Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>INFECÇÕES DAS VIAS</p><p>AÉREAS SUPERIORES</p><p>__________________</p><p>1. ANATOMIA E CORRELAÇÃO CLÍNICA</p><p>- Nem sempre tem febre*</p><p>*Roncos não localiza a infecção</p><p>como sendo do trato respiratório inferior, uma vez que aparece também</p><p>quando o paciente tem obstrução nasal</p><p>2. RESFRIADO COMUM, GRIPE E</p><p>SINUSITE BACTERIANA</p><p>• Resfriado comum ou gripe?</p><p>- Várias coisas em comum</p><p>1.Etiologia viral: sintomas comuns</p><p>2.Evolução benigna: obstrução nasal, coriza,</p><p>tosse, febre, dor de garganta, sintomas</p><p>gastrintestinais</p><p>- Sintomas gastrintestinais é mais frequente na</p><p>síndrome gripal das crianças do que nos adultos</p><p>- Diagnóstico essencialmente clínico</p><p>- Tratamento: Analgésico, antitérmicos,</p><p>lavagem nasal</p><p>- NÃO USAR!</p><p>• Descongestionantes</p><p>• Corticoides</p><p>• Mucolíticos e antitussígenos</p><p>• Vitamina C</p><p>• Antihistamínico</p><p>• Antibióticos</p><p>- Não usar AAS pelo risco de Síndrome de Reye</p><p>AAS associado ao vírus influenza, agente etiológico da</p><p>gripe, ou pelo vírus varicela zoster, que é o agente</p><p>etiológico da varicela, estão associados a uma</p><p>complicação chamada Síndrome de Reye. Degeneração</p><p>hepática e encefalopatias graves</p><p>• Gripe / Infecção pelo Influenza</p><p>- A gripe é causada pelo vírus influenza, que apresenta</p><p>suas divisões (influenza A, influenza B), e dentro das</p><p>divisões apresentam subtipos de acordo com sua</p><p>composição. Sua composição é marcada pelas</p><p>glicoproteínas de superfície (hemaglutinina - HA) e</p><p>Neuraminidase - NA)</p><p>- H1N1; H3N2;</p><p>- Vírus altamente contagioso -> Potencial epidêmico</p><p>- Manifestações clínicas “diferenciadoras”</p><p>o Febre alta</p><p>o Mais prostração</p><p>o Mialgia</p><p>o Sintomas gastrintestinais</p><p>- Grupos de Risco</p><p>Divisão Anatômica</p><p>(referencial é a epligote)</p><p>Vias aéreas inferiores Vias aéreas superiores</p><p>Infecções</p><p>mais comuns</p><p>na pediatria</p><p>- Resfriado</p><p>- Gripe</p><p>- Sinusite</p><p>- Faringite</p><p>- Otite</p><p>- A criança pode ter 8-10 resfriados por ano</p><p>- Algumas referências falam em até 12 por</p><p>ano em crianças < 5 anos e que frequentam</p><p>creches</p><p>- Bronquiolite</p><p>- Pneumonia</p><p>Para prova, vamos</p><p>adicionar mais uma</p><p>divisão</p><p>Vias aéreas médias</p><p>Síndrome do Crupe</p><p>FEBRE TOSSE INFECÇÃO</p><p>RESPIRATÓRIA</p><p>IVAS</p><p>Síndrome do Crupe</p><p>Não tem taquipneia</p><p>Não tem estridor</p><p>FR variável</p><p>Estridor / Tosse metálica</p><p>Taquipneia / Sem estridor</p><p>Alterações na ausculta</p><p>PMN bacteriana</p><p>PMN viral / BVA</p><p>➢ < 5 anos (em especial, < 2 anos)</p><p>➢ >= 60 anos</p><p>➢ Doenças respiratórias crônicas</p><p>➢ Doenças cardiovasculares</p><p>➢ Imunodeficiências</p><p>➢ População indígena aldeada ou com</p><p>dificuldade de acesso</p><p>➢ <19 anos em uso de AAS</p><p>➢ DRC e hepatopatias</p><p>➢ Doenças hematológicos e do desenvolvimento</p><p>➢ Gravidez e puerpério</p><p>➢ Obesidade</p><p>- Tratamento específico (uso precoce – até 48h do ínício</p><p>dos sintomas) -> Oseltamivir por 5 dias</p><p>. Indicações (independente da situação vacinal) -></p><p>Grupos de risco; Casos de SRAG</p><p>. ↓ Duração de sintomas</p><p>. ↓ Complicações</p><p>. ↓ Hospitalizações</p><p>. ↓ Mortalidade (grupos de risco)</p><p>- Quimioprofilaxia (uso até 48h do contato) -></p><p>Oseltamivir por 10 dias</p><p>. Indicação depende da situação vacinal</p><p>. Ideal é que a dose tenha sido feita há mais de 2</p><p>semanas</p><p>INDICAÇÃO DA QUIMIOPROFILAXIA</p><p>Risco elevado de complicações</p><p>Criança < 9 anos, primovacinadas,</p><p>com fatores de risco</p><p>Imunodeficiências ou fatores que</p><p>possam atrapalhar na resposta</p><p>vacinal*</p><p>Profissionais de laboratório</p><p>expostos sem EPI</p><p>Trabalhadores de saúde, expostos</p><p>sem EPI</p><p>Residentes de alto risco em ILPs</p><p>em situações de surto*</p><p>*Independentes da situação vacinal</p><p>• Resfriado comum / Rinofaringite</p><p>- IVAS mais comuns</p><p>- Agentes etiológicos: rinovírus, parainfluenza,</p><p>metapneumovírus, coronavírus, enterovírus,</p><p>adenovírus</p><p>• Complicações da gripe / Resfriado</p><p>comum</p><p>- ↑ Risco de infecções bacterianas secundárias</p><p>. Mais comum -> OMA e Rinossinusite</p><p>. Menos comum -> Pneumonia</p><p>- Pensar em complicação bacteriana</p><p>. Febre > 72h</p><p>. Piora dos sintomas após o 5º dia</p><p>. Recorrência da febre</p><p>. Prostração mais acentuada / Toxemia</p><p>. Surgimento da dispneia e/ou otalgia</p><p>❖ Rinossinusite Bacteriana Aguda</p><p>- Desenvolvimento dos seios paranasais:</p><p>Lh</p><p>Jhj</p><p>- Diagnóstico >= 3 sinais / sintomas</p><p>o Secreção nasal espessa/purulenta</p><p>o Dor local intensa</p><p>o Febre > 38ºC</p><p>o ↑ PCR/VHS</p><p>o “Dupla piora”</p><p>- Rx de seios da face -> Proscrito!!</p><p>Velamento dos seios da face não é</p><p>diagnóstico e pode estar presente no</p><p>resfriado</p><p>- Endoscopia nasal ou TC não é obrigatório,</p><p>mas é aconselhável! -> NOVIDADE SBP</p><p>- Microbiologia -> Pneumococo, H.</p><p>Influenzae, Moraxella catarrhalis</p><p>- Tratamento: Amoxicilina</p><p>Lavagem nasal</p><p>Corticóide tópico nasal</p><p>Antibióticos*</p><p>Pode se observar os quadros leves</p><p>-</p><p>Complicações:</p><p>- ↓(menos) Febre</p><p>- ↓ Sintoma sistêmico</p><p>- ↑ Obstrução nasal / rinorreia</p><p>PERÍODO EMBRIONÁRIO</p><p>PRÉ-ESCOLAR E ESCOLAR</p><p>MAXILARES</p><p>ETMOIDAIS</p><p>- Crescimento mais importante a partir dos 8 anos</p><p>- Termina na adolescência</p><p>- Pneumatizado aos 2 anos</p><p>- Termina por volta dos 4 anos</p><p>ESFENOIDAL</p><p>FRONTAIS</p><p>- Pneumatizado aos 5 anos</p><p>- Termina na adolescência</p><p>- Pneumatizado aos 7-8 anos</p><p>- Termina na adolecência</p><p>.Complicações orbitárias</p><p>.Processos intracranianos</p><p>. Osteomielite</p><p>- Complicações orbitárias</p><p>Celulite pós-septal vs Celulite pré-septal</p><p>(orbitária) (periorbitária)</p><p>❖ Rinite Alérgica</p><p>- Diagnóstico diferencial importante das IVAS</p><p>- Inflamação da mucosa nasal e dos seios paranasais</p><p>decorrentes da ação de mediadores inflamatórios</p><p>mediados por IgE</p><p>- Quadro clínico:</p><p>o Espirros em salva</p><p>o Rinorreia hialina</p><p>o Obstrução nasal</p><p>o Prurido nasal / ocular</p><p>o Maneirismos faciais</p><p>o Prejuízo do sono</p><p>Dupla prega de Dennie-Morgan</p><p>- Diagnóstico clínico,</p><p>mas pode ser utilizado</p><p>testes para identificar aeroalérgenos (Prick test e IgE</p><p>específica) -> Confirma a sensibilização, mas não a alergia</p><p>- Classificação:</p><p>➢ Intermitente: < 4 dias/semana ou até 4s/ano</p><p>➢ Persistente: >4dias/semana ou >4s/ano</p><p>➢ Leve: sono normal, atividades normais e</p><p>sintomas não incomodam</p><p>➢ Moderada/grave: sono comprometido ou</p><p>atividades comprometidas ou sintomas</p><p>incomodam</p><p>- Tratamento</p><p>➢ Higiene ambiental</p><p>➢ Antihistamínicos orais ou tópicos</p><p>➢ Corticoide tópico (budesonida)</p><p>Persistentes e/ou moderada/grave</p><p>➢ Lavagem nasal</p><p>➢ Imunoterapia</p><p>3. OTITE MÉDIA AGUDA E</p><p>FARINGITES</p><p>❖ Otite Média Aguda</p><p>- Lembrar que a orelha é dividida em três:</p><p>orelha externa, orelha média e orelha</p><p>interna</p><p>- Orelha média: cavidade timpânica (após o</p><p>tímpano) e os ossículos que conduzem o</p><p>estímulo auditivo para a orelha interna</p><p>- Grupo de maior risco: Lactentes (período</p><p>com maior quantidade de IVAS</p><p>Tuba auditiva mais curta, larga e horizontalizada</p><p>- Microbiologia:</p><p>- Visão turva</p><p>- ↓Acuidade visual</p><p>- Diplopia / Proptose</p><p>- Oftalmoplegia</p><p>- Reações pupilares anormais</p><p>- Edema e heperemia</p><p>perióbitária</p><p>- Internamento + Imagem (TC)</p><p>- ATB de largo espectro</p><p>- Possibilidade de cirurgia</p><p>- ATB -> Gram Positivos</p><p>o Vírus (VSR, Coronavírus e Adenovírus)</p><p>o Pneumococo</p><p>o Haemophilus influenzae</p><p>o Moraxella catarrhalis</p><p>OMA + CONJUTIVITE PURULENTA = PENSAR EM</p><p>HAEMOPHILUS</p><p>- HAEMOPHILUS = PRODUÇÃO DE BETALACTAMASE = AMOX+CLAV</p><p>- Quadro clínico:</p><p>o Febre (lebrar da otoscopia na FSSL)</p><p>o Otalgia / choro excessivo</p><p>o Otorreia</p><p>o Hipoacusia</p><p>- Diagnóstico -> OTOSCOPIA É OBRIGATÓRIA!</p><p>- Otoscopia alterada:</p><p>o Abaulamento</p><p>o Opacidade</p><p>o Imobilidade</p><p>o Otorreia</p><p>- Tratamento: Analgésicos + ATB</p><p>Amoxicilina; Amox+Clav; Macrolídeos</p><p>Indicações de Tratamento de OMA</p><p>OMA com</p><p>otorreia</p><p>Sintomas</p><p>graves</p><p>OMA bilateral</p><p>sem otorreia</p><p>OMA unilateral</p><p>sem otorreia</p><p><6 meses ANTIBIÓTICO</p><p>6 meses a</p><p>2 anos</p><p>ANTIBIÓTICO</p><p>ANTIBIÓTICO</p><p>ATB ou expectante</p><p>> 2 anos ATB ou expectante ATB ou expectante</p><p>- Complicações</p><p>o Mastoidite</p><p>o Trombose de seio venoso</p><p>o Complicações intracranianas</p><p>o Paralisia do nervo facial</p><p>-</p><p>Conduta</p><p>Mastoidite:</p><p>o Internamento</p><p>o Imagem -> TC</p><p>o ATB Parenteral</p><p>(cef 3ª + oxacilina ou clindamicina)</p><p>o Abordagem cirúrgica</p><p>❖ Faringoamigdalite Estreptocócica</p><p>- A maioria das faringoamigdalites são virais!</p><p>- EBHGA = Streptococcus pyogenis</p><p>- Doença que não acomete crianças menores</p><p>de 3 anos</p><p>- Rara em crianças de 3-5 anos</p><p>- ↑ incidência: 5 a 15 anos</p><p>- ↓ progressiva das complicações após era</p><p>dos antibióticos</p><p>- Quadro clínico</p><p>Etiologia Bacteriana Etiologia viral</p><p>- Início súbito</p><p>- Febre >38ºC</p><p>- Dor de garganta</p><p>- Ausência de sintomas</p><p>respiratórios</p><p>- Adenomegalia cervical</p><p>anterior dolorosa</p><p>- Rash escarlatiniforme</p><p>- Oroscopia: hiperemia;</p><p>exsudato purulento;</p><p>petéquias</p><p>- Coriza; Espirros</p><p>- Obstrução nasal</p><p>- Rouquidão</p><p>- Conjuntivite</p><p>- Esplenomegalia</p><p>- Sintomas gastrintestinais</p><p>- Adenomegalias</p><p>generalizadas</p><p>- Oroscopia: Hiperemia;</p><p>exsudato purulento; aftas</p><p>e úlceras</p><p>- Complicação + frenquente e + específico da OMA</p><p>- Aumento do volume retroauricular</p><p>- Desvio do pavilhão auricular</p><p>- Edema, calor e rubor na mastoide</p><p>- Nenhum sinal é patognomônico!</p><p>- Critérios clínicos são inespecíficos para definir etiologia</p><p>estreptocócica!</p><p>- Tratamento</p><p>PENICILINA BENZATINA</p><p>PENICILIA V ORAL</p><p>AMOXICILINA</p><p>(OPÇÕES: MACROLÍDEOS)</p><p>Tratamento até o 9º dia do início do quadro, há prevenção da</p><p>febre reumática</p><p>- Complicações</p><p>Não supurativas: Febre reumática; GNPE</p><p>❖ OUTRAS FARINGITES</p><p>➢ Febre faringoconjuntival</p><p>- Adenovírus</p><p>- Faringite + Conjuntivite + Febre alta</p><p>➢ Herpangina</p><p>- Coxsackie</p><p>- Lactentes e pré-escolares</p><p>- Vesículas e úlceras</p><p>- Também causador da síndrome mão-pé-</p><p>boca</p><p>➢ PFAPA</p><p>- Periodic Fever – Febre periódica</p><p>- Aphthous Stomatitis – Estomatite aftosa</p><p>- Pharyngitis - Faringite</p><p>- Adenitis - Adenite</p><p>- Autoinflamatória</p><p>- Períodos de atividade, melhora, e depois</p><p>novo quadro</p><p>- Quadro confundido com faringoamigdalite</p><p>de repetição</p><p>- Resposta rápida ao uso de corticoide</p><p>➢ Mononucleose infecciosa</p><p>- EBV</p><p>- Odinofagia intensa</p><p>- Aumento das tonsilas</p><p>- Linfadenopatia generalizada</p><p>- Esplenomegalia</p><p>- Atipia linfocitária / Anti-VCA</p><p>- Rash após amoxicilina</p><p>Suspeitou de EBHGA?</p><p>Exames Complementares</p><p>Teste antígeno rápido</p><p>S: 80-90% / E: 95%</p><p>Cultura</p><p>SUPURATIVAS</p><p>Abscesso Peritonsilar Abscesso Retrofaríngeo</p><p>Adolescentes e adultos jovens</p><p>Dor de garganta unilateral</p><p>Disfagia e sialorreia</p><p>Trismo</p><p>Toxemia</p><p>Abaulamento de tonsila</p><p>Desvio contralateral da úvula</p><p>Pré-escolares</p><p>Disfagia e sialorreia</p><p>Torcicolo</p><p>Estridor / Disfonia</p><p>RX cervical lateral / TC</p><p>Principais agentes: S. aureus e</p><p>anaeróbios</p><p>Conduta: Internamento + ATB +</p><p>Drenagem</p><p>Principais agentes: Gram</p><p>positivos e negativos, anaeróbios</p><p>Conduta: Internamento + ATB +</p><p>Drenagem S/N</p>

Mais conteúdos dessa disciplina