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<p>DIREITO PENAL</p><p>@MARCELOMAPAS</p><p>RESUMOS ILUSTRADOS</p><p>Gostaria de te parabenizar por adquirir esse</p><p>material. O nosso material é feito com muita</p><p>dedicação para te ajudar a alcançar os seus objetivos</p><p>nos estudos. Espero que você goste!</p><p>Olá, tudo bom?</p><p>Esse material destina-se exclusivamente a exibição</p><p>privada. É proibida toda forma de divulgação, de</p><p>reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo.</p><p>Qualquer compartilhamento seja por google drive,</p><p>torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou</p><p>quaisquer outros meios se classificam como ato de</p><p>pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal.</p><p>Entretanto, acreditamos que você</p><p>é uma pessoa de bem e que</p><p>jamais faria uma coisa dessas.</p><p>Agradecemos a sua compreensão</p><p>e desejamos um ótimo estudo.</p><p>Resumosmapasdireito</p><p>Marcelo.mapaseresumos@gmail.com</p><p>Princípios do Direito Penal I ..............................................................................................................................................6</p><p>Princípios do Direito Penal II .............................................................................................................................................7</p><p>Princípios do Direito Penal III ............................................................................................................................................8</p><p>Fontes do Direito Penal .....................................................................................................................................................9</p><p>Lei Temporária x Lei Excepcional I................................................................................................................................10</p><p>Lei Temporária x Lei Excepcional II...............................................................................................................................11</p><p>Tempo do Crime I ...............................................................................................................................................................12</p><p>Tempo do Crime II ..............................................................................................................................................................13</p><p>Lugar do Crime ..................................................................................................................................................................14</p><p>Conflito Aparente de Normas I .....................................................................................................................................15</p><p>Conflito Aparente de Normas II.....................................................................................................................................16</p><p>Conflito Aparente de Normas III....................................................................................................................................17</p><p>Conflito Aparente de Normas IV...................................................................................................................................18</p><p>Conflito Aparente de Normas V................................................................................................................................... 19</p><p>Lei Penal no Espaço I ........................................................................................................................................................20</p><p>Lei Penal no Espaço II ......................................................................................................................................................21</p><p>Lei Penal no Espaço III .....................................................................................................................................................22</p><p>Lei Penal no Espaço IV .....................................................................................................................................................23</p><p>ExtraterritorialidadeI .......................................................................................................................................................24</p><p>ExtraterritorialidadeI II .....................................................................................................................................................25</p><p>ExtraterritorialidadeI III ..................................................................................................................................................26</p><p>ExtraterritorialidadeI IV ...................................................................................................................................................27</p><p>ExtraterritorialidadeI V ...................................................................................................................................................28</p><p>Pena cmprida no estrangeiro ........................................................................................................................................29</p><p>Contagem de Prazos I.......................................................................................................................................................30</p><p>Contagem de Prazos II......................................................................................................................................................31</p><p>Crimes x Contravenção I .................................................................................................................................................32</p><p>Crimes x Contravenção II ................................................................................................................................................33</p><p>Crimes x Contravenção III...............................................................................................................................................34</p><p>Crimes x Contravenção IV ..............................................................................................................................................35</p><p>Imunidades I .......................................................................................................................................................................36</p><p>Imunidades II .......................................................................................................................................................................37</p><p>Crimes (Inafiançáveis, Imprescritíveis, Insuscetível de Graça ou Anistia) ...................................................38</p><p>Conceito de Crime ...........................................................................................................................................................39</p><p>Fato Típico do Crime I (Teorias sobre a conduta)....................................................................................................40</p><p>Fato Típico do Crime II (Conduta Humana) ................................................................................................................41</p><p>Fato Típico do Crime III (Resultado e Nexo de Causalidade).......................;.......................................................42</p><p>Fato Típico do Crime IV (Teoria sobre o nexo de causalidade) I.........................................................................43</p><p>Fato Típico do Crime IV (Teoria sobre o nexo de causalidade) II........................................................................44</p><p>Relação de causalidade ..................................................................................................................................................45</p><p>Crimes omissivos I ............................................................................................................................................................46</p><p>Crimes omissivos II............................................................................................................................................................47</p><p>Crimes omissivos III..........................................................................................................................................................48</p><p>ICTUS</p><p>Com unidades simples: O agente</p><p>atinge apenas a pessoa diversa da que</p><p>deveria atingir, respondendo como se</p><p>tivesse atingido a pessoa visada.</p><p>Com unidade complexa: O agente</p><p>atinge a pessoa visada, mas também a</p><p>não visada, respondendo por concurso</p><p>formal, ou seja, pelos dois crimes..</p><p>76</p><p>Resultado diverso do pretendido - CP</p><p>Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por</p><p>acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado</p><p>diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato</p><p>é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado</p><p>pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ERRO DO TIPO ACIDENTAL</p><p>ERRO SOBRE O RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO</p><p>- ABERRATIO ICTUS</p><p>ERRO SOBRE O NEXO CAUSAL - ABERRATIO CAUSAE</p><p>OU DOLO GERAL</p><p>O individuo atinge o resultado pretendido, no entanto, por</p><p>meio de um nexo causal diferente do planejado. Divide-se</p><p>em:</p><p>Erro sobre nexo causal</p><p>em sentido estrito.</p><p>Dolo geral ou Aberratio</p><p>Causae</p><p>O sujeito com uma única conduta</p><p>alcança o resultado almejado, no</p><p>entanto, por meio de um nexo de</p><p>causalidade diferente.</p><p>O agente pensa que atingiu o seu</p><p>obejtivo com uma primeira conduta e</p><p>pratica uma nova conduta com</p><p>finalidade diversa, sendo que a</p><p>ultima foi a que efetivou o resultado.</p><p>77</p><p>Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro</p><p>sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se</p><p>evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO</p><p>DEFINIÇÃO LEGAL:</p><p>Parágrafo único - Considera-se evitável o</p><p>erro se o agente atua ou se omite sem a</p><p>consciência da ilicitude do fato, quando</p><p>lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou</p><p>atingir essa consciência.</p><p>ERRO DE PROIBIÇÃO:</p><p>É quando o agente comete um fato criminoso por pensar que</p><p>a consuta não é proibida. Incide sobre a ilicitude de um fato.</p><p>Ocorre quando quando o agente age pensando que sua</p><p>conduta não é licita, ou seja, o agente representa a</p><p>realidade da conduta, mas acredita que é uma conduta</p><p>licita.</p><p>PODE SER: Escusável;</p><p>Inescusável.</p><p>78</p><p>O agente não tinha noção que sua consuta era contrária</p><p>ao direito, excluindo a sua culpabilidade.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO</p><p>INEVITÁVEL OU ESCUSÁVEL</p><p>EVITÁVEL OU INESCUSÁVEL</p><p>O agente tinha noção que sua conduta poderia ser</p><p>considerada ilícita, não excluindo sua culpa, respondendo com</p><p>pena reduzida de um sexto a um terço.</p><p>ERRO DE PROIBIÇÃO DIREITO</p><p>Existe no momento em que o agente erra em relação ao</p><p>conteúdo da norma proibitiva, pois acaba desconhecendo a</p><p>existência do tipo penal ou não entende a seu âmbito de</p><p>incidência.</p><p>ERRO DE PROIBIÇÃO INDIREITO</p><p>Quando o agente erra sobre a existência ou sobre os limites</p><p>de uma causa de justificação, isto é, sabe que pratica um</p><p>fato em princípio proibido, mas supõe que, nas</p><p>circunstâncias, milita a seu favor uma norma permissiva.</p><p>79</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO</p><p>ERRO DO TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO</p><p>ERRO DE TIPO ERRO DE PROIBIÇÃO</p><p>O agente se equivoca aos</p><p>atos cometidos devido a</p><p>falsa impressão. Erro em</p><p>relação à existência fática de</p><p>um dos elementos que possui</p><p>o tipo penal.</p><p>O agente pratica os atos</p><p>sabendo o que está fazendo,</p><p>mas não sabia que era licíto.</p><p>Incide sobre a ilicitude</p><p>Inevitável: Afasta a culpabilidade,</p><p>isenção de pena.</p><p>Evitável: Redeuz a pena</p><p>Inevitável: Afasta o dolo e culpa;</p><p>Evitável: Afasta apenas o dolo,</p><p>pune o delito culposo.</p><p>80</p><p>A coação moral irresistível exclui a culpabilidade,</p><p>pois o agente possui vontade, embora seja viciada.</p><p>A coação física irresistível exclui a tipicidade,</p><p>pois o agente atua sem vontade e não controla</p><p>seus movimentos.</p><p>Exclui a culpabilidade.</p><p>Exclui a tipicidade</p><p>DIREITO PENAL</p><p>COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL</p><p>COAÇÃO MORAL X COAÇÃO FISICA</p><p>Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita</p><p>obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior</p><p>hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.</p><p>E OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA</p><p>81</p><p>Quem usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta</p><p>agressão, atual ou eminente, a direito seu ou de outrem contra</p><p>pessoas, ou coisas.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXCLUDENTE DE ILICITUDE</p><p>Estado de necessidade</p><p>legítima defesa</p><p>estrito cumprimento do dever legal</p><p>exercício regular do direito</p><p>ESTADO DE NECESSIDADE</p><p>O agente pratica fato para salvar de perigo atual e , que não</p><p>provocou por sua vontade, nem podia de outro meio evitar,</p><p>direito próprio ou alheio.</p><p>LEGÍTIMA DEFESA</p><p>ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL</p><p>Consiste a excludente na existência de dever, proveniente da lei, a</p><p>obrigar o agente a determinada conduta típica.</p><p>Enquadra-se a atividade do policial, ao executar mandado de prisão.</p><p>EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO</p><p>Ocorre quando o agente age dentro dos limites</p><p>autorizados pelo ordenamento jurídico.</p><p>Ex.: Lesão corporal decorrente de violência desportiva.</p><p>82</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXCLUDENTE DE IMPUTABILIDADE</p><p>DOENÇA MENTAL</p><p>É a perturbação mental de qualquer ordem,</p><p>como psicose, esquizofrenia, loucura, paranoia,</p><p>psicopatia (...). Dependência patológica de</p><p>substância psicotrópica configura doença</p><p>mental. (Art. 19, Lei 6.368/76).</p><p>DESENVOLVIMENTO MENTAL RETARDADO</p><p>É o caso de oligofrênicos, classificados em: Debeis mentais,</p><p>imbecis e idiotas; dotados de reduzidíssima capacidade</p><p>mental; surdos e mudos que não tem qualquer capacidade de</p><p>entendimento e autodeterminação.</p><p>DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPLETO</p><p>Por desenvolvimento mental incompleto, entende-se</p><p>de maturidade psicológica para compreender as</p><p>disposições da vida em sociedade.</p><p>Ex.: Menores de 18 anos e inadequados a</p><p>sociedade</p><p>83</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXCLUDENTE DE IMPUTABILIDADE</p><p>EMBRIAGUEZ</p><p>É causa excludente de</p><p>imputabilidade por que se</p><p>equipara a doença mental.</p><p>É a intoxicação aguda e transitória causada pelo álcool</p><p>ou substância de efeitos análogos, cujas</p><p>consequências variam de ligeira excitação até de paralisia</p><p>e coma.</p><p>EMBRIAGUEZ ACIDENTAL</p><p>É decorrente de caso fortuito ou força maior. Quando</p><p>completa, exclui a imputabilidade; Se incompleta, não</p><p>exclui, mas permite a diminuição da pena de um terço a</p><p>dois terços.</p><p>EMBRIAGUEZ PATOLÓGICA</p><p>84</p><p>Relacionado a fatos passados, deve ter previsão</p><p>em lei. Extingue todos os efeitos penais, no</p><p>entanto, mantém os efeitos civis.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>INDULTO PRESIDENTE DA REPÚBLICA</p><p>Relacionado a pessoas, deve ter revisão por DECRETO. Extingue</p><p>alguns efeitos penais, mantém os efeitos civis.</p><p>ANISTIA CONGRESSO NACIONAL</p><p>INDULTO, ANISTIA E GRAÇA</p><p>GRAÇA PRESIDENTE DA REPÚBLICA</p><p>Relacionada a pessoas, deve ter previsão em decreto,</p><p>extingue alguns efeitos penais, no entanto,</p><p>mantem os efeitos civis.</p><p>85</p><p>Publicação da sentença</p><p>ou acórdão condenatório</p><p>recorríveis.</p><p>Interrompe com a</p><p>publicação da sentença</p><p>recorrível.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE</p><p>PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA</p><p>Recebimento da denúncia ou queixa</p><p>Segundo a súmula 709 do STF</p><p>(Interrompe com a publicação)</p><p>DECISÃO CONFIRMATÓRIA DA PRONÚNCIA</p><p>Se o réu recorre da pronúncia e o tribunal nega</p><p>recurso, confirma-se a pronúncia e a prescrição é</p><p>interrompida.</p><p>PRONÚNCIA</p><p>Súmula 191, STJ</p><p>86</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE</p><p>Interrompe a</p><p>prescrição</p><p>PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA</p><p>INÍCIO, CONTINUAÇÃO, OU</p><p>CUMPRIMENTO DE SENTENÇA</p><p>EXCLUDENTE DE IMPUTABILIDADE</p><p>Interrompe a prescrição</p><p>87</p><p>REQUISITOS</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONCURSO DE PESSOAS</p><p>Ha concurso de pessoa quando dois ou mais</p><p>indivíduos concorrem para a prática de um mesmo</p><p>crime. (Art. 29)</p><p>Pluralidade de agentes</p><p>Conduta relevante</p><p>Vínculo subjetivo</p><p>Unidade de crimes</p><p>MONOSSUBJETIVOS</p><p>Ha concurso de pessoa quando dois</p><p>ou mais indivíduos concorrem para a</p><p>prática de um mesmo crime. (Art. 29)</p><p>Conhecido como crime de concurso</p><p>necessário, só pode ser praticado</p><p>por uma pluralidade de agentes.</p><p>Ex.: quadrilha de banco</p><p>PLURISSUBJETIVOS</p><p>88</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONCURSO DE PESSOAS</p><p>CRIMES EVENTUALMENTE PLURISSUBJETIVOS</p><p>Podem ser praticados por uma pessoa. Basta que um</p><p>agente seja culpável</p><p>CONDUTA RELEVANTE</p><p>A conduta deve ser relevante para a</p><p>produção do resultado. A colaboração deve</p><p>ser prévia ou concomitante à execução</p><p>UNIDADE DE CRIME Os agentes devem contribuir para o</p><p>evento (Art. 29, CP).</p><p>NATUREZA JURÍDICA</p><p>O CP (Art. 29) adotou a teoria unitária ou monista: todos aqueles que</p><p>derem sua contribuição para o resultado típico devem responder.</p><p>PUNIBILIDADE</p><p>MÍNIMA - O agente é punido quando, prática de conduta típica</p><p>LIMITADA - Prática de conduta típica e ilícita</p><p>MÁXIMA - prática de conduta típica, ilícita e culpável.</p><p>HIPERACESSÓRIA - prática de conduta, típica, culpável e punível.</p><p>89</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONCURSO DE PESSOAS</p><p>EM CRIMES MENOS GRAVE</p><p>Quem desviou para o crime mais grave:</p><p>Responde sozinho pelo crime mais grave.</p><p>AMBOS COMBINAM um crime, se no meio do</p><p>caminho um deles decide mudar e praticar algo</p><p>mais.</p><p>PARTICIPAÇÃO</p><p>Quem continuou no crime menos grave - responde pelo crime</p><p>menos grave sozinho.</p><p>Crime mais grave previsível - Pena aumentada até a metade.</p><p>Crime mais grave não era previsível - Sem alteração da pena.</p><p>EM CRIMES CULPOSOS:</p><p>VÍNCULO SUBJETIVO</p><p>PARTICIPAÇÃO</p><p>Para o STJ não cabe nenhuma participação</p><p>Vontade homogênea entre os agentes para a</p><p>produção do resultado. Basta que apenas um</p><p>tenha ciência da vontade do outro.</p><p>90</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONCURSO DE PESSOAS</p><p>AUTORIA</p><p>AUTOR</p><p>O mandamento é que o</p><p>mandante do crime não pode</p><p>ser considerado seu autor,</p><p>uma vez que lhe competiam</p><p>os atos da execução</p><p>COAUTORIA</p><p>Todos os agentes, em</p><p>colaboração recíproca e</p><p>visando o mesmo fim</p><p>realizaram a conduta principal.</p><p>PARTICIPAÇÃO</p><p>Os participantes concorrem para</p><p>que o autor ou os co-autores</p><p>realizem a conduta principal.</p><p>AUTOR MEDIATO</p><p>É aquele que serve de outra pessoa, sem</p><p>condições de dissentimento, para realizar, por</p><p>ele a conduta típica. A pessoa é usada como</p><p>instrumento de atuação, como se fosse uma</p><p>arma ou animal irracional.</p><p>91</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONCURSO DE PESSOAS</p><p>AUTORIA</p><p>AUTOR INTELECTUAL</p><p>É aquele que concorre para o crime sem realizar o núcleo do</p><p>crime. Atua como mero participe. É que o executor (ou que</p><p>recebeu a ordem ou a promessa de recompensa) sabe</p><p>perfeitamente o que está fazendo, não podendo dizer que foi</p><p>utilizado como instrumento de atuação.</p><p>92</p><p>DIREITO PENAL</p><p>DECADÊNCIA, PRESCRIÇÃO E PEREMPÇÃO</p><p>PEREMPÇÃO</p><p>Extinção da ação penal privada pelo “Desleixo” da</p><p>vítima (Art.60 do CP).</p><p>DECADÊNCIA</p><p>A vítima deixa de ajuizar a ação penal no prazo; crimes</p><p>de ação privada. Oferecer a ação dentro do prazo - Ação</p><p>condicionada a representação</p><p>O prazo é de 6 meses a contar da data em que a vítima passa saber</p><p>quem foi o autor do fato.</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>Perda do exercício de</p><p>um direito em razão da</p><p>inércia do titular.</p><p>93</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PPP - PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA</p><p>Ocorre ANTES do trânsito em julgado - Apaga todos os</p><p>efeitos da condenação.</p><p>Art.111, CP - REGRA GERAL = Dia em que consumou o</p><p>crime.</p><p>TENTATIVA -Dia em que cessou a atividade criminosa</p><p>CRIMES PERMANENTES - Dia em que cessou a</p><p>permanência.</p><p>CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL DA</p><p>CRIANÇAS E ADOLESCENTES - Dia em que a vítima</p><p>completar 18 anos</p><p>(Salvo se já foi proposta a ação penal).</p><p>PPE - PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA</p><p>Ocorre APÓS o trânsito em julgado - Apaga apenas a pena</p><p>Art. 112, CP - Dia em que transitou</p><p>em julgado a sentença</p><p>condenatória para acusação.</p><p>Ou dia em que REVOGA a</p><p>suspensão condicional da pena ou</p><p>livramento condicional.</p><p>Dia em que interrompe a execução, salvo quando o</p><p>tempo da interrupção deva computar-se na pena</p><p>94</p><p>DIREITO PENAL</p><p>SISTEMAS PENITENCIÁRIOS</p><p>IRLANDÊS (1840)</p><p>Isolamento por 9 meses;</p><p>Trabalho diurno e isolamento noturno.</p><p>Trabalho fora e reconhecimento noturno e</p><p>livramento condicional.</p><p>AUBURDIANO (NEW YORK)</p><p>Absoluto silêncio;</p><p>Trabalhos dos presos em suas celas e</p><p>coletivamente;</p><p>Isolamento noturno.</p><p>INGLÊS - 1838</p><p>Isolamento uncial</p><p>Trabalho em silêncio total e</p><p>isolamento noturno;</p><p>semi-aberto com vigilância até o final</p><p>da pena.</p><p>BRASIL</p><p>Adotou o sistema irlandês</p><p>PENA - Somente para maiores de 18 anos</p><p>MENORES - Medidas socioeducativas</p><p>DOENTES MENTAIS - Medidas de segurança.</p><p>95</p><p>DIREITO PENAL</p><p>SISTEMAS PENITENCIÁRIOS</p><p>FILADÉLFIA (PENSILVÂNIA)</p><p>Isolamento total, proibido visitas;</p><p>Passeio no pátio e leitura diária da</p><p>Bíblia;</p><p>Sem trabalho prisional</p><p>96</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PENA DE MULTA</p><p>CRITÉRIO</p><p>Escolhe o D/M (Dias Multa (10 a 360)</p><p>Estabelece o valor (1/30 S/M a 5x S/M)</p><p>PAGAMENTO (-) 10 E 25 (+)</p><p>10 dias depois do trânsito e julgado DESCONTO DO</p><p>SALÁRIO = Não comprometa os recursos da família.</p><p>SUSPENSÃO:</p><p>DOENÇA MENTAL - Previsto a suspensão;</p><p>INSOLVENTE - Até se tornar solvente;</p><p>Suspende-se a cobrança, mas o prazo</p><p>prescricional não será suspenso:</p><p>EXCEÇÕES AO CRITÉRIO</p><p>Perda do exercício de um direito em razão da inércia do titular.</p><p>Art. 244 -ABANDONO MATERIAL (1</p><p>a 10 S/M)</p><p>LICITAÇÕES - Fixada percentual de</p><p>vantagem efetivamente</p><p>LOCAÇÃO DE MÓVEIS - Pena de</p><p>multa equivalentes ao último aluguel.</p><p>97</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PENA DE MULTA</p><p>Art. 51 - Transitada em julgada a sentença condenatória, a multa</p><p>será executada perante o juiz da EXECUÇÃO PENAL e será</p><p>dividida em valor, aplicáveis as normas relativa á dívida ativa da</p><p>fazenda pública, inclusive no que concerne as causas interruptas</p><p>e suspensivas da prescrição.</p><p>NÃO PAGANDO</p><p>PRESCRIÇÃO DA</p><p>PRETENSÃO PUNITIVA</p><p>2 anos no mesmo prazo de prisão</p><p>PRESCRIÇÃO DA</p><p>PRETENSÃO EXECUTÓRIA</p><p>5 anos. Cumulação de duas</p><p>penas de multa = Uma</p><p>98</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO</p><p>PENAS</p><p>Pagamento em dinheiro feito a vítima ou seus dependentes</p><p>em valor não inferior a 1 SM nem maior a 360 SM;</p><p>Prestação pecuniária;</p><p>Perda de bens e valores;</p><p>SERVIÇOS COMUNITÁRIOS ou entidades PÚBLICAS;</p><p>LIMITAÇÃO de fim de semana;</p><p>PENAS</p><p>Cargo público</p><p>Profissão</p><p>Habilitação</p><p>Concurso público</p><p>Interdição temporária de direitos;</p><p>REQUISITOS PARA SUBSTITUIÇÃO</p><p>OBJETIVOS</p><p>Pena não superior a 4 anos, crime não</p><p>praticado com violência ou grave ameaça, ou</p><p>se o crime for culposo qualquer que seja a pena.</p><p>99</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO</p><p>REQUISITOS PARA SUBSTITUIÇÃO</p><p>SUBJETIVOS</p><p>Quando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a</p><p>personalidade do condenado, bem como os motivos e as</p><p>circunstâncias indicarem.</p><p>REQUISITOS PARA SUBSTITUIÇÃO</p><p>Condenação igual a 1 ano = Multa ou P.R.D</p><p>Superior a 1 ano = 1 P.R.D + Multa ou 2 P.R.D</p><p>Reincidente em crime doloso, medida socialmente</p><p>recomendável, que não seja reincidente no mesmo crime.</p><p>ANTECIPAÇÃO DA PENA</p><p>2 anos de reclusão = 2 anos de</p><p>serviços comunitários. Só pode</p><p>antecipar o mínimo da P.R.D</p><p>100</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO</p><p>RECONVENÇÃO DA PENA</p><p>Substituição da pena em face de Nova condenação a</p><p>P.P.L cumprimento concomitante.</p><p>RECONVENÇÃO FACULTATIVA</p><p>Substituição da pena em face de Nova condenação a</p><p>P.P.L cumprimento concomitante.</p><p>DURAÇÃO DA PENA</p><p>A mesma da pena</p><p>privativa de liberdade</p><p>101</p><p>Casa de albergado;</p><p>Desnecessário exame criminológico</p><p>RECLUSÃO</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE</p><p>REGIMES</p><p>FECHADO</p><p>Segurança máxima;</p><p>exame criminológico;</p><p>saída e remissão</p><p>SEMI ABERTO</p><p>Colonia Agrícola ou industrial;</p><p>Exame criminológico;</p><p>Remissão;</p><p>Saida temporária.</p><p>ABERTO</p><p>CRITÉRIOS AFERIDORES</p><p>+ 8</p><p>4 e 8</p><p>- 4</p><p>FECHADO</p><p>FECHADO SEMIABERTO</p><p>ABERTO</p><p>REINCIDENTE | Ñ REINCIDENTE</p><p>FECHADO</p><p>SEMIABERTO</p><p>102</p><p>+ 8</p><p>4 e 8</p><p>- 4</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE</p><p>DETENÇÃO</p><p>SEMIABERTO</p><p>SEMIABERTO ABERTO</p><p>SEMIABERTO</p><p>SEMIABERTO</p><p>SEMIABERTO</p><p>REINCIDENTE | Ñ REINCIDENTE</p><p>CONSIDERAR</p><p>Regimes (Espécies) de pena</p><p>Quantidade de da pena</p><p>Circunstâncias judiciais</p><p>Determinados crimes</p><p>DETRAÇÃO DA PENA</p><p>Fato cometido ANTES da prisão provisória, evitando conta-corrente.</p><p>CRIMES COMUNS - Cometer falta grave.</p><p>Reiniciando de 1/6</p><p>Perderá tempo de</p><p>pena cumprida.</p><p>103</p><p>16% - Sem viol/grav. ameaça - Primário</p><p>20% - Sem viol/grav. ameaça - Reincidente</p><p>25% - Com viol/grav. ameaça - Primário</p><p>30% - Com viol/grav. ameaça - Reincidente específico</p><p>40% - Hediondo/equip. sem morte - Primário</p><p>50% - Hediondo/equip. com morte - Primário</p><p>50% - Com or. Crim. p/ hediondo - Primário/reincidente</p><p>50% - Int. milícia - Primário/reincidente</p><p>60% - Hediondo/equip. - sem morte - Primário/reincidente</p><p>70% - Hediondo/equip. - com morte -Primário/reincidente</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE</p><p>NOVA PROGRESSÃO DE REGIME</p><p>Cometer Crime doloso, que ocasione</p><p>subversão da ordem ou da disciplina do</p><p>estabelecimento carcerário.</p><p>104</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE</p><p>ESPÉCIES DE PENA</p><p>RECLUSÃO</p><p>Internação em casa de custódia</p><p>(Fechado, semiaberto e aberto)</p><p>DETENÇÃO</p><p>Tratamento ambulatorial</p><p>(Semiaberto e aberto)</p><p>SIMPLES Contravenção penal</p><p>STF Se não houver vagas o detento não aguardará</p><p>em regime mais rigoroso.</p><p>105</p><p>Inicia-se pela pena mínima, não</p><p>podendo ser superior a pena</p><p>máxima cominado.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CÁLCULO DA PENA</p><p>CRITÉRIO TRIFÁSICO</p><p>PENA BÁSICA</p><p>AGRAVANTES E ATENUANTES</p><p>DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA</p><p>PENA BÁSICA</p><p>AGRAVANTES E ATENUANTES</p><p>Não pode ser inferior ao mínimo legal, nem</p><p>superior à pena máxima prevista.</p><p>DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA</p><p>Não pode ser diminuída aquém do mínimo legal ou</p><p>relevado do máximo.</p><p>106</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CÁLCULO DA PENA</p><p>FIXAÇÃO DA PENA</p><p>Culpabilidade;</p><p>Antecedentes;</p><p>Conduta social;</p><p>Personalidade do agente;</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5. Motivo do crime;</p><p>6. Consequências do Crime;</p><p>7. Circunstâncias do crime;</p><p>8. Comportamento da vítima.</p><p>ATENUANTES</p><p>Razão de circunstâncias RELEVANTE.</p><p>Menor de 21 anos ou maior de 70 anos na data da sentença.</p><p>Desconhecimento da lei</p><p>107</p><p>CRIME COMETIDO:</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CÁLCULO DA PENA</p><p>ATENUANTES</p><p>Relevante valor moral, social, espontânea eficiência e minorar as</p><p>consequências, reparação do dano, coação, cumprimento da</p><p>ordem; violência emoção, confessado espontaneamente, influência</p><p>da multidão.</p><p>AGRAVANTES</p><p>Motivo fútil; Torpe; execução de outro</p><p>crime; ocultação de Crime; Traição;</p><p>Emboscada; ou dificulte a defesa do</p><p>ofendido; emprego de: Veneno, fogo,</p><p>explosivo, outro meio cruel; Contra:</p><p>Familiares, abuso de autoridade, ou poder</p><p>(...)</p><p>PRAXE FORENSE = 1/6 DE AUMENTO OU DIMINUIÇÃO.</p><p>Preponderantes (Motivação, personalização,</p><p>reincidência).</p><p>2 Atenuantes = 2 agravantes (Duas ou</p><p>mais) = Uma anula a outra</p><p>1 Preponderante + 1 Comum =</p><p>Prevalece a preponderante</p><p>108</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONCURSO DE CRIMES</p><p>MATERIAL</p><p>Mais de uma ação ou omissão, dois ou</p><p>mais crimes idênticos ou não.</p><p>APLICAM-SE AS PENAS SOMADAS</p><p>HOMOGÊNEA</p><p>Pratica de dois crimes</p><p>idênticos</p><p>HETEROGÊNEO</p><p>Os crimes não idênticos</p><p>Ex.: Dois homicídios (Ex.: roubo seguido de</p><p>estupro).</p><p>FORMAL</p><p>Unidade de conduta e pluralidade de crimes.</p><p>PERFEITO IMPERFEITO</p><p>Dois ou mais crimes,</p><p>resultando uma única conduta.</p><p>O juiz aplicará uma pena;</p><p>SE idênticas a maior</p><p>SE diferentes, Aumentadas</p><p>de 1/6 a 1/2</p><p>Uma única conduta, mas seu</p><p>objetivo era dois ou mais</p><p>crimes. As penas serão:</p><p>SOMADAS</p><p>109</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONCURSO DE CRIMES</p><p>CRIME CONTINUADO</p><p>Pluralidade de condutas, realizadas uma série de</p><p>Crimes da mesma espécie. TENDO UM ELO DE</p><p>CONTINUIDADE</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p>MESMA ESPÉCIE - Ex.: furto de coisa comum;</p><p>MESMA CONDIÇÕES DE TEMPO: Período não superior a 30 dias.</p><p>CONDIÇÕES DE LUGAR: Localidades próximas ou cidades próximas.</p><p>MANEIRA DE EXECUÇÃO - É o padrão na prática do crime;</p><p>OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS SEMELHANTES</p><p>2 CRIMES - 1/6</p><p>3 CRIMES - 1/5</p><p>4 CRIMES - 1/4</p><p>5 CRIMES - 1/3</p><p>6 CRIMES - 1/2</p><p>7 CRIMES - 2/3</p><p>CRITÉRIOS DE AUMENTO</p><p>Aumento até o triplo, obedecidas às</p><p>regras do Art. 70 e 75 do CP.</p><p>110</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>SURSIS</p><p>Medida criminal alternativo</p><p>de cumprimento de pena</p><p>privativa de liberdade. Não</p><p>perde o caráter de benefício.</p><p>O SURSIS é facultativo,</p><p>concedido ao réu em</p><p>audiência admonitória.</p><p>REQUISITOS</p><p>OBJETIVOS - Condenação a P.P.L não superior a 2 anos.</p><p>SUBJETIVOS - Não reincidente em crime doloso.</p><p>(CULPOSO SIM).</p><p>Circunstâncias judiciais do Art. 59, CP, Favoráveis.</p><p>ATENÇÃO</p><p>Não cabível ou indicado a P.P.L</p><p>por P.R.D</p><p>P.R.D é mais benéfica do que o</p><p>SURSIS;</p><p>Excepcionalmente poderá o juiz</p><p>aplicar o SURSIS.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>111</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>SURSIS</p><p>CRIMES HEDIONDOS</p><p>A lei não impõe restrições.</p><p>CORRENTE 1 - Apenas tentativa de estupro não</p><p>superior a 2 anos.</p><p>CORRENTE 2 - um incompatibilidade de natureza.</p><p>NÃO IMPEDEM O SURSIS</p><p>IMPEDEM O SURSIS</p><p>Condenação anterior a pena de multa;</p><p>REINCIDÊNCIA em crime culposo;</p><p>Concessão anterior de perdão judicial;</p><p>P.P.P do Crime anterior.</p><p>P.P.E (Prescrição de pretensão</p><p>executória);</p><p>Condenação anterior irrecorrível;</p><p>Aplicação da medida de segurança.</p><p>112</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>SURSIS</p><p>SURSIS ETÁRIO</p><p>Aplicado a maiores de 70</p><p>anos no dia da pena.</p><p>SURSIS HUMANITÁRIO</p><p>Pessoa enferma,</p><p>devidamente justificado.</p><p>Até 4 anos</p><p>lei ambiental até 3 anos</p><p>Decorre do cumprimento do SURSIS, podendo ser revogado. O</p><p>sentenciado será obrigado, a cumprir pena no cárcere.</p><p>FIXAÇÃO DO REGIME PRISIONAL</p><p>PERÍODO DE PROVA</p><p>A pena será suspensa de 2 a 4 anos, ou de 4 a 6 anos (No</p><p>caso de humanitário ou etário), dependendo de cada caso.</p><p>2 a 4 anos - Regra</p><p>4 a 6 anos - Etário e humanitário</p><p>1 a 3 anos - Contravenção penal</p><p>- Pena justificado pelo juiz</p><p>113</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>SURSIS</p><p>CONDIÇÕES ESPECIAIS</p><p>REPAROU DANOS CAUSADOS</p><p>Se houver circunstâncias favoráveis Art. 59 pode ser</p><p>substituída A P.R.D por:</p><p>Proibido frequentar certos lugares;</p><p>Apresentar-se a comarca</p><p>mensalmente para justificar</p><p>atividades.</p><p>Proibido Ausenta-se da comarca</p><p>Frequentar curso educativo contra violência familiar.</p><p>Deverão ser específicos.</p><p>Art. 80 - A suspensão atinge</p><p>somente a P.P.L; Nunca as penas</p><p>de multa ou P.R.D</p><p>114</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>SURSIS - REVOGAÇÃO</p><p>OBRIGATÓRIA</p><p>Condenação em crime doloso, em sentença irrecorrível;</p><p>Não pagar multa ou reparação do dano sendo solvente, sem motivo.</p><p>Deixar de prestar serviço comunitário.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>FACULTATIVA</p><p>Descumprimento das condições, sendo que é possível</p><p>justificar;</p><p>Acusação irrecorrível de crime culposo ou</p><p>contravenção penal.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>115</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LIVRAMENTO CONDICIONAL</p><p>Concessão antecipada e provisória de</p><p>liberdade do condenado.</p><p>REQUISITOS OBJETIVOS</p><p>Condenado a P.P.L igual ou superior a 2 anos;</p><p>Cumprimento de 1/3 da pena;</p><p>Cumprimento de mais de 1/2 da pena se o</p><p>condenado for REINCIDENTE em crime doloso;</p><p>Reparação de dano, salvo impossibilidade;</p><p>Cumprimento de mais de 2/3 da pena em crime seta</p><p>natureza (EXCEPCIONAL)</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>PARA OBTENÇÃO DO BENEFÍCIO Soma-se as penas</p><p>Condenado a 3 anos de detenção de: 6 MESES; 1 ANO; E</p><p>1 ANO = 2 anos e 6 meses</p><p>III - comprovado:</p><p>a) bom comportamento durante a</p><p>execução da pena;</p><p>b) não cometimento de falta grave nos</p><p>últimos 12 (doze) meses;</p><p>c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e</p><p>d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto;</p><p>116</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LIVRAMENTO CONDICIONAL</p><p>REQUISITOS SUBJETIVOS</p><p>A) Bom comportamento durante a execução da pena;</p><p>B) Não cometimento de falta grave nos últimos doze</p><p>meses;</p><p>C) Bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído;</p><p>D) Aptidão para promover a própria subsistência mediante</p><p>Trabalho honesto; EXAME DE LESÃO DE PERICULOSIDADE</p><p>ESPECIFICAÇÕES DAS CONDIÇÕES</p><p>Ocupação lícita;</p><p>Comunicação a juízo sobre sua</p><p>ocupação periódica;</p><p>Não mudar de território sem prévia</p><p>autorização;</p><p>FACULTATIVO</p><p>Recolhe-se a habilitação em</p><p>horário fixado;</p><p>Não frequentar determinados</p><p>lugares</p><p>1.</p><p>2.</p><p>117</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LIVRAMENTO CONDICIONAL</p><p>REVOGAÇÃO FACULTATIVA</p><p>2. Réu condenado por crime</p><p>cometido durante a vigência do</p><p>L.C o tempo em que ficou em</p><p>liberdade é desprezado para fins de</p><p>cumprimento.</p><p>A condenação deve referir-se a</p><p>crime ou contravenção penal a</p><p>vigência, a P.P.L, multa ou penas</p><p>Restritivas de direito.</p><p>EFEITOS DA REVOGAÇÃO</p><p>Réu condenado por crime anterior ao L.C = Período</p><p>em que estiver solto é computado como</p><p>cumprimento de pena.</p><p>1.</p><p>Ex.: Réu condenado a 6 anos, cumpre 2 anos, sai em</p><p>livramento condicional. Neste tempo ele comete novo</p><p>crime, é condenado a mais 4 anos. Ele voltará para</p><p>cumprir 8 anos 4+4= 8 anos</p><p>118</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LIVRAMENTO CONDICIONAL</p><p>PRORROGAÇÃO AUTOMÁTICA</p><p>Se durante a vigência o condenado pratica NOVO CRIME, o juiz</p><p>poderá declarar extinta a sua pena enquanto não ocorrer o</p><p>julgamento do crime.</p><p>Praticado duranta a vigência do</p><p>benefício. É prorrogado</p><p>automaticamente do período</p><p>até nova decisão.</p><p>119</p><p>DIREITO PENAL</p><p>MEDIDA DE SEGURANÇA</p><p>É aquela que se aplica aos condenados</p><p>inimputáveis ou semi-inimputáveis que praticara</p><p>algum delito. Possuem caráter preventivo e</p><p>curativo em relação ao condenado.</p><p>CARÁTER</p><p>Retribuição</p><p>Prevenção</p><p>Ressocialização</p><p>FUNDAMENTO</p><p>fundamenta-se na periculosidade do agente</p><p>CULPABILIDADE</p><p>é a capacidade do sujeito de</p><p>ser socialmente reprovável,</p><p>censurado. A culpabilidade se</p><p>reporta ao passado do agente.</p><p>PERICULOSIDADE</p><p>é capacidade,</p><p>potencialmente idônea do</p><p>agente em converte-se em</p><p>causas e ações danosas.</p><p>Projeta o futuro do agente:</p><p>120</p><p>DIREITO PENAL</p><p>MEDIDA DE SEGURANÇA</p><p>PRESUMIDA</p><p>É aquela que já é presumida</p><p>em lei, independente da</p><p>periculosidade real;</p><p>A PERICULOSIDADE PODE SER:</p><p>REAL É a capacidade que deve ser analisada pelo juiz em</p><p>retaliação aos semi-inimputáveis;</p><p>PRESSUPOSTOS PARA APLICAÇÃO DA PENA</p><p>Prática de fato tipificado como crime;</p><p>Periculosidade do agente por perícia médica;</p><p>OBS: A legítima defesa</p><p>impede a aplicação de</p><p>segurança do imputável.</p><p>121</p><p>DETENTIVA</p><p>RESTRITIVAS</p><p>DIREITO PENAL</p><p>MEDIDA DE SEGURANÇA</p><p>Consiste na internação em hospital de custódia e</p><p>tratamento psiquiátricos. Crimes punidos com reclusão.</p><p>Deve ser determinado pelo juiz e deve durar no mínimo de</p><p>1 a 3 anos; (Art.97, parágrafo 1, CP).</p><p>Sujeitos a tratamento ambulatorial. Crimes punidos com</p><p>detenção.</p><p>Deve ser determinado pelo juiz e deve durar no mínimo de 1 a 3</p><p>anos;</p><p>ATENÇÃO</p><p>As medidas de segurança são por</p><p>tempo indefinidos, até passar a</p><p>periculosidade do agente.</p><p>DESINTEGRAÇÃO PROGRESSIVA</p><p>Sujeita-se ao exame de cessação de</p><p>periculosidade de agente. Ela é condicionada</p><p>ao restabelecimento do agente.</p><p>Não será concedida caso persistir a</p><p>periculosidade</p><p>122</p><p>DIREITO PENAL</p><p>MEDIDA DE SEGURANÇA</p><p>INTERNAÇÃO</p><p>Pode ocorrer durante o tratamento ambulatorial, o agente</p><p>demonstre necessitar de cuidados curativos mais</p><p>específicos possíveis apenas em hospitais de tratamento</p><p>psiquiátrico.</p><p>SUBSTITUIÇÃO DA PENA POR MEDIDADE SEGURANÇA</p><p>Pode ocorrer que o agente semi-imputável esteja</p><p>cumprindo pena restritiva de liberdade, mas necessite</p><p>de tratamento curativo.</p><p>REABILITAÇÃO</p><p>É uma medida política criminal que consiste na</p><p>restauração da dignidade social do condenado e na</p><p>reintegração dos mesmos direitos.</p><p>PRAZO PARA ESQUECER</p><p>Dois anos após a extinção ou termino da pena,</p><p>incluindo o tempo de prova do SURSIS,</p><p>livramento condicional pela condenação.</p><p>123</p><p>DIREITO PENAL</p><p>MEDIDA DE SEGURANÇA</p><p>SISTEMA EM RELAÇÃO AOS SEMI-IMPUTÁVEIS</p><p>DUPLO BINÁRIO VACARIANTE</p><p>Vigorou até 1984</p><p>(Med.de Seg + Pena)</p><p>Passou a vigorar após a</p><p>reforma de 1984</p><p>(P.P.L reduzida ou</p><p>Med.Seg)</p><p>DIREITO DO INTERNADO</p><p>Ter ambiente com características para</p><p>tratamento psiquiátrico.</p><p>QUESTÃO IMPORTANTE</p><p>Caso não cesse a periculosidade</p><p>após 30 anos de internação o</p><p>que será feito?</p><p>STF 30 ANOS</p><p>STJ MAX. PENA ABSTRATA</p><p>124</p><p>DIREITO PENAL</p><p>REABILITAÇÃO</p><p>Destina-se à reinserção do indivíduo a sociedade.</p><p>REQUISITOS</p><p>OBJETIVOS SUBJETIVOS</p><p>A pena deve ter sido extinta</p><p>há pelo menos 2 anos.</p><p>Reparação do dano.</p><p>Deve ter acontecido no país.</p><p>Deve ter bom comportamento</p><p>público e privado.</p><p>PRESSUPOSTO</p><p>Deve haver sentença condenatória transitado em julgado.</p><p>PEDIDO</p><p>Deve ser feito pelo condenado, através do seu advogado.</p><p>GARANTIAS</p><p>SIGILO dos registros</p><p>sobre seu processo</p><p>(Apenas o juiz pode ter</p><p>acesso).</p><p>SUSPENSÃO</p><p>condicional dos efeitos</p><p>extrapenais</p><p>secundários da</p><p>condenação: Perda de</p><p>cargo, função pública ou</p><p>mandado eletivo.</p><p>125</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>AÇÃO PENAL</p><p>Art.100, CP - A ação penal será pública, salvo quando</p><p>a lei expressamente declara privativa ao ofendido.</p><p>A ação pública é promovida pelo</p><p>ministério público dependendo, quando a</p><p>lei exigir, de representação do ofendido</p><p>ou requisição do Ministério Público;</p><p>A ação pública é promovida pelo ministério público dependendo,</p><p>quando a lei exigir, de representação do ofendido ou requisição</p><p>do Ministério Público;</p><p>A ação de iniciativa privada é promovida</p><p>mediante queixa ao ofendido ou que</p><p>tenha qualidade para representa-ló;</p><p>A ação de iniciativa privada pode intentar-</p><p>se nos crimes de ação pública se o MP não</p><p>oferecer prazo legal a denúncia.</p><p>No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente</p><p>por decisão judicial, o direito de oferecer queixar ou prosseguir</p><p>na ação (Cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.</p><p>126</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>AÇÃO PENAL</p><p>INCONDICIONADA CONDICIONADA</p><p>Quando o dispositivo não</p><p>trouxer nenhuma menção de</p><p>ação penal, entende-se que</p><p>ela seja incondicionada. MP</p><p>proporá a ação.</p><p>Quando o dispositivo disse</p><p>que “Somente se procede</p><p>mediante representação”.</p><p>Quer dizer a ação pública</p><p>será condicionada</p><p>PRINCÍPIOS DA AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA</p><p>Oficialidade</p><p>Indisponibilidade</p><p>Obrigatoriedade</p><p>Indivisibilidade</p><p>Intranscendência</p><p>Ação penal privada</p><p>PRINCÍPIOS DA AÇÃO PRIVADA</p><p>OPORTUNIDADE/ CONVENIÊNCIA</p><p>DISPONIBILIDADE</p><p>INDISPONIBILIDADE</p><p>INTRANSCENDÊNCIA</p><p>127</p><p>PROPRIAMENTE DITA</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>AÇÃO PENAL</p><p>ESPÉCIES:</p><p>Proposta pelo ofendido ou represente legal. Caso este vier a falecer</p><p>no curso do processo, ou ante de inicia-los, o direito de</p><p>prosseguimento da ação passará as pessoas no Art. 31, CP.</p><p>PERSONALÍSSIMA</p><p>Só o ofendido pessoalmente poderá propor a ação conforme o</p><p>Art.236, P.U, CP)</p><p>SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA</p><p>Quando da inércia do MP na ação pública incondicionada, é facultativo ao</p><p>ofendido entrar com uma ação privada. Depois de inaugurada pelo o MP</p><p>quem continuará é o Ministério público como parte processual, e não o</p><p>ofendido, pois a ação é pública.</p><p>PRETEBILIDADE DE</p><p>REPRESENTAÇÃO</p><p>Art.102 somente será</p><p>possível a representação;</p><p>128</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>HOMICÍDIO</p><p>SUJEITO ATIVO SUJEITO PASSIVO</p><p>AUTOR VÍTIMA</p><p>Intenções diferentes do agente</p><p>NEGLIGÊNCIA</p><p>IMPRUDÊNCIA</p><p>IMPERÍCIA</p><p>ELEMENTO SUBJETIVO</p><p>CRIME MATERIAL</p><p>Produz resultado</p><p>naturalístico</p><p>COMPETÊNCIA</p><p>Se doloso, será o</p><p>tribunal do júri.</p><p>PODE SER CULPOSO</p><p>DIMINUIÇÃO DE PENA</p><p>RELEVANTE VALOR SOCIAL</p><p>Matar traficaste de drogas do filho viciado.</p><p>RELEVANTE VALOR MORAL</p><p>De interesse pessoal - apresar a morte de paciente</p><p>designado pela medicina</p><p>129</p><p>Sob DOMÍNIO de violente emoção</p><p>QUALIFICADORA OBJETIVAS</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>HOMICÍDIO</p><p>DIMINUIÇÃO DE PENA</p><p>Perda do controle das PRÓPRIAS decisões. Decisão</p><p>INCONTROLÁVEL dos sentimentos</p><p>QUALIFICADO PRIVILEGIADO</p><p>QUALIFICADORA SUBJETIVA</p><p>Não há se a qualificadora for subjetiva.</p><p>Ex.: Traição.</p><p>Emboscada, dissimulação ou meio que</p><p>dificulte a defesa;</p><p>Contra mulher por razões de sexo feminino;</p><p>Com emprego de veneno, fogo, explosivo,</p><p>asfixia, tortura ou outro meio cruel.</p><p>HOMICÍDIO QUALIFICADO</p><p>Cometido mediante pagamento de promessa de recompensa;</p><p>Cometido por motivo fútil ou torpe;</p><p>Cometido á traição, de emboscada ou por meio de que dificulte</p><p>defesa;</p><p>Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou</p><p>vantagem de outro crime;</p><p>130</p><p>HOMICÍDIO FUNCIONAL:</p><p>COMETIDO</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO</p><p>PENAL</p><p>HOMICÍDIO QUALIFICADO</p><p>COMETIDO COM O EMPREGO DE:</p><p>Veneno;</p><p>Fogo;</p><p>Explosivo;</p><p>Asfixia;</p><p>Tortura;</p><p>Meio Cruel;</p><p>AUMENTO DE PENA 1/3</p><p>Até três meses após o parto;</p><p>Contra menor de 14 anos;</p><p>Contra pessoa com deficiência ou que tenha doenças</p><p>degenerativas que acarretem vulnerabilidade;</p><p>Em descomprometido da medida protetiva;</p><p>Durante a gestão;</p><p>Na presença física ou virtual de adolescentes ou</p><p>ascendentes da vítima.</p><p>COMETIDO CONTRA:</p><p>Polícia Federal; Rodoviária Federal; Polícia</p><p>penal; Gurda Civil; Corpo de Bombeiros; Polícia</p><p>Ferroviária; Polícia Civil; Militar; integrantes</p><p>das forças armadas.</p><p>131</p><p>NÃO SE APLICA</p><p>Crime de menor potencial ofensivo.</p><p>Instigar é reforçar uma ideia pré-existente;</p><p>Induzir é criar a ideia;</p><p>É possível a tentativa;</p><p>Suicídio e automutilação não é crime;</p><p>PENA DUPLICADA</p><p>HOMICÍDIO FUNCIONAL:</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>Membros do judiciário e seus servidores;</p><p>Polícia legislativa da câmara dos deputados;</p><p>ex-autoridades ou ex-agentes; Membros do</p><p>ministério público e seus servidores.</p><p>INSTIGAÇÃO OU INDUZIMENTO AO SUICIDO</p><p>MOTIVO EGOÍSTA;</p><p>TORPE OU FÚTIL;</p><p>VÍTIMA É MENOR.</p><p>INFANTICÍDIO</p><p>Matar o próprio filho sob</p><p>influência ou estado puerperal.</p><p>132</p><p>DURANTE O PARTO OU APÓS O PARTO</p><p>Para alguns doutrinadores, é</p><p>homicídio privilegiado.</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>INFANTICÍDIO</p><p>CRIME PRÓPRIO</p><p>SE FOR ANTES DO PARTO, SERÁ ABORTO.</p><p>NÃO PODE SER CRIME CULPOSO</p><p>DOUTRINA</p><p>CONCURSO DE PESSOAS</p><p>Mãe pratica atos executórios auxiliada por terceiro;</p><p>Mãe e terceiro praticam atos executórios conjuntamente;</p><p>Terceiro atos executórios auxiliado pela mãe.</p><p>133</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ABORTO</p><p>CO-AUTOR E PARTICIPE</p><p>Exercício regular do direito;</p><p>responderá por crime diverso;</p><p>Art.125, CP</p><p>OBJETO JURÍDICO RETIRADA DO FETO</p><p>Vida humana Vida infraterina</p><p>OBJETO MATERIAL FETO</p><p>TERMO INICIAL</p><p>Art. 23, CP</p><p>GRAVIDEZ</p><p>FECUNDAÇÃO</p><p>CRIME CULPOSO</p><p>NÃO SE APLICA</p><p>CRIME OMISSIVO</p><p>DEVE HAVER DOLO</p><p>MÉTODOS CONTRACEPTIVOS</p><p>Exercício regular do direito</p><p>134</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ABORTO</p><p>ABORTO PROIBIDO</p><p>EUGÊNIO - Má formação do feto.</p><p>MISERÁVEL - Sem condições</p><p>financeiras para criar;</p><p>HONORIS CAUSCIE - Esconder</p><p>gravidez.</p><p>CONCURSO FORMAL IMPRÓPRIO</p><p>Homicídio + aborto - Mais de um feto</p><p>PRETERDOLOSO PERMITIDO</p><p>Lesão ou morte</p><p>Basta a culpa</p><p>Estupro;</p><p>Terapêutico;</p><p>PROVOCADO POR TERCEIROS</p><p>Art. 125, CP</p><p>Sem consentimento;</p><p>Dupla subjetividade (Feto e</p><p>gestante).</p><p>Art. 126, CP</p><p>Com consentimento;</p><p>135</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ABANDONO DE INCAPAZ</p><p>A vítima tem de ser incapaz de se defender dos riscos</p><p>resultantes do abandono.</p><p>ABANDONAR PESSOA SOBRE O SEU:</p><p>Cuidado;</p><p>Guarda;</p><p>Vigilância;</p><p>Autoridade.</p><p>PENA AUMENTADA:</p><p>Vítima maior de 60 anos;</p><p>Abandono ocorrer Em lugar ermo;</p><p>Agente é ascendente, descendente, cônjuge, irmão ou curador</p><p>da vítima.</p><p>MAUS TRATOS</p><p>Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua</p><p>autoridade, guarda ou vigilância;</p><p>Abusar dos meios de correção ou disciplina;</p><p>Sujeitar a trabalho excessivo ou inadequado;</p><p>Privar de alimentação ou cuidados indispensáveis.</p><p>136</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ABANDONO DE INCAPAZ</p><p>PENA PENA DE DETENÇÃO</p><p>AUMENTO DE PENA SE O FATO RESULTAR</p><p>A Pena é aumentada 1/3 se o</p><p>crime é praticado contra</p><p>menor de 14 anos.</p><p>Se o fato resultar lesão</p><p>grave ou morte, a pena</p><p>será de reclusão.</p><p>MAUS TRATOS</p><p>137</p><p>ART.129, CP.</p><p>MEIOS DE PROVAS</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LESÃO CORPORAL</p><p>PREVISÃO LEGAL</p><p>GRAVE</p><p>Incapacidade + 30 dias;</p><p>Perigo de vida;</p><p>Debilidade permanente;</p><p>Aceleração de parto;</p><p>GRAVÍSSIMA</p><p>Incapacidade permanente;</p><p>Enfermidade incurável;</p><p>Perda ou inutilização;</p><p>Deformidade permanente;</p><p>Aborto.</p><p>NÃO HÁ CRIMES</p><p>Consentimento da vítima;</p><p>Autolesão;</p><p>Pratica de esportes;</p><p>Princ. Da Insignificância.</p><p>Corpo de delito;</p><p>Testemunhal (Art.167, CPP);</p><p>Art. 158, do CPP</p><p>138</p><p>Deixa vestígios</p><p>LEVE OU CULPOSA GRAVE, GRAVÍSSIMA OU MORTE</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LESÃO CORPORAL</p><p>VIAS DE FATO LESÃO CORPORAL</p><p>Não deixa vestígios</p><p>AÇÃO PENAL</p><p>Condicionada Incondicionada</p><p>CRIMES CONTRA A HONRA</p><p>139</p><p>INJÚRIA</p><p>DIFAMAÇÃO</p><p>CALÚNIA</p><p>Honra Subjetiva</p><p>Honra objetiva</p><p>Honra objetiva</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIMES CONTRA A HONRA</p><p>VALOR SOCIAL DO INDIVÍDUO</p><p>Auto estima: Objejtiva;</p><p>Reputação: Subjetivos;</p><p>EXCLUSÃO DO CRIME Art. 142, CP - Exceção, Calúnia</p><p>Pessoa física;</p><p>Pessoa Jurídica (exceto injúria)</p><p>REGRA - Privada</p><p>SERVIDOR PUB. NA FUNÇÃO -</p><p>Pública Incondicionada</p><p>INJURIA RACIAL -</p><p>SUJEITO PASSIVO</p><p>AÇÃO PENAL</p><p>140</p><p>Presidente ou chefe de governo;</p><p>Servidor Publico no exercício.</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIMES CONTRA A HONRA</p><p>PRESIDENTE E CHEFE DE GOVERNO - Requisição</p><p>do Ministro da Justiça;</p><p>INJURIA REAL - Incondicionada</p><p>Art.143, CP</p><p>Antes da sentença;</p><p>Ação privada.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>CAUSA DE AUMENTO</p><p>141</p><p>Reputação;</p><p>Não necessita ser falso.</p><p>Não cabível</p><p>Ofendido funcionário público.</p><p>Ação penal privada Conhecimento do terceiro</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>DIFAMAÇÃO</p><p>IMPUTAÇÃO</p><p>DO FATO OFENSIVO</p><p>EXCEÇÃO DA VERDADE</p><p>REGRA</p><p>EXCEÇÃO</p><p>AÇÃO CONSUMAÇÃO</p><p>142</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CALÚNIA</p><p>Falsa imputação de crime</p><p>FATO DETERMINADO Verossímil</p><p>Possível</p><p>EXCEÇÃO DA EXCEÇÃO Aplicado em regra</p><p>NÃO CONFUNDA COM:ATENÇÃO!</p><p>- Denunciação caluniosa - (Imputa crime inexistente).</p><p>EXCEÇÃO DA VERDADE</p><p>AÇÃO PENAL PRIVADA, INDIVÍDUO NÃO CONDENADO;</p><p>PRESIDENTE DA REPÚBLICA;</p><p>CHEFE DE GOVERNO.</p><p>ART.138</p><p>Propaga ou divulga;</p><p>Conhecimento falsa imputação.</p><p>VITIMA</p><p>Pessoa determinada;</p><p>Morto, Vítima, Família;</p><p>Pessoa Jurídica.</p><p>143</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>INJÚRIA</p><p>INJÚRIA QUALIFICADA, RACIAL OU PRECONCEITUOSA</p><p>Médio potencial ofensivo;</p><p>Não aplicada a lei 9.099/95;</p><p>Pessoa determinada;</p><p>Ação publica condicionada.</p><p>Se houver lesão corporal</p><p>Concurso material obrigatório;</p><p>Ação Pub. incondicionada</p><p>OFENSA</p><p>Ofensa;</p><p>Decoro;</p><p>Honra subjetiva;</p><p>P. determinada.</p><p>CONSUMAÇÃO</p><p>Conhecimento da vítima</p><p>AÇÃO PENAL</p><p>Ação penal privada</p><p>PERDÃO DO OFENDIDO</p><p>Extinta a punibilidade, preocupação do ofendido.</p><p>144</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONSTRANGIMENTO ILEGAL</p><p>Constranger alguém, mediante violência ou grave</p><p>ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer</p><p>outro meio, a capacidade de resistência a fazer o que a lei</p><p>permite, ou fazer o que ela não condena.</p><p>PENA Detenção</p><p>AUMENTO DE PENA</p><p>Para a execução do crime se reúnem</p><p>mais de 3 pessoas ou com emprego de</p><p>arma;</p><p>Execução do crime com violência.</p><p>NÃO COMPREENDE NESSE ARTIGO.</p><p>A coação é exercida para impedir</p><p>suicídio;</p><p>A intervenção médica ou cirúrgica, sem</p><p>o consentimento do paciente ou de seu</p><p>representante legal, se justificada.</p><p>FORMAS DE VIOLÊNCIA</p><p>VIOLÊNCIA FÍSICA;</p><p>VIOLÊNCIA MORAL;</p><p>VIOLÊNCIA PRESUMIDA.</p><p>145</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>AMEAÇA</p><p>CONCEITO Intimidar pessoa certa e</p><p>determinada.</p><p>MEIOS:</p><p>Palavras;</p><p>Gestos;</p><p>Escritos;</p><p>Símbolos;</p><p>Interpretação analógica extensiva</p><p>PENA</p><p>Detenção</p><p>AÇÃO PENAL</p><p>Somente se procede</p><p>mediante representação</p><p>DE MODO A CAUSA-LHE MAL Injusto ou Grave</p><p>146</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONTÁGIO</p><p>CONCEITO</p><p>Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer</p><p>ato libidinoso, a contágios e moléstia vulnerária, de que</p><p>sabe ou deve saber que estar contaminado.</p><p>Detenção</p><p>Somente se procede</p><p>mediante representação</p><p>PENA</p><p>AIDS Algumas correntes enquadram nessa</p><p>conduta.</p><p>INTENÇÃO DE TRANSMITIR</p><p>Se a intenção é transmitir a moléstia a pena é de reclusão.</p><p>AÇÃO PENAL</p><p>DOLO DO AGENTE</p><p>LESÃO LEVE - Contágio de</p><p>moléstia grave;</p><p>LESÃO GRAVE/GRAVÍSSIMA</p><p>OU SEGUIDA DE MORTE</p><p>Perigo de contágio de moléstia grave será</p><p>absorvido e considerado crime meio.</p><p>147</p><p>SE RESULTAR:</p><p>A PENA SE RECLUSÃO SERÁ DE 3 A 5 ANOS:</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO</p><p>Privar alguém de sua liberdade mediante sequestro</p><p>ou cárcere privado.</p><p>PENA Reclusão de 1 a 3 anos</p><p>Sofrimento físico ou mental, a pena</p><p>será de reclusão de 2 a 8 anos.</p><p>Se a privação de liberdade durar mais de 15 dias;</p><p>Se o crime praticado contra menor de 18 anos;</p><p>Se o</p><p>crime é praticado com afins libidinosos;</p><p>Se a vítima é ascendente,</p><p>descendente, cônjuge ou</p><p>companheiro do agente;</p><p>Se a vítima é maior de 60 anos;</p><p>Se o crime é praticado mediante</p><p>intervenção da vítima em casa</p><p>de saúde ou hospital.</p><p>148</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>REDUÇÃO DE CONDIÇÃO ANÁLOGA À DE</p><p>ESCRAVIDÃO</p><p>Reduzir alguém a condição análoga à de escravo.</p><p>Submeter a trabalho forçado ou forma exaustiva</p><p>Sujeitar a condições degradantes de trabalho.</p><p>Mantém a vigilante ostensiva no local de trabalho ou se</p><p>apodera de documentos ou objetos pessoais do</p><p>trabalhador, com fim de rete-ló no local de trabalho.</p><p>Cancela o uso de meio de trabalho com o fim de retê-lo</p><p>no trabalho.</p><p>Restringir por qualquer meio a locomoção em razão de</p><p>dívida contrária com o empregado.</p><p>PENA</p><p>Reclusão</p><p>AUMENTO DE PENA</p><p>Contra criança ou adolescente;</p><p>Por motivo de preconceito de raça, cor,</p><p>etnia, religião ou origem.</p><p>149</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO</p><p>Entrar ou permanecer em casa alheia ou em uma de</p><p>suas dependências de forma:</p><p>CRIME</p><p>CLANDESTINA - oculta, sem ser visto;</p><p>ASTUCIOSA - Por meio de engano,</p><p>fraude;</p><p>FORÇADA - Contra a vontade expressa</p><p>ou tácita de quem de direito.</p><p>QUEM DE DIREITO É a pessoa que pode controlar a</p><p>entrada e a saída do domicílio</p><p>Família;</p><p>REPUBLICA DE ESTUDANTE -Quaisquer deles;</p><p>CONDOMÍNIO - Síndico (Para as áreas comuns).</p><p>COMUM</p><p>Pode ser perpetrado por qualquer</p><p>pessoa (Incluindo proprietário da casa</p><p>alugada, que ingressa na residência</p><p>sem anuência do indivíduo).</p><p>150</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO</p><p>CRIME</p><p>O agente deve ter a intenção de</p><p>entrar na casa ou ali permanecer,</p><p>contra a vontade de Morador.</p><p>INEXISTE A MODALIDADE CULPOSA.</p><p>DOLOSO</p><p>QUALIFICADORAS</p><p>CRIME COMETIDO Á NOITE - Vai do anoitecer ao alvorecer;</p><p>LUGAR ERMO - Local afastado do centro urbano;</p><p>VIOLÊNCIA - Contra pessoa (Lesão corporal).</p><p>EMPREGO DE ARMAS - Seja ela própria ou imprópria. A arma</p><p>de brinquedo não qualifica o crime, bem como simulação ou</p><p>uso de arma;</p><p>POR DUAS OU MAIS PESSOAS - O que dificulta a defesa da</p><p>vítima para impedir a entrada ou permanência em seu</p><p>domicílio.</p><p>AUMENTO DE PENA</p><p>1/3</p><p>Crime praticado por funcionário público, fora dos casos</p><p>legais, ou com inobservância das formalidades legais.</p><p>151</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO</p><p>NORMA PENAL PERMISSIVA</p><p>Durante o dia, com observância das formalidades;</p><p>A qualquer hora do dia ou da noite, no caso de flagrante.</p><p>AUTORIZADOS</p><p>Flagrante delito;</p><p>Desastre (Explosão de botijão de</p><p>gás);</p><p>Prestar socorro ao morador</p><p>(Enfarto ou queda);</p><p>Durante o dia por determinação</p><p>judicial (18 as 6 horas).</p><p>COMPREENDE CASA</p><p>Qualquer compartimento habitado;</p><p>Quarto de hotel, casa, apartamento, barracos, etc;</p><p>Aposento ocupado de habitação coletivos (Repúblicas);</p><p>Compartimento não abeto ao público onde exerce</p><p>profissão ou atividade: Escritório, consultório, oficina.</p><p>152</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO</p><p>NÃO COMPREENDE A EXPRESSÃO CASA:</p><p>HOSPEDARIA - Local destinado a</p><p>receber hóspedes (Hotel, Motel, etc).</p><p>ESTALAGEM - Local também destinado</p><p>a receber hóspedes, em menor</p><p>proporção, como é o caso da pensão.</p><p>QUALQUER OUTRA HABITAÇÃO COLETIVA (Campina, etc);</p><p>BARES E RESTAURANTES;</p><p>CASA DE JOGOS E OUTRAS DO MESMO GÊNERO (Teatros e</p><p>cinemas).</p><p>153</p><p>Criminoso primário, objeto</p><p>de pequeno valor. Coisa que</p><p>não Ultrapassa quantia a um</p><p>salário mínimo vigente à</p><p>época do fato.</p><p>Substituir a pena de reclusão pela</p><p>de detenção;</p><p>Diminuir 1/3 a 2/3;</p><p>Aplicar somente a pena de multa.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>FURTO</p><p>Art. 155, CP - Subtrair de outrem bem móvel, sem a</p><p>sua permissão</p><p>QUALIFICADO A pena é de reclusão de 2 a 8 anos, e multa.</p><p>No momento em que o objeto material</p><p>é RETIRADO da esfera do sujeito</p><p>passivo.</p><p>IMPORTANTE</p><p>Exigi a intenção do agente em subtrair o bem. Se o</p><p>agente restituir até o recebimento da denúncia = PENA</p><p>PODE SER REDUZIDA DE 1/3 a 2/3</p><p>CONSUMAÇÃO</p><p>PRIVILEGIADO : REQUISITOS O JUIZ PODE:</p><p>FURTO NOTURNO</p><p>Cometido durante</p><p>repouso noturno. Pena</p><p>aumenta 1/3</p><p>154</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ROUBO</p><p>Art.157, CP - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou</p><p>para outrem, mediante grave ameaça ou violência</p><p>á pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio,</p><p>reduzido a impossibilidade de resistência.</p><p>PALAVRAS CHAVES</p><p>Subtrair (Retirar do domínio alheio) e constranger</p><p>(Usar de violência ou grave ameaça).</p><p>ESPECIES</p><p>PRÓPRIO</p><p>Os meios executórios</p><p>são praticados ANTES</p><p>ou DURANTE a</p><p>subtração.</p><p>IMPRÓPRIO</p><p>Os meios executório</p><p>são praticados DEPOIS</p><p>da subtração.</p><p>CONSUMAÇÃO</p><p>Com a invasão da posse do bem mediante emprego</p><p>de violência ou grave ameaça.</p><p>155</p><p>Capaz de aterrorizar</p><p>com ameaça de</p><p>morte.</p><p>II - Se há concurso de pessoas;</p><p>III - Se a vítima está em serviço de transporte de valores e</p><p>o agente conhece tais circunstâncias.</p><p>IV - Se a subtração for veículo automotor que venha a ser</p><p>transportado para outro estado ou para o exterior.</p><p>V - Se o agente mantém vítima em seu poder, restringindo</p><p>sua liberdade;</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ROUBO</p><p>VIOLÊNCIA FÍSICA GRAVE AMEAÇA</p><p>Emprego de força</p><p>contra o corpo da</p><p>vítima.</p><p>AUMENTO DE PENA 1/3 A 1/2</p><p>VI - Se a subtração for de substâncias ou de</p><p>acessórios que conjunta ou isoladamente,</p><p>possibilitem a sua fabricação, montagem ou</p><p>emprego.</p><p>VII - Se a violência ou grave ameaça é</p><p>exercida com emprego de arma branca.</p><p>156</p><p>II - Se há destruição ou rompimento</p><p>de obstáculos ou rompimento de</p><p>obstáculo mediante o emprego de</p><p>explosivo ou de artefato análogo</p><p>que cause perigo comum.</p><p>AUMENTO DE PENA - DOBRO</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ROUBO</p><p>AUMENTO DE 2/3</p><p>I - Se a violência ou grave ameaça é exercida com arma de fogo;</p><p>Se a violência ou grave ameaça é exercida com</p><p>emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido.</p><p>SE A VIOLÊNCIA RESULTAR:</p><p>LESÃO GRAVE - Pena = 7 a 18</p><p>anos de reclusão.</p><p>MORTE - Latrocínio, pena = 20</p><p>a 30 anos de reclusão e multa.</p><p>157</p><p>Art.158, CP - Constranger alguém, mediante violência</p><p>ou grave ameaça, e com intuito de obter para si ou para</p><p>outrem indevida vantagem econômica, e fazer, tolerar</p><p>que se faça ou deixar de fazer alguma coisa.</p><p>Art. 158, CP</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXTORSÃO</p><p>EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO</p><p>PENA - Reclusão de 8 a 15 anos.</p><p>FORMAS QUALIFICADAS</p><p>Se resultar em LESÃO GRAVE =</p><p>16 a 24 anos de Reclusão;</p><p>MORTE = 24 a 30 anos reclusão</p><p>TENTATIVA</p><p>Admite! O sujeito não realiza</p><p>a conduta por</p><p>CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIA a sua</p><p>vontade.</p><p>CONSUMAÇÃO</p><p>Ocorre com a privação da</p><p>liberdade de locomoção da</p><p>vítima;</p><p>158</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>SEQUESTRO QUALIFICADO</p><p>+ de 24 horas;</p><p>Menor de 18 ou maior de 60 anos;</p><p>Praticado por bando ou quadrilha;</p><p>PENA DE 12 a 20 anos de</p><p>Reclusão</p><p>CONSUMAÇÃO</p><p>Quando a vítima sede ao constrangimento</p><p>e faz ou deixa de fazer algo.</p><p>159</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ESTELIONATO</p><p>Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em</p><p>prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro,</p><p>mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento</p><p>CONTRA IDOSO</p><p>Aplica-se a pena em dobro se o</p><p>crime for cometido contra idoso.</p><p>EMITIR CHEQUES</p><p>SEM PROVISÃO</p><p>FUNDOS</p><p>FRUSTAR</p><p>PAGAMENTO</p><p>STF: Se o individuo emite cheque com a certeza de</p><p>inexistência de fundos, não há de se falar em</p><p>ilícitos Criminal. SÚMULA 246</p><p>160</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PECULATO</p><p>Art. 312- Apropriar-se o funcionário público de</p><p>dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público</p><p>ou particular, de quem tem a posse em razão do</p><p>cargo, ou desviá-ló, em proveito próprio ou alheio.</p><p>PALAVRAS-CHAVE</p><p>DINHEIRO</p><p>VALOR</p><p>QUALQUER OUTRO BEM MÓVEL, PÚBLICO OU PARTICULAR.</p><p>- APROPRIAR-SE DE:</p><p>APROPRIAÇÃO FURTO</p><p>O agente tem posse e detenção do</p><p>bem, se vale DA FACULDADE que</p><p>lhe proporciona a qualidade de</p><p>funcionário público para realizar a</p><p>subtração</p><p>O agente tem a posse do</p><p>bem e passa a comporta-</p><p>se como dono fosse.</p><p>161</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PECULATO</p><p>SUJEITO ATIVO</p><p>Somente o funcionário público e as pessoas</p><p>a ele</p><p>equiparadas.</p><p>EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE</p><p>Reparação do dano deve ser feita antes do</p><p>trânsito em julgado da sentença criminal.</p><p>NÃO EXCLUI A SANSÃO ADMINISTRATIVA.</p><p>Caso não seja feita a reparação de início e</p><p>somente POSTERIORMENTE haverá a</p><p>redução da pena pela metade.</p><p>DESVIO</p><p>CULPOSO O funcionário concorre culposamente.</p><p>Peculato próprio - O agente tem a posse e lhe</p><p>dá destino diverso.</p><p>O particular que contribuiu, ou concorre para que seja</p><p>praticado essa prática defeituosa, também responderá pelo</p><p>peculato, pois as circunstâncias de caráter pessoal não se</p><p>comunica, salvo elementares do crime</p><p>162</p><p>Art. 316 - Exigir o funcionário tributo ou contribuição social que</p><p>sabe ou deveria saber indevido, ou quando, emprega na</p><p>cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXCESSO DE EXAÇÃO</p><p>EXIGÊNCIA INDEVIDA</p><p>Quando não há autorização legal;</p><p>Valor já quitado;</p><p>Quantia que excede a prevista em lei.</p><p>COBRANÇA VEXATÓRIA OU GRAVOSA NÃO AUTORIZADA</p><p>EM LEI</p><p>A contribuição é devida. O meio gravoso ou vexatório</p><p>não está na lei.</p><p>CONSUMAÇÃO</p><p>Ocorre quando com o</p><p>emprego do meio vexatório</p><p>ou gravoso/ cobrança ou</p><p>exigência feita.</p><p>TENTATIVA</p><p>Admite-se</p><p>163</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ESTUPRO</p><p>Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave</p><p>ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com</p><p>ele se pratique outro ato libidinoso: Pena - reclusão, de 6 (seis) a</p><p>10 (dez) anos.</p><p>SUJEITO</p><p>ATIVOS QUEM PRATICA O ATO;</p><p>PASSIVO QUEM SOBRE O CONSTRAGIMENTO.</p><p>Consuma-se com ato de libertinagem.</p><p>Resulta lesão corporal grave ou gravíssima.</p><p>CONSUMAÇÃO</p><p>QUALIFICADORAS</p><p>Vítima é menor de 18 anos ou maior de 14 anos - Pena de 8 a</p><p>13 anos de Reclusão</p><p>Resulta em morte - Pena de 12 a 30 anos dereclusã.</p><p>164</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXCUSAS ABSOLUTÓRIAS</p><p>INUNIDADES</p><p>ABSOLUTAS - ART.181, CP</p><p>Com isenção de penas;</p><p>Do cônjuge, na constância da sociedade conjuga;</p><p>De ascendente ou descendentes, seja parentesco legítimo</p><p>ou ilegítimo, seja civil ou natural.</p><p>RELATIVAS - ART.182, CP</p><p>Somente mediante representante;</p><p>Do cônjuge desquitado ou judicialmente</p><p>separado;</p><p>De irmão, legítimo ou ilegítimo;</p><p>De tio ou sobrinho, com quem o agente</p><p>coabita.</p><p>165</p><p>Vantagem indevida a funcionário.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CORRUPÇÃO ATIVA</p><p>Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a</p><p>funcionário público, para determina-lo a praticar, omitir ou</p><p>retardar ato de ofício.</p><p>PALAVRAS-CHAVE OFERECER;</p><p>PROMETER;</p><p>TENTATIVA Sim, admite-se a tentativa.</p><p>AUMENTO 1/3</p><p>Acontece quando o</p><p>funcionário retarda ou</p><p>omite o ato de ofício, ou</p><p>prática ato que inflige seu</p><p>dever funcional.</p><p>166</p><p>PALAVRAS-CHAVE</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>CONSUMAÇÃO</p><p>AUMENTO 1/3</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CORRUPÇÃO PASSIVA</p><p>Art.317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem,</p><p>direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou</p><p>antes de assumi-la, em razão dela, vantagem indevida,</p><p>ou aceitar promessa de tal vantagem.</p><p>SOLICITAR</p><p>RECEBER</p><p>IMPRÓPRIO PRÓPRIO</p><p>É a prática de ato</p><p>legítimo, lícito e justo. O funcionário público deixa de</p><p>praticar ou prática ato de ofício</p><p>para benefíciar Alguém</p><p>Ocorre o ato de solicitar, receber ou</p><p>aceitar a promessa de vantagem indevida.</p><p>Retarda ou deixa de praticar ato</p><p>de ofício que lhe competia</p><p>desempenhar ou termina</p><p>praticando.</p><p>167</p><p>Art.319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de</p><p>ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa da lei para</p><p>satisfazer interesse ou sentimento pessoal.</p><p>CORRUPÇÃO PASSIVA</p><p>Quando o ato for acordado</p><p>anteriormente entre o</p><p>funcionário PÚBLICO E</p><p>PARTICULAR;</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PREVARICAÇÃO</p><p>PALAVRAS-CHAVE</p><p>Retardar;</p><p>Deixar de praticar;</p><p>Praticar.</p><p>Ato de ofício para satisfazer INTERESSE ou</p><p>SENTIMENTO PESSOAL</p><p>168</p><p>PROGRESSÃO DA PENA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONCUSSÃO</p><p>Art. 316 - Exigir, pra si ou para outrem direta ou</p><p>indiretamente, ainda que fora da função antes de</p><p>assumi-lá, mas em razão dela, vantagem indevida.</p><p>PALAVRAS-CHAVE</p><p>A última cede as exigências</p><p>ante o temor de represálias.</p><p>Exigir;</p><p>Ordenar;</p><p>reivindicar;</p><p>Impor.</p><p>PENA De 2 a 8 anos de reclusão, e multa.</p><p>CONSUMAÇÃO</p><p>Admite-se quando a</p><p>mera exigência da</p><p>vantagem indevida.</p><p>169</p><p>Crimes omissivos IV.........................................................................................................................................................49</p><p>Crime instantâneo............... .............................................................................................................................................50</p><p>Crime Permannte...............................................................................................................................................................51</p><p>Inter Criminis I.....................................................................................................................................................................52</p><p>Inter Criminis II ...................................................................................................................................................................53</p><p>Inter Criminis III ..................................................................................................................................................................54</p><p>Crime por tentativa I.........................................................................................................................................................55</p><p>Crime por tentativa II........................................................................................................................................................56</p><p>Desistência Voluntária e Arrependimento eficaz ..................................................................................................57</p><p>Arrependimento Posterior... ..........................................................................................................................................58</p><p>Crime Impossível I..............................................................................................................................................................59</p><p>Crime Impossível II.............................................................................................................................................................60</p><p>SUMÁRIO</p><p>Crime doloso (Teorias do dolo)......................................................................................................................................61</p><p>Crime doloso (Tipois de dolo) I.......................................................................................................................................62</p><p>Crime doloso (Tipois de dolo) II ....................................................................................................................................63</p><p>Crime Culposo (Elementos do crime) .........................................................................................................................64</p><p>Crime Culposo (Espécies de Culpa) I...........................................................................................................................65</p><p>Crime Culposo (Espécies de Culpa) II..........................................................................................................................66</p><p>Crime Culposo (Modalidade de Culpa) .......................................................................................................................67</p><p>Culpabilidade / Imputabilidade ..................................................................................................................................... 68</p><p>Imputabilidade ....................................................................................................................................................................69</p><p>Potencial conhecimento da Ilicitude e Exigibilidade de conduta diversa ......................................................70</p><p>Exigibilidade de conduta diversa ................................................................................................................................71</p><p>Erro sobre o elemento do tipo I.....................................................................................................................................72</p><p>Erro sobre o elemento do tipo II....................................................................................................................................73</p><p>Erro sobre o elemento do tipo III...................................................................................................................................74</p><p>Erro do tipo acidental I......................................................................................................................................................75</p><p>Erro do tipo acidental II ....................................................................................................................................................76</p><p>Erro do tipo acidental III...................................................................................................................................................77</p><p>Erro sobre a ilicitude do fato I ......................................................................................................................................78</p><p>Erro sobre a ilicitude do fato II.......................................................................................................................................79</p><p>Erro sobre a ilicitude do fato III......................................................................................................................................80</p><p>Coação Física Irresistível ...............................................................................................................................................81</p><p>Excludente de Ilicitude ...................................................................................................................................................82</p><p>Excludente de imputabilidade I.....................................................................................................................................83</p><p>Excludente de imputabilidade II....................................................................................................................................84</p><p>Indulto, Anistia e Graça ...................................................................................................................................................85</p><p>Extinção da Punibilidade I................................................................................................................................................86</p><p>Extinção da Punibilidade II .............................................................................................................................................87</p><p>Concurso de Pessoas I.....................................................................................................................................................88</p><p>Concurso de Pessoas II....................................................................................................................................................89</p><p>Concurso de Pessoas III ..................................................................................................................................................90</p><p>Concurso de Pessoas IV .................................................................................................................................................91</p><p>Concurso de Pessoas V ..................................................................................................................................................92</p><p>Decadência, Prescrição e Perempção ......................................................................................................................93</p><p>Prescrição da Pretensão Punitiva e Prescrição da Pretensão Executória ...................................................94</p><p>Sistemas Penitenciários I...............................................................................................................................................95</p><p>Sistemas Penitenciários II..............................................................................................................................................96</p><p>Penal de Multa I ..................................................................................................................................................................97</p><p>Penal de Multa II..................................................................................................................................................................98</p><p>Penas Restritivas de Direito I .......................................................................................................................................99</p><p>Penas Restritivas de Direito II....................................................................................................................................100</p><p>IPenas Restritivas de Direito III..................................................................................................................................101</p><p>Penas Privativas de Liberdade I.................................................................................................................................102</p><p>Penas Privativas de Liberdade II................................................................................................................................103</p><p>Penas Privativas de Liberdade III...............................................................................................................................104</p><p>Penas Privativas de Liberdade IV..............................................................................................................................105</p><p>Cálculo da Pena I .............................................................................................................................................................106</p><p>Cálculo da Pena II ............................................................................................................................................................107</p><p>Cálculo da Pena III ...........................................................................................................................................................108</p><p>Concurso de Crimes I ....................................................................................................................................................109</p><p>Concurso de Crimes II ...................................................................................................................................................110</p><p>Sursis I ................................................................................................................................................................................111</p><p>Sursis II................................................................................................................................................................................112</p><p>Sursis III..............................................................................................................................................................................113</p><p>Sursis IV .............................................................................................................................................................................114</p><p>Sursis - Revogação ........................................................................................................................................................115</p><p>SUMÁRIO</p><p>Livramento Condicional I ..............................................................................................................................................116</p><p>Livramento Condicional II.............................................................................................................................................117</p><p>Livramento Condicional III ...........................................................................................................................................118</p><p>Livramento Condicional III ...........................................................................................................................................119</p><p>Medida de Segurança I .................................................................................................................................................120</p><p>Medida de Segurança II.................................................................................................................................................121</p><p>Medida de Segurança III................................................................................................................................................122</p><p>Medida de Segurança IV ...............................................................................................................................................123</p><p>Medida de Segurança V ................................................................................................................................................124</p><p>Reabilitação ......................................................................................................................................................................125</p><p>Ação Penal I ......................................................................................................................................................................126</p><p>Ação Penal II .....................................................................................................................................................................127</p><p>Ação Penal III ....................................................................................................................................................................128</p><p>Homicídio I.........................................................................................................................................................................129</p><p>Homicídio II ........................................................................................................................................................................130</p><p>Homicídio Qualificado .................................................................................................................................................131</p><p>Homicídio Funcional .......................................................................................................................................................132</p><p>Infanticídio ........................................................................................................................................................................133</p><p>Aborto I ...............................................................................................................................................................................134</p><p>Aborto II .............................................................................................................................................................................135</p><p>Abandono de Incapaz I ................................................................................................................................................136</p><p>Abandono de Incapaz II..................................................................................................................................................137</p><p>Lesão Corporal I...............................................................................................................................................................138</p><p>Lesão Corporal II..............................................................................................................................................................139</p><p>Crimes Contra a Honra I.................................................................................................................................................140</p><p>Crimes Contra a Honra II...............................................................................................................................................141</p><p>Difamação .........................................................................................................................................................................142</p><p>Calúnia ...............................................................................................................................................................................143</p><p>Injúria ..................................................................................................................................................................................144</p><p>Contrangimento Ilegal ..................................................................................................................................................145</p><p>Ameaça ..............................................................................................................................................................................146</p><p>Contágio.............................................................................................................................................................................147</p><p>Sequestro e Carcere Privado .....................................................................................................................................148</p><p>Redução de Condição análoga à de Escravo ........................................................................................................149</p><p>Violação de Domicílio I .................................................................................................................................................150</p><p>Violação de Domicílio II..................................................................................................................................................151</p><p>Violação de Domicílio III ................................................................................................................................................152</p><p>Violação de Domicílio IV ...............................................................................................................................................153</p><p>Furto ....................................................................................................................................................................................154</p><p>Roubo I ................................................................................................................................................................................155</p><p>Roubo II ...............................................................................................................................................................................156</p><p>Roubo III .............................................................................................................................................................................157</p><p>Extorsão ............................................................................................................................................................................158</p><p>Sequestro Qualificado ..................................................................................................................................................159</p><p>Estelionato .......................................................................................................................................................................160</p><p>Peculato I...........................................................................................................................................................................161</p><p>Peculato II.................................................................................................................................;........................................162</p><p>Excesso de Exação ........................................................................................................................................................163</p><p>Estulpro .............................................................................................................................................................................164</p><p>Excusas Absolutórias ...................................................................................................................................................165</p><p>Corrupção Ativa ..............................................................................................................................................................166</p><p>Corrupção Passiva .........................................................................................................................................................167</p><p>Prevaricação ....................................................................................................................................................................168</p><p>Concurssão.......................................................................................................................................................................169</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTERVENÇÃO MÍNIMA</p><p>O DIREITO PENAL NÃO PODE PUNIR:</p><p>Quando a conduta não</p><p>afronta o sentimento social,</p><p>não é crime, em sentido</p><p>material. "Aceitação social"'.</p><p>PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LESIVIDADE OU OFENSIVIDADE</p><p>O direito penal só é aplicável para</p><p>resolver conflitos estabelecidos</p><p>em último caso. Antes de chegar</p><p>na esfera penal, o legislador</p><p>verifica outros ramos do direito.</p><p>ADEQUAÇÃO SOCIAL</p><p>Condutas que não afetem bens</p><p>jurídicos de terceiros;</p><p>Autolesão, Cogitação.</p><p>Deve-se punir por aquilo que se fez e</p><p>que causou efetiva ou potencial</p><p>lesão.</p><p>6</p><p>Não há crime sem lei anterior que o defina. A lei deve ser</p><p>anterior a prática da conduta.</p><p>Em benefício do réu, atingindo até</p><p>mesmo a sentença transitado em</p><p>julgado.</p><p>Para prejudicar, nunca retroagirá.</p><p>LEGALIDADE/ANTERIORIDADE</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LESIVIDADE</p><p>PODE RETROAGIR</p><p>RESERVA LEGAL Somente a lei pode estabelecer:</p><p>Condutas criminosas</p><p>Sanções penais</p><p>PROPORCIONALIDADE</p><p>A pena deve ser proporcional a</p><p>gravidade do fato</p><p>INSIGNIFICÂNCIA</p><p>O direito penal não pode preocupar-se com</p><p>bagatelas. Assim os danos de pouca monta</p><p>devem ser considerados como fatos atípicos</p><p>- NÃO HAVENDO CRIME.</p><p>7</p><p>DIREITO PENAL</p><p>Aplica-se ao direito penal</p><p>quando os outros ramos do</p><p>direito não puderem tutelar de</p><p>forma satisfatória.</p><p>SUBSIDIARIEDADE</p><p>A lei deve ser:</p><p>TAXATIVIDADE</p><p>Clara</p><p>Certa e</p><p>Objetiva</p><p>INTRANSCENDÊNCIA</p><p>Nenhuma pena passará da pessoa</p><p>do condenado. Não impede que os</p><p>sucessores reparem o dano até o</p><p>limite da herança.</p><p>Ninguém pode ser</p><p>considerado culpado antes</p><p>do trânsito em julgado.</p><p>PRESUNÇÃO DE</p><p>INOCÊNCIA</p><p>HUMANIDADE</p><p>No Brasil é vedado a condenação</p><p>com penas cruéis. A pena de</p><p>morte só é possível em caso de</p><p>guerra (Fuzilamento).</p><p>8</p><p>MATERIAIS IMEDIATAS</p><p>Órgão encarregado de produzir o</p><p>direito penal</p><p>União (Art.22, I, CF)</p><p>Excepcionalmente: Estados-membros</p><p>(Art. 22, Parágrafo Único, CF).</p><p>FORMAIS</p><p>Costumes</p><p>Princípios</p><p>Atos Administrativos</p><p>DIREITO PENAL</p><p>FONTES DO DIREITO PENAL</p><p>MEDIATAS</p><p>Lei em sentido estrito</p><p>9</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LEI - TEMPORARIA X EXCEPCIONAL</p><p>Editada para vigorar durante</p><p>determinado período.</p><p>REVOGAÇÃO: automática,</p><p>ao terminar sua vigência.</p><p>Leis temporárias e leis excepcionais são</p><p>espécies das denominadas leis intermitentes,</p><p>feitas para durar por período de tempo</p><p>determinado.</p><p>Elas são editadas para</p><p>regular situações</p><p>transitórias, portanto,</p><p>vigoram por período</p><p>predeterminado, elas</p><p>produzem o fenômeno da</p><p>auto-revogação, isso porque</p><p>já trazem no próprio texto</p><p>quando serão revogas.</p><p>TEMPORÁRIA</p><p>10</p><p>DIREITO PENAL</p><p>Produzida para vigorar</p><p>durante determinada</p><p>situação.</p><p>REVOGAÇÃO: Ao cessar a</p><p>situação determinada.</p><p>LEI - TEMPORARIA X EXCEPCIONAL</p><p>EXCEPCIONAL</p><p>CARACTERÍSTICAS DELAS:</p><p>ULTRA ATIVIDADE - Aquele que cometeu o crime</p><p>durante a sua vigência responderá pelo fato, mesmo</p><p>após sua revogação.</p><p>AUTORREVOGABILIDADE</p><p>- Considera revogadas</p><p>assim que encerra o prazo</p><p>fixado ou cessada a</p><p>situação de anormalidade.</p><p>11</p><p>DIREITO PENAL</p><p>Art. 4 - Considera-se praticado o crime no</p><p>momento da ação ou omissão, ainda que</p><p>outro seja o momento do resultado".</p><p>TEMPO DO CRIME</p><p>Existem três teorias acerca do momento do crime:</p><p>A) ATIVIDADE</p><p>Considera-se</p><p>praticado o crime no momento da prática da</p><p>conduta (ação ou omissão), não importando o resultado.</p><p>B) RESULTADO Considera-se o crime praticado no</p><p>momento da produção do resultado.</p><p>C) MISTA OU UBIQUIDADE</p><p>Momento do crime é tanto o da prática da conduta quanto o</p><p>da produção do resultado.</p><p>O código penal brasileiro adotou a</p><p>teoria da atividade, logo, não</p><p>importa quando se deu o resultado,</p><p>e sim o momento da conduta (ação</p><p>ou omissão).</p><p>12</p><p>DIREITO PENAL</p><p>TEMPO DO CRIME</p><p>A atirou em B para matá-lo e a bala se alojou na cabeça</p><p>da vítima. Os médicos não conseguiram removê-la.</p><p>Assim, A deverá responder por</p><p>homicídio consumado,</p><p>devendo-se considerar esse</p><p>crime praticado no momento da</p><p>conduta (da ação), ainda que</p><p>outro tenha sido o momento do</p><p>resultado.</p><p>EXEMPLO:</p><p>Alguns meses depois, o projétil se movimenta e B vem a</p><p>morrer em consequência disso. Ainda que tenha passado</p><p>vários meses, a causa da morte foi o disparo efetuado por A,</p><p>havendo nexo de causalidade.</p><p>13</p><p>Art. 6 - Considera-se praticado o crime o lugar em que</p><p>ocorreu a ação ou omissão, no todo em parte, bem</p><p>como onde deveria produzir o resultado.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LUGAR DO CRIME</p><p>TEORIAS: (UBIQUIDADE, ATIVIDADE E RESULTADO).</p><p>TEORIA DA UBIQUIDADE:</p><p>Tanto o lugar onde se</p><p>pratica a conduta quanto</p><p>o lugar do resultado são</p><p>considerados crime.</p><p>TEORIA DA ATIVIDADE</p><p>O lugar do crime é o</p><p>lugar onde a conduta</p><p>é praticada.</p><p>TEORIA DO RESULTADO</p><p>O lugar do crime é onde</p><p>ocorre a consumação</p><p>14</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONFLITO ENTRE APARENTE DE NORMAS</p><p>Ocorre o conflito aparente de normas quando duas</p><p>ou mais normas parecem regular o mesmo fato.</p><p>Diz-se aparente porque não há,</p><p>propriamente, conflito, eis que</p><p>existem princípios que, aplicados</p><p>ao caso, irão indicar a norma a ser</p><p>realmente aplicável.</p><p>ELEMENTOS</p><p>A) existência de uma infração;</p><p>B) pluralidade de normas;</p><p>C) aparente aplicação de todas</p><p>as normas;</p><p>D) aplicação exclusiva de</p><p>somente uma norma á espécie</p><p>por força de princípios.</p><p>15</p><p>EXPLICAÇÃO</p><p>DIREITO PENAL</p><p>A norma especial afasta a aplicação da norma geral (a</p><p>norma especial é aquela que possui todos os elementos</p><p>da geral e mais alguns denominados especializantes, daí</p><p>prevalece sobre a geral).</p><p>CONFLITO APARENTE DE NORMAS</p><p>PRINCÍPIOS</p><p>Isso porque a primeira norma prevê, expressamente, a ação</p><p>de "matar para subtrair"</p><p>Sendo especial em relação á</p><p>segunda, que será aplicada quando</p><p>alguém matar para assegurar a</p><p>execução de qualquer outro crime.</p><p>PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE</p><p>EXEMPLO:</p><p>Se A atira em B para subtrair bens, o</p><p>enquadramento típico deve ser feito no</p><p>art. 157, § 3º, do CP (latrocínio), e não</p><p>no art. 121, § 2º, V, do CP (homicídio</p><p>qualificado pela conexão teleológica -</p><p>"para assegurar a execução de outro</p><p>crime").</p><p>16</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONFLITO APARENTE DE NORMAS</p><p>A norma mais ampla (primária) absorve</p><p>a menos ampla (secundária); a norma é</p><p>principal quando descreve um grau</p><p>maior de lesão ao bem jurídico, restando</p><p>a aplicação da subsidiariedade somente</p><p>quando a principal não incidir ("soldado</p><p>de reserva").</p><p>PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE</p><p>EXEMPLO:</p><p>art. 213 e 146 do CP (o crime de constrangimento ilegal é</p><p>subsidiário do crime de estupro).</p><p>A subsidiária pode ser expressa ou tácita.</p><p>PRINCÍPIO DA CONSUMAÇÃO</p><p>O fato mais grave absorve outros</p><p>menos graves, quando estes</p><p>funcionam como meio necessário, ou</p><p>fase normal de preparação ou</p><p>execução, ou mero exaurimento de</p><p>outro crime. Importante saber</p><p>visualizar a relação entre meio e fim.</p><p>17</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONFLITO APARENTE DE NORMAS</p><p>PRINCÍPIO DA CONSUMAÇÃO</p><p>Em um homicídio cometido com pauladas, não se pune</p><p>o infrator por lesão corporal, pois este crime é absorvido</p><p>pelo homicídio;</p><p>EXEMPLO:</p><p>No crime de furto qualificado por rompimento de</p><p>obstáculos, não se pune por violação de domicílio</p><p>REGRA</p><p>PRINCÍPIO DA ATIVIDADE:</p><p>A lei é aplicada aos fatos</p><p>praticados em sua vigência.</p><p>EXCEÇÃO</p><p>RETROATIVIDADE ULTRA ATIVIDADE</p><p>A lei nova mais</p><p>benéfica para o réu</p><p>retroage aos fatos</p><p>praticados antes de</p><p>sua vigência em vigor.</p><p>Lei mais benéfica</p><p>resignada continua</p><p>reger fatos praticados</p><p>durante sua vigência</p><p>18</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONFLITO ENTRE AS LEIS PENAIS TEMPO</p><p>ABOLITIO CRIMES</p><p>A lei nova passa a considerar a</p><p>conduta como não criminosa</p><p>(Discriminação da conduta).</p><p>NOVATIO LEGIS IN MELLIUS</p><p>Lei nova mais favorável que a</p><p>anterior (retroage)</p><p>NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA</p><p>Lei nova atribui a conduta um fato</p><p>criminoso não previsto</p><p>anteriormente.</p><p>NOVATIO LEGIS IN PEJOS</p><p>Lei nova mais severa que a</p><p>anterior. (Não retroage)</p><p>19</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LEI PENAL NO ESPAÇO</p><p>O art. 5º do Código Penal estabelece o princípio da</p><p>territorialidade da seguinte maneira: "Aplica-se a lei</p><p>brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e</p><p>regras de direito internacional, ao crime cometido no</p><p>território nacional".</p><p>Território, juridicamente falando,</p><p>trata-se do espaço em que o</p><p>Brasil exerce a sua soberania:</p><p>nele estão compreendidos os</p><p>espaços terrestres, marítimo</p><p>(mar territorial brasileiro) e aéreo</p><p>correspondente.</p><p>EXEMPLO:</p><p>Se um diplomata estrangeiro praticar</p><p>crime de furto em nosso país, ele</p><p>responderá pela lei do seu país, por</p><p>força da imunidade penal absoluta. Ele</p><p>estará totalmente livre da lei penal</p><p>brasileira (e também da lei</p><p>processual).</p><p>20</p><p>ATENÇÃO</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LEI PENAL NO ESPAÇO</p><p>Caso um brasileiro praticar</p><p>um crime no exterior e</p><p>responder pela lei brasileira,</p><p>ocorre fenômeno da</p><p>extraterritorialidade.</p><p>EFICÁCIA DA SENTENÇA ESTRANGEIRA</p><p>Art. 9 - A sentença estrangeira, quando a aplicação da</p><p>lei brasileira produz na espécie as mesmas</p><p>consequências, pode ser homologada no Brasil para:</p><p>I - OBRIGAR o condenado á</p><p>reparação do dano, a restituição e a</p><p>outros efeitos civis.</p><p>I - SUJEITÁ- LOS a medida de</p><p>segurança.</p><p>21</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LEI PENAL NO ESPAÇO</p><p>HOMOLOGAÇÃO DA EFICÁCIA ESTRANGEIRA</p><p>A) Para efeitos, da inexistência de</p><p>tratado de extradição com o país de cuja</p><p>autoridade jurídica (Judiciária) emanou a</p><p>sentença, ou na falta de tratado,</p><p>requisição do ministro da justiça</p><p>B) Pedido da parte interessada;</p><p>TERRITORIALIDADE POR EXTENSÃO</p><p>Princípio adotado pelo o Art. 5, § 1º " Para os efeitos</p><p>penais, considera-se como extensão do território</p><p>nacional as embarcações e aeronaves brasileiras,</p><p>mercantes ou de propriedade privada, que se achem</p><p>respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou</p><p>em alto-mar”.</p><p>Dessa forma, além do princípio da</p><p>territorialidade estampado no caput,</p><p>Art. 5, que determina a aplicabilidade</p><p>da lei brasileira aos crimes ocorridos</p><p>no território nacional.</p><p>22</p><p>Há situações em que o</p><p>legislador, por extensão,</p><p>considera que os crimes foram</p><p>cometidos em território nacional,</p><p>aplicando-se a lei penal brasileira.</p><p>Crime ocorrido no interior de um</p><p>avião público ou privado (a serviço</p><p>do governo), estando a aeronave</p><p>pousada em território estrangeiro.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>LEI PENAL NO ESPAÇO</p><p>TERRITORIALIDADE POR EXTENSÃO</p><p>EXEMPLO</p><p>Aplica-se a lei penal brasileira, nos termos do art.</p><p>5º, §1º, do Código Penal;</p><p>Se a aeronave fosse privada,</p><p>o crime seria cometido em</p><p>território estrangeiro, e a única</p><p>possibilidade de se aplicar a lei</p><p>brasileira seria pelo princípio da</p><p>extraterritorialidade.</p><p>23</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXTRATERRITORIALIDADE</p><p>Como foi visto, é possível que alguém, ainda que</p><p>tenha praticado crime no território brasileiro. (Ex.:</p><p>representante diplomáticos).</p><p>Eles não respondem pela lei</p><p>brasileira. Esse fenômeno, chama-se</p><p>de intraterritorialidade.</p><p>CRIME FORA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO</p><p>Todavia, o contrário poderá ocorrer,</p><p>ou seja, alguém, cometendo crime</p><p>fora do território nacional, poderá</p><p>responder pela lei brasileira. A esse</p><p>fenômeno damos o nome de</p><p>extraterritorialidade.</p><p>EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA</p><p>Para a lei brasileira ser aplicável ao</p><p>crime praticado no estrangeiro, há</p><p>necessidade de atendimento de</p><p>vários requisitos (art. 7º, inc. §§ 2º e</p><p>3º, do Código Penal).</p><p>24</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA</p><p>O inc. I do art. 7º lista as hipóteses de</p><p>extraterritorialidade incondicionada, ou seja,</p><p>situações em que a lei</p><p>penal brasileira será aplicado</p><p>ao caso independentemente de ter o autor do fato</p><p>sido absolvido ou condenado no estrangeiro.</p><p>§ 1º "Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei</p><p>brasileira, ainda que absolvido ou condenado no</p><p>estrangeiro".</p><p>I - OS CRIMES:</p><p>a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;</p><p>b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito</p><p>Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa</p><p>pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação</p><p>instituída pelo Poder Público;</p><p>c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;</p><p>d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado</p><p>no Brasil;</p><p>EXTRATERRITORIALIDADE</p><p>25</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA</p><p>II. CRIMES:</p><p>A) Tratado ou convenções;</p><p>B) Praticado por brasileiros;</p><p>C) Praticados em AERONAVES ou EMBARCAÇÕES</p><p>brasileiras, MERCANTES ou em Propriedade privada,</p><p>quando em território estrangeiro e não sejam julgados.</p><p>Em todas as situações, a aplicação</p><p>da lei penal brasileira depende do</p><p>concurso das condições previstas</p><p>nos § 2º desse mesmo artigo, as</p><p>quais deverão coexistir,</p><p>cumulativamente:</p><p>§ 2º - INCISO II</p><p>A) Entrar o agente no território nacional.</p><p>B) Fato ser punível também no território estrangeiro.</p><p>C) Lei brasileira que autoriza EXTRADIÇÃO.</p><p>D) Não ter sido agente absolvido no estrangeiro ou não</p><p>ter cumprido pena.</p><p>E) Não ter sido o agente perdoado no estrangeiro, ou</p><p>por outro motivo, não extinta a punibilidade.</p><p>EXTRATERRITORIALIDADE</p><p>26</p><p>Brasileiro pratica homicídio nos EUA (esse</p><p>crime se enquadra como hipótese de</p><p>extraterritorialidade condicionada - inc II,</p><p>alínea b, do art. 7º), para que esse brasileiro</p><p>seja processado aqui se faz necessário os</p><p>seguintes:</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXTRATERRITORIALIDADE</p><p>EXEMPLO:</p><p>Em primeiro lugar, ele precisa ingressar no</p><p>país, caso contrário, jamais será processado</p><p>aqui.</p><p>Ingressando o agente no</p><p>país, é preciso verificar se o</p><p>fato é considerado crime no</p><p>Brasil, porém, é licito no país</p><p>onde ocorreu, ele não pode</p><p>ser processado no Brasil.</p><p>O agente não pode ter sido absolvido, nem</p><p>tampouco já ter cumprido a pena no estrangeiro.</p><p>27</p><p>Brasileiro pratica homicídio nos EUA (esse</p><p>crime se enquadra como hipótese de</p><p>extraterritorialidade condicionada - inc II,</p><p>alínea b, do art. 7º), para que esse brasileiro</p><p>seja processado aqui se faz necessário os</p><p>seguintes:</p><p>DIREITO PENAL</p><p>EXTRATERRITORIALIDADE</p><p>EXEMPLO:</p><p>Em primeiro lugar, ele precisa ingressar no país, caso contrário,</p><p>jamais será processado aqui.</p><p>Ingressando o agente no país, é preciso verificar se o fato é</p><p>considerado crime no Brasil, porém, é licito no país onde</p><p>ocorreu, ele não pode ser processado no Brasil.</p><p>O agente não pode ter sido absolvido, nem tampouco já ter</p><p>cumprido a pena no estrangeiro.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>OBSERVAÇÃO:</p><p>Conforme o art. 2º do Decreto-Lei n. 3.688/41</p><p>(Lei das Contravenções Penais), não se aplica o</p><p>princípio da extraterritorialidade ás contravenções</p><p>penais cometidos no estrangeiro: "a lei brasileira só</p><p>é aplicável á contravenção penal praticado no</p><p>território nacional".</p><p>28</p><p>DIREITO PENAL</p><p>PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO</p><p>Art. 8 - atenua-se a pena imposta no</p><p>Brasil pelo mesmo crime;</p><p>Quando diversas, ou nela é composta e computada,</p><p>quando idênticas.</p><p>Quando mais severa, nada restará a cumprir, mas,</p><p>se as penas impostas forem impostas:</p><p>A pena imposta no</p><p>estrangeiro atenua a que</p><p>deve ser cumprida no</p><p>Brasil, a critério do juiz.</p><p>Uma vez que, a lei não prevê</p><p>critérios para atenuação</p><p>prevista neste artigo.</p><p>29</p><p>CONTE-OS</p><p>Dias</p><p>Meses e os</p><p>Anos</p><p>NOS PRAZOS</p><p>COMUNS (ART. 10)</p><p>PRAZOS PROCESSUAIS</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONTAGEM DE PRAZOS</p><p>No direito penal, o dia do começo inclui-se no cômputo</p><p>do prazo.</p><p>Inclui-se o último</p><p>Não se inclui o dia do</p><p>começo (Art. 798, § 1, CPP).</p><p>EXEMPLO 1:</p><p>A foi preso hoje, às 23 h50, faltando dez minutos para meia-</p><p>noite. Quanto tempo ficou preso: dez minutos,</p><p>Um dia ou começa a contar do</p><p>dia seguinte? Nesse caso,</p><p>tratando-se de prazo de</p><p>natureza penal, deve-se contar</p><p>um dia de prisão, incluindo-se</p><p>por inteiro o dia do começo.</p><p>30</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONTAGEM DE PRAZOS</p><p>EXEMPLO 2:</p><p>A tinha um ano de pena para</p><p>cumprir e foi preso dia 05/02</p><p>2020, às 23h50. Quando terá</p><p>cumprido a pena? .</p><p>Em 04/02/2021, após um ano; ele deve ser solto,</p><p>portanto, até a meia-noite desse dia (inclui-se o dia do</p><p>começo por inteiro, excluindo-se o dia do fim).</p><p>FRAÇÕES NÃO COMPUTÁVEIS</p><p>Com relação às penas privativas</p><p>de liberdade e as restritivas de Dir.</p><p>(Art. 11) - Deverá o juiz despreza</p><p>as frações dias.</p><p>Nos casos de pena de multa, deverá</p><p>ser desprezadas as frações de real,</p><p>ou centavos.</p><p>31</p><p>Prisão simples</p><p>Multa</p><p>ou ambas.</p><p>PENA:</p><p>PENA</p><p>Reclusão</p><p>Detenção</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME X CONTRAVENÇÃO</p><p>CONTRAVENÇÃO</p><p>CRIME</p><p>Tutelam bens</p><p>jurídicos menos</p><p>relevantes para a</p><p>sociedade.</p><p>Toda infração que a lei</p><p>comina pena de</p><p>reclusão ou detenção.</p><p>32</p><p>Não há diferença ontológica entre crime e</p><p>contravenção. A distinção é puramente formal,</p><p>presente no art. 1º no Decreto-Lei 3.914/41</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME X CONTRAVENÇÃO</p><p>É a infração penal a que a lei</p><p>comina de reclusão ou detenção,</p><p>isolada ou cumulativamente com</p><p>a pena de multa.</p><p>Quanto á gravidade das infrações penais, elas se</p><p>classificam em dois critérios: divisão tricotômica</p><p>ou tripartida e divisão dicotômica ou bipartida</p><p>adotada na Itália, Espanha, Portugal .</p><p>A divisão dicotômica</p><p>considera os crimes ou</p><p>delitos e contravenções. Na</p><p>legislação pena brasileira, os</p><p>crimes são descritos no CP e</p><p>as contravenções na LCP (Lei</p><p>das contravenções penais) e</p><p>Leis Especiais.</p><p>33</p><p>Dentre as peculiaridades das contravenções, destaca-</p><p>se o fato da mesma não admitir tentativa, na forma</p><p>expressa do art. 4º da Lei das contravenções</p><p>(Decretos- Lei 3.688/41)</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME X CONTRAVENÇÃO</p><p>É a infração penal a que a lei comina pena de</p><p>prisão simples ou de multa, quer isoladamente,</p><p>ou alternativa ou cumulativamente.</p><p>DIFERENÇA ENTRE CRIME E CONTRAVENÇÃO PENAL</p><p>a) Crime ou delito são infrações</p><p>penais que lesam a segurança do</p><p>indivíduo ou sociedade, constituindo</p><p>condutas moralmente reprováveis.</p><p>b) O crime ofende direitos natos.</p><p>Contravenções lesam direitos de</p><p>criação política.</p><p>c) O crime lesa condições essenciais e permanentes da</p><p>vida social. As contravenções ofendem condições</p><p>sociais secundárias e transitórias.</p><p>34</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME X CONTRAVENÇÃO</p><p>DIFERENÇA ENTRE CRIME E</p><p>CONTRAVENÇÃO PENAL</p><p>d) Para configuração do crime</p><p>exige-se dolo ou culpa</p><p>"stricto sensu". Na</p><p>contravenção só se exige</p><p>voluntariedade.</p><p>e) No crime, a culpabilidade</p><p>deve ser provada. Na</p><p>contravenção a</p><p>culpabilidade é presumida.</p><p>f) O crime lesa ou põe em perigo os bens jurídicos em si.</p><p>A contravenção ofende as condições ambientais</p><p>desses ambientais.</p><p>35</p><p>IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS</p><p>DIREITO PENAL</p><p>TOTAL</p><p>Diplomatas</p><p>Membros administrativos e</p><p>técnicos da missão.</p><p>Bem como aos seus</p><p>respectivos familiares</p><p>EM RELAÇÃO AOS ATOS PRATICADOS NO</p><p>EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE:</p><p>Cônsules</p><p>Membros do pessoal de serviço da missão.</p><p>Que não sejam nacionais do estado-membro e neles não tenham</p><p>residência permanente.</p><p>IMUNIDADES PARLAMENTARES</p><p>MATERIAL</p><p>DEPUTADOS E SENADORES</p><p>Não praticam crimes quando, na prática</p><p>do exercício da função (Art.53, CP).</p><p>IMUNIDADES</p><p>36</p><p>DIREITO PENAL</p><p>IMUNIDADES</p><p>IMUNIDADES PARLAMENTARES</p><p>VEREADORES MATERIAL</p><p>A conduta deve ter sido praticado na circunscrição do</p><p>município (Art. 29, VII, CF).</p><p>FORMAL</p><p>Relacionado a questões</p><p>processuais</p><p>PRISÃO (ART.53, § 2, CF)</p><p>Inicia com a DIPLOMAÇÃO e</p><p>se encerra com o FIM DO</p><p>MANDATO.</p><p>PROCESSO (ART. 53, § 3, CF)</p><p>1 DENUNCIADO SE O STF RECEBER A DENÚNCIA</p><p>DARÁ CIÊNCIA A RESPECTIVA CASA3</p><p>PODE SUSTAR O ANDAMENTO DO</p><p>PROCESSO ATÉ O TERMINO DO PROCESSO</p><p>2</p><p>4</p><p>37</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIMES</p><p>INAFIANÇÁVEIS</p><p>Racismo</p><p>Ação de grupos armados</p><p>Tortura</p><p>Terrorismo</p><p>Tráfico de drogas</p><p>Crimes hediondos</p><p>IMPRESCRITÍVEIS</p><p>Racismo</p><p>Ação de grupos</p><p>armados</p><p>Injuria racial</p><p>INSUSCETÍVEL DE</p><p>GRAÇA OU ANISTIA</p><p>Tortura</p><p>Terrorismo</p><p>Tráfico de drogas</p><p>Crimes</p><p>hediondos</p><p>38</p><p>é a lesão ou exposição a perigo</p><p>de bens jurídicos fundamentais</p><p>para a vida em sociedade.</p><p>é a conduta abstrata</p><p>descrito no tipo</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONCEITOS DO CRIME</p><p>Há três conceitos de crime:</p><p>CONCEITO MATERIAL CONCEITO FORMAL</p><p>CONCEITO ANALÍTICO (OU ESTRATIFICADO)</p><p>Enquanto alguns afirmam que crime é fato típico, antijurídico e culpável</p><p>(teoria tripartida).</p><p>Outros entendem que crime é fato típico e antijurídico, enquanto a</p><p>culpabilidade figura como pressuposto para a aplicação da pena (teoria</p><p>bipartida).</p><p>Para os que adotam a primeira teoria, se alguém que realiza a conduta</p><p>típica e antijurídica não tiver culpabilidade, não realizou crime.</p><p>Já para os adeptos da segunda teoria, se o agente não foi</p><p>culpável, ele não merece pena, embora tenha praticado crime.</p><p>CONCEITO ANALÍTICO (OU ESTRATIFICADO)</p><p>Conceito material;</p><p>Conceito formal;</p><p>Conceito analítico</p><p>39</p><p>Teoria Causal-</p><p>Naturalística;</p><p>Teoria Finalistas;</p><p>Teoria Social.</p><p>TEORIA CAUSAL-NATURALÍSTICA</p><p>DIREITO PENAL</p><p>FATO TIPÍCO</p><p>O fato típico do</p><p>crime se divide em:</p><p>Conduta</p><p>Resultado</p><p>Nexo de Causalidade</p><p>Tipicidade</p><p>CONDUTA HUMANA</p><p>A conduta humana se divide</p><p>em três categorias:</p><p>A conduta é a ação humana; Estabelece que não é preciso</p><p>analisar o conteúdo no momento da conduta, mas apenas no</p><p>estudo da culpabilidade. Essa teoria não é aplicada</p><p>TEORIA FINALISTA</p><p>A conduta é a soma do caráter objetivo (ação ou omissão) ,</p><p>mais o subjeitvo (vontade), ou seja, é a ação ou omissão</p><p>voluntária feita para atingir uma finalidade.</p><p>40</p><p>DIREITO PENAL</p><p>FATO TIPÍCO</p><p>CONDUTA HUMANA</p><p>Teoria adotado no Códio Penal;</p><p>O dolo pertence à conduta, tendo como</p><p>seus componentes a intensão e a</p><p>previsão do resultado. A pontencial</p><p>consciência da ilicitude, que é um dos</p><p>elementos normativos da</p><p>culpabilidade, não integra o dolo.</p><p>Observação:</p><p>Imputabilidade;</p><p>Potencial conhecimento da ilicitude;</p><p>Exigibilidade de conduta Diversa.</p><p>O dolo e a culpa passaram a inntegrar a tipicidade e deixaram</p><p>de fazer parte dos elementos da culpabilidade, tendo esta os</p><p>seguintes elementos:</p><p>TEORIA FINALISTA</p><p>TEORIA SOCIAL</p><p>A conduta seria a ação humana voluntária e dotada de</p><p>alguma relevância social.</p><p>41</p><p>DIREITO PENAL</p><p>FATO TIPÍCO</p><p>RESULTADO NATURALÍSTICO</p><p>É a modificação no mundo exterior praticado pela</p><p>conduta humana.</p><p>Esta teoria admite crime sem resultado naturalístico, uma</p><p>vez que há infrações as quais não produzem qualquer</p><p>alteração no mundo exterior.</p><p>NEXO DE CAUSALIDADE</p><p>Art. 13, CP - O resultado, de que depende a existência do</p><p>crime, somente é imutável a quem lhe deu casa.</p><p>Aplicado somente nos crimes</p><p>materiais.</p><p>Considera-se causa a ação ou</p><p>omissão sem a qual o resultado</p><p>naturalístico não teria ocorrido</p><p>42</p><p>DIREITO PENAL</p><p>FATO TIPÍCO</p><p>TEORIAS SOBRE O NEXO DE CAUSALIDADE:</p><p>Equivalência dos antecedentes;</p><p>Causalidade Adequada;</p><p>Imputação Objetiva.</p><p>TEORIA EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES:</p><p>Adotada no direito penal (art. 13 do</p><p>CP), não faz distinção entre a</p><p>causa e condição, assim se várias</p><p>concorrem para o mesmo</p><p>resultado, a todas atribui-se o</p><p>mesmo valor, pois que se</p><p>equivalem (conditio sine qua non).</p><p>CAUSALIDADE ADEQUADA;</p><p>A teoria da causalidade adequada foi desenvolvida para analisar</p><p>qual ação ou omissão exata e efetivamente foi a causadora de</p><p>um dano, de modo a definir e distribuir as responsabilidades pela</p><p>reparação e indenização.</p><p>No Direito Penal essa teoria é de peculiar importância para</p><p>aferir quem é o agente do crime</p><p>43</p><p>DIREITO PENAL</p><p>FATO TIPÍCO</p><p>TEORIAS SOBRE O NEXO DE CAUSALIDADE:</p><p>IMPUTAÇÃO OBJETIVA.</p><p>Estabelece que a imputação apenas aconteceria</p><p>quando o agene tivesse dado causa ao fato,</p><p>existindo de forma concomitannte uma causalidade</p><p>normativa com a origem de um risco não aceito para o</p><p>bem jurídico tutelado.</p><p>TIPICIDADE</p><p>Trata-se de adequação do fato</p><p>concreto com a descrição do fato</p><p>contido na lei penal. Pode ser:</p><p>Materail;</p><p>Formal.</p><p>MATERIAL:</p><p>FORMAL</p><p>A tipicidade material é a</p><p>efetiva lesão ou exposição de</p><p>perigo de um bem jurídico</p><p>penalmente tutelado</p><p>É a conduta exercida pelo agente que esta</p><p>estabelecida (tipificada) na normal penal.</p><p>(Conduta praticada + previsão na lei).</p><p>44</p><p>DIREITO PENAL</p><p>RELAÇÃO DE CAUSALIDADE</p><p>Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime,</p><p>somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se</p><p>causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria</p><p>ocorrido</p><p>SUPERVENIÊNCIA DE CAUSA INDEPENDENTE</p><p>§ 1º - A superveniência de causa relativamente</p><p>independente exclui a imputação quando, por si só, produziu</p><p>o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a</p><p>quem os praticou.</p><p>RELEVÂNCIA DA OMISSÃO</p><p>§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente</p><p>devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir</p><p>incumbe a quem:</p><p>A) tenha por lei obrigação de</p><p>cuidado, proteção ou vigilância;</p><p>B) de outra forma, assumiu a</p><p>responsabilidade de impedir o</p><p>resultado;</p><p>C) com seu comportamento anterior,</p><p>criou o risco da ocorrência do</p><p>resultado.</p><p>45</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIMES OMISSIVOS</p><p>CRIMES PRATICADOS POR OMISSÃO:</p><p>Aqui não há simplesmente um "não fazer", mas o</p><p>agente "deixa de fazer algo que a lei determina",</p><p>(dever jurídico de agir) e "que deveria ser feito no</p><p>caso concreto".</p><p>Existe um dever juridicamente de</p><p>agir e ele se omitiu, não agindo</p><p>como era seu dever, o que impõe</p><p>reconhecer o nexo de causalidade</p><p>no crime omissivo é normativo ou</p><p>jurídico. Denominam-se crimes</p><p>omissivos.</p><p>ESPÉCIES DE CRIMES OMISSIVOS</p><p>OMISSIVOS PRÓPRIOS OU PUROS</p><p>São aqueles em que o legislador descreve uma</p><p>conduta omissiva, devendo o agente, portanto, agir</p><p>para não incindir no tipo penal (tem o dever de agir pela</p><p>norma), todavia, a norma penal não aponta um resultado</p><p>naturalístico.</p><p>46</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIMES OMISSIVOS</p><p>OMISSIVOS PRÓPRIOS</p><p>EXEMPLO:</p><p>art. 135, caput, CP - omissão de</p><p>socorro -; o agente responderá pelo</p><p>crime devido à omissão, ainda que</p><p>nenhum resultado posterior venha</p><p>ocorrer.</p><p>OMISSÃO DE SOCORRO</p><p>Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível</p><p>fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou</p><p>extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou</p><p>em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o</p><p>socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de um a</p><p>seis meses, ou multa.</p><p>OMISSÃO DE MOTIFICAÇÃO DE DOENÇA</p><p>Art. 269. Deixar o médico de</p><p>denunciar à autoridade pública</p><p>doença cuja notificação é</p><p>compulsóri.</p><p>47</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIMES OMISSIVOS</p><p>OMISSIVOS IMPRÓPRIOS OU IMPUROS</p><p>(ou impuros, ou comissivos por omissão) - são aqueles em</p><p>que o agente se omite, mas há dever jurídico de agir de</p><p>sua parte</p><p>(Portanto, deveria agir para evitar um resultado lesivo) e</p><p>ocorre um resultado naturalístico (que deveria ser evitado</p><p>pelo agente) que o vincula.</p><p>O agente tem o dever jurídico de</p><p>agir para evitar o resultado</p><p>lesivo, respondendo por este se</p><p>não o evitar (note o agente, na</p><p>verdade, não causou o resultado</p><p>naturalístico, mas, como não o</p><p>evitou, e era seu dever fazê-lo,</p><p>isso impõe a sua</p><p>responsabilização.</p><p>Os direitos omissivos impróprios são crimes próprios, já</p><p>que se exige do autor uma qualidade especial.</p><p>48</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIMES OMISSIVOS</p><p>OMISSIVOS IMPRÓPRIOS OU IMPUROS</p><p>art. 13º, §2º - A omissão é</p><p>penalmente relevante</p><p>quando o omitente devia e</p><p>podia agir para evitar o</p><p>resultado. O dever de agir</p><p>incumbe a quem:</p><p>RELEVÂNCIA DA OMISSÃO</p><p>a) Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;</p><p>b) De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o</p><p>resultado;</p><p>c) Com seu comportamento anterior, criou o risco da</p><p>ocorrência do resultado</p><p>É importante salientar que, não há crime pelo</p><p>simples fato do agente omitir-se; é necessário que</p><p>agente se omita de fazer algo devido, isto é, algo a</p><p>que está juridicamente obrigado.</p><p>49</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME INSTANTÂNEO</p><p>É aquele que, uma vez consumado, está encerrado,</p><p>visto que a consumação não se prolonga.</p><p>EXEMPLO:</p><p>O homicídio, consuma-se no</p><p>momento em que a vítima morre,</p><p>sendo irrelevante o tempo</p><p>decorrido entre a execução do</p><p>crime e o resultado.</p><p>O termo instantâneo, não quer</p><p>dizer que o crime seja</p><p>praticado com rapidez, mas</p><p>significa que uma vez</p><p>realizado o crime, sua</p><p>consumação ocorre em</p><p>determinado momento e não</p><p>mais procede.</p><p>OBSERVAÇÃO:</p><p>50</p><p>No sequestro ou cárcere privado,</p><p>a consumação se prolonga durante</p><p>todo o tempo em que a vítima fica</p><p>privada de liberdade, a partir do</p><p>momento em que foi subjugada</p><p>pelo agente.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME PERMANENTE</p><p>É aquele que depende da continuidade da ação do</p><p>agente, isto é, quando a consumação se prolonga no</p><p>tempo, dependendo da ação do sujeito ativo, que poderá</p><p>cessar quando ele quiser.</p><p>CRIME PERMANENTE EXEMPLO:</p><p>51</p><p>DIREITO PENAL</p><p>INTER CRIMINIS</p><p>É o caminho pecorrido pelo agente até a consumação do</p><p>crime. Está dividido em 4 etapas:</p><p>COGITAÇÃO;</p><p>ATOS PREPARATÓRIOS;</p><p>ATOS EXECUTÓRIOS;</p><p>CONSUMAÇÃO.</p><p>COGITAÇÃO</p><p>É a idealização do crime na mente</p><p>do agente, sem sua exteriorização,</p><p>não sendo punível, pois fica aepnas</p><p>na mente do agente.</p><p>ATOS PREPARATÓRIOS</p><p>O agente dá início aos preparativos,</p><p>mas não incia a prática do crime,</p><p>sendo considerados não puníveis,</p><p>pois o crime não está em execução,</p><p>salvo quando se tratar de um delito</p><p>autônomo.</p><p>Ex. de crime autonômo: Crime de Associação Criminosa.</p><p>52</p><p>DIREITO PENAL</p><p>INTER CRIMINIS</p><p>ATOS EXECUTÓRIOS:</p><p>O agente efetivamente começa a praticar a conduta</p><p>criminosa, podendo provocar resultado.</p><p>CONSUMAÇÃO.</p><p>O crime é oficialmente realizado</p><p>atingindo o tipo penal previsto e</p><p>causando a lesão jurídica</p><p>apresentada em lei penal.</p><p>CRIME CONSUMADO- ART. 14, I, CP</p><p>I - consumado, quando nele se reúnem todos os</p><p>elementos de sua definição legal;</p><p>Elementos:</p><p>Conduta;</p><p>Resultado naturalístico;</p><p>Nexo de Causalidade;</p><p>Ticipidade.</p><p>53</p><p>DIREITO PENAL</p><p>INTER CRIMINIS</p><p>TENTATIVA - ART. 14, II, CP</p><p>II - tentado, quando, iniciada a execução, não se</p><p>consuma por circunstâncias alheias à vontade do</p><p>agente.</p><p>EXAURIMENTO</p><p>É o que ocorre após a consumação do crime, não</p><p>ocorrendo à alteração da conduta tipificada.</p><p>PENA DE TENTATIVA</p><p>Parágrafo único - Salvo</p><p>disposição em contrário, pune-</p><p>se a tentativa com a pena</p><p>correspondente ao crime</p><p>consumado, diminuída de um a</p><p>dois terços.</p><p>54</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME POR TENTATIVA</p><p>Teorias:</p><p>Não estarão em regra, presentes os elementos</p><p>resultado e nexo de causalidade, pois o crime não foi</p><p>consumado.</p><p>OBJETIVA: SUBJETIVA</p><p>O agente é penalizado</p><p>pela intenção de</p><p>cometer a tentativa.</p><p>O agente é penalizado</p><p>pelos efeitos ou perigos</p><p>causados pela tentativa.</p><p>OBSERVAÇÃO:</p><p>O CP adota a teoria OBJETIVA, realista ou obejtiva, que é aquela em que a</p><p>tentativa é punida devido ao perigo efetivo causado ao bem jurídico tutelado.</p><p>CRIMES QUE ADMITEM TENTATIVA:</p><p>CRIMES DE PERIGO ABSTRATOS;</p><p>CONTRAVENÇÕES PENAIS;</p><p>CRIME DE ATENTADO;</p><p>CRIMES HABITUAIS.</p><p>CRIMES CULPOSOS;</p><p>CRIMES PRETERDOLOSOS;</p><p>CRIMES UNISSUBSISTENTES;</p><p>CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS;</p><p>55</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME POR TENTATIVA</p><p>ESPÉCIES: PERFEITA</p><p>Ou acabada (ou crime falho, ou frustrado) o agente consegue</p><p>praticar todos os atos necessários a execução, embora não</p><p>ocorra.</p><p>IMPERFEITA</p><p>Ou inacabada: A ação do agente é</p><p>interrompida no meio do caminho. O</p><p>agente não consegue esgotar sua</p><p>capacidade ofensiva.</p><p>INCRUENTA OU BRANCA:</p><p>O agente pratica os atos executórios, no entanto, o objetivo</p><p>material ou pessoa não é atingido pela conduta criminosa.</p><p>CRUENTA OU VERMELHA</p><p>O agente pratica os atos executórios e o obejto material ou</p><p>pessoa é atingido pela atuação criminosa.</p><p>TENTATIVA INIDÔNEA OU QUASE CRIMME OU CRIME</p><p>IMPOSSÍVEL</p><p>Ocorre quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta</p><p>impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.</p><p>56</p><p>DIREITO PENAL</p><p>DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ</p><p>Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de</p><p>prosseguir na execução ou impede que o resultado se</p><p>produza (Arrependimento Eficaz), só responde pelos</p><p>atos já praticados.</p><p>Ex.: sujeito que ingressa na casa</p><p>da vítima e desiste da subtração</p><p>que pretendia efetuar; sujeito que</p><p>efetua apenas um disparo,</p><p>havendo mais munição, e desiste</p><p>na ação criminosa</p><p>DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA</p><p>ARREPENDIMENTO EFICAZ</p><p>O agente pratica todos os atos executórios, porém se</p><p>arrepende e impede a consumação do resultado.</p><p>O agente desiste, por vontade própria, de seguir os atos</p><p>executótios, mesmo podendo prosseguir.</p><p>Ex.: Aplicou ou administrou o veneno e depois fornece o</p><p>antídoto impedindo assim a consumação do crime.</p><p>57</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ARREPENDIMENTO POSTERIOR</p><p>Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave</p><p>ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a</p><p>coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa,</p><p>por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de</p><p>um a dois terços</p><p>Trata-se de uma hipótese de</p><p>redução de pena, diante da</p><p>reparação do dano causado</p><p>ou restituição da coisa</p><p>subtraída por parte do agente.</p><p>Não é aplicável se o crime é cometido com violência ou</p><p>grave ameaça.</p><p>No entanto, de acordo com a</p><p>parte da doutrina, se a</p><p>vioência fou culposa, tendo</p><p>o agente antes da queixa se</p><p>arrependido e tomado as</p><p>providências necessárias.</p><p>58</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME IMPOSSÍVEL</p><p>Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia</p><p>absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do</p><p>objeto, é impossível consumar-se o crime</p><p>Consiste no ato que nunca seria</p><p>consumado por causa da</p><p>ineficácia absoluta do meio</p><p>empregado ou devido à</p><p>impropriedade absoluta do</p><p>objeto.</p><p>TEORIAS DO CRIME IMPOSSÍVEL</p><p>TEORIA OBJETIVA:</p><p>O agente não deve ser punido porque não</p><p>causou perigo aos bens penalmente tutelados.</p><p>TEORIA OBJETIVA PURA TEORIA OBJETIVA PURA</p><p>59</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME IMPOSSÍVEL</p><p>TEORIAS DO CRIME IMPOSSÍVEL</p><p>TEORIA OBJETIVA:</p><p>TEORIA OBJETIVA PURA:</p><p>Não há tentativa, mesmo que a</p><p>inidoneidade seja relativa,</p><p>considerando-se, neste caso,</p><p>que não houve conduta capaz de</p><p>causar lesão.</p><p>TEORIA OBJETIVA TEMPERADA OU INTERMEDIÁRIA</p><p>A ineficácia do meio e a improbidade do objeto devem ser</p><p>absolutas para que não haja punição, sendo relativas,</p><p>pune-se a tentativa. Teoria adotada pelo CP.</p><p>TEORIA SUBJETIVA TEORIA SINTOMÁTICA</p><p>O agente deve ser</p><p>punido porque</p><p>revelou vontade de</p><p>praticar o crime.</p><p>Teoria que leva em</p><p>consideração a</p><p>periculosidade do</p><p>agente.</p><p>60</p><p>O art. 18, inc. I, do Código Penal assinala que o crime</p><p>será doloso "quando o agente quis o resultado ou</p><p>assumiu o risco de produzi-lo"</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME DOLOSO</p><p>TEORIAS DO DOLO</p><p>TEORIA DA VONTADE:</p><p>Somente há dolo quando o agente antevê e quer</p><p>resultado. Teoria adotada pelo CP em relação aos Dolo</p><p>Direto.</p><p>TEORIA DO CONSENTIMENTO:</p><p>Sempre que o agente tem previsão do resultado como</p><p>possível, ainda assim, decide prosseguir com a conduta,</p><p>assumindo o risco de produzir o evento. Teoria adotada</p><p>pelo Código Penal em relação ao Dolo Eventual.</p><p>TEORIA DA REPRESENTAÇÃO:</p><p>Fala-se em dolo sempre que o</p><p>agente tiver previsão do</p><p>resultado como possível e, ainda</p><p>assim, decidir prosseguir com a</p><p>conduta.</p><p>61</p><p>DOLO DIRETO (NATURAL)</p><p>DOLO INDIRETO DE 1º GRAU;</p><p>DOLO DIRETO DE 2º GRAU;</p><p>DOLO EVENTUAL;</p><p>DOLO INDIRETO;</p><p>DOLO GENÉRICO;</p><p>DOLO ESPECÍFICO;</p><p>DOLO GERAL;</p><p>DOLO ANTECEDENTE;</p><p>DOLO ATUAL;</p><p>DOLO SUBSEQUENTE;</p><p>DOLO NORMATIVO/CAUSAL</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME DOLOSO</p><p>TIPOS DE DOLO:</p><p>A) DOLO DIRETO OU DETERMINADO</p><p>Ocorre quando o agente quer produzir um resultado</p><p>determinado (teoria da vontade).</p><p>B) DOLO INDIRETO OU INDETERMINADO</p><p>Ocorre quando o agente quer produzir um ou outro</p><p>resultado com a mesma intensidade. PODE SER:</p><p>62</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME DOLOSO</p><p>TIPOS DE DOLO - ALTERNATIVO:</p><p>O objeto da ação se divide entre dois ou mais resultados.</p><p>Ex.: Matar ou ferir, para o agente, tanto faz a produção</p><p>de outro crime.</p><p>EVENTUAL</p><p>O agente não deseja diretamente o</p><p>resultado, mas assume o risco de</p><p>produzi-lo.</p><p>Ex.: A pessoa que sabendo ser</p><p>portadora de doença sexualmente</p><p>transmissível, mantém relações</p><p>sexuais com outra</p><p>DOLO DE DANO:</p><p>Ocorre quando o agente quer (dolo direto de dano); ou</p><p>assume o risco (dolo eventual de dano) de causar lesão</p><p>a um bem jurídico.</p><p>DOLO DE PERIGO</p><p>Ocorre quando o agente quer (dolo direto de perigo) ou</p><p>assume o risco (dolo eventual de perigo) de expor o bem</p><p>jurídico</p><p>a um perigo de lesão.</p><p>63</p><p>Conduta volutária;</p><p>Inobservância de um dever</p><p>objetivo de cuidado;</p><p>Resultado lesivo não querido,</p><p>tampouco assumido, pelo agente;</p><p>Nexo causal entre a conduta</p><p>descuidada e o resultado;</p><p>Previbilidade;</p><p>Tipicidade.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME CULPOSO</p><p>Ainda não há um conceito unitário para o crime</p><p>culposo. Por esta razão a lei limita-se a prever as</p><p>modalidades de culpa, dispondo no art. 18º, inciso II,</p><p>que o crime culposo "quando o agente deu causa ao</p><p>resultado por imprudência, negligência ou</p><p>imprudência, ou imperícia".</p><p>ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO:</p><p>ESPÉCIES DE CULPA</p><p>Imprópria;</p><p>Própria;</p><p>Culpa Consciente;</p><p>Culpa Insconsciente;</p><p>64</p><p>É aquela em que o agente não quer o resultado nem assume</p><p>o risco de produzi-lo. São os casos em que se encontra o</p><p>elemento normal da culpa, isto é, a falta de previsibilidade</p><p>objetiva.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME CULPOSO</p><p>ESPÉCIES DE CULPA: IMPRÓPRIA</p><p>É aquela que é contemplada, como casos excepcionais, por</p><p>textos da lei penal e onde o agente responde por delito</p><p>culposo, muito embora o resultado tenha sido doloso.</p><p>PRÓPRIA</p><p>Ocasionando por imprudência, negligência ou imperícia. Pode</p><p>ser consciente ou inconsciente.</p><p>CONSCIENTE</p><p>O agente vê que é possível o</p><p>resultado, mas crê que não ocorrerá,</p><p>não assumindo assim o risco, pois</p><p>pensa que evitar��.</p><p>Ex.: Caçador que, avistando um companheiro próximo do animal que</p><p>deseja abater, confia em sua condição de perito atirador para não</p><p>atingi-lo quando disparar, causando, ao final, lesões ou morte da</p><p>vítima ao desfechar o tiro.</p><p>65</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME CULPOSO</p><p>ESPÉCIES DE CULPA: INCONSCIENTE</p><p>O fato era punível, mas o agente não</p><p>previu por falta de atenção devida.</p><p>Ex.: Individuo que atinge voluntariamente a</p><p>pessoa que passava pela a rua, porque atirou um</p><p>objeto na janela por acreditar que ninguém</p><p>passava naquele horário.</p><p>CULPA CONSCIENTE X DOLO EVENTUAL</p><p>Culpa Consciente Dolo Eventual</p><p>O agente prevê o</p><p>resultado e espera que</p><p>não aconteça.</p><p>O agente prevê o</p><p>resultado e admite e</p><p>aceita o risco de</p><p>produzi-lo.</p><p>66</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CRIME CULPOSO</p><p>MODALIDADES E ESPÉCIES DE CULPA</p><p>IMPERÍCIA Falta de habilidade para certas</p><p>atividades.Ex.: Não saber dirigir carro.</p><p>É a falta de atenção devida, a displicência, o</p><p>relaxamento.Ex.: Não observar a rua ao</p><p>dirigir carro.</p><p>NEGLIGÊNCIA</p><p>IMPRUDÊNCIA</p><p>Conduta precipitada, a aplicação</p><p>e criação desnecessária de um</p><p>erro. Ex.: Dirigir carro em</p><p>excesso de velocidade</p><p>CRIME DOLOSO X CRIME CULPOSO</p><p>O dolo e culpa são elementos subjetivos</p><p>do tipo penal.</p><p>Em razão da teoria Finalista, o dolo e a</p><p>culpa fazem parte da tipicidade, e não da</p><p>culpabilidade.</p><p>67</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CULPABILIDADE</p><p>Consiste no juízo de reprovabilidade acerca</p><p>da da conduta do agente, que se exerce</p><p>sobre uma determinada pessoa que pratica</p><p>um fato típico e antijurídico.</p><p>IMPUTABILIDADE</p><p>Imputabilidade corresponde à capacidade de atribuir</p><p>a alguém a responsabilidade por um delito.</p><p>Determina aquelas pessoas que se pode imputar</p><p>penas, ou seja, que são imputáveis.</p><p>SISTEMA DE IMPUTABILIDADE:</p><p>Imputabilidade Penal;</p><p>Potencial consciência da Ilicitude;</p><p>Exigibilidade de Conduta Diversa.</p><p>ELEMENTOS DA CULPABILIDADE:</p><p>Biológico;</p><p>Psicológico;</p><p>Biopsicológico;</p><p>68</p><p>DIREITO PENAL</p><p>IMPUTABILIDADE</p><p>SISTEMA BIOLÓGICO:</p><p>A inimputabilidade terá existência quando se tratar de</p><p>doença mental ou determinada idade do agente.</p><p>SISTEMA BIOLÓGICO:</p><p>A imputabiidade será analisada no caso concreto.</p><p>SISTEMA BIOPSICOLÓGICO:</p><p>O sistema biopsicológico é aquele</p><p>que se baseia, para o fim de</p><p>constatação da inimputabilidade,</p><p>em dois requisitos: um de</p><p>natureza biológica, ligado à causa</p><p>ou elemento provocador, e outro</p><p>relacionado com o efeito, ou a</p><p>consequência psíquica</p><p>provocada pela causa.</p><p>69</p><p>DIREITO PENAL</p><p>E EXIGIBILIDADE DA CONDUTA DIVERSA</p><p>POTENCIAL CONHECIMENTO DA ILICITUDE</p><p>Consiste na capacidade de o</p><p>agente saber que determinado</p><p>fato é ilicíto a partir de suas</p><p>características e de seu</p><p>conhecimento..</p><p>E EXIGIBILIDADE DA CONDUTA DIVERSA:</p><p>A exigibilidade de conduta diversa deve ser vista como a</p><p>possibilidade que se abre no sentido de se cobrar do</p><p>agente uma postura diferente em relação ao fato típico</p><p>e ilícito que perpetrou.</p><p>POTENCIAL CONHECIMENTO DA ILICITUDE</p><p>Caso não exista uma</p><p>possibilidade de agir de maneira</p><p>diversa, tendo o agente apenas</p><p>uma única forma de agir, por mais</p><p>que seja imputável e conheça a</p><p>potencial ilicítude do fato, ocorre à</p><p>inexibilidade de conduta diversa.</p><p>70</p><p>DIREITO PENAL</p><p>CONDUTA DIVERSA</p><p>Coação Moral Irresistível:</p><p>CASOS DE INEXIBILIDADE DE</p><p>É quando uma pessoa coage</p><p>outra a praticar um crime, sob</p><p>alguma forma de ameaça.</p><p>Obediência Hierárquica:</p><p>É quando uma pessoa pratica um ato por cumprir uma</p><p>ordem de seu superior, porém a ordem deve ser legal.</p><p>Caso seja ilegal o agente responde junto com o superior.</p><p>71</p><p>Ocorre o erro de tipo essencial quando a falsa percepção</p><p>da realidade faz com que o agente desconheça a natureza</p><p>criminosa do fato.</p><p>Exemplo: o agente mata uma pessoa supondo tratar-se</p><p>de animal bravio</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ERRO SOBRE ELEMENTOS DO TIPO</p><p>Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de</p><p>crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se</p><p>previsto em lei.</p><p>ERRO DE TIPO ESSENCIAL</p><p>O erro de tipo pode acontecer</p><p>nos crimes omissivos impróprios,</p><p>ou seja, os crimes comissivos por</p><p>omissão em que o agente</p><p>desconhece o dever de impedir o</p><p>resultado.</p><p>O erro de tipo é considerado:</p><p>Escusável;</p><p>Inescusável.</p><p>72</p><p>Quando não pode ser evitado pelo cuidado objetivo do</p><p>agente, ou seja, qualquer pessoa, na situação em que se</p><p>encontrava o agente, incidiria em erro</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ERRO SOBRE ELEMENTOS DO TIPO</p><p>ESCUSÁVEL OU INVENCÍVEL):</p><p>Quando pode ser evitado pela</p><p>observância de cuidado objetivo</p><p>pelo agente, ocorrendo o</p><p>resultado por imprudência ou</p><p>negligência</p><p>INESCUSÁVEL(OU VENCÍVEL):</p><p>DESCRIMINANTE PUTATIVA X DELITO PUTATIVO</p><p>DESCRIMINANTE PUTATIVA:</p><p>O agente age pensando que, no erro cometido, existe uma</p><p>situão que tornariaa seu ato legítimo, ou seja, excludentes de</p><p>ilicitudes, mas acaba praticando uma conduta típica e ilícita.</p><p>DELITO PUTATIVA:</p><p>O agente pensou que</p><p>estivesse cometendo um</p><p>delito, mas não existe, ou seja,</p><p>é um indiferente penal.</p><p>73</p><p>Reponde pelo crime o terceiro que determina o erro.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ERRO SOBRE ELEMENTOS DO TIPO</p><p>ERRO DETERMINADO POR TERCEIRO</p><p>“O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado</p><p>não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as</p><p>condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa</p><p>contra quem o agente queria praticar o crime”</p><p>ERRO SOBRE A PESSOA:</p><p>ERRO DO TIPO ACIDENTAL</p><p>Erro de tipo acidental é aquele que recai sobe caracteres</p><p>secundários (não essenciais ) do tipo:</p><p>ESPÉCIES:</p><p>erro sobre o objeto;</p><p>erro sobbre a pessoa;</p><p>erro na execução;</p><p>resultado diverso do pretendido.</p><p>erro sobre o nexo causal</p><p>74</p><p>O indivíiduo que a conduta acabba se confundindo em</p><p>relação ao objeto material. O erro é irrelevante,</p><p>respondendo o agente pela conduta que praticou.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ERRO DO TIPO ACIDENTAL</p><p>ERRO SOBRE O OBJETO - (ERROR IN OBJETO)</p><p>Ex.: João roupa uma pedra,</p><p>pensando ser valiosa, sendo que</p><p>não tem valor nenhum.</p><p>ERRO SOBRE A PESSOA - (ERROR IN PERSONA)</p><p>O agente confunde a</p><p>pessoa que deveria praticar</p><p>o ato, ou seja, o agente</p><p>pratica a ação contra a</p><p>pessoa diversa. O erro é</p><p>irrelevante, uma vez que o</p><p>agente acaba sendo</p><p>punido como se tivesse</p><p>praticado o crime contra a</p><p>pessoa visada.</p><p>75</p><p>Erro na execução - CP</p><p>Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios</p><p>de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que</p><p>pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como</p><p>se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se</p><p>ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de</p><p>ser também atingida a pessoa que o agente pretendia</p><p>ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.</p><p>O agente atinge a pessoa errada por errar o momento de</p><p>execução do delito. O agente continua respondendo pelo</p><p>mesmo crime.</p><p>DIREITO PENAL</p><p>ERRO DO TIPO ACIDENTAL</p><p>ERRO NA EXECUÇÃO - ABERRATIO</p>

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