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Resumão Psicologia Médica 1

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Resumão 
 
Psicologia Médica M4 – PR2 
Vínculo Médico – Paciente 
 
É importante que este vínculo este 
baseado no respeito, acolhimento. 
 
1. Priorize um atendimento 
humanizado. 
 
2. Na relação médico paciente, 
primeiro ouça antes de fornecer 
o diagnóstico (demonstrando 
interesse no problema). 
 
3. Reserve tempo suficiente para 
cada consulta (passar uma 
imagem positiva). 
 
4. Evite atrasos ao se relacionar 
com o paciente (dificulta o 
manejo com a clientela e pode 
ser que o paciente não esteja 
aderindo ao tratamento por 
causa de uma conotação muito 
negativa). 
 
5. Fale a língua do paciente 
(causa alívio, conforto 
emocional e faz com que o 
paciente interaja mais). 
 
Identidade Médica 
 
A identidade médica, de maneira 
análoga, corresponde a uma 
consistência e coerência 
profissional assegurada pelo 
conjunto de conhecimentos, afetos e 
experiências com os quais o médico 
pensa, age e se comunica (Zimerman, 
2006). 
 
Uma identidade médica saudável é 
constituída por atributos como 
sensibilidade, empatia, retidão, 
generosidade, tolerância, bom senso, 
inteligência, dedicação, capacidade 
de elaboração e reparação, essa 
identidade é construída por meio de 
um processo gradual. 
 
 
 
 
Medo 
 
Como lidar com um paciente em 
situações de extremo medo? 
 
Tendemos a dialogar com o medo 
apresentando argumentos racionais; 
em geral, o medo não é uma emoção 
racional – pode ter um embasamento 
racional como a pandemia e o novo 
coronavírus – ele acrescenta à 
realidade uma capacidade humana de 
imaginar coisas. 
 
O medo traz um subjetivo para o 
diálogo e é importante acolher esse 
sentimento para a formação do 
vínculo com o paciente, pois ele 
normalmente não consegue ser 
acalmado com explicações racionais. 
 
Situações como essa, vemos a 
importância de também acolher tudo 
aquilo que é subjetivo – medo, 
ansiedade, depressão, tristeza, não 
se sentir ouvido – está aí a maior 
complexidade dentro da profissão; 
porque o que adianta saber tudo 
sobre a patologia, diagnósticos, 
medidas preventivas, exames 
laboratoriais, dados epidemiológicos 
e estatísticos se todas essas 
informações não conseguirem alcançar 
o seu paciente, não contribuírem 
para a comunicação e entendimento na 
relação médico/paciente? 
 
 
O medo extremo, por vezes, pode ser 
expresso como forma de onipotência, 
O medo torna-se omisso (escondido) 
através de uma ilusão, uma blindagem 
(quem é a onipotência) para que eu 
não entre em contato com esse medo 
que é assustador. 
 
Paradoxo: o valentão por muitas vezes 
se expressa de tal maneira para 
esconder seus medos, já aquele que 
expressa suas vulnerabilidades 
muitas vezes tem mais ‘força’ do que 
aquele que se expressa como ‘fortão’ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumão 
 
Psicologia Médica M4 – PR2 
E o médico, pode ter traços de 
onipotência (autoridade, ser 
absoluto)? 
 
Onipotência pelo medo de estar 
lidando com uma vida; seja por 
motivos pessoais, ou cobrança de uma 
sociedade, o médico pode se ver 
impedido de expressar suas 
inseguranças e incertezas se 
demonstrando uma pessoa mais frágil, 
e ele sente que necessita passar uma 
impressão de força, dessa forma 
aparece a armadura ilusória da 
onipotência. 
 
Comunicação de notícias difíceis 
 
A calma é sempre importante, mas em 
determinadas situações é necessário 
se impor para que o paciente perceba 
que você se importa. 
 
Na comunicação com o paciente é 
necessário lidar tanto com o 
objetivo (patologia) quanto com o 
subjetivo (sentimentos). 
É importante a relação e o 
fornecimento de informações e a 
clareza. 
 
Como lidar com pacientes que recebem 
notícias difíceis através da raiva? 
 
Por meio do acolhimento, não pode 
ser omitida nenhuma informação, ter 
cuidado com as repetições e vicio de 
linguagem, o paciente pode se 
aborrecer ainda mais, se preciso 
dizer ‘não tenho muito o que te 
dizer agora, mas estou aqui ao 
seu lado’, ‘faremos o que puder ser 
feito’. 
 
Dar Suporte em uma consulta com 
notícias difíceis pode ser 
algo positivo, não apenas pelo 
suporte, mas também pela própria 
comunicação escutada por pessoas 
diferentes que serão contadas de 
formas diferentes pelos ouvintes. 
 
 
 
 
 
A Negação 
 
E a negação? Como lidar com 
pacientes em negação? 
 
A informação não elimina o medo nem 
a negação, pois esses sentimentos 
não costumam lidar com o objetivo 
(informação). 
 
A complicação de se lidar com 
negação e medo 
(com o subjetivo) advém do fato de 
que um discurso 
lógico e racional é insuficiente 
para lidar com essas 
questões mais subjetivas na relação 
médico/paciente. 
 
Falas muito comuns que são 
utilizadas são: ‘fique 
calmo!’; ‘vai dar tudo certo’; ‘não 
precisa ter medo’. 
É necessário fugir um pouco dessas 
falas que acabam desvalidando o 
sentimento do paciente e tentando 
mostrar uma racionalidade que não 
estão ligadas e esse sentimento. 
 
O luto 
As fases do luto são componentes 
essenciais do processo de aceitação 
das perdas, embora dolorosa, essa 
experiência é necessária para ela 
retomar o contato com o mundo 
exterior – trabalho, vida social, 
relacionamento e projetos pessoais. 
Cada indivíduo passa por essa 
trajetória de forma única. 
 
 
O luto possui cinco estágios: 
 
1. Primeiro estágio: negação e 
isolamento. 
2. Segundo estágio: raiva. 
3. Terceiro estágio: barganha. 
4. Quarto estágio: depressão. 
5. Quinto estágio: aceitação. 
 
 
 
 
obs: A maioria dos pacientes considera importante 
se manter bem-informado para conhecer bem o 
tratamento, possíveis prognósticos, efeitos 
colaterais, chances de cura e as notícias difíceis 
dadas pelo médico especialista pois ele vai saber 
responder melhor o paciente e sanar as dúvidas. 
 
Resumão 
 
Psicologia Médica M4 – PR2 
A morte desperta, acima de tudo o 
medo, nas fases do luto podemos 
destacar de importante em cada 
estágio, na negação o paciente se 
recusa a aceitar a realidade. 
 
Na fase da raiva, o paciente tente a 
se perguntar “por que eu?” e procura 
algum culpado para a situação. 
Na barganha o paciente negocia a 
cura com Deus. 
 
Na depressão o paciente realiza a 
morte e vivencia as perdas, se apega 
à dor causada pela partida do ente 
querido, usando-a como combustível 
para permanecer em estado 
depressivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por fim no estágio da aceitação onde 
é constituída pela ausência de quem 
partiu, o paciente aceita a morte, o 
aceitar significa conviver com a 
perda. 
 
Modelos de médico 
 
O Modelo biomédico tem sido 
discutido desde meados do século 
XIX, como o modelo predominante 
usado por médicos no diagnóstico de 
doenças. Caracteriza-se por ser 
individualista, curativo, 
centralizado na figura do médico, 
especialista, fragmentado e 
hospitalocêntrico (caracteriza se 
como, a atuação centrada no 
hospital, nas ações centradas no 
médico, no corpo dividido em partes, 
nas especialidades médicas, na 
doença e na cura desta). 
 
 
 
A personalidade e a prática médica 
 
Órgãos: são peças vitais para o 
aprendizado médico? 
 
Os órgãos são de 
fundamental importância, pois 
permitem que os alunos experienciem 
o conteúdo trabalhado 
em aulas teóricas, conhecendo e 
observando organismos e fenômenos 
naturais, manuseando as peças. 
 
O modelo biomédico, valoriza os 
mecanismos causadores de doenças, 
foca nos sinais e sintomas e pensa 
no corpo como uma “máquina” com suas 
pecas porem alisando este ponto pode 
se dizer que ele esta longe de sua 
humanidade esquecendo que por traz 
daquelas “pecas” há uma pessoa com 
sentimentos, há um paciente, uma 
pessoa que lida com sua doença, que 
tem inseguranças, medos, duvidas, 
que tem emoções, pensamentos e 
certezas sobre seu diagnostico e 
sabe muito bem como aquela patologia 
afeta seu cotidiano. 
Então é necessário lidar tanto com o 
objetivo (patologia) quanto com o 
subjetivo (sentimentos)do seu 
paciente tentando deixar um pouco de 
lado esse pensamento exclusivo de 
são apenas órgão e a doença em si e 
pensar mais em quem está na suafrente. 
 
A dor emocional do médico 
Médico chora? 
 
A exaustão, preocupação, as vezes o 
que foi imposto inconscientemente no 
médico foi de passar uma impressão 
de força, sem expressar suas 
inseguranças e incertezas não 
podendo se demonstrar uma pessoa 
mais frágil, demostrando capacidade 
e uma certa “robotização” onde o 
médico precisa estar na postura a 
todo momento e deixar sua vida para 
depois, até o momento em que o 
plantão acaba, podemos dizer assim, 
obs: Este estágio do luto requer 
muita conversa e apoio de pessoas 
próximas, além de acompanhamento 
psicológico. A pessoa em luto pode 
acabar desenvolvendo um transtorno 
de depressão profundo e não 
conseguir chegar ao estágio de 
aceitação da morte. 
 
Resumão 
 
Psicologia Médica M4 – PR2 
mas no final do dia a conta acaba 
chegando e muitas as vezes com um 
misto de emoções que nem mesmo 
querendo ele poderia controlar seus 
sentimentos. 
 
Ser médico: um futuro incerto 
Jaleco, estetoscópio e o que mais 
formam o médico? 
 
Vivencias diárias, experiencias no 
seu dia a dia, caráter. 
 
Medos mais comuns dos médicos 
 
A iatrofobia (medo de médico), 
também conhecida como a “síndrome do 
jaleco branco”, se caracteriza pelo 
medo de médicos. Embora muitos 
adultos também padeçam desse 
transtorno, é mais comum atingir as 
pessoas ainda na infância. Aqueles 
que sofrem de iatrofobia evitam 
consultas médicas, não importando a 
gravidade do problema de saúde. 
 
 
Como está a saúde dos médicos? 
 
Os médicos geralmente têm suas 
cargas horarias mais pesadas do que 
a estabelecida pela constituição da 
república, sobre este ponto podemos 
observar que eles têm pouco tempo 
para fazer suas atividades diárias, 
contando o tempo em que ficam no 
trânsito, sendo péssimo para a saúde 
deles, além disso há muitos médicos 
que não pensam nas possibilidades de 
eles adoecerem por causa desta 
sobrecarga e achar que sempre está 
tudo bem, não procurando ajuda nem 
auxílio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Casos Clínicos Aulas Do LHS 
 
PR2 PSICO 
 Caso 2 (26/10/22) 🚑 
Peso do silêncio 
 
Grávida de 34 semanas faz ultrassonografia de 
rotina. Você suspeita de uma cardiopatia congênita, 
em princípio tratável cirurgicamente. Não dá para 
afirmar que exista a cardiopatia e será necessário 
um ecocardiograma no nascimento para confirmar 
ou não. A paciente percebe que demorou mais do 
que o habitual ao realizar o exame, além de ter 
interrompido a conversa “social” para prestar mais 
atenção no monitor. A paciente pergunta: Dr. está 
tudo bem com o meu neném? O que você 
responderia 
 
Médico Gabriel ao dar a notícia que 
a criança ter cardiopatia, paciente 
fica em estado de choque e calada e 
pergunta se é apenas uma 
possibilidade (indicando estado de 
negação), porém tentando 
compreender. 
 
A Reação do médico ao dar a notícia 
precisa ser segurada e manter a 
postura, importante oferecer apoio 
ao paciente com falas do tipo “vamos 
enfrentar isso juntos" mostrando ser 
respeitoso mediante a situação 
(respeito ao silencio da paciente). 
Deve ser ressaltado que é necessário 
haver uma clareza sobre não esconder 
o que poderia ser o diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
Caso 3 (26/10/22) 🚑 
Autonomia do paciente 
 
Jovem de 24 anos, estudante de medicina, chega à 
unidade de emergência com história de dor 
abdominal aguda, de início há 8 horas e que vem 
aumentando de intensidade. A jovem relata febre, 
calafrios e náuseas. Ao exame físico você suspeita 
fortemente de apendicite aguda e deve informar à 
jovem o diagnóstico, bem como a necessidade de 
internação e cirurgia, imediatas. 
obs: Caso Bernarda, a Formanda. 
 
obs: Caso se encaixa em 
comunicação de notícias difíceis. 
 
Resumão 
 
Psicologia Médica M4 – PR2 
Bernarda de 24 anos com dor 
abdominal e a médica suspeitou de 
apendicite. 
Paciente quer ir à formatura pois 
toda a família está vindo de outro 
estado para haver esta 
confraternização, médica mostra 
preocupação e tenta contornar a 
situação e convencer a paciente a 
não ir para a formatura pois precisa 
de uma cirurgia. 
 
A paciente era uma formanda que era 
de uma família com recursos 
limitados, então foi considerado o 
dinheiro investido para este 
momento, lembrando que os seres 
humanos não são 100% lógicos, ela 
mesmo sabendo dos riscos e 
conhecimento do caso queria ir a 
formatura a qual sempre esperou, 
colocando na balança será que posso 
esperar mais um dia e comemorar com 
minha família que veio de outra 
cidade e vai desfrutar deste momento 
tão importante para mim, comemorando 
o fato de ser a primeira da família 
a se formar ou em contrapartida 
estar com um risco de vida e 
precisar internar para a cirurgia, 
comemorando em outro momento a sua 
formatura. 
 
Na visão do médico, era uma paciente 
que estava com uma opinião 
irredutível que não era leiga, sabia 
dos riscos e foi tentado convencer a 
paciente a fazer a cirurgia, porém é 
importante lembrar que era uma 
médica recém-formada e paciente, 
então ela precisava ficar 
confortável na posição de paciente, 
lembrando que a decisão é conjunta e 
não importa, é necessário respeitar 
a autonomia do paciente sem ficar 
com raiva pois é direito dele a 
escolha. 
 
Lembrando que sempre é necessário 
convencer e negociar com o paciente, 
neste caso deixar claro que é um 
caso urgente e que os argumentos 
poderiam esperar pois aquele momento 
era necessário para cuidar da saúde 
da paciente. 
 
Falando um pouco sobre o sentimento 
do médico, há 5 Virtudes de saúde: 
Haver momentos de Ócio (desocupação 
do corpo e mente), se exercitar, 
dormir bem, se alimentar bem, ter 
relações constantes. 
A grande maioria não prática todos 
eles então como esperamos que o 
paciente faça o que estamos pedindo 
que os cuidados básicos nos mesmos 
não fazemos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 4 (26/10/22) 🚑 
Não pode ser 
 
Sandra, uma senhora de 45 anos é atendida por 
você com as seguintes queixas: cansaço, 
emagrecimento e febre persistente, apesar dos 
tratamentos com antibióticos já realizados. Ao 
exame físico você constata o emagrecimento e uma 
intensa palidez de mucosas. Também encontra o 
fígado e baço palpáveis, bem como um gânglio 
supraclavicular esquerdo aumentado, duro, aderido 
a planos mais profundos. Ao palpar o gânglio você 
demora um pouco mais e a paciente percebe e 
pergunta- Dr. o que foi que encontrou? É coisa 
ruim? Sua suspeita é de alguma malignidade. Como 
você conduziria a conversa? 
 
Paciente Sandra foi a uma consulta 
por um gânglio duro que pode 
apresentar malignidade, José é o 
médico e conta a notícia ruim para 
ela. Ele conduziu a consulta de 
maneira calma e honesta, mas ainda 
assim a paciente se mostrou 
estressada. 
Paciente não aderiu ao tratamento, 
entrou em negação (não aceitou estar 
com a patologia, ficou com raiva -> 
processo de negação inconsciente). 
 
 
 
 
 
 
obs: Caso se encaixa em Dor 
emocional do médico, relação 
médico-paciente e negação. 
 
Resumão 
 
Psicologia Médica M4 – PR2 
A negação pode ser consciente ou 
inconsciente, que foi no caso desta 
doença grave, demonstrou medo, 
pavor, teme a morte, medo ao lidar 
com a doença (acreditar que estava 
com a doença era uma sentença de 
morte). 
Nesta situação houve um 
compartilhamento de 
responsabilidades, negociação, 
escolha em conjunto procurando 
maneira em que o paciente possa 
aderir ao tratamento. 
Paciente poderia ter a sensação de 
que algo estava errado e ter essa 
negação inconsciente para pensar que 
ela não estava doente e que estava 
tudo bem, empurrando a suspeita por 
não fazer associações consistentes, 
ao negar a patologia, nega a morte. 
 
Um pouco sobre o médico, nunca será 
fácil dar uma notícia ruim, 
dependendo sempre da reação do 
paciente para manejar a melhor 
maneira de comunicar esta notícia, 
onde não transforma esta notícia em 
boa, apenas mostrar que está ali 
presente e disposto a ajudar e 
cuidar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso 1 (09/11/22) 🚑 
Modelo biopsicossocial 
 
Médica e interno conversam com pacienteque tem 
muita dor de cabeça há 3 meses todos os dias de 
forma intensa. Querendo fazer vários exames, 
porque o pai teve um AVE há 2 anos e não faleceu. 
Trabalha na secretaria de uma escola na parte da 
manhã. Paciente insiste no exame e começa a ficar 
estressada com as perguntas querendo logo 
terminar a conversa e pedindo RM. Paciente sai da 
sala, há uma Conversa entre interno e médica: 
interno achou ela muito nervosa e a médica diz que 
precisava buscar uma causa para dor de cabeça 
 
 
Nesse atendimento, o médico focou no 
exame para ter o diagnóstico, os 
médicos querem investigar mais o 
caso, porém a paciente insistiu em 
pedidos de exame, não dava abertura 
para os médicos perguntares sobre 
sua vida pessoal para entender mais 
a causa desta cefaleia, quebrando 
assim o raciocínio clínico logo 
inicialmente, é necessário haver uma 
condução para não perder o 
raciocínio e não descartar o 
orgânico (Dor). 
Paciente não aceitava ser uma dor de 
cabeça relacionada com o emocional. 
Contextualizar o caso de cada 
paciente retira o passo a posso, 
porém torna única a anamnese, neste 
caso a paciente mencionou o pai que 
teve um AVE então é preciso 
compreender se a história precisa 
começar pela história familiar, isso 
para estabelecer vínculos com o 
paciente, mostra que está atento ao 
caso. 
 
Caso 2 (09/11/22) 🚑 
 
Paciente fala sobre a dor de cabeça intensa há 3 
meses que incomoda para fazer as atividades 
diárias que lateja o dia inteiro, faz automedicação 
de analgésico, tem dias que é mais forte e dia mais 
tranquilo. Amigas aconselharam o início da terapia, 
mas ela tem dúvidas sobre resolver a dor de 
cabeça. Paciente começa a entender melhor a 
explicação do médico que faz um relato da própria 
vida, e ela passa a acreditar que pode ter um fator 
emocional associado a dor de cabeça. 
Paciente se encontra estressada constantemente. 
 
Contextualizar o caso de cada 
paciente retira o passo a posso, 
porém torna única a anamnese. 
Porém nem todos as queixas precisam 
ser resolvidas em uma só consulta e 
naquele único momento pois o vínculo 
vai se construindo ao decorrer das 
consultas. 
Na comunicação com o paciente é 
necessário lidar tanto com o 
objetivo/biológico (patologia) 
quanto com o subjetivo/psicológico 
(sentimentos). 
Não esquecendo que no paciente que 
relata dor, lembrando que é 
obs: Caso se encaixa em relação 
médico-paciente e negação, 
comunicar notícias difíceis. 
 
essencial pedir, pedir o exame, 
mesmo que vejamos que tem lado 
emocional associado. 
Resumão 
 
Psicologia Médica M4 – PR2 
Falando um pouco sobre o médico, 
neste caso ele falou sobre sua vida 
pessoa, onde se encaixava bem, 
acalmando a paciente e criando um 
vínculo, porém cada paciente é único 
e abrir algo da nossa vida depende 
do contexto, tem momentos que cabem 
e outros não. 
 
Para ser um médico acolhedor em dar 
suporte a uma pessoa em que as 
causas da doença podem estar 
relacionadas ao emocional, é preciso 
saber lidar com as próprias emoções 
e com as pessoas ao redor, 
consequentemente sabendo lidar com o 
paciente. 
 
 
 
 
 
obs: Caso se encaixa em relação 
médico-paciente, medos comuns dos 
médicos, personalidade e prática 
médica (aprender a acolher). 
 
Rascunho: 
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