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<p>Entamoeba</p><p>Histolytica</p><p>Entamoeba</p><p>Doença infecciosa que acomete o trato gastrointestinal de humanos. (causa a amebíase)</p><p>A E. histolytica é patogênica e passa por 4 fases: trofozoíto, cisto, pré-cisto e metacisto</p><p>A contaminação é oral-fecal, ocorre a partir do consumo de alimentos e água</p><p>contaminada com cistos.</p><p>Gênero</p><p>Entamoeba</p><p>Espécie</p><p>E. histolytica</p><p>E. dispar</p><p>Reino: Protista</p><p>Família: Entamoebidae (40 espécie)</p><p>Filo: Rhizopoda (Rizópode)</p><p>Ordem: Ameobida</p><p>Comportamento invasivo</p><p>(invade a parede intestinal Enterite</p><p>Colite ulcerativa</p><p>Diarreia sanguinolenta</p><p>Ruptura Intestinal</p><p>Quebra da barreira de proteção</p><p>intestinal</p><p>Acesso de protozoários</p><p>Deslocamento de bactérias intestinal nos vasos sanguíneos</p><p>(SEPSE)</p><p>Infecção generalizada Fígado</p><p>(Quando nosso corpo se depara com uma infecção, ele gera uma Sangue Baço</p><p>resposta inflamatória que pode levar a uma série de complicações. Pulmão</p><p>Essa é a chamada sepse, conhecida popularmente como SNC</p><p>infecção generalizada.)</p><p>Entamoeba dispar é a espécie mais comum (70% dos casos)</p><p>Comensal (Flora intestinal) PCR</p><p>Morfologicamente idêntica a E. histolytica. Métodos moleculares</p><p>Métodos imunoenzimáticos</p><p>Entamoeba</p><p>Histolytica</p><p>Anotação da aula</p><p>Dia: 13/08/2024</p><p>Única espécie patogênica ao homem</p><p>Espécie mais comum e</p><p>morfologicamente idêntica à E.</p><p>histolytica</p><p>Hepatite</p><p>(Insuficiência</p><p>hepática)</p><p>Elisa: imunofluorescência</p><p>Local de infecção: trato intestinal (intestino grosso; ceco e cólon transverso)</p><p>Forma ativa (TROFOZOITO) Estagio evolutivo</p><p>Bactéria Muco debris celulares*</p><p>(Debris celulares são vestígios de células ou tecidos mortos ou danificados)</p><p>Trofozoíto</p><p>Dimensões: 20 – 60 µm</p><p>Uninucleados;</p><p>Delimitado externamente por uma dupla membrana;</p><p>Altamente móveis;</p><p>Forma Ativa ( capacidade de multiplicação/reproduzir)</p><p>Podem permanecer no lúmen fagocitando</p><p>bactérias, muco ou assumir comportamento</p><p>invasivo (E. histolytica)</p><p>Fissão binaria (reprodução assexuada)</p><p>Os trofozoítos são encontrados no intestino, nas úlceras</p><p>e nas fezes diarréicas</p><p>(O trofozoíto é uma forma de vida presente em alguns organismos, principalmente em protozoários. Essa</p><p>fase do ciclo de vida desses organismos é caracterizada pela presença de células móveis e ativas, que</p><p>possuem a capacidade de se alimentar e se reproduzir.</p><p>A principal função do trofozoíto é a alimentação. Essas células possuem estruturas especializadas, como</p><p>flagelos ou cílios, que lhes permitem se mover e capturar partículas de alimento presentes no ambiente)</p><p>CISTO</p><p>Dimensões: 10– 15 µm</p><p>Estruturas de resistência (presença de uma parede cística;</p><p>Conseguem sobreviver ao suco gástrico;</p><p>Liberam 4 trofozoítos em média, na luz intestinal;</p><p>Um indivíduo pode liberar até 45 milhões de</p><p>cistos por dia</p><p>Possuem reservas de glicogênio .</p><p>Não têm mitocôndria, aparelho de Golgi, RE, centríolos e microtúbulos</p><p>(cistos são encontrados nas fezes formadas)*</p><p>Bactérias</p><p>Fagocitose</p><p>(forma de nutrição)</p><p>Núcleo</p><p>excêntrico/</p><p>deslocado</p><p>Cariossoma central</p><p>(DNA)</p><p>Cromatina periferica</p><p>Dupla camada</p><p>Contorno irregular ou ameboide</p><p>Ausência de estruturas internas de sustentação</p><p>Forma Sistêmica</p><p>Presente no envoltório junto as fezes do indivíduo portador</p><p>Fator de risco: Auxílio de saneamento básico (taxa de contaminação ambiental)</p><p>Infecção assintomática</p><p>Curso sintomático: 15-20%</p><p>Ciclo biológico</p><p>Ciclo monóxeno (envolve apenas 1 hospedeiro)</p><p>Transmissão sempre por via oro-fecal através de ingestão de cistos maduros</p><p>Intestino delgado, o cisto passa por uma etapa chamada de desencistamento</p><p>Quebra da parede cística</p><p>Após a quebra do envoltório observa-se a liberação dos núcleos.</p><p>A partir da ingestão dos núcleos será liberado o trofozoíto</p><p>Fissão binaria colonização do trato intestinal</p><p>Após a colonização intestinal, por mecanismos ainda desconhecidos parte dos trofozoítos, reduz</p><p>seu metabolismo e começa a formar uma nova parede cística</p><p>(Encistamento)</p><p>Formação de novos cistos</p><p>Fezes</p><p>Ambiente</p><p>• Água e alimentos contaminados com os cistos maduros iniciam a infecção.</p><p>• Resistem ao suco gástrico e chegam ao início do cólon.</p><p>Entamoeba histolytica</p><p>Corpo cromatoide em</p><p>formato de bastão</p><p>bile</p><p>Tripsina</p><p>Quebra da</p><p>Parede cística</p><p>Intestino grosso</p><p>Temp; umidade; O2</p><p>48 horas</p><p>Cisto imaturo Cisto maduro</p><p>• Lá ocorre o desencistamento.</p><p>• O metacisto é liberado e sofre alterações e divisões, o origina 8 trofozoítos metacísticos. *</p><p>• Eles avançam no cólon e aderem à mucosa, alimentando-se de detritos e bactérias.</p><p>• Eles podem se desprender da mucosa e sofrer desidratação, virando pré-cisto* e</p><p>depois cistos mononucleados.</p><p>• São envolvidos em uma membrana e há mais divisões nucleares até tornarem-se</p><p>tetranucleados.</p><p>• Logo, são eliminados pelas fezes normais.</p><p>• Se este equilíbrio parasito/hospedeiro se romper, trofozoítos invadem a mucosa</p><p>intestinal e, pela circulação porta, podem atingir o fígado.</p><p>• Depois, podem chegar aos pulmões, rins e cérebro, causando amebíase extra-intestinal,</p><p>que é a forma invasiva ou virulenta do trofozoíto que está nesses tecidos.</p><p>• São hematófagos e, nos tecidos, não formam cistos.</p><p>*O metacisto é a forma que emerge do cisto. Possui vários núcleos e sofre divisões,</p><p>originando os trofozoítos*</p><p>*O pré-cisto é uma forma intermediária entre o trofozoíto e o cisto*</p>