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<p>0</p><p>S</p><p>GESTÃO DE ESTOQUES</p><p>1</p><p>Sumário</p><p>GESTÃO DE ESTOQUES .................................................................................................................. 2</p><p>O QUE É GESTÃO DE ESTOQUES? .............................................................................................. 2</p><p>OBJETIVO DA GESTÃO DE ESTOQUES ........................................................................................ 2</p><p>OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................................ 3</p><p>FUNÇÕES BÁSICAS DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES .............................................. 3</p><p>PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A GESTÃO DE ESTOQUES ............................................................... 4</p><p>PRINCIPAIS ENFOQUES DA GESTÃO DE ESTOQUES .................................................................. 4</p><p>MÉTODOS DE CONTROLE .............................................................................................................. 6</p><p>POLÍTICA INTELIGENTE NOS ESTOQUES ...................................................................................... 10</p><p>O MÉTODO ABC DE MATERIAIS E ESTOQUES ............................................................................. 12</p><p>O ESPAÇO E O LAYOUT DO ALMOXARIFADO .............................................................................. 14</p><p>O LAYOUT ................................................................................................................................ 14</p><p>CORREDORES DE ACESSO ÀS PILHAS OU PRATELEIRAS .......................................................... 15</p><p>ESPAÇO NO ALMOXARIFADO .................................................................................................. 16</p><p>EMPILHAMENTO ..................................................................................................................... 17</p><p>SISTEMA DE ARMAZENAMENTO EM PRATELEIRAS ................................................................ 18</p><p>IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS ................................................................................................... 20</p><p>CONTROLE DE MATERIAIS ........................................................................................................... 23</p><p>CONTROLE REALIZADO NOS ALMOXARIFADOS ...................................................................... 24</p><p>INVENTÁRIO ................................................................................................................................ 27</p><p>PREPARAÇÃO E PLANEJAMENTO PARA O INVENTÁRIO .......................................................... 27</p><p>CONVOCAÇÃO ..................................................................................................................... 27</p><p>ARRUMAÇÃO FÍSICA ............................................................................................................ 27</p><p>REGISTRO DO INVENTÁRIO ................................................................................................. 28</p><p>CUT-OFF ............................................................................................................................... 28</p><p>ATUALIZAÇÃO E REGISTROS DE ESTOQUE .......................................................................... 28</p><p>CONTAGEM DO ESTOQUE ................................................................................................... 28</p><p>RECONCILIAÇÕES E AJUSTES ............................................................................................... 29</p><p>MANUSEIO DE MATERIAIS .......................................................................................................... 30</p><p>MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS E TRANPORTES INTERNOS ...................................................... 31</p><p>Classificação dos Transportes Internos ............................................................................... 34</p><p>2</p><p>GESTÃO DE ESTOQUES</p><p>Dentre as finalidades da administração de estoques, as principais são:</p><p>-Reduzir perdas e furtos de mercadorias;</p><p>-Assegurar a quantidade e a qualidade das mercadorias;</p><p>-Reduzir o excesso de compras;</p><p>-Evitar a estocagem desnecessária;</p><p>-Fornecer elementos para cálculo das mercadorias.</p><p>Administrar estoque é evitar o excesso ou insuficiência de abastecimento ou</p><p>extravio de insumos ou mercadorias. O excesso de estoques representa maiores custos</p><p>para a empresa, não só operacionais (espaço, cuidados, entre outros), como financeiros</p><p>(recursos investidos). Por outro lado, a insuficiência representa paralisações no</p><p>processo produtivo, queda de produtividade, perda de venda, ou seja, menores retornos</p><p>para o empresário.</p><p>Finalmente, os controles evitam perdas, extravios ou até roubo de produtos e/ou</p><p>mercadorias, significando redução de custos na empresa.</p><p>O QUE É GESTÃO DE ESTOQUES?</p><p>"Administrar materiais é ter os materiais necessários, na quantidade, local e</p><p>tempo certos, à disposição dos órgãos de produção da empresa."</p><p>A Organização, ou o Sistema-Empresa, é definida como a ordenação e</p><p>agrupamento de atividades e recursos visando ao alcance dos objetivos estabelecidos.</p><p>A Administração de Materiais é um subsistema do Sistema-Empresa. Seu</p><p>enfoque fundamental é determinar o quê, quanto e como adquirir ao menor custo -</p><p>desde o momento de sua concepção até seu consumo final - para repor o estoque.</p><p>OBJETIVO DA GESTÃO DE ESTOQUES</p><p>A função do controle de estoques é maximizar o efeito lubrificante no feedback</p><p>de vendas não realizadas, ajudando no ajuste do planejamento da produção.</p><p>A administração do controle de estoques deve minimizar o capital total investido</p><p>em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que o custo financeiro</p><p>também se eleva. Uma empresa não poderá trabalhar sem estoque, pois sua função</p><p>amortecedora entre vários estágios de produção vai até a venda final do produto.</p><p>O estoque do produto acabado, matéria-prima e material em processo não serão</p><p>vistos como independentes. Todas as decisões tomadas sobre um dos tipos de estoque,</p><p>influenciarão os outros tipos. Às vezes acabam se esquecendo dessa regra nas estruturas</p><p>de organização mais tradicionais e conservadoras.</p><p>Somente algumas matérias-primas têm a vantagem de estocar, em razão da</p><p>influência da entrega do fornecedor. Outras matérias-primas especiais, o fornecedor</p><p>precisa de vários dias para produzi-la.</p><p>O controle de estoques tem também o objetivo de planejar, controlar e replanejar</p><p>o material armazenado na empresa.</p><p>Quanto maior é o investimento, também maior é a capacidade e a</p><p>responsabilidade de cada setor da empresa.</p><p>3</p><p>O controle de estoques é de suma importância para a empresa, sendo que</p><p>controla-se os desperdícios, desvios, apura-se valores para fins de análise, bem como</p><p>apura o demasiado investimento, o qual prejudica o capital de giro.</p><p>Os objetivos dos departamentos de compras, de produção, de vendas e</p><p>financeiro, deverão ser conciliados pela administração de controle de estoques, sem</p><p>prejudicar a operacionalidade da empresa. A responsabilidade da divisão de estoques já</p><p>é antiga: os materiais caem sobre o almoxarife, que zela pelas reposições necessárias.</p><p>Na administração moderna, a responsabilidade dos estoques fica sob uma única</p><p>pessoa. Os departamentos tradicionais ficam livres desta responsabilidade e podem</p><p>dedicar-se à sua função primária.</p><p>Atingir o equilíbrio ideal entre estoque e consumo é meta primordial, portanto</p><p>deve existir uma integração das atividades como, compras, recepção e estocagem desses</p><p>materiais, com o Sistema de Abastecimento, que, juntamente com outros componentes</p><p>do Sistema, necessitam de uma coordenação específica, de forma a permitir a</p><p>racionalização de sua manipulação. Logo, a Administração de materiais tem como</p><p>finalidade</p><p>depois ao coordenador de</p><p>inventário. Se a primeira contagem conferir com a segunda contagem, o inventário para</p><p>este item está correto; no caso de não conferir, faz-se necessário uma terceira contagem</p><p>por outra equipe, diferente das que contaram anteriormente. A tala identificadora do lote</p><p>permanecerá afixada ao material como prova de que foi contado. Esta poderá ser</p><p>retirada somente após o término do inventário.</p><p>RECONCILIAÇÕES E AJUSTES</p><p>Os setores envolvidos nos controles de estoque deverão providenciar</p><p>justificativas para as variações ocorridas entre o estoque contábil e o inventariado. O</p><p>Departamento de Controle de Estoque providenciará a valorização do inventário em um</p><p>mapa, cuja função é exibir com clareza as diferenças a maior e a menor, como também a</p><p>diferença global, entre os dois estoques.</p><p>Os percentuais de diferenças podem ser aceitos ou não. Como regra geral para os</p><p>itens classe A, não devem ser aceitos ajustes de inventário, procurando sempre justificar</p><p>o motivo da diferença.</p><p>Depois de aprovado o ajuste do inventário, o Controle de Estoques emitirá</p><p>relação autorizando os ajustes devidos.</p><p>Atividade 9 – Inventário</p><p>1. Quais os tipos de inventário? Explique.</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>2. O que deve ser providenciado no planejamento de um inventário?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>3. Como é feito o registro do inventário?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>30</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>4. Como é feita a contagem do estoque?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>MANUSEIO DE MATERIAIS</p><p>Quem de nós já não sofreu um problema de quebra ou dano de um produto pela</p><p>forma incorreta de seu manuseio ou estocagem? Pois, então, uma das questões mais</p><p>significativas dentro do Almoxarifado é o manuseio correto dos materiais que serão, ou</p><p>estão, estocados. É de fundamental importância que não só a mão-de-obra que lida</p><p>diretamente com os materiais tenha treinamento mínimo, mas que também sejam</p><p>seguidas algumas normas básicas capazes de garantir o bom estado do produto dentro</p><p>do Almoxarifado.</p><p>Eis algumas dicas que podem ajudar:</p><p> os produtos deverão ser transportados sempre sobre um só veículo. As mudanças</p><p>podem ocasionar quedas que danificarão o material;</p><p> os produtos devem ser manuseados prevendo-se a ocorrência seguinte que</p><p>aquele produto terá. Isso ajuda a evitar retrocesso ou voltas desnecessárias e o</p><p>congestionamento dos corredores;</p><p> sempre devem ser utilizados veículos adequados;</p><p> os transportadores internos devem ser carregados até o limite máximo de</p><p>segurança, evitando viagens desnecessárias que sobrecarregariam o trânsito</p><p>interno;</p><p> a segurança no transporte é imprescindível. Os manipuladores devem estar</p><p>aparelhados com capacetes, óculos, luvas etc. Os veículos devem sofrer</p><p>manutenção preventiva.</p><p> as operações de recebimento e entrega devem ser sincronizadas, evitando</p><p>contratempos para quem retira e para quem estoca.</p><p>É evidente que serão necessários ajustes à realidade de cada Almoxarifado; no</p><p>entanto, com essas dicas, quem administra o Almoxarifado terá capacidade de</p><p>racionalizar o trabalho e agilizar o fluxo dos materiais a serem guardados e</p><p>posteriormente distribuídos.</p><p>31</p><p>MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS E TRANPORTES INTERNOS</p><p>Em alguns Almoxarifados acontecem coisas como estas:</p><p> os corredores e as ruas do Almoxarifado estão sempre abarrotados de</p><p>material e pessoal caminhando desordenadamente na intenção de solucionar</p><p>problemas;</p><p> equipamentos quebrados e pessoal incapacitado de realizar suas</p><p>atribuições;</p><p> produtos que são constantemente deslocados de um lugar para outro;</p><p> grandes distâncias entre os pontos de estocagem e os de saída;</p><p> desvio de função, ou seja, gente especializada executando outro serviço;</p><p> os operadores de empilhadeiras e carrinhos despendem tempo além do</p><p>necessário para realizarem seu trabalho;</p><p> cargas excessivamente pesadas sendo transportadas manualmente, o que</p><p>gera gastos elevados de energia e problemas de pessoal;</p><p> almoxarifado sem o estabelecimento de um sistema de movimentação</p><p>(por exemplo, cruzamento excessivo de carrinhos e empilhadeiras numa mesma</p><p>via).</p><p>Para solucionar tais problemas torna-se necessário uma reorganização dos fluxos</p><p>e de todo sistema do movimento de cargas e transportes internos.</p><p>Assim, antes de toda a equipe se movimentar, leve em consideração alguns</p><p>pontos básicos:</p><p> o que deve ser removido;</p><p> peso e volume do material;</p><p> em que direção será removido;</p><p> à distância a ser percorrida;</p><p> quantas vezes a operação será repetida.</p><p>Sempre que possível, opte pelo transporte mecânico, já que o transporte manual</p><p>exige esforço físico e diminui a produtividade.</p><p>Como principais fundamentos do transporte interno, aplica-se:</p><p> Planejamento das Operações</p><p> Execução adequada destas operações</p><p> Utilização econômica do equipamento do transporte</p><p> Obtenção do custo de transporte</p><p> Manutenção</p><p> Treinamento dos operadores de equipamentos</p><p>A) Planejamento - É necessário determinar o melhor método do ponto de vista</p><p>econômico e técnico para a movimentação de materiais, considerando as condições</p><p>particulares de cada operação. O melhor método escolhido passa a constituir o</p><p>padrão. Devem-se</p><p>padronizar os métodos de trabalho e o tipo de equipamento. Cada</p><p>caso de movimentação interna exige uma técnica adequada que será função de:</p><p> natureza do material (grão, peça, pó, líquido, gás,...),</p><p> distância a ser percorrida (diretamente ligada ao consumo de combustíveis,</p><p>energia e peças de desgaste),</p><p> condições ambientais (temperatura, umidade, piso, espaço, ...),</p><p> custo de mão de obra,</p><p>32</p><p> custo do equipamento a utilizar (uso, amortização e manutenção),</p><p> grau de urgência,</p><p> grau de segurança, dentre outras.</p><p>A prática e a experiência acumulada consagraram métodos padronizados para a</p><p>maioria dos problemas de movimentação. O setor industrial de fornecimento de</p><p>equipamentos de transporte oferece um universo de tipos de máquinas e</p><p>equipamentos e se mostra acessível para sugestões e adaptações aos projetos de</p><p>melhorias em transporte.</p><p>Abaixo alguns exemplos de equipamentos de transportes interno</p><p>a-Cestos, caixas e containers para movimentação de</p><p>materiais</p><p>b- Transporte sobre o piso - Empilhadeira</p><p>c- Transporte aéreo – Pontes Rolantes d- Transporte sobre Esteiras</p><p>B) Padronização - A padronização do equipamento de transporte aumenta sua</p><p>produtividade e reduz custos investimentos. As principais vantagens da</p><p>padronização são:</p><p> uniformidade dos métodos de trabalho,</p><p> menor diversidade no treinamento dos operadores,</p><p> uniformidade de manutenção,</p><p> menor investimento em peças de reposição,</p><p> intercambialidade dos equipamentos e seus componentes,</p><p> altura das plataformas de carga e descarga,</p><p> altura dos vãos abertos e</p><p> tipos e característica das embalagens.</p><p>É essencial planejar um fluxo contínuo e progressivo de materiais e reduzir</p><p>ao mínimo as distâncias a serem percorridas pelos equipamentos de transporte bem</p><p>33</p><p>as várias formas geométricas de fluxo.</p><p>As formas geométricas básicas de fluxos devem ser:</p><p>C) Operações - As operações devem ser planejadas, sucessivamente, de tal modo que</p><p>o material que passou por uma fase já se encontre no local e na posição para fase</p><p>seguinte. Deve ser evitado transporte intermediário e duplo manuseio.</p><p>O aproveitamento dos espaços verticais contribui para o descongestionamento</p><p>das áreas de movimentação e a redução dos custos unitários de armazenamento.</p><p>O empilhamento de materiais sobre estrados, pallets e cestos reduz a mão de</p><p>obra de deslocamento.</p><p>A movimentação de materiais em nível superior ao das máquinas economiza</p><p>espaços e facilita operações de produção.</p><p>A armazenagem circulante propicia um lay-out mais eficiente.</p><p>Devem ser evitados: os remanejamentos, armazenamentos intermediários, o</p><p>transporte de um depósito a outro e baldeações,</p><p>D) Obtenção do Custo de transporte interno – O custo deve ser calculado por</p><p>Unidade Transportada, considerando:</p><p>34</p><p> A seleção do equipamento de transporte deve ser feita tendo em vista o</p><p>menor custo por unidade transportada.</p><p> Estar atento aos custos fixos e variáveis do equipamento de transporte para</p><p>viabilizar sua substituição.</p><p> Amortização do investimento calculada pela economia obtida entre 2 a 5</p><p>anos de uso.</p><p> Atentar para o crescimento anual dos custos de manutenção.</p><p> O custo unitário de transporte decresce com o aumento do volume</p><p>transportado.</p><p> Quanto mais próximo da capacidade de carga de projeto do equipamento se</p><p>realizar o transporte, tanto menor será o custo unitário.</p><p> De modo geral, quanto maior for a carga unitária a ser transportada, tanto</p><p>menor será o custo do transporte.</p><p> A versatilidade do equipamento de transporte é fundamental para redução de</p><p>custos. Economia direta no manuseio. Menor incidência de danos ao</p><p>material.</p><p> Uso de pallets para reunir a carga unitária. Considere sempre que</p><p>equipamento de transporte parado é investimento parado.</p><p> Tempo de Permanência. O equipamento de transporte deve ter o tempo de</p><p>permanência reduzido ao mínimo possível e compatível com a operação nos</p><p>terminais de carga.</p><p> Peso Próprio. Quanto menor for o peso próprio do equipamento de</p><p>transporte em relação a sua capacidade de carga, tanto mais econômica será</p><p>a operação. Verificar sempre a relação de tara e o peso da carga útil ao</p><p>adquirir veículos de transporte.</p><p> Transporte por Gravidade. As possibilidades de transporte por gravidade</p><p>devem ser sempre consideradas.</p><p>E) Manutenção - É indispensável a manutenção preventiva de equipamentos de</p><p>transporte não só para garantia do funcionamento, como para a obtenção do custo</p><p>operacional e da segurança do pessoal e dos materiais transportados. São importantes</p><p>os monitoramentos de:</p><p> inspeções diárias,</p><p> revisões específicas a intervalos regulares,</p><p> revisões gerais,</p><p> lubrificação adequada,</p><p> estoque de peças de reposição,</p><p> treinamento periódico do pessoal.</p><p>Classificação dos Transportes Internos.</p><p>De um modo geral os transportes internos são classificados em dois grandes</p><p>grupos;</p><p> Transporte confinado, aquele em que são transportados líquidos, gases e grãos</p><p>através de dutos fechados (não abordado nesse curso).</p><p> Transporte aberto que pode ser ao nível do solo, sobre esteiras e o suspenso.</p><p>35</p><p>Transporte ao nível do solo.</p><p>É o transporte realizado sobre rodas e/ou trilhos, geralmente com grande</p><p>versatilidade de movimentação tanto horizontal como verticalmente. Existe um número</p><p>imenso de equipamentos disponíveis para esse tipo transporte, desde pequenos carrinhos</p><p>de mão até grandes veículos como caminhões, guindastes e empilhadeiras. De um modo</p><p>geral são realizados por trajetos e vias pavimentadas, demarcadas e sinalizadas, de</p><p>modo a disciplinar o deslocamento de pessoal e equipamentos.</p><p>Transporte Suspenso Acima do Nível do Solo.</p><p>É o transporte que se ocupa do espaço aéreo sobre as máquinas e o telhado do</p><p>galpão. É caracterizado pela economia que possibilita às linhas de fabricação e</p><p>montagem. Pode ser dotado de versatilidade tri direcional como também de precisão</p><p>posicional. De maneira geral apresentam baixo custo de manutenção, e utiliza-se de</p><p>pontes rolantes, talhas e pórticos.</p><p>Uma Ponte Rolante como ilustrada na figura abaixo, trabalha a céu-aberto ou</p><p>internamente em um galpão, possui acionamento através de uma cabine de comando</p><p>onde o operador treinado dispõe de três movimentos da carga: longitudinal</p><p>(motorização da ponte), transversal e vertical (motorização da talha) Geralmente são</p><p>pontes de grande porte para transporte de cargas acima de 10 toneladas.</p><p>36</p><p>Transporte Suspenso Apoiado sobre Esteiras.</p><p>É o transporte realizado sobre mesas servidas de esteiras e/ou roletes que</p><p>movimentam materiais em direções definidas, podendo ser motorizado ou não, com</p><p>possibilidade de desvios horizontal e vertical. São largamente empregados para</p><p>transporte a granel em linhas de montagem em série a qualquer distância, com grande</p><p>sincronismo de velocidade, permitindo operações sensoriais conjuntas, pneumáticas e</p><p>hidráulicas.</p><p>Ao planejar um fluxo de transporte ou propor melhorias no transporte de numa</p><p>linha de produção, os 20 itens a seguir devem ser criteriosamente observados de forma a</p><p>facilitara operação, o manuseio de materiais e a obtenção do custo.</p><p>1. O caminho mais direto possível, através da fábrica, para os materiais que entram</p><p>e saem.</p><p>2. O arranjo de materiais em pallets e caçambas de modo a reunir o maior número</p><p>possível de itens transportados em uma única operação (carga unitária).</p><p>3. Reduzir a um mínimo o retorno por caminhos já percorridos.</p><p>4. Criar o fluxo de materiais de modo a facilitar o processo de fabricação, de forma</p><p>contínua, uniforme e maximizada.</p><p>5. Menor espaço praticável entre operações.</p><p>6. De maneira que o movimento seja controlado por máquinas, a fim de assegurar</p><p>constância de fluxo e que o material chegue no lugar certo, na quantidade certa</p><p>e na hora certa.</p><p>7. Vias diretas de transporte</p><p>levando em conta a flexibilidade do processo.</p><p>8. Que os materiais que chegam sigam diretamente para a área de trabalho ou para</p><p>a operação seguinte sem armazenamentos intermediários, sempre que possível.</p><p>9. Pense em linha de produção contínua, ou como se assim fosse.</p><p>10. Nunca empilhar coisa alguma sobre o chão. Usar paletts, caçambas, cestos, sacos</p><p>ou containers.</p><p>11. Instalar o equipamento de transporte de materiais de modo a permitir que o</p><p>pessoal da produção dedique todo seu tempo somente à atividade produtiva.</p><p>12. Instalar equipamentos que substituam o esforço físico pesado para o homem.</p><p>13. Examinar o arranjo físico da fábrica visando a melhoria contínua, para reduzir o</p><p>custo de transporte.</p><p>37</p><p>14. Utilizar a força da gravidade sempre que possível.</p><p>15. Combinar operações quando isso for praticável, a fim de eliminar remanipulação</p><p>e remanejo.</p><p>16. De modo a mover materiais pesados e de maior volume à menor distância</p><p>possível.</p><p>17. Para que o espaço para movimentação e trânsito de materiais seja o mais</p><p>adequado e seguro, tanto para o material, para o equipamento, quanto para o</p><p>pessoal envolvido.</p><p>18. Manutenção dos equipamentos de transporte de modo a não ser necessário</p><p>parada na linha de produção.</p><p>19. De modo a contar com o máximo de segurança quando materiais suspensos</p><p>transitarem sobre pessoas.</p><p>20. Para oferecer ao transporte externo, ou de terceiros, condições de adaptação ao</p><p>sistema interno sem improvisações de última hora.</p><p>Atividade 10 – Manuseio de Materiais</p><p>1. O que se deve levar em consideração antes de movimentar um material?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>2. Quais os principais fundamentos do transporte interno?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>3. Quais as vantagens de padronizar os equipamentos de transporte?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>38</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>4. Como é classificado os transportes internos? Dê exemplos.</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>gerir e coordenar esse aglomerado de atividades, insumos materiais e</p><p>estabelecer normas, critérios e rotinas operacionais de modo que tudo funcione</p><p>regularmente.</p><p>OBJETIVOS ESPECÍFICOS</p><p> Minimizar o investimento em estoques;</p><p> Prever necessidades e disponibilidades de materiais, assim como as condições de</p><p>mercado;</p><p> Manter contato permanente com fornecedores, tanto atuais como em potencial,</p><p>verificando preços, qualidade e outros fatores que tenham influência no material</p><p>e nas condições de fornecimento;</p><p> Pesquisar continuamente novos materiais, novas técnicas administrativas, novos</p><p>equipamentos e novos fornecedores;</p><p> Padronizar materiais, embalagens e fornecedores;</p><p> Controlar disponibilidades de materiais e situação dos pedidos, tanto em relação</p><p>a fornecedores como em relação à produção da empresa;</p><p> Obter segurança de fornecimento;</p><p> Obter preços mínimos de compra.</p><p>FUNÇÕES BÁSICAS DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES</p><p>Suas funções básicas, interligadas pelo Planejamento e Controle da produção,</p><p>são:</p><p>1. Programação;</p><p>2. Aquisição;</p><p>3. Estocagem;</p><p>4. Distribuição.</p><p>A Administração de Materiais é uma função administrativa semelhante a outras</p><p>funções de administração de recursos, tais como a Administração Financeira, a</p><p>Administração de Recursos Humanos, etc. Comumente é denominada, também, de</p><p>“Administração de Suprimentos”, adquirindo um conceito um pouco mais geral,</p><p>englobando também serviços e energia. Quando associada à distribuição de produtos e</p><p>materiais em geral é denominada “Logística”.</p><p>4</p><p>Em algumas organizações as atividades de compras estão em um setor, as de</p><p>estocagem em outro e as de movimentação em outro. A localização no organograma</p><p>depende do tipo de empresa.</p><p>PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A GESTÃO DE ESTOQUES</p><p>Para se organizar um setor de controle de estoques, inicialmente deveremos</p><p>descrever suas principais funções:</p><p>a) Determinar o que deve permanecer em estoque. Número de itens;</p><p>b) Determinar quando se deve reabastecer o estoque. Prioridade;</p><p>c) Determinar a quantidade de estoque que será necessário para um período pré-</p><p>determinado;</p><p>d) Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque;</p><p>e) Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as</p><p>necessidades;</p><p>f) Controlar o estoque em termos de quantidade e valor e fornecer informações</p><p>sobre sua posição;</p><p>g) Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos</p><p>materiais estocados;</p><p>h) Identificar e retirar do estoque os itens danificados.</p><p>Existem determinados aspectos que devem ser especificados, antes de se montar</p><p>um sistema de controle de estoques. Um deles refere-se aos diferentes tipos de estoques</p><p>existentes em uma fábrica. Os principais tipos encontrados em uma empresa industrial</p><p>são: matéria-prima, produto em processo, produto acabado e peças de manutenção.</p><p>PRINCIPAIS ENFOQUES DA GESTÃO DE ESTOQUES</p><p>Para a consecução dos objetivos, o Administrador de Materiais deve ter como</p><p>seus principais enfoques:</p><p>1. Administração de Recursos: que é em grande parte baseada em técnicas que</p><p>integram os elementos de tecnologia de manufatura e otimizam a utilização de pessoas,</p><p>materiais e instalações ou equipamentos);</p><p>2. Sistema de Controle de Informações: pois sua utilização correta leva a uma</p><p>melhoria de produtividade, através da distribuição de informações; integrando gestores,</p><p>funcionários, clientes, fornecedores e setores da empresa envolvidos com seu</p><p>abastecimento, como:</p><p> Informações para os usuários;</p><p> Informações para a gestão;</p><p> Informações para compras;</p><p> Informações para o almoxarifado;</p><p> Informações para inventário.</p><p>É um processo, que coleta, organiza e dissemina informações tecnológicas, com</p><p>uma rede estabelecida para comunicar tecnologias recém-identificadas.</p><p>O Sistema-Empresa fazendo bem o uso de suas informações estará a frente em</p><p>relação aos seus concorrentes, porque a disponibilidade e distribuição onipresente da</p><p>informação faz parte de um dos vetores para a competitividade das empresas.</p><p>5</p><p>Utilizando bem esses recursos, informações e pessoas, o Administrador de</p><p>Materiais estará apto a exercer as suas funções de forma eficaz, ou seja, gerenciando as</p><p>entradas e saídas dos materiais necessários à empresa.</p><p>Atividade 1 – Gestão de Estoques</p><p>1. Quais as finalidades da gestão de estoques?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>2. Quais são as funções básicas de um sistema de gestão de estoques?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>3. Quais são os principais enfoques de um administrador de materiais?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>6</p><p>MÉTODOS DE CONTROLE</p><p>A seguir são apresentados alguns métodos de controle utilizados no</p><p>Almoxarifado. O controle pode ser considerado o cérebro do almoxarifado, ou seja</p><p>trata-se da função mais importante deste setor. Dentre as principais decisões do setor</p><p>estão:</p><p> Quanto pedir?</p><p> Quando pedir?</p><p> Quando manter em estoque de segurança?</p><p> Onde armazenar?</p><p>O inadequado gerenciamento dos estoques da empresa pode acarretar:</p><p> Altos custos de manutenção</p><p> Dificuldades na produção</p><p> Perda de vendas</p><p> Obsolescência dos estoques</p><p> Altos custos financeiros</p><p>Para que isto não ocorra é necessário ter um controle de estoque, seja ele</p><p>mecânico ou informatizado. Pode-se citar como exemplo “Ficha de Controle de</p><p>Estoque” abaixo que pode auxiliar o controle do mesmo.</p><p>32</p><p>Os seguintes parâmetros de ressuprimento devem ser observados:</p><p> Consumo médio mensal</p><p> Estoque mínio</p><p> Ponto de pedido</p><p> Tempo de reposição</p><p> Estoque máximo</p><p>Consumo Médio Mensal: é a quantidade referente à média aritmética das retiradas</p><p>mensais de estoque. A fim de que haja um grau de confiabilidade razoável, esta média</p><p>deverá ser obtida pelo consumo dos últimos seis meses.</p><p>C1 + C2 + C3 + ... + Cn</p><p>____________________________________________________________</p><p>n</p><p>7</p><p>Estoque Mínimo: é a quantidade mínima que uma mercadoria deverá ter em estoque</p><p>para determinar a hora do ressuprimento, de acordo com o seu giro e tempo de</p><p>reposição.</p><p>Consumo médio(CMM) x Tempo Reposição(TR)</p><p>Ponto de Pedido: é o momento em que o pedido deve ser colocado junto ao fornecedor.</p><p>É representado pelo saldo do item em estoque, quantidade de reposição até a entrada de</p><p>um novo ressuprimento no almoxarifado; pode ser determinado pela seguinte fórmula:</p><p>PP = C x TR + E.Mn</p><p>Onde:</p><p>PP = ponto de pedido.</p><p>C = consumo médio mensal.</p><p>TR = Tempo de Reposição.</p><p>E.Mn = Estoque Mínimo.</p><p>Tempo de Reposição: Uma das informações básicas de que se necessita para calcular o</p><p>estoque mínimo é o tempo de reposição, isto é, o tempo gasto desde a verificação de que</p><p>o estoque precisa ser reposto até a chegada efetiva do material no almoxarifado da</p><p>empresa. Pode ser dividido em: Emissão do Pedido; Preparação do Pedido; Transporte.</p><p>Estoque máximo: é igual a soma do estoque mínimo mais o lote de compra.</p><p>E.Mx = E.Mn + Lote de Compra</p><p>Outras Rotinas</p><p>Entrega: além de realizar a distribuição física dos materiais, a mesma deve controlar tal</p><p>procedimento através da Requisição de Materiais. Tal procedimento permite ao gestor</p><p>levantar os custos de cada departamento da organização.</p><p>Inventário: é uma forma de identificar as quantidades de produtos ou materiais</p><p>disponíveis nas dependências da empresa. Pode-se avaliar perdas em mercadorias que se</p><p>tornam obsoletas, o excesso de estoque, as prováveis faltas que ocasionarão parada de</p><p>produção. Outra finalidade é a avaliação financeira e contábil.</p><p>Atividade 2 – Métodos de Controle</p><p>1. O que é necessário analisar para manter um bom controle do almoxarifado?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>8</p><p>2. Elabore uma ficha de controle de estoque de acordo com os dados passados pelo</p><p>professor.</p><p>Explique:</p><p>a) Consumo médio mensal:</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>b) Estoque mínimo:</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>c) Ponto de pedido:</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>d) Tempo de reposição:</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>9</p><p>e) Estoque máximo:</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>35</p><p>4. Fique atento à tabela a seguir que relata o consumo de materiais da empresa QRT</p><p>Ltda. e calcule o Consumo médio mensal de cada material:</p><p>5. Qual o estoque mínimo necessário para que não falte as peças à partir do momento do</p><p>pedido, considerando que o consumo médio mensal é de 750 peças e o tempo de</p><p>reposição é de 2 meses?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>6. Explique o que é o ponto de pedido?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>7. O que é tempo de reposição?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>8. Calcule o Estoque Máximo considerando que o estoque mínimo é de 1.000 unidades</p><p>e o lote de compra é de 30.000 unidades.</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>10</p><p>9. Explique o que é Inventário.</p><p>_________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________</p><p>_________________________________________________________________</p><p>POLÍTICA INTELIGENTE NOS ESTOQUES</p><p>A ausência de padronização nos materiais adquiridos pela empresa ocasiona um</p><p>aumento considerável de itens com a mesma finalidade. Produtos, cujos fins e</p><p>metodologia de ação estão ultrapassados, são adquiridos muitas vezes a preços</p><p>absurdos, para satisfazer necessidades pouco significativas. Esse procedimento "incha"</p><p>o Almoxarifado ocasionando um desgaste desnecessário de pessoal e de maquinário.</p><p>Quando se fala de uma política inteligente de estoques, não estamos apontando</p><p>apenas para as formas de estocagem, mas na maneira de compra que gera esse estoque.</p><p>Estocar produtos ultrapassados implica em aumento de gastos e dispêndio de recursos</p><p>que poderiam ser utilizados de outra forma.</p><p>Comprar demais sem realizar uma avaliação criteriosa do consumo, e sem levar</p><p>em conta as normas mínimas de segurança, fazem do Almoxarifado um lugar cheio de</p><p>produtos, mas vazio de utilidade.</p><p>Uma Política Inteligente de Estoque é aquela que respeita os limites</p><p>físicos do</p><p>Almoxarifado e o dinheiro da empresa, atendendo a todas as necessidades, sem</p><p>desperdício.</p><p>O objetivo de uma política inteligente nos estoques tem como objetivo:</p><p> Assegurar o suprimento adequado de materiais;</p><p> Manter os estoques o mais baixo possível;</p><p> Identificar os itens obsoletos e defeituosos;</p><p> Não permitir condições de falta ou excesso em relação a demanda de vendas;</p><p> Prevenir-se contra perdas, danos extravios ou mau uso;</p><p> Manter as quantidades em relação às necessidades e aos registros;</p><p> Fornecer bases concretas para elaboração de dados do planejamento;</p><p> Manter os custos aos níveis mais baixos possíveis.</p><p>A administração geral da empresa deverá determinar ao departamento de</p><p>controle de estoques o programa de objetivos a serem atingidos, isto é, estabelece certos</p><p>padrões que sirvam de guias aos programadores e controladores e também de critérios</p><p>para medir o desenvolvimento do departamento.</p><p>Estas políticas são diretrizes que, de maneira geral, são as seguintes:</p><p>a) Metas de empresas quando há tempo de entrega dos produtos ao cliente;</p><p>b) Definição do número de depósitos de almoxarifados e da lista de materiais a</p><p>serem estocados neles;</p><p>c) Até que nível deverão flutuar os estoques para atender uma alta ou baixa</p><p>demanda ou uma alteração de consumo.</p><p>As definições das políticas são muito importantes ao bom funcionamento da</p><p>administração de estoques. Percebe-se, então, que uma gestão inadequada pode resultar</p><p>em efeitos danosos, tais como, insegurança na empresa, elevados custos, perda de</p><p>11</p><p>tempo, falta de confiabilidade de funcionários, fornecedores e clientes. Resultando o</p><p>possível fechamento da empresa.</p><p>Atividade 3 – Politica inteligente nos estoques</p><p>1. O que uma ausência de padronização pode acarretar na empresa?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>2. Quais são os objetivos de uma política inteligente nos estoques?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>3. As políticas de estoques são definidas por quais diretrizes?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>12</p><p>O MÉTODO ABC DE MATERIAIS E ESTOQUES</p><p>Qualquer estoque que contenha mais de um item, alguns itens serão mais</p><p>importantes para a organização do que outros. Em geral uma pequena proporção dos</p><p>itens totais contidos em estoque, vão representar uma grande proporção do valor total</p><p>em estoque. Este fenômeno e conhecido como lei de Pareto, algumas vezes referenciada</p><p>como a regra 80/20. É chamada assim porque tipicamente 80% do valor do estoque de</p><p>uma operação é responsável por somente 20% de todos os tipos de itens estocados.</p><p>A partir de tal regra o gestor pode focar seus esforços no controle dos itens</p><p>considerados mais significativos. O gráfico a seguir exemplifica a Curva ABC.</p><p>Este método consiste em separar os materiais em três grupos: A,B,C,</p><p>classificando-os de acordo com os seus valores, e dando mais importância aos materiais</p><p>de maior valor monetário.</p><p>Em todos os Almoxarifados, existem um pequeno número de itens que possuem</p><p>elevado teor financeiro e um grande número de outros de menor valor, assim como uma</p><p>quantidade intermediária de itens que têm custos médios.</p><p>Fazendo-se uma comparação entre os valores dos materiais adquiridos e sua</p><p>correlação de necessidades, poderíamos dividir os itens numa escala de 100%, da</p><p>seguinte maneira:</p><p>MATERIAIS ITENS VALOR FINANCEIRO</p><p>A 5% 75%</p><p>B 20% 20%</p><p>C 75% 5%</p><p>TOTAL 100% 100%</p><p>Os diversos fatores que devem ser considerados para classificar os materiais</p><p>dentro desse método são:</p><p> Tempo de fornecimento;</p><p> Volume do material;</p><p> Perecibilidade;</p><p> Condições de mercado;</p><p> Características particulares.</p><p>13</p><p>MATERIAIS A</p><p>Por serem os mais caros e em menor número, em geral, devem permanecer em</p><p>estoque por pouco tempo.</p><p>MATERIAIS B</p><p>São os materiais de quantidades e valores intermediários, e podem ficar</p><p>estocados por um período de tempo médio (em torno de 60 dias).</p><p>MATERIAIS C</p><p>São os materiais de pouco valor e de grandes quantidades; portanto, podem ficar</p><p>estocados por mais tempo.</p><p>Os critérios acima servem como regra, mas cabe ao administrador perceber que</p><p>cada material, de acordo com as características de seu Almoxarifado, tem</p><p>armazenamento próprio e poderá sair de um nível de classificação para outro. Por</p><p>exemplo: materiais perecíveis, mesmo que custem pouco em razão de sua pouca</p><p>durabilidade, deverão transpor o item C e rumar para o item A.</p><p>Portanto cabe ao administrador do Almoxarifado classificar os produtos de</p><p>acordo com as próprias características de cada item, levando em conta sua própria</p><p>experiência e as notas fiscais com os respectivos valores.</p><p>Nem sempre essa tarefa cabe a quem administra o Almoxarifado, quando este</p><p>possuir departamentos especializado. Mesmo assim, é necessário que quem esteja</p><p>diretamente ligado aos processos de distribuição tenha noção destes critérios e possa</p><p>auxiliar todo o sistema de compra.</p><p>Atividade 4 – O MÉTODO ABC DE MATERIAIS E ESTOQUES</p><p>1. Explique em que consiste os grupos A, B e C da Curva ABC?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>2. Preencha o quadro a seguir com os dados que o professor passar e identifique quais</p><p>deste pertence aos grupos A, B e C no sistema ABC.</p><p>14</p><p>O ESPAÇO E O LAYOUT DO ALMOXARIFADO</p><p>Um dos pontos mais importantes em um Almoxarifado é seu espaço, pois é ele</p><p>que determina, na verdade, toda a estratégia de compra, de estocagem e de distribuição.</p><p>Não se deve enfiar um pé 44 num sapato 38, isso é um absurdo, da mesma forma que o</p><p>contrário também o seria.</p><p>Portanto, o espaço de um Almoxarifado deve ser planejado e estabelecido para</p><p>que se possa tirar o máximo proveito de sua área total.</p><p>O espaço vertical deve ser utilizado ao máximo, fazendo-se uso de prateleiras ou</p><p>através do empilhamento dos materiais. No entanto, alguns pontos básicos devem ser</p><p>considerados:</p><p>1) a resistência dos materiais que sofrerão empilhamento;</p><p>2) o equipamento disponível para a execução de um empilhamento seguro;</p><p>3) a resistência dos pisos e do pavimento;</p><p>Usar o espaço vertical sem critério pode ocasionar muitos transtornos, deixando</p><p>de ser uma solução para tornar-se um problema.</p><p>O LAYOUT</p><p>Almoxarifado é um local de grande circulação de pessoas e dos mais variados</p><p>tipos de produtos, assim, ao programar o LAYOUT de um Almoxarifado não se</p><p>esqueça:</p><p>a) A carga e a descarga de materiais devem ser sempre feitas de forma segura e ágil, por</p><p>isso é necessário que os veículos transportadores (empilhadeiras, guindastes,</p><p>carregadores etc.) e os responsáveis pelo armazenamento estejam sempre disponíveis.</p><p>b) As entradas e as saídas dos materiais não devem possuir bloqueios e devem ser</p><p>suficientemente compatíveis com a dimensão dos produtos em circulação.</p><p>c) A altura do Almoxarifado deve ser compatível com o tipo de produto a ser estocado,</p><p>assim como as portas de entrada e saída.</p><p>d) Os pavimentos devem ser projetados de maneira a suportar empilhamentos e/ou o</p><p>peso dos materiais estocados.</p><p>15</p><p>e) A largura, o comprimento, a altura, o volume etc. dos materiais que serão</p><p>transportados em veículos são importantes fatores que deverão compor o planejamento</p><p>do LAYOUT do Almoxarifado.</p><p>f) Estruturar o trânsito interno dos veículos dentro do Almoxarifado, levando-se em</p><p>conta suas dimensões, tamanho dos produtos e circulação interna.</p><p>CORREDORES DE ACESSO ÀS PILHAS OU PRATELEIRAS</p><p>As passagens dos corredores devem ser retas e não devem conter obstruções</p><p>causadas por empilhamento de materiais ou colunas, de forma a permitir a direta</p><p>comunicação entre as portas e todos os setores do Almoxarifado, que devem estar</p><p>devidamente identificados e divididos por critérios de conveniência (cores, números</p><p>etc.).</p><p>Outro aspecto importante é o da largura dos corredores que devem ser no</p><p>mínimo de 3 metros para facilitar o tráfego pesado, como empilhadeiras de 1000 a 2000</p><p>quilos. No caso das passagens transversais, as larguras devem ser de 2.80 a 3 metros,</p><p>sendo que a altura das pilhas não deve ultrapassar os 3 metros.</p><p>É importante salientar que os materiais devem ser armazenados de acordo com</p><p>sua frequência de saída. Por exemplo: os materiais de saída frequente devem ter suas</p><p>pilhas ou prateleiras próximas às portas de SAÍDA, enquanto os de rara saída devem ser</p><p>armazenados próximos a ENTRADA.</p><p>O esquema abaixo sugere uma das formas de arranjo para Almoxarifados</p><p>quadrados ou retangulares:</p><p>É evidente que a maioria dos Almoxarifados encontram-se construídos e muitas</p><p>vezes herdamos uma área já delimitada para organizarmos o material que chega e que</p><p>será distribuído; no entanto, é possível se reorganizar, reestruturando as formas de</p><p>armazenamento, observando as sugestões acima e levando em conta os seguintes</p><p>pontos:</p><p>• O número de materiais que serão mantidos armazenados;</p><p>• dimensões do Almoxarifado (área e volume);</p><p>• necessidades para o armazenamento (prateleiras, estantes e divisões);</p><p>16</p><p>• treinamento da mão-de-obra;</p><p>• o tipo de trabalho a ser realizado para funcionamento do Almoxarifado;</p><p>• o máximo de operações realizadas num dia (entrada e saída de materiais);</p><p>• reformas nas estruturas físicas do Almoxarifado (cobertura, material de</p><p>segurança, infraestrutura);</p><p>• material específico de transporte (carrinhos, empilhadeiras etc.);</p><p>• aquisição do material de segurança.</p><p>Com essas e outras sugestões você poderá perceber que, à medida que estiver</p><p>desenvolvendo seu Almoxarifado, será possível criar um LAYOUT capaz de atender as</p><p>necessidades da empresa.</p><p>ESPAÇO NO ALMOXARIFADO</p><p>Um dos maiores problemas de quem cuida de um Almoxarifado é como melhor</p><p>aproveitar seu espaço para manter a organização e os níveis de segurança. Uma correta</p><p>distribuição do espaço dentro do Almoxarifado consiste em verificar e determinar:</p><p>• as quantidades dos materiais A, B, C, D etc.;</p><p>• o espaço (em metros quadrados), que os materiais irão ocupar no</p><p>Almoxarifado;</p><p>• a metragem dos suportes, prateleiras, estrados etc., onde os materiais serão</p><p>armazenados;</p><p>• a área de entrada e recebimento dos materiais;</p><p>• a área de expedição dos materiais;</p><p>• os corredores internos;</p><p>• a área ocupada pelos sistemas de manutenção interna;</p><p>• a área necessária para os serviços de controle de materiais;</p><p>• área para possível expansão.</p><p>Em relação ao espaço total disponível do Almoxarifado, é possível se determinar</p><p>o espaço necessário para cada grupo de materiais, através do cálculo da área ocupada</p><p>para cada um dos itens acima. Por exemplo: se um Almoxarifado possuir 500 metros</p><p>quadrados, os espaços deverão ser subdivididos de tal forma que dentro dessa área</p><p>caibam pelo menos os itens acima relacionados.</p><p>Atividade 5 – O Espaço e o Layout do Almoxarifado</p><p>1. Qual forma se consegue tirar o maior proveito do espaço de um almoxarifado para</p><p>armazenamento?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>17</p><p>2. O que deve se levar em conta para a programação do layout de um almoxarifado?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>3. O que se deve levar em consideração para definir o local de armazenagem de um</p><p>material de acordo com o planejamento de espaço e layout de um almoxarifado?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>EMPILHAMENTO</p><p>Empilhar materiais não é colocar um sobre o outro de qualquer maneira; o</p><p>empilhamento deve ser coerente para facilitar a distribuição.</p><p>A disposição que se dá ao empilhamento possibilita maior segurança e contagem</p><p>mais rápida dos materiais.</p><p>Algumas regras básicas podem ser seguidas. Vamos a elas:</p><p> Respeite o limite máximo de altura do teto, que não deve ultrapassar a 30 cm.</p><p>Isso garante a ventilação e a facilidade nas retiradas;</p><p> Utilize o recurso de caixas de madeiras sobrepostas, quando for o caso;</p><p> Utilize pallets (estrado de madeira que trabalha harmoniosamente com a</p><p>empilhadeira de garfo);</p><p> Verifique sempre a resistência das embalagens. Respeite as indicações do</p><p>fabricante;</p><p> As pilhas devem estar sempre firmes, ou seja, a movimentação de unidades</p><p>superiores não deve atuar sobre aquelas unidades que permanecerão empilhadas;</p><p> Programar as diferentes operações de movimento dos materiais como um todo,</p><p>evitando, sempre que possível, a movimentação em separado. Isto evita riscos e</p><p>manipulações desnecessárias, além, é claro, de exigir mais tempo para carga,</p><p>descarga e controle, oriundos desse tipo de atividade.</p><p>Experiências em grandes empresas demonstram que o uso de pallets reduz em</p><p>50% o número de funcionários necessários à movimentação e ao empilhamento dos</p><p>materiais. O tempo de carga e descarga reduz-se em cerca de um terço, com a vantagem</p><p>18</p><p>dos produtos, já classificados como seguros e com Inspeção Atenuada, saírem do</p><p>caminhão diretamente para o local de estocagem.</p><p>SISTEMA DE ARMAZENAMENTO EM PRATELEIRAS</p><p>Muitas empresas no mundo todo usam o sistema de armazenamento em</p><p>prateleiras. Essa é uma das formas mais organizadas de armazenar os materiais e</p><p>estabelecer sobre eles, junto com as fichas de prateleiras, um controle de seu estoque.</p><p>Hoje existe no mercado brasileiro uma grande variedade de "armários" de aço</p><p>que na verdade funcionam como um conjunto de prateleiras arranjadas e servem para</p><p>estocagem de material. Há até armários para Almoxarifado, devidamente adaptados às</p><p>condições de cada usuário.</p><p>As prateleiras deverão ser arranjadas de tal maneira que qualquer pessoa que</p><p>esteja habituada à rotina do Almoxarifado possa, sempre que necessitar, encontrar os</p><p>materiais solicitados o mais rápido possível.</p><p>Uma das formas mais simples e funcionais para distribuição dos materiais dentro</p><p>do Almoxarifado, é numerar as prateleiras no sentido horário a partir da entrada, de</p><p>modo que a prateleira número 1 fique logo à esquerda de quem entre. Com esse critério</p><p>prossegue-se enumerando todas as prateleiras até que a última prateleira esteja à direita</p><p>da entrada.</p><p>No esquema abaixo percebe-se com clareza que esse tipo de arranjo organiza a</p><p>localização das prateleiras.</p><p>Em seguida, faça com que cada prateleira, de acordo com cada tipo de arranjo e</p><p>divisão estabelecidos, ganhe a seguinte numeração: horizontalmente, da esquerda para a</p><p>direita e verticalmente, de baixo para cima.</p><p>19</p><p>Imaginemos que um material "N" esteja localizado onde demonstra a figura</p><p>acima. Para indicar com precisão onde se encontra tal material, basta informar:</p><p> o número da prateleira;</p><p> o número horizontal;</p><p> o número vertical.</p><p>Diremos que essa prateleira tenha o número 5, sendo assim o material "N"</p><p>estaria localizado em: 5.3.2, ou seja, o material está armazenado na prateleira 5, no</p><p>sentido horizontal 3 e no sentido vertical 2.</p><p>É evidente que esse sistema deve ser treinado entre os participantes do processo</p><p>de armazenamento, de tal forma que um simples comunicado possa localizar com</p><p>segurança e rapidez o material estocado.</p><p>Outras formas também podem ser idealizadas de acordo com as necessidades de</p><p>cada Almoxarifado.</p><p>Atividade 6 – Empilhamento e Sistema de Armazenamento em Prateleiras</p><p>1. Quais são as regras básicas que devem ser seguidas para um correto empilhamento?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>2. Explique em poucas palavras o que consiste o sistema de armazenamento em</p><p>prateleiras e como deve ser feito?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>20</p><p>IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS</p><p>Para bem administrar os materiais é necessário que eles estejam corretamente</p><p>caracterizados através de um sistema que possibilite identificar, sem equívocos, cada</p><p>um dos materiais que devem ser administrados. Isso significa possuir uma metodologia</p><p>que objetive simplificar e organizar todos os processos da administração de materiais.</p><p>Para que isso ocorra, a administração de materiais deve definir formalmente um</p><p>padrão, através do qual todos os materiais devem ser identificados de maneira precisa,</p><p>através de uma caracterização que siga critérios e padrões que evitem duplicidades de</p><p>materiais pela falta de uniformidade.</p><p>Uma vez que os materiais tenham sido identificados, eles podem ser</p><p>classificados, também, a partir de algum padrão, o que permitirá um melhor controle e,</p><p>consequentemente, gerenciamento.</p><p>Assim como as pessoas precisam ser identificadas, os materiais também devem</p><p>apresentar um caráter único dentro de uma organização. Assim, é necessário estabelecer</p><p>uma forma de identificar os materiais que são utilizados nas organizações para que eles</p><p>não sejam confundidos em termos de sua utilização, características individuais ou</p><p>quaisquer outros critérios de gerenciamento úteis à organização.</p><p>Geralmente, uma forma de se identificar os materiais é pela sua caracterização</p><p>em termos do uso: matéria-prima, materiais em processo e materiais acabados. O</p><p>objetivo é apresentar descrições padronizadas, em termos de abreviaturas e unidades de</p><p>medidas utilizadas para cada um dos materiais. Por exemplo, centímetro = cm, metro =</p><p>m, quilograma = kg. Ou uma identificação que envolva o tipo de embalagem: tambor =</p><p>tb., litro = lt., caixa = cx. e assim sucessivamente.</p><p>Um exemplo de como seria possível identificar os materiais poderia ser:</p><p>Tipo de material Unidade</p><p>Abreviatura da</p><p>unidade</p><p>Embalagem Fornecedor</p><p>Matéria-prima Quilograma kg Sacos Empresa ABC</p><p>Matéria-prima Metro m Fardos Empresa GHI</p><p>Matéria-prima Litro lt Tambor Empresa DEF</p><p>Material em</p><p>processo</p><p>Metro m Individual -</p><p>Material acabado Litro lt Caixa com 12 -</p><p>A partir de uma identificação</p><p>simples como a apresentada acima é possível</p><p>começar um processo de identificação padronizada dos materiais. Porém, é importante</p><p>considerar que nem todos os materiais precisarão ser identificados, uma vez que isso</p><p>implica custos e tempo de trabalho para realizar o processo.</p><p>Isso significa que é necessário categorizar os materiais, como por exemplo:</p><p>materiais não cadastrados e materiais cadastrados. Dentro dos materiais cadastrados</p><p>existirão aqueles que serão de cadastro permanente (porque são comprados /</p><p>utilizados continuamente na organização) e outros de cadastro transitório ou não</p><p>permanente, uma vez que podem ser adquiridos / utilizados uma única vez ou muito</p><p>esporadicamente dentro da organização.</p><p>Dos materiais de cadastro permanente é possível dividi-los em materiais</p><p>estocáveis ou não estocáveis (em virtude do tempo que levam para serem consumidos /</p><p>utilizados na organização). Daqueles estocáveis, ainda é possível dividi-los em materiais</p><p>controlados ou não controlados pela contabilidade.</p><p>Os materiais que serão cadastrados permanentemente são aqueles que são</p><p>importantes para a organização e exigem planejamento e gerenciamento das compras e</p><p>21</p><p>administração de materiais. Esses são os materiais de responsabilidade integral e direta</p><p>da administração de materiais.</p><p>A identificação de materiais é realizada através de uma padronização. Tal</p><p>padronização é conhecida como Padrão de Descrição de Materiais (PDM), que possui</p><p>descrições inequívocas para os materiais. Trata-se de um recurso que visa enriquecer a</p><p>descrição dos materiais mantidos no cadastro da organização com o objetivo de eliminar a</p><p>multiplicidade dos itens e, com isso, conferindo com maior rapidez, qualidade e</p><p>otimizando a administração de materiais.</p><p>Geralmente, o PDM possibilita que se adote um número ilimitado de</p><p>características para cada tipo de material e, além de otimizar os processos de gestão, é</p><p>importante para um funcionamento adequado dos sistemas logísticos, ao permitir</p><p>processar grandes volumes de materiais com agilidade, velocidade, produtividade e</p><p>flexibilidade, ao se racionalizar outros recursos organizacionais (equipamentos,</p><p>humanos e financeiros).</p><p>Um PDM é um conjunto de dados padronizados que permitem a identificação de</p><p>um material. Deve seguir uma estruturação, evitando-se identificar os materiais</p><p>conforme a vontade do administrador ou do usuário. Tal rigor é necessário para evitar</p><p>que sejam cadastrados materiais em duplicidade ou a inexistência de um padrão em um</p><p>processo de ordenamento de itens.</p><p>A descrição padronizada de materiais apresenta a seguinte estrutura:</p><p>O nome básico é a denominação mais elementar que um material pode receber</p><p>(por exemplo, parafuso, arruela, porca, rolamento ou fusível). O nome básico não deve</p><p>conter abreviaturas e deve seguir terminologia técnica. O nome modificador é um</p><p>complemento que se usa para diferenciar os materiais que possuam um mesmo nome</p><p>básico. Por exemplo: parafuso (nome básico), rosca fina ou rosca grossa (nome</p><p>modificador). Geralmente o modificador é escolhido dentro das seguintes variedades,</p><p>preferencialmente na sequência sugerida:</p><p> material;</p><p> tipo;</p><p> formato;</p><p> aplicação.</p><p>Como características complementares entendem-se o conjunto de atributos</p><p>referentes a aspectos mecânicos, químicos, elétricos, de desempenho e/ ou de forma de</p><p>apresentação que visam individualizar o nome padronizado. Assim, as características</p><p>técnicas que identificam os materiais podem ser:</p><p> material;</p><p> tipo;</p><p>Nome padronizado + características complementares</p><p>Onde:</p><p>Nome padronizado: nome básico + nome modificador</p><p>Características complementares: características técnicas + características</p><p>adicionais.</p><p>22</p><p> formato;</p><p> aplicações;</p><p> dimensões;</p><p> segurança.</p><p>Em relação às características adicionais, subdividem-se em: características</p><p>próprias, outras ou referências. As características próprias podem ser propriedades</p><p>químicas, composições, cor ou outras características aplicáveis exclusivamente àquele</p><p>material que se está identificando.</p><p>Outro aspecto importante em termos de identificação dos materiais diz</p><p>respeito à forma como se abreviam seus nomes. As abreviaturas também devem ser</p><p>padronizadas e utilizadas com o objetivo de se diminuir o tamanho da descrição</p><p>padronizada, uma vez que isso reduz custos de processamento de dados. Tais</p><p>abreviaturas devem ser definidas de forma a não prejudicar a precisão e clareza da</p><p>descrição, uniformizando e padronizando a descrição dos materiais.</p><p>Como as abreviaturas serão utilizadas por cada organização em particular, é</p><p>necessário que se crie um glossário próprio da organização para consulta de todas as</p><p>abreviaturas utilizadas no PDM. No mesmo glossário, é necessário incluir também</p><p>as unidades de medida padronizadas na organização. As unidades de medidas são</p><p>códigos que indicam a unidade de medida das quantidades adotadas pela área de</p><p>materiais e que deve ser única para toda a organização.</p><p>Uma boa identificação garante que o material a ser administrado atende às</p><p>especificações da organização conforme a necessidade de cada área, com a qualidade</p><p>desejada. Portanto, quando o material está descrito da forma mais clara e detalhada</p><p>possível, facilita as atividades da função compras, economizando tempo e garantindo</p><p>satisfação do cliente/usuário do material. Pode-se afirmar que uma correta identificação</p><p>de materiais permite:</p><p>A identificação é necessária para que se estabeleça uma forma clara de se</p><p>caracterizar os materiais dentro da organização, de maneira lógica, através de uma</p><p>divisão e subdivisão em estruturas, classes, grupos e subgrupos de materiais.</p><p>A descrição padronizada deve ser organizada a partir de normas brasileiras ou</p><p>internacionais ou, na inexistência de normas, em terminologia utilizada pelo mercado</p><p>fornecedor. Além disso, não se devem utilizar palavras que representem marcas</p><p>comerciais ou com sentido genérico. Ou seja, não se deve usar, por exemplo, a palavra</p><p>Omo®, uma vez que o correto seria sabão em pó. Nem tampouco se deve usar a palavra</p><p>veículo quando se deseja identificar uma camioneta; ou a expressão calçado quando se</p><p>deseja identificar uma bota de borracha.</p><p>Uma vez que se tomaram todas as providências necessárias à identificação dos</p><p>materiais, é necessário definir os procedimentos necessários ao seu cadastramento, de</p><p>forma a disciplinar as inclusões, alterações e exclusões do cadastro.</p><p>É possível perceber que a identificação de materiais é um importante instrumento</p><p>que servirá de base para uma correta administração de materiais.</p><p> Padronização de materiais e equipamentos utilizados na organização.</p><p> Maior ganho de escala nas compras e redução de custos.</p><p> Aumento da agilidade dos processos de compras.</p><p> Otimização da gestão dos estoques, redução de falhas (materiais ativos</p><p>e inativos).</p><p>23</p><p>Atividade 7 – Identificação de Materiais</p><p>1. Qual a importância da Identificação de Materiais?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>2. O que é PDM? O que significa esta sigla?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>3. O que permite a identificação correta de materiais?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>CONTROLE DE MATERIAIS</p><p>A atividade de controlar os materiais existentes em uma organização é das mais</p><p>relevantes, uma vez que objetiva assegurar que os materiais certos estejam disponíveis</p><p>no lugar e na hora certa, ao menor custo possível. Existe uma máxima gerencial</p><p>extremamente importante: “não se consegue gerenciar o que não se consegue controlar”.</p><p>Para a administração de materiais isso é essencial, uma vez que tem a obrigação</p><p>de controlar todos os materiais existentes dentro da organização. Ou seja, é necessário</p><p>controlar absolutamente todos os materiais que entram na organização (matérias-</p><p>primas), o que é utilizado nos processos produtivos (produtos em processo) e, por fim,</p><p>aquilo que sai em direção aos clientes (produtos acabados).</p><p>Os principais controles de materiais dizem respeito ao (1) controle da produção,</p><p>24</p><p>para acompanhar os estoques de materiais em processo; (2) controle de estoques de</p><p>matérias-primas, para planejar e realizar as compras da organização; (3) controle de</p><p>materiais acabados, para garantir o abastecimento adequado aos clientes; (4) controle da</p><p>movimentação dos materiais, internamente à organização; (5) controle dos materiais</p><p>em transporte, seja nos processos de aquisição ou nos de distribuição, com vistas à</p><p>garantia do cumprimento de prazos.</p><p>De todas as formas ou necessidades de controle, a mais importante é o controle</p><p>dos estoques da organização, uma vez que os mesmos representam o “consumo” de</p><p>grandes volumes de recursos financeiros. É necessário gerenciar e controlar todo o fluxo</p><p>de informações e de materiais ao longo dos processos produtivos. Isso implica</p><p>atividades, desde a colocação de pedidos de aquisição, até a entrega dos materiais</p><p>(produtos acabados) aos clientes da organização, incluindo o planejamento da produção,</p><p>compras, produção e distribuição. Isso implica que, em alguns casos, o controle envolve</p><p>atividades de projeto dos produtos e/ou outras atividades decorrentes das demandas do</p><p>mercado.</p><p>CONTROLE REALIZADO NOS ALMOXARIFADOS</p><p>Os controles de estoques são um dos principais tipos de controle realizados</p><p>pela administração de materiais. Na sequência, abordam-se diversos tipos de</p><p>controle realizados nas organizações pelos almoxarifados. Claro que, dependendo</p><p>das políticas organizacionais e do porte da organização, alguns dos controles não são</p><p>mais efetuados pelo almoxarifado, sobretudo em organizações que contam com</p><p>elevado grau de informatização de seus sistemas. Porém, o importante é a</p><p>compreensão dos mecanismos e dos objetivos de tais controles, o que é relevante</p><p>para a compreensão da função exercida pela administração de materiais.</p><p>O controle é uma das principais razões para a eficiência e a importância da</p><p>administração de materiais e sua realização possibilita que se obtenham as seguintes</p><p>informações principais:</p><p> Dados cadastrais do fornecedor.</p><p> Preço médio do item controlado.</p><p> Quantidades de materiais em estoques, na data do levantamento.</p><p> Data da última aquisição e preço pago.</p><p> Quantidades máximas e mínimas a serem consideradas com relação aos</p><p>estoques disponíveis.</p><p> Cálculo sobre as possibilidades do estoque em relação ao consumo médio.</p><p> Dados estatísticos de consumo por área da organização e/ou dados</p><p>globais.</p><p> Áreas da organização (departamento, divisão, setor, seção etc.) que</p><p>utilizam o material, datas de fornecimentos, quantidades, custos e outras</p><p>informações relevantes sobre o material requisitado.</p><p> Tipo de acondicionamento do material, embalagem de apresentação, de</p><p>comercialização e de movimentação, unidade (caixa, cento, dúzia,</p><p>metro etc.) e observações gerais sobre a apresentação, aspecto,</p><p>conservação etc.</p><p> Observações gerais sobre o comportamento do material no estoque e/ ou</p><p>na linha de produção, conforme ocorram devoluções ou outras situações</p><p>registradas pela área de materiais.</p><p>25</p><p>Como se pode perceber, todos os dados podem ser controlados com o uso da</p><p>tecnologia da informação (computadores e sistemas) ou com auxílio de livros ou</p><p>fichas especificamente adaptados para tal finalidade. Além disso, é possível</p><p>perceber que são vários os tipos de controle necessários à área da administração de</p><p>materiais.</p><p>Alguns dos recursos utilizados (em grande parte das organizações) para o</p><p>exercício efetivo do controle podem ser assim relacionados:</p><p> Ficha de prateleira – é um documento que se destina ao controle do</p><p>material no próprio local onde está armazenado (fisicamente). Sendo</p><p>corretamente preenchida, sua utilização evita a necessidade da contagem</p><p>rotineira para checagem da quantidade real disponível fisicamente no estoque.</p><p>Fica permanentemente junto ao material e são realizadas as anotações cada</p><p>vez que o material é retirado do estoque ou, caso contrário, sempre que se</p><p>registram novas entradas.</p><p> Kardex – é um sistema de arquivo que apresenta a vantagem de facilitar o</p><p>manuseio das fichas. Substitui, com vantagens, as fichas de prateleira, uma</p><p>vez que contém todos os dados relacionados com o material e, conforme a</p><p>sistemática adotada, além dos lançamentos de entrada e saídas de materiais,</p><p>permite informações sobre o fornecedor, preços etc.</p><p> Requisição de Materiais (RM) – é um documento utilizado pelos</p><p>usuários para requisitar os materiais de que necessitam, no almoxarifado. As</p><p>requisições de materiais devem ser claras e objetivas, apresentando ao</p><p>almoxarifado, ao usuário e à contabilidade todas as informações necessárias</p><p>para o controle dos materiais e dos gastos daí resultantes.</p><p> Guia (ou folha) de transferência – é o documento utilizado para</p><p>registrar a transferência de produtos em processo (semiacabados) da</p><p>produção para o almoxarifado.</p><p> Requisição de compras – trata-se do formulário utilizado pelo</p><p>almoxarifado para solicitar à área de compras a reposição dos materiais por ele</p><p>controlados.</p><p> Nota de recebimento – é um documento que transcreve os dados da</p><p>nota fiscal para facilitar seu fluxo dentro da organização. A nota fiscal, por</p><p>ser documento legal, deve ser sempre encaminhada à contabilidade.</p><p>Assim, a nota de recebimento reproduz os dados da nota fiscal para que os</p><p>usuários tenham informações precisas sobre a chegada dos materiais</p><p>requisitados.</p><p>Pode-se perceber a importância dos documentos acima relacionados ao</p><p>adequado controle dos materiais e, assim, todos devem receber atenção especial tanto</p><p>para sua emissão quanto para a distribuição. Isso exige precisão nas informações, uma</p><p>vez que tais documentos serão mantidos em arquivos, tanto para a realização de acertos</p><p>internos quanto para atender a eventuais auditorias (internas ou externas).</p><p>Mesmo que a organização</p><p>conte com sistemas informatizados (e geralmente</p><p>conta), é necessária a utilização de alguns dos documentos acima relacionados, se não</p><p>todos. Além disso, existem ainda situações em que se realiza o chamado duplo controle</p><p>de material (ou controle duplo); isso nada mais é do que utilizar simultaneamente dois</p><p>tipos de fichas. Geralmente, para a realização do controle duplo, utiliza-se a ficha de</p><p>26</p><p>prateleira e uma ficha de controle geral, onde são registrados os estoques máximos e</p><p>mínimos, a identificação padronizada do material, as datas de movimentações, os</p><p>documentos que as originam, saldos em estoques, etc.</p><p>Independente do sistema ou dos modelos adotados, é preciso considerar que</p><p>esses deverão atender completamente às necessidades organizacionais.</p><p>Atividade 8 – Controle de Materiais</p><p>1. A atividade de controlar os materiais existentes em uma organização é das mais</p><p>relevantes. Por quê?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>2. Quais informações podem ser extraídas de um controle de materiais?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>3. Explique:</p><p>Ficha de Prateleira</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>Kardex</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>Requisição de compras</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>27</p><p>INVENTÁRIO</p><p>Como garantia do bom funcionamento de um Almoxarifado é necessário que,</p><p>periodicamente, execute-se contagens físicas de seus itens de estoque, para verificar as</p><p>discrepâncias entre o estoque físico e os registros.</p><p>Os inventários podem ser:</p><p>a) Geral:</p><p>Efetuado no final do exercício, abrange todos os itens de estoque de uma só vez.</p><p>Por tratar de uma operação de duração prolongada, que, por incluir quantidade elevada</p><p>de itens, impossibilitam as reconciliações, análise das causas de divergências e</p><p>consequentemente ajustes.</p><p>b) Rotativos:</p><p>Tem como norma distribuir as contagens ao longo do ano, com maior</p><p>frequência, porém concentrada a cada mês em menor quantidade de itens, reduzindo o</p><p>tempo da operação, dando melhores condições de análise das causas de ajustes e</p><p>visando melhor controle. Abrangerá através de contagens programadas todos os itens de</p><p>várias categorias de estoque. Dividindo-se em três grupos:</p><p>Grupo 1 - neste grupo estão enquadrados os materiais de maior valor em estoque e os</p><p>mais requisitados. Deverão ser inventariados três vezes ao ano.</p><p>Grupo 2 - constituído por itens de importância intermediária quanto ao valor de</p><p>estoque, estratégia e manejo. Estes serão inventariados duas vezes ao ano.</p><p>Grupo 3 - formado pelos demais itens. Caracterizado por itens de pequeno valor de</p><p>estoque. Os materiais desse grupo serão inventariados uma vez por ano.</p><p>PREPARAÇÃO E PLANEJAMENTO PARA O INVENTÁRIO</p><p>A realização de um bom inventário depende muito de seu planejamento e</p><p>preparação.</p><p>Deverão ser providenciados:</p><p>a) Folhas de convocação e serviços, definindo os convocados, datas, horários e locais de</p><p>trabalho.</p><p>b) Fornecimento de meios de registros de qualidade e quantidade adequada para uma</p><p>correta contagem.</p><p>c) Reanálise da arrumação física.</p><p>d) Método de treinamento e execução.</p><p>e) Atualização e análise dos registros.</p><p>f) Cut-off para documentação e movimentação de materiais a serem inventariados</p><p>CONVOCAÇÃO</p><p>Tem como função esclarecer e motivar as equipes que irão participar do</p><p>inventário, garantindo o bom andamento do trabalho. Com aproximadamente três</p><p>semanas de antecedência a lista de convocação deve ser distribuída para cada</p><p>funcionário participante. Nesta lista deve conter ainda: as equipes de 1ª contagem</p><p>(reconhecedores) e as equipes de 2ª contagem (revisores), já organizadas.</p><p>ARRUMAÇÃO FÍSICA</p><p>28</p><p>As áreas e os itens a serem inventariados deverão ser arrumados da melhor</p><p>forma possível, agrupando os produtos iguais, identificando todos os materiais,</p><p>deixando os corredores livres e desimpedidos para facilitar a movimentação, isolando os</p><p>produtos que não devam ser inventariados, se for o caso. Deverá também ser</p><p>providenciado com antecedência todo o equipamento necessário para a tomada do</p><p>inventário.</p><p>REGISTRO DO INVENTÁRIO</p><p>É importante que o inventário seja controlado e registrado. Uma das formas de</p><p>fazê-lo é criando um sistema de registro capaz de assegurar e garantir a correta</p><p>contagem.</p><p>Uma das melhores maneiras de fazê-lo é através de um cartão com partes</p><p>destacáveis para até três contagens. Os cartões poderão ser impressos em cores distintas</p><p>para identificar os tipos de estoque a serem contados. Estes cartões deverão ser</p><p>preenchidos antes de alcançarem os lotes.</p><p>Os cartões devem conter, no mínimo, as seguintes inscrições:</p><p>a) código;</p><p>b) descrição;</p><p>c) local;</p><p>d) quantidade;</p><p>e) unidade;</p><p>f) visto;</p><p>g) conferido.</p><p>CUT-OFF</p><p>Poderá consistir em um mapa com todos os detalhes dos três últimos</p><p>documentos emitidos antes da contagem (notas fiscais, empenho, requisições etc.). Caso</p><p>este procedimento não seja bem feito, corre-se o risco do inventário não corresponder à</p><p>realidade.</p><p>Não deverá ocorrer movimentação de materiais na data da contagem. Os</p><p>fornecedores deverão ser instruídos para não entregarem materiais nessa data.</p><p>ATUALIZAÇÃO E REGISTROS DE ESTOQUE</p><p>Todas as entradas, saídas e saldos dos itens deverão estar obrigatoriamente</p><p>atualizados até a data do inventário. O responsável pelo controle de estoque, terá a</p><p>incumbência de assegurar que todos os tipos de documentos utilizados para registrar o</p><p>movimento foram considerados.</p><p>CONTAGEM DO ESTOQUE</p><p>Todo item do estoque, sujeito ao inventário, será contado necessariamente duas</p><p>vezes. A primeira contagem será realizada pela 1ª equipe, a qual poderá efetuá-la</p><p>imediatamente após ter fixado ao lote o cartão de inventário. Feitas as anotações de</p><p>contagem na primeira parte do cartão, o executor da contagem o entregará ao</p><p>responsável pela primeira contagem, o qual os entregará, por sua vez, ao responsável</p><p>pela segunda contagem. A segunda equipe analogamente registrará o resultado de sua</p><p>29</p><p>contagem na segunda parte do cartão, entregando-o</p>

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