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<p>TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA IGREJA</p><p>João e Vitor</p><p>Deus se insere na História</p><p>A Igreja Primitiva</p><p>➔O calendário gregoriano que utilizamos, toma como marco inicial o nascimento de Cristo,</p><p>no dito Anno Domini (Ano do Senhor). Jesus Cristo viveu um período de 33 anos, quando,</p><p>então, viveu sua Paixão, Morte e Ressurreição. Após estes fatos, ascendeu aos céus, e</p><p>encarregou seus Doze Apóstolos de espalharem sua mensagem, depois de terem recebido</p><p>o Espírito Santo no Pentecostes, quando se inicia a trajetória histórica da Igreja.</p><p>➔Assim, os Apóstolos iniciam sua missão, cada um partindo para uma região diferente do</p><p>mundo, pregando o Evangelho e fundando as comunidades cristãs na Ásia, África e</p><p>Europa. Contudo, logo os cristãos, como começaram a ser chamados os seguidores de</p><p>Cristo, foram perseguidos. De forma especial pelo Império Romano, isto porque neste</p><p>contexto, o culto pagão detinha um papel de fortalecimento da autoridade do Estado, já os</p><p>cristãos, não aceitavam se submeter a esta autoridade, sendo o seguimento a Cristo sua lei</p><p>suprema.</p><p>➔ Tal posicionamento de negação da idolatria, levou vários cristãos a serem cruelmente</p><p>martirizados, sobretudo a mando dos imperadores romanos, como no caso de Nero (r.</p><p>54-68), que chegou a utilizá-los como lanternas humanas. No entanto, como relata o</p><p>historiador cristãos Tertuliano (160-220): “O sangue dos mártires é a semente dos cristãos!”</p><p>O fervor e testemunho destes santos, somente fazia crescer o encantamento por esta nova</p><p>fé em todas as partes do Império Romano.</p><p>A Igreja Medieval</p><p>➔No entanto, no século IV a Providência se faz valer do poderoso Império, e a soberba águia</p><p>romana se curva diante da cruz de Cristo. No ano de 313, o Imperador Constantino</p><p>proclama o Édito de Milão, onde o Cristianismo passa a ser considerado uma religião lícita;</p><p>e em 380 o Imperador Teodósio decreta o Édito de Tessalônica, onde se torna religião</p><p>oficial de todo o Império Romano.A partir daí, a estrutura da Igreja se torna muito próxima</p><p>da própria estrutura administrativa do Império, sobretudo com o respeito cada vez mais</p><p>maior que alcançavam entre o povo seus bispos e papas. Diante disto, à medida que o</p><p>Império se fragmentava, eram estes clérigos que se tornaram a grande referência para as</p><p>populações, em especial após a definitiva queda do Império Romano do Ocidente, ocorrida</p><p>em 476, quando também se inicia a Idade Média.</p><p>➔À medida que se avança o feudalismo medieval, a Igreja Católica se torna o único poder</p><p>supranacional em toda a Europa, ou seja, a unir todo o povo europeu, disperso em</p><p>pequenos Estados independentes, formando, assim, a Cristandade.</p><p>➔ Em 1095, o Papa Urbano II convoca a Cristandade a lutar contra uma ameaça externa que</p><p>eram os muçulmanos turcos, que recentemente haviam conquistado a Terra Santa, e</p><p>impediram a presença de cristãos nesta região, cujas peregrinações haviam sido permitidas</p><p>até mesmo por outros muçulmanos que haviam dominado a região anteriormente.</p><p>A Igreja na Idade Moderna</p><p>➔ É também nos últimos séculos da Idade Média, que surge a chamada Inquisição. Antes de</p><p>tudo é preciso termos em mente do que se trata o método inquisitorial, este, se compunha</p><p>de um método no qual os suspeitos eram investigados por meio de interrogatório, ao invés</p><p>de sofrerem os ordálios, que eram espécies de provas, como suportar segurar um ferro</p><p>incandescente, de origem germânica, na qual os suspeitos eram obrigados a passar com a</p><p>intenção de provarem sua inocência. Também chamado de “juízo de Deus”, partia do</p><p>princípio de que Deus ajudaria os inocentes a suportarem tal prova. No entanto, a própria</p><p>Igreja criticava duramente tal método, pois implicava forçar um “milagre”, algo que ia</p><p>contra o ensinamento: “não tentarás o Senhor teu Deus”.</p><p>➔ Em 1517 ocorre na Alemanha, o surgimento do Protestantismo, a partir da ação de</p><p>Martinho Lutero, o qual publicou suas 95 Teses, questionando pontos da Doutrina</p><p>Católica, como a autoridade Papal e as indulgências. Após sua separação definitiva da</p><p>autoridade da Santa Sé, a heresia iniciada por Lutero se difere das demais, pois não apenas</p><p>criou um cisma da Cristandade, como abriu caminho para que fossem criadas vários outras</p><p>vertentes de sua doutrina, que inicialmente formou o Luteranismo, como foi o caso dos</p><p>Calvinistas, mais radicais, e o Anglicanismo, na Inglaterra.</p><p>➔ Como resposta à Reforma Protestante, a Igreja Católica inicia o processo da Reforma</p><p>Católica, onde buscou rever vários pontos de sua Doutrina e ação pastoral.</p><p>Igreja na Idade Contemporânea</p><p>Já no século XX, ocorre entre 1962 e 1965, o Concílio Vaticano II, o qual também iria marcar a</p><p>História da Igreja, isto porque foi outro momento de a Igreja rever sua caminhada,</p><p>sobretudo no âmbito pastoral, quando buscou incentivar certos aspectos, como uma maior</p><p>participação dos leigos na vida eclesial. Apesar disso, seus resultados podem ser sentidos de</p><p>forma mais clara na reforma litúrgica daí proveniente, modificando, por exemplo, o Latim</p><p>como única língua litúrgica, permitindo a celebração em língua vernácula, assim como os</p><p>paramentos utilizados pelos celebrantes e o próprio espaço celebrativo, já que passou a</p><p>haver apenas um altar nas igrejas, como padrão, a orientação do sacerdote durante a</p><p>celebração seria versus populum (voltado para o povo), ao invés da tradicional posição</p><p>versus Deum (voltado para Deus).</p>

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