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<p>0</p><p>Danpee - @Fisiostudies</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>1</p><p>1 INTRODUÇÃO................................................................................................02</p><p>2 INTRODUÇÃO À PROFISSÃO......................................................................04</p><p>2.2 Símbolo vetor.................................................................................04</p><p>2.3 Como é a carreira profissional?.....................................................04</p><p>2.4 Regulamentação............................................................................04</p><p>2.5 Áreas de atuação...........................................................................04</p><p>3 Responsabilidades fundamentais..............................................................05</p><p>3.2 Integração de trabalho com equipe multidisciplinar.......................05</p><p>3.3 Outras áreas da fisioterapia...........................................................05</p><p>4 História da reabilitação.....................................................................06</p><p>4.2 Fisioterapia no Brasil......................................................................06</p><p>5 Especialidades reconhecidas pelo CREFITO.............................................07</p><p>6 Níveis de atenção..........................................................................................08</p><p>6.2 Curiosidade ....................................................................................08</p><p>7 Órgãos responsáveis ...................................................................................09</p><p>7.2 Competências do COFFITO............................................................09</p><p>7.3 Alvo principal...................................................................................09</p><p>7.4 CREFITO.........................................................................................09</p><p>7.5 Associações convencionadas pelo CREFITO.................................09</p><p>8 Ética................................................................................................................10</p><p>8.2 Ética profissional .............................................................................10</p><p>8.3 Código de ética................................................................................10</p><p>9 Código de ética da fisioterapia (As cores das letras são referentes as</p><p>respectivas informações) ...................................................................................11</p><p>Capítulo I - Disposições Preliminares............................................................11</p><p>Capítulo II – Responsabilidades.....................................................................11</p><p>Capítulo III - Relacionamento com cliente/ usuário/paciente.......................12</p><p>Capítulo IV - Relacionamento com a equipe..................................................13</p><p>Capítulo V – Responsabilidade exercício da fisioterapia.............................14</p><p>Sumario</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>2</p><p>Capítulo VI – Fisioterapeuta perante as entidades de classe......................15</p><p>Capítulo VII – Sigilo profissional.....................................................................15</p><p>Capítulo VIII – Honorários................................................................................15</p><p>Capítulo IX – Docência, preceptoria, pesquisa e publicação.......................16</p><p>Capítulo X – Divulgação profissional..............................................................17</p><p>Capítulo XI – Disposições gerais.....................................................................17</p><p>10 Remuneração e valores...............................................................................18</p><p>10.2 RNHF (Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos) ...18</p><p>10.3 Cartilha de valorização e dignidade profissional da fisioterapia..........18</p><p>10.4 Coeficiente de Valoração (CV)............................................................18</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>3</p><p>Você já deve ter ouvido falar sobre a Fisioterapia, e se por acaso não teve nenhum contato com esse assunto, vou</p><p>te explicar um pouquinho sobre o que é. Essa profissão é uma área da saúde linda e cativante, tenho certeza que</p><p>vai se apaixonar, ela é uma ciência da saúde que estuda, previ- ne e trata os distúrbios cinéticos funcionais</p><p>intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por</p><p>doenças adquiridas.</p><p>É uma das áreas mais procuradas e que vem ganhando cada vez mais o seu espaço no mercado de trabalho,</p><p>estamos vivenciando uma pandemia e sem dúvidas essa profissão tem sido de extrema importância nesse cenário.</p><p>Nas próximas páginas você vai entender melhor sobre esse assunto e temos certeza que vai facilitar muito o seu</p><p>entendimento e tirar possíveis dúvidas.</p><p>Sabemos que a vida do estudante não é fácil e na maioria das vezes buscamos maneiras de nos adaptar para ter</p><p>uma ótima aprendizagem, nossa ideia é tornar os seus estudos mais práticos e coloridos.</p><p>Nós da DANPEE esperamos que goste e faça bom proveito desse conteúdo, ele foi criado especialmente para</p><p>você.</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>4</p><p>Segundo o Conselho Federal de Fisioterapia e</p><p>Terapia Ocupacional (COFFITO), a Fisioterapia é uma</p><p>ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios</p><p>cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do</p><p>corpo humano, gerados por alterações genéticas, traumas e</p><p>doenças adquiridas, na atenção básica, de média e alta</p><p>complexidade.</p><p>Esse profissional da</p><p>área da saúde, tem formação acadêmica</p><p>superior, habilitado à construção do</p><p>diagnóstico dos distúrbios cinéticos</p><p>funcionais (diagnóstico fisioterapêutico), à</p><p>prescrição das condutas fisioterapêuticas</p><p>à sua ordenação e indução no paciente.</p><p>Promover a saúde da coletividade por intermédio</p><p>da educação para a saúde, da prevenção de doenças e</p><p>acidentes, além de auxiliar na restauração da atividade</p><p>funcional.</p><p>Representam o curso da energia no corpo</p><p>humano. Estão entrelaçadas para demonstrar o elo</p><p>entre os atributos de natureza humana, social e</p><p>profissional.</p><p>Com seu brilho intenso, é uma forma, utilizada</p><p>desde a antiguidade para</p><p>transmitir e identificar, de</p><p>forma consciente, os valores e</p><p>práticas corretas de vida. O raio</p><p>entre as serpentes remete a</p><p>união entre a consciência individual</p><p>e as técnicas utilizadas pela terapia.</p><p>: Essa palavra vem do italiano moderno,</p><p>significa "gravar", mas deriva do hebraico antigo</p><p>"Kamea", que significa "charme" ou "amuleto".</p><p>Folcloricamente o camafeu está relacionado a</p><p>capacidade mística de atrair saúde e boa sorte.</p><p>A profissão de fisioterapeuta é regulamentada no país. Além</p><p>do diploma de bacharel em Fisioterapia, o profissional deve</p><p>obter um registro no Conselho Regional de Fisioterapia e</p><p>Terapia Ocupacional (Crefito) para atuar nesta área.</p><p>em Fisioterapia é oferecida na habilitação</p><p>de bacharelado e tem duração média de</p><p>5 anos. A estrutura curricular do curso</p><p>apresenta disciplinas generalistas nas</p><p>áreas de Anatomia, Biologia, Saúde</p><p>Pública e Fisiologia. Estágios</p><p>supervisionados e um trabalho obrigatório</p><p>de conclusão de curso.</p><p>como toda profissão, manter os</p><p>conhecimentos atualizados e investir em um curso de pós-</p><p>graduação aumenta as chances no mercado de trabalho.</p><p>Em alguns casos para realizar algumas atividades</p><p>específicas precisa fazer uma especialização na</p><p>área. Geralmente o curso de pós-graduação em</p><p>Fisioterapia tem duração média de um ano a dois anos e</p><p>pode ser feito presencial ou EAD.</p><p>Atividade de saúde, regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69,</p><p>Lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO, Decreto 9.640/84,</p><p>Lei 8.856/94.</p><p>Ambulatórios, consultórios, centros</p><p>de reabilitação e hospitais e clínicas.</p><p>Ações básicas de saúde, fisioterapia do</p><p>trabalho, programas institucionais e vigilância sanitária.</p><p>Direção e coordenação de cursos, docência em</p><p>níveis secundário e superior, extensão, pesquisa e</p><p>supervisão técnica e administrativa.</p><p>INTRODUÇÃO À FISIOTERAPIA</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>5</p><p>Desenvolvimento, tratamento e recuperação do</p><p>atleta e na prevenção de lesões e na indústria de</p><p>equipamentos e materiais fisioterapêuticos.</p><p> Inscrição obrigatória no CREFITO para o exercício</p><p>profissional.</p><p> Atualização anual no cadastro no CREFITO</p><p> O Fisioterapeuta avalia sua capacidade técnica e</p><p>somente aceita atribuições quando for capaz de realizá-</p><p>la.</p><p> O fisioterapeuta protege o paciente/cliente e a instituição</p><p>em que trabalha, comunicar a sua chefia imediata ou à</p><p>autoridade competente de insatisfação/ ocorrências.</p><p> O fisioterapeuta deve procurar se atualizar e aperfeiçoar</p><p>seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais para</p><p>o desenvolvimento de sua profissão.</p><p> Assumir a responsabilidade técnica da reabilitação.</p><p> Promover a saúde e prevenir condições que impliquem</p><p>na perda da qualidade de vida do paciente/cliente.</p><p> Manter discrição e sigilo ao exercer sua profissão.</p><p> Cumprir os parâmetros mínimos dos valores das sessões</p><p>de fisioterapia.</p><p> O profissional não pode negar assistência à pessoa.</p><p> Não pode praticar conduta que não esteja</p><p>regulamentada no código de ética do COFFITO.</p><p> O fisioterapeuta não pode sugerir/prescrever fármacos</p><p>ao paciente/cliente.</p><p> Proibido divulgar para fins de autopromoção imagem do</p><p>paciente/cliente em razão do serviço prestado (Termo de</p><p>consentimento)</p><p> Não pode deixar de atender a convocação do CREFITO</p><p> O fisioterapeuta não pode abandonar o paciente/cliente</p><p>durante a sessão de fisioterapia.</p><p> Não pode oferecer sessões de fisioterapia de forma não</p><p>presencial.</p><p> Profissional não pode divulgar terapias cuja eficácia não</p><p>tenha comprovação científica.</p><p> Não pode prescrever tratamento e aplicar sessões sem</p><p>prévia anamnese.</p><p> O fisioterapeuta deverá colaborar com o trabalho em</p><p>equipe, não ofender, difamar nenhum membro da</p><p>equipe, respeitar cada integrante.</p><p> Não poderá realizar a conduta de: “Captação de</p><p>cliente/paciente”.</p><p> O fisioterapeuta deverá inserir sua propaganda:</p><p>- Nome completo e inscrição do CREFITO.</p><p>- Profissão</p><p>- Titulação máxima</p><p>Equipe Interdisciplinar: Profissionais Fisioterapeutas que</p><p>possuem áreas distintas.</p><p>Equipe Multidisciplinar: Vários profissionais da área da</p><p>saúde que trabalham em conjunto em prol do</p><p>paciente/cliente.</p><p>Ex: Médico, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista,</p><p>cuidador, educador físico, assistente social e entre outros.</p><p>ANAMNESE: Refere-se ao primeiro contato com o</p><p>paciente/cliente, no qual o fisioterapeuta irá colher todas</p><p>as informações de sua história clínica, sendo realizado,</p><p>também, o exame físico e verificação dos sinais vitais.</p><p> Treinamento funcional</p><p> Pilates</p><p> RPG</p><p>Reeducação Postural Global</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>6</p><p>Tempos antigo: As doenças eram tratadas como agentes</p><p>físicos (sol luz, calor, água e correntes elétricas e alterações</p><p>de temperatura) -> Recursos naturais.</p><p>China antiga (10.000 A.C): Rituais de postura e movimento.</p><p>Gregos e Romanos: Templos</p><p> Águas termais (Banhos)</p><p> Banho de contraste</p><p> Mal da montanha</p><p>Hipócrates: Medicina da reabilitação, uso de massagem.</p><p>Aristóteles: Eletroterapia com peixe elétrico</p><p>Galeno: Cinesioterapia com exercícios físicos.</p><p>Idade média: Interrupção dos estudos na área da saúde -></p><p>As diferenças incomodavam e eram vistas como algo do mal</p><p>+ exaltação da fé.</p><p>Renascimento (1300-1600): Retorna à preocupação com o</p><p>corpo humano -> Humanismo</p><p>Industrialização: Uso de máquinas -> condições sanitárias -</p><p>> Jornada de trabalho -> Novas disfunções -> enfermidades.</p><p> Houve um retrocesso em face do humanismo</p><p> Doenças ocupacionais Stress.</p><p>Guerras mundiais: Readaptações físicas e emocionais -></p><p>Especificidades profissionais.</p><p> 1939-1945: A segunda guerra mundial trouxe</p><p>ainda mais avanços para cinesioterapia.</p><p>“Cinesioterapuetas” foram aos campos de</p><p>batalha reabilitar soldados.</p><p> 1948:Criação da Wold confedaration for</p><p>physical therapy com o objetivo de intensificar o</p><p>desenvolvimento da fisioterapia.</p><p> Na América do sul, a Argentina foi o país</p><p>pioneiro em cursos de fisioterapia.</p><p>1879: Início da utilização de recursos físicos na assistência à</p><p>saúde -> Época de industrialização, grandes números de</p><p>acidente de trabalho.</p><p> Assistência curativa/reabilitadora</p><p> Medicina da reabilitação “Fisiatria”</p><p>1879-1883: Criação do serviço de eletricidade médica e</p><p>hidroterapia no Rio de Janeiro.</p><p> Existente até hoje: “Casa das duchas”.</p><p>1884: Criação do primeiro serviço de fisioterapia da América</p><p>do sul pelo médico Arthur Silva no Hospital de Misericórdia do</p><p>Rio de Janeiro.</p><p>1929: Instalação do serviço de fisioterapia no instituto Radium</p><p>Arnaldo Vieira pelo médico Waldo Rolim de Morais para</p><p>atender aos pacientes da Santa Casa da Misericórdia do São</p><p>Paulo.</p><p>1939-1945: A segunda guerra mundial trouxe</p><p>desenvolvimento para essa área como práticas</p><p>recuperadoras dos soldados brasileiros.</p><p>1951: Criação do primeiro curso para formação em técnicos</p><p>de fisioterapia. 1 ano</p><p>1956:Criação do primeiro curso para formação de</p><p>fisioterapeutas que atuassem na reabilitação. 2 anos</p><p>1959:Criação da Associação Brasileira de fisioterapeutas em</p><p>se filiou a WCPT (Wold Confederation for physical therapy).</p><p> Amparo técnico-científico e sociocultural para o</p><p>desenvolvimento da profissão.</p><p>1963: Fisioterapeuta = Auxiliar médico</p><p>1964: Estabelecido o primeiro currículo mínimo para a</p><p>formação de técnicos em fisioterapia. 3 anos</p><p>1969: A fisioterapia é reconhecida como curso de nível</p><p>superior.</p><p>1975: Criação do COFFITO (Conselho Federal de</p><p>Fisioterapia e Terapia Ocupacional) e do CREFITO</p><p>(Conselho Regional de Fisioterapia) 1983 = 4 anos.</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>7</p><p>Trata-se da aplicação da acupuntura e</p><p>também de outras técnicas da medicina</p><p>tradicional chinesa no tratamento de</p><p>problemas musculoesqueléticos.</p><p>Pode tratar dores e depressão.</p><p>Essa área de atuação englobam a utilização da</p><p>água em diferentes contextos para</p><p>promover e recuperação respiratória,</p><p>o fornecimento muscular e o</p><p>alívio de dores, entre outros problemas.</p><p>Nessa área, o profissional</p><p>trabalha com a manipulação</p><p>musculo- esquelética</p><p>para tratar aliviar sintomas</p><p>de dores. Um exemplo é o trabalho</p><p>para recuperar a postura adequada.</p><p>Nesse campo de atuação, o fisioterapeuta</p><p>ajuda com a prevenção de doenças ou seu</p><p>agravamento e reabilita o paciente.</p><p>Trabalha com intervenções</p><p>para prevenir os fatores de risco cardiovascular e garantir</p><p>melhores condições físicas e mentais dos</p><p>pacientes com doenças cardiovasculares</p><p>crônica. Os profissionais atuam também</p><p>com recuperação de pacientes após</p><p>um acidente vascular cerebral.</p><p>Esse segmento é voltado</p><p>principalmente à estética. O profissional</p><p>ajuda em tratamentos como o de</p><p>redução de gorduras localizada, flacidez</p><p>da pele, estrias, cicatrizes e outros tipos</p><p>de condições que a pele</p><p>apresenta.</p><p>Lidando diretamente com</p><p>atletas de diferentes segmentos, essa</p><p>atuação é marcada pela prevenção e</p><p>tratamento de lesões em profissionais</p><p>do esporte.</p><p>Trabalha com atenção e</p><p>cuidados a idosos, com ênfase em sua qualidade</p><p>de vida, bem-estar e mobilidade.</p><p>Os profissionais dessa área</p><p>tratam diretamente com pacientes que</p><p>sofrem com lesões de esforço</p><p>repetitivo (LER),</p><p>que são causadas por má postura ou</p><p>repetição de movimentos feitos em</p><p>seus ambientes de trabalho.</p><p>O fisioterapeuta pode</p><p>ajudar pacientes que têm limitações</p><p>físicas ou neuromotoras</p><p>decorrentes de doenças</p><p>neurológicas ou degenerativas, a fim de</p><p>garantir sua autonomia.</p><p>A assistência a pacientes com câncer ou com</p><p>sequelas da doença também é uma das</p><p>especialidades do fisioterapeuta. O</p><p>profissional auxilia, inclusive, em</p><p>pré-operatório, no preparo do paciente</p><p>para o procedimento e para tentar reduzir as complicações.</p><p>Trata de doenças respiratórias que podem</p><p>ocasionar disfunções no diafragma,</p><p>no metabolismo muscular e na</p><p>oxigenação sanguínea.</p><p>A área mais lembrada quando</p><p>falamos em fisioterapia. Aqui o</p><p>profissional auxilia os pacientes que</p><p>tiveram luxações, fraturas,</p><p>lesões na coluna ou nas articulações.</p><p>Compreender o trabalho com as</p><p>especificações do corpo da mulher.</p><p>Desenvolve a ginástica íntima que</p><p>ajuda a diminuir sintomas da</p><p>menopausa, no tratamento de</p><p>incontinência urinária, auxilia com a</p><p>redução de cólicas menstruais e a</p><p>preparar o corpo para o parto.</p><p>É o trabalho feito pelos</p><p>fisioterapeutas aos pacientes que estão</p><p>em unidade de terapia intensiva (UTI).</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>8</p><p>As diretrizes do COFFITO, definem que atenção</p><p>fisioterapêutica deve abranger:</p><p>Caracteriza-se por um conjunto de ações no</p><p>âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção,</p><p>proteção e a manutenção da saúde da prevenção de agravos.</p><p> Desenvolver ações preventivas (promoção de saúde</p><p>e proteção específica)</p><p> Evitar que a doença apareça (pré- patogênico)</p><p> Palestras</p><p> Atividades práticas</p><p> Dinâmica</p><p> Atendimento individuais ou em grupos</p><p> Promoção de eventos com a comunidade</p><p> Orientações</p><p>– O nível secundário de prevenção pode ser</p><p>determinado no instante em que o organismo já se encontra</p><p>com alterações na forma de na função.</p><p> Diagnóstico precoce (período patogênico)</p><p> Estabelecer medidas terapêuticas adequadas</p><p> Auxilio em realizações de exames preventivos,</p><p>periódicos e da triagem;</p><p> Programas de detecção de deficiências e doenças;</p><p> Planejamento e execução dos programas de</p><p>imunização;</p><p> Aplicação de técnicas terapêuticas gerais.</p><p> Clínicas</p><p> Policlínicas</p><p>– Conjunto de ações que visam reduzir a</p><p>incapacidade de forma a prevenir uma rápida e melhor</p><p>reintegração do individuo na sociedade, aproveitando as</p><p>capacidades que ele possui.</p><p> Reabilitação</p><p> Auxiliando no acompanhamento de pacientes</p><p>portadores de doenças crônicas durante o</p><p>hospitalar e após a alta;</p><p> Orientando as famílias sobre os cuidados</p><p>adequados aos doentes</p><p> Processo de retreinamento e redução de</p><p>indivíduos.]</p><p> Hospitais</p><p> Clínicas</p><p> Centros de reabilitação</p><p> Centros de referências</p><p>Esta é uma profissão de extrema importância para a Saúde</p><p>Pública e privada, visto que cabe a estes profissionais cuidar</p><p>e zelar pelo cuidado de pacientes que precisam de</p><p>atendimento para alcançar a comodidade desejada, de modo</p><p>que o profissional Fisioterapeuta, junto com a sua paciência</p><p>e cordialidade, acaba que ajudando muitos pacientes a</p><p>superarem barreiras e enfrentar sérios problemas para poder</p><p>seguir em frente com a vida. Por isso, algumas qualidades</p><p>são importantes para estes profissionais, como o</p><p>autocontrole, sensibilidade</p><p>tátil, equilíbrio emocional,</p><p>entre outras características</p><p>importantes, visto que é uma</p><p>profissão que se lida</p><p>diretamente com pessoas.</p><p>ATENÇÃO PRIMARIA</p><p>ATENÇÃO SECUNDÁRIA</p><p>ATENÇÃO</p><p>TERCIÁRIA</p><p>Envolvem ações como:</p><p>Envolvem ações como:</p><p>Envolvem ações como:</p><p>Locais de atuação</p><p>Locais de atuação</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>9</p><p>O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia</p><p>Ocupacional – COFFITO é uma Autarquia Federal criada</p><p>pela Lei nº 6316, de 17 de dezembro de 1975;</p><p>constitucionais de normatizar e exercer o controle</p><p>ético, científico e social das profissões de Fisioterapeuta e de</p><p>Terapeuta Ocupacional.</p><p>Desde 1995 o Conselho Federal desvinculou-se do Ministério</p><p>do Trabalho, por meio da Lei nº 9098, tornando-se então,</p><p>órgão de última instancia recursal.</p><p> Exercer função normativa e o controle ético, científico e</p><p>social do exercício da fisioterapia e da terapia</p><p>ocupacional em todo território nacional;</p><p> Fazer cumprir todos os atos normativos necessários à</p><p>correta interpretação e execução da Lei n°6.316/1975;</p><p> Supervisionar a fiscalização do exercício profissional em</p><p>todo o território nacional, estimulando e zelando pelo</p><p>prestígio e bom nome daqueles que a exercem, através</p><p>do estabelecimento de princípios de controle, capazes de</p><p>fundamentar a promoção de uma assistência profissional</p><p>independente, científica, ética e resoluta;</p><p> Funcionar como tribunal superior de ética nas demandas</p><p>que envolvam profissionais Fisioterapeutas e Terapeutas</p><p>Ocupacionais.</p><p>O órgão possui um rico histórico de luta em prol dos</p><p>interesses da saúde e do bem estar do povo brasileiro.</p><p>Atualmente o conselho busca defender os interesses</p><p>corporativos das profissões, dedicando-se em defender a</p><p>inserção profissional nos diversos ambientes no mundo do</p><p>trabalho, bem como, fomentar a boa formação técnica e</p><p>humanista dos Fisioterapeutas, para que a sociedade possa</p><p>receber serviços resolutivos e de excelência. Além de zelar</p><p>pelo cumprimento ético das</p><p>profissões, o COFFITO atua em</p><p>uma série de frentes</p><p>estratégicas em prol dos</p><p>serviços de Fisioterapia e</p><p>Terapia Ocupacional na</p><p>sociedade.</p><p>Site oficial: https://www.coffito.gov.br</p><p>São Conselhos Regionais de Fisioterapia e</p><p>Terapia Ocupacional – CREFITO</p><p>Têm a função de auxiliar na fiscalização e no</p><p>seguimento das diretrizes estabelecidas pelo Conselho</p><p>Federal,</p><p>no total são 16 Conselhos Regionais espalhados</p><p>pelo país.</p><p>Fiscalizar o exercício da</p><p>Fisioterapia e da Terapia Ocupacional em defesa do</p><p>oferecimento de assistência de qualidade à sociedade. Além</p><p>de garantir a atuação correta dessas profissões, essas ações</p><p>fiscalizadoras também</p><p>promovem a valorização e a</p><p>credibilidade na imagem dos</p><p>nossos profissionais.</p><p>Também está sob a responsabilidade do CREFITO-1</p><p>(Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da</p><p>Primeira Região), exercer o controle ético e social das</p><p>atividades de Fisioterapia e das empresas prestadoras de tais</p><p>tipicidades assistenciais ao meio social, dentro da nossa</p><p>circunscrição.</p><p>Abrange os estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio</p><p>Grande do Norte.</p><p>Site oficial: www.crefito.org.br/</p><p> AFA BRASIL- Associação dos Fisioterapeutas</p><p>Acupunturistas do Brasil</p><p> SOBRAFISA- Sociedade Brasileira de Fisioterapia</p><p>Acupunturistas</p><p> ABFA- Associação Brasileira de Fisioterapia Aquática</p><p> ABRAFIDEF- Associação Brasileira de Fisioterapia</p><p>Dermatofuncional</p><p> SONAFE- Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva</p><p> ABRAFIN- Associação Brasileira de Fisioterapia</p><p>Neurofuncional</p><p> ABFO- Associação Brasileira em Fisioterapia em</p><p>Oncologia</p><p> SBFC- Sociedade Brasileira de Fisioterapia em</p><p>Cancerologia</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>10</p><p> AOB- Associação dos Osteopatas do Brasil</p><p> ASSOBRAFIR- Associação Brasileira de Fisioterapia</p><p>Cardiorrespiratória e Fisioterapia Intensiva</p><p> ABRAFISM- Associação Brasileira de Fisioterapia em</p><p>Saúde da Mulher</p><p> ABRASFIT- Associação Brasileira de Fisioterapia do</p><p>Trabalho</p><p> ABRAFITO- Associação Brasileira de Fisioterapia</p><p>Traumato-Ortopédica</p><p>Associações de Ensino</p><p> ABENFISIO- Associação Brasileira de Ensino em</p><p>Fisioterapia</p><p> ABENFISIO- Associação Brasileira de Ensino em</p><p>Fisioterapia – Regional de SC</p><p> ABRAPG-FT- Associação Brasileira de Pesquisa e Pós</p><p>Graduação em Fisioterapia</p><p> ANEC- Associação Nacional de Educação Católica no</p><p>Brasil</p><p>Associações Fisioterapia</p><p> ANAD- Associação Nacional de Assistência ao Diabético</p><p> ABRADIMENE- Associação Brasileira para o</p><p>Desenvolvimento e Divulgação do Conceito</p><p>Neuroevolutivo Bobath (Neurofuncional)</p><p> AB PILATES- Associação Brasileira de Pilates</p><p> ASBAMTHO- Associação Sino Brasileira de Acupuntura</p><p>Moxabustão e Terapias Holísticas</p><p> AFB- Associação de Fisioterapeutas do brasil</p><p>– É um ramo da filosofia que lida com o que é</p><p>moralmente bom ou mau, certo ou errado. As</p><p>palavras ética e moral têm a mesma base etimológica: a</p><p>palavra grega ethos e a palavra latina moral, ambas</p><p>significam hábitos e costumes.</p><p>é o conjunto de normas éticas que</p><p>formam a consciência do profissional e representam</p><p>imperativos de sua conduta. Assim, a ética pode ser</p><p>entendida como a orientação do caráter, enquanto a</p><p>deontologia é a ciência do dever. Ambas cumprem a função</p><p>de orientar as condutas que devem ser realizadas pela</p><p>empresa. A ética profissional possui uma grande importância</p><p>por orientar ao bom cumprimento de todas as atividades de</p><p>uma profissão, seguindo os princípios determinados pela</p><p>sociedade e por grupos de trabalha, cada profissão tem o seu</p><p>próprio código de ética.</p><p>Código de ética profissional de fisioterapia e terapia</p><p>ocupacional aprovado pela resolução COFFITO - 10 de 3</p><p>de julho de 1978</p><p>Em 2013, depois de 35 anos, o COFFITO editou e publicou</p><p>um novo Código de ética para a fisioterapia, entre grandes</p><p>novidades, está a de dedicar uma resolução exclusiva para</p><p>cada uma das profissões, respeitando as suas</p><p>especificidades. A nova redação surgiu da necessidade de</p><p>acompanhar os avanços da Fisioterapia nas últimas décadas</p><p>e, a partir disso, cumprir as funções primordiais da autarquia,</p><p>ou seja, a de assegurar bom exercício das profissões e a de</p><p>proteger a sociedade.</p><p>j</p><p>“O Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia, trata dos</p><p>deveres do fisioterapeuta, no que tange ao controle ético do</p><p>exercício de sua profissão, sem prejuízo de todos os direitos</p><p>e prerrogativas assegurados pelo ordenamento jurídico.”</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>11</p><p>Resolução nº 424, de 08 de julho de 2013 – (D.O.U. nº 147,</p><p>Seção 1 de 01/08/2013)</p><p>Estabelece o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia.</p><p>O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia</p><p>Ocupacional, no exercício de suas atribuições, nos termos</p><p>das normas contidas no artigo 5º, incisos II e XI, da Lei</p><p>Federal nº 6.316 de 17 de dezembro de 1975, em sua 232ª</p><p>Reunião Plenária Ordinária, realizada em 08 de julho de</p><p>2013, na Sede do COFFITO, em Brasília – DF, R E S O L V</p><p>E aprovar o Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia,</p><p>nos termos das normas contidas na presente Resolução.</p><p>Artigo 1º– O Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia,</p><p>trata dos deveres do fisioterapeuta, no que tange ao controle</p><p>ético do exercício de sua profissão, sem prejuízo de todos os</p><p>direitos e prerrogativas assegurados pelo ordenamento</p><p>jurídico.</p><p> § 1º: Compete ao Conselho Federal de Fisioterapia</p><p>e de Terapia Ocupacional zelar pela observância</p><p>dos princípios deste código, funcionar como</p><p>Conselho Superior de Ética e Deontologia</p><p>Profissional, além de firmar jurisprudência e atuar</p><p>nos casos omissos.</p><p> § 2º: Compete aos Conselhos Regionais de</p><p>Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, em suas</p><p>respectivas circunscrições, zelar pela observância</p><p>dos princípios e diretrizes deste código e funcionar</p><p>como órgão julgador em primeira instância.</p><p> § 3º: A fim de garantir a execução deste Código de</p><p>Ética e Deontologia da Fisioterapia, cabe aos</p><p>inscritos e aos interessados comunicar e observar</p><p>as normas relativas ao Código de Processo Ético,</p><p>para que os Conselhos Regionais e Federal de</p><p>Fisioterapia e de Terapia Ocupacional possam atuar</p><p>com clareza e embasamento, fatos que</p><p>caracterizem a não observância deste Código de</p><p>Ética.</p><p>Artigo 2º– O profissional que infringir o presente código, se</p><p>sujeitará às penas disciplinares previstas na legislação em</p><p>vigor.</p><p>Artigo 3º – Para o exercício profissional da Fisioterapia é</p><p>obrigatória a inscrição no Conselho Regional da circunscrição</p><p>em que atuar na forma da legislação em vigor, mantendo</p><p>obrigatoriamente seus dados cadastrais atualizados junto ao</p><p>sistema COFFITO/CREFITOS.</p><p> § 1º: O fisioterapeuta deve portar sua identificação</p><p>profissional sempre que em exercício.</p><p> § 2º: A atualização cadastral deve ocorrer</p><p>minimamente a cada ano, respeitadas as regras</p><p>específicas quanto ao recadastramento nacional.</p><p>Artigo 4º– O fisioterapeuta presta assistência ao ser</p><p>humano, tanto no plano individual quanto coletivo,</p><p>participando da promoção da saúde, prevenção de agravos,</p><p>tratamento e recuperação da sua saúde e cuidados paliativos,</p><p>sempre tendo em vista a qualidade de vida, sem</p><p>discriminação de qualquer forma ou pretexto, segundo os</p><p>princípios do sistema de saúde vigente no Brasil.</p><p>Artigo 5º – O fisioterapeuta avalia sua capacidade técnica</p><p>e somente aceita atribuição ou assume encargo quando</p><p>capaz de desempenho seguro para o</p><p>cliente/paciente/usuário, em respeito aos direitos humanos.</p><p> § Único: No exercício de sua atividade profissional</p><p>o fisioterapeuta deve observar as normatizações e</p><p>recomendações relativas à capacitação e à titulação</p><p>emanadas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e</p><p>de Terapia Ocupacional.</p><p>Artigo 6º– O fisioterapeuta protege o</p><p>cliente/paciente/usuário e a instituição/programa em que</p><p>trabalha contra danos decorrentes de imperícia, negligência</p><p>ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de</p><p>saúde, advertindo o profissional faltoso.</p><p> § Único: Se necessário, representa à chefia</p><p>imediata, à instituição, ao Conselho Regional de</p><p>Fisioterapia e de Terapia Ocupacional e/ou outros</p><p>órgãos competentes, a fim de que sejam tomadas as</p><p>medidas cabíveis para salvaguardar a saúde, a</p><p>participação</p><p>social, o conforto e a intimidade do</p><p>cliente/paciente/usuário e das famílias ou a</p><p>reputação profissional dos membros da equipe.</p><p>Artigo 7º – O fisioterapeuta deve comunicar à chefia</p><p>imediata da instituição em que trabalha ou à autoridade</p><p>competente, fato que tenha conhecimento que seja tipificado</p><p>como crime, contravenção ou infração ética.</p><p>Artigo 8º – O fisioterapeuta deve se atualizar e aperfeiçoar</p><p>seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais,</p><p>amparando-se nos princípios da beneficência e da não</p><p>maleficência, no desenvolvimento de sua profissão,</p><p>inserindo-se em programas de educação continuada e de</p><p>educação permanente.</p><p>Artigo 9º – Constituem-se deveres fundamentais do</p><p>fisioterapeuta, segundo sua área e atribuição específica:</p><p> I – Assumir responsabilidade técnica por serviço de</p><p>Fisioterapia, em caráter de urgência, quando</p><p>designado ou quando for o único profissional do</p><p>setor, atendendo a Resolução específica;</p><p>Capítulo I – Disposições Preliminares</p><p>Capítulo II – Das Responsabilidades</p><p>Fundamentais</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>12</p><p>II – Exercer sua atividade com zelo, probidade e decoro e</p><p>obedecer aos preceitos da ética profissional, da moral, do</p><p>civismo e das leis em vigor, preservando a honra, o prestígio</p><p>e as tradições de sua profissão;</p><p> III – utilizar todos os conhecimentos técnico-</p><p>científicos a seu alcance e aprimorá-los contínua e</p><p>permanentemente, para promover a saúde e</p><p>prevenir condições que impliquem em perda da</p><p>qualidade da vida do ser humano;</p><p> IV – Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha</p><p>conhecimento em razão de sua atividade</p><p>profissional e exigir o mesmo comportamento do</p><p>pessoal sob sua direção, salvo situações previstas</p><p>em lei;</p><p> V – Colocar seus serviços profissionais à disposição</p><p>da comunidade em caso de guerra, catástrofe,</p><p>epidemia ou crise social, sem pleitear vantagem</p><p>pessoal incompatível com o princípio de bioética de</p><p>justiça;</p><p> VI – Oferecer ou divulgar seus serviços profissionais</p><p>de forma compatível com a dignidade da profissão e</p><p>a leal concorrência;</p><p> VII – cumprir os Parâmetros Assistenciais e o</p><p>Referencial Nacional de Procedimentos</p><p>Fisioterapêuticos normatizados pelo COFFITO.</p><p> VIII – cumprir e fazer cumprir os preceitos contidos</p><p>neste Código, independente da função ou cargo que</p><p>ocupa, e levar ao conhecimento do Conselho</p><p>Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional o</p><p>ato atentatório a qualquer de seus dispositivos, salvo</p><p>as situações previstas em legislação específica.</p><p>Artigo 10 – É proibido ao fisioterapeuta:</p><p>I – Negar a assistência ao ser humano ou à coletividade em</p><p>caso de indubitável urgência;</p><p>II – Recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele</p><p>colaborar, quando:</p><p>a) desnecessário;</p><p>b) proibido por lei ou pela ética profissional;</p><p>c) atentatório à moral ou à saúde do cliente/paciente/usuário;</p><p>d) praticado sem o consentimento formal do</p><p>cliente/paciente/usuário ou de seu representante legal ou</p><p>responsável, quando se tratar de menor ou incapaz.</p><p>III – praticar qualquer ato que não esteja regulamentado pelo</p><p>Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.</p><p>IV- Autorizar a utilização ou não coibi-la, mesmo a título</p><p>gratuito, de seu nome ou de sociedade que seja sócio, para</p><p>atos que impliquem na mercantilização da saúde e da</p><p>Fisioterapia em detrimento da responsabilidade social</p><p>e socioambiental.</p><p> V – Divulgar, para fins de autopromoção,</p><p>declaração, atestado, imagem ou carta de</p><p>agradecimento emitida por cliente/paciente/usuário</p><p>ou familiar deste, em razão de serviço profissional</p><p>prestado;</p><p> VI – Deixar de atender a convocação do Conselho</p><p>Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional à</p><p>que pertencer ou do Conselho Federal de</p><p>Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.</p><p> VII – usar da profissão para corromper a moral e os</p><p>costumes, cometer ou favorecer contravenções e</p><p>crimes, bem como adotar atos que caracterizem</p><p>assédios moral ou sexual;</p><p> VIII – induzir a convicções políticas, filosóficas,</p><p>morais, ideológicas e religiosas quando no exercício</p><p>de suas funções profissionais.</p><p> IX – Deixar de comunicar ao Conselho Regional de</p><p>Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, recusa,</p><p>demissão ou exoneração de cargo, função ou</p><p>emprego, que foi motivada pela necessidade de</p><p>preservar os legítimos interesses de sua profissão.</p><p>Artigo 11 – O fisioterapeuta deve zelar pela provisão e</p><p>manutenção de adequada assistência ao seu</p><p>cliente/paciente/usuário, amparados em métodos e técnicas</p><p>reconhecidos ou regulamentados pelo Conselho Federal de</p><p>Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.</p><p>Artigo 12 – O fisioterapeuta deve se responsabilizar pela</p><p>elaboração do diagnóstico fisioterapêutico, instituir e aplicar o</p><p>plano de tratamento e conceder alta para o</p><p>cliente/paciente/usuário, ou, quando julgar necessário,</p><p>encaminhar o mesmo a outro profissional.</p><p>Artigo 13 – O fisioterapeuta deve zelar para que o</p><p>prontuário do cliente/paciente/ usuário permaneça fora do</p><p>alcance de estranhos à equipe de saúde da instituição, salvo</p><p>quando outra conduta seja expressamente recomendada</p><p>pela direção da instituição e que tenha amparo legal.</p><p>Artigo 14 – Constituem-se deveres fundamentais dos</p><p>fisioterapeutas relacionados à assistência ao</p><p>cliente/paciente/usuário:</p><p>Capítulo III – Do Relacionamento com o</p><p>Cliente/Paciente/Usuário</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>13</p><p> I – Respeitar a vida humana desde a concepção até</p><p>a morte, jamais cooperando em ato em que</p><p>voluntariamente se atente contra ela, ou que</p><p>coloque em risco a integridade física, psíquica,</p><p>moral, cultural e social do ser humano;</p><p> II – Prestar assistência ao ser humano, respeitados</p><p>a sua dignidade e os direitos humanos de modo a</p><p>que a prioridade no atendimento obedeça a razões</p><p>de urgência, independentemente de qualquer</p><p>consideração relativa à raça, etnia, nacionalidade,</p><p>credo sociopolítico, gênero, religião, cultura,</p><p>condições sócios-econômicas, orientação sexual e</p><p>qualquer outra forma de preconceito, sempre em</p><p>defesa da vida;</p><p> III – respeitar o natural pudor e a intimidade do</p><p>cliente/paciente/usuário;</p><p> IV – Respeitar o princípio bioético de autonomia,</p><p>beneficência e não maleficência do</p><p>cliente/paciente/usuário de decidir sobre a sua</p><p>pessoa e seu bem estar;</p><p> V – Informar ao cliente/paciente/usuário quanto à</p><p>consulta fisioterapêutica, diagnóstico e prognóstico</p><p>fisioterapêuticos, objetivos do tratamento, condutas</p><p>e procedimentos a serem adotados, esclarecendo-o</p><p>ou o seu responsável legal.</p><p> VI – Prestar assistência fisioterapêutica respeitando</p><p>os princípios da bioética.</p><p>Artigo 15 – É proibido ao fisioterapeuta:</p><p> I – Abandonar o cliente/paciente/usuário em meio a</p><p>tratamento, sem a garantia de continuidade de</p><p>assistência, salvo por motivo relevante;</p><p> II – Dar consulta ou prescrever tratamento</p><p>fisioterapêutico de forma não presencial, salvo em</p><p>casos regulamentados pelo Conselho Federal de</p><p>Fisioterapia e de Terapia Ocupacional;</p><p> III – divulgar e prometer terapia infalível, secreta ou</p><p>descoberta cuja eficácia não seja comprovada;</p><p> IV – Prescrever tratamento fisioterapêutico sem</p><p>realização de consulta, exceto em caso de</p><p>indubitável urgência;</p><p> V – Inserir em anúncio ou divulgação profissional,</p><p>bem como expor em seu local de</p><p>atendimento/trabalho, nome, iniciais de nomes,</p><p>endereço, fotografia, inclusive aquelas que</p><p>comparam quadros anteriores e posteriores ao</p><p>tratamento realizado, ou qualquer outra referência</p><p>que possibilite a identificação de</p><p>cliente/paciente/usuário, salvo para divulgação em</p><p>comunicações e eventos de cunho acadêmico</p><p>científico, com a autorização formal prévia do</p><p>cliente/paciente/usuário ou do responsável legal.</p><p>Artigo 16 – O fisioterapeuta, enquanto participante de</p><p>equipes multiprofissionais e interdisciplinares constituídas em</p><p>programas e políticas de saúde, tanto no âmbito público</p><p>quanto privado, deve colaborar com os seus conhecimentos</p><p>na assistência ao ser humano, devendo envidar todos os</p><p>esforços para o desenvolvimento de um trabalho harmônico</p><p>na equipe.</p><p>Artigo 17 – É dever fundamental do fisioterapeuta,</p><p>incentivar o pessoal sob a sua direção, coordenação,</p><p>supervisão e orientação, na busca de qualificação continuada</p><p>e permanente, em benefício do cliente/paciente/usuário e do</p><p>desenvolvimento da profissão, respeitando sua autonomia.</p><p>Artigo 18 – A responsabilidade do fisioterapeuta por erro</p><p>cometido em sua atuação profissional, não é diminuída,</p><p>mesmo quando cometido o erro na coletividade de uma</p><p>instituição ou de uma equipe, e será apurada na medida de</p><p>sua culpabilidade.</p><p>Artigo 19 – O fisioterapeuta deve reprovar quem infringir</p><p>postulado ético ou dispositivo legal e representar ao Conselho</p><p>Regional e Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional,</p><p>de acordo com o previsto no Código de Processo Ético-</p><p>disciplinar e, quando for o caso, aos demais órgãos</p><p>competentes.</p><p>Artigo 20 – O fisioterapeuta, ao participar de eventos</p><p>culturais, científicos e políticos com colega ou outros</p><p>profissionais, deve ser respeitoso e cordial para com os</p><p>participantes, evitando qualquer referência que possa</p><p>ofender a reputação moral, científica e política dos mesmos.</p><p>Artigo 21 – O fisioterapeuta deve tratar os colegas,</p><p>membros e não membros da equipe de saúde e outros</p><p>profissionais, com respeito e urbanidade, sejam verbalmente,</p><p>por escrito ou por via eletrônica, não prescindindo de igual</p><p>tratamento de suas prerrogativas.</p><p>Artigo 22 – O fisioterapeuta solicitado para cooperar em</p><p>diagnóstico ou orientar em tratamento considera o</p><p>cliente/paciente/usuário como permanecendo sob os</p><p>cuidados do solicitante.</p><p>Artigo 23 – O fisioterapeuta que solicita para</p><p>cliente/paciente/usuário sob sua assistência os serviços</p><p>especializados de colega, não deve indicar a esta conduta</p><p>profissional.</p><p>Artigo 24 – O fisioterapeuta que recebe o</p><p>cliente/paciente/usuário confiado por colega, em razão de</p><p>impedimento eventual deste, deve reencaminhar o</p><p>cliente/paciente/usuário ao colega uma vez cessado o</p><p>impedimento.</p><p>Capítulo IV – Relacionamento com a Equipe</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>14</p><p>Artigo 25 – É proibido ao fisioterapeuta:</p><p> I – Concorrer a qualquer título, para que outrem</p><p>pratique crime, contravenção penal ou ato que</p><p>infrinja postulado ético profissional;</p><p> II – Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por</p><p>colega, bem como praticar ato que importe em</p><p>concorrência desleal ou acarrete danos ao</p><p>desempenho profissional de colega, ou aos</p><p>legítimos interesses da profissão;</p><p> III – utilizar de sua posição hierárquica para induzir</p><p>ou persuadir seus colegas subordinados a executar</p><p>condutas ou atos que firam princípios éticos ou sua</p><p>autonomia profissional.</p><p> IV – Utilizar de sua posição hierárquica para impedir,</p><p>prejudicar ou dificultar que seus subordinados</p><p>realizem seus trabalhos ou atuem dentro dos</p><p>princípios éticos;</p><p> V – Concorrer, de qualquer modo para que outrem</p><p>exerça ilegalmente atividade própria do</p><p>fisioterapeuta;</p><p> VI – Permitir, mesmo a título gratuito, que seu nome</p><p>conste do quadro de pessoal de hospital, casa de</p><p>saúde, ambulatório, consultório, clínica, policlínica,</p><p>escola, curso, entidade desportiva ou qualquer outra</p><p>instituição, pública ou privada, ou estabelecimento</p><p>congênere, similar ou análogo, sem nele exercer as</p><p>atividades de fisioterapeuta;</p><p> VII – permitir que trabalho que executou seja</p><p>assinado por outro profissional, bem como assinar</p><p>trabalho que não executou, ou do qual não tenha</p><p>participado;</p><p> VIII – angariar ou captar serviço ou</p><p>cliente/paciente/usuário, com ou sem a intervenção</p><p>de terceiro, utilizando recurso incompatível com a</p><p>dignidade da profissão ou que implique em</p><p>concorrência desleal;</p><p> IX – Desviar de forma antiética, para outro serviço,</p><p>cliente/paciente/usuário que esteja em atendimento</p><p>fisioterapêutico em instituição;</p><p> X – Desviar de forma antiética para si ou para</p><p>outrem, cliente/paciente/usuário de colega;</p><p> XI – atender a cliente/paciente/usuário que saiba</p><p>estar em tratamento com colega, ressalvadas as</p><p>seguintes hipóteses:</p><p>a) a pedido do colega;</p><p>b) em caso de indubitável urgência; e</p><p>c) quando procurado espontaneamente pelo</p><p>cliente/paciente/usuário;</p><p>Artigo 26 – O fisioterapeuta deve atuar em consonância à</p><p>política nacional de saúde, promovendo os preceitos da</p><p>saúde coletiva no desempenho das suas funções, cargos e</p><p>cidadania, independentemente de exercer a profissão no</p><p>setor público ou privado.</p><p>Artigo 27 – O fisioterapeuta deve empenhar-se na melhoria</p><p>das condições da assistência fisioterapêutica e nos padrões</p><p>de qualidade dos serviços de Fisioterapia, no que concerne</p><p>às políticas públicas, à educação sanitária e às respectivas</p><p>legislações.</p><p>Artigo 28 – O fisioterapeuta deve ser solidário aos</p><p>movimentos em defesa da dignidade profissional, seja por</p><p>remuneração condigna, seja por condições de trabalho</p><p>compatíveis com o exercício ético profissional e seu</p><p>aprimoramento.</p><p>Artigo 29 – O fisioterapeuta deve ser pontual no</p><p>cumprimento das obrigações pecuniárias inerentes ao</p><p>exercício da Fisioterapia.</p><p>Artigo 30 – É proibido ao fisioterapeuta:</p><p> I – Promover ou participar de atividade de ensino ou</p><p>pesquisa que não esteja de acordo com as normas</p><p>reguladoras da ética em pesquisa.</p><p> II – Divulgar e declarar possuir títulos acadêmicos</p><p>que não possa comprovar ou de especialista</p><p>profissional que não atenda às regulamentações</p><p>específicas editadas pelo Conselho Federal de</p><p>Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.</p><p> III – utilizar para fins de identificação profissional</p><p>titulações outras que não sejam aquelas</p><p>reconhecidas pelo Conselho Federal de Fisioterapia</p><p>e de Terapia Ocupacional, salvo titulação acadêmica</p><p>strictu sensu, ou omitir sua titulação profissional</p><p>sempre que se anunciar em eventos científicos,</p><p>anúncio profissional e outros;</p><p> IV – Substituir a titulação de fisioterapeuta por</p><p>expressões genéricas, tais como: terapeuta</p><p>corporal, terapeuta de mão, terapeuta funcional,</p><p>terapeuta morfoanalista, terapeuta holístico,</p><p>repegista, quiropraxista, osteopata, pilatista,</p><p>bobatiano, esteticista, entre outros;</p><p> V – Exigir de maneira antiética, de instituição ou</p><p>cliente/paciente/usuário, outras vantagens além do</p><p>que lhe é devido em razão de contrato, honorários</p><p>ou exercício de cargo, função ou emprego, como</p><p>também receber, de pessoa física ou jurídica,</p><p>comissão, remuneração, benefício ou vantagem por</p><p>Capítulo V – Das Responsabilidades no Exercício</p><p>da Fisioterapia</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>15</p><p>encaminhamento de cliente/paciente/usuário ou que</p><p>não corresponda a serviço efetivamente prestado;</p><p> VI – Deixar de comunicar formalmente ao Conselho</p><p>Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional</p><p>da região da recusa do registro por parte de</p><p>instituição ou serviços obrigados a tal registro.</p><p> VII – deixar de comunicar formalmente à instituição</p><p>onde trabalha da necessidade de registro no</p><p>Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia</p><p>Ocupacional da circunscrição, salvo nos casos das</p><p>empresas legalmente desobrigadas de tal registro;</p><p> VIII – trabalhar ou ser colaborador de entidade na</p><p>qual sejam desrespeitados princípios éticos,</p><p>bioéticos e a autonomia profissional, bem como</p><p>condições de adequada assistência ao</p><p>cliente/paciente/usuário;</p><p> IX – Promover ou participar de atividade de ensino</p><p>ou pesquisa em que direito inalienável do ser</p><p>humano seja violado, ou acarrete risco à vida ou de</p><p>dano a sua saúde, respeitando as normas éticas,</p><p>bioéticas e legais em vigor.</p><p> X – Utilizar equipamentos terapêuticos que não</p><p>sejam reconhecidos pelo COFFITO de acordo com</p><p>resolução específica.</p><p> XI – usar formulários de instituições públicas para</p><p>prescrever ou atestar fatos verificados em serviço</p><p>privado.</p><p> XII – sob qualquer forma, a transmissão de</p><p>conhecimento, ensinar procedimentos próprios da</p><p>Fisioterapia visando à formação profissional de</p><p>outrem, que não seja, acadêmico ou profissional de</p><p>Fisioterapia.</p><p>Artigo 31 – O fisioterapeuta, no exercício da</p><p>Responsabilidade Técnica, deve cumprir a resolução</p><p>específica, a fim de garantir os aspectos técnicos, éticos e</p><p>bioéticos, reconhecidos e normatizados pelo Conselho</p><p>Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional</p><p>Artigo 32 – É proibido ao fisioterapeuta:</p><p> I – Revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que</p><p>tenha conhecimento em razão do exercício de sua</p><p>profissão;</p><p> II – Negligenciar na orientação de seus</p><p>colaboradores, quanto ao sigilo profissional;</p><p> III – fazer referência a casos clínicos identificáveis,</p><p>exibir cliente/paciente/usuário ou sua imagem em</p><p>anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos</p><p>fisioterapêuticos em qualquer meio de comunicação,</p><p>salvo quando autorizado pelo</p><p>cliente/paciente/usuário ou seu responsável legal.</p><p> § Único – Compreende-se como justa causa:</p><p>demanda judicial ou qualquer previsão legal que</p><p>determine a divulgação.</p><p>Artigo 33 – O fisioterapeuta, por sua atuação nos órgãos</p><p>de representação política e profissional, deve participar da</p><p>determinação de condições justas de trabalho e do</p><p>aprimoramento técnico científico e cultural para o exercício da</p><p>profissão.</p><p>Artigo 34 – É recomendado ao fisioterapeuta, com vistas à</p><p>responsabilidade social e consciência política, pertencer a</p><p>entidades associativas da classe, de caráter cultural, social,</p><p>científico ou sindical, a nível local ou nacional em que exerce</p><p>sua atividade profissional.</p><p>Artigo 35 – É proibido ao fisioterapeuta, inclusive na</p><p>condição de docente, manifestar, divulgar, ou fomentar</p><p>conteúdo que atente de forma depreciativa contra órgão e</p><p>entidades de classe, assim como à moral de seus respectivos</p><p>representantes, utilizando-se de qualquer meio de</p><p>comunicação.</p><p>Artigo 36 – O fisioterapeuta tem direito a justa</p><p>remuneração por seus serviços profissionais.</p><p>Artigo 37 – O fisioterapeuta, na fixação de seus</p><p>honorários, deve considerar como parâmetro básico o</p><p>Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos.</p><p>Artigo 38 – O fisioterapeuta pode deixar de cobrar</p><p>honorários por assistência prestada a:</p><p> I – Ascendente, descendente, colateral, afim ou</p><p>pessoa que viva sob sua dependência econômica;</p><p> II – Colega ou pessoa que viva sob a dependência</p><p>econômica deste, ressalvado o recebimento do valor</p><p>do material porventura despendido na prestação da</p><p>assistência;</p><p> III – pessoa reconhecidamente hipossuficiente de</p><p>recursos econômicos.</p><p>Capítulo VI – Do Sigilo Profissional</p><p>Capítulo VII – Do Fisioterapeuta perante as</p><p>entidades de classe</p><p>Capítulo VIII – Dos Honorários</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>16</p><p>Artigo 39 – É proibido ao fisioterapeuta prestar assistência</p><p>profissional gratuita ou a preço ínfimo, ressalvado o disposto</p><p>no artigo 38, entendendo-se por preço ínfimo, valor inferior ao</p><p>Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos.</p><p>Artigo 40 – É proibido ao fisioterapeuta:</p><p> I – Afixar valor de honorários fora do local da</p><p>assistência fisioterapêutica, ou promover sua</p><p>divulgação de forma incompatível com a dignidade</p><p>da profissão ou que implique em concorrência</p><p>desleal.</p><p> II – Cobrar honorários de cliente/paciente/usuário</p><p>em instituição que se destina à prestação de</p><p>serviços públicos, ou receber remuneração de</p><p>cliente/paciente/usuário como complemento de</p><p>salários ou de honorários;</p><p> III – obter vantagem pelo encaminhamento de</p><p>procedimentos, pela comercialização de órteses ou</p><p>produtos de qualquer natureza, cuja compra decorra</p><p>da influência direta em virtude de sua atividade</p><p>profissional.</p><p>Artigo 41 – No exercício da docência, preceptoria,</p><p>pesquisa e produção científica, o fisioterapeuta deverá</p><p>nortear sua prática de ensino, pesquisa e extensão nos</p><p>princípios deontológicos, éticos e bioéticos da profissão e da</p><p>vida humana, observando:</p><p> I – Que a crítica a teorias, métodos ou técnicas seja</p><p>de forma impessoal, não visando ao autor, mas ao</p><p>tema e ao seu conteúdo;</p><p> II – Que seja obtida previamente autorização por</p><p>escrito de cliente/paciente/usuário ou de seu</p><p>representante legal, por meio de assinatura do termo</p><p>de consentimento livre e esclarecido para uso de</p><p>dados, ou no termo próprio de liberação para uso de</p><p>imagem.</p><p> III – que é responsável por intervenções e trabalhos</p><p>acadêmicos executados por alunos sob sua</p><p>supervisão;</p><p> IV – Que é responsável por ações realizadas por</p><p>residentes sob sua preceptoria;</p><p> V – Que não deve apropriar-se de material didático</p><p>de outrem, ocultando sua autoria, sem as devidas</p><p>anuências e autorização formal;</p><p> VI – Que deve primar pelo respeito à legislação</p><p>atinente aos estágios, denunciando ao Conselho</p><p>Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional</p><p>qualquer fato que caracterize o exercício ilegal da</p><p>profissão pelo acadêmico ou sujeição do acadêmico</p><p>a situações que não garantam a qualificação</p><p>técnico-científica do mesmo;</p><p> VII – o cuidado em não instigar ou induzir alunos sob</p><p>sua supervisão contra órgãos ou entidades de</p><p>classe, estimulando a livre construção do</p><p>pensamento crítico;</p><p> VIII – a proibição, sob qualquer forma de</p><p>transmissão de conhecimento, do ensino de</p><p>procedimentos próprios da Fisioterapia visando a</p><p>formação profissional de outrem, exceto</p><p>acadêmicos e profissionais de Fisioterapia;</p><p>Artigo 42 – Na pesquisa, cabe ao profissional cumprir as</p><p>normas dos órgãos competentes e a legislação específica,</p><p>considerando a segurança da pessoa, da família ou</p><p>coletividade e do meio ambiente acima do interesse da</p><p>ciência. O fisioterapeuta deve obter por escrito o</p><p>consentimento livre e esclarecido dos participantes ou</p><p>responsáveis legais, informando sobre a natureza, riscos e</p><p>benefícios da pesquisa, disponibilizando, posteriormente, a</p><p>critério do autor, os resultados à comunidade científica e à</p><p>sociedade.</p><p>Artigo 43 – É vedado ao fisioterapeuta exercer a atividade</p><p>de docência e pesquisa sem que esteja devidamente</p><p>registrado no Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia</p><p>Ocupacional de sua circunscrição, sempre que estas</p><p>atividades envolverem assistência ao</p><p>cliente/paciente/usuário ou prática profissional.</p><p>Artigo 44 – Ao fisioterapeuta é proibido quando atuando</p><p>em pesquisa:</p><p> I – Servir-se de posição hierárquica para impedir ou</p><p>dificultar a utilização das instalações e outros</p><p>recursos sob sua direção, para o desenvolvimento</p><p>de pesquisa, salvo por motivos relevantes e</p><p>justificáveis;</p><p> II – Servir-se de posição hierárquica para fazer</p><p>constar seu nome na coautoria de obra científica da</p><p>qual não tenha efetivamente participado;</p><p> III – induzir ou contribuir para a manipulação de</p><p>dados de pesquisa que beneficiem serviços,</p><p>instituições ou a si mesmo;</p><p> IV – Deixar de manter independência profissional e</p><p>científica em relação a financiadores de pesquisa,</p><p>satisfazendo interesse comercial ou obtendo</p><p>vantagens pessoais;</p><p> V – Publicar ou divulgar informações inverossímeis</p><p>ou dados manipulados que venham a prejudicar o</p><p>julgamento crítico de outros profissionais gerando</p><p>prejuízos para cliente/paciente/usuário ou para</p><p>desenvolvimento da profissão;</p><p> VI – Promover ou participar de atividade de ensino</p><p>ou pesquisa em que direito inalienável do ser</p><p>humano seja violado, ou acarrete risco à vida ou de</p><p>dano a sua saúde, à participação social ou ao meio</p><p>ambiente respeitando as normas ético-legais em</p><p>vigor.</p><p>Capítulo IX – Da docência, preceptoria, pesquisa e</p><p>Publicação</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>17</p><p>Artigo 45 – Na publicação e divulgação de trabalhos</p><p>científicos o fisioterapeuta deverá garantir a veracidade dos</p><p>dados e informações, em benefício da ciência.</p><p>o § Único: O fisioterapeuta deve garantir que</p><p>as informações</p><p>publicadas em seus</p><p>trabalhos científicos não identifiquem os</p><p>sujeitos da pesquisa, individualmente,</p><p>salvo previsto no inciso II do artigo 41.</p><p>Artigo 46 – Ao promover publicamente os seus serviços,</p><p>em qualquer meio de comunicação, o fisioterapeuta deve</p><p>fazê-lo com exatidão e dignidade, observando os preceitos</p><p>deste Código, bem como as normas do Conselho Federal de</p><p>Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.</p><p>Artigo 47 – A utilização da Rede Mundial de Computadores</p><p>(Internet) para fins profissionais deve seguir os preceitos</p><p>deste Código e demais normatizações pertinentes.</p><p>Artigo 48 – Nos anúncios, placas e impressos, bem como</p><p>divulgação em meio eletrônico, devem constar o nome do</p><p>profissional, da profissão e o número de inscrição no</p><p>Conselho Regional, podendo ainda consignar:</p><p> I – Os títulos de especialidade profissional que</p><p>possua e que sejam reconhecidas pelo Conselho</p><p>Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional</p><p>para os quais o fisioterapeuta esteja habilitado;</p><p> II – Título de formação acadêmica strictu sensu.</p><p> III – o endereço, telefone, endereço eletrônico,</p><p>horário de trabalho, convênios e credenciamentos;</p><p> IV – instalações, equipamentos e métodos de</p><p>tratamento, respeitando legislação vigente e</p><p>resolução específica;</p><p> V – logomarca, logotipo ou heráldicos determinados</p><p>pelo Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia</p><p>Ocupacional;</p><p> VI – Logomarca, logotipo ou símbolos de entidades,</p><p>empresas, sociedades, associações ou federações</p><p>às quais o fisioterapeuta esteja legalmente</p><p>vinculado;</p><p> VII – logomarca ou logotipo próprio condizentes com</p><p>a dignidade profissional.</p><p>Artigo 49 – É permitido ao fisioterapeuta que atua em</p><p>serviço multiprofissional divulgar sua atividade profissional</p><p>em anúncio coletivo, observando os preceitos deste código e</p><p>a dignidade da profissão.</p><p>Artigo 50 – Quando o fisioterapeuta, em serviço ou</p><p>consultório próprio, utilizar nome-fantasia, sua divulgação</p><p>deverá respeitar o preceituado neste código e a dignidade da</p><p>profissão.</p><p>Artigo 51 – Na divulgação em meio eletrônico de textos,</p><p>imagens e vídeos com orientações para</p><p>cliente/paciente/usuário e coletividade, o fisioterapeuta</p><p>deverá observar o preceituado neste Código.</p><p>Artigo 52 – Em artigos, entrevistas e outros</p><p>pronunciamentos públicos, em qualquer meio de</p><p>comunicação, o fisioterapeuta responderá perante o</p><p>Conselho Regional e Federal de Fisioterapia e de Terapia</p><p>Ocupacional pela impropriedade técnica ou transgressão às</p><p>leis e normas regulamentares do exercício profissional.</p><p>Artigo 53 – Ao infrator deste Código, são aplicadas as</p><p>penas disciplinares previstas no artigo 17, da Lei nº. 6.316,</p><p>de 17 de dezembro de 1975.</p><p>Artigo 54 – A pretensão à punibilidade das infrações</p><p>disciplinares prescreve em 05 (cinco) anos, contados da</p><p>constatação oficial do fato.</p><p> § 1º: Aplica-se a prescrição a todo processo</p><p>disciplinar paralisado por mais de três anos,</p><p>pendente de despacho ou julgamento, devendo ser</p><p>arquivado de ofício, ou a requerimento da parte</p><p>interessada, sem prejuízo de serem apuradas as</p><p>responsabilidades pela paralisação.</p><p> § 2º: A prescrição interrompe-se:</p><p>o I – Pela instauração de processo disciplinar</p><p>ou pela notificação válida feita diretamente</p><p>ao representado;</p><p>o II – Pela decisão condenatória recorrível,</p><p>singular ou colegiada, de qualquer órgão</p><p>julgador dos Conselhos Regional e Federal</p><p>da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional.</p><p>Artigo 55 – Os casos omissos serão resolvidos pelo</p><p>Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia</p><p>Ocupacional.</p><p>Artigo 56 – Esta Resolução entra em vigor na data de sua</p><p>publicação.</p><p>Artigo 57 – Revogam-se as Resoluções COFFITO 29/82 e</p><p>COFFITO 10/78.</p><p>DR. ROBERTO MATTAR CEPEDA – Presidente. CÁSSIO</p><p>FERNANDO OLIVEIRA DA SILVA – Diretor – Secretário</p><p>Capítulo X – Da divulgação profissional</p><p>Capítulo XI – Das disposições gerais</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>18</p><p>As gestões 2008-2012 e 2012-2016 do COFFITO assumiram</p><p>um compromisso junto à sociedade brasileira de resgatar a</p><p>dignidade e a valorização dos prestadores e de dos usuários</p><p>dos serviços de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional desse</p><p>país, em defesa da saúde da população.</p><p>O COFFITO atualizou o RNHF (Referencial Nacional de</p><p>Procedimentos Fisioterapêuticos). Editou e publicou a</p><p>resolução que acolhe o nosso referencial de honorários como</p><p>padrão ético remuneratório, editou também e publicou a</p><p>resolução que dispõe sobre os parâmetros assistenciais.</p><p>Orientar o fisioterapeuta quanto aos padrões</p><p>mínimos de remuneração levando em consideração a</p><p>dignidade e a valorização profissional e, ao mesmo tempo,</p><p>vidando assegurar atendimento de qualidade à população.</p><p>Compreende os níveis de atuação em cada área</p><p>da Fisioterapia, nos ambientes ambulatorial, hospitalar e</p><p>domiciliar, além de incluir novos procedimentos, técnicas e</p><p>métodos.</p><p>Hidroterapia, Reeducação postural global</p><p>(RPG) e Acupuntura, Pilates, Quiropraxia, Osteopatia,</p><p>Reabilitação Vestibular (disfunções labirínticas) e</p><p>Eletroestimulação Transcutânea.</p><p>São os valores do referencial de remuneração</p><p>dos procedimentos fisioterapêuticos estão expressos em</p><p>reais, através da interpretação dos valores do Coeficiente de</p><p>Valoração (CV).</p><p>A fisioterapia evoluiu em reconhecimento social,</p><p>desenvolvimento tecnológico dos recursos</p><p>terapêuticos e na pesquisa científica.</p><p>O avanço da remuneração profissional</p><p>não aconteceu nas mesmas proporções</p><p>A pouca politização e representação dos nossos</p><p>profissionais – Falta de uma política nacional de</p><p>remuneração justa para os profissionais da saúde</p><p>deste país.</p><p>Sistema</p><p>COFFITO|C</p><p>REFITOs</p><p>Dever ético</p><p>de intervir</p><p>nessa</p><p>situação</p><p>A fim de</p><p>garantir a</p><p>exação</p><p>da</p><p>profissão</p><p>Proteger e</p><p>preservar a</p><p>dignidade</p><p>dos</p><p>profissionais</p><p>e da</p><p>população</p><p>brasileira</p><p>RNHF 2021</p><p>Licenciado para - F</p><p>lávia C</p><p>arneiro da S</p><p>ilva M</p><p>aris - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p>

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