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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA PROJETO DE MONOGRAFIA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A Criança Autista Desafios e Possibilidades Itaituba-Pará 2023 LOPES, ANA PAULA UL21105316 BARROS, IZABELLY CARRERA UL2110623 OLIVEIRA, LURDILENE SANTOS UL211155 EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A Criança Autista Desafios e Possibilidades Pré-projeto apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia ao Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN, como requisito para obtenção de nota da disciplina de Metodologia do Trabalho Acadêmico. Orientadora Prof.ª esp. Daliane de Souza Silva. Itaituba-Pará 2023 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................4 2 PROBLEMÁTICA..................................................................................................5 3 JUSTIFICATIVA....................................................................................................5 4 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................5 4.1 O AUSTIMO NO BRASIL...................................................................................6 4.2 OS SINTOMAS E DIAGNÓSTICO ...................................................................6 4.3 ASPECTOS LEGAIS.........................................................................................07 5 OBJETIVOS.........................................................................................................08 5.1 GERAL......................................................................................................... ....09 5.2 ESPECÍFICOS............................................................................................ .....09 6 METODOLOGIA..................................................................................................09 7 CRONOGRAMA..................................................................................................10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................11 4 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho apresenta o tema A Criança autista desafios e possibilidades na educação inclusiva a pesquisa foi realizada para tentar entender de que forma esta sendo trabalhada nos dias atuais a inclusão, incluir não é apenas dizer que existe crianças autistas dentro dos ambientes escolares, porém partir de uma proposta pedagógica onde realmente os alunos estejam regulamente matriculados com seus direitos e deveres e inclusos diariamente em todas as propostas curriculares voltas para os alunos. Atualmente o Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem se tornado cada vez mais evidente na sociedade. O alto índice de pessoas diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), as constantes pesquisas e apontamentos científicos sobre o diagnóstico e sintomas, exigem conhecimento em relação ao transtorno para uma melhor atuação, nas áreas da saúde, fonoaudiologia, psicologia, psiquiatria e educação. Diversas mudanças históricas ocorreram desde a primeira descrição em formato de artigo, publicada por Leo Kanner em 1943. O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é clínico, realizado por médico psiquiatra ou neuropediatra, que leva em consideração o DSM-5, que é o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. O DSM-5 apresenta uma díade, isto é, duas classes de sinais que devem estar presentes no indivíduo para que o diagnóstico seja concluído: comportamentos restritos e repetitivos e alterações qualitativas e quantitativas na comunicação e interação social. (DSM – 5 TR, 2022) De acordo com atualizações de dados cada dia mais vem aumentando os números de crianças autistas as crianças são identificadas por familiares por professores nessa perspectiva a inclusão vai além uma vez que as escolas diariamente precisa esta apta para receber esses alunos. Torna se de grande relevância a importância de descobrir e conseguir trabalhar com esse transtorno primeiro passo conscientização das famílias aceitação, segundo a escola funcionários que precisam trabalhar esse assunto de forma que não. Quando se trata de inclusão social falamos sobre as habilidades diversificadas. Nesse sentido esse trabalho teve como objetivo trabalhar quais as dificuldades vivenciadas por alunos professores familiares de alunos autistas no âmbito escolar assim como verificar de que forma esta sendo o trabalho com crianças compreender qual melhor maneira de trabalho para ter bons resultados. 5 2 PROBLEMÁTICA Um dos problemas maiores que enfrentamos nos dias atuais é preconceito por parte da própria familia que não aceita que a criança é autismo e até mesmo por parte de alguns professores que enxergam as crianças autistas como incapazes de aprender assimilar os conteúdos propostas em sala de aula. Diante desses problemas que as crianças autistas, enfrentam sentiu-se a necessidade da elaboração desse projeto de pesquisas. Para tentarmos estudar mais sobre o assunto que as crianças autistas enfrentam diariamente. 3 JUSTIFICATIVA O referido projeto se volta para uma reflexão e atuação dos profissionais da área pedagógica voltado para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino básico. Sabe-se que o tema é importante e amplo e dentro do mesmo devem ser abrangidos vários pontos, que devem ser pesquisados, analisados trabalhados no ensino, pesquisa e extensão. O trabalho tem por finalidade estudar os desafios e as possibilidades que os alunos autistas e professores, familiares tem enfrentado. Sabe-se que os números de alunos autistas vêm aumentando cada dia mais em virtude disso, tivemos a necessidade de elaborar esse projeto de pesquisa para tentarmos entender quais os métodos de ensino os professores vêm utilizando dentro das suas praticas pedagógicas de ensino. 4 REFERENCIAL TEÓRICO 4.1 O AUTISMO NO BRASIL Sabe-se que a inserção escolar de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas já é significativo, muitas destas já fazem parte a anos buscando cada vez mais seu espaço junto aos demais alunos. Desde 2012, a legislação reconhece a pessoa com autismo como portadora de deficiência e, portanto, ela tem assegurada toda a política de inclusão do país. Uma inclusão realizada sem as devidas ponderações a respeito de todo o contexto em questão, pode se tornar a mais perversa das exclusões. Aquela que acontece dentro do ambiente escolar, em que o aluno é mantido na escola e ainda assim não consegue evoluir em seu processo. Em síntese, mediante minha experiência e análise do conteúdo teórico, pode-se dizer que para que o processo de inclusão escolar de alunos com autismo seja bem sucedido é preciso atender a três condições básicas. São elas: 1) 6 Conhecer e estudar as características comuns àUs pessoas com autismo; 2) Definir a forma de atendimento educacional a ser ofertado, concomitantemente com a turma comum e 3) Desenvolver estratégias adequadas de atuação pedagógica em sala de aula, respondendo às necessidades educacionais especiais de alunos com autismo, as quais devem ser avaliadas sistematicamente (MENEZES 2012, p.53). Podemos apontar que o trabalho com crianças autistas deve estar permeado de criatividade, pois se deve acreditar na capacidade de aprendizagem das referidas crianças e também é muito importante, além de sempre buscar o bom relacionamento entre as crianças, havendo o respeito entre os mesmos. Para o sucesso deste trabalho, o mesmo não depende somente do docente, mas também de todos os envolvidos no processo educacional, favorecendo a esse aluno com autismoseja incluído. Ao contrário do que se imagina, educação especial e inclusão não são termos sinônimos. A inclusão pressupõe uma concepção radical que busca valorizar as diferenças, em vez de discriminar entre alunos especiais x alunos normal. Por outro lado, a educação especial volta-se para o desenvolvimento das habilidades dos alunos portadores de necessidades especiais a declaração de Salamanca afirma que. As competências necessárias para satisfazer as necessidades educativas e especiais devem ser ditas em consideração na avaliação de estudos e na certificação dos professores a formação em servidos devera realizar sempre que possível, ao nível de escola através da interação com os orientadores e apoiados pela formação a distancia e outras formas de auto formação. (1994, p. 27,28). Segundo a declaração fica claro que os educadores precisam se inovar cada dia mais e mais de forma significativa que possa contribuir com suas práticas pedagógicas, contribuindo as atividades para os alunos autistas o educador mesmo ele conhecendo a realidade da inclusão social ele necessita se inovar todos os dias para lidar com alunos. 4.2 OS SINTOMAS E DIAGNÓSTICO Pesquisas mais recente demonstram uma série de fatores que justificam toda essa dificuldade de comunicação e interação das pessoas com TEA dados mostram que as estruturas cerebrais apresentam sintomas bem diferenciados de uma pessoa com TEA para uma pessoa que não possui TEA. No primeiro ano de vida, os principais sinais são: pouco contato visual; não balbucia nem responde quando chamam pelo seu nome; pouco interesse em compartilhar objetos e interagir; dificuldades de sono e hipersensibilidade a estímulos sensoriais (luz, toque, ruído, 7 etc.). Segundo pesquisa, os neurônios (células nervosas) das pessoas com TEA estariam com seu funcionamento comprometido, “[...] não funciona como uma unidade coesa”, (ligada), mas se reflete de maneira contrária ao seu comportamento. Melhor explicando, podemos dizer que, nas pessoas com TEA a ativação dos neurônios-espelho não acontece. Os neurônios são ativados quando o indivíduo com TEA faz a ação, mas não são ativados quando este sujeito observa uma ação de outra pessoa (SILVA et al, 2012, p.87). Os sintomas do TEA apresentam dificuldades para interagir socialmente, como manter o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos apresentam quadro repetitivo na linguagem e dificuldade para iniciar um diálogo. Pesquisas também revelam que as pessoas com TEA não conseguem “juntar partes de informações para formar um todo”, ou seja, elas não entendem como esse todo acontece, pois, centralizam sua atenção nos detalhes, sem levar em conta o contexto histórico da atual situação onde está inserido (Silva al, 2012, p.129). Para o diagnóstico do autismo, geralmente é realizado por uma avaliação detalhada por meio de uma consulta médica realizadas pelo neuropediatra ou neuropsiquiatria esses exames avaliam comportamentos, através das atitudes das crianças em casa na escola ou no meio social que interagem. A avaliação da criança é feita através de observações clínicas e conversas com os pais, onde podem ser utilizados alguns testes para rastrear o autismo. É importante frisar que esses testes não fecham o diagnóstico, mas apontam atrasos ou dificuldades no desenvolvimento que exigem uma investigação. 4.3 ASPECTOS LEGAIS As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica foram criadas a partir da RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001 e estão entre os documentos criados pelo Estado para a implementação de uma educação inclusiva no país. Com o decreto da Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, Lei Berenice Piana, fica conceituado o autismo como uma deficiência, sendo 8 assim, todas as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), têm por direito frequentar a escola regular e, se necessário, ter atendimento especializado. I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento. II - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. (§ 1o, Lei n° 12.764/12) A criança com autismo, assim como as demais crianças, tem alguns direitos reservados e prescritos nessa lei, dentre eles está o de acesso à educação pública gratuita e o direito de estar incluso em sala comum. Sendo assim, para o melhor desempenho da criança em sala, o aluno cujo Transtorno do Espectro Autista for comprovado por laudo médico, tem direito a um acompanhante especializado para seu auxílio na instituição de ensino. Lei Berenice Piana (12.764/12) criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que determina o direito dos autistas a um diagnóstico precoce, tratamento, terapias e medicamento pelo Sistema Único de Saúde; o acesso à educação e à proteção social; ao trabalho e a serviços que propiciem a igualdade de oportunidades. Esta lei também estipula que a pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais. Essa lei surgiu com uma mãe de um menino autista, desde quando recebeu o diagnostico do seu filho essa mãe lutou por seus direitos e deveres, Berenice estudou para que as pessoas autistas pudessem usufruir de todos os direitos legais como terem acesso a uma educação de qualidade com direito a inclusão. 9 5 OBJETIVOS 5.1 GERAL: Observar se os professores trabalham com os alunos autistas de forma inclusiva. 5.2 ESPECÍFICOS: Produzir atividades voltadas para os alunos austistas . Auxiliar no processo de ensino e aprendizagem Trabalhar interaçao é socialização. 6 METODOLOGIA Esse trabalho tem bases de pesquisas bibliográficas em livros e artigos sobre educação inclusiva desafios e possibilidades no cotidinao escolar. Efetivou-se ainda a investigação do tipo bibliográfico com a finalidade de construir referencial teórico a partir de obras já publicadas na forma eletrônica como, por exemplo, artigos. Lakatos e Marconi (2003, p. 183): “[...] a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sobe novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras”. As pesquisas bibliográficas busca o levamento de dados, feito através de uma análise críticas dos fatos as bases bibliográficas em artigos, tese publicadas as mesmas contribuem na investigação de um problema, assim as pesquisas bibliográficas, contribuem para realização dos trabalhos cientifícos com auxílio das obras, na busca de solução para o problema. 10 7 CRONOGRAMA FEV MAR ABR MAI JUN Escolha do tema X Orientação X X X X X Revisão bibliográfica X X X X X Elaboração do projeto X X X Pesquisa e coleta de dados X X Analise dos dados obtidos X Redação da monografia X X X Revisão X Finalização da monografia X Entrega final X 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e alterao § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. 2012. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Necessidade Educativas Especiais NEE In Conferência Mundial sobre NEE. Acesso em Qualidade UNESCO SALAMANCA Espanha UNESCO 1994. FONSECA, João José Saraiva. Metodologia da pesquisa e Neuropsicopedagia: Fortaleza: UEC, 2002. Apostila Disponível em;http://www.iaufrrj.br/ppgea 2012-1 SF/Sandra/apostilaMetodologia.pdf. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo, SP: Atlas 2003. MENEZES, A. R. S. de. Inclusão escolar de alunos com autismo: quem ensina e quem aprende? 160f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012. SILVA. Ana Beatriz Barbosa. Mundo Singular - Entenda o Autismo, Rio de Janeiro. ED. Fontanar, 2012.
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