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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI</p><p>FRANCISCA ELIANE DA SILVA</p><p>O PROCESSO DE INCLUSÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO ÂMBITO ESCOLAR</p><p>RIO BRANCO – AC</p><p>2023</p><p>FRANCISCA ELIANE DA SILVA</p><p>O PROCESSO DE INCLUSÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO ÂMBITO ESCOLAR</p><p>Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em Educação Especial e Inclusiva e Neuropsicopedagogia.</p><p>RIO BRANCO – AC</p><p>2023</p><p>O PROCESSO DE INCLUSÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO ÂMBITO ESCOLAR</p><p>Declaro que sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.</p><p>Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais.</p><p>RESUMO - Este trabalho tem como objetivo mostrar o processo de inclusão do aluno com Transtorno do Espectro Autista no âmbito escolar e traz como objetivo geral: a reflexão acerca do processo de inclusão do aluno com transtorno do espectro autista no âmbito escolar e como específicos: entender o conceito e as características do aluno com transtorno do espectro autista; apresentar leis que garantem a inclusão dos alunos com estes tipos de transtornos no âmbito escolar e, compreender o papel da comunidade escolar no processo de inclusão do aluno com transtorno do espectro autista. Em relação à proposta teórico-metodológica desenvolvida neste trabalho, o estudo é de natureza qualitativa e do tipo bibliográfico e exploratório, pois nos proporciona a reflexão das questões que envolvem o aluno com transtorno do espectro autista com base em materiais publicados anteriormente. Para isso, fundamentamo-nos nas Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica (2001), na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, nº 13.146/15 e na lei de amparo à pessoa com autismo, lei nº 12.764/12, além de dialogarmos com autores como Carvalho (2006), (Cunha (2015), Fonseca (2002) e Gil (2002; 2005). Desta forma, pretendemos contribuir para a reflexão da questão da inclusão do aluno com transtorno do espectro autista – TEA na escola, levando os sujeitos envolvidos a mudarem suas ações e obtendo maior participação da escola e da família na vida escolar e no processo de desenvolvimento dos alunos com TEA, melhorando a qualidade do ensino e aprendizagem destes alunos.</p><p>Palavras-Chave: TEA. Inclusão. Escola. Família. Reflexão. Ensino. Aprendizagem</p><p>1- INTRODUÇÃO</p><p>O presente trabalho nos apresenta uma reflexão teórica sobre o processo de inclusão do aluno com Transtorno do Espectro Autista no âmbito escolar e traz como objetivo geral: a reflexão acerca do processo de inclusão do aluno com transtorno do espectro autista no âmbito escolar e como específicos: entender o conceito e as características do aluno com transtorno do espectro autista; apresentar leis que garantem a inclusão dos alunos com estes tipos de transtornos no âmbito escolar e, compreender o papel da comunidade escolar no processo de inclusão do aluno com TEA.</p><p>O autismo é um transtorno do desenvolvimento que apresenta alterações significativas na comunicação, na interação social e no comportamento da criança. Geralmente aparece até os 3 anos de vida (American Psychiatric Association [APA], 2013). Tais características variam na maneira como se manifestam e no grau de severidade. Desde sua descoberta pelo médico austríaco Leo Kanner em 1943, o transtorno do espectro autista tem sido motivo de inúmeras discussões. Em maio de 2013, foi lançada a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), que apresenta algumas novos diagnósticos e alterações de nomes de doenças e condições que já existiam. No manual, o autismo, assim como a Síndrome de Asperger, foi incorporado a um novo termo médico e englobador, chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Com a definição, a Síndrome de Asperger passa a ser considerada, uma forma mais branda de autismo. Assim, os pacientes são diagnosticados em graus de comprometimento, ficando o diagnóstico mais completo.</p><p>O TEA é definido pela presença de déficits persistentes na comunicação social e na interação em múltiplos contextos. No entanto, essa definição vem acompanhada de uma longa e positiva história de debates, “lutas e busca por visibilidade social da pessoa com este tipo de transtorno. Como esclarece Motiel et al (2013, p.21)</p><p>Por muitos anos, o transtorno autista foi considerado um tipo de psicose que poderia preceder um quadro esquizofrênico na fase adulta, concepção esta que começou a mudar a partir de um enfoque biológico de Schopler, na década de 1960 e de autores, como Ritvo, Rutter e Cohen, na década de 1970, que consideraram o autismo como uma síndrome relacionada ao déficit cognitivo. Wing, em 1988, descreveu a ideia de continuum ou spectrum autista, relacionando o grau de severidade do transtorno ao grau de déficit cognitivo, observado principalmente através dos comportamentos bizarros, com progressivo número de doenças associadas. Assim, o transtorno autista seria um grupo de doenças, visão que se tornou premissa de muitos autores atuais. Segundo Schwartzman e Assumpção, o transtorno autista deixou "oficialmente" de ser considerado um tipo de psicose em 1989, com a revisão do DSM III, e o lançamento da CID-10 em 1993, ambos considerando o distúrbio como integrante dos Transtornos Invasivos (ou Globais) do Desenvolvimento.</p><p>A Lei 9394/1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), versa em seu Capítulo V, sobre a Educação Especial, no Art. 58, o entendimento que deve ser feito por educação especial, identificando-a como uma “modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação” (BRASIL, 1996, p. 23 – Redação dada pela Lei 12.796/2013).</p><p>Pensando na perspectiva da necessidade social de aprender a viver na diversidade, faz-se necessário um olhar atento à nova concepção de ensinar e de aprender. É de obrigação das escolas atender aos princípios constitucionais e proporcionar os meios necessários para uma educação de qualidade e respeito às diferenças para todos os seus alunos.</p><p>A inclusão dos alunos com deficiência nas classes comuns das escolas regulares é um desafio diário e gera muitas dúvidas, anseios e inquietações aos pais, profissionais da educação e à própria sociedade. Vale ressaltar a importância da inclusão no intuito de, não somente reduzida a inserção dos alunos com deficiências no ensino regular, mas permear todo o processo educacional, bem como a conscientização de toda a comunidade escolar. Como se observa na Declaração de Salamanca (1994):</p><p>A educação de alunos com necessidades educativas especiais incorpora os princípios já comprovados de uma pedagogia saudável da qual todas as crianças podem beneficiar, assumindo que as diferenças humanas são normais e que a aprendizagem deve ser adaptada às necessidades da criança, em vez de esta a ter de se adaptar a concepções predeterminadas, relativamente ao ritmo e à natureza do processo educativo. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, P.7)</p><p>É fundamental o reconhecimento dos ritmos e diferenças entre os alunos para que todos tenham as suas especificidades atendidas. Cada aluno apresenta um perfil e um tempo para aprender. Sendo a educação um direito de todos, a inclusão do aluno com transtorno do espectro autista – TEA, não é apenas oferecer a vaga na escola, mas permitir desenvolver todo o seu potencial</p><p>proporcionando oportunidades para a efetivação do seu processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, é necessário que toda a comunidade escolar esteja envolvida no processo de inclusão.</p><p>Uma criança autista pode ser alfabetizada perfeitamente. De maneira que o professor em primeiro lugar faça um estudo de caso do aluno, conheça a família para facilitar uma melhor interação entre professor e aluno, e para dar início no atendimento do aluno com autismo, um dos critérios mais importante é trabalhar a rotina. Com isso o aluno terá uma compreensão do ambiente escolar, assim o mesmo desenvolverá de maneira mais satisfatória, conhecendo sua rotina dentro da sala de aula juntamente com seus colegas. Dessa forma acontecerá uma inclusão mais eficaz dando ao aluno com autismo a oportunidade de ter uma aprendizagem assim como todos os alunos, respeitando suas limitações e dificuldades, como também desenvolver suas habilidades.</p><p>2 – DESENVOLVIMENTO</p><p>Conceito e características do aluno com transtorno do espectro autista</p><p>O Transtorno do Espectro Autista (TEA) refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal. Os sinais mais óbvios desse transtorno tendem a aparecer entre 2 e 3 anos de idade. Em alguns casos, ele pode ser diagnosticado por volta dos 18 meses. O termo foi denominado pela Associação Americana de Psiquiatria – APA (2013), como um transtorno do neurodesenvolvimento. Esse termo foi utilizado pela primeira vez em 1911, por Eugen Bleuler, um psiquiatra Suíço que buscava em seus estudos descrever características da esquizofrenia. No entanto, a denominação tomou proporção maior em 1943, por meio do psiquiatra Leo Kanner, que em suas primeiras pesquisas já abordava características do autismo de forma relevante (CUNHA, 2015). “[...] o TEA é definido como um distúrbio do desenvolvimento neurológico que deve estar presente desde a infância, apresentando déficit nas dimensões sociocomunicativa e comportamental” (SCHMIDT, 2013, p. 13). A esse respeito Zanon et al (2014)</p><p>[...] as manifestações comportamentais que definem o TEA incluem comprometimentos qualitativos no desenvolvimento sociocomunicativo, bem como a presença de comportamentos estereotipados e de um repertório restrito de interesses e atividades, sendo que os sintomas nessas áreas, quando tomados conjuntamente, devem limitar ou dificultar o funcionamento diário do indivíduo (APA, 2013 apud ZANON et al, 2014, p.25).</p><p>Não há um autismo, mas muitos tipos, causados por diferentes combinações de influências genéticas e ambientais. O termo “espectro” reflete a ampla variação nos desafios e pontos fortes possuídos por cada pessoa com autismo. Além disso, o sujeito com transtorno do espectro autista pode estar em diferentes níveis comportamentais. Cunha (2015, p. 23) diz que “o uso atual da nomenclatura Transtorno do Espectro Autista possibilita a abrangência de distintos níveis do transtorno, classificando-os de leve, moderado e severo”.</p><p>O DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), considera o autismo como um Transtorno do Desenvolvimento. Desta forma, DSM, incorpora todos os tipos de autismos sob a mesma classificação – “Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)”. O DSM-5 – publicação oficial da Associação Americana de Psiquiatria que define transtornos psiquiátricos e de desenvolvimento, de maio de 2013 -, define o autismo como uma única “desordem do espectro”, sendo considerado um conjunto de critérios que descrevem os sintomas que podem impactar nas áreas de comunicação social, comportamento, flexibilidade e sensibilidade sensorial.</p><p>Assim, conforme estabelece DSM-5, “Transtorno do espectro do autismo (TEA)” pode ser medido com base na sua gravidade. Com base nesta análise deve ser possível avaliar as habilidades de cada pessoa com TEA, de acordo com o que é estabelecido em cada um dos níveis – que podemos definir como Grau Severo (nível 3); Grau moderado (nível 2) e Grau Leve (nível 1): Nível 3: severo (necessitam de maior suporte/apoio) aqueles que apresentam um déficit considerado grave nas habilidades de comunicação verbais e não verbais. Ou seja, não conseguem se comunicar sem contar com suporte. Com isso apresentam dificuldade nas interações sociais e tem cognição reduzida. Também possuem um perfil inflexível de comportamento, tendo dificuldade de lidar com mudanças. Tendem ao isolamento social, se não estimulados; Nível 2: moderado (necessitam de suporte) semelhante às características descritas no nível 3, mas com menor intensidade no que cabe aos transtornos de comunicação e deficiência de linguagem; Nível 1: leve (necessita de pouco suporte) com suporte, pode ter dificuldade para se comunicar, mas não é um limitante para interações sociais. Problemas de organização e planejamento impedem a independência.</p><p>As características da pessoa com autismo são consequências estimuladas pelo transtorno, podendo ser mais leve ou mais grave, dependendo do grau em que se encontra. A carência na comunicação/linguagem pode ser encontrado com a ausência ou atraso do desenvolvimento da linguagem oral. O déficit na interação social é característica do autismo, tendo em vista a falta de reciprocidade, a dificuldade na socialização e o comprometimento do contato com o próximo. E outro fator perceptível no autista é o déficit comportamental, em que se percebe a necessidade do autista em estabelecer uma rotina, além dos movimentos repetitivos e as estereotipias, presentes na maioria dos casos.</p><p>O transtorno não é algo linear, não possui uma fórmula para evidenciar seus sintomas. Os sintomas não surgem da mesma forma em todos os sujeitos. Ainda que os sintomas sejam parecidos, nenhum autista é igual ao outro. É preciso acreditar que o TEA é capaz de se desenvolver nos aspectos pessoais, educacionais e profissionais. No próximo tópico apresentaremos algumas garantias legais no processo de inclusão do TEA no âmbito escola.</p><p>2.1 - A inclusão do aluno com transtorno do espectro autista no âmbito escolar: garantias legais</p><p>O Autismo é considerado um distúrbio do desenvolvimento que se caracteriza por alterações presentes desde muito cedo, tipicamente antes dos três anos de idade, com impacto múltiplo e variável em áreas nobres do desenvolvimento humano como as áreas de comunicação, interação social e aprendizado (MELLO, 2007, p. 16).</p><p>De acordo com a última edição da Classificação Internacional de Doenças - (DSMV, 2014), os Transtornos do Espectro Autista, foram incluídos como parte de um grupo denominado Transtornos do Neurodesenvolvimento, cuja condição se manifesta muito cedo geralmente antes do ingresso da criança na escola. Dentre as características dos Transtornos do Neurodesenvolvimento estão os déficits que acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social e acadêmico, os quais variam desde limitações específicas na aprendizagem ou no controle de funções executivas até prejuízos globais em habilidades sociais ou inteligência.</p><p>Compreendendo os aspectos do Transtorno do Espectro do Autismo, é necessário conhecer Leis que garantem a plena participação desses sujeitos na sociedade. A inclusão é um fator primordial para a efetivação da inserção de pessoas com transtorno do espectro autista no âmbito profissional, escolar e familiar, mas é necessário aceitar as heterogeneidades dos sujeitos. Baseando-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, na Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), as Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica (RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001), a lei nº 13.146/15, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e a lei de amparo à pessoa com autismo, a lei nº 12.764/12, esta, considerada uma das mais importantes no que tange a inclusão da pessoa com TEA. Miranda (2008) nos diz que no Brasil, o atendimento à pessoas com deficiência teve início na época do império, com a criação de duas instituições, “Instituto</p><p>dos Meninos Cegos” (hoje “Instituto Benjamin Constant”) e do “Instituto dos Surdos-Mudos” (hoje, “Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES”), instituições criadas por volta da década de 1850, tornando um marco para o atendimento de pessoas com deficiência no Brasil. Mas, mesmo com um passo tão importante para a inclusão, essas instituições foram introduzidas apenas para o atendimento a pessoas com deficiências visuais e auditivas, levando à segregação, de outros tipos de deficiências, como a mental. Em 1961, o atendimento educacional a pessoas com deficiência passou a ser fundamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Com as modificações feitas na LDBEN, em 1996, pois antes não organizava o sistema para atender as necessidades das pessoas com deficiência, não efetivando, a educação inclusiva para todos (BRASIL, 2008), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), lei nº 9.394/96 reorganiza a concepção do ensino voltada à pessoa com Necessidade Educacional Especial e estabelece um sistema de ensino equivalente a uma educação inclusiva. No capítulo V, da sessão da educação especial, em seu art. 59 expõe que os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com Necessidades Educacionais Especiais:</p><p>Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização, específicos para atender às suas necessidades; terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências [...], professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins [...] acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular (BRASIL, 1996, p. 19-20).</p><p>Partindo do que garante a lei, é visível a importância da efetivação da inclusão no processo de reconhecimento da Necessidade Educacional Especial (NEE). Com a intenção de propiciar a inclusão escolar, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, portaria nº 555/2007, prorrogada pela portaria 948/2007, “tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação [...]” (BRASIL, 2008, p.15). Aqui podemos identificar a preocupação da inclusão da pessoa com autismo, considerando que os Transtornos Globais do Desenvolvimento abrangem vários transtornos dentre eles, o autismo.</p><p>A ideia de inclusão avançou de modo a contemplar a efetivação de um direito a todos garantido por lei para os que, até então, seja por condições sociais ou físicas, a ele não tinham acesso. Segundo Pacheco (2007, p.27), a Educação Inclusiva,</p><p>É um processo em que se amplia à participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem humanística, democrática que percebe o sujeito e suas singularidades tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos. (PACHECO, 2007, p.27).</p><p>É preciso garantir o acesso e a permanência da pessoa com Necessidade Educacional Especial ao ensino regular para que o processo de inclusão aconteça de fato, assim como a aprendizagem e a participação ativa desse sujeito no âmbito escolar. Não se pode mensurar a importância da escola na formação de consciências e na formação do indivíduo (deficiente ou não) para o exercício da cidadania. Carvalho (2006) relata que a inclusão educacional não é somente um fator que envolve alunos com deficiência, mas também suas famílias, as professoras e as comunidades, aqui compreendidas como o conjunto de crianças e suas famílias que são atendidas por uma determinada instituição de Educação Infantil.</p><p>No Brasil, em 2012, é instituído a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, a intitulada como “Lei Berenice Piana”, criada para auxiliar pessoas com TEA (Lei 12.764 de 11/12/2012). No que concerne ao direito à equipes multi e interdisciplinar, além de uma educação de qualidade. Por força da lei, o autismo passa a ser considerado como uma deficiência. E prever o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis de ensino e atendimento por profissionais capacitados a desenvolver atividades com vistas à inclusão. Sendo assim, o aluno com autismo tem garantido o seu direito de estar na escola e ter atendimento por profissionais preparados como preconiza a legislação.</p><p>As leis voltadas para o atendimento do TEA, demonstram a preocupação de uma política para o crescimento integral da pessoa com deficiência. Não se pode eximir a responsabilidade do poder público na garantia e aplicação das leis e/ou minimizar a responsabilidade de todos os profissionais, assim como da família na busca do conhecimento, da capacitação e da perspectiva inclusiva na sociedade. É fundamental a participação ativa da sociedade nesse processo. No que concerne à educação, é preciso um olhar atencioso à criança com autismo, para que seja garantida sua inclusão no espaço escolar. A escola precisa reconhecer o transtorno, considerando a relevância em se trabalhar de forma concreta o processo de Inclusão nesse espaço e permitir o desenvolvimento integral desses alunos.</p><p>2.2 - O papel da comunidade escolar no processo de inclusão do aluno com transtorno do espectro autista</p><p>A aprendizagem é um aspecto importantíssimo para o desenvolvimento do ser humano. O homem, ao longo da vida, apropria-se de saberes que lhe permite, através de suas ações, transformar e modificar o mundo através da sua participação como cidadão.</p><p>A escola tem um grande papel na formação de consciências e no preparo do indivíduo (deficiente ou não) para o exercício da cidadania. Por isso, a necessidade de pensar a educação inclusiva de forma articulada a um sistema educacional e à sociedade, marcado, durante muito tempo, por um processo de exclusão.</p><p>Segundo Ferreira e Guimarães (2003, p.37):</p><p>[...] constitui verdade inquestionável o fato de que, a todo momento, as diferenças entre os homens fazem-se presentes, mostrando e demonstrando que existem grupos humanos dotados de especificidades naturalmente irredutíveis. As pessoas são diferentes de fato, em relação à cor da pele e dos olhos, quanto ao gênero e à sua orientação sexual, com referência às origens familiares e regionais, nos hábitos e gostos, no tocante ao estilo. Em resumo, os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. É o chamado direito à diferença; o direito de ser, sendo diferente. (GUIMARÃES, 2003, p.37):</p><p>Em relação à educação, a garantia desse direito engloba a construção de um espaço dialógico onde as diferenças são respeitadas, e que os espaços não sirvam à exclusão, que sejam garantidos currículos abertos e flexíveis, possibilitando a reflexão crítica sobre as necessidades das minorias, incluindo aqui as pessoas com deficiência. Uma educação inclusiva, é a que possibilita a matricula do aluno com deficiência em uma classe da escola regular, que tenham a mesma oportunidade de acesso, de permanência e de aproveitamento na escola. Aqui todos os alunos participam de todas as atividades; com respeito ao seu ritmo de aprendizagem e são desenvolvidas habilidades e estratégias adequadas às necessidades de cada um. Desse modo, todos os estudantes se favorecem e aprendem:</p><p>[...] a compreender e aceitar os outros; a reconhecer as necessidades e competências dos colegas; a respeitar todas as pessoas; a construir</p><p>uma sociedade mais solidária; a desenvolver atitudes de apoio mútuo; a criar e desenvolver laços de amizade; a preparar uma comunidade que apoia todos os seus membros; a diminuir a ansiedade diante das dificuldades (GIL, 2005, p.28).</p><p>Segundo Tardiff (2002), é preciso que o professor domine a área de ensino na qual trabalha, a disciplina que leciona, e, que seja dotado de saberes relativos às ciências da Educação, possuindo, ainda, um conhecimento prático adquirido por meio da sua experiência profissional.</p><p>Vitaliano e Manzini (2010, p. 100) expressam a importância de haver a formação de professoras para que seja possível realizar o processo de inclusão de alunos com deficiência. Para esses autores, essa formação:</p><p>[...] abrange a reformulação do próprio processo de ensino e aprendizagem que ocorre durante o curso. Esta deve ocorrer, incluindo as novas tendências educacionais, particularmente a proposta de formação de professores reflexivos; os conhecimentos mais recentes sobre desenvolvimento humano, inteligência, aprendizagem, motivação, avaliação, interação entre professor e alunos, e outros. Ademais, devem ser considerados os conhecimentos específicos de Educação Especial, compatíveis com o modelo social de compreensão das deficiências e da teoria sócio-histórica, as metodologias específicas para os diferentes tipos de deficiências e os conhecimentos de estratégias pedagógicas conhecidas para favorecer o processo de inclusão. (VITALIANO E MANZINI, 2010, p. 100)</p><p>É preciso enfatizar a importância dos profissionais de apoio ao professor (assistente educacional, professor mediador e professor do atendimento educacional especializado), estes são imprescindível nesse processo de inclusão, principalmente nos casos de crianças e adolescentes com maiores dificuldades de socialização, linguagem e comportamentos repetitivos. Sobre esse ínterim, a Lei Nº12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, prevê em seu parágrafo único, que “Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do artigo 2º, terá direito a acompanhante especializado”.</p><p>Tais profissionais são de extrema importância para prestar auxílio, tanto nas questões pedagógicas desses alunos, como para suprir a necessidade de atenção individualizada, higiene pessoal e cuidados dependendo de cada caso. As crianças com autismo necessitam de orientação e apoio constantes para que possam participar de forma produtiva nas atividades individuais e em grupo praticadas na escola. Pois, a educação inclusiva não pressupõe apenas a entrada de pessoas com deficiência na rede regular de ensino, mas a garantia de uma educação de qualidade direcionada a todos os alunos e de um processo de socialização em que o aluno com deficiência seja acolhido por toda a comunidade escolar. Para que isso seja possível, o sistema educacional deve ter recursos humanos qualificados que atendam as diferentes necessidades de cada aluno (FONSECA-JANES, 2009).</p><p>Nesse processo de inclusão o professor precisa investir em sua formação, inicial e continuadas, buscando sempre aprofundar seus conhecimentos para que possa conhecer as reais dificuldades e as capacidades do seu aluno autista. A prática da inclusão nas escolas regulares exige uma nova postura dos profissionais da educação e mudanças na organização do trabalho pedagógico em função das especificidades de cada um.</p><p>Assim, a formação adequada dos professores é um aspecto importante para que o processo educacional inclusivo seja efetivado. Como dito por Rodrigues (2008), a formação de professores é a base do processo inclusivo. Segundo o autor: “É fundamental, na formação inicial e, principalmente, na continuada, proporcionar aos professores das escolas regulares os conhecimentos básicos para uma prática inclusiva” (RODRIGUES, 2006, p.174).</p><p>Rodrigues 2008, p.11 ressalta</p><p>Precisamos, assim, de um professor que, para além das áreas conteudísticas habituais de formação possa, ainda, conhecer e desenvolver um conjunto de práticas que permita aos alunos alcançar o sucesso, isto é, atingirem o limite superior das suas capacidades (RODRIGUES, 2008, p.11).</p><p>Por ser o professor, o profissional que mantem um contato mais próximo dos alunos, é ele que tem condições de identificar suas necessidades essenciais e dificuldades demonstradas em sala de aula, por essa razão é necessário que o professor esteja preparado para o processo de inclusão de alunos com deficiência. Os métodos utilizados para a avaliação precisam, também, ser ponderados de maneira justa, atendendo as reais necessidades dos alunos com deficiências (RODRIGUES, 2006). Desta forma, o planejamento, torna-se ainda mais importante para as práticas em sala de aula. Este deve ´considerar a potencialidades e limites do aluno com autismo. E, assim, permitir ao professor promover uma aprendizagem significativa com adequações razoáveis, prevista na Lei Brasileira de Inclusão, 13.146/2015.</p><p>Vale ainda ressaltar sobre os instrumentos utilizados pelos profissionais que atendem aos alunos com transtorno do espectro autista, no que se refere ao registro das informações sobre as habilidades do aluno, características, necessidades, interesses pessoais, desafios e avanços, este, fornecerá subsídios para o planejamento e para avaliações ao longo do processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Quanto mais socialização das pessoas envolvidas no processo escolar, maior será a garantia de efetivação do processo de inclusão das crianças, e a propiciação das condições favoráveis à superação dos obstáculos que se apresentam diante do aluno com transtorno do espectro autista. O ambiente educacional, setor de suma importância nesse processo, deverá estar sempre focado no fornecimento de condições favoráveis ao ensino e à aprendizagem do aluno. Daí a importância de toda comunidade escolar no processo de inclusão do TEA. O diálogo e parceria com a família são imprescindíveis na consolidação de uma aprendizagem efetiva. A escola precisa estabelecer laços e contar sempre com a família, buscando uma educação de forma efetiva, partindo da conscientização de todos os responsáveis por sua promoção, entendendo que a verdadeira garantia do seu cumprimento só acontece quando os sujeitos envolvidos no processo educativo têm a oportunidade de participarem democraticamente de sua execução.</p><p>Diante do exposto, ressalta-se que, embora o processo de inclusão dos alunos com transtorno do espectro autista em classes comuns na rede regular de ensino não seja uma tarefa fácil, é possível perceber avanços na construção de uma prática pedagógica que contempla as especificidades desses alunos e que, de fato, as realidades das escolas, tem se tornado um espaço de educação para todos. Essa tem sido uma tarefa desafiadora para todos, alunos, professores, gestores, coordenadores, família e profissionais de apoio, mas é importante que cada profissional da educação tenha plena convicção de seu papel na busca do respeito às diferenças e de uma sociedade mais justa e humanitária.</p><p>3 - METODOLOGIA</p><p>Este trabalho trata-se de um estudo qualitativa, pois que segundo Gerhardt; Silveira (2009 “não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social”, e do tipo bibliográfica, como ressalta Gil (2002, p.44), esse tipo de pesquisa “é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Esclarecendo ainda, que “Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas” (GIL, 2002, p. 43). É por meio da pesquisa bibliográfica, que nos debruçamos em leituras de cunho teóricos que ampliam a discussão da temática e abordam a compreensão de aspectos importantes à inclusão efetiva na sociedade.</p><p>Segundo Fonseca (2002), a pesquisa bibliográfica é</p><p>[...] feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas</p><p>por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém, pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).</p><p>Pesquisamos autores que retratam a trajetória da discussão sobre a inclusão e o Transtorno do Espectro do Autismo, Carvalho (2006), (Cunha (2015), Fonseca (2002) e Gil (2002; 2005). Além de leis que amparam a inclusão de todos sem distinção. Como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96; Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica (2001), Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, nº 13.146/15 e Lei de amparo à pessoa com autismo, Lei nº 12.764/12. Com isso, buscamos responder por meio dessa pesquisa, questionamentos relacionados ao reconhecimento e a inclusão do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) no âmbito educacional.</p><p>4 - CONCLUSÃO</p><p>É notório a necessidade de conhecer as especificidades do aluno com transtorno do espectro autista e refletir ainda mais sobre a inclusão destes alunos na escola comum. Com base nas leituras em pesquisa bibliográfica e em artigos a fim de compreender sobre práticas pedagógicas inclusivas voltadas para alunos com TEA, foi possível perceber que os avanços na legislação são relevantes na conjuntura social considerando a visibilidade da inclusão da pessoa com Necessidade Educacional Especial (NEE), em especial a pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo. Desta forma, destacamos a importância da garantia de situações significativas que potencializem a conquista de habilidades cognitivas e sociais e a crescente autonomia no contexto da escola regular por estes alunos.</p><p>Vimos bons resultados na inclusão de alunos com transtorno do espectro autista, que puderam ser comprovadas nas leituras realizadas, muitas com estudos de campo comprovados que demonstraram o envolvimento dos profissionais, ao trabalharem as necessidades de aprendizagem destes alunos, com a implementação de ações e estratégias inclusivas em todos os espaços da escola. E, ainda, com as implementações de leis que garantem a inclusão destes alunos na escola regular.</p><p>Se tratando do aluno com TEA, é primordial o diálogo entre os envolvidos em seu processo de inclusão na escola, bem como na sociedade. Tendo em vista que essa relação profissionais e família é fundamental para o desenvolvimento do aluno com transtorno do espectro autista, permitindo avanços significativos no âmbito social e educacional.</p><p>Portanto, ao trazer este tema, na perspectiva da inclusão no âmbito escolar, esperamos ter contribuído para o fortalecimento desta discussão, com os profissionais que acreditam que é possível a efetivação do ensino e da aprendizagem mesmo diante de grandes desafios que surgem no decorrer do processo de inclusão do aluno com transtorno do espectro autista, além de ter possibilitar a reflexão na busca por novos horizontes para a construção de caminhos mais humanizados na educação no que concerne a inclusão de alunos com TEA.</p><p>5 – REFERÊNCIAS</p><p>American Psychiatric Association. (2013). DSM-5 Autism Spectrum Disorder Fact Sheet. American Psychiatric Publishing. Recuperado em 5 de dezembro de 2013, de http://www. dsm5.org/Documents/Autism%20Spectrum%20Disorder%20 Fact%20Sheet.pdf> acesso em 13 de maio de 2019.</p><p>AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais-DSM-V. Porto Alegre: Artmed, 2014. Disponível em: <http://c026204.cdn.sapo.io/1/c026204/cldfile/1426522730/6d77c9965e17b15/b37dfc58aad8cd477904b9bb2ba8a75b/obaudoe ducador/2015/DSM%20V.pdf> acesso em 13 de maio de 2019.</p><p>BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 12 de maio de 2019.</p><p>Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica / Secretaria de Educação Especial – MEC; SEESP, 2001.</p><p>Presidência da República. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em: Acesso em: 13 de maio de 19019.</p><p>Presidência da República. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da pessoa com deficiência). Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso: em 13 de maio de 19019.</p><p>Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 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