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<p>Objetivos</p><p>Módulo 1</p><p>A globalização e seus impactos na América Latina</p><p>Analisar o conceito de globalização e seus impactos políticos,</p><p>econômicos e culturais para a América Latina.</p><p>Acessar módulo</p><p>Módulo 2</p><p>Internacionalização: desa�os e perspectivas para a</p><p>América Latina</p><p>Reconhecer as estratégias de internacionalização na América</p><p>Latina e os principais desafios e perspectivas implicados</p><p>Globalização e</p><p>internacionalização</p><p>da América Latina</p><p>Curadoria de Humanidades</p><p>Descrição</p><p>Contextualizar o processo de</p><p>internacionalização da América Latina entre</p><p>1990 e os anos 2000.</p><p>Propósito</p><p>Instrumentalizar alunos que lidem com</p><p>espaço a perceber a dinâmica econômica</p><p>que modifica a América Latina.</p><p>Buscar Baixar conteúdo em PDF Vídeos Menu</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 1/43</p><p>nesse processo.</p><p>Acessar módulo</p><p>Introdução</p><p>A América Latina vive de tendências e influências. Seja na</p><p>modernidade, com as construções europeias, seja na era</p><p>contemporânea, com a presença dos Estados Unidos, até a</p><p>dinâmica de formação de blocos e novo sul.</p><p>No século XXI, as Américas foram definidas como um novo</p><p>jogador, com crise econômica, com influências do colonialismo</p><p>histórico, mas buscando um reposicionamento mundial, ainda</p><p>que continue fortemente influenciado pelos poderes econômicos</p><p>consolidados.</p><p>A abordagem que faremos é duplamente estruturada, cronológica</p><p>e espacial, sem a divisão de dimensões para que possam ser</p><p>percebidas como uma dinâmica, e não como uma unidade.</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do</p><p>conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>1</p><p></p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 2/43</p><p>javascript:CriaPDF()</p><p>A globalização e seus impactos na América Latina</p><p>Ao final deste módulo, você será capaz de analisar o conceito de globalização e seus impactos políticos, econômicos e culturais para a América Latina.</p><p>O conceito de globalização</p><p>Neste vídeo, você vai conferir a globalização na América Latina, com</p><p>destaque para os autores que veem o processo como algo positivo,</p><p>assim como os autores críticos, os debates pós-coloniais e os</p><p>decoloniais.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 3/43</p><p>De maneira geral, podemos definir globalização como um processo</p><p>relacionado à integração e à interconexão entre as nações, povos e</p><p>economias em todo o mundo. Envolve uma dinâmica de câmbio em</p><p>escala global de:</p><p>Informações</p><p>Ideias</p><p>Cultura</p><p>Bens</p><p>Serviços</p><p>Tecnologia</p><p>A globalização só é possível devido ao avanço das comunicações,</p><p>transporte e tecnologia da informação. Barreiras físicas e comerciais</p><p>entre países são reduzidas, facilitando o fluxo de mercadorias, capitais,</p><p>pessoas e conhecimento. Graças aos meios de comunicação e à</p><p>internet, as pessoas têm acesso a informações e influências culturais de</p><p>todo o mundo, levando à difusão de valores, costumes e estilos de vida</p><p>de diferentes culturas. Por consequência, há um impacto significativo na</p><p>cultura e nas ideias.</p><p>Empresas de natureza global têm a capacidade de operar em vários</p><p>países, expandindo seus mercados e cadeias de suprimentos. Isso leva</p><p>a uma maior interdependência econômica entre os países, sugerindo</p><p>uma pulverização das fronteiras dos Estados nacionais.</p><p>Multinacionais por todo o aeroporto internacional El Dorado, Bogotá, Colômbia.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 4/43</p><p>Embora a globalização tenha trazido benefícios, como o aumento do</p><p>comércio, crescimento econômico e acesso a novas oportunidades,</p><p>também é alvo de críticas. A primeira envolve uma questão</p><p>fundamental: a difusão e o câmbio entre culturas e economias acontece</p><p>de maneira equilibrada e horizontal? Ou significa uma nova maneira de</p><p>difundir princípios e valores de uma cultura hegemônica – como a</p><p>cultura ocidental – em sobreposição a outras?</p><p>Alguns críticos argumentam que a globalização pode levar à:</p><p>Desigualdade econômica</p><p>Perda de empregos</p><p>Exploração da mão de obra</p><p>Danos ao meio ambiente</p><p>A transformação da sociedade contemporânea em uma sociedade</p><p>moldada pela tecnologia da informação e comunicação, explorando</p><p>suas implicações na política, economia, cultura e relações sociais. A</p><p>globalização é impulsionada pela capacidade das redes globais de</p><p>comunicação e pelo fluxo de informações em tempo real. Neste sentido,</p><p>a tecnologia da informação, especialmente a Internet, desencadeou uma</p><p>revolução na forma como nos comunicamos, interagimos e produzimos</p><p>conhecimento.</p><p>A globalização e a América Latina</p><p>O processo de globalização trouxe diversos impactos na América Latina</p><p>ao longo das últimas décadas.</p><p>Podemos citar, primeiramente, um aumento na integração econômica da</p><p>América Latina com o resto do mundo. Isso resultou em uma maior</p><p>abertura dos mercados, aumento do comércio internacional e maior</p><p>fluxo de investimentos estrangeiros diretos na região. Se isso</p><p>proporcionou oportunidades de crescimento econômico e acesso a</p><p>novos mercados, também expôs a região a vulnerabilidades</p><p>econômicas, como:</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 5/43</p><p>C i � i</p><p>Flutuações nos preços das commodities</p><p>A globalização trouxe mudanças significativas na sociedade e cultura</p><p>latino-americanas. A expansão das tecnologias de informação e</p><p>comunicação, como a internet e as redes sociais, permitiu uma maior</p><p>conectividade e intercâmbio cultural.</p><p>O conceito de culturas híbridas emerge na América Latina como</p><p>resultado da interação entre elementos tradicionais e globalizados. As</p><p>práticas culturais e as identidades se transformam e se adaptam no</p><p>contexto da globalização, levando em consideração a diversidade</p><p>cultural da região.</p><p>A globalização e a interconectividade cultural têm</p><p>levado a um processo de hibridização, no qual</p><p>elementos culturais tradicionais e globalizados se</p><p>entrelaçam, criando formas culturais dinâmicas e</p><p>complexas em processos de troca, apropriação e</p><p>reinterpretação cultural que ocorrem entre diferentes</p><p>contextos e atores sociais.</p><p>Podemos reconhecer a complexidade desse fenômeno e a importância</p><p>de considerar as dinâmicas de poder, as desigualdades e as tensões</p><p>presentes na hibridização cultural. Essa mistura ocorre tanto em níveis</p><p>individuais, no modo como as pessoas vivenciam, reinterpretam e</p><p>reconfiguram suas próprias identidades, quanto em níveis coletivos,</p><p>com o surgimento de novas formas de expressão cultural e práticas</p><p>sociais.</p><p>A concentração de poder econômico e político nas mãos de poucos</p><p>pode limitar a participação e o acesso aos espaços públicos, criando</p><p>divisões e exclusões sociais. Isso coloca um desafio para os cidadãos</p><p>na busca por espaços de participação igualitária e inclusiva,</p><p>especialmente em sociedades latino-americanas, marcadas por uma</p><p>relação de dependência econômica em relação às economias centrais.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 6/43</p><p>Esse problema provoca, como desdobramento, um movimento duplo,</p><p>de:</p><p></p><p>Erosão da esfera pública</p><p></p><p>Dominação comercial</p><p>A crescente influência do mercado e a lógica do consumo</p><p>comprometem a esfera pública e limitam a participação cidadã. A</p><p>comercialização de espaços públicos e a influência da publicidade e do</p><p>marketing podem reduzir o espaço para o debate político e a</p><p>deliberação democrática. Os cidadãos enfrentam o desafio de resistir à</p><p>dominação comercial e reivindicar espaços públicos autênticos, onde</p><p>possam exercer sua cidadania de forma</p><p>plena.</p><p>Um autor fundamental para compreender os impactos da globalização</p><p>na América Latina é o geógrafo brasileiro Milton Santos, que considera a</p><p>globalização como um processo desigual e injusto, enfatizando a</p><p>necessidade de uma abordagem alternativa que valorize a diversidade</p><p>cultural e o enfrentamento das desigualdades sociais.</p><p>Santos analisa o impacto das políticas neoliberais em escala global, as</p><p>relações de poder global e as alternativas para uma globalização mais</p><p>inclusiva. Segundo o autor, a globalização, conforme se manifesta no</p><p>contexto contemporâneo, é guiada pelo "pensamento único", uma</p><p>ideologia neoliberal que valoriza a liberalização dos mercados, a</p><p>desregulamentação e a abertura econômica, levando à exclusão social,</p><p>à exploração e à concentração de riqueza e poder nas mãos de poucos</p><p>– reafirmando, desse modo, algumas das assimetrias sociais que</p><p>caracterizaram o processo de colonização no continente latino-</p><p>americano.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 7/43</p><p>Milton Santos.</p><p>Santos propõe uma "outra globalização" baseada em uma "consciência</p><p>universal", enfatizando a necessidade de respeitar e valorizar a</p><p>diversidade cultural, as identidades locais e os conhecimentos</p><p>tradicionais. O que está em jogo, para o autor, é a promoção de uma</p><p>globalização efetivamente inclusiva, em que fosse possível reconhecer</p><p>a pluralidade de vivências e a busca por justiça social capaz de abarcar</p><p>todas as pessoas e regiões do mundo.</p><p>O mercado global de capitais e a lógica de acumulação de capital</p><p>influenciam as dinâmicas econômicas das cidades, estimulando a</p><p>competição entre cidades e regiões para atrair investimentos, empresas</p><p>e fluxos financeiros. Esse movimento pode resultar, como</p><p>desdobramento, em:</p><p>Expansão urbana desordenada</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 8/43</p><p>Segregação socioespacial</p><p>Os centros financeiros e de negócios, concentrando riqueza e poder, se</p><p>formam em determinadas áreas urbanas. A especulação imobiliária,</p><p>promove a valorização de determinadas áreas urbanas e a expulsão de</p><p>populações de baixa renda para regiões periféricas. Além disso, muitas</p><p>vezes, as políticas de planejamento urbano são moldadas pelos</p><p>interesses do mercado, priorizando o desenvolvimento imobiliário e</p><p>comercial em detrimento das necessidades da população.</p><p>As pressões do mercado também podem resultar em processos de</p><p>gentrificação, onde áreas anteriormente degradadas são revitalizadas,</p><p>mas a população original é pressionada economicamente a se deslocar</p><p>devido ao aumento dos custos de moradia.</p><p>A contribuição do pensamento</p><p>decolonial</p><p>Neste vídeo, você vai conferir o debate sobre a decolonialidade do</p><p>espaço, explorando fenômenos de novas associações, ações</p><p>fragilizadoras e processos de não lugares no contexto de enfrentamento</p><p>e revisão de posicionamento na América Latina.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 9/43</p><p>Em linhas gerais, podemos definir a teoria decolonial como uma</p><p>abordagem crítica que busca desafiar e superar as estruturas de poder e</p><p>dominação decorrentes do colonialismo da América Latina.</p><p>A perspectiva decolonial emerge como uma crítica às formas</p><p>tradicionais de conhecimento, pensamento e práticas sociais</p><p>estabelecidas durante os períodos coloniais e perpetuadas ao longo do</p><p>tempo. A abordagem decolonial reconhece que o colonialismo não é</p><p>apenas uma questão histórica, mas também uma força contínua que</p><p>molda a realidade social, cultural, política e econômica de muitas partes</p><p>do mundo.</p><p>A perspectiva decolonial defende a valorização dos</p><p>saberes, conhecimentos e experiências locais,</p><p>indígenas e subalternos, muitas vezes marginalizados</p><p>ou ignorados pelo pensamento dominante. Ela busca</p><p>desmantelar as estruturas de poder coloniais e</p><p>desafiar a supremacia cultural e epistêmica do</p><p>pensamento ocidental.</p><p>A abordagem decolonial busca trazer à tona as vozes e perspectivas</p><p>das comunidades historicamente oprimidas e exploradas, e</p><p>descolonizar o conhecimento ao questionar as bases epistêmicas do</p><p>pensamento ocidental. Ainda que contenha essas linhas gerais</p><p>norteadoras, o pensamento decolonial é diverso e abrange várias</p><p>correntes e teorias, incluindo o pensamento latino-americano decolonial,</p><p>a teoria da descolonização, a epistemologia do Sul Global, entre outras.</p><p>Assim, como contrapartida, essa teoria busca dar voz e espaço para as</p><p>perspectivas das comunidades subalternas afetadas de maneira</p><p>desproporcional pela globalização. Eles enfatizam a necessidade de</p><p>levar em consideração as experiências e lutas dessas comunidades na</p><p>análise e formulação de alternativas à globalização, considerando as</p><p>relações de poder e exploração implicados na economia global, nas</p><p>estruturas de governança global e nas dinâmicas de dominação cultural.</p><p>Dentre os autores da teoria decolonial que ganham destaque sobre esse</p><p>ponto, podemos mencionar o sociólogo peruando Anibal Quijano e o</p><p>filósofo argentino Walter Mignolo.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 10/43</p><p>Anibal Quijano.</p><p>Quijano examina as consequências da globalização na América Latina,</p><p>argumentando que a colonialidade do poder persiste mesmo após o fim</p><p>do colonialismo político. Trata-se de um sistema de dominação que se</p><p>originou durante o período colonial e que continua a moldar as relações</p><p>sociais, políticas, econômicas e culturais na América Latina até os dias</p><p>atuais.</p><p>Essa colonialidade se baseia em uma hierarquia racial, na qual a</p><p>população branca e de origem europeia é privilegiada, enquanto as</p><p>populações indígenas, afrodescendentes e outras minorias são</p><p>marginalizadas e subalternizadas. Não se trata, portanto, de uma</p><p>limitação apenas no âmbito político, mas também permeia as estruturas</p><p>do conhecimento, da economia, do gênero e da cultura, manifestando-se</p><p>em práticas e discursos que perpetuam a opressão e a exploração das</p><p>populações marginalizadas.</p><p>A colonialidade do poder, portanto, vai além da ideia de colonialismo</p><p>como uma forma histórica específica, abrangendo um sistema de</p><p>dominação que atravessa tempos históricos e diferentes aspectos da</p><p>sociedade. No contexto contemporâneo de globalização, a</p><p>colonialidade do poder se manifesta de diversas formas, por exemplo:</p><p> Divisão internacional do trabalho</p><p>A divisão desigual em que os países latino-</p><p>americanos e outros países do Sul global são</p><p>frequentemente relegados a papéis de</p><p>fornecedores de matérias-primas e mão de obra</p><p>barata, enquanto os países desenvolvidos</p><p>controlam setores de alto valor agregado e</p><p>tecnologicamente avançados.</p><p> Hegemonia cultural</p><p>Os padrões e valores culturais ocidentais se tornam</p><p>dominantes, impondo-se como uma norma global,</p><p>i li d lt l i</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 11/43</p><p>Mignolo, por sua vez, também analisa as implicações da globalização na</p><p>produção do conhecimento e na configuração das relações de poder na</p><p>América Latina, enfatizando a necessidade de descolonizar o</p><p>pensamento e promover uma epistemologia do Sul Global.</p><p>A "descolonialidade”, um conceito central na teoria de</p><p>Mignolo, implica uma crítica radical à ideia de</p><p>universalidade e à imposição de uma perspectiva</p><p>eurocêntrica como a única válida. Como alternativa, o</p><p>autor propõe a incorporação de epistemologias e</p><p>cosmovisões indígenas, afrodescendentes e outras</p><p>formas de conhecimento marginalizadas, destacando a</p><p>importância de valorizá-las e reconhecê-las como</p><p>igualmente legítimas.</p><p>Os impactos da globalização contemporânea, defendendo que a</p><p>globalização, em</p><p>sua forma atual, é inseparável do legado colonial e</p><p>perpetua as desigualdades e opressões históricas. Guiada por uma</p><p>lógica capitalista e eurocêntrica, impondo uma visão única e dominante</p><p>do mundo, a globalização tende a marginalizar formas outras, de modo</p><p>que o conceito de "descolonialidade" surge como alternativa para propor</p><p>uma forma de resistência e contestação à homogeneização cultural,</p><p>econômica e política promovida pelo padrão global.</p><p>marginalizando culturas locais.</p><p> Acesso desigual aos recursos e poder</p><p>decisório</p><p>A globalização refaz estruturas de poder</p><p>concentradas, como instituições financeiras</p><p>internacionais, corporações transnacionais e</p><p>acordos comerciais desfavoráveis, perpetuando a</p><p>assimetria de poder entre os países e a</p><p>concentração de recursos e tomada de decisões</p><p>em mãos estrangeiras ou em elites locais aliadas</p><p>aos interesses globais.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 12/43</p><p>Implementação e modelos de</p><p>globalização na América Latina</p><p>Confira, neste vídeo, alguns aspectos práticos sobre o processo de</p><p>implementação e valorização da globalização na Costa Rica, no Chile e</p><p>Peru, permitindo comparação e entendimento de modelos.</p><p>Ao analisar o processo de implementação da globalização na América</p><p>Latina, utilizando a Costa Rica como exemplo, é possível identificar</p><p>diversas etapas e estratégias adotadas. Inicialmente, é importante</p><p>ressaltar que a Costa Rica buscou promover a estabilidade política e</p><p>econômica interna como base para a abertura ao mercado global. Em</p><p>seguida, o país implementou políticas que estimularam a liberalização</p><p>comercial, atraindo investimentos estrangeiros e incentivando o</p><p>desenvolvimento de setores exportadores.</p><p>Paralelamente, foram feitos investimentos na infraestrutura, visando</p><p>melhorar a conectividade e facilitar o fluxo de mercadorias e</p><p>informações. Adicionalmente, houve um esforço em fortalecer a</p><p>capacitação da mão de obra local, por meio de investimentos em</p><p>educação e treinamento, para garantir a competitividade no mercado</p><p>internacional. No entanto, é importante reconhecer que a globalização</p><p>também trouxe desafios, como a concentração de renda e a</p><p>vulnerabilidade a flutuações econômicas externas. O estudo da</p><p>experiência da Costa Rica na implementação da globalização pode</p><p>fornecer insights valiosos para compreender os processos globais e os</p><p>impactos regionais na América Latina.</p><p>O Chile, na América Latina, é frequentemente citado como um exemplo</p><p>paradigmático de integração na economia global. Desde o final do</p><p>século XX, o país tem realizado mudanças estruturais significativas que</p><p>levaram a uma profunda transformação econômica e social. Durante os</p><p>anos 1970 e 1980, o Chile passou por um conjunto de reformas</p><p>neoliberais, principalmente sob a ditadura de Augusto Pinochet.</p><p>Estas reformas foram fortemente influenciadas pelas ideias dos</p><p>"Chicago Boys", um grupo de economistas chilenos treinados na</p><p>Universidade de Chicago. Essas reformas buscavam criar um ambiente</p><p>econômico favorável para o investimento estrangeiro, e incluíam a</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 13/43</p><p>liberalização do comércio, a privatização de empresas estatais e a</p><p>desregulamentação de muitos setores da economia.</p><p>Augusto Pinochet e Henry Kissinger, em 1976.</p><p>Os resultados dessas reformas foram mistos. Por um lado, a economia</p><p>chilena se tornou uma das mais abertas do mundo, com uma enorme</p><p>expansão das exportações, especialmente de commodities como o</p><p>cobre. A entrada de investimento estrangeiro direto aumentou</p><p>significativamente, e o país experimentou taxas de crescimento</p><p>econômico consistentes durante a década de 1990. No entanto, a</p><p>abertura econômica também levou a desigualdades acentuadas.</p><p>Protestos na praça Baquedano, em Santiago, Chile, em 2019.</p><p>Enquanto uma classe média emergente se beneficiava das novas</p><p>oportunidades econômicas, muitos chilenos ficaram para trás, levando a</p><p>tensões sociais que continuam a ressoar até os dias de hoje. Além</p><p>disso, o modelo chileno de globalização também mostrou sua</p><p>vulnerabilidade a choques externos.</p><p>Como uma economia pequena e aberta, o Chile foi particularmente</p><p>sensível às flutuações nos preços das commodities e às crises</p><p>econômicas internacionais. No início do século XXI, o Chile buscou</p><p>diversificar sua economia, promovendo setores como:</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 14/43</p><p>Turismo</p><p>Tecnologia da informação</p><p>Acordos comerciais bilaterais e regionais foram estabelecidos com</p><p>várias nações ao redor do mundo, expandindo ainda mais o alcance</p><p>global do Chile. Ao mesmo tempo, a globalização também influenciou a</p><p>cultura e a sociedade chilenas. O acesso a informações e bens culturais</p><p>do mundo inteiro se tornou mais fácil, levando a um intercâmbio cultural</p><p>mais profundo e a uma sociedade mais cosmopolita.</p><p>Agora vamos analisar o caso do Peru, que no final dos anos 1980 estava</p><p>em uma encruzilhada política e econômica. A economia estava em</p><p>ruínas, com hiperinflação e uma dívida externa crescente.</p><p>Paralelamente, o país estava sendo assolado pela violência do grupo</p><p>guerrilheiro Sendero Luminoso e pelo Movimento Revolucionário Túpac</p><p>Amaru (MRTA).</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 15/43</p><p>Movimento Revolucionário Túpac Amaru (MRTA).</p><p>Em meio a essa conjuntura, em 1990, Alberto Fujimori foi eleito</p><p>presidente, prometendo restaurar a estabilidade. Com o apoio de</p><p>consultores internacionais e organizações como o Fundo Monetário</p><p>Internacional (FMI) e o Banco Mundial, Fujimori lançou um conjunto de</p><p>reformas radicais de "choque" para estabilizar a economia, que incluíam</p><p>a liberalização do comércio, a privatização de empresas estatais, a</p><p>reforma agrária e a desregulamentação financeira, alinhando-se às</p><p>prescrições neoliberais da época.</p><p>Além disso, Fujimori consolidou seu poder através de métodos</p><p>autoritários. Em 1992, ele realizou um autogolpe, dissolvendo o</p><p>Congresso e a judiciário e governando por decreto, justificando essas</p><p>ações como necessárias para implementar reformas e combater a</p><p>insurgência.</p><p>Embora controversas, suas políticas econômicas começaram a dar</p><p>frutos: a inflação foi controlada, a economia começou a crescer e o Peru</p><p>foi reaberto ao investimento estrangeiro. Os anos 2000 viram uma</p><p>continuação da integração do Peru na economia global, mas com uma</p><p>abordagem política mais democrática. Alejandro Toledo (2001-2006) e</p><p>seus sucessores mantiveram a maioria das reformas econômicas de</p><p>Fujimori, mas com maior ênfase na governança democrática e nos</p><p>direitos humanos. No entanto, as tensões subjacentes sobre os</p><p>benefícios da globalização – quem se beneficia e quem é deixado para</p><p>trás – continuaram a ser uma questão central na política peruana.</p><p>O crescimento econômico resultante da globalização beneficiou</p><p>principalmente as áreas urbanas e os setores ligados à exportação,</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 16/43</p><p>enquanto muitas comunidades rurais e indígenas sentiram-se</p><p>marginalizadas. Essas tensões ficaram evidentes nos frequentes</p><p>conflitos sobre projetos de mineração e recursos naturais, onde os</p><p>interesses de empresas globais muitas vezes colidiam com os direitos e</p><p>preocupações das comunidades locais.</p><p>Resumindo</p><p>A globalização teve um impacto ambivalente</p><p>na América Latina em termos de</p><p>desigualdade social e exclusão. Por um lado,</p><p>houve avanços econômicos e redução da</p><p>pobreza em alguns países da região. No</p><p>entanto, a globalização também exacerbou</p><p>as desigualdades existentes,</p><p>com</p><p>concentração de riqueza e poder em certos</p><p>setores, enquanto outros grupos</p><p>marginalizados enfrentaram dificuldades</p><p>crescentes. A competição global e a pressão</p><p>por eficiência muitas vezes levaram à</p><p>exploração de mão de obra e a condições de</p><p>trabalho precárias em certos setores da</p><p>economia. Um grande desafio para o</p><p>continente é a preservação das culturas</p><p>locais, diante da influência da cultura global</p><p>dominante, em meio as formas de</p><p>comunicação, os padrões de consumo, as</p><p>práticas culturais e a identidade.</p><p></p><p></p><p>Falta pouco para</p><p>atingir seus</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 17/43</p><p>Questão 1</p><p>A perspectiva decolonial entende que o colonialismo não se limita a</p><p>um evento passado, mas segue afetando as hierarquias de poder e</p><p>controle nas sociedades atuais. Tal perspectiva questiona os</p><p>métodos convencionais de entendimento e dá ênfase aos</p><p>conhecimentos e às vivências regionais e dos povos originários,</p><p>frequentemente desconsiderados ou postos à margem pelo</p><p>pensamento hegemônico. O enfoque decolonial visa dar voz às</p><p>populações que historicamente foram subjugadas e promover uma</p><p>descolonização do saber.</p><p>Qual das opções a seguir define de maneira correta a perspectiva</p><p>decolonial?</p><p>Questão 2</p><p>Anibal Quijano, um sociólogo peruano, e Walter Mignolo, um filósofo</p><p>argentino, são dois proeminentes pensadores da teoria decolonial.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>objetivos.</p><p>A</p><p>É uma teoria que se concentra exclusivamente no</p><p>estudo do período colonial da América Latina.</p><p>B</p><p>É uma abordagem que critica o colonialismo e busca</p><p>superar as estruturas de poder e dominação</p><p>decorrentes dele, valorizando saberes locais e</p><p>indígenas.</p><p>C</p><p>É uma teoria que promove a homogeneização cultural</p><p>e a adoção de um único sistema de conhecimento.</p><p>D</p><p>É uma abordagem que defende a superioridade do</p><p>pensamento ocidental sobre outras formas de</p><p>conhecimento.</p><p>E</p><p>É uma teoria que nega a existência de opressão e</p><p>exploração em sociedades colonizadas.</p><p>Responder</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 18/43</p><p>Quijano introduziu o conceito de "colonialidade do poder", que se</p><p>refere a um sistema de dominação que começou durante o período</p><p>colonial e que continua a moldar as relações sociais, políticas,</p><p>econômicas e culturais, baseando-se em uma hierarquia racial. Por</p><p>outro lado, Mignolo fala sobre "descolonialidade" e critica a ideia de</p><p>universalidade e a imposição de uma perspectiva eurocêntrica</p><p>como a única válida.</p><p>Qual das seguintes opções descreve corretamente o conceito de</p><p>"colonialidade do poder" proposto por Anibal Quijano?</p><p>2</p><p>Internacionalização: desa�os e perspectivas para a América Latina</p><p>A</p><p>É um termo que descreve o poder e a influência que</p><p>as ex-colônias mantêm sobre suas antigas</p><p>metrópoles coloniais.</p><p>B</p><p>É uma teoria que propõe que o poder deve ser</p><p>compartilhado igualmente entre todos os membros da</p><p>sociedade, independentemente de sua origem racial</p><p>ou étnica.</p><p>C</p><p>Refere-se à capacidade dos países colonizados de</p><p>utilizar seus recursos naturais e poder econômico</p><p>para alcançar a independência política.</p><p>D</p><p>É uma abordagem que foca apenas na exploração</p><p>econômica durante o período colonial, sem considerar</p><p>os aspectos sociais e culturais.</p><p>E</p><p>Refere-se a um sistema de dominação que se originou</p><p>durante o período colonial e persiste, moldando as</p><p>relações sociais, políticas, econômicas e culturais,</p><p>baseado em uma hierarquia racial.</p><p>Responder</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 19/43</p><p>Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer as estratégias de internacionalização na América Latina e os principais desafios e perspectivas</p><p>implicados nesse processo.</p><p>Pensando e desenhando a América</p><p>Latina</p><p>Neste vídeo, abordaremos a evolução do capital desde os anos 1990,</p><p>discutindo os conceitos de internacionalização, dinâmicas políticas</p><p>associadas, OMC e críticas à OMC.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 20/43</p><p>A internacionalização na América Latina refere-se ao processo pelo qual</p><p>os países da região se envolvem e se integram em atividades e relações</p><p>internacionais, buscando maior participação no cenário global. Esse</p><p>processo envolve uma série de dimensões, incluindo:</p><p></p><p>Política</p><p></p><p>Econômica</p><p></p><p>Social</p><p></p><p>Cultural</p><p>Politicamente, a internacionalização na América Latina envolve a busca</p><p>por alianças, acordos e cooperação com outros países e organizações</p><p>internacionais. Isso pode incluir a participação em fóruns regionais e</p><p>globais, negociações comerciais e diplomáticas, bem como a adesão a</p><p>tratados e acordos internacionais.</p><p>Economicamente, a internacionalização causa maior abertura dos</p><p>países latino-americanos aos fluxos de comércio, investimento e</p><p>finanças internacionais. Isso pode envolver a liberalização econômica, a</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 21/43</p><p>promoção de exportações, a atração de investimentos estrangeiros e a</p><p>participação em cadeias globais de produção.</p><p>Culturalmente, a internacionalização pode envolver a interculturalidade,</p><p>a troca de conhecimentos e experiências, a difusão de práticas e valores</p><p>culturais e a migração. Isso pode levar ao surgimento de sociedades</p><p>mais multiculturalmente diversificadas e à formação de identidades</p><p>híbridas.</p><p>Internacionalização e poder global</p><p>As mudanças no sistema internacional, as transformações geopolíticas</p><p>e os desafios enfrentados pelas nações em meio à reconfiguração do</p><p>poder global. A internacionalização na América Latina está</p><p>intrinsecamente ligada ao sistema de poder global e às relações</p><p>econômicas internacionais, daí a importância de compreender as</p><p>dinâmicas globais e as desigualdades de poder na análise da</p><p>internacionalização dos países latino-americanos.</p><p>Com a transição de um sistema bipolar, caracterizado pela Guerra Fria e</p><p>pela rivalidade entre Estados Unidos e União Soviética, para um sistema</p><p>multipolar, no qual emergem novos atores e centros de poder, como a</p><p>China e outros países em desenvolvimento. Tais mudanças afetam a</p><p>dinâmica geopolítica e econômica global e as estratégias das nações</p><p>em busca de seus interesses nesse novo contexto.</p><p>BRICS, um mecanismo internacional de cooperação econômica e de desenvolvimento formado por</p><p>economias emergentes.</p><p>A interconexão entre o poder econômico e o poder geopolítico, neste</p><p>sentido, enfatiza a importância do domínio de recursos estratégicos, do</p><p>controle de rotas comerciais e do desenvolvimento tecnológico para a</p><p>projeção de poder das nações.</p><p>A América Latina é um ator periférico no sistema internacional, sujeito à</p><p>influência e às imposições das grandes potências. Nesse sentido, a</p><p>internacionalização na região é moldada por processos de dependência,</p><p>exploração econômica e desigualdades estruturais.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 22/43</p><p>Fiori (1994) critica a ideia de que a internacionalização</p><p>necessariamente traz benefícios igualitários e destaca</p><p>a necessidade de analisar os impactos diferenciados</p><p>desse processo nas economias e nas sociedades</p><p>latino-americanas. A integração regional se tornaria,</p><p>desta maneira, uma estratégia para fortalecer a</p><p>posição dos países latino-americanos no cenário</p><p>global.</p><p>A integração regional é uma maneira de superar a fragmentação e</p><p>aumentar a capacidade de negociação dos países da região em</p><p>assuntos econômicos, políticos e de segurança. Fiori argumenta que a</p><p>internacionalização não pode ser vista como um</p><p>fim em si mesmo, mas</p><p>como um meio para promover o desenvolvimento sustentável e a</p><p>autonomia dos países latino-americanos. Ele defende uma abordagem</p><p>que considere as especificidades da região, buscando construir um</p><p>projeto de desenvolvimento que atenda às necessidades locais e reduza</p><p>as desigualdades.</p><p>Internacionalização na América</p><p>Latina: integração e concorrência</p><p>Confira, neste vídeo, os autores da economia internacional da América</p><p>Latina, assim como suas alianças, concorrências e contradições que,</p><p>embora fundamentais para as identidades dos países, apresentam</p><p>desafios para a formação de blocos econômicos.</p><p>Os desa�os da internacionalização</p><p>A internacionalização na América Latina é impulsionada por vários</p><p>fatores, como:</p><p>Globalização</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 23/43</p><p>Necessidade de expandir mercados</p><p>Busca por desenvolvimento econômico</p><p>Influência de atores internacionais</p><p>No entanto, a maneira como a internacionalização é percebida e</p><p>implementada varia entre os países e está sujeita a debates e desafios</p><p>relacionados: à soberania, às desigualdades, às questões ambientais e</p><p>à preservação de identidades culturais.</p><p>A partir de uma perspectiva econômica e política, levando em conta as</p><p>políticas de liberalização econômica, a integração regional, as relações</p><p>comerciais e a governança global, destacando os desafios e as</p><p>oportunidades para os países latino-americanos.</p><p>A adoção de políticas neoliberais, caracterizadas pela</p><p>abertura comercial, desregulamentação e privatização,</p><p>foi um fator-chave no processo de internacionalização</p><p>na região. As consequências dessas políticas, como o</p><p>aumento da dependência econômica, a</p><p>desindustrialização e a desigualdade social, enfatizam</p><p>a importância da integração regional como estratégia</p><p>para enfrentar os desafios da internacionalização na</p><p>América Latina.</p><p>A necessidade de fortalecer a cooperação e a solidariedade entre os</p><p>países latino-americanos é uma estratégia para promover uma inserção</p><p>mais equilibrada na economia global. Neste sentido, há de se levar em</p><p>conta a relação entre internacionalização e governança global.</p><p>As dinâmicas de poder no sistema internacional e as formas como os</p><p>países latino-americanos podem influenciar as regras e as instituições</p><p>globais são utilizadas para proteger seus interesses e promover um</p><p>desenvolvimento mais inclusivo. À medida que as economias se tornam</p><p>cada vez mais interligadas e as questões globais se tornam mais</p><p>complexas, surge a necessidade de instituições e mecanismos de</p><p>governança capazes de lidar com os desafios transnacionais.</p><p>A governança global deve ser capaz de:</p><p>Promover a cooperação entre os países</p><p>Coordenar políticas</p><p>Regular ações que transcendam as fronteiras nacionais</p><p>Isso implica em estabelecer acordos e normas internacionais, criar</p><p>instituições multilaterais e desenvolver mecanismos de tomada de</p><p>decisão que envolvam a participação de diversos atores.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 24/43</p><p>Cabe ressaltar a esse respeito, por fim, a importância da</p><p>sustentabilidade ambiental no processo de internacionalização. Trata-se</p><p>de uma questão relacionada à exploração de recursos naturais na</p><p>América Latina, bem como as oportunidades de promover um</p><p>desenvolvimento econômico mais sustentável e responsável.</p><p>Os desafios ambientais são transnacionais por natureza e exigem a</p><p>colaboração entre os países para serem enfrentados de forma eficaz.</p><p>Isso inclui a participação em acordos internacionais, como o Acordo de</p><p>Paris sobre mudanças climáticas, e a adoção de políticas de</p><p>sustentabilidade alinhadas às diretrizes globais. A incorporação da</p><p>sustentabilidade ambiental ao processo de internacionalização é</p><p>essencial para garantir um desenvolvimento econômico duradouro e</p><p>responsável.</p><p>Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21) de 2015, que levou à</p><p>assinatura do Acordo de Paris.</p><p>A proteção do meio ambiente não deve ser vista como um obstáculo ao</p><p>progresso, mas sim como uma oportunidade para a promoção de uma</p><p>economia mais verde e equitativa, capaz de atender às necessidades</p><p>presentes sem comprometer as gerações futuras.</p><p>A importância dos blocos econômicos regionais: Mercosul e</p><p>CAN</p><p>Os blocos econômicos regionais têm uma relação estreita com o</p><p>processo de internacionalização na América Latina. Eles desempenham</p><p>um papel importante na promoção da integração econômica e na</p><p>facilitação das relações comerciais entre os países membros.</p><p>Ao estabelecer acordos comerciais e normas comuns, os blocos</p><p>econômicos regionais criam um ambiente mais favorável para a</p><p>internacionalização das empresas, facilitando o acesso a mercados</p><p>maiores e promovendo a competitividade regional. Além disso, esses</p><p>blocos também podem fortalecer a posição dos países membros nas</p><p>negociações comerciais internacionais, permitindo que eles atuem de</p><p>forma mais assertiva e coordenada no cenário global.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 25/43</p><p>A relação entre blocos econômicos regionais e a</p><p>internacionalização na América Latina também</p><p>apresenta desafios: nem todos os países membros</p><p>podem se beneficiar igualmente da integração</p><p>regional, e existem assimetrias econômicas e</p><p>estruturais que podem limitar a participação equitativa</p><p>no processo de internacionalização.</p><p>O Mercosul – bloco econômico formado por Brasil, Argentina, Uruguai e</p><p>Paraguai – é relevante no contexto da internacionalização por promover</p><p>uma integração regional aos países membros, por meio da redução de</p><p>barreiras tarifárias e não tarifárias. Isso permite a formação de um</p><p>mercado comum, no qual bens, serviços e capitais podem circular com</p><p>maior facilidade entre os países. Essa integração regional fortalece a</p><p>posição dos países do Mercosul na negociação com parceiros</p><p>comerciais internacionais e abre novas oportunidades de acesso a</p><p>mercados externos.</p><p>O Mercosul atua como um bloco negociador nas relações comerciais</p><p>com outras regiões e países do mundo. Ao negociar em conjunto, os</p><p>países membros do Mercosul têm maior poder de negociação e</p><p>capacidade de influenciar as regras do comércio internacional,</p><p>possibilitando a busca de acordos comerciais mais vantajosos, a</p><p>promoção de interesses comuns e a defesa de setores estratégicos</p><p>para o desenvolvimento econômico da região.</p><p>Detalhe do QR Code em uma placa de um veículo de um dos países integrantes do Mercosul.</p><p>A Comunidade Andina de Nações (CAN) formada pelos países andinos</p><p>da região – Bolívia, Equador, Colômbia e Peru – também promove a</p><p>integração econômica e comercial entre os países membros, por meio</p><p>da redução de barreiras tarifárias, da harmonização de políticas e</p><p>regulamentações, e da facilitação do comércio.</p><p>Isso possibilita a formação de um mercado comum andino, no qual</p><p>bens, serviços e capitais podem circular com maior facilidade entre os</p><p>países. Essa integração regional fortalece a posição dos países da CAN</p><p>nas negociações comerciais internacionais e abre novas oportunidades</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 26/43</p><p>de acesso a mercados externos. Além do aspecto comercial, a CAN</p><p>também promove a cooperação entre os países membros em áreas</p><p>estratégicas, como infraestrutura, energia, transporte, agricultura e meio</p><p>ambiente.</p><p>Bandeiras da Comunidade Andina de Nações (CAN) e dos seus países-membros.</p><p>Essa cooperação visa fortalecer a competitividade e o desenvolvimento</p><p>sustentável dos países andinos, além de promover ações conjuntas para</p><p>enfrentar desafios regionais, como a preservação da biodiversidade e a</p><p>adaptação às mudanças climáticas.</p><p>Internacionalização e</p><p>desenvolvimento</p><p>regional</p><p>Neste vídeo, abordaremos o debate estrutural sobre o processo de</p><p>desenvolvimento e a escala tecnológica na América Latina</p><p>Três aspectos são decisivos para as políticas econômicas voltadas para</p><p>promover a integração regional e o desenvolvimento sustentável na</p><p>América Latina. Confira!</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 27/43</p><p>A CELAC é um organismo regional que reúne todos os países da</p><p>América Latina e do Caribe, com exceção de Porto Rico, que é um</p><p>território não incorporado dos Estados Unidos. Foi estabelecida em</p><p>2010 durante a Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe,</p><p>realizada no México. Criada com o objetivo de fortalecer a cooperação e</p><p>a integração regional, a CELAC visa promover o desenvolvimento</p><p>sustentável, impulsionar a participação democrática e a governança</p><p>regional, representando os interesses comuns dos países latino-</p><p>americanos e caribenhos em fóruns internacionais.</p><p>A organização é baseada em princípios de igualdade soberana, respeito</p><p>mútuo, solidariedade e cooperação. Busca promover a autonomia e a</p><p>autodeterminação dos países membros, bem como a defesa de</p><p>interesses comuns, como:</p><p>Redução da pobreza</p><p>Igualdade social</p><p>Inclusão</p><p>Promoção da paz</p><p>Segurança regional</p><p> Promoção do comércio inter-regional</p><p>A integração regional pode ser fortalecida por meio</p><p>da promoção do comércio entre os países latino-</p><p>americanos.</p><p> Atração de investimentos estrangeiros</p><p>diretos (IED)</p><p>Os investimentos estrangeiros diretos são</p><p>importantes para impulsionar do desenvolvimento</p><p>sustentável na América Latina.</p><p> Fortalecimento da cooperação regional</p><p>A cooperação regional é importante para promover</p><p>a integração e o desenvolvimento sustentável na</p><p>América Latina. Neste sentido, merecem destaque</p><p>iniciativas como a Comunidade de Estados Latino-</p><p>Americanos e Caribenhos (CELAC) e o Mercado</p><p>Comum do Sul (Mercosul).</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 28/43</p><p>A CELAC realiza cúpulas anuais, nas quais os líderes dos países</p><p>membros se reúnem para discutir questões de interesse comum,</p><p>estabelecer acordos e direcionar ações conjuntas.</p><p>Representantes das nações integrantes da CELAC, 2011.</p><p>Além disso, a organização possui uma estrutura de trabalho com grupos</p><p>de trabalho temáticos e mecanismos de diálogo político para promover</p><p>a cooperação em diversas áreas, como comércio, cultura, educação,</p><p>meio ambiente, segurança e integração de infraestrutura. A presidência</p><p>da CELAC é rotativa e cada país assume a liderança por um período</p><p>determinado.</p><p>Entre os processos de desenvolvimento, com o foco no mesmo Caribe, é</p><p>muito interessante observarmos o processo relativo ao turismo e as</p><p>associações feitas na região. A evolução do turismo no Caribe não pode</p><p>ser entendida sem se considerar os intrincados arranjos e alianças</p><p>estabelecidos entre governos, iniciativas privadas e organismos</p><p>internacionais. Ao longo dos anos, uma série de acordos, cooperações e</p><p>redes foram formulados para alavancar o potencial turístico da região,</p><p>contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico.</p><p>Um de seus principais focos da CELAC é promover o turismo</p><p>sustentável na região. Sob sua égide, foi formulado o Plano de Ação de</p><p>Santo Domingo, que visa promover a cooperação entre os membros no</p><p>campo do turismo, destacando a necessidade de conservação</p><p>ambiental, promoção de investimentos e a melhoria da conectividade</p><p>aérea e marítima.</p><p>Na esfera privada, redes de resorts, como a Sandals e a AMResorts, têm</p><p>desempenhado um papel importante no estabelecimento de parcerias</p><p>entre diferentes destinos caribenhos. Essas empresas não apenas</p><p>investem pesadamente em infraestrutura hoteleira, mas também firmam</p><p>acordos com companhias aéreas, operadoras de cruzeiros e governos</p><p>locais.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 29/43</p><p>Resort Sandals à beira da praia em Negril, Jamaica.</p><p>A Sandals, por exemplo, estabeleceu parcerias com várias companhias</p><p>aéreas para oferecer voos diretos para seus destinos, facilitando assim</p><p>o acesso de turistas. Além disso, acordos bilaterais entre países</p><p>também têm sido fundamentais.</p><p>Por último, mas não menos importante, organizações internacionais</p><p>como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) têm</p><p>desempenhado um papel crucial, fornecendo financiamento e</p><p>assistência técnica para projetos de infraestrutura e desenvolvimento</p><p>sustentável na região.</p><p>Portanto, ao observar o desenvolvimento do turismo no Caribe, fica claro</p><p>que não é apenas o resultado de atrativos naturais e culturais. Por trás</p><p>da paisagem idílica, existe uma complexa rede de acordos, parcerias e</p><p>cooperações que foram habilmente tecidos ao longo dos anos, unindo</p><p>esforços governamentais e privados em prol do crescimento</p><p>econômico.</p><p>Exemplo</p><p>Barbados e Trindade e Tobago firmaram um</p><p>acordo de cooperação turística que visa</p><p>promover o intercâmbio de conhecimentos,</p><p>otimizar a conectividade aérea e marítima</p><p>entre os dois países e desenvolver</p><p>campanhas de marketing conjunto. Tais</p><p>iniciativas visam maximizar os benefícios</p><p>econômicos do turismo para ambos os</p><p>países.</p><p></p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 30/43</p><p>Globalização e internacionalização na</p><p>América Latina</p><p>Confira, neste vídeo, as forças políticas na América Latina nas primeiras</p><p>décadas do século XXI, com ênfase na dinâmica política.</p><p>Tanto a globalização quanto a internacionalização na América Latina</p><p>envolvem a integração de diferentes países e regiões em uma rede de</p><p>interações econômicas, políticas, sociais e culturais.</p><p>Ambos os processos buscam superar fronteiras e promover a</p><p>interconexão entre diferentes partes do mundo. Resultam em uma</p><p>maior interdependência e interconexão entre os países e regiões</p><p>envolvidos. Isso ocorre por meio do aumento:</p><p>Do comércio internacional</p><p>Dos fluxos de investimento</p><p>Da circulação de pessoas</p><p>Das trocas culturais</p><p>Do compartilhamento de informações e conhecimentos</p><p>Tanto a globalização quanto a internacionalização, envolvem uma</p><p>interação complexa e dinâmica, na qual as decisões e eventos em um</p><p>lugar têm consequências em diferentes partes do mundo.</p><p>Globalização na América</p><p>Latina</p><p>Refere-se ao processo</p><p>de integração</p><p>econômica, política,</p><p>social e cultural da</p><p>região com o resto do</p><p>mundo. Representa a</p><p>participação ativa dos</p><p>Internacionalização na</p><p>América Latina</p><p>Refere-se</p><p>principalmente à</p><p>expansão das relações</p><p>internacionais e da</p><p>presença de empresas e</p><p>organizações latino-</p><p>americanas em</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 31/43</p><p>países latino-</p><p>americanos nas cadeias</p><p>globais de produção, o</p><p>aumento do comércio</p><p>internacional, os fluxos</p><p>de capital e</p><p>investimento, bem</p><p>como a difusão de</p><p>ideias, informações e</p><p>culturas em escala</p><p>global.</p><p>mercados estrangeiros.</p><p>Isso inclui a</p><p>internacionalização de</p><p>empresas, a busca de</p><p>mercados externos e a</p><p>cooperação econômica</p><p>e política com outros</p><p>países.</p><p>A internacionalização é uma resposta dos países latino-americanos aos</p><p>desafios impostos pelo processo de globalização. A ideia central de</p><p>Fiori (1994) é que a globalização não é um processo neutro ou</p><p>inevitável, mas uma construção política que reflete interesses e poderes</p><p>específicos. Ele argumenta que a globalização, tal como se manifesta</p><p>atualmente, é dominada por uma hierarquia de poder liderada pelos</p><p>países desenvolvidos, que buscam preservar e expandir sua posição</p><p>dominante no sistema global.</p><p>Fiori destaca que os países em desenvolvimento, incluindo a América</p><p>Latina, enfrentam</p><p>desafios e contradições ao se envolverem na</p><p>economia globalizada. Ele argumenta que a internacionalização é uma</p><p>estratégia adotada pelos países latino-americanos para buscar sua</p><p>inserção nesse contexto global. São centrais, neste sentido:</p><p></p><p>Políticas de desenvolvimento industrial e tecnológico para os</p><p>países latino-americanos se posicionarem de forma mais</p><p>favorável na economia globalizada.</p><p></p><p>Diversificação econômica, investimento em setores de maior</p><p>valor agregado e fortalecimento da capacidade produtiva</p><p>interna como forma de superar as desigualdades e a</p><p>dependência.</p><p>A cadeia global de valor refere-se ao processo pelo qual diferentes</p><p>etapas da produção de um bem ou serviço são realizadas em diferentes</p><p></p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 32/43</p><p>países ao redor do mundo. Em vez de uma empresa produzir um</p><p>produto inteiro internamente, a cadeia global de valor permite que</p><p>diferentes partes do processo produtivo sejam divididas entre várias</p><p>empresas e países, com base em suas vantagens competitivas e</p><p>especializações. Nesse sistema, as empresas buscam otimizar sua</p><p>produção, buscando eficiência e redução de custos, aproveitando as</p><p>vantagens comparativas de cada país. Por exemplo, um produto</p><p>eletrônico pode envolver o design em um país, a fabricação de</p><p>componentes em outro país e a montagem final em um terceiro país.</p><p>Cada etapa da cadeia de valor pode ser realizada onde é mais eficiente</p><p>em termos de custos, capacidades tecnológicas ou acesso a recursos.</p><p>No contexto da América Latina, a compreensão da cadeia global de</p><p>valor é importante para entender como as economias da região se</p><p>inserem no sistema econômico global.</p><p>Os países latino-americanos podem desempenhar diferentes papéis na</p><p>cadeia de valor, desde a produção de matérias-primas até a fabricação</p><p>de componentes ou serviços. Dentre as vantagens e desafios</p><p>enfrentados pela região nesse contexto estão, segundo o autor, a</p><p>necessidade de fortalecer a capacidade produtiva, aprimorar a</p><p>infraestrutura, desenvolver recursos humanos qualificados e promover a</p><p>inovação.</p><p>Semicondutor, produto indispensável para a tecnologia global, produzido em Mérida, México.</p><p>Chuquicamata, uma das maiores minas de cobre a céu aberto do mundo, Chile.</p><p>A importância das políticas públicas e da cooperação regional na busca</p><p>pela internacionalização. A entrada de empresas estrangeiras, a</p><p>liberalização comercial e as mudanças nas cadeias de produção afetam</p><p>os setores produtivos, o mercado de trabalho e as desigualdades sociais</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 33/43</p><p>na região, acentuando a necessidade de promoção de políticas públicas</p><p>e cooperação regional para superar esses desafios.</p><p>Internacionalização: Caminhos</p><p>distintos para a integração</p><p>Neste vídeo, discutiremos os processos de internacionalização e o papel</p><p>na economia mundial de alguns países latino-americanos, como</p><p>Suriname, Panamá, Uruguai, Peru, Brasil e México.</p><p>Ainda que tragam pontos de aproximação, cabe ressaltar as diferenças</p><p>entre os processos de globalização e internacionalização para a</p><p>América Latina.</p><p>A globalização é um conceito mais abrangente que engloba uma</p><p>ampla gama de aspectos, incluindo não apenas a integração</p><p>econômica e a interconexão entre países, mas também aspectos</p><p>culturais, sociais, políticos e ambientais. Ela se refere a um</p><p>processo complexo e multidimensional que envolve a integração</p><p>global em várias esferas da vida. Implica em interações mais</p><p>profundas e intensas entre países e regiões, envolvendo uma maior</p><p>interdependência e interconexão em várias dimensões. Ela envolve</p><p>a interligação de economias, a troca de informações em tempo real,</p><p>a disseminação global de ideias e culturas, entre outros aspectos.</p><p>A internacionalização, por sua vez, é um termo mais específico que</p><p>se refere principalmente à expansão das relações internacionais,</p><p>com foco na interação entre países e na expansão das atividades</p><p>transfronteiriças. Implica em interações menos profundas e mais</p><p>específicas entre países, como acordos comerciais, investimentos</p><p>estrangeiros diretos ou cooperação em áreas específicas.</p><p>Ou seja, há uma diferença de escopo e abrangência nesses dois</p><p>movimentos.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 34/43</p><p>A globalização está associada a mudanças</p><p>significativas nas economias, nas relações de poder,</p><p>nas identidades culturais, nas práticas sociais e nos</p><p>desafios globais. Por sua vez, a internacionalização</p><p>geralmente se concentra em questões econômicas,</p><p>como a abertura de mercados, a integração econômica</p><p>regional e a cooperação comercial.</p><p>A globalização na América Latina tem implicações e impactos amplos e</p><p>profundos na região. Ela resulta em mudanças estruturais nas</p><p>economias latino-americanas, como:</p><p>Reestruturação industrial</p><p>Especialização produtiva</p><p>Exposição a flutuações do mercado global</p><p>Traz consequências sociais importantes, como desigualdade, migração,</p><p>mudanças culturais e debates sobre identidade nacional. A</p><p>internacionalização na América Latina, por sua vez, tem impactos mais</p><p>específicos, como a expansão de empresas latino-americanas para</p><p>novos mercados, a transferência de tecnologia e conhecimento, a</p><p>geração de empregos e o fortalecimento das relações econômicas e</p><p>políticas com outros países.</p><p>Dentre os desafios que os países latino-americanos enfrentam ao se</p><p>incorporarem ao contexto da globalização, visando à promoção de um</p><p>desenvolvimento econômico e social mais inclusivo e sustentável,</p><p>podemos citar:</p><p> Desigualdade socioeconômica</p><p>A América Latina é conhecida por sua alta</p><p>desigualdade socioeconômica, com uma</p><p>distribuição de renda desigual e disparidades</p><p>significativas entre diferentes grupos sociais. A</p><p>globalização pode agravar essas desigualdades,</p><p>uma vez que a competição global pode beneficiar</p><p>alguns setores da economia, enquanto outros</p><p>enfrentam dificuldades e perdas. É importante</p><p>implementar políticas e estratégias que promovam</p><p>uma distribuição mais equitativa dos benefícios da</p><p>globalização e reduzam a desigualdade social.</p><p> Vulnerabilidade econômica</p><p>M it í l ti i d d</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 35/43</p><p>No século XXI, os países da América Latina têm enfrentado o desafio de</p><p>se internacionalizar em um contexto de globalização, ao mesmo tempo</p><p>em que buscam preservar suas identidades culturais e promover uma</p><p>perspectiva decolonial. Neste sentido, Panamá e Uruguai se destacam</p><p>como exemplos de nações que têm adotado estratégias distintas para</p><p>entrar no mercado mundial, enfrentando as flutuações da globalização e</p><p>buscando uma inserção mais equitativa no cenário global.</p><p>Muitos países latino-americanos dependem</p><p>fortemente de commodities, como petróleo,</p><p>minerais e produtos agrícolas, para suas</p><p>exportações. Essa dependência torna esses países</p><p>vulneráveis a flutuações nos preços das</p><p>commodities no mercado internacional. Além disso,</p><p>a falta de diversificação econômica pode dificultar</p><p>a capacidade de competir em outros setores. Os</p><p>países latino-americanos precisam promover a</p><p>diversificação econômica, investindo em setores de</p><p>maior valor agregado e impulsionando a inovação e</p><p>o desenvolvimento tecnológico.</p><p> Fragilidades institucionais</p><p>Diversos países da América Latina enfrentam</p><p>desafios relacionados a governança, corrupção,</p><p>burocracia e instabilidade política. Essas</p><p>fragilidades institucionais podem afetar</p><p>negativamente a capacidade dos países de se</p><p>engajarem efetivamente na economia global. É</p><p>fundamental fortalecer as instituições, promover a</p><p>transparência e o estado de direito, além de garantir</p><p>um ambiente favorável</p><p>aos negócios e ao</p><p>investimento estrangeiro.</p><p> Inclusão social e educação</p><p>Para se beneficiar plenamente da globalização, é</p><p>crucial garantir a inclusão social e o acesso</p><p>equitativo à educação de qualidade. Investir em</p><p>educação, treinamento e capacitação permite que</p><p>os cidadãos latino-americanos desenvolvam</p><p>habilidades relevantes para o mercado global e</p><p>estejam preparados para os desafios e</p><p>oportunidades da economia globalizada.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 36/43</p><p>Trindade e Tobago, por sua vez, também têm se dedicado à</p><p>internacionalização no século XXI, aproveitando seus recursos naturais,</p><p>em especial a indústria de petróleo e gás natural. Contudo, o país</p><p>reconhece a necessidade de diversificar sua economia e atrair</p><p>investimentos em setores como turismo, serviços financeiros e</p><p>tecnologia. Para isso, tem buscado parcerias com outros países e</p><p>blocos regionais, para expandir seu alcance no comércio internacional.</p><p>O Panamá destaca-se como um país que tem aproveitado as</p><p>oportunidades da globalização no século XXI, impulsionado por sua</p><p>posição geográfica estratégica e pelo Canal do Panamá. O país tem</p><p>realizado investimentos significativos em infraestrutura, atraindo</p><p>capitais estrangeiros e se consolidando como um centro financeiro e</p><p>logístico regional.</p><p>Canal do Panamá.</p><p>A entrada do Panamá no mercado mundial tem impulsionado seu</p><p>crescimento econômico e fortalecido sua presença internacional. No</p><p>entanto, é importante reconhecer que a internacionalização também</p><p>apresenta desafios ao Panamá, como a desigualdade social e a</p><p>necessidade de garantir que os benefícios da globalização sejam</p><p>compartilhados de forma equitativa por toda a sociedade.</p><p>O Uruguai, por sua vez, adota uma abordagem singular para sua</p><p>internacionalização no século XXI, que combina aspectos da</p><p>globalização com uma perspectiva decolonial. O país busca promover</p><p>políticas que valorizam sua identidade cultural e reduzem as</p><p>desigualdades sociais, ao mesmo tempo em que se abre para o</p><p>mercado mundial. O Uruguai tem se posicionado como um destino</p><p>atrativo para investimentos estrangeiros em setores como:</p><p>Tecnologia</p><p>Energia renovável</p><p>Agronegócio</p><p>Além disso, o Uruguai busca parcerias com diferentes países e blocos</p><p>regionais, com o objetivo de expandir seu acesso a mercados</p><p>internacionais. Essa abordagem permite ao Uruguai usufruir dos</p><p>benefícios da globalização, ao mesmo tempo em que preserva sua</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 37/43</p><p>soberania e promove uma perspectiva decolonial que valoriza suas</p><p>raízes históricas e culturais.</p><p>Ao analisarmos essas experiências de internacionalização na América</p><p>Latina, podemos identificar semelhanças e diferenças entre os países.</p><p>Todos eles compartilham a busca por uma inserção no mercado</p><p>mundial e a compreensão dos benefícios econômicos e sociais gerados</p><p>pela globalização. No entanto, cada país adota estratégias específicas</p><p>de acordo com suas características e desafios particulares.</p><p>Embora a internacionalização tenha trazido benefícios para esses</p><p>países, é importante reconhecer que a globalização também implica</p><p>flutuações e desafios. A dependência de setores específicos da</p><p>economia global, as crises financeiras internacionais e as mudanças</p><p>nos fluxos de comércio podem afetar profundamente essas nações.</p><p>Portanto, a busca por uma internacionalização sustentável envolve a</p><p>necessidade de:</p><p>Diversificar a economia</p><p>Fortalecer a resiliência</p><p>Promover a inclusão social</p><p>A busca por uma perspectiva decolonial na internacionalização desses</p><p>países reflete a preocupação em superar as desigualdades históricas e</p><p>promover uma participação mais equitativa no mercado mundial. Além</p><p>disso, a entrada no "novo sul", uma estratégia que busca fortalecer as</p><p>relações entre países latino-americanos e outros países do hemisfério</p><p>sul, desafia a lógica centrada nos países desenvolvidos do norte global.</p><p>Essa perspectiva visa estabelecer parcerias mais igualitárias e</p><p>Exemplo</p><p>O Peru se destaca pela abertura comercial e</p><p>pela atração de investimentos estrangeiros.</p><p>Trindade e Tobago busca diversificar sua</p><p>economia e fortalecer sua identidade</p><p>cultural. O Panamá capitaliza sua localização</p><p>geográfica estratégica. O Uruguai combina</p><p>aspectos da globalização com uma</p><p>perspectiva decolonial. Essas diferentes</p><p>abordagens refletem a complexidade da</p><p>internacionalização na região e evidenciam a</p><p>busca por um equilíbrio entre a participação</p><p>no mercado mundial e a preservação das</p><p>identidades locais.</p><p></p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 38/43</p><p>aproveitar as oportunidades oferecidas por uma nova ordem global em</p><p>formação.</p><p>As experiências de internacionalização do Peru, Trindade e Tobago,</p><p>Panamá e Uruguai no século XXI evidenciam a complexidade desse</p><p>processo na América Latina. Esses países têm buscado se inserir no</p><p>mercado mundial, aproveitando as oportunidades da globalização, ao</p><p>mesmo tempo em que enfrentam desafios e buscam preservar suas</p><p>identidades culturais e promover uma perspectiva decolonial.</p><p>Compreender essas experiências é essencial para analisar os impactos</p><p>da globalização na região e para orientar políticas que promovam uma</p><p>internacionalização sustentável e equitativa.</p><p>Questão 1</p><p>A globalização e a internacionalização têm impactos significativos</p><p>na América Latina, influenciando as economias, políticas, culturas e</p><p>sociedades dos países da região. Enquanto a globalização se refere</p><p>à integração da região em uma rede global de interações, a</p><p>internacionalização diz respeito às estratégias específicas</p><p>adotadas pelos países latino-americanos para se engajar em</p><p>relações internacionais e expandir sua presença nos mercados</p><p>globais. Tendo visto isso, qual é o papel da internacionalização para</p><p>os países da América Latina em resposta aos desafios da</p><p>globalização?</p><p></p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Falta pouco para</p><p>atingir seus</p><p>objetivos.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 39/43</p><p>Questão 2</p><p>A relação entre internacionalização e globalização na América</p><p>Latina, focando na integração dos países latino-americanos às</p><p>cadeias globais de valor. Ele argumenta que a internacionalização é</p><p>uma estratégia para aproveitar as oportunidades econômicas e</p><p>tecnológicas oferecidas pelo cenário global. Além disso, ele</p><p>enfatiza a importância das políticas públicas e da cooperação</p><p>regional em lidar com os desafios enfrentados pela região, como a</p><p>necessidade de fortalecer a capacidade produtiva, melhorar a</p><p>infraestrutura, desenvolver recursos humanos qualificados e</p><p>promover a inovação.</p><p>Quais são os elementos cruciais que os países da América Latina</p><p>devem considerar ao adotar estratégias de internacionalização para</p><p>se integrar às cadeias globais de valor?</p><p>A</p><p>É uma estratégia para evitar a globalização e manter a</p><p>economia fechada.</p><p>B</p><p>É uma forma de garantir a dominação dos países</p><p>desenvolvidos sobre a América Latina.</p><p>C</p><p>É uma maneira de promover a homogeneização</p><p>cultural e abandonar as identidades locais.</p><p>D</p><p>É uma estratégia para proteger seus interesses e</p><p>promover o desenvolvimento econômico e social,</p><p>diante dos desafios impostos pela globalização.</p><p>E</p><p>É um processo que ocorre automaticamente, sem a</p><p>necessidade de políticas ou estratégias.</p><p>Responder</p><p>A</p><p>Focar exclusivamente em exportações de matérias-</p><p>primas e ignorar o desenvolvimento tecnológico.</p><p>B</p><p>Isolar-se economicamente para evitar a influência</p><p>negativa da globalização.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 40/43</p><p>Considerações �nais</p><p>As políticas de internacionalização podem ser consideradas como uma</p><p>forma de resposta ou estratégia adotada pelos países ao processo de</p><p>globalização. Embora possam apresentar certas semelhanças, as</p><p>políticas de internacionalização não são necessariamente alternativas</p><p>ao processo de globalização, mas uma maneira de se envolver e se</p><p>adaptar a ele.</p><p>A internacionalização refere-se à expansão das relações internacionais</p><p>e das atividades transfronteiriças em várias áreas, como comércio,</p><p>investimento, cooperação e intercâmbio cultural. Os países podem</p><p>adotar políticas de internacionalização para promover seus interesses</p><p>econômicos, buscar novos mercados, atrair investimentos estrangeiros,</p><p>estabelecer parcerias e fortalecer suas relações com outros países.</p><p>No entanto, a globalização vai além da simples internacionalização. Ela</p><p>influencia e molda diversos aspectos da vida contemporânea em escala</p><p>global. Portanto, embora as políticas de internacionalização possam</p><p>ajudar os países a se adaptarem e a se beneficiarem da globalização,</p><p>elas não são necessariamente uma alternativa ao processo de</p><p>globalização em si. Em vez disso, as políticas de internacionalização</p><p>podem ser vistas como uma estratégia adotada pelos países para se</p><p>envolverem e se posicionarem de maneira mais competitiva na</p><p>economia globalizada.</p><p>C</p><p>Fortalecer a capacidade produtiva, melhorar a</p><p>infraestrutura, desenvolver recursos humanos</p><p>qualificados e promover a inovação.</p><p>D</p><p>Competir agressivamente com outros países latino-</p><p>americanos para monopolizar os mercados globais.</p><p>E</p><p>Depender unicamente do apoio de organizações</p><p>internacionais para desenvolvimento econômico.</p><p>Responder</p><p>Explore +</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 41/43</p><p>Conheça e explore o site da CEPAL. Acompanhe os estudos, as</p><p>pesquisas e as reflexões sobre economia e desenvolvimento na América</p><p>Latina no passado e atualmente.</p><p>Assista ao filme Encontro com Milton Santos: o mundo global visto do</p><p>lado de cá (2006), de Silvio Tendler, e conheça o pensamento do</p><p>geógrafo brasileiro Milton Santos, referência internacional em temas</p><p>relacionados a território e geopolítica. Neste documentário, podemos</p><p>encontrar as principais contribuições de Milton Santos para pensar o</p><p>problema da globalização e seus impactos para as sociedades latino-</p><p>americanas.</p><p>Além de professor universitário, José Luis Fiori contribui regularmente</p><p>para sites e blogs, escrevendo artigos de grande circulação. Procure no</p><p>site Outras Palavras pelos textos do autor.</p><p>Consulte o site do Mercosul para conhecer mais sobre a história e a</p><p>importância desse bloco econômico fundado em março de 1991. Ao</p><p>pesquisar na internet, lembre-se que o site do bloco adota a grafia em</p><p>espanhol: Mercosur.</p><p>Referências</p><p>FIORI, José Luis. Globalização econômica e descentralização política:</p><p>um primeiro balanço. Ensaios FEE, v. 15, n. 2, p. 295-311, 1994.</p><p>MIGNOLO, Walter D. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade.</p><p>Revista brasileira de ciências sociais, v. 32, 2017.</p><p>QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América</p><p>Latina. A Colonialidade do Saber: etnocentrismo e ciências sociais–</p><p>Perspectivas Latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso, 2005.</p><p>RUSSEL, Roberto. Argentina: ten years of foreign policy. In: Geopolitics</p><p>of the Southern cone and Antarctica. Boulder (CO): Lynne Rienner</p><p>Publishers, 1988.</p><p>SANTOS, Milton. Da política dos estados à política das empresas.</p><p>Cadernos da Escola do Legislativo-e-ISSN: 2595-4539, v. 3, n. 6, p. 9-23,</p><p>2019.</p><p>SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo:</p><p>Hucitec, 1988.</p><p>SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987.</p><p>SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1978.</p><p>SANTOS, Milton et al. Território e sociedade: entrevista com Milton</p><p>Santos. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000.</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 42/43</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do</p><p>conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>O que você achou do conteúdo?</p><p>Relatar problema</p><p>03/09/2024, 10:25 Globalização e internacionalização da América Latina</p><p>https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/39980/index.html?brand=estacio# 43/43</p><p>javascript:CriaPDF()</p>