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<p>ABORDAGEM DAS PRINCIPAIS ESCOLAS E</p><p>CORRENTES TEÓRICAS DA</p><p>ADMINISTRAÇÃO – PARTE II</p><p>Prof. Dr. Roberto Gondo Macedo</p><p>SÃO CAETANO DO SUL</p><p>2015</p><p>FATEC SÃO CAETANO DO SUL</p><p>CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA</p><p>1</p><p>2</p><p>FATEC SÃO CAETANO DO SUL</p><p>CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA</p><p>“ Em um mundo formado por</p><p>organizações, a administração de torna</p><p>imprescindível para a existência, sucesso</p><p>e harmonia da sociedade.”</p><p>Kotler (2012, online)</p><p>3Teóricos da Administração</p><p>ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO</p><p>1. Abordagem Humanística da Administração;</p><p>2. Experiência de Hawthorne (Mayo);</p><p>3. Necessidades humanas básicas (Pirâmide das necessidades);</p><p>4. Ciclo motivacional;</p><p>5. Moral e Atitude;</p><p>6. Teoria da Liderança e Redes de Comunicação;</p><p>7. Referências.</p><p>Teóricos da Administração</p><p>1. Abordagem Humanística da Administração</p><p>4</p><p>Lógica da Psicologia Industrial,</p><p>ainda com o foco no proceso</p><p>produtivo acentuado</p><p>Crescente atenção voltada para os</p><p>aspectos sociais e individuais do</p><p>trabalho (motivação)</p><p>Análise e adaptação do trabalhador</p><p>Adaptação do trabalho ao trabalhador</p><p>A abordagem humanística da administração ocorre com o</p><p>aparecimento da Teoria das Relações Humanas, nos EUA, a partir da</p><p>década de 30, com evolução de ciências correlatas sociais.</p><p>Impacto económico direcionou as</p><p>empresas para um novo modelo de</p><p>produção mais enxuto e estratégico</p><p>Impactos da Crise de 1929</p><p>5Teóricos da Administração</p><p>1925 – Willian James – The príncipes of psychology</p><p>1933 – Elton Mayo – The human problems of an Industrial Civilization</p><p>1935 – Vilfredo Pareto – The mind and society</p><p>1950 – George Homans – The human group</p><p>1951 – Robert Dubin – Human Relations in Administration</p><p>1961 – Robert Tannenbaum – Leadership and organization</p><p>I Fase da Abordagem</p><p>II Fase da Abordagem</p><p>A Abordagem Humanística da Administração começou após a morte</p><p>de Taylor, porém, apenas a partir da década de 30 encontrou</p><p>enorme aceitação nos EUA, por suas características democráticas.</p><p>1. Abordagem Humanística da Administração</p><p>6Teóricos da Administração</p><p>2. Experiência de Hawthorne</p><p>A partir de 1924, a Academia Nacional de Ciências dos EUA iniciou</p><p>alguns estudos para verificar a correlação entre produtividade e</p><p>iluminação do local de trabalho, dentro dos pressupostos clássicos</p><p>de Taylor e de Gilbreth.</p><p>Em 1923, Mayo conduziu uma pesquisa em uma industrial têxtil</p><p>próxima a Filadélfia. A indústria possuía problemas de produção,</p><p>rotatividade (turn over) de funcionários de mais de 250% e havia</p><p>tentado inutilmente vários esquemas de incentivos.</p><p>O primeiro ponto de Mayo nesse processo foi a inclusão de um</p><p>intervalo de descanso com o apoio dos empregados e inclusão de</p><p>uma enfermaria. O resultado foi altamente representativo.</p><p>7Teóricos da Administração</p><p>Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma experiência</p><p>em uma fábrica da Western Eletric Company, situada em Chicago,</p><p>no Bairro de Hawthorne, cuja finalidade era de determinar a relação</p><p>entre intensidade da iluminação e a eficiência dos empregados.</p><p>Presidida por Elton Mayo, essa pesquisa também contribuiu para</p><p>mensurar e potencializar outros pontos relevantes utilizados até hoje</p><p>no planejamento industrial, como:</p><p>• estudo da fadiga;</p><p>• análise dos acidentes de trabalho;</p><p>• rotação do pessoal (turnover);</p><p>• efeito das condições físicas de trabalho.</p><p>2. Experiência de Hawthorne</p><p>9Teóricos da Administração</p><p>PRIMEIRA FASE DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>Descrição:</p><p>Dois grupos de operários faziam o mesmo trabalho, em condições</p><p>idênticas: um foi acolhido na metodologia da observação, onde se</p><p>trabalhou sob intensidade de luz variável, enquanto o grupo de</p><p>controle trabalhou sob intensidade constante.</p><p>Pretendia-se conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento</p><p>dos operários. Todavia, os analistas não conseguiram identificar algo</p><p>direto e mensurável, mas sim outras variáveis corroborativas para o</p><p>rendimentos, como o fator psicológico.</p><p>2. Experiência de Hawthorne</p><p>99Teóricos da Administração</p><p>2. Experiência de Hawthorne</p><p>SEGUNDA FASE DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>Descrição:</p><p>Iniciou em abril de 1927. Foram selecionadas e convidadas seis</p><p>moças de nível médio (nem novatas e nem peritas), para</p><p>constituírem o grupo de observação (ou grupo experimental): cinco</p><p>moças montavam relés enquanto uma sexta fornecia peças</p><p>necessárias para manter o trabalho contínuo.</p><p>A produção, mais facilmente mensurável, passou a ser o índice de</p><p>comparação entre o grupo experimental (sujeito a mudanças) e o</p><p>grupo de controle (trabalhando nas mesmas condições).</p><p>10Teóricos da Administração</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>As mulheres gostavam de trabalhar na sala</p><p>de provas, porque a supervisão era branda e</p><p>podiam ter mais liberdade</p><p>Havia um ambiente amistoso e sem</p><p>pressões, onde a conversa era permitida,</p><p>aumentando a satisfação no trabalho.</p><p>Considerações principais</p><p>Considerações secundárias</p><p>A pesquisa realizada foi estruturada em doze períodos de análise, sempre com</p><p>acompanhamento dos observadores. O principal ponto de observação foi o</p><p>direcionado aos fatores que poderiam ser correlacionados ao ritmo de produção</p><p>das funcionárias. Pontos de consideração:</p><p>O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns, onde os</p><p>funcionarios faziam amizades e se ajudavam mutuamente.</p><p>Pontos adicionais</p><p>2. Experiência de Hawthorne</p><p>11</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Teóricos da Administração</p><p>2. Experiência de Hawthorne</p><p>TERCEIRA FASE DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>Descrição do Programa de Entrevistas</p><p>Preocupados com a diferença de comportamento entre as</p><p>funcionárias, naturalmente a pesquisa foi sendo direcionada das</p><p>“condições físicas de trabalho”, para a o estudo “das relações</p><p>humanas de trabalho”.</p><p>Em 1928 iniciou o Programa de Entrevistas, com o objetivo de</p><p>compreender melhor o comportamento das pessoas envolvidas.</p><p>Entre 1928 e 1930 foram entrevistadas 21.126 funcionárias de 40 mil</p><p>1212</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Teóricos da Administração</p><p>2. Experiência de Hawthorne</p><p>TERCEIRA FASE DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE</p><p>Desenvolvimento das organizações informais:</p><p>Por meio de uma organização informal, os empregados se</p><p>mantinham unidos e com uma certa lealdade, porém isso também</p><p>criava um ambiente que era gerenciado informalmente por grupos</p><p>internos de funcionárias, com dinâmica, estrutura e hierarquia</p><p>própria, inclusive no sentido de punição e influência no ambiente de</p><p>trabalho.</p><p>13</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Importante sua compreensão, mas não</p><p>o seu sufocamento, visando manter o</p><p>bem estar dos funcionários</p><p>A remuneração não pode ser o único</p><p>fator de estímulo, mas foi</p><p>compreendida como relevante para o</p><p>processo.</p><p>Estrutura informal</p><p>Remuneração como fator adicional</p><p>Na quarta e última fase da Experiência, o foco era de analisar o</p><p>comportamento informal dos grupos. Um dos pontos de estímulo</p><p>era a alteração do sistema de pagamento, com base em</p><p>produtividade. A Experiência se encerra em 1932.</p><p>Teóricos da Administração</p><p>2. Experiência de Hawthorne</p><p>14</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>1. Nível de Produção é resultante da</p><p>integração social;</p><p>2. Comportamento social dos</p><p>empregados;</p><p>3. Recompensas e Sanções Sociais;</p><p>4. Grupos Informais;</p><p>5. Relações Humanas;</p><p>6. Importância do conteúdo de cargo;</p><p>7. Ênfase nos aspectos emocionais.</p><p>Considerações de Hawthorne</p><p>A Experiência de Hawthorne permitiu estruturar múltiplos pontos de</p><p>análise comportamental nas organizações. Alguns de seus pontos:</p><p>Teóricos da Administração</p><p>2. Experiência de Hawthorne</p><p>15</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Chamadas de necessidades vitais ou</p><p>vegetativas, relacionadas com a</p><p>sobrevivência do indivíduo.</p><p>Necessidades que são aprendidas e</p><p>adquiridas com a vida e representam</p><p>um padrão mais elevado e complexo de</p><p>necessidades. São raramente satisfeitas</p><p>em sua plenitude.</p><p>Necessidades Fisiológicas</p><p>Necessidades Psicológicas</p><p>Com essa abordagem, o homem passou a ser considerado um</p><p>animal dotado de necessidades que se alternam ou se sucedem</p><p>conjunta ou isoladamente. Satisfeita uma necessidade, surge outra</p><p>em seu lugar,</p><p>contínua e infinitamente.</p><p>Teóricos da Administração</p><p>3. Necessidades Humanas Básicas</p><p>16</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>São produtos da educação e cultura e</p><p>também difíceis de alcançar plenitude.</p><p>Pode ser considerada como a síntese</p><p>de outras necessidades.</p><p>Parâmetros das necessidades são</p><p>potencializados ou limitados de acordo</p><p>com o contexto apresentado: liderança,</p><p>clima e cultura organizacional.</p><p>Necessidades de Auto-Realização</p><p>Alinhamento dos contextos</p><p>Dentro do contexto da Necessidade Psicológica, são quatro os pilares</p><p>de envolvimento das necessidades com o psicológico do indivíduo:</p><p>Segurança íntima (autodefesa), participação, autoconfiança e afeição</p><p>Teóricos da Administração</p><p>3. Necessidades Humanas Básicas</p><p>17</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Abraham Maslow – (1908-1970),</p><p>consultor americano. Teoria em que as</p><p>necessidades estão organizadas e</p><p>dispostas em níveis.</p><p>São cinco níveis que representam uma</p><p>lógica do pensamento do indivíduo nas</p><p>suas relações de conquistas e anseios.</p><p>Lógica de Maslow</p><p>Método da Pirâmide</p><p>Inserida na Abordagem Comportamental da Administração, a lógica</p><p>behaviorista completa o pensamento iniciado pelos autores das</p><p>Relações Humanas. Diante desse exposto, vale compreender o</p><p>pensamento de Maslow, na síntese:</p><p>Teóricos da Administração</p><p>3. Necessidades Humanas Básicas</p><p>18</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Teóricos da Administração</p><p>3. Necessidades Humanas Básicas</p><p>19</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Teóricos da Administração</p><p>3. Necessidades Humanas Básicas</p><p>20</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Surge no comportamento, quando as</p><p>necessidades mais baixas estão</p><p>atingidas. Aceitação social.</p><p>Segundo nível. Busca por segurança e</p><p>estabilidade, fugindo da</p><p>vulnerabilidade e privação.</p><p>Necessidades Sociais</p><p>Necessidades de Segurança</p><p>Teóricos da Administração</p><p>3. Pirâmide de Maslow</p><p>Mais elevadas e no topo da hierarquia.</p><p>Necessidade de cada pessoa realizar o</p><p>seu próprio potencial.</p><p>Relacionada com a maneira que o</p><p>indivíduo se vê e avalia. Envolve auto-</p><p>apreciação e auto-confiança.</p><p>Necessidades de Auto-Realização</p><p>Necessidades de Estima</p><p>20</p><p>Alimentação (fome e sede), sono e</p><p>repouso, abrigo (frio ou calor).Necessidades Fisiológicas</p><p>21</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Tensão persistente na psicología que</p><p>leva o indivíduo a alguma forma de</p><p>comportamento visando à satisfação de</p><p>necessidades.</p><p>Em muitos momentos do Ciclo, a</p><p>frustração permite a quebra da virtude,</p><p>devendo ser combatida pela</p><p>compensação e recompensa.</p><p>Motivação - origem</p><p>Frustração x Compensação</p><p>Um dos pontos da Teoria é que se fundamenta a necessidade de</p><p>motivação para o desenvolvimento positivo e funcional das</p><p>atividades, sendo completadas com satisfação e envolvimento.</p><p>Teóricos da Administração</p><p>4. Ciclo Motivacional</p><p>22</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Teóricos da Administração</p><p>4. Ciclo Motivacional</p><p>23</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Depende invariavelmente do clima de</p><p>relações humanas que se desenvolve</p><p>dentro de uma organização.</p><p>Acompanhado por uma atitude de</p><p>desinteresse, negação, pessimismo e</p><p>apatía com relação ao trabalho.</p><p>Consequencia do grau de satisfação.</p><p>Moral Elevado</p><p>Moral Baixo</p><p>Moral é decorrência do estado motivacional, uma atitude mental</p><p>provocada pela satisfação ou não-satisfação das necessidades dos</p><p>indivíduos. Moral elevado é acompanhado de uma atitude de</p><p>interesse, identificação e aceitação.</p><p>Teóricos da Administração</p><p>5. Moral e Atitude</p><p>24</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Teóricos da Administração</p><p>5. Moral e Atitude</p><p>25</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Influência dos traços: físicos;</p><p>intelectuais; sociais e relacionados com</p><p>a tarefa.</p><p>Relação de estudo do comportamento</p><p>do líder com os seus liderados,</p><p>potencializando ou não as relações</p><p>pessoais, produtivas ou não.</p><p>Teoria dos Traços de Personalidade</p><p>Teoria sobre Estilos de Liderança</p><p>Com a Teoria das Relações Humanas, passou-se a constatar a</p><p>enorme influência da liderança informal sobre o comportamento das</p><p>pessoas. A Liderança é necessária em todos os tipos de organização</p><p>humana e essencial nas funções nos diversos departamentos.</p><p>Teóricos da Administração</p><p>6. Teoria da Liderança e Redes de Comunicação</p><p>26</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>Teóricos da Administração</p><p>6. Teoria da Liderança e Redes de Comunicação</p><p>27</p><p>1. Conceito da abordagem contingencial</p><p>A técnica corrobora para a evolução</p><p>tecnológica, porém é interesante</p><p>observar os possíveis limites que</p><p>podem ter no cotidiano da sociedade.</p><p>Os fatores situacionais são</p><p>fundamentais para o processo de</p><p>fortalecimento da mensagem. O Gestor</p><p>debe compreender o contexto para</p><p>potencializar suas Redes.</p><p>Ambiente desafiador</p><p>Fatores Situacionais</p><p>Os padrões e estilos de Redes de Comunicação estão sendo sempre</p><p>pesquisados e potencializados da melhor forma possível, visando</p><p>melhoria das comunicações: na lógica pessoal e na corporativa.</p><p>Teóricos da Administração</p><p>6. Teoria da Liderança e Redes de Comunicação</p><p>28Teóricos da Administração</p><p>6. Teoria da Liderança e Redes de Comunicação</p><p>29Teóricos da Administração</p><p>6. Teoria da Liderança e Redes de Comunicação</p>

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