JT1 GESTÃO DE PESSOAS E LIDERANÇA I RENAN HENRIQUE NEGREIROS

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<p>FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS</p><p>CURSO DE GESTÃO FINANCEIRA</p><p>RENAN HENRIQUE NEGREIROS</p><p>JOB TASK 1</p><p>GESTÃO DE PESSOAS E LIDERANÇA – T09</p><p>RIO DE JANEIRO</p><p>2024</p><p>Introdução</p><p>O clima organizacional e a gestão de conflitos são pilares essenciais para</p><p>o sucesso de qualquer organização. Segundo a apostila (2024), o clima</p><p>organizacional reflete as percepções e sentimentos dos colaboradores sobre a</p><p>empresa, diretamente influenciados pela qualidade das relações entre os</p><p>profissionais e a organização. É a visão coletiva dos trabalhadores sobre o</p><p>ambiente de trabalho, englobando aspectos como motivação, satisfação e bem-</p><p>estar. Um clima positivo pode aumentar a produtividade e a retenção de talentos,</p><p>enquanto um clima negativo pode gerar desmotivação e alta rotatividade.</p><p>A gestão de conflitos, por sua vez, é o processo de identificar, abordar e</p><p>resolver desentendimentos de maneira construtiva. Segundo a apostila (2024, p.</p><p>50) “trata-se de ações voltadas principalmente a restaurar a harmonia para a</p><p>manutenção e aumento da motivação e produtividade, para que não haja a perda</p><p>de competitividade da organização”. Uma abordagem eficaz de gestão de</p><p>conflitos promove a comunicação aberta, a colaboração e a resolução pacífica,</p><p>contribuindo para um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo. Juntos,</p><p>esses conceitos são fundamentais para criar uma cultura organizacional</p><p>saudável e resiliente.</p><p>É ótimo que uma empresa seja capaz de apresentar um bom clima</p><p>organizacional juntamente com uma eficaz gestão de conflitos. Entretanto, nos</p><p>dias atuais, é necessário que uma organização também adote as práticas ESG.</p><p>Tais práticas são um conjunto de critérios utilizados para medir a</p><p>sustentabilidade e o impacto social de uma empresa.</p><p>Promoção da diversidade e equidade</p><p>A adoção de um programa de ESG pode transformar positivamente o</p><p>clima organizacional de uma empresa ao promover um ambiente inclusivo e</p><p>equitativo. Políticas que incentivam a diversidade e combatem a discriminação,</p><p>conforme os indicadores Ethos, criam uma cultura de inclusão onde todos os</p><p>colaboradores se sentem valorizados e respeitados. Isso não só aumenta a</p><p>satisfação e o engajamento dos funcionários, mas também torna a empresa mais</p><p>atraente para talentos diversos, melhorando sua reputação no mercado.</p><p>Na gestão de conflitos, a promoção da diversidade e equidade</p><p>desempenha um papel crucial ao prevenir desentendimentos relacionados à</p><p>discriminação e preconceito. Políticas claras e práticas inclusivas estabelecem</p><p>um ambiente de respeito e comunicação aberta, facilitando a resolução de</p><p>conflitos de maneira justa e equitativa. Iniciativas contínuas de treinamento e</p><p>sensibilização garantem que todos os colaboradores estejam alinhados com os</p><p>valores de inclusão e equidade da empresa, promovendo uma abordagem mais</p><p>compreensiva e empática na resolução de desentendimentos.</p><p>Implementar um programa de ESG que incorpore os indicadores Ethos</p><p>implica em seguir a legislação anti-discriminação, tomar iniciativas periódicas</p><p>para eliminar práticas discriminatórias e promover a diversidade, além de</p><p>monitorar e avaliar continuamente o progresso dessas políticas. Dessa forma, a</p><p>empresa não só melhora seu clima organizacional e gestão de conflitos, mas</p><p>também se posiciona como uma organização ética e socialmente responsável,</p><p>alinhada com os princípios de sustentabilidade e responsabilidade social.</p><p>Trabalho forçado (ou análogo ao escravo) na cadeia de suprimentos</p><p>O combate ao trabalho forçado na cadeia de suprimentos no que tange</p><p>ao clima organizacional, contribui para promover um ambiente de trabalho</p><p>baseado em princípios de justiça e respeito pelos direitos humanos. Os</p><p>colaboradores se sentirão valorizados e motivados ao saber que sua empresa</p><p>se empenha em assegurar que seus produtos não estejam associados a práticas</p><p>de exploração e violações de direitos.</p><p>Além disso, a gestão de conflitos é beneficiada pela implementação de</p><p>um programa de ESG que aborda o trabalho forçado na cadeia de suprimentos.</p><p>A empresa estabelece um ambiente onde os colaboradores se sentem seguros</p><p>e protegidos, reduzindo a probabilidade de conflitos relacionados a questões</p><p>éticas e sociais. A transparência e a integridade demonstradas pela empresa ao</p><p>adotar medidas rigorosas para evitar o trabalho forçado fortalecem a confiança</p><p>e o engajamento dos colaboradores.</p><p>Ao adotar ações afirmativas como monitoramento rigoroso da cadeia de</p><p>suprimentos, cláusulas contratuais específicas e parcerias com associações</p><p>para erradicação do trabalho forçado, a empresa não apenas protege sua</p><p>reputação e mitigação de riscos, mas também reforça um clima organizacional</p><p>baseado em valores éticos e de respeito aos direitos humanos. Essas práticas</p><p>não apenas fortalecem o compromisso da empresa com a responsabilidade</p><p>social, mas também contribuem para um ambiente de trabalho mais harmonioso</p><p>e uma gestão de conflitos mais eficaz, fundamentais para o sucesso e</p><p>sustentabilidade a longo prazo da organização.</p><p>Compromisso com o desenvolvimento profissional</p><p>Investir na capacitação e desenvolvimento dos funcionários não apenas</p><p>melhora suas habilidades e competências, mas também fortalece sua</p><p>motivação, engajamento e satisfação no trabalho.</p><p>No que se refere ao clima organizacional, o compromisso com o</p><p>desenvolvimento profissional demonstra que a empresa valoriza seus</p><p>colaboradores e está comprometida com seu crescimento e progresso. Os</p><p>funcionários se sentirão mais reconhecidos e motivados ao perceberem que têm</p><p>oportunidades de aprendizado e crescimento dentro da organização, o que</p><p>contribui para um ambiente de trabalho mais positivo e estimulante.</p><p>Ademais, o investimento no desenvolvimento profissional pode contribuir</p><p>para a gestão de conflitos ao oferecer aos colaboradores as habilidades e</p><p>conhecimentos necessários para lidar com desafios e problemas de forma mais</p><p>eficaz. Funcionários mais capacitados são capazes de resolver conflitos de</p><p>maneira construtiva e colaborativa, reduzindo a incidência de atritos e mal-</p><p>entendidos no local de trabalho.</p><p>Mediante ações proativas como treinamentos pontuais, rotinas de</p><p>capacitação, políticas de orientação profissional, incentivos para aquisição de</p><p>conhecimento e estímulo ao engajamento da cadeia de suprimentos nessas</p><p>práticas, a empresa não só promove o desenvolvimento pessoal e profissional</p><p>de seus colaboradores, mas também fortalece seu clima organizacional e</p><p>melhora sua capacidade de gerenciar conflitos de forma eficaz.</p><p>Essas iniciativas demonstram um compromisso genuíno com o bem-estar</p><p>e o crescimento de sua equipe, criando um ambiente de trabalho mais</p><p>harmonioso e produtivo.</p><p>Condições de trabalho, qualidade de vida e jornada de trabalho</p><p>A preocupação da empresa com as condições de trabalho e qualidade de</p><p>vida dos colaboradores contribui para promover um ambiente de trabalho</p><p>positivo e acolhedor sendo um fator fundamental para um bom clima</p><p>organizacional. Funcionários que se sentem valorizados e têm suas</p><p>necessidades atendidas tendem a estar mais engajados, motivados e satisfeitos,</p><p>o que impacta diretamente na produtividade e na coesão da equipe.</p><p>Somado a isso, investir em práticas que visam melhorar a qualidade de</p><p>vida dos colaboradores pode ajudar a prevenir e gerenciar conflitos no local de</p><p>trabalho. Funcionários que têm suas necessidades físicas, emocionais e sociais</p><p>atendidas são menos propensos a enfrentar problemas de saúde mental,</p><p>estresse e insatisfação, reduzindo assim a incidência de conflitos interpessoais</p><p>e aumentando a harmonia e colaboração na equipe.</p><p>Por meio de medidas positivas como cumprimento das obrigações legais,</p><p>investimento em práticas de incentivo à qualidade de vida, programas de</p><p>conscientização, melhorias no ambiente de trabalho e extensão</p><p>desses</p><p>programas aos familiares dos colaboradores, a empresa promove não apenas o</p><p>bem-estar de seus funcionários, mas também fortalece seu clima organizacional</p><p>e sua capacidade de gerenciar conflitos de forma eficaz. Essas práticas</p><p>demonstram um compromisso genuíno com o cuidado e a valorização de sua</p><p>equipe, criando um ambiente de trabalho positivo e produtivo.</p><p>Conclusão</p><p>Em suma, a adoção de um programa de ESG não só reflete o</p><p>compromisso ético e responsável de uma empresa com a sociedade e o meio</p><p>ambiente, mas também desempenha um papel fundamental na promoção de um</p><p>clima organizacional saudável e na gestão eficaz de conflitos.</p><p>Ao integrar práticas sustentáveis, promover a diversidade, garantir</p><p>condições de trabalho adequadas e investir no desenvolvimento profissional dos</p><p>colaboradores, a empresa fortalece sua reputação, atrai e retém talentos, e cria</p><p>um ambiente de trabalho onde a colaboração, a inovação e o respeito mútuo são</p><p>valorizados. Essas iniciativas não apenas aumentam a satisfação e o</p><p>engajamento dos funcionários, mas também contribuem para a construção de</p><p>uma cultura organizacional resiliente, ética e orientada para o sucesso a longo</p><p>prazo.</p><p>Em última análise, a integração dos princípios ESG não apenas beneficia</p><p>a empresa e seus colaboradores, mas também a sociedade como um todo,</p><p>promovendo um futuro mais sustentável e inclusivo.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>1 FGV. Apostila de Gestão de Pessoas e Liderança. Rio de Janeiro - RJ:</p><p>Fundação Getúlio Vargas, 2024.</p><p>2 FGV. Apostila de Gestão de Pessoas e Liderança. Rio de Janeiro - RJ:</p><p>Fundação Getúlio Vargas, 2024.</p>