Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Anatomia labial</p><p>Topografia Extrabucal da Região Oral</p><p>O lábio superior é a área localizada entre o nariz e a rima da boca. O lábio inferior,</p><p>por sua vez, está entre a rima da boca e a prega labiomentual. O vermelhão é</p><p>apenas uma parte dos lábios, caracterizando a sua porção visível. O lábio superior</p><p>delimita a bochecha pela formação da prega nasolabial, que se torna mais aparente</p><p>com o sorriso. Com o avanço da idade e dependendo do volume de gordura na</p><p>bochecha, essa delimitação pode ficar permanentemente visível. Na região dos</p><p>lábios, a camada de gordura subcutânea é relativamente fina.</p><p>A cavidade oral é delimitada lateralmente pelo músculo bucinador. Em ambos os</p><p>lados do nariz, vários músculos se irradiam para o lábio superior e podem elevá-lo,</p><p>dependendo das angulações de suas inserções. Esses músculos seguem um</p><p>caminho oblíquo a partir do arco zigomático. O lábio inferior também é acionado por</p><p>vários grupos musculares que o movem em diferentes direções. A organização</p><p>radial dos músculos em torno da boca é responsável pela diversidade de</p><p>movimentos que a boca pode realizar.</p><p>Irrigação Vascular e Inervação</p><p>A irrigação da região oral é fornecida por dois ramos principais da artéria carótida</p><p>externa e um ramo da artéria carótida interna. A artéria facial, oriunda da carótida</p><p>externa, atinge os cantos da boca após curvar-se ao redor da margem da</p><p>mandíbula. Nesse ponto, ramifica-se nas artérias labiais superior e inferior. A artéria</p><p>facial passa então ao longo do nariz, onde se funde com a artéria dorsal do nariz,</p><p>que emerge da artéria oftálmica, derivada da artéria carótida interna.</p><p>O segundo ramo da artéria carótida externa é a artéria maxilar, da qual se ramifica a</p><p>artéria infraorbital, que passa pelo forame infraorbital. A artéria infraorbital possui</p><p>muitas anastomoses com a artéria facial e também irriga a bochecha e os lábios. A</p><p>artéria maxilar também origina o ramo mentual da artéria alveolar inferior, que irriga</p><p>o lábio inferior e a região do mento. A região do mento é também irrigada por um</p><p>ramo direto da artéria facial, a artéria submentual. A drenagem venosa da região da</p><p>bochecha e do lábio é realizada principalmente pela veia facial, que se esvazia na</p><p>veia jugular interna.</p><p>A inervação sensitiva da região oral é mantida pelos nervos infraorbital e</p><p>mandibular. A inervação motora dos músculos da mímica facial é fornecida pelo</p><p>nervo facial, enquanto a inervação motora dos músculos da mastigação é derivada</p><p>da raiz motora do nervo mandibular. Na região maxilar, a mucosa do vestíbulo da</p><p>boca, nas bochechas e nos lábios é suprida por ramos das artérias e veias</p><p>infraorbitais. Na região mandibular, o suprimento é mantido pela artéria e veia</p><p>mentuais. A inervação sensorial segue a mesma distribuição, com os nervos</p><p>infraorbital e mentual, sendo o nervo bucal responsável pela inervação sensorial das</p><p>bochechas.</p><p>A abertura labial periférica da cavidade oral é criada principalmente pelo músculo</p><p>orbicular da boca, em conjunto com os músculos bucinadores de ambos os lados.</p><p>Embora sejam músculos distintos, eles formam um sistema contínuo de fibras que</p><p>trabalham em equilíbrio com a língua, formando o espaço ocupado pelas arcadas</p><p>dentárias.</p><p>A irrigação vascular da região maxilar é realizada por ramos da artéria e veia</p><p>infraorbitais, enquanto na região mandibular, o suprimento é garantido pela artéria e</p><p>veia mentuais, além de uma contribuição significativa da artéria e veia faciais. A</p><p>inervação sensorial é fornecida pelos nervos infraorbital e mentual, e o nervo bucal</p><p>é responsável pela inervação sensorial das bochechas.</p><p>A artéria facial, derivada da artéria carótida externa, atinge a região facial ao emergir</p><p>ao redor da margem mandibular. Ela segue um trajeto oblíquo sobre a bochecha e</p><p>em direção lateral ao nariz, onde é denominada artéria angular. A veia angular cruza</p><p>sobre o músculo levantador do lábio superior, enquanto a artéria angular passa por</p><p>baixo do músculo. A artéria facial cruza a bochecha em um trajeto sinuoso e</p><p>espiralado, enquanto a veia facial na mesma região apresenta um trajeto menos</p><p>tortuoso.</p><p>A porção central dos lábios é formada pelo músculo orbicular dos lábios,</p><p>contribuindo para a estrutura e movimento dos lábios.</p><p>Suprimento arterial dos lábios</p><p>A figura 1 demonstra o suprimento arterial dos lábios,</p><p>incluindo sua relação com os principais vasos da porção</p><p>central da face. Os vasos da face formam uma ampla rede</p><p>vascular. Danos provocados em determinada artéria podem</p><p>ser compensados por seu par contralateral e/ou</p><p>anastomoses.</p><p>Lábio superior</p><p>As artérias responsáveis pelo suprimento arterial dos lábios são oriundas da artéria</p><p>facial (AF). A principal artéria do lábio superior é a artéria</p><p>labial superior.</p><p>A artéria labial superior possui origem acima da</p><p>comissura labial na maioria dos casos, e em menos de</p><p>um quarto das vezes sua origem coincidia com esta</p><p>última (Figura 1).</p><p>A distância da origem da ALS à comissura labial varia de</p><p>cinco a 9mm.</p><p>Com relação ao diâmetro da ALS, tem uma variação de</p><p>1,0mm a 1,8mm .</p><p>Embora a artéria labial seja comumente bilateral, apresenta grandes variações no</p><p>que diz respeito ao padrão do lado dominante, trajetória e tortuosidade.</p><p>A figura 2 demonstra que a ALS se encontra posterior ao músculo orbicular oral,</p><p>emitindo ramos perfurantes que irão para a pele. Além disso, identificam-se também</p><p>ramos para o vermelhão e para a mucosa oral. A ALS encontra-se a profundidades</p><p>médias de 4,5mm da pele e 2,6mm da mucosa oral.</p><p>Filtro</p><p>Na figura 3 está demonstrado o suprimento arterial do filtro, feito pela arcada</p><p>constituída pela artéria central do filtro, pelas artérias laterais ascendentes esquerda</p><p>e direita do filtro e pelas artérias acessórias esquerda e direita do filtro.</p><p>Lábio inferior</p><p>O lábio inferior é suprido pelas AF, artéria labial inferior e artéria lábio mentoniana. A</p><p>ALM pode apresentar ramos horizontal, chamado de artéria labial horizontal, e</p><p>vertical, chamado de artéria labial vertical.</p><p>Muitos livros-textos de anatomia e pesquisadores descrevem a origem no nível da</p><p>comissura labial. Todavia, identificaram sua origem abaixo da comissura labial em</p><p>42,9% dos casos, no nível da comissura em 35,7% e acima dela em 21,4% dos</p><p>casos.</p><p>Ao estudar a origem da artéria labial inferior demonstraram três padrões para a sua</p><p>origem, sendo o tipo B (42,9%) como o mais comum, seguidos pelos tipos A</p><p>(35,7%) e C (21,4%), respectivamente.</p><p>Vamos conhecer as nomenclaturas dos lábios.</p><p>Arco do Cupido: Ele pode ser reforçado com os preenchedores dérmicos. Isso faz</p><p>com que o V do bordo do vermelhão fique mais acentuado. Quando se faz o</p><p>preenchimento em conjunto com as Pilares filtrais, pode-se conseguir uma forma</p><p>global mais agradável do lábio superior.</p><p>Pilares Filtrais (direito e esquerdo): Ao melhorar estas duplas proeminências, é</p><p>possível dar ao lábio superior mais forma e curva, aumentando a sensualidade dos</p><p>lábios.</p><p>Tubérculo: Podemos aumentar a região central do vermelhão do lábio superior,</p><p>acentuando mais o seu desenho e o seu volume, tornando-o mais sensual.</p><p>Comissura Oral: Com o envelhecimento há uma queda da comissura e o</p><p>surgimento de um sulco que segue em direção para baixo e pro lado.</p><p>Vermelhão: Esta área pode ser aumentada quando necessário, realizando-se um</p><p>preenchimento profundo desta região. Pode-se haver a necessidade de quantidades</p><p>diferentes de preenchimento, dependendo da presença de assimetrias labiais. Tanto</p><p>o vermelhão superior, quanto o inferior pode ser preenchidos juntos ou</p><p>isoladamente.</p><p>Borda do Vermelhão: Com a injeção de preenchedores</p><p>dérmicos nesta área, é possível definir mais os lábios, semelhante ao uso de um</p><p>delineador labial.</p><p>O preenchimento da borda do vermelhão, dá ao lábio mais</p><p>volume, mas</p><p>principalmente, delineia a fronteira do vermelhão para torná-la mais clara.</p><p>É IMPORTANTE saber que o lábio inferior quando preenchido, deve ficar um pouco</p><p>maior que o lábio superior como reza a proporção de ouro que é 1/3 superior e 2/3</p><p>inferior.</p><p>Diagnóstico e planejamento</p><p>Anamnese Completa</p><p>Na anamnese completa, é essencial coletar informações detalhadas sobre o</p><p>histórico de alergias do paciente, especialmente aquelas relacionadas a</p><p>medicamentos e alimentos. Além disso, deve-se investigar a presença de doenças</p><p>crônicas pregressas, como doenças autoimunes e cardiopatias (por exemplo,</p><p>endocardite), bem como qualquer processo inflamatório ou infeccioso atual. É</p><p>também importante listar todas as medicações de uso contínuo do paciente.</p><p>Diagnóstico e Planejamento</p><p>Durante o diagnóstico e planejamento, a anamnese completa deve incluir detalhes</p><p>sobre cirurgias realizadas e um histórico de procedimentos estéticos anteriores, com</p><p>especial atenção às expectativas do paciente e à presença de material permanente.</p><p>Identificar a queixa principal do paciente é fundamental para o planejamento</p><p>adequado do tratamento.</p><p>Contraindicações</p><p>Algumas contraindicações importantes para os procedimentos incluem gravidez ou</p><p>amamentação, infecção na área do tratamento (como acne ou herpes simples),</p><p>histórico de cicatriz queloidiana, uso de Roacutan nos últimos seis meses,</p><p>cicatrização comprometida devido a imunossupressão, e portadores de doenças</p><p>autoimunes em atividade, como o Lúpus.</p><p>Exame Clínico</p><p>No exame clínico, deve-se avaliar o volume e a forma dos lábios, bem como a</p><p>proporção entre o volume do lábio superior e inferior (geralmente 2/3, mas o desejo</p><p>do paciente deve ser priorizado). A proporção e a forma dos lábios em relação à</p><p>face, a análise do perfil (projeção dos lábios superior e inferior) e a relação entre</p><p>idade e perda de volume também são aspectos importantes a serem considerados.</p><p>Classificação do Perfil</p><p>O perfil do paciente pode ser classificado como:</p><p>Documentação</p><p>A documentação deve incluir o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido,</p><p>contendo selos, lotes, características e marca do material implantado, além da</p><p>anamnese assinada e vídeos. Fotografias pré e pós-procedimento são essenciais,</p><p>incluindo imagens da frente da face, perfil facial, ângulo de 45 graus, e vídeo do</p><p>perfil ao centro da face. Exames adicionais, como tomografia para localização de</p><p>material pré-existente, podem ser necessários dependendo do histórico do paciente.</p><p>Pontos Importantes</p><p>A escultura ou desenho é uma das etapas mais importantes do procedimento,</p><p>devendo ser realizada junto ao paciente para que ele aprove o planejamento. Todo</p><p>procedimento estético facial demanda tempo, e é crucial reservar tempo suficiente</p><p>na agenda para cada paciente, considerando também o tempo necessário para o</p><p>manejo de possíveis intercorrências durante o procedimento.</p><p>Acompanhamento Pós-operatório</p><p>É vital acompanhar o pós-operatório por pelo menos 48 horas, fornecendo ao</p><p>paciente o contato do profissional. Muitas intercorrências ocorrem apenas horas</p><p>após o procedimento, por isso, é necessário instruir o paciente a enviar fotos e</p><p>relatórios periodicamente. O conhecimento anatômico é essencial para minimizar a</p><p>chance de intercorrências.</p><p>Tipos de preenchedores</p><p>Preenchedores Permanentes</p><p>Os preenchedores permanentes não são indicados para o preenchimento labial,</p><p>pois, com o processo de envelhecimento e a consequente alteração no</p><p>posicionamento dos tecidos, seu aspecto tende a se tornar menos natural. Um</p><p>exemplo é o PMMA.</p><p>Preenchedores Não Permanentes</p><p>Os preenchedores não permanentes são os mais indicados e seguros para</p><p>preenchimentos faciais. Entre os mais utilizados estão o ácido hialurônico e a</p><p>hidroxiapatita de cálcio, que são reabsorvíveis e não reversíveis.</p><p>Escolha do Preenchedor</p><p>Para o preenchimento labial, utiliza-se sempre o ácido hialurônico, pois apresenta</p><p>características mais adequadas para a segurança do procedimento e naturalidade</p><p>do resultado. Quando jovens, nossa pele é lisa e elástica devido à alta concentração</p><p>de ácido hialurônico, uma substância natural que preenche os espaços entre as</p><p>células. Com o envelhecimento, a quantidade de ácido hialurônico diminui,</p><p>reduzindo a hidratação e a elasticidade da pele, o que contribui para o surgimento</p><p>de rugas.</p><p>O ácido hialurônico é encontrado em todos os órgãos do corpo, sendo responsável</p><p>pelo volume da pele, forma dos olhos e lubrificação das articulações. Como método</p><p>terapêutico, pode ser obtido a partir de animais ou da fermentação de bactérias,</p><p>sendo esta última a forma mais comum devido à ausência de proteínas animais, o</p><p>que reduz o risco de reações alérgicas. Reações comuns ao uso de ácido</p><p>hialurônico incluem vermelhidão, pequeno edema, sensação de coceira ou</p><p>sensibilidade, geralmente desaparecendo em 24 a 48 horas.</p><p>Critérios para Escolha do Preenchedor</p><p>A escolha do preenchedor deve considerar:</p><p>● Viscoelasticidade</p><p>● Segurança e biocompatibilidade</p><p>● Experiência do profissional</p><p>● Reversibilidade</p><p>● Reabsorção</p><p>● Durabilidade</p><p>● Preferência pessoal do profissional</p><p>● Características anatômicas e fisiológicas dos lábios (espessura, sorriso</p><p>gengival, sorriso invertido)</p><p>● Custo-benefício em relação ao público-alvo</p><p>A viscoelasticidade do ácido hialurônico varia conforme a indicação do</p><p>preenchimento, região a ser preenchida e profundidade desejada. Preenchimentos</p><p>para reestruturação facial exigem materiais mais viscoelásticos, aplicados em</p><p>planos anatômicos mais profundos (malar, mandíbula). Já preenchimentos para</p><p>correção de pequenos sulcos e rugas necessitam de preenchedores de baixa</p><p>viscoelasticidade, aplicados em planos mais superficiais (olheira, rugas superficiais).</p><p>Para volumizações médias, sem grandes reestruturações dos tecidos,</p><p>preenchedores de média viscoelasticidade são ideais, como no caso do</p><p>preenchimento labial. Profissionais inexperientes podem optar por preenchedores</p><p>de menor viscoelasticidade, embora com menor durabilidade.</p><p>Segurança e Biocompatibilidade do Material</p><p>O ácido hialurônico (AH) é biocompatível, pois é uma substância presente na pele.</p><p>A molécula sintética de AH é idêntica à encontrada naturalmente no corpo, presente</p><p>no líquido sinovial, humor vítreo e tecido conjuntivo colágeno. A reversibilidade do</p><p>AH é uma vantagem, permitindo sua remoção em caso de oclusão ou compressão</p><p>vascular acidental, ou resultado insatisfatório, através da enzima hialuronidase.</p><p>Reabsorção</p><p>O AH é completamente reabsorvido pelos tecidos, o que é vantajoso, pois permite</p><p>ajustar o tratamento conforme as demandas do envelhecimento. Pacientes devem</p><p>estar cientes de que o produto será reabsorvido, necessitando de reaplicações para</p><p>manter os resultados.</p><p>Durabilidade</p><p>Embora reabsorvível, o AH tem boa durabilidade. A durabilidade do preenchimento</p><p>labial varia com as características da pele do paciente, como hidratação. Fumantes,</p><p>por exemplo, podem ter a durabilidade do preenchimento comprometida.</p><p>Preferência do Profissional</p><p>A experiência profissional influencia a escolha do preenchedor. Com o tempo, os</p><p>profissionais identificam quais materiais se adequam melhor ao seu trabalho.</p><p>Materiais suavemente mais densos podem ser preferidos para maior volumização</p><p>por profissionais experientes.</p><p>Características Anatômicas dos Lábios</p><p>Lábios mais espessos podem se beneficiar de produtos menos densos. Para sorriso</p><p>gengival, materiais mais densos podem ser utilizados para reduzir a exposição</p><p>gengival. O sorriso invertido é uma contraindicação relativa, pois o preenchimento</p><p>pode baixar ainda mais o sorriso.</p><p>Custo-Benefício e Público-Alvo</p><p>A escolha do material deve considerar o público-alvo da clínica ou consultório,</p><p>equilibrando qualidade e custo.</p><p>É essencial utilizar uma técnica eficiente que</p><p>entregue bons resultados sem a necessidade de grandes quantidades de</p><p>preenchedor, o que pode ser financeiramente inviável para alguns consultórios.</p><p>Apresentações de Ácido Hialurônico para Preenchimento Labial</p><p>● Teosyal Global Action / Kiss / Deep Lines (Teoxane)</p><p>● Juvederm Ultra XC (Allergan)</p><p>● Princess Volume (Croma)</p><p>● Rennova Lift (Innovapharma)</p><p>● Restylane Refyne / Kysse (Galderma)</p><p>● Revanesse Kiss (Aché)</p><p>● Belotero Balance / Intense (Merz)</p><p>Cânula x Agulha</p><p>Para escolher entre a cânula e a agulha comum, deve-se considerar a anatomia e a</p><p>profundidade da superfície da pele onde será feita a aplicação. A agulha, por</p><p>possuir ponta cortante, causa mais trauma aos tecidos quando comparada à cânula</p><p>(ou microcânula), que possui ponta romba (não cortante) e maior flexibilidade. No</p><p>caso do preenchimento labial, para a técnica apresentada neste curso, utilizaremos</p><p>a cânula na maior parte do procedimento e a agulha para pequenos refinamentos.</p><p>Gauge</p><p>O termo gauge (G, que significa medidor) é utilizado</p><p>como referência do tamanho do diâmetro interno da</p><p>agulha ou cânula. O número que representa o gauge</p><p>do instrumento está inversamente relacionado ao</p><p>lúmen do mesmo, ou seja, quanto menor o gauge,</p><p>maior o seu diâmetro. Essa numeração também ajuda</p><p>a determinar qual tipo de substância pode ser</p><p>infundida ou retirada. Substâncias mais espessas</p><p>requerem calibres maiores, ou seja, números de</p><p>gauge menores.</p><p>As microcânulas e agulhas estão disponíveis em</p><p>várias espessuras, variando de 18G a 33G, seguindo a normatização ISO 9626.</p><p>Agulha</p><p>A agulha é um instrumento pontiagudo utilizado para perfuração e injeção de</p><p>materiais nos tecidos. Geralmente, a agulha que acompanha o preenchedor possui</p><p>gauge 27 ou 30. Para preenchimentos com ácido hialurônico de alta reticulação</p><p>(objetivando estruturação), é necessária uma agulha de gauge menor (maior</p><p>diâmetro) para a passagem do produto mais denso. Para detalhes de escultura,</p><p>utiliza-se a agulha que acompanha o preenchedor, como no caso do arco do cupido.</p><p>Modalidades de Manuseio da Agulha</p><p>● Bolus: Injeção de preenchedor com a seringa parada, muito utilizada em</p><p>preenchimentos faciais justaperiostais para reestruturação tecidual. Pode ser</p><p>utilizada também no preenchimento labial, visando volumizar regiões precisas</p><p>do lábio.</p><p>● Retroinjeção: Injeção do produto apenas durante o movimento de retirada da</p><p>agulha, comumente utilizada para contorno labial.</p><p>● Debridamento: Nesse movimento não há injeção de material. É realizado</p><p>para "abrir espaço" nos tecidos para a inserção do ácido hialurônico e sua</p><p>melhor acomodação. O debridamento com agulha não é utilizado no</p><p>preenchimento labial, mas está indicado antes da aplicação de toxina</p><p>botulínica e do próprio preenchimento no caso de rugas mais marcadas.</p><p>Cânula</p><p>A cânula é um instrumento rombo utilizado para a penetração de preenchedor nos</p><p>tecidos, necessitando de perfuração prévia (pertuito) com agulha. Geralmente, a</p><p>cânula é adquirida separadamente e comercializada em três opções de</p><p>comprimento: 3cm, 5cm ou 7cm. Para o preenchimento labial, utilizamos cânulas de</p><p>3 ou 5cm de comprimento. O gauge da cânula segue a mesma padronização da</p><p>agulha, ou seja, quanto maior o gauge, menor a espessura. As cânulas escolhidas</p><p>para preenchimento labial geralmente são de 25G ou 22G. A cânula comumente</p><p>vem acompanhada da agulha para perfuração, que costuma ter um gauge inferior</p><p>ao da cânula para facilitar sua introdução no tecido.</p><p>Modalidades de Manuseio da Cânula</p><p>● Bolus: Injeção de preenchedor com a seringa parada, utilizada para volumizar</p><p>regiões precisas no preenchimento labial ou outras regiões da face.</p><p>● Retroinjeção: Injeção do produto apenas durante o movimento de retirada da</p><p>cânula, comumente utilizada para volume labial. A cânula permite a injeção</p><p>de maior quantidade de preenchedor em um único movimento, tornando o</p><p>procedimento mais prático, menos doloroso e mais seguro.</p><p>● Debridamento: Nesse movimento não há injeção de material, sendo realizado</p><p>para "abrir espaço" nos tecidos para a inserção do ácido hialurônico. O</p><p>debridamento com cânula é realizado no preenchimento labial em casos de</p><p>lábios muito pequenos ou com fibroses que impedem a entrada uniforme do</p><p>preenchedor.</p><p>Técnica anestésica</p><p>Para a técnica anestésica, são necessários os seguintes materiais: carpule, agulha</p><p>gengival 30G (curta ou longa) e tubete anestésico.</p><p>É fundamental realizar o planejamento antes do bloqueio anestésico, pois o</p><p>relaxamento muscular provocado pela anestesia pode prejudicar a tomada de</p><p>referenciais anatômicos para os procedimentos.</p><p>Os bloqueios anestésicos usuais para lábios incluem os nervos infraorbital e</p><p>mentoniano.</p><p>Fonte: Perfect Details - Napoleão Editora</p><p>Para o bloqueio anestésico do nervo infraorbital, a técnica intra oral envolve a</p><p>aplicação de anestésico tópico na região a ser infiltrada, deixando agir por 2</p><p>minutos. Em seguida, infiltra-se a agulha com o bisel voltado para o osso na altura</p><p>do limite distal dos caninos superiores, verticalmente para cima, visando o forame</p><p>infraorbital e infiltrando 2/3 da agulha gengival curta ou metade da agulha gengival</p><p>longa. Em média, utiliza-se 1/2 tubete anestésico para cada lado. O forame está</p><p>localizado aproximadamente 1 cm abaixo da borda do limite inferior da órbita.</p><p>Alternativamente, o bloqueio pode ser realizado por infiltração extraoral.</p><p>Fonte: Perfect Details - Napoleão Editora</p><p>Na técnica extra oral, localiza-se o forame infraorbital e, utilizando uma agulha 30G</p><p>de 4mm, infiltra-se 1ml de solução anestésica por lado. Pode-se utilizar anestésico</p><p>sem vasoconstritor para uma injeção mais superficial ou com vasoconstritor</p><p>(preferencialmente) para uma aplicação mais profunda.</p><p>Fonte: Perfect Details - Napoleão Editora</p><p>O bloqueio anestésico do nervo mentoniano pode ser realizado de duas maneiras:</p><p>intra oral e extraoral. Na técnica intra oral, aplica-se anestésico tópico na região a</p><p>ser infiltrada usando um cotonete ou algodão, deixando agir por 2 minutos. Em</p><p>seguida, infiltra-se a agulha com o bisel voltado para o osso, na região entre os</p><p>pré-molares inferiores, verticalmente para baixo, inserindo no máximo 1 cm da</p><p>agulha. O conteúdo de 1 tubete anestésico é injetado por lado.</p><p>Fonte: Perfect Details - Napoleão Editora</p><p>Na técnica extraoral, utiliza-se uma agulha de 8 a 12 mm. Toma-se como referência</p><p>uma linha que desce verticalmente entre as coroas dos pré-molares inferiores.</p><p>Palpando externamente, o forame mentoniano é facilmente localizado. Ao usar</p><p>anestésico com vasoconstritor, é importante injetar mais profundamente, evitando as</p><p>camadas superficiais da pele para prevenir necrose.</p><p>Fonte: Perfect Details - Napoleão Editora</p><p>É importante notar que os bloqueios dos nervos infraorbital e mentoniano não são</p><p>eficazes para a região das comissuras, pois essa área é inervada pelos nervos</p><p>bucinadores (bucais longos). Normalmente, não é necessário bloquear os</p><p>bucinadores, mas é útil informar ao paciente sobre a possível sensibilidade ao</p><p>aproximar-se dessa região com cânula ou agulha.</p><p>Técnica de aplicação</p><p>Após a anamnese, a captura de fotografias e a assinatura dos termos de</p><p>consentimento e uso de imagem (se aplicável), iniciaremos o planejamento do</p><p>preenchimento labial, começando pela demarcação do lábio do paciente.</p><p>Técnica: Linha Média</p><p>Com o paciente sentado, analisamos a face de frente para encontrar a linha média</p><p>(centro da face), utilizando como referência o meio do nariz, dos lábios e do queixo.</p><p>Este é o momento para observar possíveis assimetrias.</p><p>Alerta Importante!</p><p>Em caso de grande desvio do septo nasal, deve-se tentar encontrar um ponto médio</p><p>que não destaque tanto a assimetria labial/nasal. O preenchimento</p><p>pode amenizar</p><p>ou agravar o problema, por isso é necessário muito cuidado. O centro do nariz é</p><p>frequentemente uma referência facial mais importante do que o próprio centro da</p><p>face.</p><p>Delimitação da Área a Ser Preenchida</p><p>Após marcar a linha média, deve-se marcar o limite entre a parte seca e molhada</p><p>dos lábios, bem como o limite externo do vermelhão dos lábios.</p><p>Técnica: Determinando a Zona de Retroinjeção</p><p>Traça-se uma linha vertical partindo do ápice do arco do cupido até o centro do</p><p>vermelhão do lábio superior. A partir do limite inferior dessa linha, traça-se uma linha</p><p>em direção à comissura labial, centrada entre as linhas delimitadoras da parte seca</p><p>do lábio.</p><p>Técnica: Linha Vertical Imaginária</p><p>Traça-se uma linha vertical imaginária partindo do centro de cada narina em direção</p><p>ao lábio inferior. Marca-se um ponto cerca de 1 a 2 mm abaixo de onde essa linha</p><p>coincide com o limite do vermelhão do lábio inferior e a pele do lábio inferior.</p><p>Determinando a Zona de Injeção em Bolus</p><p>Desenha-se duas bolinhas na região central da parte seca do vermelhão do lábio</p><p>inferior, cortadas ao centro pela linha imaginária traçada anteriormente (acima dos</p><p>pontos marcados).</p><p>Técnica: Marcação dos Pertuitos Superiores</p><p>Marcam-se dois pontos logo acima do ápice do arco do cupido (aproximadamente</p><p>2mm).</p><p>Técnica: Marcação dos Pertuitos Inferiores</p><p>Desenham-se dois pontos coincidentes com a marca delimitada anteriormente</p><p>(vermelha), abaixo do limite do vermelhão do lábio inferior (aproximadamente 2mm),</p><p>exatamente onde as linhas imaginárias desde o centro das narinas passam.</p><p>Preenchimento do Lábio Superior</p><p>Pinça-se o tecido na região do arco do cupido e, com a agulha 21G, faz-se uma leve</p><p>perfuração (superficial, introduzindo apenas o bisel da agulha) nos pontos</p><p>demarcados. Adapta-se a cânula à seringa e retira-se o ar que preenche a cânula,</p><p>pressionando o êmbolo com calma até sair uma pequena quantidade do ácido.</p><p>Técnica: Preenchendo o Lábio Superior</p><p>Introduz-se a cânula 22 verticalmente para baixo e gira-se em "L", no ponto central</p><p>marcado no vermelhão do lábio (parte seca), deslizando-a em direção à comissura</p><p>labial, indo apenas até 2 a 3mm antes da comissura. Retroinjetam-se</p><p>aproximadamente 0,2 ml nesse primeiro movimento. Massageia-se a porção</p><p>preenchida do lábio em movimento de ordenha, do centro para a lateral, tomando</p><p>cuidado para tapar o pertuito e evitar a saída do preenchedor. Repete-se o</p><p>movimento para o outro lado do lábio superior.</p><p>Preenchimento do Lábio Inferior</p><p>Pinça-se o tecido na região da marcação realizada e, com a agulha 21G, faz-se uma</p><p>leve perfuração (superficial, introduzindo apenas o bisel da agulha) nos dois pontos</p><p>demarcados. Introduz-se a cânula 22 verticalmente para cima e, no ponto central da</p><p>bolinha demarcada no vermelhão do lábio (parte seca), injeta-se em bolus cerca de</p><p>0,1 ml com a cânula parada. Após a injeção em bolus, massageia-se a região</p><p>preenchida em ordenha, do centro para a lateral, mantendo o pertuito obstruído pelo</p><p>dedo. Massageia-se levemente, apenas para acomodação do produto. No mesmo</p><p>pertuito, entra-se novamente com a cânula no mesmo movimento e injeta-se mais</p><p>0,1 ml. Repete-se a técnica para o outro lado.</p><p>Contorno do Arco do Cupido e Ponto de Luz do Lábio Inferior</p><p>Utiliza-se a agulha para definir essas áreas. Para o arco do cupido, retira-se o ar da</p><p>agulha e introduz-se a agulha com o bisel voltado para cima (voltado para o</p><p>profissional), muito superficialmente, delimitando o contorno do arco. Injeta-se uma</p><p>pequena quantidade de ácido em retroinjeção, em um único movimento, sem injetar</p><p>com a agulha parada. Para o ponto de luz inferior, introduz-se a agulha com o bisel</p><p>voltado para cima, muito superficialmente, delimitando o caminho do ponto de luz</p><p>(linha entre os pertuitos inferiores). Injeta-se uma pequena quantidade de ácido em</p><p>retroinjeção, em um único movimento, sem injetar com a agulha parada.</p><p>Complicações</p><p>Edema</p><p>Edema é o aumento de líquido nos interstícios, ocasionado após a identificação de</p><p>uma agressão e o início da resposta inflamatória. O manejo clínico do edema inclui</p><p>a profilaxia com corticosteróides para reduzir as chances de edema exacerbado e</p><p>reações alérgicas. Um edema moderado é esperado no preenchimento labial, mas</p><p>um edema exacerbado imediato requer a associação de corticosteróides e</p><p>anti-histamínicos, suspensão do procedimento e controle do pós-operatório com</p><p>aplicação de gelo.</p><p>Hematoma</p><p>Hematoma é o acúmulo de sangue fora dos vasos sanguíneos, decorrente de algum</p><p>trauma ou lesão. É bastante comum nos preenchimentos labiais realizados com</p><p>agulha, mas também pode ocorrer com cânula, embora com menor frequência. O</p><p>tratamento inclui o uso de Hirudoid ou Reparil.</p><p>Reações Alérgicas</p><p>Reações alérgicas são respostas exageradas do sistema imunológico após a</p><p>exposição a certos agentes, especialmente em indivíduos predispostos</p><p>geneticamente. Elas podem ocorrer devido aos produtos adicionados ao ácido</p><p>hialurônico para sua reticulação. Normalmente, são de manejo simples com</p><p>corticosteróides e anti-histamínicos. Se houver sinais não locais, como prurido em</p><p>outras regiões do corpo, sensação de sufocamento ou prurido na garganta, o</p><p>paciente deve ser encaminhado urgentemente para atendimento hospitalar.</p><p>Nodulações</p><p>Nodulações são normalmente causadas por acúmulos de preenchedor devido à</p><p>injeção irregular nos tecidos. O tratamento inclui massagem com Postec e aplicação</p><p>de hialuronidase.</p><p>Edema Transitório Intermitente Persistente (ETIP)</p><p>ETIP é caracterizado por edema e dor na região preenchida, mesmo meses após o</p><p>procedimento, associado a gatilhos como baixa imunidade ou eventos infecciosos.</p><p>Não se sabe ao certo a causa, mas a teoria mais aceita sugere uma reação cruzada</p><p>imunomediada durante uma infecção. É mais comum em lábios e pálpebra inferior, e</p><p>regride quando a infecção cessa. O tratamento inclui compressas geladas,</p><p>anti-inflamatórios e tratamento da infecção presente, com regressão média em 24 a</p><p>48 horas. Não contraindica a realização de um novo procedimento.</p><p>Necrose Tecidual</p><p>A necrose é um processo patológico e desordenado de morte celular, causado por</p><p>fatores como hipóxia, isquemia, agentes químicos tóxicos ou agentes biológicos que</p><p>causam dano direto ou desencadeiam uma resposta imunológica danosa. No caso</p><p>do preenchimento labial, a isquemia ocorrerá por oclusão vascular ou compressão,</p><p>resultando na redução ou impedimento do fluxo sanguíneo, o que empobrece a</p><p>nutrição e oxigenação da região.</p><p>Sinais Clínicos da Isquemia</p><p>Os sinais clínicos incluem coloração azul-roxeada (cianose) ou esbranquiçada do</p><p>tecido, aparecimento de pequenas vesículas esbranquiçadas e presença de livedo</p><p>reticular (aparência malhada da pele). Acompanhamento pós-operatório por pelo</p><p>menos 48 horas é crucial, solicitando fotos e relatórios do paciente e questionando</p><p>sobre a sintomatologia, já que dor espontânea de intensidade forte não é comum.</p><p>Teste da tesoura</p><p>Tratamento da Necrose Tecidual</p><p>O tratamento inclui:</p><p>● Hialuronidase 2000 UTR, encharcando a região afetada e o trajeto do vaso.</p><p>● Pentoxifilina 400mg a cada 8 horas.</p><p>● Aspirina 100mg a cada 12 horas.</p><p>● Cefalexina 500mg a cada 12 horas por 21 dias.</p><p>● Metronidazol 400mg a cada 8 horas por 21 dias.</p><p>● Dexametasona 4mg a cada 6 horas por 5 dias.</p><p>● Pomada Dersani 3 vezes ao dia.</p><p>● Higiene local com Clorexidina a 2%.</p><p>● Uso de máscara.</p><p>Casos Clínicos</p><p>Os casos clínicos apresentados foram conduzidos pelas autoras Dra. Gabriela</p><p>Piovesan e Aletéya Gonçalves Dias. A evolução da necrose foi tratada com base no</p><p>tratamento descrito, destacando a importância do acompanhamento precoce e</p><p>constante para evitar complicações graves.</p><p>Início tratamento- Evolução</p><p>da necrose por tratamento tardio.</p><p>Evolução da necrose</p><p>Merom</p><p>mo.piree 91@gmolI.com</p><p>4OJ.BB7.JJB-79</p><p>mailto:91@gmolI.com</p>

Mais conteúdos dessa disciplina