centrais desta proposta é que este mini documentário reflita as</p><p>intencionalidades artísticas e sociais da turma, evidenciando-se o protagonismo dos e das</p><p>estudantes.</p><p>Esta unidade curricular terá como atividade integrada entre as duas áreas do</p><p>conhecimento o Glossário Crítico do “Economiquês”, que abordará conceitos estruturantes</p><p>da economia de modo crítico, apresentando perspectivas analíticas importantes para as</p><p>áreas. Desta forma é importante ter um cuidado especial com a organização e</p><p>desenvolvimento desta proposta, envolvendo os e as estudantes nas decisões e sentidos</p><p>dessa produção processual e coletiva.</p><p>52 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>1º Bimestre - Desenvolvimento econômico</p><p>O que é desenvolvimento?</p><p>Sugestão de subtemas:</p><p>● Desenvolvimento socioambiental;</p><p>● Desenvolvimento social;</p><p>● Desenvolvimento econômico.</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Processos criativos</p><p>(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,</p><p>originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.</p><p>(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e</p><p>plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores</p><p>pretendidos.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,</p><p>flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o</p><p>combate ao preconceito e a valorização da diversidade.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Processos criativos</p><p>(EMIFCHS04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica</p><p>sobre temas e processos</p><p>de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito</p><p>local, regional, nacional e/ou global.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e</p><p>Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de</p><p>natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local,regional, nacional e/ou global, baseadas no</p><p>respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, mini-documentário, e abrir o debate para o</p><p>planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na</p><p>elaboração e definição dos prazos, fluxos , estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas</p><p>expectativas de vivências neste aprofundamento.</p><p>2. Apresentar aos estudantes a proposta de produzir um Glossário Crítico do “Economiquês”, ao longo</p><p>do ano, de forma integrada entre as duas áreas do conhecimento. Esta produção deve ser uma</p><p>vivência coletiva da turma, ou seja, o objetivo é que haja apenas um glossário para a turma inteira,</p><p>ficando como uma atividade integrada também entre os e as estudantes. Desta forma, é importante</p><p>promover um diálogo para que eles(as) pactuem combinados acerca desses registros e das</p><p>responsabilidades nesta atividade. Propor que os registros sejam feitos utilizando diferentes</p><p>formatos, como: desenho, mapa mental, mapa conceitual, resumo criativo, cálculo, poesia, música,</p><p>resumo e etc., abrir espaço para que a turma vivencie uma experiência criativa e autoral acerca</p><p>desses registros.</p><p>53 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>3. Apresentar a proposta de realização de um mini-documentário, no formato de entrevista com a</p><p>comunidade escolar, a partir da problemática central: O que é desenvolvimento para você? É</p><p>importante abrir espaço para que os e as estudantes tragam suas ideias para a composição da</p><p>proposta, personalizando assim os detalhes perante cada realidade escolar. Ressalte que a gravação e</p><p>edição do documento pode ser realizada pelo celular, com trocas de saberes entre os estudantes</p><p>quanto ao uso de aplicativos de edição.</p><p>4. Mediar a organização dos(as) estudantes em dois “times” a partir de suas auto-percepções acerca de</p><p>suas habilidades: 1- AUDIOVISUAL (a ideia é formar um time que gosta e tem habilidades</p><p>relacionadas ao audiovisual); 2- COMUNICAÇÃO ( a ideia é formar um time que gosta de conversar,</p><p>de comunicação e de abordagens pessoais). Neste momento cada estudante deve escolher em qual</p><p>time ele(a) se encaixa. Pedir que a classe construa uma tabela ou outra forma de registro e deixe</p><p>fixada na parede da sala de aula, para que todos e todas conheçam as potencialidades da turma.</p><p>5. Solicitar que os e as estudantes se organizem em quartetos, considerando que cada quarteto deve ter</p><p>dois integrantes de cada um dos times de habilidades já definidas (2 do audiovisual e 2 da</p><p>comunicação).</p><p>6. Promover a construção de um roteiro norteador para as entrevistas do mini documentário, que</p><p>dialogue com os interesses dos e das estudantes, considerando a problemática central: O que é</p><p>desenvolvimento para você?. Solicitar que cada grupo elabore um cronograma de atividades, prazos</p><p>e fluxos, alinhados com os combinados gerais da turma. Caso os grupos tenham dificuldade em</p><p>elaborar os roteiros, pode ser interessante apresentar alguns itens, como:</p><p>O que você entende por desenvolvimento?</p><p>Você acha que desenvolvimento e crescimento são sinônimos?</p><p>Na sua compreensão, o crescimento econômico significa desenvolvimento social?</p><p>Você acha que desenvolvimento é o mesmo para todos os sujeitos ou há diferenças? Se não,</p><p>quais causas você apontaria</p><p>7. Orientar e acompanhar a produção do minidocumentário e sugerir aos estudantes que as entrevistas</p><p>contemplem, dentro do possível, a maior diversidade de pontos de vista e opiniões entre homens,</p><p>mulheres, jovens, adultos, idosos, negros, indígenas, imigrantes, quilombolas etc.</p><p>8. Promover paradas para que os grupos partilhem com a turma os processos de produção e troquem</p><p>experiências e sugestões acerca dos roteiros, das entrevistas, das edições, das filmagens e das</p><p>aprendizagens. Convidar os e as estudantes a refletirem coletivamente nesses momentos acerca de</p><p>alguns pontos que podem nortear, você, professor, no acompanhamentos das aprendizagens, como:</p><p>Com quais percepções coletadas até o momento ele e elas concordam?</p><p>Os e as estudantes têm conseguido notar pontos problemáticos, como o entendimento de</p><p>que todo crescimento econômico gera desenvolvimento social?</p><p>Quais noções de desenvolvimento a fala do entrevistado carrega? Como eles e elas</p><p>percebem isso?</p><p>9. Durante esses momentos, propor os registros coletivos no Glossário Crítico do “Economiquês” sobre</p><p>os conceitos trabalhados: desenvolvimento, crescimento econômico, retrocesso econômico etc.</p><p>Aproveitar para pactuar com os e as estudantes quais evidências de aprendizagem serão</p><p>consideradas nesta atividade. Apresentar possibilidades de reflexão para a turma, como:</p><p>identificação de equívocos que podem ter surgido nas entrevistas, complexidade do conceito de</p><p>desenvolvimento, relação entre o repertório dos entrevistados e as estruturas sociais, políticas e</p><p>econômicas. Em alguns desses momentos, é interessante promover uma roda de trocas a partir da</p><p>leitura do significado de desenvolvimento econômico apresentado no Dicionário de Economia</p><p>(Disponível em:</p><p>http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/magaldi/GEO_ECONOMICA_2019/dicionario-de-economia-s</p><p>androni.pdf). Para auxiliar nesse debate, algumas chaves de reflexão podem ajudar, como:</p><p>54 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Alguns pontos apresentados nesta definição de algum modo têm aparecido nas entrevistas?</p><p>Se sim, de quais maneiras?</p><p>A complexidade dessa definição tem sido evidente para os e as estudantes durante o</p><p>desenvolvimento do minidocumentário?</p><p>10. Promover uma sessão de cinema, para que os grupos assistam aos mini documentários produzidos</p><p>pelos outros grupos, com o objetivo de mapear sintonias, divergências e particularidades entre as</p><p>opiniões apresentadas.</p><p>11. Desenvolver com a classe toda um mapa mental (pode ser feito na lousa ou em uma grande folha de</p><p>papel pardo, com a mediação do professor), sintetizando as informações dos mini documentários a</p><p>partir da seguinte reflexão: Quais são os pontos apresentados nos mini documentários que nos</p><p>fornecem conhecimento sobre:</p><p>a. Desenvolvimento socioambiental;</p><p>b. Desenvolvimento econômico-social;</p><p>c. Desenvolvimento econômico.</p><p>12. Apresentar uma sistematização dos pontos levantados pela turma, evidenciando as diferentes</p><p>compreensões acerca do que é desenvolvimento, dos acertos, erros e/ou equívocos sobre as</p><p>informações/objetos do conhecimento, ressaltando a complexidade do debate sobre</p><p>desenvolvimento e da importância de compreender a influência das macroestruturas nas percepções</p><p>sociais, como: classe, gênero, raça, norte e sul global e etc.</p><p>13. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas e o percurso vivenciado durante</p><p>o bimestre.</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da</p><p>metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos</p><p>componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se</p><p>garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de</p><p>habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.</p><p>Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada</p><p>estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a</p><p>importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,</p><p>qualificando-a</p><p>ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.</p><p>Planeje momentos de parada, ao longo do processo, para que os e as estudantes possam avaliar,</p><p>replanejar e dialogar acerca dos resultados alcançados até aquele momento. Considere um diálogo</p><p>provocativo acerca das seguintes reflexões: o que foi significativo até agora, o que foi mais fácil de mobilizar</p><p>e/ou produzir, qual a maior dificuldade, quais as melhores estratégias utilizadas.</p><p>Para avaliar a habilidade (EMIFCHS04), construa uma pauta de observação que deve ser preenchida</p><p>processualmente por você, professor(a), e pelos grupos. Trabalhe com marcos indicativos como: alcançado /</p><p>em processo / ainda não alcançado, ou proponha que a turma escolha os marcos indicativos e solicite que os</p><p>grupos indiquem justificativas e apresentem etapas, resultados e vivências que evidenciam os resultados</p><p>indicados.</p><p>Para a habilidade (EMIFCHS08), promova durante o bimestre a produção de registros, no formato</p><p>que pode ser acordado com a turma, em que os e as estudantes precisam apresentar as relações entre os</p><p>seus conhecimentos da área de ciências humanas e sociais aplicadas e os repertórios coletados nas</p><p>entrevistas.</p><p>55 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>2º Bimestre - O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe?</p><p>O 2º Bimestre aprofunda o debate do bimestre anterior, à luz das questões estruturantes</p><p>da sociedade e do desenvolvimento brasileiro, raça, gênero e classe, na medida em que</p><p>propõe uma análise crítica das vivências das juventudes e dos dados relacionados a elas. O</p><p>esperado é que os e as estudantes produzam infográficos que elucidem a problematização</p><p>central das pesquisas: O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e</p><p>classe?. Neste bimestre os e as estudantes serão convidados a conhecer fontes de pesquisas</p><p>importantes para os subtemas propostos no diálogo com as juventudes brasileiras.</p><p>2º Bimestre - Desenvolvimento econômico</p><p>O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe?</p><p>Sugestão de subtemas:</p><p>● Darwinismo social;</p><p>● Eugenia e higienismo social e racial;</p><p>● Democracia racial no Brasil;</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,</p><p>criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.</p><p>(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e</p><p>evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,</p><p>coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça</p><p>social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.</p><p>(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou</p><p>propor soluções para problemas diversos.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e</p><p>incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,</p><p>consequentes, colaborativas e responsáveis.</p><p>(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,</p><p>flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o</p><p>combate ao preconceito e a valorização da diversidade.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de natureza histórica,</p><p>social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,</p><p>considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.</p><p>(EMIFCHS02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica,</p><p>filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os</p><p>56 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação</p><p>científica.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural</p><p>(EMIFCHS07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos</p><p>sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito</p><p>local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais</p><p>Aplicadas.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, produção de infográficos, e abrir o debate para o</p><p>planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração</p><p>e definição dos prazos, fluxos , estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de</p><p>vivências neste aprofundamento.</p><p>2. Propor que a turma construa, coletivamente, em cartolina ou com o material disponível na sua escola,</p><p>uma tabela com as seguintes divisões: Raça, Gênero e Classe e solicitar que eles e elas apresentem</p><p>uma definição de acordo com seus conhecimentos. Após os registros coletivos, convidar a turma a</p><p>procurar no dicionário essas definições e refletir a partir das seguintes chaves de reflexão:</p><p>a. As definições são similares?</p><p>b. Há divergências? Se sim, quais são elas?</p><p>c. É possível que a realidade social-econômica de cada um(a) tenha influenciado nas definições</p><p>apresentadas pela turma? Por que?</p><p>Neste momento, é importante garantir uma mediação sobre as compreensões dos conceitos, a fim</p><p>de identificar possíveis fragilidades e principalmente de ampliar o repertório dos e das estudantes,</p><p>em especial em relação ao conceito de gênero. Lançar uma provocação sobre como nossas</p><p>concepções são atravessadas pela história, especialmente nos países que foram colonizados,</p><p>pensando na visão ocidentaleurocêntrica de nossas percepções.</p><p>Para motivar e repertoriar esse debate, apresentar as discussões da socióloga nigeriana Oyèrónké</p><p>Oyewùmí, "Hierarquia baseada no gênero não existia entre os iorubás" (disponíveis</p><p>em:https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/05/28/oyeronk-oywumi-hierarquia-basead</p><p>a-no-genero-nao-existia-entre-os-iorubas.htm ). Também, propor a leitura do artigo Conceituando o</p><p>Gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias</p><p>africanas de Oyèrónké Oyěwùmí (Disponível em:</p><p>https://filosofia-africana.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/oy%C3%A8r%C3%B3nk%C3%A9_o</p><p>y%C4%9Bw%C3%B9m%C3%AD_-_conceitualizando_o_g%C3%AAnero._os_fundamentos_euroc%C3</p><p>%AAntrico_dos_conceitos_feministas_e_o_desafio_das_epistemologias_africanas.pdf)</p><p>3. Solicitar que, após os debates, mediados pelo(a) professor(a), a turma registre na tabela, os pontos</p><p>centrais discutidos. É importante que neste momento a turma seja provocada no sentido de decidir</p><p>quais são esses pontos, ou seja, construir uma síntese coletiva. Solicitar que a tabela seja fixada na</p><p>parede da sala de aula.</p><p>4. Apresentar aos estudantes o Atlas das Juventudes (aqui pode ser interessante:</p><p>https://atlasdasjuventudes.com.br/relatorio/), o Atlas da Violência (aqui pode ser interessante:</p><p>https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes), sensibilizando acerca dos conteúdos e dos</p><p>materiais disponíveis. Neste momento, é importante explicar para a turma que estes materiais</p><p>poderão ser utilizados como fontes de pesquisa durante o desenvolvimento deste bimestre.</p><p>Considerando a perspectiva de aula invertida, propor aos estudantes que explorem esses materiais e</p><p>57 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://atlasdasjuventudes.com.br/relatorio/</p><p>https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>leiam a reportagem do The Intercept Brasil sobre castração não autorizada de mulheres no Brasil (aqui</p><p>pode</p><p>ser interessante também: https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/85082) e desenvolvam</p><p>três percepções críticas a partir do questionamento: o que esses materiais nos revelam sobre o</p><p>desenvolvimento brasileiro nas últimas décadas?</p><p>5. Propor que a turma se divida em quatro grupos. Promover um debate acerca da problemática central</p><p>do bimestre: “ O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe?''. Convidar os e</p><p>as estudantes a refletirem sobre essa problemática considerando os seguintes materiais:</p><p>a. Registros individuais produzidos a partir do estudo dos materiais;</p><p>b. Registros apresentados na tabela anteriormente;</p><p>c. Atlas da Violência;</p><p>d. Atlas das Juventudes;</p><p>e. Reportagem do The Intercept_Brasil.</p><p>6. Promover um momento de estudo coletivo dos infográficos disponíveis nos Atlas indicados. Propor que</p><p>os e as estudantes dialoguem sobre a estética, a forma, e a linguagem. Promover um debate a partir da</p><p>seguinte reflexão: o que os infográficos nos contam sobre raça, gênero e classe no Brasil?</p><p>7. Propor que cada grupo escolha uma música, poema ou crônica que represente suas reflexões sobre a</p><p>problemática e apresente para a turma.</p><p>8. Apresentar para os grupos os subtemas do bimestre (Darwinismo Social, Eugenia e Higienismo social e</p><p>racial, Democracia racial e Estrutura das famílias brasileiras) e propor que cada grupo escolha um tema</p><p>de acordo com os seus interesses. Solicitar que os grupos realizem um levantamento inicial de</p><p>informações sobre o subtema escolhido. Este levantamento pode conter os seguintes pontos:</p><p>a. O que é?</p><p>b. Ideias centrais?</p><p>c. Contextos históricos/ culturais/ sociais que devem ser considerados para a compreensão do</p><p>subtema?</p><p>9. Construir com a participação dos grupos uma sistematização dos subtemas e indicar que os grupos</p><p>assistam a entrevista do intelectual brasileiro Jessé Souza sobre o livro “O Brasil dos Humilhados”</p><p>(disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BwBhCkXo1fE) e anotem os pontos que dialogam</p><p>com as ideias pesquisadas e sistematizadas sobre os subtemas.</p><p>10. Solicitar que cada grupo retorne a tabela inicial e a transforme em um mural “investigativo” dos</p><p>subtemas (a ideia aqui é um mural em que os e as estudantes possam visualizar e relacionar os pontos</p><p>chaves, exemplo: https://images.app.goo.gl/P9veFFq6bbEMaAZH7) e elabore uma síntese dos</p><p>subtemas escolhidos e os pontos apresentados por Jessé Souza, abordando os seguintes aspectos:</p><p>a. Quais são as informações compreendidas como centrais?</p><p>b. Quais as principais conexões?</p><p>c. É possível perceber conexões dos assuntos com a nossa vida cotidiana?</p><p>11. Solicitar que após essas sínteses a turma crie uma seção especial no Glossário Crítico do</p><p>“Economiquês” para conceitos importantes deste bimestre, como: raça, gênero, classe, segregação,</p><p>democracia racial e outros que surgirem. Combinar com a turma como eles e elas gostariam de realizar</p><p>os registros nesta seção considerando seus interesses.</p><p>12. Propor que a turma se divida em 4 grupos novamente. Neste momento, é importante garantir que</p><p>cada grupo tenha pelo menos dois representantes de cada subtemas pesquisado anteriormente.</p><p>58 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://theintercept.com/2018/07/18/laqueaduras-esterilizacao-forcada-mulheres/</p><p>https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/85082</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=BwBhCkXo1fE</p><p>https://images.app.goo.gl/P9veFFq6bbEMaAZH7</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>13. Apresentar a proposta de produção de infográficos(1) sobre a problemática central do bimestre.</p><p>Apresentar exemplos de infográficos (aqui pode ser interessante:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=_skCVmGJwVg) que compõem o Atlas da Violência.</p><p>14. Propor que a partir das discussões anteriores cada grupo escolha um recorte temático para</p><p>desenvolver no infográfico que ofereça subsídios para compreender a problematização central: O</p><p>desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe?</p><p>15. Orientar e acompanhar a produção dos infográficos. Convidar os grupos a elaborar um roteiro de</p><p>trabalho, considerando a seguinte estrutura:</p><p>a. Definir escolha do tema;</p><p>b. Dados e informações sobre o tema;</p><p>c. Definição das informações mais importantes;</p><p>d. Ideação de layout, considerando a combinação de textos, cores e imagens.</p><p>16. Pactuar, neste momento, quais serão os critérios de avaliação e convidar os grupos a participar dessa</p><p>escolha. É possível propor uma categorização dos critérios, como: conteúdos, estética, comunicação,</p><p>organização e etc.</p><p>17. Promover paradas para que os grupos partilhem com a turma os processos de produção e troquem</p><p>experiências e sugestões acerca dos infográficos. Aproveitar estes momentos para pactuar com os e as</p><p>estudantes quais evidências de aprendizagem serão consideradas nesta atividade, apresente</p><p>possibilidades de reflexão para os grupos, como: os conceitos estruturantes estão presentes? As</p><p>informações dialogam com a problematização central? Há utilização dos elementos estéticos</p><p>característicos de um infográfico?</p><p>18. Promover, inicialmente, uma partilha dos infográficos da turma, com o objetivo de mapear sintonias,</p><p>divergências e particularidades entre as produções.</p><p>19. Apresentar uma sistematização das produções desenvolvidas, evidenciando os pontos centrais acerca</p><p>da problemática do bimestre.</p><p>20. Promover uma mostra dos infográficos para a comunidade escolar. Convidar os e as estudantes para</p><p>organização neste momento.</p><p>21. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas e o percurso vivenciado durante o</p><p>bimestre.</p><p>(1) - Este infográfico pode ser digital, caso sua escola tenha conectividade suficiente. Existem</p><p>plataformas digitais com layouts pré-definidos para auxiliar. Porém, eles também podem ser</p><p>desenvolvidos com os recursos disponíveis na sua escola, como: cartolina, papel pardo, flipchart,</p><p>canetinha, lápis de cor, colagem e etc.</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>Proponha uma autoavaliação individual e coletiva através de rubricas. Considere a construção</p><p>coletiva das rubricas (se pode construir rubricas atitudinais, processuais e ontológicas) e convide os(as)</p><p>estudantes para propor quais pontos ele(as) entendem como importantes sobre o processo.</p><p>Professor(a), as rubricas podem ser modificadas, excluídas e incluídas ao longo do processo de</p><p>desenvolvimento das atividades e aprendizagens. As rubricas permitem que se discuta com mais clareza os</p><p>avanços ou dificuldades das aprendizagens coletivas e individuais. Elas permitem, também, que se perceba o</p><p>avanço na consolidação de cada uma das habilidades selecionadas neste bimestre.</p><p>Para apoiar a avaliação através das rubricas, considere os registros realizados durante os momentos</p><p>de acompanhamento das atividades e dos critérios de avaliação pactuados com a turma.</p><p>Para avaliar as habilidades EMIFCHS01 e EMIFCHS07, considere o painel investigativo construído pela</p><p>turma, a fim de mapear as conexões entre a problemática central e os subtemas do bimestre. Pode ser</p><p>59 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=_skCVmGJwVg</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>interessante realizar essa avaliação coletivamente com a turma, evidenciando quais outras conexões</p><p>poderiam ter sido feitas e os pontos de força.</p><p>3º Bimestre - O consumo consciente atrapalha a economia e as relações de trabalho?</p><p>O 3º Bimestre foca no protagonismo social dos e das estudantes, a partir da sua relação</p><p>com a comunidade escolar. O debate crítico sobre a possibilidade de um capitalismo verde e</p><p>sustentável, do consumo consciente e seus possíveis impactos estarão em pauta a partir da</p><p>proposta central do bimestre, criação de um brechó, permitindo que os e as estudantes</p><p>vivenciem situações reais de aplicabilidade dos conhecimentos propostos neste bimestre. É</p><p>importante convidar a comunidade escolar para participar deste projeto, abrir espaço para</p><p>que as famílias participem das decisões pode ser um caminho facilitador, por exemplo, para a</p><p>doação de objetos para o brechó.</p><p>3º Bimestre - Desenvolvimento econômico</p><p>O consumo consciente atrapalha a economia e as relações</p><p>de trabalho?</p><p>Sugestão de subtemas:</p><p>➢ Emissão de Carbono e Mercado de Carbono</p><p>➢ Consumo consciente</p><p>➢ Produções sustentáveis</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Processos Criativos</p><p>(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e</p><p>plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores</p><p>pretendidos</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e</p><p>adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos</p><p>com foco, persistência e efetividade.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Processos Criativos</p><p>(EMIFCHS06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais</p><p>relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em</p><p>âmbito local, regional, nacional e/ou global.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFCHS10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e</p><p>Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local,</p><p>regional, nacional e/ou global, considerando as diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais,</p><p>os direitos humanos e a promoção da cidadania.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>60 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, criação de um brechó, e abrir o debate para o</p><p>planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração</p><p>e definição dos prazos, fluxos , estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de</p><p>vivências neste aprofundamento. Considerar pactuar com os e as estudantes paradas periódicas para</p><p>um acompanhamento crítico dos processos em andamento. Promover coletivamente a elaboração de</p><p>algumas evidências de aprendizagem para que os(as) estudantes tenham clareza do que é esperado</p><p>como aprendizagem para o bimestre.</p><p>2. Propor um debate sobre as concepções de brechó que a turma possui, buscando refletir sobre como</p><p>essas concepções são, muitas vezes, reproduções de estigmas e preconceitos, especialmente</p><p>relacionados à classe, e também descortinar outras apropriações e sentidos dessa prática. Para isso,</p><p>faça questões como:</p><p>a) O que é um brechó?</p><p>b) Eu conheço e frequento algum brechó?</p><p>c) Minhas percepções estão relacionadas a quais vivências pessoais?</p><p>d) Quais palavras são compreendidas como sinônimo de brechó?</p><p>Mediar o debate para promover reflexões mais críticas, a fim de ampliar o repertório dos e das</p><p>estudantes. Para esse momento, pode ser interessante apresentar para os e as estudantes os</p><p>seguintes materiais:</p><p>BRECHÓ tá na MODA? O movimento das grandes marcas no mercado de segunda mão | Lu</p><p>Valente | YouTube. (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ohcOIViF-bY)</p><p>Mizuneira, o jovem que restaura os tênis mais cobiçados na periferia de SP | Felipe Maia |</p><p>TAB Uol (Disponível em:</p><p>https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/05/22/mizuneira-o-jovem-que-restaura-os-te</p><p>nis-mais-cobicados-na-periferia-de-sp.htm)</p><p>Professor(a), para auxiliar sua prática nesse momento pode ser interessante a leitura de “Gostos de</p><p>Classe e Estilos de Vida”, de Pierre Bourdieu (Disponível em:</p><p>https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1807511/mod_resource/content/1/Bourdieu_.pdf), que</p><p>nos apresenta um debate acerca do que compreendemos como gosto, estilos de vida e consumo,</p><p>discutindo como eles não são aleatórios ou frutos unicamente de nossa individualidade ou</p><p>subjetividade, mas são, em grande medida, imposições e opressões que dialogam com os interesses</p><p>das classes dominantes e se constituem como formas de alienação.</p><p>3. Mediar um brainstorming sobre quais compreensões os e as estudantes consideram, quando o assunto</p><p>é consumo consciente e outras formas de consumir. Provocar reflexões relacionadas às escalas de</p><p>consumo e impactos, ou seja, é importante garantir que os e as estudantes compreendam que focar o</p><p>debate e vivência deste bimestre em uma escala local não elimina a escala global e estrutural (aspectos</p><p>abordados na Formação Geral Básica), mas ampliam caminhos possíveis que podem impactar</p><p>positivamente a comunidade escolar. A fim de coletar evidências das aprendizagens sobre produção e</p><p>consumo na macroescala, algumas chaves de reflexão podem auxiliar neste momento, como:</p><p>a) Os e as estudantes trouxeram para o debate conhecimentos que evidenciam que eles e</p><p>elas compreendem que a produção em larga escala de alimentos e produtos industriais</p><p>atende ao comércio exterior e não interno?</p><p>b) Nas ideias apresentadas os e as estudantes trouxeram aspectos relacionados aos</p><p>problemas de consumo de água pelo agronegócio, como volume, desperdício,</p><p>contaminação etc.?</p><p>c) Os e as estudantes apresentaram relações entre o consumo não consciente e o mercado</p><p>publicitário das grandes marcas e empresas?</p><p>Caso sua escola esteja localizada em uma região que já possui brechós, é possível convidar o(a) dono(a)</p><p>ou responsável para um momento de troca e partilha com os e as estudantes sobre esses impactos na</p><p>escala local e na vida cotidiana.</p><p>61 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>4. Apresentar detalhadamente a proposta de realização de um brechó, ao longo do bimestre. Construir</p><p>coletivamente com a turma um planejamento inicial, de um modo livre, democrático e criativo, para a</p><p>execução desta proposta, algumas sugestões para nortear o planejamento:</p><p>a. O brechó será contínuo ou em edições ao longo do bimestre?</p><p>b. Como faremos a arrecadação das doações? Toda a comunidade pode ser convidada</p><p>para fazer doações?</p><p>c. Quais produtos serão vendidos no brechó? Haverá seções? Como será organizado?</p><p>d. Como faremos a divulgação?</p><p>5. Organizar a turma em grupos e elaborar coletivamente um roteiro para as pesquisas que serão</p><p>desenvolvidas continuamente ao longo do bimestre sobre os subtemas propostos. Apresentar aos</p><p>estudantes algumas questões norteadoras, tais como:</p><p>a. Qual é a relação entre as taxas de emissão de carbono e/ou gases do efeito estufa e a</p><p>indústria têxtil?</p><p>b. A moda pode ser sustentável e consciente?</p><p>c. Quais são as relações entre a indústria da moda, o trabalho e os preços acessíveis das</p><p>mercadorias?</p><p>d. Por que certas marcas, como a Shein, conseguem produzir de forma tão barata?</p><p>e. Qual é a média de gasto de água para produção de um tênis, uma camiseta de algodão</p><p>e uma calça jeans? Essas produções podem ser sustentáveis?</p><p>f. O mercado de carbono pode ser um caminho possível para a sustentabilidade?</p><p>6. Propor que os e as estudantes criem um mural digital que sirva como uma biblioteca pública sobre os</p><p>assuntos. Esse mural pode ser criado em um jamboard, um padlet, trello, miró e etc,. É importante que</p><p>os alunos e alunas escolham a ferramenta que dialoga melhor com o formato planejado e desejado por</p><p>eles e elas.</p><p>7. Propor aos estudantes que cada peça ou objeto vendido no brechó tenha uma etiqueta/card com uma</p><p>pílula de conhecimento, na tentativa de despertar o interesse dos(das) compradores(as) para conhecer</p><p>o mural-biblioteca das pesquisas. Essas etiquetas/cards podem ter como concepção a seguinte</p><p>provocação: “Você Sabia?”. Apresentar nessas etiquetas/cards uma informação coletada na pesquisa</p><p>ou algum conceito importante do Glossário Crítico do “Economiquês” em um formato que desperte a</p><p>curiosidade, e um qrcode ou o link para o mural biblioteca, para que a comunidade possa conhecer as</p><p>pesquisas e aprofundar-se nos assuntos. Caso o Glossário Crítico do “Economiquês” da turma seja</p><p>virtual, considerar também a divulgação desta ferramenta. Se o mural-biblioteca for desenvolvido no</p><p>formato de cartazes, é possível enumerar cada cartaz e indicar essa numeração nas etiquetas. Os</p><p>cartões podem ser feitos, independentemente se o mural-biblioteca for digital</p><p>do</p><p>Brasil?</p><p>3. Promover uma roda de partilhas acerca das anotações e compreensões dos e das estudantes sobre o</p><p>podcast e propor que a turma assista ao vídeo O que é economia criativa? | Elaborando Projetos -</p><p>Sociais e Culturais (https://www.youtube.com/watch?v=WvvOrZTjKMo) e dialogue sobre as</p><p>questões:</p><p>a. Há semelhanças entre essas propostas?</p><p>b. Essas propostas podem ser uma alternativa para o desenvolvimento?</p><p>c. Você conhece alguma iniciativa de economia solidária ou criativa?</p><p>4. Em seguida, elaborar estações de aprendizagem com a seguinte proposta: Raio X da economia</p><p>solidária e economia criativa. Apresentar em cada estação um conjunto de infográficos, reportagens</p><p>e vídeos que forneçam um panorama sobre essas propostas. Propor as seguintes perguntas</p><p>norteadoras da análise:</p><p>a. Qual é o perfil do público da economia solidária e da criativa?</p><p>b. Quais são os setores produtivos mais impactados pela economia solidária e</p><p>criativa?</p><p>c. Qual é a contribuição da economia solidária e criativa na economia brasileira?</p><p>d. Considerando que as fontes possuem diferenças de até 4 anos, o que podemos</p><p>considerar sobre a economia solidária e criativa quando analisamos os últimos</p><p>anos?</p><p>e. Quais regiões e estados brasileiros têm os maiores e menores números em relação</p><p>ao número de empregos gerados pela economia solidária e criativa?</p><p>Professor(a), algumas fontes que podem auxiliar neste momento:</p><p>Cooperativismo | CVale.</p><p>(Disponível em: https://www.cvale.com.br/site/nossa-empresa/cooperativismo)</p><p>Importância das cooperativas no Brasil | Feco Agro Leite Minas. (Disponível em:</p><p>https://fecoagroleiteminas.com.br/importancia-das-cooperativas-no-brasil/)</p><p>Por que escolher uma cooperativa financeira ao invés de um banco? | Blog Sicoob Credipit.</p><p>(Disponível</p><p>em:https://www.blogsicoobcredpit.com.br/cooperativismo/por-que-escolher-uma-cooperativa-</p><p>financeira-ao-inves-de-um-banco/?doing_wp_cron=1670867559.9659450054168701171875)</p><p>Em gráfico, veja a importância da indústria criativa para o crescimento da economia | G1.</p><p>(Disponível em:</p><p>https://g1.globo.com/especial-publicitario/cultura-gera-futuro/noticia/2018/11/08/em-grafico-</p><p>veja-a-importancia-da-industria-criativa-para-o-crescimento-da-economia.ghtml)</p><p>Economia Solidária, Eleições 2020 e o Futuro do Brasil: seminário debate estratégias de</p><p>desenvolvimento econômico com sustentabilidade | Unicopas. (Disponível em:</p><p>https://unicopas.org.br/noticias/economia-solidaria-eleicoes-2020-e-o-futuro-do-brasil-semina</p><p>rio-debate-estrategias-de-desenvolvimento-economico-com-sustentabilidade/)</p><p>CONGRESSO. Senador apresenta PEC que inclui a Economia Solidária na ‘ordem econômica</p><p>nacional’ | Claudemir Pereira. (Disponível em:</p><p>https://claudemirpereira.com.br/2022/07/congresso-senador-apresenta-pec-que-inclui-a-econ</p><p>omia-solidaria-na-ordem-economica-nacional/)</p><p>14ª edição: feira da economia popular solidária realizada em Teófilo Otoni atrai o público| TV</p><p>LESTE | YouTube. (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-z8OPt2-24Y)</p><p>Economia Solidária é alternativa para geração de emprego e renda | TV BrasilGov | YouTube.</p><p>(Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ulzZP_4EQRk)</p><p>65 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Neste momento, é importante convidar os grupos a desenvolverem suas análises considerando também</p><p>os conhecimentos adquiridos anteriormente, como as complexidades sobre o debate acerca do conceito</p><p>de desenvolvimento, as relações entre raça, gênero, classe e desenvolvimento econômico, o status</p><p>financeiro do Brasil (MAT), a economia e o jovem consumidor (MAT).</p><p>5. Promover um momento de partilha das análises produzidas por cada grupo. Este pode ser um</p><p>importante momento para coletar evidências de aprendizagem com base nos pontos apresentados</p><p>pelos grupos. Considere pactuar com a turma quais serão essas evidências de aprendizagem.</p><p>Algumas sugestões são:</p><p>a. Os grupos conseguiram coletar e produzir análises pautadas em dados e informações?</p><p>b. Como foi o processo de interpretação de dados e fontes? Assertivo? Frágil?</p><p>c. As análises “respondiam” realmente às chaves de reflexão propostas?</p><p>Propor, durante esses momentos, que registrem no Glossário Crítico do Economiquês os conceitos</p><p>trabalhados no bimestre e nas partilhas dos grupos. Caso os e as estudantes tenham dificuldade em</p><p>identificar esses conceitos, apresentar alguns, como: economia solidária, economia criativa e</p><p>cooperativismo.</p><p>6. Com base nas partilhas, elaborar uma sistematização dos pontos centrais sobre economia solidária e</p><p>criativa, retomando em especial as fragilidades percebidas anteriormente.</p><p>7. Propor a construção coletiva de um resumo criativo das análises vivenciadas nas estações e pedir</p><p>que o fixem nas paredes da sala de aula. Podem ser mostrados como exemplos: http://gg.gg/12tdeh,</p><p>http://gg.gg/12tdej, http://gg.gg/12tdek, http://gg.gg/12tdel .</p><p>8. Retomar a proposta apresentada no início do bimestre: saída a campo e uma mostra de fotografia</p><p>autoral. Explicar que o objetivo desta saída a campo é conhecer na prática os pontos debatidos</p><p>anteriormente e partilhar essa vivência com a comunidade escolar por meio da mostra de fotografia</p><p>autoral.</p><p>9. Considerar a perspectiva de aula invertida e propor aos estudantes que pesquisem, de forma livre,</p><p>seguindo sua curiosidade, os seguintes pontos:</p><p>a. O que é uma fotografia autoral? Quais são suas características estruturantes? Como</p><p>tirar uma fotografia autoral?</p><p>b. O que é economia solidária? Quais as diferenças entre economia solidária e criativa?</p><p>Quais exemplos eles e elas gostariam de conhecer?</p><p>10. Propor em sala de aula, com o auxílio de folhas de papel pardo, ou outro material disponível, que a</p><p>turma de forma coletiva, crie dois painéis que possam ser utilizados como roteiros sobre:</p><p>a. Os pontos importantes para se considerar acerca de uma fotografia autoral;</p><p>b. Os pontos centrais sobre economia solidária e criativa;</p><p>c. Possíveis lugares para uma saída a campo.</p><p>d. Caso a turma não traga exemplos que oportunizem boas saídas a campo, considere</p><p>conhecer a Unicafes Minas Gerais. A União das Cooperativas da Agricultura Familiar e</p><p>Economia Solidária do Estado de Minas Gerais (Unicafes-MG) possui parceiros no</p><p>estado inteiro. Assim, pode-se entrar em contato e conhecer um parceiro próximo da</p><p>sua escola para considerar a saída a campo.</p><p>11. Apresentar, com mais detalhes para a turma, a proposta de criar uma mostra de fotografia autoral</p><p>que represente, ilustre e expresse as vivências neste bimestre, incluindo a saída a campo.</p><p>12. Organizar com a turma saída a campo, considerando as seguintes etapas:</p><p>66 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>http://gg.gg/12tdeh</p><p>http://gg.gg/12tdej</p><p>http://gg.gg/12tdek</p><p>http://gg.gg/12tdel</p><p>http://www.unicafesmg.org</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>a. Planejamento: definir o local, reunir as informações básicas para essa saída, organização</p><p>de um roteiro e distribuição de tarefas e/ou combinados pedagógicos. Organizar com</p><p>detalhes no roteiro os aspectos relacionados às fotografias autorais.</p><p>b. O roteiro pode conter respostas aos seguintes pontos:</p><p>1- Quais são as informações prévias do local? (Orientar a obtê-las por meio de</p><p>pesquisa.)</p><p>2- Quais aspectos deverão ser analisados com atenção? (Este tópico vai depender</p><p>do local escolhido por cada escola, porém, o importante é garantir que os e as</p><p>estudantes identifiquem os aspectos abordados na realidade do campo.)</p><p>3- Qual é a atividade desenvolvida?</p><p>4- Quais relações podem ser identificadas entre os pontos estudados e a realidade?</p><p>5- Quais foram os pontos mais significativos? Quais pontos serão representados</p><p>nas fotografias? (Neste momento é importante garantir que os e as estudantes</p><p>compreendam que devem fotografar, de acordo com as características de uma</p><p>fotografia autoral, os aspectos do campo que foram mais significativos.)</p><p>c. Saída a campo: todos e todas com os materiais combinados e clareza do roteiro.</p><p>13. Propor aos estudantes uma sistematização das aprendizagens relacionadas a saída a campo. Elaborar</p><p>juntos aos estudantes os temas centrais que eles e elas gostariam de</p><p>abordar na sistematização.</p><p>Após essa definição solicitar que os e as estudantes se dividam em grupos (o número de grupos deve</p><p>contemplar a mesma quantidade de temas escolhidos para a sistematização), cada grupo será uma</p><p>“estação de aprendizagem” e as folhas e/ou cadernos de sistematização devem circular entre os</p><p>grupos, de acordo com o tempo pré definido coletivamente, desta forma cada grupo terá que</p><p>trabalhar a partir de onde o outro grupo parou, garantindo que a turma tenha disponível uma</p><p>coletânea de sistematizações coletivas.</p><p>14. Promover com a turma um momento de diálogo sobre as sistematizações e mediar os erros, acertos,</p><p>faltas, sobreposições ou qualquer outro ponto que seja necessário.</p><p>15. Pedir à turma que partilhe as fotografias tiradas em campo, de modo que cada estudante apresente</p><p>a sua foto e comente quais pontos quis registar e quais relações entre os subtemas do bimestre e a</p><p>realidade a fotografia pretende mostrar.</p><p>16. Iniciar com os alunos e alunas a organização da mostra de fotografias autorais, apresentar para a</p><p>turma a possibilidade de convidar as famílias para participar desta organizando, para que este</p><p>momento possa ser vivenciado pela comunidade escolar.</p><p>17. Abrir espaço para que a mostra seja estruturada e organizada em diálogo com os anseios dos e das</p><p>jovens. Propor que os e as estudantes definam alas para a mostra que devem expressar a jornada e</p><p>os conhecimentos adquiridos no bimestre.</p><p>18. Considerar a possibilidade de criar um evento cultural de fim de ano na escola, ancorado pela mostra</p><p>de fotografias autorais dos e das estudantes e apresentar também para a comunidade o Glossário</p><p>Crítico do “Economiquês”.</p><p>19. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o ano letivo neste</p><p>aprofundamento.</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>Considere uma autoavaliação acerca das vivências neste aprofundamento. Proponha que a turma</p><p>faça essa autoavaliação em círculo a partir das seguintes reflexões: Que bom que… / Que tal se… / Que pena</p><p>que….</p><p>67 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Para as habilidades (EMIFCHS03) e (EMIFCHS08) as sistematizações coletivas podem oferecer</p><p>potentes evidências de aprendizagem, assim como, é possível propor que os e as estudantes realizem um</p><p>mapa mental, um resumo, gravem um pequeno vídeo apresentando individualmente suas aprendizagens.</p><p>Todo o processo, desde a elaboração até a execução da mostra de fotografias autorais, é uma fonte</p><p>de evidências das aprendizagens relacionadas às habilidades (EMIFCHS04) e (EMIFCHS08). Alguns possíveis</p><p>horizontes acerca dessas evidências, podem ser: Os e as estudantes tiveram dificuldades de “enxergar” os</p><p>objetos de conhecimento e aprendizagens no seu dia a dia? Quais foram as conexões criadas durante o</p><p>processo de roteirização dessas fotos? Quais vivências e objetos de conhecimento foram ilustrados nas fotos?</p><p>e etc.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Matemática e Visão de Finanças - MAT</p><p>ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica,</p><p>2006.</p><p>BACICH, Lilian. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Uma abordagem teórico prática. São</p><p>Paulo: Penso Editora Ltda, 2018.</p><p>68 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>BOALER, Jo. Mentalidades matemáticas: estimulando o potencial dos estudantes por meio da matemática</p><p>criativa, das mensagens inspiradoras e do ensino inovador. Porto Alegre: Penso Editora, 2018.</p><p>BORBA, Marcelo C.; SILVA Ricardo S. R.; GADANIDIS, George. Fases das tecnologias digitais em educação</p><p>matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.</p><p>BRANDT, Celia Finck; BURAK, Dionísio; KLÜBER, Tiago Emanuel (org.). Modelagem matemática: perspectivas,</p><p>experiências, reflexões e teorizações. 2. ed. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016. [E-book.] Disponível em:</p><p>https://static.scielo.org/scielobooks/b4zpq/pdf/brandt-9788577982325.pdf. Acesso em: 24 ago. 2022.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em:</p><p>http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 24 ago.</p><p>2022.</p><p>BRASIL. Nações Unidas no Brasil. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil. Brasília, DF. ONU,</p><p>2022. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/objetivos-de-desenvolvimentosustentavel . Acesso em: 19</p><p>out. 2022.</p><p>COHEN, Elizabeth G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias para salas de aula</p><p>heterogêneas. Porto Alegre: Penso Editora, 2017.</p><p>COSTA, Fernando Nogueira. Economia em 10 lições. Disponível em:</p><p>https://www.eco.unicamp.br/images/publicacoes/Livros/geral/Economia%20em%2010%20Licoes.p df. Acesso</p><p>em: 12 dez.2022.</p><p>CUNHA, Helena; OLIVEIRA, Hélia; PONTE, João Pedro da. Investigações matemáticas na sala de aula. Belo</p><p>Horizonte: Autêntica, 2005.</p><p>IBGE. O que é inflação - IBGE Explica IPCA e INPC. YouTube. Disponível em</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=JVcDZOlIMBk. Acesso em: 18 nov. 2022.</p><p>KHAN ACADEMY BRASIL. Preço elasticidade da demanda | Elasticidade | Microeconomia | Khan Academy.</p><p>YouTube. Disponível em: https://youtu.be/asx-4VaOo2w. Acesso em: 22 nov. de 2022.</p><p>MUNHOZ, Igor Polezi e AOKI, Roberto Masahiko. Pesquisa operacional: programação matemática. Londrina :</p><p>Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 216 p. Disponível em</p><p>http://cm-klscontent.s3.amazonaws.com/201802/INTERATIVAS_2_0/PESQUISA_OPERACIONAL_PROGRAMACA</p><p>O _MATEMATICA/U1/LIVRO_UNICO.pdf Seção 2.1 (p.53a 67). Acesso em: 17 out. 2022.</p><p>ONU- Brasil Sobre o nosso trabalho para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil.</p><p>Disponível em https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 20 out. 2022.</p><p>PAIS, Luiz Carlos. Didática da Matemática: uma análise da influência francesa. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.</p><p>SISTEMA FIEP - SESI - Portal ODS. Disponível em: http://portalods.com.br/. Acesso em: 20 out. 2022.</p><p>SISTEMA FIEP-SESI - Relatórios dinâmicos para cada ODS no Brasil. Disponível em http://rd.portalods.com.br/.</p><p>Acesso em: 20 out. 2022.</p><p>STERNBERG, Robert J. Psicologia cognitiva. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.</p><p>WIGGINS, Grant; MCTIGHE, Jay. Planejamento para a compreensão: alinhando currículo, avaliação e ensino</p><p>por meio da prática do planejamento reverso. 2. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2019.</p><p>Matemática para Economia e Trabalho - MAT</p><p>ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica,</p><p>2006.</p><p>69 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>BACICH, Lilian. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Uma abordagem teórico prática. São</p><p>Paulo: Penso Editora Ltda, 2018.</p><p>BARRADAS, Liana F. D. Marx e a divisão do trabalho no capitalismo. Disponível em:</p><p>https://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/2279/1/Marx%20e%20a%20divis%C3%A3o%</p><p>20do%20trabalho%20no%20capitalismo.pdf . Acesso em: 1 dez. 2022.</p><p>BOALER, Jo. Mentalidades matemáticas: estimulando o potencial dos estudantes por meio da matemática</p><p>criativa, das mensagens inspiradoras e do ensino inovador. 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Planejamento para a compreensão: alinhando currículo, avaliação e ensino por</p><p>meio da prática do planejamento reverso. 2. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2019.</p><p>Filme A História das Coisas: https://www.youtube.com/watch?v=DfG6MFLZ-VQ</p><p>Fotografia Autoral:</p><p>Cao Guimarães - "VER É UMA FÁBULA" (2013): https://www.youtube.com/watch?v=n88Ieqcy1Rw</p><p>Janela da Alma: https://www.youtube.com/watch?v=buWGVXn97mA</p><p>SÍTIOS WEB:</p><p>Brasil e o mito da democracia racial. UNAMA (Universidade do Amazonas). Disponível em:</p><p>https://www.unama.br/noticias/brasil-e-o-mito-da-democracia-racial.</p><p>As várias configurações das famílias brasileiras. Revista Crescer, Edt. Globo. Disponível em:</p><p>https://revistacrescer.globo.com/Familia/Novas-familias/noticia/2018/12/varias-configuracoes-das-familias-bra</p><p>sileiras.html</p><p>Indústria de A a Z - Glossário com os principais temas, ações, programas e serviços da indústria brasileira.</p><p>Disponível em https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/ acesso 14/11/2022.</p><p>74 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=DfG6MFLZ-VQ</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=n88Ieqcy1Rw</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=buWGVXn97mA</p><p>https://www.unama.br/noticias/brasil-e-o-mito-da-democracia-racial</p><p>https://revistacrescer.globo.com/Familia/Novas-familias/noticia/2018/12/varias-configuracoes-das-familias-brasileiras.html</p><p>https://revistacrescer.globo.com/Familia/Novas-familias/noticia/2018/12/varias-configuracoes-das-familias-brasileiras.html</p><p>https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/</p><p>temática “Economia e Trabalho” se complementa entre as áreas durante os</p><p>bimestres.</p><p>Além disso, a complementaridade entre os componentes se dá também na forma de</p><p>uma produção comum entre as duas áreas, denominada Glossário Crítico do</p><p>“Economiquês”. Esta produção deve ser uma vivência coletiva da turma, ou seja, o objetivo</p><p>é que haja apenas um glossário para a turma inteira, ficando como uma atividade integrada</p><p>também entre os e as estudantes. Desta forma, é importante promover um diálogo para que</p><p>eles(as) pactuem combinados acerca desses registros e das responsabilidades nesta</p><p>atividade. Os registros podem ser feitos utilizando diferentes formatos, como: desenho,</p><p>mapa mental, mapa conceitual, resumo criativo, cálculo, poesia, música, fotos, esquemas,</p><p>listas, gráficos, fluxogramas e etc., o objetivo é promover um espaço para que a turma</p><p>vivencie uma experiência criativa e autoral acerca desses registros de forma integrada.</p><p>Para que esse plano possa ser de fato um instrumento para a formação integral dos(a)</p><p>estudantes é aconselhável que ele seja estudado por todos os docentes responsáveis por</p><p>ele e que a coordenação pedagógica ou o professor coordenador do Novo Ensino Médio</p><p>estabeleçam ações para favorecer a interlocução entre os docentes.</p><p>A avaliação precisa ganhar todos os contornos para ser processual e formativa, uma</p><p>vez que ela é também um fator de integração entre os componentes. Sabendo que se trata</p><p>de um jovem sendo avaliado por quatro componentes de um mesmo aprofundamento e que</p><p>o papel de protagonismo dele é essencial para sua formação integral, o estudante precisa ser</p><p>o centro do processo de avaliação. Nas sugestões de estratégias de ensino, há indicações de</p><p>produções, apresentações, trabalhos de grupo para pesquisa, investigação, modelagem e</p><p>criações do estudante, que, observadas e analisadas pelos professores podem gerar</p><p>evidências dos avanços e necessidades de aprendizagem dos estudantes em direção às</p><p>competências e habilidades propostas nesse aprofundamento. Por isso é importante o</p><p>registro sistemático, pautado por rubricas construídas pelo professor, de modo que ele possa</p><p>acompanhar cada estudante ao longo do percurso de cada componente. Um caderno ou um</p><p>arquivo virtual pode organizar os registros, de modo que a cada momento de devolutiva</p><p>avaliativa, o docente possa trazer contribuições aos jovens, pautadas pelos objetivos de</p><p>aprendizagem.</p><p>10 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>A lógica de cada componente está descrita na Introdução deste plano, já a lógica da</p><p>jornada que será vivenciada pelos estudantes, ao longo do ano letivo, está presente no</p><p>quadro a seguir, no qual é possível entender o percurso do estudante, bimestre a bimestre. A</p><p>descrição de cada bimestre está na introdução e nos parágrafos que ligam os bimestres nos</p><p>quadros de cada componente.</p><p>Quadro síntese 2 da unidade curricular do Aprofundamento em CHS - MAT</p><p>ECONOMIA E TRABALHO</p><p>Matemática e</p><p>Visão de</p><p>Finanças</p><p>Matemática para</p><p>Economia e</p><p>Trabalho</p><p>Humanidades</p><p>para Economia e</p><p>Trabalho</p><p>Desenvolvimento</p><p>Econômico</p><p>1º bim</p><p>Caracterização da</p><p>vida financeira</p><p>A economia e o</p><p>jovem como</p><p>consumidor</p><p>Economia: uma</p><p>interpretação da</p><p>realidade?</p><p>O que é</p><p>desenvolvimento?</p><p>2º bim</p><p>Juros e impostos</p><p>em parcelamentos</p><p>Economia: inflação,</p><p>ofertas e demandas</p><p>Afinal, e eu com a</p><p>economia?</p><p>O desenvolvimento</p><p>econômico é uma</p><p>questão de raça,</p><p>gênero e classe?</p><p>3º bim</p><p>O status financeiro</p><p>do Brasil</p><p>A vida financeira</p><p>após o trabalho</p><p>A economia</p><p>explica o Brasil?</p><p>O capitalismo pode</p><p>ser verde</p><p>sustentável?</p><p>4º bim</p><p>O planejamento</p><p>financeiro do</p><p>jovem e seu</p><p>Projeto de Vida</p><p>Eu e o trabalho</p><p>daqui a 5 e 10</p><p>anos!</p><p>Economia,</p><p>Trabalho e</p><p>Juventudes.</p><p>Economia Solidária e</p><p>outras</p><p>possibilidades.</p><p>Produção transversal: Glossário Crítico do “Economiquês”</p><p>11 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Matemática e visão de finanças - MAT</p><p>MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS E</p><p>CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS</p><p>ECONOMIA E TRABALHO</p><p>Matemática e Visão de Finanças</p><p>1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre</p><p>Caracterização da vida</p><p>financeira</p><p>Juros e impostos em</p><p>parcelamentos</p><p>O status financeiro do</p><p>Brasil</p><p>O planejamento</p><p>financeiro do jovem e seu</p><p>Projeto de Vida</p><p>No percurso dos bimestres deste componente os estudantes serão convidados a investigar</p><p>de modo crítico os conhecimentos matemáticos presentes no mundo financeiro. Não se trata</p><p>de matemática financeira, uma vez que ela está presente nas aulas de matemática da</p><p>Formação Geral Básica, mas sim de um aprofundamento pela investigação dos conceitos e</p><p>variáveis que envolvem as questões relativas à aquisição, ao uso e à administração do</p><p>dinheiro pessoal e global.</p><p>Nos dois primeiros bimestre vários termos conhecidos pelos jovens ganham novos</p><p>contornos, na medida em que conhecimentos da matemática se distinguem como</p><p>necessários à compreensão do mundo financeiro.</p><p>No terceiro bimestre, o foco é analisar alguns aspectos financeiros do Brasil, entre eles a</p><p>inflação e alguns dos principais índices econômicos como IPCA e INPC, enquanto outros</p><p>componentes deste aprofundamento analisam a economia e o trabalho em nosso País.</p><p>No último bimestre o foco está nas implicações da vida financeira no projeto de vida de</p><p>cada jovem, sem esperar por uma abordagem exaustiva do tema, a ideia é promover a</p><p>reflexão para o caminho financeiro a ser traçado entre suas finanças pessoais e seu projeto</p><p>de futuro.</p><p>As produções e reflexões dos estudantes sobre os conceitos e procedimentos da área</p><p>financeira e da economia que aprendem nesse percurso devem compor o Glossário Crítico</p><p>do “Economiquês”, organizado e liderado pelo componente Desenvolvimento Econômico</p><p>desta unidade curricular, mas alimentado por todos os outros, processualmente.</p><p>12 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Espera-se que você, professor, amplie ou complemente as propostas/sugestões a seguir,</p><p>considerando seu conhecimento, sua experiência e as características da turma de estudantes</p><p>sob sua orientação.</p><p>1° Bimestre - Caracterização da vida financeira</p><p>1º Bimestre - Economia e trabalho</p><p>Caracterização da vida financeira</p><p>Subtemas:</p><p>● Saberes do senso comum sobre o mundo financeiro;</p><p>● Finanças pessoais e globais de um sistema econômico;</p><p>● Conceitos da área financeira.</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,</p><p>criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e</p><p>alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em</p><p>situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFMAT02) - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou resolução de</p><p>uma situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para analisá-la e avaliar sua</p><p>adequa��ão em termos de possíveis limitações, eficiência e possibilidades de generalização.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFMAT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à Matemática podem</p><p>ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,</p><p>considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Levantar os conhecimentos que os estudantes possuem sobre o mundo financeiro. Em pequenos</p><p>grupos, eles podem inicialmente pensar sobre se existe diferença entre os conceitos de finanças e</p><p>economia. Com o objetivo de saber o que os jovens pensam a esse respeito é preciso assegurar um</p><p>momento de socialização das ideias.</p><p>2. Incentivar a busca em dicionários ou sites de buscas de informações sobre as definições</p><p>e conceitos</p><p>que envolvem os termos economia e finanças. Reforçar que economia é uma ciência social que busca</p><p>entender e analisar as relações da sociedade com as variáveis e fatores que influenciam na produção,</p><p>distribuição e consumo de bens e serviços, enquanto que finanças é um subconjunto da economia que</p><p>atua na gestão do dinheiro.</p><p>3. Elaborar um painel em papel ou digital de ideias com o tema “O que eu sei do mundo financeiro?”,</p><p>para registrar as respostas dos estudantes que poderão ser frases, palavras, conceitos, senso comum,</p><p>entre outros. O painel deverá ser guardado ou salvo, pois será retomado em outro momento. Nesta</p><p>13 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>atividade, espera-se o registro de ideias sobre salário, rendimentos, renda, investimentos, juros,</p><p>inflação, financiamentos, orçamento, dinheiro, etc.</p><p>4. Com o objetivo de despertar interesse e curiosidades dos estudantes sobre o mundo financeiro,</p><p>promover uma leitura compartilhada de dados estatísticos, artigos ou notícias sobre a situação dos</p><p>jovens brasileiros a respeito de endividamentos e importância do planejamento financeiro. Algumas</p><p>possibilidades são: artigo “Jovens endividados”, do Portal Clique Diário, disponível em:</p><p>https://cliquediario.com.br/artigos/jovens-endividados, acesso em 16 nov. 2022, “Endividamento</p><p>entre jovens: como reverter esse crítico cenário”, Publicado em 05/11/2021 por Meu Acerto em</p><p>https://exame.com/colunistas/meu-acerto/endividamento-entre-jovens-como-reverter-esse-critico-ce</p><p>nario/ , acesso em 17 nov. 2022.</p><p>5. Para complementar o item anterior, propor que os estudantes, em duplas ou pequenos grupos,</p><p>resolvam algumas questões do Pisa sobre letramento financeiro. Antes disso, organizar uma roda de</p><p>conversa sobre o sentido de letramento financeiro que, de acordo com a OCDE (Organização para a</p><p>Cooperação e Desenvolvimento Econômico), é possuir o conhecimento e o entendimento de conceitos</p><p>de finanças e riscos e a capacidade, motivação e segurança para aplicar esse conhecimento para tomar</p><p>decisões em diferentes contextos financeiros, para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e da</p><p>sociedade e para permitir a participação na vida econômica. As questões para resolução pelos jovens,</p><p>podem ser obtidas no portal do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio</p><p>Teixeira), órgão vinculado ao Ministério da Educação, lá é possível fazer o download das questões</p><p>letramento financeiro, disponível em:</p><p>https://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/itens/2015/letramento_financeiro_portugues</p><p>_pisa.pdf , acesso em 16 nov. 2022. Selecionar questões como “Opções de gastos”, que aborda o</p><p>reconhecimento de prioridades de gastos, “Dinheiro para viajar”, solicita o cálculo do tempo</p><p>necessário para atingir o objetivo, “Nova oferta - Questão 1”, envolve a capacidade de efetuar cálculos</p><p>de juros, “No mercado - Questões 1 e 2”, para verificar o entendimento sobre realizar boas escolhas. É</p><p>importante disponibilizar apenas as questões, sem os objetivos da questão, e após os estudos</p><p>organizar uma socialização das respostas escolhidas e as expectativas de respostas esperadas.</p><p>6. Como finalização da atividade, propor uma autoavaliação, para que os estudantes reconheçam pontos</p><p>a serem melhorados no letramento financeiro, e verificar a necessidade de retomar conceitos básicos,</p><p>como capital, juros simples, taxas de juros e período de aplicação.</p><p>7. Incentivar a troca entre estudantes da resolução desses problemas, em um movimento construtivo de</p><p>apreciação das resoluções e de colaboração com a melhoria dos registros dos colegas e, se necessário,</p><p>reflexão sobre eventuais erros.</p><p>8. Complementar o painel de ideias construído anteriormente, propondo e realizando com os estudantes</p><p>uma nuvem de palavras sobre “O que eu sei do mundo financeiro?", para verificar as novas percepções</p><p>adquiridas durante os estudos propostos até o momento. Nesta atividade, espera-se termos como:</p><p>dinheiro, orçamento, salário, rendimentos, renda, gastos, preços, empréstimos, financiamentos, juros,</p><p>inflação, fluxos de caixa, investimentos, mercados financeiros, fundos de reserva, riscos de</p><p>investimentos etc. Socializar o resultado da nuvem de palavras, para que todos possam verificar os</p><p>termos com mais ou menos ocorrências.</p><p>9. Organizar pequenos grupos e solicitar que identifiquem, dentre as palavras da nuvem, quais</p><p>consideram importantes conhecer, por influenciar e impactar a vida deles, seja na atualidade, seja no</p><p>futuro. Tais palavras podem iniciar a composição do Glossário Crítico do “Economiquês”, que será</p><p>produzido ao longo da unidade curricular, como instrumento processual de registros e de estudos.</p><p>Proposta de Avaliação</p><p>A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da</p><p>metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos</p><p>componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se</p><p>14 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://cliquediario.com.br/artigos/jovens-endividados</p><p>https://exame.com/colunistas/meu-acerto/endividamento-entre-jovens-como-reverter-esse-critico-cenario/</p><p>https://exame.com/colunistas/meu-acerto/endividamento-entre-jovens-como-reverter-esse-critico-cenario/</p><p>https://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/itens/2015/letramento_financeiro_portugues_pisa.pdf</p><p>https://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/itens/2015/letramento_financeiro_portugues_pisa.pdf</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de</p><p>habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.</p><p>Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada</p><p>estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a</p><p>importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,</p><p>qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.</p><p>Uma autoavaliação simples pode ser feita nesse final, solicitando aos estudantes que registrem</p><p>uma rotina de pensamento: o que eu sabia sobre mundo financeiro e agora o que eu sei sobre mundo</p><p>financeiro e finanças pessoais. Essa produção pode ser comparada pelo próprio estudante, em outros</p><p>momentos de autoavaliação, na medida em que os demais bimestres deste componente forem</p><p>desenvolvidos.</p><p>Nos momentos de trabalho em duplas ou pequenos grupos, realização de pesquisas, leituras</p><p>compartilhadas, socialização das ideias dos grupos, reflexões e identificação de eventuais lacunas nos</p><p>conhecimentos básicos, com a utilização ou não de recursos digitais, você professor pode registrar o que</p><p>observa no desempenho dos estudantes em relação às habilidades gerais da BNCC e, em especial, à</p><p>competência EMIFCG01. Esta última competência e a habilidade podem ser observadas na medida em que</p><p>cada estudante seleciona e analisa dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção, criticidade e ética. Já</p><p>a habilidade (EMIFMAT02) se evidencia quando o estudante, com base em estudos e pesquisas, é capaz de</p><p>explicar conceitos financeiros, utilizando conhecimentos da matemática, e de resolver ou explicar a</p><p>resolução dos problemas do PISA sobre letramento financeiro.</p><p>Ainda nos momentos de trabalho colaborativo, é possível observar o jovem estudante em relação à</p><p>competência EMIFCG10, quando ele demonstra persistência e confiança na busca de novos conhecimentos</p><p>e no enfrentamento positivo de conflitos com os colegas.</p><p>Completada a etapa de levantamento dos conhecimentos dos estudantes sobre o mundo</p><p>financeiro, no próximo bimestre, o foco será um estudo de caso para identificar as variáveis</p><p>que existem e influenciam relações de transações financeiras, como juros embutidos. Nesta</p><p>etapa novos conceitos financeiros serão apresentados aos jovens e a presença e a</p><p>importância do conhecimento matemático ficarão mais evidentes.</p><p>2º Bimestre - Juros e impostos</p><p>em parcelamentos</p><p>2º Bimestre - Economia e trabalho</p><p>Juros e impostos em parcelamentos</p><p>Subtemas:</p><p>● Juros embutidos em vendas parceladas;</p><p>● Impostos do sistema financeiro;</p><p>● Valor presente em vendas ou financiamentos parcelados (função exponencial).</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>15 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Eixo Investigação científica</p><p>(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e</p><p>evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,</p><p>coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça</p><p>social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção sociocultural</p><p>(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e</p><p>incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões</p><p>conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e</p><p>alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em</p><p>situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Investigação científica</p><p>(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando conhecimentos</p><p>matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.</p><p>(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou resolução de uma</p><p>situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para analisá-la e avaliar sua</p><p>adequação em termos de possíveis limitações, eficiência e possibilidades de generalização.</p><p>(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de</p><p>campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na</p><p>explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,</p><p>identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar</p><p>as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes</p><p>mídias.</p><p>Eixo Mediação e Intervenção sociocultural</p><p>(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando conhecimentos e</p><p>habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFMAT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à Matemática podem ser</p><p>utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas tecnologias</p><p>disponíveis e os impactos socioambientais.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Organizar os estudantes em pequenos grupos, para realizar um estudo de caso e refletir sobre ações</p><p>a serem tomadas diante de problemas que envolvam: a relação com o dinheiro, influência de</p><p>publicidade, propaganda e estímulos de marketing, com reconhecimento de variáveis financeiras</p><p>envolvidas. Por exemplo, solicitar que os estudantes pesquisem uma propaganda de lançamento de</p><p>um smartphone, façam uma cotação de preços do aparelho e identifiquem as oportunidades de</p><p>parcelamento, ou seja, analisar que ao realizar uma compra do aparelho a dívida será uma despesa</p><p>fixa em qual valor e por quanto tempo. Em seguida, propor a reflexão sobre duas questões: Existem</p><p>juros embutidos nessa oportunidade de parcelamento? Algum imposto deverá ser pago nesta</p><p>transação financeira?</p><p>2. Promover um momento de socialização das conclusões dos grupos, incluindo questões como: Foram</p><p>usadas imagens de pessoas famosas? Que recursos essa propaganda ou anúncio utilizou para</p><p>convencer a compra do aparelho de modo parcelado? Houve destaque em letras ou números em</p><p>maior tamanho, como estratégia para destacar o valor “pequeno” das parcelas? O número de</p><p>16 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>parcelas evidencia, de fato, a duração de tempo em que o comprador terá essa despesa fixa em seu</p><p>orçamento pessoal?</p><p>3. Solicitar uma pesquisa sobre os conceitos de “juros embutidos” e “impostos pagos em transações</p><p>financeiras”. A ideia é que a análise concorra para a compreensão de que os juros embutidos são os</p><p>encargos cobrados em uma compra parcelada ou financiamento e que, geralmente, já estão incluídos</p><p>no valor das parcelas do produto ou serviço. Além disso, espera-se que os estudantes analisem</p><p>estratégias do discurso de marketing, tais como: não divulgar as taxas nas ofertas, omitindo-se que o</p><p>valor do produto à vista é o mesmo quando parcelado; omitir que existem impostos a serem pagos,</p><p>de acordo com a natureza e tipo de transações financeiras.</p><p>4. Por grupo ou dupla, propor que investiguem os tributos mais comuns: Imposto sobre Operações</p><p>Financeiras (IOF), que é um imposto sobre transações e práticas de crédito como empréstimo,</p><p>compras em cartão e financiamentos; Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de</p><p>Serviços (ICMS), pago sobre qualquer circulação de mercadoria, sejam nacionais ou importadas ;</p><p>Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tanto para produtos industrializados nacionais como</p><p>para os importados que estão retidos pela alfândega; Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e</p><p>Custódia), que corresponde à taxa de juros básica da economia brasileira para linhas de crédito entre</p><p>instituições financeiras; Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice oficial da</p><p>inflação no país. Os conceitos de cada imposto, as informações sobre de quem é a responsabilidade</p><p>pelo pagamento e qual o valor de cada um podem ser inseridos no Glossário Crítico do</p><p>“Economiquês”.</p><p>5. Promover leitura colaborativa de artigos e notícias sobre a cobrança de impostos em diversos</p><p>produtos. No portal do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) estão disponibilizadas</p><p>publicações como “Imposto de brinquedos e eletrônicos ultrapassa70%, disponível em:</p><p>https://ibpt.com.br/imposto-de-brinquedos-e-eletronicos-ultrapassa-70/ , acesso em 17 nov. 2022, e</p><p>projetos como “Impostômetro” e “De olho no imposto”, disponíveis em:</p><p>https://ibpt.com.br/projetos/ , acesso em 17 nov. 2022. Solicitar uma rotina de pensamento dos</p><p>estudantes sobre as informações apresentadas nos textos lidos do tipo: O que eu já sabia antes da</p><p>leitura sobre a cobrança de impostos? O que eu sei agora? O que mais eu quero saber?</p><p>6. Retornar ao estudo de caso dos preços do smartphone, propondo que os estudantes de</p><p>consumidores se coloquem agora na posição de proprietários do estabelecimento que venderá o</p><p>aparelho. Supondo que o aparelho custou ao vendedor R$ 1000,00, eles devem calcular qual deve</p><p>ser o valor de venda na forma de “parcelamento sem juros” em 10, 12 ou 24 parcelas, tendo em vista</p><p>o pagamento de 68,76% de impostos, 5% com despesas gerais da empresa e 30% de lucro desejável.</p><p>Os grupos podem socializar as estratégias utilizadas nos cálculos para estabelecer o valor de venda do</p><p>aparelho. Neste caso, é importante observar se os estudantes recorrem a conhecimentos da</p><p>Formação Geral Básica sobre juros compostos e se aplicam fórmulas (Valor final = Valor inicial x (1 + i)t</p><p>, ou seja, Valor inicial = Valor final/(1 + i)t ) ou, ainda, se fazem cálculos mês a mês.</p><p>7. Para finalizar essa etapa, propor que, em novos agrupamentos, os estudantes investiguem e</p><p>sistematizem o conceito de “valor presente”, identificando essa função financeira, que nada mais é do</p><p>que a fórmula usada no item anterior. Eles deverão também levantar contextos em que ela deve ser</p><p>utilizada e identificar as variáveis que influenciam este cálculo.</p><p>8. No bimestre anterior sugerimos um painel inicial sobre “O que eu sei do mundo financeiro”.</p><p>Terminado este bimestre é</p><p>interessante voltar a ele e analisar se é possível complementá-lo ou</p><p>aperfeiçoá-lo.</p><p>Proposta de Avaliação</p><p>Ao analisar os dois momentos do painel “O que eu sei do mundo financeiro”, que se iniciou no</p><p>primeiro bimestre e foi complementado ao final deste, e a construção do Glossário Crítico do</p><p>“Economiquês”, o professor certamente terá evidências de compreensões e aprendizagens que os</p><p>estudantes estão construindo em termos de habilidades, em especial em relação aos conhecimentos</p><p>17 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://empreenderdinheiro.com.br/blog/taxa-selic/</p><p>https://empreenderdinheiro.com.br/blog/economia/</p><p>https://ibpt.com.br/imposto-de-brinquedos-e-eletronicos-ultrapassa-70/</p><p>https://ibpt.com.br/projetos/</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>específicos que devem ser mobilizados para o desenvolvimento das habilidades (EMIFMAT01),</p><p>(EMIFMAT02) e (EMIFMAT03).</p><p>Nesta etapa, a proposta de estratégias de ensino contém muitos momentos de troca entre</p><p>estudantes e deles com toda a turma, nos quais os jovens precisam argumentar, de modo claro e</p><p>consistente, para se posicionar em relação aos desafios trazidos, bem como negociar pontos de vista com</p><p>outros colegas, dessa forma está em desenvolvimento a habilidade (EMIFCG02), assim como eles se</p><p>deparam com suas fragilidades e precisam enfrentar o estresse e perseverar no diálogo com opiniões</p><p>diferentes ou até conflitantes, desenvolvendo-se em relação à habilidade (EMIFCG10) . O processo de</p><p>análise sobre juros embutidos em vendas parceladas, os cálculos de valores de venda parceladas, a</p><p>investigação sobre os impostos favorecem a mobilização dos estudantes nas habilidades (EMIFMAT01) e</p><p>(EMIFMAT02).</p><p>Completada uma primeira imersão na matemática, com sistematização e compreensão de</p><p>conceitos financeiros e com conscientização sobre como esses conhecimentos matemáticos</p><p>contribuem para entender um pouco mais sobre as instituições e setores que envolvem o</p><p>dinheiro. A próxima etapa traz como proposta analisar mais de perto a situação financeira do</p><p>Brasil. Sem a pretensão de esgotar ou aprofundar essa análise, o que requeriria um vasto</p><p>conhecimento de finanças e de economia, vamos nos deter em alguns indicadores que</p><p>interferem de perto na vida das pessoas, destacando o conceito de inflação e sua relação</p><p>com o dinheiro circulante, para derrubar o senso comum de que basta imprimir dinheiro</p><p>para recuperação do poder aquisitivo das pessoas.</p><p>3º Bimestre - O status financeiro do Brasil</p><p>3º Bimestre - Economia e trabalho</p><p>O status financeiro do Brasil</p><p>Subtemas:</p><p>● Inflação: todos devem compreender;</p><p>● Índices econômicos oficiais (IPCA e INPC);</p><p>● Correção de valores para manter o poder de compra;</p><p>● Por que um país com dívidas não pode imprimir dinheiro?</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,</p><p>criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais. (EMIFCG02) Posicionar-se com base em</p><p>critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões</p><p>e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando</p><p>valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>18 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e</p><p>alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em</p><p>situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.</p><p>(EMIFCG12) - Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e</p><p>futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que</p><p>orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando conhecimentos</p><p>matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.</p><p>(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou resolução de uma</p><p>situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para analisá-la e avaliar sua adequação</p><p>em termos de possíveis limitações, eficiência e possibilidades de generalização.</p><p>(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de</p><p>campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da matemática na</p><p>explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,</p><p>identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação com o cuidado de citar</p><p>fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFMAT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à Matemática podem ser</p><p>utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,considerando as diversas tecnologias</p><p>disponíveis e os impactos socioambientais.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Solicitar que os estudantes busquem informações sobre Inflação, tendo como objetivos: conhecer o</p><p>significado do conceito; as causas e consequências; investigar se inflação é uma questão do Brasil ou de</p><p>outros países.</p><p>2. Conhecer os índices IPCA e INPC, por meio do vídeo do IBGE Explica “O que é inflação - IBGE Explica</p><p>IPCA e INPC”, no YouTube, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=JVcDZOlIMBk , acesso em</p><p>18 nov. 2022. Espera-se a compreensão de que inflação é um nome atribuído ao aumento dos preços,</p><p>produtos e serviços, que IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o índice oficial de</p><p>inflação no Brasil aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 e 40</p><p>salários mínimos, enquanto que INPC ( Índice Nacional de Preços ao Consumidor) verifica a variação do</p><p>custo de vida médio apenas de famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos. Ambos, IPCA e</p><p>INPC, possuem índices específicos para cada estado brasileiro.</p><p>3. Propor que os estudantes levantem informações sobre: os INPC e IPCA do mês anterior ao atual; IPCA</p><p>acumulado de 12 meses; maior e menor índices de inflação no Brasil e no mundo no ano corrente. Em</p><p>seguida apresentar alguns valores a serem corrigidos pelo IPCA e pelo INPC, por meio de calculadora</p><p>on-line, como disponibilizada no Portal do IBGE, https://www.ibge.gov.br/explica/inflacao.php , acesso</p><p>em 18 nov. 2022. Nessa ferramenta é possível verificar, por exemplo, que a correção de R$ 1000,00 entre</p><p>janeiro de 2022 a junho do mesmo ano, corresponde a R$ 1054,87, um percentual de 5,49%, ou seja,</p><p>para ter o mesmo poder de compra de R$ 1000,00 que o cidadão tinha em janeiro serão necessários R$</p><p>1054,87 em junho, devido aos aumentos de valores da inflação neste período.</p><p>4. Na vivência de cada uma das propostas de ensino aqui sugeridas, é interessante que os estudantes</p><p>voltem ao Glossário Crítico do “Economiquês” da turma e acrescentem os termos e os conceitos</p><p>correspondentes, com explicações claras e objetivas que possam auxiliar outras pessoas a compreender</p><p>os significados, usos e importância do conteúdo no dia a dia.</p><p>5. Promover brainstorming com o objetivo de coletar a maior quantidade possível de percepções ou ideias</p><p>para o seguinte problema: “Considerando que o país está com uma dívida muito grande, quais as</p><p>19 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=JVcDZOlIMBk</p><p>https://www.ibge.gov.br/explica/inflacao.php</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>possibilidades existentes para efetuar o pagamento desta dívida?". É esperado que os estudantes</p><p>apresentem como sugestões</p><p>aumentar impostos, privatização, impressão de mais dinheiro etc.. Após</p><p>este momento inicial, questionar “Por que um país com dívidas não imprime dinheiro para pagá-las?''.</p><p>Disponibilizar um momento para que a turma socialize suas ideias e mobilizar para a leitura da notícia</p><p>“Por que o Brasil simplesmente não imprime dinheiro para pagar as dívidas? que resume palestra de Ilan</p><p>Goldfajn responde e de Lara Rizério do Portal Infomoney, disponível em:</p><p>https://www.infomoney.com.br/mercados/por-que-o-brasil-simplesmente-nao-imprime-dinheiro-para-p</p><p>agar-as-dividas-ilan-goldfajn-responde/ , acesso em 18 nov. 2022, para fomentar a discussão “Por que</p><p>imprimir dinheiro gera inflação?”. Espera-se que os estudantes cheguem à conclusão de que a</p><p>disponibilização de muito dinheiro circulando pelo comércio gera desequilíbrio na oferta de produtos e</p><p>serviços, tendo como consequência o aumento dos preços, para atender a demanda da oferta e procura.</p><p>6. Finalizar com um momento de reflexão dos estudantes sobre seus projetos de vida, iniciando com: “ E</p><p>você? Quais decisões você leva para sua vida, apoiado nos conhecimentos analisados até aqui (variáveis</p><p>de suas finanças pessoais, compras e vendas parceladas, inflação)?”</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>No percurso deste bimestre as estratégias de ensino trazem várias possibilidades de avaliação,</p><p>utilizando-se os registros e as apresentações feitas pelos jovens. O registro sistemático do professor também é</p><p>de grande valia.</p><p>A realização de investigações, leitura do artigo, conhecer dados que impactam a economia da</p><p>sociedade, as discussões em grupo e as coletivas, reflexões relacionadas ao cotidiano são alguns dos</p><p>destaques que podem ser considerados no acompanhamento dos estudantes, em relação às habilidades</p><p>(EMIFMAT01), (EMIFMAT02), (EMIFMAT03) e (EMIFMAT10). Já nas relações durante o trabalho em grupo e</p><p>nas discussões coletivas é possível registrar o desenvolvimentos dos jovens nas habilidades (EMIFCG01),</p><p>(EMIFCG02) e (EMIFCG10).</p><p>Nos bimestres anteriores o foco foi ampliar os conhecimentos dos estudantes sobre o</p><p>mundo financeiro, a proposta agora vai em duas direções. A primeira delas relacionada à</p><p>importância do letramento financeiro na gestão pessoal, para conduzir o estudante ao</p><p>alcance das metas de seu projeto de vida. A segunda busca conscientizar os jovens de suas</p><p>aprendizagens, por meio da resolução de questões sobre gestão financeira. Essas questões</p><p>poderão ser do ENEM e, se for o caso, de processos seletivos de ingresso no ensino superior,</p><p>em carreiras de interesse dos jovens. O Glossário Crítico do “Economiquês” chega ao fim, e</p><p>pode ser avaliado por todos os professores deste aprofundamento como um único e valioso</p><p>instrumento de avaliação das aprendizagens. Esse Glossário pode ser utilizado também para</p><p>orientar a autoavaliação dos jovens em relação a todo o percurso realizado neste</p><p>componente .</p><p>4º Bimestre - O planejamento financeiro do jovem e seu projeto de vida</p><p>4º Bimestre - Economia e trabalho</p><p>O planejamento financeiro do jovem e seu projeto de vida</p><p>20 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://www.infomoney.com.br/mercados/por-que-o-brasil-simplesmente-nao-imprime-dinheiro-para-pagar-as-dividas-ilan-goldfajn-responde/</p><p>https://www.infomoney.com.br/mercados/por-que-o-brasil-simplesmente-nao-imprime-dinheiro-para-pagar-as-dividas-ilan-goldfajn-responde/</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>Subtemas:</p><p>● Planejamento financeiro pessoal;</p><p>● Perfil financeiro individual;</p><p>● Resolução de questões do ENEM;</p><p>● Gestão financeira e Projeto de vida.</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Investigação científica</p><p>(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou</p><p>propor soluções para problemas diversos.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e</p><p>futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que</p><p>orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando conhecimentos</p><p>matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.</p><p>(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de</p><p>campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na</p><p>explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos,</p><p>identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar</p><p>as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes</p><p>mídias.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e conhecimentos</p><p>matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Paralelamente, ao desenvolvimento das estratégias propostas a seguir, a cada aula, podem ser propostas</p><p>questões do ENEM ou de exames seletivos ao ensino superior ou de ingresso em carreiras específicas,</p><p>envolvendo conceitos e objetos de conhecimento desenvolvidos ao longo dos bimestres anteriores.</p><p>Uma possibilidade é propor uma questão ao final de cada aula, para discussão de diferentes resoluções</p><p>no início da aula seguinte. Assim, os estudantes têm tempo para pensar na questão individualmente e,</p><p>ao mesmo tempo, ampliam suas estratégias de resolução, ao compartilhar com os colegas outras formas</p><p>de pensar e registrar as soluções. Os erros podem ser analisados, no sentido de identificar o que levou a</p><p>ele e os cuidados para não se enganar em situações semelhantes.</p><p>2. Antes de prosseguir é interessante reapresentar aos estudantes o objetivo deste componente na</p><p>Unidade Curricular: desenvolver conhecimentos para a abordagem do mundo das finanças no cotidiano,</p><p>em ações educativas que promovam habilidades financeiras; fomentar o senso crítico, contribuir para o</p><p>fortalecimento de exercício da cidadania, com conscientização e mudanças de hábitos; auxiliar no</p><p>desenvolvimento da autonomia e consciência para tomada de decisões mais assertivas. Isso para que se</p><p>percebam fortalecidos para analisar e se posicionar em relação a sua própria gestão financeira e as</p><p>implicações desses conhecimento na projeção de suas metas futuras.</p><p>3. Com objetivo de abordar o planejamento financeiro pessoal, a proposta é apresentar exemplos de tipos</p><p>de perfil financeiro, a partir da característica que cada indivíduo tem ao lidar com o próprio dinheiro:</p><p>gastador, devedor, poupador e investidor. Em seguida pode-se traçar os perfis dos estudantes, existem</p><p>enquetes, quizzes e aplicativos que auxiliam a traçar o perfil financeiro a partir das respostas obtidas,</p><p>21 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>como por exemplo, “Perfil financeiro” , disponível em:</p><p>https://www.infomoney.com.br/colunistas/financas-em-casa/faca-o-teste-e-descubra-qual-a-sua-situaca</p><p>o-financeira/, acesso em 16 nov. 2022, “Como você lida com as suas finanças?”, disponível em:</p><p>https://educacaofinanceira.coop.br/teste-de-perfil-financeiro/ , acesso em 14 nov. 2022 e os aplicativos</p><p>citados no artigo “Os 10 Melhores Apps de Controle Financeiro Gratuitos para 2023”, de Carlos Terceiro,</p><p>publicado em 14 de Novembro de 2022 em:</p><p>https://www.mobills.com.br/blog/aplicativos/apps-de-controle-financeiro/ , acesso em 16 nov. 2022.</p><p>4. Organizar um momento de reflexão individual e posterior roda de conversa, para que os jovens possam</p><p>discutir formas de aplicar o que aprenderam sobre seus perfis financeiros em seus projetos de vida,</p><p>tendo como foco as possibilidades de atuações no mercado de trabalho e projeções profissionais. Neste</p><p>momento é possível retomar a reflexão</p><p>que os jovens fizeram ao final do bimestre anterior e ampliá-la,</p><p>considerando o mundo das finanças e a relação com planejamento financeiro individual, para realização</p><p>do sonho almejado para seu futuro de vida.</p><p>5. Incentivar os estudantes a revisitar o Glossário crítico do “Economiquês” para verificar a possibilidade de</p><p>inserção de novos termos, além de ler toda sua composição, de modo a refletir sobre o que aprenderam</p><p>e o que ainda precisa ser aperfeiçoado nessa produção. Nessa etapa final, sob orientação do professor,</p><p>os estudantes podem construir alguns critérios de avaliação desse material, de modo que a análise não</p><p>seja subjetiva e que possa contribuir para o aperfeiçoamento dessa produção que é de todos eles.</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>Neste bimestre, as produções e registros dos jovens podem pautar a avaliação: a resolução de</p><p>questões de provas do ENEM; os critérios para análise do Glossário de "Economiques"; e, as reflexões pessoais</p><p>sobre gestão financeira individual, na qual podem ser identificados os conhecimentos estudados ao longo das</p><p>aulas de todos os bimestres.</p><p>Os registros do professor sobre o desenvolvimento dos estudantes, durante este percurso, e as</p><p>produções dos estudantes podem trazer evidências de desenvolvimento em direção às habilidades propostas</p><p>para o bimestre.</p><p>Há, ainda, espaço para uma autoavaliação final, na qual os estudantes podem se posicionar sobre o</p><p>que aprenderam e trazer sugestões para a melhoria das aulas e do conteúdo deste componente, pensando</p><p>em outras turmas de jovens. Após esta autoavaliação e análise do professor sobre o desenvolvimento de cada</p><p>um, mas com o cuidado de não expor ninguém, o professor pode preparar um devolutiva à turma e destacar</p><p>a importância das aprendizagens feitas para o enfrentamento de situações problema na escola e fora dela,</p><p>especialmente, as conquistas em termos de autoconhecimento, autoconfiança e persistência, que certamente</p><p>estiveram presentes nos diversos momentos deste percurso.</p><p>Matemática para economia e trabalho - MAT</p><p>MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS E</p><p>CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS</p><p>ECONOMIA E TRABALHO</p><p>Matemática para economia e trabalho</p><p>22 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>https://www.infomoney.com.br/colunistas/financas-em-casa/faca-o-teste-e-descubra-qual-a-sua-situacao-financeira/</p><p>https://www.infomoney.com.br/colunistas/financas-em-casa/faca-o-teste-e-descubra-qual-a-sua-situacao-financeira/</p><p>https://educacaofinanceira.coop.br/teste-de-perfil-financeiro/</p><p>https://www.mobills.com.br/blog/aplicativos/apps-de-controle-financeiro/</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre</p><p>A economia e o jovem</p><p>como consumidor</p><p>Economia: inflação,</p><p>ofertas e demandas.</p><p>A vida financeira após o</p><p>trabalho</p><p>Eu e o trabalho daqui a 5</p><p>e 10 anos!</p><p>No percurso dos bimestres deste componente os estudantes serão convidados a investigar</p><p>e conhecer alguns aspectos sobre economia, a influência da inflação nos preços e consumo</p><p>de produtos, bens e serviços, refletir sobre o mercado de trabalho e vida financeira após o</p><p>trabalho, com planejamentos e projeções para o futuro. Diferentemente da matemática</p><p>presente nas aulas da Formação Geral Básica, o aprofundamento foi elaborado visando o</p><p>protagonismo dos estudantes e sua atuação como agente responsável no processo de</p><p>aprendizagem que colabora na promoção do desenvolvimento das habilidades propostas nos</p><p>Referenciais Curriculares para a elaboração de itinerários formativos do MEC (2019).</p><p>No primeiro bimestre os estudantes são convidados a conhecer alguns modelos</p><p>econômicos e as relações com preços de produtos, bens e serviços. Verificar e compreender</p><p>a variação dos preços dos produtos sob a perspectiva econômica. Outro ponto de estudo</p><p>será a percepção do jovem estudante consumidor como um agente econômico.</p><p>No bimestre seguinte, a proposta é estudar a influência da inflação nas relações de oferta</p><p>e demanda na economia e trabalho. É esperado o desenvolvimento de um pensamento</p><p>crítico dos modelos econômicos de oferta e demanda, com compreensão da utilização e</p><p>limitações da Curva de Phillips, e realização de simulações de investimentos em calculadora</p><p>online para analisar boas oportunidades de ganhos.</p><p>O foco do terceiro bimestre é discutir a relação entre previdência pública brasileira,</p><p>previdência em outros países e previdência privada, para que os estudantes possam refletir</p><p>sobre planejamento econômico e possibilidades de rendas para a vida após o trabalho.</p><p>Já o cenário de estudos do quarto bimestre estabelece relações com as perspectivas de</p><p>futuro e os projetos de vida dos estudantes, de modo que eles são incentivados a considerar</p><p>a vida financeira de diferentes ramos do trabalho e profissões. Espera-se que, ao final do</p><p>percurso, eles identifiquem o valor do conhecimento matemático envolvido na elaboração</p><p>de uma vida financeira sustentável.</p><p>Ao longo das propostas, os estudantes são orientados a contribuir para a criação do</p><p>Glossário Crítico do “Economiquês” da turma com implementação de termos, definições e</p><p>23 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>conceitos estudados ao longo do processo, com explicações claras e objetivas que possam</p><p>auxiliar outras pessoas a compreender os significados, os usos e a importância do conteúdo</p><p>de cada item que o compõe. A liderança na organização deste glossário cabe ao componente</p><p>Desenvolvimento Econômico desta unidade curricular, mas vale combinar, se possível,</p><p>oportunidades de mediação e contribuições conjuntas entre os demais docentes envolvidos</p><p>na condução do aprofundamento.</p><p>1º Bimestre - A economia e o jovem como consumidor</p><p>1º Bimestre - Matemática para economia e trabalho</p><p>A economia e o jovem como consumidor</p><p>Subtemas:</p><p>● Estudo de alguns modelos econômicos;</p><p>● Aplicabilidade dos modelos econômicos nas relações comerciais cotidianas;</p><p>● Jovem consumidor como agente econômico.</p><p>Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,</p><p>criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.</p><p>Eixo Mediação e intervenção sociocultural</p><p>(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e</p><p>incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,</p><p>consequentes, colaborativas e responsáveis.</p><p>(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,</p><p>flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o</p><p>combate ao preconceito e a valorização da diversidade.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e</p><p>alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em</p><p>situações de estresse,frustração, fracasso e adversidade.</p><p>(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e</p><p>futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que</p><p>orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.</p><p>Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes</p><p>Eixo Investigação Científica</p><p>(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou resolução de uma</p><p>situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para analisá-la e avaliar a sua</p><p>adequação em termos de possíveis limitações, eficiências e possibilidades de generalização.</p><p>(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de</p><p>campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da matemática na</p><p>explicação de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos</p><p>tecnológicos,</p><p>24 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação com o cuidado de citar</p><p>fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.</p><p>Eixo Mediação e intervenção sociocultural</p><p>(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando conhecimentos e</p><p>habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado.</p><p>Eixo Empreendedorismo</p><p>(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e conhecimentos</p><p>matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.</p><p>Estratégias de Ensino e Aprendizagem</p><p>1. Propor uma conversa inicial com os estudantes para levantamento de conhecimentos prévios sobre</p><p>modelos econômicos. Para essa atividade utilize o questionamento: Quais são as frutas dessa estação,</p><p>ou seja, aquelas que estão em alta temporada de colheita para consumo? Qual é o preço de mercado,</p><p>para o consumidor, dessas frutas hoje? Esse preço é constante o ano todo? Qual(is) o(s) motivo(s) da</p><p>mudança do preço? Espera-se que os estudantes percebam que quando o produto está em abundância</p><p>no mercado, o preço é baixo e, quando o produto está em escassez, o preço é alto. Orientar os</p><p>estudantes que esse fato observável caracteriza o modelo econômico da oferta e demanda que é</p><p>composto por três elementos principais: a oferta, a demanda e o preço de equilíbrio, representados por</p><p>duas curvas que indicam o comportamento do consumidor em relação ao preço: preço baixo tem como</p><p>consequência maior consumo, curva negativa, enquanto que com preços altos o consumo diminui</p><p>representado por uma curva positiva. O preço de equilíbrio do produto no mercado dá-se no ponto em</p><p>que a curva de oferta intercepta a curva de demanda, demonstrando que a quantidade ofertada é</p><p>exatamente igual à quantidade demandada.</p><p>2. Solicitar que os estudantes pesquisem o que são modelos econômicos e quais os principais tipos de</p><p>modelos econômicos adotados por economistas, como da elasticidade-preço, em que se estuda a</p><p>viabilidade de alteração dos preços a serem cobrados pelos produtos, esse modelo mede quanto a</p><p>quantidade de demanda varia com o preço. Ressaltar que os modelos econômicos possibilitam elencar</p><p>ações a partir das conclusões que impactam os negócios na vida real. Em sala, elaborar um seminário,</p><p>para que os jovens construam um painel coletivo (com recursos analógicos e/ou digitais), com todas as</p><p>respostas pesquisadas. Esse painel poderá servir como fonte de informação para todas as outras</p><p>discussões do bimestre.</p><p>3. Propor algumas situações para calcular a elasticidade-produto por meio da razão entre a variação da</p><p>quantidade e a variação do preço, ambos em percentuais . Analisando se o produto é𝐸 = ∆𝑄</p><p>∆𝑃</p><p>considerado elástico (E < -1) ou inelástico (-1 < E < 0). Como por exemplo: O preço do tomate varia</p><p>durante o ano de modo que o produtor consegue vender 5 mil caixas de 20 kg de tomates por R$90,00,</p><p>cada uma, na época de baixa demanda. Em alta colheita a produção passa para 10 mil caixas com vendas</p><p>por R$ 60,00 cada caixa de 20 kg. Realizando o cálculo da razão tem-se que a elasticidade é de</p><p>aproximadamente -1,67, confirmando que é um produto elástico já que -1,66 < -1. Abordar também um</p><p>exemplo de produto inelástico, como um cenário em que são vendidas 100 unidades mensais de</p><p>fórmulas infantis, como leites em latas, por R$ 95,00 cada unidade, e que após um reajuste de preços</p><p>com aumento de R$ 20,00 por lata, o mesmo estabelecimento vendeu 98 latas mensais. Ao calcular a</p><p>elasticidade, tem-se aproximadamente -0,10.</p><p>4. Incentivar que os estudantes, em pequenos grupos, construam listas de produtos encontrados no</p><p>comércio em geral em que é perceptível a elasticidade-preço. Para em seguida, para cada produto</p><p>identificado busquem possíveis justificativas para as variações dos preços de cada produto. Neste caso,</p><p>espera-se que identifiquem entre outras razões, por exemplo, a falta de matéria prima, fenômenos</p><p>naturais como excesso de chuvas, seca, geadas, baixa/alta exportação ou importação.</p><p>5. Propor uma breve pesquisa censitária na sala de aula para as seguintes questões: “Você ou seus</p><p>familiares substituem a compra de produtos tendo como justificativa o preço alto? Fazem escolhas de</p><p>alimentos que são sazonais por ter preços mais acessíveis?, Você se considera um agente econômico? De</p><p>25 Estado de Minas Gerais - 2023</p><p>2º ano - Novo Ensino Médio</p><p>alguma maneira, você impacta a economia nacional?”. Incentivar os estudantes para que se organizem e</p><p>registrem os dados obtidos, em especial sobre a percepção deles como sendo ou não agentes da</p><p>economia.</p><p>6. Apresentar a todos os principais agentes da economia: os indivíduos, também identificados como</p><p>família, que exercem o papel de consumidores, por adquirirem os diversos serviços e bens ofertados na</p><p>economia e, em alguns casos, serem produtoras e fornecedoras de bens e serviços; as empresas, que</p><p>viabilizam a comercialização dos bens e serviços, além de empregar trabalhadores; e, os governos, que</p><p>atuam na diminuição das desigualdades econômicas com programas de redistribuição de rendas e</p><p>fomento do bem-estar dos indivíduos e manutenção do sistema econômico. E, com esse conhecimento,</p><p>propor uma auto-reflexão e análise dos próprios comportamentos dos estudantes como consumidores</p><p>nas situações em que ocorrem as variações de preços. Ao final, em uma roda de conversa é importante</p><p>destacar que todos os indivíduos exercem influência sobre a economia e que os consumidores são tão</p><p>importantes para a economia quanto os empresários de modo que todos se reconheçam como agentes</p><p>econômicos.</p><p>7. Orientar os estudantes a retomar o Glossário Crítico do “Economiquês”, para acrescentar os termos e os</p><p>conceitos correspondentes aos estudos realizados neste bimestre, com explicações claras e objetivas que</p><p>possam auxiliar outras pessoas a compreender os significados, usos e importância do conteúdo de cada</p><p>item.</p><p>Propostas de Avaliação</p><p>A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da</p><p>metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos</p><p>componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se</p><p>garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de</p><p>habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.</p><p>Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada</p><p>estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a</p><p>importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,</p><p>qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.</p><p>No percurso deste bimestre as estratégias de ensino trazem várias possibilidades de avaliação, como</p><p>o seminário das pesquisas sobre modelos econômicos, registros e reflexões sobre aspectos da economia,</p><p>além do engajamento dos jovens durante os estudos. O registro sistemático do professor também é de grande</p><p>valia.</p><p>Nos momentos de trabalho em duplas ou pequenos grupos, realização de pesquisas, leituras</p><p>compartilhadas, socialização das ideias dos grupos, reflexões e identificação de eventuais lacunas nos</p><p>conhecimentos básicos, com a utilização ou não de recursos digitais, você professor pode registrar o que</p><p>observa dos estudantes em relação às habilidades gerais da BNCC e, em especial, à competência (EMIFCG01).</p><p>Já as habilidades (EMIFMAT02) e (EMIFMAT03) se evidenciam quando o estudante, com base em estudos e</p><p>pesquisas é capaz de explicar conceitos financeiros utilizando conhecimentos da matemática e de resolver ou</p><p>explicar a resolução dos problemas do PISA sobre letramento financeiro. Na medida em que os estudantes</p><p>analisam seus comportamentos enquanto consumidores tendo como base de decisão os preços</p>Divisão Social do Trabalho. Disponível em:
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