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<p>QUESTÕES DE EPIDEMIOLOGIA – PROVA 1</p><p>“Cólera: O Brasil é o segundo no mundo. Dados da OMS revelam que 94 países foram atingidos</p><p>pela doença, sendo o Zaire o de maior incidência, com cerca de 58 mil casos (com 4181 óbitos),</p><p>seguido pelo Brasil (cerca de 50 mil casos e 544 óbitos). (Notícia publicada em Súmula/Radis</p><p>(FIOCRUZ) N° 53, setembro de 1995). Em qual dos dois países citados a gravidade da doença foi</p><p>maior? Justifique resposta:</p><p>Para as estatísticas de mortalidade infantil, o período pós-neonatal compreende os óbitos</p><p>ocorridos nas crianças com idade de:</p><p>1) 1 a 6 dias.</p><p>2) 7 a 27 dias.</p><p>3) 28 dias a 11 meses</p><p>4) até 1 ano</p><p>Observe o que o gráfico abaixo revela sobre a evolução da mortalidade por neoplasias de mama</p><p>em mulheres idosas. É CORRETO afirmar, após a leitura do gráfico, que:</p><p>I) houve um incremento das taxas de mortalidade por neoplasia de mama entre mulheres</p><p>idosas, em especial acima dos 80 anos.</p><p>II) a faixa etária que apresenta as menores taxas de mortalidade por neoplasia de mama é entre 60 a 69</p><p>anos.</p><p>III) o pior padrão foi observado nas mulheres acima de 80 anos. resposta:0</p><p>1) Apenas a afirmativa I está correta</p><p>2) Apenas a afirmativa III está correta.</p><p>3) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.</p><p>4) Todas as afirmativas estão corretas.</p><p>5) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.</p><p>Ao comparar a situação de saúde entre dois países A e B, verificou-se que, no país A, o risco de</p><p>morte era de 2,1 óbitos a cada 1.000 habitantes, enquanto, no país B, 11,5 óbitos/ 1.000 habitantes.</p><p>Apenas com esta informação, pode-se afirmar em qual país a situação de saúde é melhor? Por</p><p>quê?</p><p>1) sim, pois o risco de morte é maior no país B.</p><p>2) sim, pois, no país B, observa-se que a cada 1.000 habitantes o número de mortes é maior</p><p>3) não, pois este risco maior observado na população geral pode estar sendo influenciado</p><p>pela estrutura etária de cada país</p><p>4) sim, porque, em números absolutos, o risco é maior no país B.</p><p>A taxa de mortalidade infantil, considerada um dos melhores indicadores da saúde da população</p><p>de um país, é calculada assim: divide-se o número total de óbitos de crianças menores de um ano</p><p>pelo total de nascidos vivos, no mesmo período e local, e se multiplica o resultado por mil. Dessa</p><p>forma, é possível determinar a proporção de crianças que morrem antes de completar um ano de</p><p>vida. Face ao exposto, assinale a alternativa incorreta.</p><p>1) A taxa de mortalidade infantil tem sido analisada levando-se em consideração dois</p><p>componentes: a mortalidade neonatal e a pós-neonatal.</p><p>2) A redução da mortalidade infantil no Brasil tem sido atribuída a diversos fatores, como a</p><p>queda da fecundidade, aumento da prevalência do aleitamento materno, imunização e</p><p>terapia de reidratação oral.</p><p>3) As principais causas de mortalidade infantil no Brasil vêm sofrendo alterações ao longo</p><p>do tempo. Até a década de 1980, prevaleciam as afecções neonatais, que têm relação</p><p>direta com a atenção à saúde durante a gravidez e o parto. Nos últimos anos, predomina o</p><p>componente pós neonatal, principalmente devido às causas externas.</p><p>4) Mesmo com o desenvolvimento econômico, a taxa de mortalidade infantil no Brasil ainda</p><p>é superior à de muitos países vizinhos, economicamente menos desenvolvidos.</p><p>De 100.000 pessoas, há 50.000 com doença do coração e 25.000 com câncer. Um total de 15.000</p><p>pessoas morrem em um ano, das quais 7.500 óbitos foram de doenças do coração;</p><p>5.000 de outras causas. Qual é a taxa de casos fatais para o câncer?</p><p>Se a taxa de letalidade de uma doença A for igual a de uma doença B, pode-se afirmar que:</p><p>resposta:</p><p>1) o número de óbitos será igual para A e B.</p><p>2) o risco de morrer será o mesmo para os acometidos das doenças A e B</p><p>3) ambas as doenças terão a mesma taxa de mortalidade.</p><p>4) as taxas de incidência das duas doenças serão iguais.</p><p>O coeficiente de mortalidade infantil pós-neonatal é utilizado em diagnósticos de saúde de</p><p>populações como um avaliador de riscos relacionados com: resposta:</p><p>1) acompanhamento pré-natal</p><p>2) atenção ao parto</p><p>3) falta de saneamento básico</p><p>4) diabetes gestacional</p><p>O indicador de mortalidade infantil, para uma determinada localidade e período, expressa a relação</p><p>entre o número de óbitos de menores de 1 ano e a(o) resposta:</p><p>1) população total</p><p>2) população menor de 5 anos</p><p>3) esperança de vida ao nascer</p><p>4) número de nascidos vivos</p><p>Vários são os fatores que podem influenciar as taxas de prevalência de uma dada doença. Assinale</p><p>a alternativa que apresenta um fator que diminui a taxa de prevalência de uma doença.</p><p>1) Melhora dos recursos diagnósticos. de arcas endêmicas e</p><p>2) Imigração de pessoas susceptíveis.</p><p>3) Melhora do sistema de registro</p><p>4) Menor duração da doença.</p><p>5) Aumento da incidência.</p><p>Pesquisadores inscreveram 100 diabéticos sem doença ocular em um estudo de coorte</p><p>(acompanhamento). Os resultados dos três primeiros anos foram os seguintes:</p><p>Ano 1: 0 casos de doença ocular detectados; 8 participantes abandonaram o estudo.</p><p>Ano 2: 2 novos casos de doença ocular detectados; 2 óbitos por outras causas; 10 participantes</p><p>abandonaram o estudo.</p><p>Ano 3: 3 novos casos de doença ocular detectados; 2 óbitos por outras causas; 13 participantes</p><p>abandonaram o estudo.</p><p>Os pesquisadores consideraram que todos os abandonos ocorreram na metade de cada ano.</p><p>Calcule a densidade de incidência de doença ocular.</p><p>Através de Raio X, 2000 pessoas são examinadas para diagnosticar tuberculose, 1000 selecionados</p><p>aleatoriamente na região A e 1000 selecionados aleatoriamente na região B para representarem a</p><p>população das duas cidades. Foram encontrados os seguintes números de Raio X positivos:</p><p>Região A: 100 positivos</p><p>Região B: 60 positivos</p><p>Podemos concluir que o risco para tuberculose é maior na região A?</p><p>Um estudo foi realizado para estudar a dinâmica da transmissão do M. tuberculosis em uma comunidade</p><p>africana com 3.097 habitantes envolvendo 497 casos primários e seus contatos domiciliares. Os contatos</p><p>domiciliares foram identificados por meio de rastreamento realizado 4 semanas após o diagnóstico inicial</p><p>de tuberculose no caso primário. Os contatos foram acompanhados por dois anos a partir do momento do</p><p>diagnóstico no caso primário e foram avaliados em intervalos de 6 meses para tuberculose. Essas</p><p>avaliações incluíram história e exame físicos endo avaliados posteriormente com microscopia e cultura de</p><p>escarro, radiografia de tórax e sorologia para HIV.</p><p>Foram identificados 1918 contatos domiciliares sendo que desses 1369 apresentaram infecção até o final</p><p>do acompanhamento.</p><p>a) Calcule as taxas de ataque primária e secundária</p><p>A análise dos apresentada abaixo dados por faixas etárias:</p><p>b) Calcule as taxas de ataque por faixa etária:</p><p>(Residência Médica. USP, 2019) Qual é a consequência imediata do início de programa de rastreamento de câncer</p><p>de colo de útero, num determinado município?</p><p>1) Aumento da incidência</p><p>2) Aumento da letalidade</p><p>3) Aumento do coeficiente de mortalidade</p><p>4) Aumento da mortalidade geral</p><p>(Residência Médica. Prefeitura de Macaé, RJ - 2014) A introdução da terapia antirretroviral de alta potência</p><p>(HAART), em 1996, está associada a um aumento da sobrevida de pacientes portadores do virus HIV. Assim,</p><p>podemos afirmar que, após 1996, a prevalência da doença:</p><p>1) Diminuiu</p><p>2) Aumentou</p><p>3) Não pode ser avaliada</p><p>4) Não se modificou</p><p>5) Não se alterou, mas a incidência diminuiu</p><p>Em uma instituição de longa permanência para idosos na qual residem 70 idosos, foram confirmados 14 casos de</p><p>hepatite. Os familiares dos 14 idosos infectados totalizam 98 pessoas. Durante o final de semana, 60 desses</p><p>familiares participaram de um almoço na instituição e 10 ficaram doentes. Calcule as taxas de ataque primário e</p><p>secundário.</p><p>Taxa de ataque: 20%</p><p>Taxa de ataque secundário: 40%</p><p>A territorialização é uma forma de regionalização inframunicipal e importante estratégia</p><p>operacional do</p><p>Sistema Único de Saúde (SUS). Para sua efetivação, é necessário analisar as condições de vida e saúde da população</p><p>adscrita, mapear áreas, microáreas e planejar as atividades. Em casos de surtos, o mapeamento dos casos contribui</p><p>para a análise e tomada de decisão. A tabela a seguir apresenta os casos de diarreia, por bairro de residência, do</p><p>município de Anis. A distribuição de casos foi uniforme nos bairros.</p><p>A partir das informações apresentadas, assinale a opção correta.</p><p>2) A gravidade do problema foi mais importante no bairro Lírio, seguida do bairro Margarida e Violeta</p><p>3) O bairro de maior risco para adoecimento por diarreia foi Lírio, enquanto que o bairro Cravo foi o mais afetado</p><p>por casos de diarreia opção correta</p><p>4) O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão neste caso</p><p>5) Os bairros Violeta e Camélia apresentaram, juntos, incidência de diarreia de 17,03%.</p><p>Qual dos indicadores abaixo não é um indicador de risco?</p><p>1) Coeficiente de mortalidade geral.</p><p>2) Taxa de letalidade</p><p>3) Coeficiente de prevalência.</p><p>4) Coeficiente de incidência</p><p>5) Taxa de ataque secundário.</p><p>Em um prédio de moradia estudantil, em 01/01/2016 havia 400 estudantes. Em uma pesquisa realizada na data</p><p>mencionada, observou-se que 20 estudantes estavam doentes por influenza.</p><p>a) Qual a medida pertinente para mensurar a magnitude deste evento?</p><p>Prevalência</p><p>b) Nesse mesmo prédio, os mesmos estudantes ali permaneceram por todo o ano. Em 31/12/2016, havia 1 pessoa</p><p>com influenza. Ao longo do ano houve 20 novos casos. Pergunta-se: qual a prevalência de período no ano de</p><p>2010?</p><p>Prevalência de 0,1 ou 10/100 habitantes (10%).</p><p>1. (Residência Integrada em Saúde – RIS-ESP/CE, 2013) Assinale a afirmativa que apresenta a concepção da</p><p>História Natural da Doença de Leavell & Clark (1965) na explicação da causalidade do processo saúde doença.</p><p>a) A perspectiva elaborada pelos autores trabalha com a abordagem médico-social do processo saúde-doença,</p><p>considerando os determinantes sociais de saúde e a crítica ao modo de produção capitalista. O processo saúde-doença</p><p>no contexto da história natural da doença parte dos determinantes econômicos onde estão inseridos os sujeitos,</p><p>colocando a dimensão biológica secundária em relação ao contexto político social.</p><p>b) O modelo da história natural da doença trabalha com a perspectiva do modelo médico hegemônico aplicado as</p><p>questões sanitárias e as práticas clínicas da atenção médica, desconsiderando a dimensão biológica do processo</p><p>saúde-doença.</p><p>c) Para os autores, microorganismos interagem com o ambiente que favorecem ou não sua sobrevivência e</p><p>multiplicação como agente etiológico. A predisposição do indivíduo à doença é o seu comportamento genético e a sua</p><p>resistência, sendo essa relacionada com os seus comportamentos ou estilos de vida. A partir da perspectiva da história</p><p>natural da doença os autores propuseram medidas de intervenção nos diferentes estágios da doença: prevenção</p><p>primária, secundária e terciária.</p><p>d) De acordo com os autores, os microorganismos interagem com o ambiente que produzem o processo de</p><p>adoecimento. Os determinantes sociais da saúde são um dos principais elementos de leitura do processo saúde-</p><p>doença. A história natural da doença trabalha com os seguintes estágios: promoção da saúde, prevenção primária e</p><p>secundária.</p><p>2. (SES-DF/2011/FUNIVERSA) A respeito dos Determinantes Sociais da Saúde (DSS), assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) Os DSS são exclusivamente ligados ao setor da saúde.</p><p>b) Os determinantes sociais levam em consideração, exclusivamente, o enfoque médico-biológico do processo de</p><p>saúde e doença.</p><p>c) O encontro do agente etiológico e do suscetível no meio ambiente é o fator determinante que</p><p>explica todos os casos de doenças não transmissíveis na sociedade.</p><p>d) Os DSS não são promotores de iniquidade.</p><p>e) Os DSS envolvem as condições de vida e de trabalho dos indivíduos.</p><p>3. (Prefeitura de Galinhos-RN/2011 - ACAPLAM) A Epidemiologia tem a Teoria que diz que “a grande maioria das</p><p>doenças advém de uma combinação de fatores que interagem entre si e acabam desempenhando importante</p><p>papel na determinação das mesmas”. Estamos nos referindo à Teoria da:</p><p>a) Plausibilidade</p><p>b) Suscetibilidade</p><p>c) Multicausalidade</p><p>d) Determinalidade</p><p>e) Temporalidade</p><p>4. O propósito de investigar uma epidemia de doença transmissível é identificar a causa e a melhor maneira</p><p>de controlá-la. Para isso deve ser feito um trabalho epidemiológico sistemático e detalhado, envolvendo os</p><p>seguintes passos, em sequência ou simultaneamente, EXCETO</p><p>a) Investigação preliminar</p><p>b) Identificação e notificação dos casos</p><p>c) Coleta sem necessidade de análise dos dados,</p><p>d) Manejo e controle, divulgação dos resultados e acompanhamento.</p><p>5. A abordagem da saúde como fenômeno coletivo constitui o foco da epidemiologia, que tem como objeto:</p><p>a) os saberes constituídos sobre a dimensão biológica que afetam os fenômenos relativos ao processo saúde-doença.</p><p>b) a compreensão que doenças são eventos que ocorrem ao acaso, ainda que tenham relação com uma rede de</p><p>eventos identificáveis.</p><p>c) o estudo de sadios e doentes sob a perspectiva biológica de cada indivíduo, considerando aspectos fisiopatológicos</p><p>e clínicos.</p><p>d) a relação entre o subconjunto de doentes e o conjunto população ao qual ele pertence, incluindo os determinantes</p><p>desta relação.</p><p>6. Segundo o modelo de Leavell & Clark, no período da pré-patogênese podem ser aplicadas as seguintes</p><p>medidas preventivas:</p><p>a) promoção da saúde e proteção específica.</p><p>b) diagnóstico precoce e tratamento imediato.</p><p>c) promoção da saúde e diagnóstico precoce.</p><p>d) proteção específica e diagnóstico precoce.</p><p>e) promoção da saúde, proteção específica e diagnóstico precoce.</p><p>7. Pelo modelo de Leavell & Clark, são medidas de prevenção secundária:</p><p>a) a promoção da saúde e a proteção específica.</p><p>b) a proteção específica e o diagnóstico precoce e tratamento imediato.</p><p>c) o diagnóstico precoce e tratamento imediato e a limitação da incapacidade.</p><p>d) a limitação da incapacidade e a reabilitação.</p><p>e) o diagnóstico precoce e tratamento imediato, a limitação da incapacidade e a reabilitação.</p><p>8. Numa investigação epidemiológica de doença transmissível, os principais objetivos são:</p><p>a) analisar os casos por sexo e idade e comparar com os contatos.</p><p>b) elaborar um diagrama de controle e calcular o índice endêmico.</p><p>c) identificar o caso primário e o mecanismo de transmissão.</p><p>d) isolar imediatamente todos os casos e tratá-los.</p><p>e) vacinar todos os contatos e tratar os casos.</p><p>9. O gráfico abaixo apresenta um canal endêmico construído com dados de 2002 a 2007 e se refere ao número de</p><p>infecções respiratórias agudas (IRA) atendidos pela emergência de um hospital. No eixo X são consideradas as</p><p>semanas e no eixo Y o número de casos.</p><p>Considerando que a linha preta se refere ao ano de 2008, responda com base no gráfico representado:</p><p>a) Identifique no gráfico as zonas de epidemia, controle, alerta, segurança.</p><p>b) Considerando os dados de 2008 (linha preta) em que semanas haveria epidemia da doença?</p><p>10. Com relação as epidemias, analise as afirmativas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.</p><p>( ) Não há número universal de casos para se determinar uma epidemia, pois ele varia para diferentes doenças e em</p><p>circunstâncias diferentes.</p><p>( ) Não é difícil detectar a existência de uma epidemia de doença coronária, apesar do seu desenvolvimento lento.</p><p>( ) Existem alguns fatores que, ao determinarem o aumento do número de casos de uma doença, levam a inferir</p><p>erroneamente uma epidemia, dentre eles, a melhoria do sistema de informação.</p><p>( ) O ideal é o uso das taxas de incidência da doença, pois eliminam o efeito da população.</p><p>( ) Doenças que estão sempre presentes em uma comunidade, usualmente de forma constante, com frequência não</p><p>muito elevada são classificada como tendo</p><p>um padrão pandêmico.</p><p>11. Preencha as lacunas e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.</p><p>I. ____________ é a concentração de casos de uma mesma doença em determinado local e época, claramente em</p><p>excesso ao que seria teoricamente esperado.</p><p>II. ____________ é a presença constante de uma doença ou de um agente infeccioso em determinada área</p><p>geográfica.</p><p>III.____________ é o nome dado à ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo</p><p>várias nações.</p><p>IV. ____________ é a epidemia de proporções reduzidas, que atinge uma pequena comunidade humana, restrita</p><p>no tempo e espaço.</p><p>(A) Epidemia / pandemia / surto epidêmico / endemia</p><p>(B) Pandemia / epidemia / surto epidêmico / endemia</p><p>(C) Epidemia / endemia / pandemia / surto epidêmico</p><p>(D) Epidemia / surto epidêmico / pandemia / endemia</p><p>(E) Surto epidêmico / epidemia / endemia / pandemia</p><p>12. Um dos objetivos específicos da Epidemiologia é:</p><p>a) a descrição da distribuição dos problemas de saúde na população</p><p>b) a formulação definitiva de políticas públicas de saúde</p><p>c) a execução do planejamento de ações de saúde pública</p><p>d) a prevenção de danos terciários aos pacientes</p><p>13. A Investigação epidemiológica, realizada a partir de casos notificados e seus contatos, tem por principais objetivos:</p><p>1. Identificar o agente etiológico causador da doença.</p><p>2. Observar dados sobre a frequência usual da doença, relacionados a pessoas, lugar e tempo, no intuito de confirmar</p><p>a existência de um surto ou epidemia.</p><p>3. Conhecer o modo de transmissão, incluindo veículos e vetores que possam estar envolvidos no processo de</p><p>transmissão da doença.</p><p>4. Identificar a população susceptível que esteja em maior risco de exposição ao agente para proceder às medidas</p><p>específicas de controle e à estratégia para a sua aplicação.</p><p>Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.</p><p>A. É correta apenas a afirmativa 1.</p><p>B. É correta apenas a afirmativa 2.</p><p>C. São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.</p><p>D. São corretas apenas as afirmativas 1,3 e 4.</p><p>E. São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.</p><p>14. Durante um evento científico realizado na primeira semana de setembro de 2014, na cidade de Natal e na cidade</p><p>do Rio Grande do Norte, surgiram 24 casos de gastroenterite aguda entre os 214 participantes. Segundo a vigilância</p><p>epidemiológica não são esperados mais de um ou dois casos de diarreia nestes tipos de evento. Como pode ser</p><p>classificada esta situação - endemia, epidemia ou surto epidêmico? Justifique sua resposta.</p><p>1. A população de uma cidade é de 100.000 habitantes. No início de 2019, havia nessa cidade 100 pessoas em</p><p>tratamento para tuberculose. Durante esse mesmo ano, 60 desses pacientes receberam alta do tratamento e outras</p><p>50 pessoas foram diagnosticadas com tuberculose. A PREVALÊNCIA DE TUBERCULOSE AO FINAL DE 2019 FOI DE:</p><p>Fonte: Residência Médica – Acesso Direto. Prova Discursiva. Unicamp, 2023.</p><p>0,0015 -> 15 pessoas a cada 10000 pessoas.</p><p>2. Em relação ao indicador incidência-densidade, analisar os itens abaixo:</p><p>I. O denominador da medida é pessoas-tempo em risco para o desfecho.</p><p>II. É uma medida utilizada frequentemente para analisar resultados de ensaios clínicos. III. Todos os casos em um</p><p>ponto ou período de tempo são incluídos no numerador. Está(ão) CORRETO(S):</p><p>a) Somente o item I.</p><p>b) Somente o item III.</p><p>c) Somente os itens I e II.</p><p>d) Todos os itens.</p><p>Fonte: Residência Médica – Acesso Direto. Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, 2023.</p><p>3. A morbidade é um dos importantes indicadores de saúde é um termo usado para designar o conjunto de casos de</p><p>uma dada doença ou a soma de agravos à saúde que atingem um grupo de indivíduos utilizando principalmente as</p><p>medidas de incidência e prevalência. Sobre prevalência é CORRETO afirmar:</p><p>a) É a frequência de novos casos de uma determinada doença ou problema de saúde num determinado período de</p><p>tempo, oriundo de uma população sob risco de adoecer no início da observação.</p><p>b) Pode ser utilizada para o planejamento de ações e serviços de saúde, previsão de recursos humanos, diagnósticos</p><p>e terapêuticos, é uma medida mais adequada para doenças crônicas ou de longa duração.</p><p>c) Pode ser mensurada de forma bastante simples, basta contabilizar a ocorrência de determinado agravo sobre uma</p><p>população num determinado período de tempo, o que representa o número de casos incidentes.</p><p>d) É bastante utilizada em investigações etiológicas para elucidar relações de causa e efeito, avaliar o impacto de</p><p>uma política, ação ou serviço de saúde, além de estudos de prognóstico.</p><p>4. No que diz respeito à epidemiologia, assinale a alternativa correta em relação ao termo Incidência.</p><p>a) Corresponde ao número de casos existentes (novos e velhos) de uma doença em um período. b) É usado</p><p>principalmente em estudos que visam determinar a carga de doenças crônicas em uma população e suas implicações</p><p>para os serviços de saúde.</p><p>c) Não considera o período em que os indivíduos estão livres da doença, ou seja, em risco de desenvolvê-la.</p><p>d) É a principal medida para doenças ou condições agudas, mas pode, também, ser utilizado para condições crônicas.</p><p>É mais útil em estudos de causalidade.</p><p>Fonte: Residência/ENARE-EBSERH, 2021</p><p>5. O processo de transição epidemiológica é ocasionado pela mudança nos padrões de morbimortalidade das</p><p>populações. Para se estudar esse fenômeno que ocorre em todo o mundo com características diferentes, os</p><p>profissionais de saúde fazem uso de indicadores de saúde específicos. Dentre eles, um dos principais utilizados é:</p><p>a) expectativa de vida.</p><p>b) incidência de infecções observadas no país.</p><p>c) taxa de letalidade.</p><p>d) mortalidade proporcional segundo causa básica.</p><p>Fonte: Residência/UFF, 2021</p><p>6. O envelhecimento populacional tem estreita ligação com os processos de transição demográfica e de transição</p><p>epidemiológica. A mudança do comportamento demográfico da população bem como a variação dos níveis de</p><p>natalidade e de mortalidade, além dos movimentos migratórios, modificam a inclusão da população nos três grupos</p><p>etários, tornandose mais envelhecida ou mais jovem. O cenário atual observado no Brasil é de redução do grupo das</p><p>crianças, em virtude da queda acentuada da fecundidade e do progressivo aumento do grupo dos idosos, com a</p><p>elevação da expectativa de vida, fruto da melhoria das condições sociais e econômicas. Uma das características da</p><p>transição demográfica e epidemiológica no Brasil é</p><p>a) o envelhecimento rápido da população, que, a partir da década de 1960, reduziu a demanda por serviços médicos</p><p>e sociais em razão de maior autonomia dos sujeitos e da melhoria das condições gerais de vida.</p><p>b) a predominância das doenças infecciosas e parasitárias que atingem, em sua maioria, a população mais idosa.</p><p>c) o início do declínio das mortes por neoplasia nos últimos anos, em razão da melhoria das condições de vida das</p><p>pessoas.</p><p>d) a contra transição em que há a reintrodução de algumas doenças, como dengue e cólera, ou o recrudescimento</p><p>de outras, indicando uma natureza não unidirecional.</p><p>Fonte: Residência/UFRN, 2021</p><p>7. Um investigador fez um estudo para conhecer qual a prevalência de infecção por Clamídia na população. Além</p><p>disso, o pesquisador desejava saber qual a relação da prevalência com o uso de anticoncepcionais orais. Para isso, o</p><p>investigador definiu a população em estudo, ou seja, a população-alvo, neste caso, as mulheres atendidas num</p><p>determinado Serviço de Ginecologia de um Hospital Central. Em seguida, selecionou uma amostra de 200 mulheres.</p><p>Posteriormente, o pesquisador escolheu as características que queria estudar através do registo da história de uso</p><p>de anticoncepcionais orais no último ano. Realizou, também, posterior exame microbiológico. O pesquisador</p><p>demorou cerca de 6 meses para examinar todas as mulheres pertencentes à amostra. Os resultados obtidos foram:</p><p>• Das 200 mulheres, 30 apresentaram exame de cultura</p><p>positivo.</p><p>• 60 mulheres apresentavam história de uso de anticoncepcionais orais no último ano,</p><p>tendo 20 delas exames de cultura para Clamídia positivo.</p><p>• 140 mulheres não tinham história de uso de anticoncepcionais orais, apresentando 10</p><p>delas exames de cultura positivos.</p><p>a) Qual a taxa de prevalência de mulheres que usam anticoncepcional com exame de cultura positivo?</p><p>20/60 = 0,33 3 a cada 10 pessoas</p><p>b) Qual a Prevalência de mulheres que não usavam anticoncepcional com exame de cultura positivo?</p><p>10/140 = 0,07 7 a cada 100 pessoas</p><p>c) Discuta a relação entre a utilização de anticoncepcional e exame de cultura positivo.</p><p>8. Uma determinada doença possui incidência de 20 casos novos por 10.000 habitantes e prevalência de 12 casos</p><p>por 1.000 habitantes. Qual a duração dessa doença, em anos?</p><p>6 anos</p><p>9. (Residência/UFRN/2020) Indicadores de Saúde são medidas que contêm, de forma sintética, uma informação</p><p>relevante sobre os atributos e dimensões do estado de saúde da população, bem como do desempenho do sistema</p><p>de saúde. Sua utilização pode orientar a gestão em saúde no planejamento, na tomada de decisão e no</p><p>monitoramento de ações. São exemplos de Indicadores de Morbidade:</p><p>a) Taxa de Incidência de Dengue; Prevalência de Hanseníase; Proporção de Casos de Aids por Categoria de</p><p>Exposição.</p><p>b) Taxa de Fecundidade; Proporção de Partos Cesáreos; Prevalência de Aleitamento Materno.</p><p>c) Taxa de Analfabetismo; Valor Médio pago por Internação Hospitalar no SUS; Número de Leitos Hospitalares por</p><p>Habitante.</p><p>d) Taxa de Mortalidade Infantil; Índice de Envelhecimento; Esperança de vida ao Nascer.</p>