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<p>Variação Linguística e Preconceito</p><p>linguístico</p><p>O texto que segue é de autoria de</p><p>um cantor conhecido, leiam-no e</p><p>tentem lembrar de quem se trata.</p><p>ASA BRANCA</p><p>Quando "oiei" a terra</p><p>ardendo</p><p>Qual a fogueira de São João</p><p>Eu perguntei a Deus do céu,</p><p>ai</p><p>Por que tamanha judiação</p><p>Eu perguntei a Deus do céu,</p><p>ai</p><p>Por que tamanha judiação</p><p>Que braseiro, que fornaia</p><p>Nem um pé de "prantação“</p><p>Por farta d'água, perdi meu</p><p>gado</p><p>Morreu de sede meu alazão</p><p>Por farta d'água, perdi meu</p><p>gado</p><p>Morreu de sede meu alazão</p><p>Inté mesmo a asa branca</p><p>Bateu asas do sertão</p><p>"Intonce" eu disse, adeus</p><p>Rosinha</p><p>Guarda contigo meu</p><p>coração</p><p>"Intonce" eu disse, adeus</p><p>Rosinha</p><p>Guarda contigo meu</p><p>coração</p><p>Hoje longe, muitas légua</p><p>Numa triste solidão</p><p>Espero a chuva cair de novo</p><p>Pra mim vortar pro meu</p><p>sertão</p><p>Espero a chuva cair de novo</p><p>Pra mim vortar pro meu</p><p>sertão</p><p>Quando o verde dos teus</p><p>"óio“</p><p>Se "espaiar" na prantação</p><p>Eu te asseguro não chore</p><p>não, viu</p><p>Que eu vortarei, viu</p><p>Meu coração</p><p>Eu te asseguro não chore</p><p>não, viu</p><p>Que eu vortarei, viu</p><p>Meu coração</p><p>Com base na música respondam:</p><p>1-Como o cenário do sertão é descrito na música?</p><p>2-Qual o tema tratado na música?</p><p>3- Poderíamos afirmar que o conteúdo expresso pelo compositor em</p><p>décadas passadas se faz “novo” nos dias atuais? Justifique.</p><p>4-Na sua opinião, qual o grau de escolaridade do eu-lírico? Explique.</p><p>5-Qual sua possível profissão?</p><p>AS VARIANTES LINGUÍSTICAS</p><p>VARIANTES</p><p>Variedades geográficas/DIATÓPICA: dizem respeito à variação</p><p>diatópica e são variantes devidas à distância geográfica que separa os</p><p>falantes.</p><p>Variedades históricas/DIACRÔNICA : relacionadas com a mudança</p><p>linguística, essas variedades aparecem quando se comparam textos em</p><p>uma mesma língua escritos em diferentes épocas.</p><p>Variedades sociais/DIASTRÁTICA : compreendem todas as modificações</p><p>da linguagem produzidas pelo ambiente em que se desenvolve o falante.</p><p>Variedades situacionais/DIAFÁSICA : incluem as modificações na</p><p>linguagem decorrentes do grau de formalidade da situação ou das</p><p>circunstâncias em que se encontra o falante</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Mudan%C3%A7a_lingu%C3%ADstica</p><p>Meu rei! Uai! Tchê! Ô meu! É nóish!</p><p>Regional</p><p>Conforme a região do</p><p>falante, o uso da língua</p><p>varia, pois este tem</p><p>vocabulário e pronúncia</p><p>próprios de sua região. O</p><p>que não significa dizer</p><p>que região X fala “melhor”</p><p>ou mais “bonito” do que</p><p>região Y. Quem assim</p><p>pensa comete preconceito</p><p>linguístico.</p><p>Exemplo: Um falante nordestino, ao</p><p>chegar numa feira livre no Rio</p><p>de Janeiro, diz ao vendedor:</p><p>-Quero um quilo de macaxeira.</p><p>E o vendedor responde:</p><p>-Caramba, não tenho. Tenho</p><p>mandioca, serve?</p><p>O falante nordestino examina o</p><p>produto e diz: - Vou levar, é a</p><p>mesma coisa!</p><p>Época Exemplo:</p><p>Num consultório entram o avô (65</p><p>anos) e o neto (10 anos). O avô</p><p>olha para o médico e fala:</p><p>-Doutor, quero que o senhor me</p><p>receite um remédio para meu</p><p>neto que está com difruço.</p><p>O médico, meio que aturdido,</p><p>porém compreende a fala do</p><p>senhor e começa a prescrever</p><p>a medicação. Eis que o neto</p><p>interrompe:</p><p>-Vovô, eu não tenho essa doença</p><p>aí não, tenho apenas um leve</p><p>resfriado.</p><p>É comum as pessoas de</p><p>diferentes épocas</p><p>utilizarem um vocabulário</p><p>diferente, e, na maioria das</p><p>vezes, também escreverem</p><p>de modo diferenciado</p><p>devido às variações da</p><p>língua no tempo, as quais</p><p>atingem a faixa etária dos</p><p>falantes. Um exemplo vivo</p><p>para nós é a reforma</p><p>ortográfica, a qual muda o</p><p>jeito de escrever algumas</p><p>palavras.</p><p>Classe social Exemplo: Conversa entre três</p><p>jovens de diferentes classes</p><p>sociais</p><p>Jovem da classe alta: - Li ontem vários</p><p>artigos sobre variação linguística na</p><p>biblioteca virtual e tive aulas com meu</p><p>pai.</p><p>Jovem da classe média: -Foi mesmo, cara?</p><p>Eu tenho internet, livros, Tv a cabo, mas</p><p>não li nada. Convidei um antigo colega</p><p>para ir lá em casa, ele também utilizou</p><p>minhas mídias e fez essa leitura que</p><p>você aí fala.</p><p>Jovem da classe baixa: - O convidado fui</p><p>eu! Não tenho esses recursos, apenas</p><p>as xérox das aulas, por isso aproveitei a</p><p>oportunidade dada pelo colega, a fim</p><p>de também me sentir incluído e li tudo</p><p>que pude. Resultado: Hoje entendo as</p><p>variações e sei me defender diante do</p><p>preconceito linguístico!</p><p>Pessoas que têm maior</p><p>acesso a leituras variadas,</p><p>escolas, filmes, internet</p><p>etc apresentam uma</p><p>variedade da língua,</p><p>digamos, mais próxima do</p><p>falar exigido pela</p><p>sociedade letrada. Não se</p><p>trata de mais pobres ou</p><p>menos pobres, trata-se</p><p>apenas das</p><p>oportunidades de leitura</p><p>desses falantes.</p><p>Nível de instrução Exemplo: Conversa entre um agricultor</p><p>(analfabeto) e um metereologista:</p><p>Agricultor:- Sinhô, hoje chove de todo jeito!</p><p>Metereologista: -Não, as previsões só</p><p>anunciam chuvas para o final do mês.</p><p>Agricultor: -Num concordo, não sinhô e até</p><p>pruque o mei miô, o mei findô e hoje já</p><p>é 15. Assim, tá no miado e vai chuver.</p><p>Metereologista: - Mas e as previsões? O</p><p>senhor não entende de nada, nem falar</p><p>sabe...</p><p>Agricultor: - Me disculpe, falá bunito como</p><p>o sinhô eu possa num sabê, mas se o</p><p>sinhô tem istudo num parece pruque</p><p>num sabe nem arrespeitar or mai véi. E</p><p>se eu num sei falá como dixe, como é</p><p>que eu tenho 65 ano e nunca deixei de</p><p>falá com o povo daqui e nunca errei um</p><p>paipite de chuva?!</p><p>O nível de instrução do</p><p>falante também faz com</p><p>que a língua sofra</p><p>variações. Isso quer dizer</p><p>que falantes com maior</p><p>escolarização tendem a</p><p>usar a língua de modo mais</p><p>formal que os falantes de</p><p>menor</p><p>escolaridade. Fato que, em</p><p>muitos casos, provoca o</p><p>surgimento do preconceito</p><p>linguístico.</p><p>Situação de Comunicação</p><p>(registros) Exemplo: A mãe com o filho, em</p><p>casa, e na escola, na qualidade de</p><p>sua educadora.</p><p>Maria (mãe): -Filho, vá estudar variação</p><p>linguística. A avaliação é hoje, te</p><p>dou uma bola se tirar 80. Não vai</p><p>me envergonhar, hein?</p><p>José (filho): - Mamãe, eu já sei que a</p><p>língua varia conforme a região, o</p><p>tempo, o grau de instrução e um</p><p>bocado de coisas mais. Me dê,</p><p>mamãe, a bola.</p><p>Maria (na escola): - José, estude</p><p>variação linguística que a avaliação</p><p>será hoje e eu darei à turma um</p><p>livro a quem tirar 80.</p><p>José (na escola)- Professora, sei de</p><p>todas as variações, inclusive como</p><p>banir o preconceito linguístico</p><p>existente na nossa sociedade. E</p><p>agora, mereço o 80 e o livro?!</p><p>Conforme a situação</p><p>comunicativa em que se</p><p>encontra o falante, ele faz a</p><p>língua variar. Isso quer dizer</p><p>que, em ambientes mais</p><p>formais, a opção pelo uso</p><p>formal da língua é mais</p><p>conveniente. Já com os</p><p>familiares e colegas, o uso</p><p>da informalidade é mais</p><p>usual. O interessante é saber</p><p>fazer essas trocas.</p><p>Linguagens</p><p>expressões de apoio, como né?, tá?,</p><p>entendem?, etc.</p><p>Em outras palavras, poderíamos resumir que</p><p>a</p><p>escrita é planejada, enquanto a fala não, é</p><p>espontânea. Aquilo que</p><p>escrevemos podemos rever, revisar, ao passo</p><p>que aquilo que falamos, não temos mais</p><p>como</p><p>voltar atrás. Nesse caso, sendo uma ofensa</p><p>ao</p><p>outro, somente um pedido de desculpa</p><p>poderá</p><p>“sanar”o dito. Aproveitem essa aula e, a</p><p>partir de agora, não menosprezem seus</p><p>colegas se estes falarem arrastado, com</p><p>gírias, ou mesmo se usarem palavras</p><p>desconhecidas para vocês. Saibam que</p><p>todo falante nativo conhece muito bem a</p><p>sua língua materna.</p><p>Língua oral e língua escrita</p><p>A língua oral,</p><p>(falada) também é</p><p>diferente da língua escrita.</p><p>Assim, quando</p><p>escrevemos, temos</p><p>condições de escrever bem</p><p>as palavras, de corrigir o</p><p>texto e melhorá-lo até</p><p>transmitir exatamente o</p><p>que desejamos. Na fala</p><p>isso não é possível, ela</p><p>normalmente apresenta</p><p>repetições, quebras de</p><p>sequência lógica,</p><p>problemas de concordância</p><p>e várias</p><p>Língua A língua culta ou padrão é veiculada</p><p>nos dicionários, nas gramáticas, nos</p><p>textos literários, técnico-científicos e</p><p>jornalísticos e nas redações oficiais do</p><p>país.</p><p>Informal: ao contrário, se a</p><p>conversa for com pessoas conhecidas,</p><p>com as quais temos intimidade ou</p><p>mesmo familiaridade, podemos falar</p><p>de modo informal, mais popular e</p><p>menos policiado, pois nosso</p><p>interlocutor</p><p>não se chocará com a</p><p>nossa linguagem.</p><p>Formal: também chamada de</p><p>culta ou padrão. Ao falarmos</p><p>em público ou ao</p><p>conversarmos com pessoas</p><p>mais instruídas do que nós, ou</p><p>ainda com pessoas que</p><p>ocupam cargo ou posição</p><p>elevada, passamos a</p><p>empregar a língua formal, isto</p><p>é, falamos de modo mais</p><p>cuidadoso. Evitamos tanto as</p><p>gírias e expressões grosseiras</p><p>quanto aquelas que</p><p>demonstrem muita intimidade</p><p>(caramba, fofinha, bicho etc).</p><p>(1)</p><p>http://pe360graus.globo.com/vestibular/educacao-e-carreiras/portugues/2009/10/09/CNT,366,35,587,VESTIBULAR,1318-VARIEDADES-LINGUISTICAS.aspx</p><p>Gírias, jargões e</p><p>calão</p><p>Calão (ou baixo calão): é uma</p><p>realização linguística</p><p>caracterizada pelo uso de termos</p><p>baixos, grosseiros ou obscenos,</p><p>que, dependendo do contexto,</p><p>muitas vezes chocam pela falta de</p><p>decoro e desvalorizam</p><p>socialmente aqueles que os</p><p>empregam.</p><p>Vale ressaltar que, no ato</p><p>comunicativo, o falante deverá</p><p>primar por ser bem compreendido</p><p>linguisticamente, suas escolhas</p><p>deverão estar adequadas à</p><p>situação comunicativa vivenciada</p><p>por ele, bem como a seu</p><p>interlocutor imediato.</p><p>Gíria e jargão: são os</p><p>códigos linguísticos</p><p>próprios de um grupo</p><p>sociocultural com</p><p>vocabulário especial,</p><p>incompreensível para quem</p><p>dele não fizer parte. Os</p><p>médicos usam uma</p><p>linguagem típica da</p><p>medicina, por exemplo,</p><p>para explicar um</p><p>procedimento cirúrgico</p><p>(jargão); já os surfistas</p><p>empregam gírias entre</p><p>eles.</p><p>A GÍRIA, COMO A MODA,</p><p>PASSA.</p><p>✓Vocês lembram de gírias antigas?</p><p>✓Deem alguns exemplos de gírias usadas na nossa região.</p><p>PRECONCEITO LINGUÍSTICO</p><p>É ADEQUADO: usar a linguagem formal em ambientes e</p><p>eventos públicos como numa formatura, numa palestra, na</p><p>igreja etc.</p><p>É INADEQUADO: usar uma linguagem extremamente formal,</p><p>muito trabalhada, pomposa em casa com os familiares ou com</p><p>pessoas da intimidade.</p><p>Ninguém deve menosprezar os usos da língua</p><p>escolhidos pelo falante. Este, por sua vez, deve</p><p>fazer uso adequado dela, para evitar situações de</p><p>incompreensões e para participar ativamente da</p><p>sociedade da qual faz parte, por exemplo:</p><p>P</p><p>R</p><p>E</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>C</p><p>E</p><p>IT</p><p>O</p><p>L</p><p>IN</p><p>G</p><p>Ü</p><p>ÍS</p><p>T</p><p>IC</p><p>O</p><p>É</p><p>…</p><p>afirma que alguém não sabe falar</p><p>corretamente</p><p>não se aceita uma diferença na</p><p>pronúncia e no léxico de uma</p><p>pessoa,</p><p>“brasileiro não sabe português”</p><p>“o certo é falar assim, porque se</p><p>escreve assim”</p><p>“pessoas sem instrução falam tudo</p><p>errado”</p><p>“nordestino fala tudo errado”</p><p>A língua portuguesa tem muitas expressões</p><p>interessantes. Muitas delas se constituem como</p><p>gírias, as quais são usadas pelos falantes de várias</p><p>idades, inclusive por vocês. Expliquem, pois, o que</p><p>significam e em que situações cotidianas são usadas</p><p>as expressões seguintes:</p><p>a)Está com a pulga atrás da orelha.</p><p>b)Comer o pão que o diabo amassou.</p><p>c)Procurar sarna para se coçar.</p><p>d)Prometer mundos e fundos.</p><p>e)Lutar com unhas e dentes.</p><p>f)Ser mão de vaca.</p><p>g)Pisar em ovos.</p><p>i)Aquele homem é pirangueiro pra chuchu.</p>

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