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<p>1</p><p>PROMOVENDO A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NAS AULAS DE ARTES VISUAIS [footnoteRef:1] [1: Artigo científico apresentado ao Grupo Educacional IBRA como requisito para a aprovação na disciplina de TCC.]</p><p>Nayara Julia Deliberador Faria[footnoteRef:2] [2: Discente do curso Artes visuais. ]</p><p>Declaro que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios ou citações não referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado por conter plágio pagarei uma taxa no valor de R$ 199,00 para a nova correção. Caso o trabalho seja reprovado não poderei pedir dispensa, conforme Cláusula 2.6 do Contrato de Prestação de Serviços (referente aos cursos de pós-graduação lato sensu, com exceção à Engenharia de Segurança do Trabalho. Em cursos de Complementação Pedagógica e Segunda Licenciatura a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória).</p><p>RESUMO</p><p>O presente trabalho teve como objetivo observar o valor da arte na socialização e incluir as crianças com deficiência. A metodologia aplicada para realizar o artigo foi baseada em pesquisas bibliográficas de abordagens qualitativa, feito via google acadêmico e scielo. Após a pesquisa feita foi possível concluir que, a arte e a educação são interligadas na medida em que colabora para o desenvolvimento. O trabalho é feito de forma coletiva entre, alunos que se empenhem a aprender, os pais que deem continuidade no trabalho escolar em casa, a escola acolhedora e professores capacitados para ensinar, para que sejam incluídos nas aulas e não sendo tratados como “portadores” de deficiência, por isso é preciso fazer a inclusão plena desses alunos nas aulas. Existem leis que asseguram um melhor trabalho para realizar com esses alunos deficientes. Ainda é um estudo que precisa de mais importância para que não seja deixado de lado o aprendizado dessas crianças.</p><p>Palavras-chave: Incluir. Arte. Educação. Deficiência. Importância.</p><p>ABSTRACT</p><p>The present work aimed to observe the value of art in socialization and include children with disabilities. The methodology applied to produce the article was based on bibliographical research using qualitative approaches, carried out via Google Scholar and Scielo. After the research carried out, it was possible to conclude that art and education are interconnected in that they contribute to development. The work is done collectively between students who are committed to learning, parents who consider continuing school work at home, the welcoming school and teachers trained to teach, so that they are included in classes and are not treated as “carriers”. of disability, which is why it is necessary to fully include these students in classes. There are laws that guarantee better work to be done with these disabled students. It is still a study that needs more importance so that the learning of these children is not left aside.</p><p>Keywords: Include. Art. Education. Deficiency. Importance.</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>Diante disso fica claro que a Arte contribui não só no desenvolvimento cognitivo de forma bem mais ampla. O fazer artístico permite o desenvolvimento dos aspectos subjetivos, consciente e inconsciente, da razão e emoção rompendo com o fazer mecânico tão comum na escola que prioriza a linguagem lógica racional em práticas escolares que pouco tem contribuído para a formação global do indivíduo. Além do que, ela é também uma forma facilitadora na inclusão escolar, contribuindo assim, para uma ressignificação da aprendizagem, fazendo com que os alunos tenham contato com os sentimentos mais humanos, democráticos e de igualdade. “Ela se entrelaça com os objetivos da Educação Inclusiva ao ter como meta desenvolver a autoestima, autonomia, sentimento de empatia, capacidade de simbolizar, analisar, avaliar, fazer julgamentos e um pensamento mais flexível”. (SANTANA, 2004, p. 10).</p><p>Ao longo do tempo a arte foi evoluindo e ocupando um importante espaço na sociedade, e foi através dela que “o homem transformou o mundo e a si próprio pelo trabalho e, por ele, tornou-se capaz de abstrair, simbolizar e criar arte” (BRASIL 2009, p. 54).</p><p>Educando todos os alunos juntos, as pessoas com deficiências têm oportunidade de prepara-se para a vida na comunidade, os professores melhoram suas habilidades profissionais e a sociedade toma a decisão consciente de funcionar de acordo com o valor social da igualdade para todas as pessoas, com os consequentes resultados de melhoria da paz social. (STAINBACK, 1999, P. 21).</p><p>A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. (BRASIL, 2008, P. 1).</p><p>A importância de trabalhar a arte visual com as crianças que tem deficiência, no sentido de promover a motivação e a criatividade contribuindo para a construção de sujeitos mais sensíveis prontos para descobrir suas habilidades e talentos. De acordo com o autor é através da disciplina de arte que a criança expressa seus sentimentos, desejos, suas fantasias e ansiedades. Assim, a arte é um importante trabalho educativo, pois estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade do indivíduo. (COSTA, 2000).</p><p>Na perspectiva da educação inclusiva, o foco não é deficiência do aluno e sim os espaços, os ambientes, os recursos que devem ser acessíveis e responder a especificidade de cada aluno. Portanto, a acessibilidade dos materiais pedagógicos, arquitetônicos e nas comunicações, bem como o investimento no desenvolvimento profissional, criam condições que asseguram a participação aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Vivemos um tempo de transformação de referências curriculares, que indicam que não cabe ao aluno se adaptar à escola tal como foi construída; a escola é que deve se reconstruir para atender a toda a sua comunidade, da qual fazem parte pessoas com e sem deficiência. Portanto, são necessárias as adaptações nos espaços e nos recursos e principalmente uma mudança de atitude, que já reflitam a concepção de desenho universal, não só na estrutura física das escolas, como também no desenvolvimento das práticas de ensino e aprendizagem e nas relações humanas.2 (BRASIL, Ministério da Educação e Cultura, 2015).</p><p>A escola inclusiva tem como compromisso de ser competente no seu propósito de incluir, deve enxergar além da diferença, lembrando que cada criança é um ser único e que a utilização de todos recursos disponíveis deve contribuir para que esta singularidade se firme na aceitação de uma construção de mundo diferenciado. A diferença faz parte do cotidiano e não deve dar origem a desigualdade de oportunidades ou desvalorização das pessoas. Afinal, ser diferente é algo comum. (MACHADO 2009, p.17 e 18).</p><p>As escolas se devem ajustar a todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras. Neste conceito, terão de incluir-se crianças com deficiência ou sobredotados, crianças da rua ou crianças que trabalham, crianças de populações remotas ou nómadas, crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA,1994, p. 6)</p><p>O objetivo do presente trabalho é demonstrar em como é possível uma pessoa deficiente fazer parte do meio artístico, seja na escola ou fora dela.</p><p>A opção metodológica que fundamenta essa pesquisa se acosta às contribuições da abordagem qualitativa. Entendendo-a como uma pesquisa que trabalha com o universo de significados, motivos, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (MINAYO, 2001, p. 32)</p><p>2 CONHECENDO O ALUNO COM DEFICIÊNCIA VISUAL</p><p>Deficiência - toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica</p><p>que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano; (Decreto nº 3.298/99, Art. 3º).</p><p>Cegueira: perda da visão, em ambos os olhos, de menos de 0,1 no melhor olho após correção, ou um campo visual não excedente a 20 graus, no maior meridiano do melhor olho, mesmo com o uso de lentes de correção; 19 Visão reduzida/baixa visão: acuidade visual dentre 6/20 e 6/60, no melhor olho, após correção máxima. Sob o enfoque educacional, trata-se de resíduo visual que permite ao educando ler impressos à tinta, desde que se empreguem recursos didáticos e equipamentos especiais. (BRASIL, 2005, p.45).</p><p>A baixa visão (ambliopia, visão subnormal ou visão residual), portanto, traduz-se numa redução do rol de informações que o indivíduo recebe do ambiente, restringindo a grande quantidade de dados que este oferece e que são importantes para a construção do conhecimento sobre o mundo exterior (BRASIL – 2007, p. 17).</p><p>2.1 Leis para assegurar um melhor trabalho com deficientes</p><p>- Lei nº 4024/61, aponta que a educação dos excepcionais deve, enquadrar-se no sistema geral de educação;</p><p>- Lei nº 5692/71, prevê tratamento especial aos excepcionais. A oficialização de educação especial e de classes especiais se deu em consequência dessa lei, com a criação do Centro Nacional de Educação Especial;</p><p>- A Constituição Federal de 1988 assegura que é objetivo da República Federativa do Brasil promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor, sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminação;</p><p>- Lei nº 7853/89, prevê a oferta obrigatória e gratuita da Educação Especial em estabelecimentos públicos de ensino, considerando crime e recusa de alunos com deficiência em estabelecimentos de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado;</p><p>- Declaração Mundial de Educação para Todos (1990), tem como objetivo garantir o atendimento as necessidades básicas de aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos; - Declaração de Salamanca (1994), realça no princípio orientador o desafio da educação inclusiva lançado às escolas, no intuito de que devem acolher e ensinar a todos os alunos;</p><p>- LDB nº 9394/96, aponta que a educação de pessoas com deficiência deve dar-se preferencialmente na rede regular, sendo um dever do Estado e da família promovêla; - Convenção de Guatemala (2001)</p><p>– Decreto nº 3.956/2001, esse decreto tem como objetivo prevenir e eliminar todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência e propiciar a sua plena integração a sociedade (artigo 2º);</p><p>- Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006), reconhece o direito à educação sem discriminação e com igualdade de oportunidades das pessoas com deficiência;</p><p>- Decreto nº 6.571/2008, o atendimento educacional especializado (AEE), consolida diretrizes e ações já existentes, voltadas à educação na perspectiva da educação inclusiva;</p><p>-Decreto nº 6.949/2009, tem como propósito promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência, bem como promover o respeito por sua dignidade inerente. (FUMEGALLI, 2012, p.10-15).</p><p>A educação inclusiva deve, portanto, ser um processo que amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Tendo consciência que é um desafio, pois os sistemas pouco ou nada fazem, a inclusão exige modificações profundas, que 16 demandam ousadia, política, prudência, política efetiva, oferecendo as crianças com deficiência educação de qualidade para que seja uma escola única e democrática. (BUENO, 2001, p.27).</p><p>2.2 Terminologia correta para pessoas que possuem deficiência</p><p>A deficiência, na maioria das vezes, é algo permanente, não cabendo o termo "portadores". Além disso, quando se rotula alguém como "portador de deficiência", nota-se que a deficiência passa a ser "a marca" principal da pessoa, em detrimento de sua condição humana. Até a década de 1980, a sociedade utilizava termos como "aleijado", "defeituoso", "incapacitado", "inválido"... Passou-se a utilizar o termo "deficientes", por influência do Ano Internacional e da Década das Pessoas Deficientes, estabelecido pela ONU, apenas a partir de 1981. Em meados dos anos 1980, entraram em uso as expressões "pessoa portadora de deficiência" e "portadores de deficiência". Por volta da metade da década de 1990, a terminologia utilizada passou a ser "pessoas com deficiência", que permanece até hoje. (SILVA, 2009, p.1).</p><p>Pessoas com deficiência são, antes de mais nada, PESSOAS. Pessoas como quaisquer outras, com protagonismos, peculiaridades, contradições e singularidades. Pessoas que lutam por seus direitos, que valorizam o respeito pela dignidade, pela autonomia individual, pela plena e efetiva participação e inclusão na sociedade e pela igualdade de oportunidades, evidenciando, portanto, que a deficiência é apenas mais uma característica da condição humana. (Convenção sobre os Diretos das Pessoas com Deficiência, 2006, p. 15).</p><p>2.3 O papel do professor diante do aluno com baixa visão</p><p>É importante que os professores proporcionem às crianças com baixa visão condições adequadas e recursos para melhorar sua eficiência visual, quando se trata de atividades significativas, com a máxima utilização da visão presente. Sabemos que, quando a criança vivencia experiências novas e interessantes, despertando sua curiosidade, ela irá descobrir o prazer de ver, de fixar o olhar, focalizar e seguir os objetos a diferentes distâncias, mover os olhos de um projeto para outro, perceber cor, discriminar formas, profundidade, coordenar olho-mão e olho-corpo (BRASIL, 2006, p.13).</p><p>O professor (da classe especial) certamente conhece o diagnóstico do aluno – as principais características e decorrências de seu quadro patológico – mas quase nunca usa este dado como ponto de partida para conhecer as potencialidades do sujeito. O diagnóstico é mais frequentemente visto como um fator limitante na vida escolar do aluno: define o que o sujeito não pode fazer. Paradoxalmente, a situação da escola regular não é muito diferente. Falta na maioria dos casos, uma reinterpretação das dificuldades e necessidades do aluno no contexto escolar (FREIRE;VALENTE, 2001, p. 76).</p><p>O princípio básico da inclusão escolar consiste em que as escolas reconheçam diversas necessidades dos alunos e a elas respondam, assegurando-lhes uma educação de qualidade, que lhes proporcione aprendizagem por meio de currículo apropriado e promova modificações organizacionais, estratégias de ensino e uso de recursos, dentre outros quesitos. (UNESCO apud MENDES, 2002).</p><p>Refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem. As escolas têm de encontrar maneira de educar com êxito todas as crianças, inclusive as que possuem deficiências graves. (BRASIL, 1994, p.17-18).</p><p>2.4 O deficiente e a família</p><p>É necessário que a criança com baixa visão conheça a casa, onde fica cada cômodo, portas, janelas, móveis, armários, gavetas, os pais precisam ensinar a criança a ser independente, explicando para que serve cada objeto e aparelho, deixando-o manipular e fazer uso. Desde pequeno, ela deve realizar suas atividades do dia a dia para criar hábito, participar das refeições familiares, mesmo que a princípio cause transtorno para outros membros da família, sabemos que a hora da refeição é importante para que o mesmo aprenda como se portar a mesa, conversar, conhecer diferentes comidas, utensílios, estimular os sentidos. As crianças com baixa visão precisam experienciar novas descobertas, tais como abrir geladeiras e armários, preparar seu próprio lanche, cortar pão, escolher suas próprias roupas analisando cor e textura, segundo suas preferências, entre outros. Todo processo de independência e autonomia irá exigir da família tempo, paciência e dedicação. O envolvimento da família no processo educativo-escolar, fazendo escolhas, tomando decisões em conjunto e dividindo responsabilidades</p><p>e ideias, é de fundamental importância. Estudos apontam que os resultados satisfatórios apresentados em um programa de estimulação precoce na pessoa com deficiência visual estão diretamente atrelados à participação ativa da família (WILLIAMS; AIELLO, 2001).</p><p>2.5 Citação indireta</p><p>Os alunos aprendem mais com a convivência com colegas e professores, de suas atitudes, de sua maneira de falar, de seus gestos, da forma como encaram o homem e o mundo, do que por influência do ensino direto, formal, que o professor faz das matérias escolares (PILETTI, 1997, p.9).</p><p>A educação inclusiva implica uma visão diferente da educação comum, baseada na heterogeneidade e não na homogeneidade, considerando que cada aluno tem uma capacidade, interesse, motivações e experiência pessoal única, quer dizer, a diversidade está dentro do ‘normal. (BRASIL 2005 p.10).</p><p>2.6 Citação direta</p><p>De acordo com Bueno, na medida em que, por um lado, os professores do ensino regular não possuem preparo mínimo para trabalharem com crianças que apresentem deficiências evidentes e, por outro, grande parte dos professores do ensino especial tem muito pouco a contribuir com o trabalho pedagógico desenvolvido no ensino regular, na medida em que constrói sua competência nas dificuldades específicas do aluno que atende, porque o que tem caracterizado a atuação de professores de surdos, de cegos, de deficientes intelectuais, com raras e honrosas exceções, é a centralização quase que absoluta de suas atividades na minimização dos efeitos específicos das mais variadas deficiências. (BUENO, 1999, p.15).</p><p>3 CONCLUSÃO</p><p>É importante que os alunos com deficiência visual tenham toda uma estrutura para si, sendo o uso de materiais pedagógicos, ou equipamentos profissionais para o educador, assim o seu aprendizado pode ocorrer da mesma forma que todas as crianças sem deficiência visual. Desde que, esses alunos tem a mesma capacidade de aprendizado que as demais crianças, então é necessário que eles possuam um respaldo a mais que as demais possuem, para que todos possam desenvolver suas capacidades de aprendizado no mesmo ritmo e não sendo excluído. É essencial que todos os colegas de classe colaborem. Para ocorrer a inclusão é necessário ter vontade, conhecimento e ver o outro o seu potencial e seus limites sempre ajudando em suas dificuldades e aplaudindo suas qualidades. É perceptível que a escola regular vem utilizando de maneiras para incluir as crianças com baixa visão, mas ainda precisa compreender melhor como realizar a prática metodológica nesta inclusão. Ainda há uma distância entre programado nos documentos legais e as práticas de desenvolvida dentro da escola. Nesse sentindo é indispensável que os professores sejam capacitados a trabalhar com essas crianças. Uma solução seria o psicopedagogo clínico estar na escola para trabalhar com essas crianças, seja na avaliação ou intervenção auxiliando esses alunos em suas dificuldades de aprendizagem, motoras, de lateralidade, entre outras.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>SANTANA, Cláudia Gutierrez. A arte e a educação inclusiva: uma possibilidade real. Curitiba: IESDE, 2004</p><p>BRASIL – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, 2009.</p><p>COSTA, R. X. A socialização do portador de deficiência mental através da arte. In: Revista Integração. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial, ano 12, edição especial, p. 16-19, 2000.</p><p>BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2008.</p><p>MACHADO, Rosane do Carmo. Descomplicando a escrita Braille: considerações a respeito da deficiência visual. Curitiba: Juruá, 2009.p. 17 e 18.</p><p>DECLARAÇÃO DE SALAMANCA (Espanha) / UNESCO 1994 Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 07-03-2024.</p><p>MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento. 11 ed. São Paulo: Hucitec, 2008.</p><p>BUENO, B.; CATANI, D.; SOUSA, C. (Orgs.). A vida e o ofício dos professores. São Paulo: Escrituras, 2001.</p><p>FUMEGALLI, R. C. A. Inclusão escolar: O desafio de uma educação para todos? 2012. 47 f. Monografia (Aperfeiçoamento/Especialização em Educação Especial: Deficiência Mental e Transtorno) – Departamento de Humanidades e Educação, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2012.</p><p>SILVA, M. I. Por que a terminologia “pessoas com deficiência?” São Paulo, 2019.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer CNE/CEB n.17/2001.</p><p>FREIRE, F. M. P. e VALENTE, A. Aprendendo para a Vida: os Computadores na Sala de Aula. São Paulo: Cortez, 2001.</p><p>UNESCO. Educação: um tesouro a descobrir; relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI - 1996. Disponível em: < http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000046001-000047000/000046258.pdf> Acesso em 07 de março de 2024.</p><p>AIELLO, A. L. R. & WILLIAMS, L. C. A. O Inventário Portage operacionalizado e a abordagem sistêmica na intervenção com famílias: incompatíveis ou aliados? Trabalho apresentado no IV Simpósio em Filosofia e Ciências. Marília – 2001.</p><p>PILETTI, N. Psicologia Educacional. São Paulo: Ed. Ática, 1997.</p>

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