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<p>Ana Julia Carlet Aquino</p><p>3º período</p><p>HAM III CLM</p><p>→A informação que carrega carga emocional possui potencial de mudar a vida de alguém: perda familiar,</p><p>amputação de membros, doenças crônicas ou degenerativas</p><p>→Difíceis de ouvir e dizer: provavelmente uma das tarefas mais difíceis a um profissional de saúde=</p><p>impacto psicológico do paciente e sua rede de apoio</p><p>→A maneira como se diz deve ser elevado em consideração</p><p>→Comunicação é a base das relações humanas: ferramenta indispensável no contato médico paciente</p><p>→Relação precisa ser verdadeira, mas é necessário saber os limites diante de questões de terminalidade,</p><p>precisa progredir de acordo com as condições emocionais do paciente → gerar um ambiente onde exista</p><p>conforto emocional</p><p>→Necessário saber se de fato o paciente compreendeu a informação. Ex: ao prescrever um medicamento</p><p>para tratamento de diabetes, pergunte ao final da consulta qual o nome da medicação indicada e como</p><p>deverá fazer uso → reassegurar que está compreendido</p><p>DIFICULDADES:</p><p>-Confrontar sentimentos de ambos os lados da comunicação:</p><p>-Paciente ou a família, que tem que lidar com a tristeza e o desespero da informação,</p><p>-Profissional, que tem que lidar com:</p><p>– autoconfiança</p><p>– próprios sentimentos</p><p>Ana Julia Carlet Aquino</p><p>3º período</p><p>– reação do ouvinte</p><p>-Perda pode ser vista, pelo médico, como um fracasso.</p><p>-Médicos:</p><p>– incapazes de comunicar más notícias</p><p>– comunicar com a família</p><p>– dificuldades para entender como fazê-lo</p><p>– sentindo medo e ansiedade impactos físicos</p><p>→Há uma dificuldade nas equipes de saúde, de forma geral, para lidar com habilidades gerais de</p><p>comunicação</p><p>→Fatores necessários: competência, honestidade, atenção, tempo para perguntas, diagnostico direto e</p><p>compreensível fazendo uso de linguajar claro= empatia, compreensão e desejo de ajuda</p><p>→No caso de más notícias previstas (antecipadas), pergunte antes quem ele quer que esteja presente e</p><p>o quanto ele gostaria que os outros fossem envolvidos, pois é direito do paciente escolher quem</p><p>poderá ouvir a noticia junto, tanto que podem ocorrer implicações legais caso pessoas não autorizadas</p><p>acabem ouvindo a notícia</p><p>→É necessário conhecer cuidadosamente a história médica do paciente: consistência às decisões clínicas</p><p>e comunicação fluirá mais claramente</p><p>→Deve-se prestar atenção na família, como ela irá reagir e necessidades particulares de cada um</p><p>→Validar e encorajar as emoções de cada paciente, assim sentem-se acolhidos</p><p>→Estar atento no quanto o paciente quer saber: perguntar antes e assim proceder, pois é direito de cada</p><p>um escolher até onde deseja saber; caso não queira saber, pergunte se há algum familiar ou pessoa de</p><p>confiança a quem deseja que médico conte</p><p>1) Protocolo SHARE:</p><p>-4 etapas:</p><p>(1) criar um ambiente de apoio,</p><p>(2) considerar como dar a notícia,</p><p>(3) discutir informações adicionais que os pacientes gostariam de saber, e</p><p>(4) fornecer segurança e emoções suporte.</p><p>2) Preparação antecipada ABCDE:</p><p>Construir um ambiente\relacionamento terapêutico,</p><p>Comunicar bem</p><p>Comentado [U1]:</p><p>Ana Julia Carlet Aquino</p><p>3º período</p><p>Lidar com reações do paciente e da família</p><p>Encorajar e validar emoções</p><p>Introdução antes da notícia, a notícia em si, e um tempo para as reações do paciente e da família</p><p>3) Protocolo SPIKES: geralmente é mais utilizado</p><p>S: preparando-se para o encontro: o próprio profissional deve planejar o que será dito, criar um</p><p>ambiente apropriado, saber quem são pessoas que paciente quer presente</p><p>P: percebendo o paciente: investigar o quanto ele quer saber → perguntar= usar perguntas abertas:</p><p>como você tem se sentido? O que seu medico te disse? O que ele sabe sobre sua doença e situação</p><p>I: convidar para diálogo: convidar paciente a procurar entender o quanto deseja saber sobre doença,</p><p>como está se sentindo, expectativas; Quais suas expectativas e dúvidas com relação à..? Como você</p><p>gostaria que eu te desse a informação sobre seus exames? Prefere informações detalhadas?</p><p>cuidar a linguagem verbal e não verbal</p><p>K: transmitindo informações: transmitir a informação propriamente dita, não fazer de forma brusca,</p><p>procurar introduzir o paciente que más notícias virão,</p><p>E: expressando emoções: diferentes pacientes possuem diferentes formas de expressar suas emoções,</p><p>cabe ao médico saber lidar com cada uma</p><p>S: resumindo e organizando estratégias: traçar um plano terapêutico de cuidado, perguntar se paciente</p><p>compreendeu o que será feito em relação ao seu diagnostico, explicar possíveis soluções, identificar</p><p>mecanismo de rede de apoio, sempre dar uma esperança</p><p>Ana Julia Carlet Aquino</p><p>3º período</p><p>→Evitar dureza excessiva, evitar frases “não há mais o que fazer” lembrar que sempre há opções como</p><p>controle da dor, oferecer conforto, paciente já esta em uma situação difícil, o papel do médico NÃO é</p><p>desesperar</p><p>Ana Julia Carlet Aquino</p><p>3º período</p>