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<p>abFW</p><p>TESTE DE LINGUAGEM INFANTIL</p><p>NAS ÁREAS DE FONOLOGIA,</p><p>VOCABULÁRIO, FLUÉNCIA E PRAGMÁTICA</p><p>edição - revisada, ampliada e atualizada</p><p>Claudia Regina Furquim de Andrade</p><p>Débora Maria Befi-Lopes</p><p>Fernanda Dreux Miranda Fernandes</p><p>Haydée Fiszbein Wertzner</p><p>ABFW - TESTE DE LINGLIAGEM INFANTIL</p><p>NAS AREAS DE FONOLOGIA, VOCABULÁRIO, FLUÉNCIA E PRAGMÁTICA</p><p>ABFW-TeSTEDELIngUAgeMINFAnTIiL</p><p>NAS ÀREAS DE FONOLOGIA, VOCABULÁRIO, FLUÉNCIA E PRAGMÁTICA</p><p>Claudia Regina Furquim de Andrade</p><p>DÉBORa MARIA BEFI-LOPEs</p><p>FeRnanda DReuX MiRanda FeRnandeS</p><p>HAYDÉE FISZBEIn VERTZnER</p><p>Segunda Ediçao</p><p>Revisada, Ampliada e Atualizada</p><p>Barueri</p><p>Pro-Fono Departamento Editorial</p><p>2011</p><p>Composição e Diagramacão: Beatriz Kleinert</p><p>Fotolitos: Pro-Fono Departamento Editorial</p><p>Revisão de Portugués: Claudia Maria de Carvalho Barros e Lourdes Serapião</p><p>Capa de Beatriz Kleinert</p><p>Primeira Edição em 2000; Segunda Edição Revisada, Ampliada e Atualizada em 2004: Sequnda</p><p>Tiragem da Segunda Edicão em 2011.</p><p>ISBN: 978-85-85491-98-7</p><p>PRÓ-FONO DEPARTAMENTO EDITORIAL</p><p>Diretoria Executiva: Heliane Campanatti-Ostiz</p><p>Rua Gémeos, 22 - Alphaville Conde Comercial - Barueri - São Paulo - CEP: 06473-020</p><p>Fone: (11) 4688-2220/4688-2275/4688-2485 - Fax: (11) 4688-0147</p><p>E-mail: profono@profono.com.br - Site: www.profono.com br - Skype: pro-fonc</p><p>Copyright, 2000</p><p>Estão reservados à PRO-FONO DEPARTAMENTO EDITORIAL todos os direitos deste livro, inclusive</p><p>traduçao para qualquer outro idioma. Nenhuma parte do mesmo poderá ser reproduzida, seja qual</p><p>for o mecanismo, sem autorização expressa por escrito da PRÓ-FONO DEPARTAMENTO EDITORIAL</p><p>O contraventor estará sujeito às penas da legislacão</p><p>Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)</p><p>(Camara Brasileira do Livro, SP Brasil</p><p>ABWF - Teste de Linguagem infantil : nas áreas de</p><p>fonologia, vocabulário, fluência e pragmática</p><p>Claudia Regina Furquim de Andrade [et al.).</p><p>2. tiragem da 2. ed. rev. ampl. e atual.</p><p>Barueri, SP : Pró-Fono, 2011.</p><p>Outros autores: Débora Maria Befi-Lopes</p><p>Fernanda Dreux Miranda Fernandes, Havdée Fiszbein</p><p>Wertzner.</p><p>ISBN 978-85-85491-98-7</p><p>1. Crianças - Linguagem - Testes</p><p>. Fonoaudiologia I. Andrade, Claudia Regina</p><p>Furquim de. II. Befi-Lopes, Débora Maria</p><p>III. Fernandes, Fernanda Dreux Miranda</p><p>IV. Wertzner, Haydée Fiszbein</p><p>03-2165 CDD-155.4136076</p><p>Indices para catálago sistemático</p><p>1. ABFW : Teste de Linguagem Infantil : Psicologia</p><p>155.4136076</p><p>Impresso no Brasil</p><p>ABFW - TESTE DE LINgUIAgEM INFANTIL</p><p>NAS AREAS DE FONOLOGIA, VoCABULÁRIO</p><p>FLUÈNCIA E PRAGMÁTICA</p><p>Claudia Regina FurquiM de Andrade</p><p>Professora Titular do Departamento</p><p>de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia</p><p>Ocupacional da Faculdade de Medicina da</p><p>Universidade de São Paulo. Bacharelado</p><p>em Fonoaudiologia pela Pontifícia</p><p>Universidade Católica de São Paulo.</p><p>Especialização Profissional em Saúde</p><p>Publica pelo Instituto de Saúde da</p><p>Secretaria de Saúde do Estado de São</p><p>Paulo - Fundação de Amparo à Pesquisa</p><p>Mestre em Semiotica e Linguística Geral</p><p>pela Faculdade de Filosofia Letras e</p><p>Ciencias Humanas da Universidade de São</p><p>Paulo. Doutora em Semiotica e Linguística</p><p>Geral pela Faculdade de Filosofia Letras e</p><p>Ciencias Humanas da Universidade de São</p><p>Paulo. Livre-Docente pela Faculdade de</p><p>Medicina da Universidade de São Paulo</p><p>Titular pela Faculdade de Medicina da</p><p>UniversidadedeSãoPaulo.</p><p>Responsavel pelo Servico de</p><p>Fonoaudiologia do Centro de Saúde-Escola</p><p>Professor Samuel B. Pessoa. Coordenadora</p><p>do Laboratório Investigaçäo</p><p>Fonoaudiologica da Fluència e das</p><p>Desordens da Fluência do Curso de</p><p>Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina</p><p>da Universidade de São Paulo.</p><p>DÉBORA MAaRIa BEfI-LoPES</p><p>Professora Associada do</p><p>Departamento de Fisioterapia,</p><p>Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da</p><p>Faculdade de Medicina da Universidade</p><p>deSãoPaulo. Bacharelado</p><p>Fonoaudiologia pela Pontificia</p><p>Universidade Catolica de Sao Paulo.</p><p>Mestre em Distúrbios da Comunicação</p><p>pela Pontifícia Universidade Catolica de</p><p>São Paulo. Doutora em Semiótica e</p><p>Linguística Geral pela Faculdade de</p><p>Filosofia Letras e Ciencias Humanas da</p><p>Universidade de São Paulo. Livre-Docente</p><p>pela Faculdade de Medicinada</p><p>Universidade de São Paulo. Coordenadora</p><p>Co-Responsavel pelo Servico de</p><p>Fonoaudiologia do Centro de Saúde-</p><p>Escola Professor Samuel B. Pessoa.</p><p>CoordenadoradoLaboratóriode</p><p>Investigacäo Fonoaudiológica no</p><p>Desenvolvimento da Linguagem e suas</p><p>Alteraçoes do Gurso de Fonoaudiologia da</p><p>Faculdade de Medicina da Universidade</p><p>de São Paulo.</p><p>em</p><p>FERNANDA DREUX MIRANDA FERNANDES</p><p>Professora Associada do</p><p>Departamento Fisioterapia</p><p>Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da</p><p>Faculdade de Medicina da Universidade</p><p>deSãoPaulo.Bacharelado em</p><p>Fonoaudiologia pela Pontificia</p><p>Universidade Catolica de Sao Paulo.</p><p>Mestre em Disturbios da Comunicação</p><p>pela Pontificia Universidade Catolica de</p><p>São Paulo. Doutora em Semiótica e</p><p>Linguistica Geral pela Faculdade de</p><p>Filosofia Letras e Ciencias Humanas da</p><p>Universidade de Sao Paulo. Livre-Docente</p><p>pela Faculdade de Medicina da Universidade</p><p>de São Paulo. Co-Responsavel pelo Servico</p><p>de Fonoaudiologia do Centro de Saúde-</p><p>Escola Professor Samuel B. Pessoa.</p><p>CoordenadoradoLaboratório de</p><p>Investigaçao Fonoaudiologicanos</p><p>Distúrbios Psiquiatricos da Infancia do</p><p>Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de</p><p>Medicina da Universidade de Sao Paulo</p><p>HAYDÉE FISZBEIN VERTZNER</p><p>Professora Associada do</p><p>Departamento de Fisioterapia</p><p>Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da</p><p>faculdade de Medicina da Universidade</p><p>deSãoPaulo. Bachareladoem</p><p>fonoaudiologia pela Universidade Federa</p><p>de São Paulo. Mestre em Semiótica</p><p>Linguística Geral pela Faculdade de</p><p>uosofia Letras e Cièncias Humanas da</p><p>Universidade de São Paulo. Doutora em</p><p>emiótica e Linguística Geral pela</p><p>Faculdade de Filosofia Letras e Cièncias</p><p>Humanas da Universidade de São Paulo</p><p>Livre-Docente pela Faculdade de Medicina</p><p>da Universidade de São Paulo. Co-</p><p>deResponsável pelo Serviço</p><p>Fonoaudiologia do Centro de Saúde-Escola</p><p>Professor Samuel B. Pessoa. Coordenadora</p><p>do Laboratorio de Investigaçao</p><p>Fonoaudiológica em Fonologia do Curso</p><p>de Fonoaudiologia da Faculdade de</p><p>Medicina da Universidade de São Paulo</p><p>Seja fiel a vocè mesmo.</p><p>HAMLET. SHAKESPEARE</p><p>AgRADECInenTOS</p><p>Saber-Fazer Fonoaudiologia, quando</p><p>nos formamos era um sonho, hoje, no</p><p>terceiro milénio, e um desafio. Como</p><p>docentes do Curso de Fonoaudiologia da</p><p>Faculdade de Medicina da Universidade de</p><p>São Paulo (FMUSP), temos procurado</p><p>construir umcaminho destinado a</p><p>consolidar os conhecimentos, através de</p><p>pesquisas e de metodologia cientifica</p><p>A publicaçao do ABFW vem mostrar</p><p>que o alto investimento resultou em algo</p><p>que podemos dividir com a comunidade</p><p>fonoaudiológica</p><p>Muitas pessoas contribuiram para a</p><p>real efetivação do ABFW. A algumas delas</p><p>muito especiais, gostariamos de agradecer</p><p>Aos pacientes, porque são a razão de nossos</p><p>estudos, nos instigam a buscar novos</p><p>caminhos, confiam em nosso trabalho e</p><p>necessitam de um diagnostico</p><p>fonoaudiológico preciso. Aos nossos alunos,</p><p>que sob nossa supervisão direta, nos</p><p>auxiliaram a aplicar os testes e que nos</p><p>incentivam na busca continua pela melhoria</p><p>das condiçóes e da qualidade de vida do</p><p>homem.</p><p>Nessa segunda edicão gostariamos</p><p>também de agradecer aos colegas</p><p>professores que indicaram nosso teste para</p><p>o ensino de seus alunos e, tambem, aos</p><p>fonoaudiólogos clinicos que utilizam o teste</p><p>em sua pratica diaria</p><p>Claudia RegIna FuRrquiM de Andrade</p><p>DÉBORA MARIa BEFI-LoPES</p><p>FERnAnDA DRELX MIRAnDA FERnAnDES</p><p>HAYDÉE FISZBEIn VERTZNER</p><p>APRESEnTACAO</p><p>Se alguem nos perguntasse como as</p><p>decisões diagnosticas e terapéuticas são</p><p>tomadas nos provavelmente</p><p>responderiamos que este é um processo</p><p>extremamente complicado. Contudo, tais</p><p>decisões podem se tornar mais precisas,</p><p>mais eficazes e mais eticas se forem</p><p>baseadas em principios cientificos.</p><p>Quando entramos em contato com</p><p>um cliente, levantamos sua história de</p><p>vida e analisamos seu perfil como falante/</p><p>comunicador. simultaneamente também</p><p>estaremos nos analisando, uma vez que</p><p>comparamos o perfil desse cliente com o</p><p>nosso próprio conhecimento sobre as</p><p>manifestações</p><p>Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns Gagas</p><p>media 15,1 14.9 15,3</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>11.2-19,11,3-3,4 11,6-18,2 1,4-4,6 6,4-24.2 0,3-2.4</p><p>2. Velocidade de fala.</p><p>Parämetro Total Feminino Masculino</p><p>por Minuto</p><p>136.9</p><p>por Minuto</p><p>78,2</p><p>por Minuto</p><p>124,1</p><p>por Minuto</p><p>156,1</p><p>media 70,5 89,7</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 119,3-154,568,0-88,4 103,6-144,5 58,7-82,3 128.2-183,9 73,8-105,6</p><p>3. Frequencia de rupturas.</p><p>Parämetro Total Feminino Masculino</p><p>% Dist.</p><p>Gagas% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont.</p><p>media (%)</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 6,6-10,8 O0,7-1,7 7.1-10,9 0,7-2,3 3.8-13,00,2-1,4</p><p>Legenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluencia</p><p>4. Tempo da amostra (em segundos)</p><p>Total Feminino</p><p>Masculino</p><p>82.0</p><p>media 95,7 104,8</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 82,2-109,2 86.8-122,9</p><p>65.0-99,0</p><p>64</p><p>VALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EM</p><p>CRIANCAS DE 7:0 A 7:1I AnOS</p><p>1. Tipologia das rupturas.</p><p>Total Feminino</p><p>Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns Gagas</p><p>media 12,5 14.4</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>9,1-15,9 2,1-6,0 9,8-18,9 2,1-7,3 5,4-8,2 0,0-4,9</p><p>2. Velocidade de Fala.</p><p>Total Feminino</p><p>por Minuto</p><p>70,0</p><p>por Minuto</p><p>117.6</p><p>por Minuto</p><p>66,5</p><p>por Minuto</p><p>77.9</p><p>media 123.9 138,5</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>93,9-183,1 48,2-107,6105.0-142,858,1-81,8 93.0-142,247,5-85,5</p><p>3. Frequencia de rupturas.</p><p>Total Feminino Masculino</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>media (%)</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>2.4-6,8 0,1-2,1</p><p>6.6-10,3 1,1-3,1 7.5-11,9 1.1-3,8</p><p>Legenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluéncia</p><p>4. Tempo da amostra (em segundos).</p><p>Total Feminino Masculino</p><p>108,8 1 13.6 97.4</p><p>Intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>69,7-125,2</p><p>90,4-127, 90,1-137.2</p><p>65</p><p>ca</p><p>VALOR DE REFERÉNCIA PARA O DERFILDA FLUÉNCIA DE FALA EU</p><p>CRIANCAS DE 8:0 A 8:II ANOS</p><p>1. Tipologia das rupturas</p><p>Total Feminino Masculino</p><p>Comuns Gagas</p><p>Comuns Gagas Comuns Gagas</p><p>media 11.8 11.4 12.7</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>9,9-13,81,3-4,9 7.9-14.9 1-5,1,1 3,7-16,70,7-5.9</p><p>2. Velocidade de fala</p><p>Parämetro Total Masculino</p><p>por Minuto</p><p>155,2</p><p>por Minuto</p><p>85,5</p><p>por Minuto</p><p>154.5</p><p>por Minuto por Minuto</p><p>89,média 83,5 156.5</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 135,3-175,273,9-97,1 126,4-182,767,6-99,4 130,7-182,273,2-105.4</p><p>3. Frequência de rupturas.</p><p>Total Feminino Masculino</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>media (%)</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 6,1-8.9 0,7-2.4 5.4-9,1 0,5-2.6 5.7-10,10,2-2,9</p><p>Legenda: descont.: descontinuidade: disf.: disfluéncia</p><p>4. Tempo da amostra (em segundos).</p><p>Total Feminino Masculino</p><p>media 86,9 90,5 80.0</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 70,4-103,5 65,9-1 15,2 66.9-93,1</p><p>66</p><p>Capitulo 3- Fluencia IPaie C</p><p>ALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EN</p><p>CRIAncAS DE 9:0 A 9:lI AnOS</p><p>1. Tipologia das rupturas</p><p>Masculino</p><p>Parämetro</p><p>Total Feminino</p><p>Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns Gagas</p><p>18.6 19,1 18.1</p><p>media</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>16.0-22,2 2.5-6,3 11.1-25,11,1-5,7</p><p>15.2-22,1 2.5-5,3</p><p>2. Velocidade de fala</p><p>Feminino Masculino</p><p>Total</p><p>Palavras</p><p>por Minuto</p><p>70,6</p><p>Silabas</p><p>por Minuto</p><p>148,1</p><p>por Minuto</p><p>139,2</p><p>por Minuto</p><p>76,5</p><p>por Minuto</p><p>132.1</p><p>por Minuto</p><p>83,6</p><p>media</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>117.1-161,3 64,7-88,3 114.2-160,157,8-83,4</p><p>111,8-184,5 62,6-104,6</p><p>3. Frequencia de rupturas.</p><p>Masculino</p><p>%% Disf.</p><p>Gagas</p><p>Total</p><p>Feminino</p><p>GagasX Descont. %% Dist.</p><p>Gagas</p><p>% Descont.</p><p>% Descont.</p><p>11,1</p><p>11.6</p><p>media (%)</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>9,0-13,2</p><p>Legenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluencia</p><p>1.2-2,6 9,7-13,6 1,2-3,1 4.5-12,6 0.6-2,7</p><p>4. Tempo da amostra (em segundos).</p><p>Total</p><p>Masculino</p><p>Feminino</p><p>100,1</p><p>82.4</p><p>96,7</p><p>82.2-118,0 49.3-1 15,6</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>64.7-128.7</p><p>67</p><p>ABFW - TESTE DE LINGUAGEM INFANTIL</p><p>VALOR DE REFERÉNCIA PARA ODERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EU</p><p>CRiancas De 10:0 a 10:1I anos</p><p>1. Tipologia das rupturas.</p><p>Total Feminino Masculino</p><p>ComunsGagas Comuns Gagas</p><p>Gagas</p><p>13,8 14,3 13.1</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 10,9-16,71,4-3.8 10,4-18.2 0,9-4,5 3,5-17,70,8-4,1</p><p>2. Velocidade de fala.</p><p>Total Masculino</p><p>por Minuto</p><p>159,2</p><p>por Minuto</p><p>189,5</p><p>por Minuto</p><p>170,8 93.3 88,1 101,2</p><p>de 95% 146,5-195,2 79,6-107.1 131,9-186,471,4-104,8 144,8-234,177.2-125.2</p><p>3. Frequência de rupturas</p><p>Total Masculino</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Dist</p><p>Gagas</p><p>media (%)</p><p>ntervalo de confiança</p><p>de 95% 6,4-10,1 0,7-1.9</p><p>egenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluência</p><p>6,1-11,0 0,5-2,2 4.8-10,7 0.4-2,1</p><p>1. Tempo da amostra (em segundos)</p><p>Total Feminino Masculino</p><p>75,679,3 81,8</p><p>de 95% 65.8-92.8 68,0-95,6 48.0-103,2</p><p>CAPITULO 3 - FLULNCIA (PARTE C)</p><p>VALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EM</p><p>Criancas de Il.Oa Il.Ii anos</p><p>1. Tipologia das rupturas</p><p>Total Feminino Masculino</p><p>Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns Gagas</p><p>media 13,1 10,2 16,6</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 9,6-16,52,4-5,2 7.5-12,9 1,6-3,9 10.3-22.92,3-7.7</p><p>2. Velocidade de fala.</p><p>Parametro Total Feminino Masculino</p><p>por Minuto</p><p>164.7</p><p>por Minuto</p><p>187.6</p><p>por Minuto</p><p>99.6</p><p>por Minuto</p><p>136.7</p><p>por Minuto</p><p>74.4media 38,2</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 143.0-186,477,2-99,3 161.5-213,8 85,7-113,4 109,2-164,260,7-88,0</p><p>3. Frequência de rupturas.</p><p>Parametro Total Feminino Masculino</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>media (%) 10,8</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>1.1-3,86,3-10,6 1.2-2,6 4.8-8,1 0,8-2,0 6,6-14,7</p><p>Legenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluencia</p><p>4. Tempo da amostra (em segundos)</p><p>Total Feminino Masculino</p><p>media 80,6 78,8 96.4</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 67.9-93,3 67.9-89,8 75,2-117,6</p><p>69</p><p>CAPITULO 3 - FLUÉNCIA (PARTE C)</p><p>ANEXOS</p><p>ANEXO1</p><p>FLUÈNCIA. PROTOCOLO DE AVALIACĀO</p><p>(BL co AVulso)</p><p>Tipo de Controle:</p><p>1. Tipologia das rupturas.</p><p>Disfluências Comuns Disfluéncias Gagas</p><p>repeticao de silabashesitaçao</p><p>interjeiçao</p><p>revisao</p><p>repetição de sons</p><p>prolongamento</p><p>bloqueiopalavra nao termınada</p><p>repetição de palavras</p><p>repetiçao de Segmentos</p><p>repetiçao de frases</p><p>Total</p><p>intrusão de sons ou segmentos</p><p>Total</p><p>2. Velocidade de fala.</p><p>Fluxo de Palavras por Minuto Fluxo de Silabas por Minuto</p><p>3. Frequência das rupturas</p><p>Porcentagem de Descontinuidade de Fala Porcentagem de Disfluencias Gagas</p><p>4. Transcrição da Amostra da Fala:</p><p>23</p><p>CAPÍTULO 3 - FLUÉNCIA (PARTE C)</p><p>sunio</p><p>seu n sip</p><p>sefeh</p><p>seu n sip</p><p>75</p><p>CAPÍTULO 3 - FLUENCIA (PARTE C</p><p>00000o0ooo00 e0000000088e oe0o000000</p><p>n /seq s i /s. d</p><p>60e0oo99e 0000000000</p><p>ABFW - TESTE DE LInGLAGEM InfANTIL</p><p>AS AÅREAS DE FONOLOGIA, VOCABULÁRIO, FLUÉNCIA E PRACMÁTICA</p><p>c</p><p>80</p><p>CAPITULO 3- FLUENCIA (PARTE C</p><p>BIBLIOGRAFIA ESPECIFICA</p><p>CAMPBELL, J. & HILL, D. Systematic disfluency analysis. In: Stuttering therapy. Northwestern University</p><p>& Stuttering Foundation of America, 1994. p. 51-75. (internal publication)</p><p>KELLY, E. Speaking rates and turn-taking behaviors of children who stutter and their fathers. J. Speech</p><p>Hear. Res., v. 36:1284-1294, 1994.</p><p>KELLY, E. M. & CONTURE, E. G. Speaking rates, response time latencies, and interrupting bahaviors of</p><p>young stutterers, nonstutterers, and their mothers. J. Speech Hear. Res., v. 35:1256-1267, 1992.</p><p>STARKWEATHER, C. W. & GIVENS-ACKERMAN, J. Stuttering. Austin: Pro-Ed, 1997.</p><p>YAIRI, E. & LEWIS, B. Disfluency at the onset of stuttering. J. Speech Hear. Res., V. 27:154-9, 1984.</p><p>81</p><p>Capítulo 4</p><p>PRAGMATICA (PARTE D</p><p>FERNANDA DREUX MIRANDA FERNANDES</p><p>Iintroducao</p><p>objetivo desta parte da</p><p>avaliação da linguagem e a</p><p>análise dos aspectos funcionais</p><p>da comunicacão, ou seja, a investigaçao</p><p>dos usos da linguagem. Neste momento</p><p>mudamos o foco de analise da linguagem,</p><p>conduzindo o olhar não mais para seus</p><p>aspectos formais, mas para os aspectos</p><p>funcionais.</p><p>análisedas intençoes</p><p>consequências de qualquer processo</p><p>comunicativoevidentementee um</p><p>processo complexo e revestido de</p><p>subjetividade. O que se propõe aqui e um</p><p>modelo relativamente simples de analise,</p><p>que leva à determinação do perfil</p><p>comunicativo do sujeito e que pode ser</p><p>utilizado como</p><p>base a partir da qual possam</p><p>ser discutidos os aspectos formais da</p><p>linguagem e suas inter-relaçoes com outros</p><p>aspectos do desenvolvimento.</p><p>Nesse sentido, a unidade minima de</p><p>análise é o ato comunicativo. Levando em</p><p>consideração os diferentes tipos de atos de</p><p>83</p><p>fala e as significações de cada elemento</p><p>da frase é que determinamos seu</p><p>significado como um todo. A analise</p><p>também leva em conta os aspectos nao</p><p>lingquísticos da comunicação e todos os</p><p>meios comunicativos utilizados</p><p>Os dados obtidos permitem a</p><p>análise do espaco comunicativo ocupado</p><p>pela criança numa situação interaciona</p><p>e dos recursos comunicativos de que ela</p><p>dispōe para tanto. Sua habilidade em</p><p>aspectos formais da língua ficara</p><p>evidenciada por meio de elementos como,</p><p>por exemplo, o uso de diferentes meios</p><p>comunicativos. Esses dados serao</p><p>extremamente significativos para a</p><p>determinação de procedimentos de</p><p>intervenção terapéutica na área da</p><p>linguagem, além de fornecer elementos</p><p>objetivos para a posterior analise dos</p><p>resultados desse processo.</p><p>A determinação do perfil funcionald</p><p>comunicação representa um elemente</p><p>fundamentalpara diagnóstico</p><p>fonoaudiologico, a medida que possibilita</p><p>a analise das habilidades da criança para</p><p>linguagem com funcões</p><p>comunicativas, em sua relação com</p><p>aspectos mais formais. Essa investigação</p><p>podera contribuir para diagnósticos</p><p>diferenciais dentre diferentes quadros</p><p>clinicos como alguns quadros de</p><p>disturbios especificos de desenvolvimento</p><p>de linguagem ou os transtornos incluídos</p><p>no espectro autistico para a</p><p>caracterização de dificuldades específicas</p><p>de crianças portadoras ou não de outros</p><p>distúrbios de comunicacão</p><p>Aplicacao</p><p>A aplicação desta parte do teste</p><p>envolve a gravação em vídeo de um</p><p>segmento de trinta minutos de interaçao</p><p>com um adulto familiar ou o próprio</p><p>fonoaudiólogo, se ja houver uma boa</p><p>interação com a criança - o registro dos</p><p>dados no protocolo especifico e a</p><p>transcricão dos dados referentes à criança</p><p>para a Ficha de Síntese (Anexo 2)</p><p>ColeTa De dados</p><p>A situacão de coleta de dados deve</p><p>propiciar um contexto comunicativo rico</p><p>e o mais espontâneo possível. Em gera</p><p>as atividades lúdicas vinculadas ao</p><p>84</p><p>(PaateDi</p><p>interesse da criança, proporcionam as</p><p>melhores situaçoes comunicativas. Para</p><p>a investigação diagnostica e aconselhavel</p><p>a participação de um adulto familiar a</p><p>criança, mas em reavaliações o proprio</p><p>fonoaudiólogo pode exercer essa função</p><p>Assim, a situação mais apropriada</p><p>à coleta de dados é aquela em que mãe</p><p>(ou outro adulto familiar) e criança</p><p>brincam num espaço em que haja diversos</p><p>estímulos adequados a idade da criança e</p><p>a seus interesses e em que ambos atuem</p><p>o mais espontaneamente possivel,</p><p>enquanto o fonoaudiólogo realiza a</p><p>filmagem.</p><p>Uma vez que serão analisadas</p><p>apenas as iniciativas de comunicaçao,</p><p>torna-se interessante incluir estimulos</p><p>que propiciem situações comunicativas</p><p>específicas, como brinquedos defeituosos</p><p>(por exemplo: carrinho com uma roda</p><p>caindo, boneca com a roupa vestida ao</p><p>contrário, lápis com ponta quebrada) ou</p><p>situaçóes problemáticas (por exemplo:</p><p>um brinquedo difícil de ligar, algo</p><p>interessante dentro de um pote</p><p>transparente dificil de abrir, um estimulo</p><p>interessante fora do alcance da criança)</p><p>ou até situacões "desagradaveis" (por</p><p>exemplo: um barulho desagradavel,</p><p>oferecer à criança algo que ela nao</p><p>aprecie, interromper um atividade em que</p><p>ela esteja se divertindo). De uma forma</p><p>geral, deve-se procurar estabelecer uma</p><p>situacão simétrica – em que o adulto não</p><p>tenha que ensinar ou ser condescendente</p><p>com a criança – na qual as iniciativas de</p><p>comunicacão ocorram de forma natural e</p><p>diversificada. Outros estudos sugerem que</p><p>situações como folhear livros, desenhar</p><p>jogos de damas ou xadrez em gera</p><p>conduzem a situações de interaçao menos</p><p>variada, devendo ser evitadas nesse</p><p>processo de coleta de dados</p><p>Diversas pesquisas indicam que</p><p>uma filmagem de trinta minutos resulta</p><p>em uma amostra de comunicação</p><p>suficiente para a analise</p><p>ANALISE</p><p>A análise das gravações envolve os</p><p>seguintes aspectos</p><p>verbais (VE) (os que envolvem pelo</p><p>menos 75% de fonemas da lingua),</p><p>vocais (VO) (todas as outras emissões)</p><p>egestuais(G)(queenvolvem</p><p>movimentos do corpo e do rosto).</p><p>3. Funçōes comunicativas: divididas da</p><p>seguinte forma</p><p>1. Atos comunicativos: comecam</p><p>quando a interação adulto-criança,</p><p>criança-adulto ou criança-objeto é</p><p>iniciada, terminando quando o foco de</p><p>atenção da criança muda ou ha uma</p><p>troca de turno.</p><p>2. Meio comunicativo:</p><p>comunicativos são divididos em:</p><p>pedido de objeto (PO): atos ou</p><p>emissões usados para solicitar um</p><p>objeto concreto desejavel; por</p><p>os atos</p><p>ABFW - TESTE DE LINGUAGEM INIANTII</p><p>exemplo: G (estende a mao para</p><p>pegar um objeto); VE "que u bincu!</p><p>bola pega u carrinhu</p><p>pedido de ação (PA): atos ou</p><p>emissões usados para solicitar ao</p><p>outro que execute uma ação,</p><p>incluindo pedidos de ajuda e açoes</p><p>que envolvem outra pessoa ou outra</p><p>pessoa e um objeto; por exemplo: G</p><p>(criança puxa o adulto para a porta)</p><p>(criança coloca a caneta na mão do</p><p>adulto e indica o papel); VE sente</p><p>aqui joga</p><p>pedido de rotina social (PS): atos ou</p><p>emissões usados para solicitar ao</p><p>outro que inicie ou continue um jogo</p><p>de interação social. E um tipo</p><p>especifico de pedido de ação que</p><p>envolve uma interação, por</p><p>exemplo: G (criança atira-se aos</p><p>braços do adulto para que ele a</p><p>levante e gire); VE "um dois i ja!</p><p>(quando pula de um banquinho),</p><p>pedido de consentimento (PC): atos</p><p>ou emissões usados para pedir o</p><p>consentimento do outro para a</p><p>realização de uma ação. Envolve uma</p><p>açao executada; por exemplo: VE</p><p>podi pinta?"</p><p>pedido de informação (PI): atos ou</p><p>emissões usados para solicitar</p><p>informaçōes sobre um objeto ou</p><p>evento. Inclui questões "wh" e outras</p><p>emissôes com contorno entoacional</p><p>de interrogação; por exemplo: G</p><p>(criança esta escrevendo, quando</p><p>acaba olha o terapeuta para</p><p>confirmar se esta certo); VE "de</p><p>quem e?" que mes e ferias?"</p><p>protesto (PR): atos ou emissōes</p><p>usados para interromper uma ação</p><p>indesejada. Inclui oposição de</p><p>resistencia à ação do outro e rejeição</p><p>de objeto oferecido; por exemplo: G</p><p>criança levanta-se assim que</p><p>adulto chega perto); VO (criançatira</p><p>mediatamente o brinquedo quando</p><p>o adulto mexe nele); VE "pára'</p><p>(interrompendo a atividade ou a</p><p>situaçao),</p><p>reconhecimento do outro (RO): ato</p><p>ou emissões usados para obter a</p><p>atençao do outro e para indicar o</p><p>reconhecimento de sua presenca</p><p>Inclui cumprimentos, chamados.</p><p>marcadores de polidez e de tema; por</p><p>exemplo: G (criança olha e esconde</p><p>o rosto, brincando); VE "agora é</p><p>voce</p><p>exibição (E): atos usados para atrair</p><p>a atençao para si. A performance</p><p>inicial pode ser acidental e a criança</p><p>pode repeti-la quando percebe que</p><p>isso atrai a atenção do outro; por</p><p>exemplo: VE "olha!</p><p>comentário (C): atos ou emissões</p><p>usados para dirigir a atenção do</p><p>outro para um objeto ou evento</p><p>Inclui apontar, mostrar, descrever</p><p>informar enomear deforma</p><p>interativa; por exemplo: VE esse</p><p>carroeumfusca palhaco</p><p>engraçado</p><p>auto-regulatório (AR): emissōes</p><p>usadas para controlar verbalmente</p><p>sua própria ação. As emissoes</p><p>precedem ou ocorrem ao mesmo</p><p>tempo que o comportamento motor,</p><p>por exemplo: VE (criança soletra</p><p>enquanto escreve); calma</p><p>enquanto tenta empilhar varios</p><p>blocos;</p><p>nomeação (N): atos ou emissões</p><p>usados para focalizar sua propria</p><p>atencão em um objeto ou evento pon</p><p>meio da identificacão do referente</p><p>por exemplo: VE "o rei, princesa, sol</p><p>castelo'</p><p>85</p><p>Ca 04-Pn</p><p>performativo (PE): atos ou emissōes</p><p>usados em esquemas de ação</p><p>familiares aplicados a objetos. Inclui</p><p>efeitos sonoros e vocalizacões</p><p>ritualizadas produzidas em sincronia</p><p>com o comportamento motor da</p><p>criança: por exemplo: vo</p><p>(onomatopeias); VE "alo, quem e?</p><p>(com um telefone),</p><p>exclamativo (EX): atos ou emissōes</p><p>que expressem reação emocional a</p><p>um evento ou situacão. Inclui</p><p>expressões de surpresa, prazer,</p><p>frustracão e descontentamento,</p><p>sendo imediatamente posteriores a</p><p>umevento significativo, por</p><p>exemplo: VO (criança grita quando</p><p>batem a porta com força); VE ai</p><p>(quando perde o equilibrio),</p><p>reativos (RE): emissōes produzidas</p><p>enquanto</p><p>a pessoa examina ou</p><p>interage com um objeto ou com</p><p>parte do corpo. Não ha evidéncia de</p><p>intenção comunicativa, mas o sujeito</p><p>está focalizando sua atenção em um</p><p>objeto/parte do corpo e parece estar</p><p>reagindo a isso. Pode servir a funçoes</p><p>de treino ou auto-estimulação; por</p><p>exemplo: VO (criança ri com</p><p>cocegas);</p><p>não-focalizada(NF):emissoes</p><p>produzidas, embora o sujeito nao</p><p>esteja focalizando sua atençao em</p><p>nenhum objeto ou pessoa. Não ha</p><p>evidéncia de intenção comunicativa,</p><p>mas pode servir a funções de treino</p><p>ou auto-estimulação; por exemplo:</p><p>G (pulos, balanceios, auto-agressão);</p><p>VO (gritos, murmúrios, vocalizaçōes</p><p>sem entoaçao);VE(algumas</p><p>emissões de ecolalia imediata),</p><p>jogo (J): atos envolvendo atividade</p><p>organizada, mas autocentrada. Inclui</p><p>reacoes circulares primarias,</p><p>podendo servir a funcões de treino</p><p>ou auto-estimulação; por exemplo</p><p>G (criança escreve); (criança rola</p><p>bola e observa); (crianca desenha),</p><p>exploratória (XP): atos envolvendo</p><p>atividades de investigação de um</p><p>objeto particular ou de uma parte do</p><p>corpo ou da vestimenta do outro; por</p><p>exemplo: G (criança examina a</p><p>filmadora); (criança examina um</p><p>brinquedo),</p><p>narrativa (NA): emissōes destinadas</p><p>a relatar fatos reais ou imaginarios</p><p>pode haver ou não atenção por</p><p>parte do ouvinte; por exemplo: VE</p><p>aí o guarda pegó eli assim i</p><p>amarró.</p><p>expressão de protesto (EP): choro</p><p>manha, birra ou outra manifestação</p><p>de protesto não necessariamente</p><p>dirigida a objeto, evento ou pessoa,</p><p>por exemplo: G (criança senta-se no</p><p>châo, chora, bate as costas na</p><p>parede, quando o adulto diz que esta</p><p>na hora de ir embora); VO (criança</p><p>grita quando o adulto mexe em seu</p><p>brinquedo); VE nao! (brigando),</p><p>jogo compartilhado (JC): atividade</p><p>organizada e compartilhada entre</p><p>adulto e criança; por exemplo: G</p><p>(criança e adulto jogam bola)</p><p>(criança e adulto jogam dados).</p><p>87</p><p>tedel</p><p>AREAS DE</p><p>SLIGESTÖES PRATICAS PARA O</p><p>LEVANTAMENTO DE UIMA FITA</p><p>1.Assistir à fita inteira uma vez,</p><p>observando a comunicação de ambos</p><p>os interlocutores, quem toma mais as</p><p>iniciativas de comunicaçao, qual o foco</p><p>de interesse mais nitido.</p><p>2. Assistir novamente à fita, registrando</p><p>e analisando os atos comunicativos de</p><p>ambos os interlocutores no protocolo</p><p>(Anexo 1). Lembre-se de que um ato</p><p>comunicativo pode ser expresso pon</p><p>mais de um meio comunicativo (pon</p><p>exemplo, a criança diz "da" e estende</p><p>a mao); considere apenas um ato</p><p>comunicativo e, portanto, uma funcão</p><p>comunicativa, mas registre os dois</p><p>meios comunicativos (no exemplo: PO,</p><p>VEe G).</p><p>3. Assistir à fita uma última vez para rever</p><p>a análise realizada</p><p>TRANSCRICAO PARA A FICHA-SINTESE</p><p>(ANEXO 2</p><p>Iranscrever apenas os dados</p><p>referentes à criança para a ficha-</p><p>sintese do perfil comunicativo da</p><p>seguinte forma:</p><p>3.Percentual do espaco comunicativo</p><p>ocupado pela criança (calculado em</p><p>relação ao número total de atos</p><p>comunicativos registrados).</p><p>4.Registre o número total de vezes em</p><p>que cada função comunicativa foi</p><p>expressa por um determinado meio</p><p>comunicativo. Por exemplo, se a</p><p>criança emitir "dá" e estender a mão</p><p>vocé deverá registrar isto no</p><p>Protocolo para Transcrição de Fita</p><p>(Anexo 1):</p><p>1.Numero total de atos comunicativos</p><p>expressos pela criança (N).</p><p>2.Numero de atos comunicativos</p><p>expressos por minuto pela criança</p><p>divida numero de atos</p><p>comunicativos expressos pela criança</p><p>pelo tempo de gravação).</p><p>88</p><p>Meio Iniciativa</p><p>Adulto (A) - Criança (C)(VE - VO - G)</p><p>Funçao Observaçoes/</p><p>Comentarios</p><p>VE/g</p><p>E devera registrar na Ficha - Sintese (Anexo 2):</p><p>Meio</p><p>vo</p><p>5. Calcule o percentual de utilização de</p><p>cada meio comunicativo em relação a</p><p>cada função comunicativa. Por exemplo,</p><p>pode ocorrer que uma criança</p><p>acompanhe todos os seus pedidos de</p><p>objeto com um gesto; então, registre:</p><p>Meio</p><p>100</p><p>vo</p><p>100</p><p>6.Registre o número total de vezes em</p><p>que cada meio comunicativo foi</p><p>utilizado pela criança.</p><p>7. Calcule o percentual de utilização de</p><p>cada meio comunicativo em relação ao</p><p>número total de atos comunicativos</p><p>expressos pela criança.</p><p>89</p><p>PARAMETROS DE COMPARACÅO -</p><p>Resultados</p><p>Os resultados obtidos permitem</p><p>uma analise minuciosa dos aspectos</p><p>funcionais da comunicação, que pode ser</p><p>fundamental, não só na investigacão</p><p>diagnóstica, mas também em posteriores</p><p>reavaliaçōesparaverificaçãodos</p><p>resultados terapéuticos.</p><p>investigação pragmática nāo</p><p>propõe a utilização de parâmetros de</p><p>normalidade e patologia, mas sim uma</p><p>analise detalhada das habilidades</p><p>comunicativas de cada indivíduo, a ser</p><p>considerada em relação a outros dados</p><p>ambientais, de fala, linguagem</p><p>desenvolvimento afetivo e cognitivo</p><p>Alguns dados respeito do</p><p>desenvolvimento da competencia</p><p>comunicativa são fundamentais</p><p>E possível observar algum uso</p><p>funcional da comunicacão desde os</p><p>primeiros meses de vida. Os primeiros</p><p>usos intencionais da comunicação podem</p><p>er constatados a partir dos 3 meses e os</p><p>primeiros usos intencionais, a partir dos</p><p>o meses de idade. Também a partir dessa</p><p>idade, a função comunicativa mais</p><p>frequentemente expressa passa a ser a</p><p>exploratória (XP). Aos 12 meses.</p><p>número de funções comunicativas</p><p>expressas chega a 15, ou seja, mais do que</p><p>o triplo do número encontrado aos</p><p>meses de idade, e a expressão de atos</p><p>comunicativos não focalizados (NF</p><p>diminui muito, atingindo um percentua</p><p>de ocorrència inferior a 1% a partir dos</p><p>18 meses.</p><p>Quanto aos meios comunicativos</p><p>utilizados, até aproximadamente o quarto</p><p>més de vida há um equilíbrio entre ouso</p><p>de gestos e vocalizações, mas a partir dos</p><p>sexto més os gestospassam</p><p>corresponder a dois tercos de toda a</p><p>comunicação expressa, inclusive até</p><p>inicio da comunicação verbal, em torno</p><p>dos 12 meses. A partir dos 15 meses passa</p><p>a haver um novo equilíbrio entre a</p><p>comunicação gestual e a soma das</p><p>verbalizaçóes e vocalizações</p><p>numero de atos comunicativos</p><p>expressos por minuto varia muito entre</p><p>distintosindivíduos, emdiversas</p><p>situações e com diferentes interlocutores</p><p>Mas as pesquisas desenvolvidas até agora</p><p>indicam que pode ser considerado norma</p><p>o numero mínimo de atos comunicativos</p><p>por minuto, mais ou menos segundo a</p><p>fabela abaixo</p><p>dade Aproximada (em Meses)</p><p>12 30 Adultos</p><p>Atos Comunicativos (por Minuto</p><p>10</p><p>CAPÍTUILO 4 - PRAGMÁTICA IPARTE D)</p><p>A questão do equilibrio interacional</p><p>(ou a falta dele) estabelecido na situação</p><p>comunicativa,deve ser analisada</p><p>cuidadosamente, poisreflete as</p><p>habilidades comunicativas de ambos os</p><p>elementos. Por exemplo, uma criança que</p><p>ocupa pouco espaço comunicativo pode</p><p>estar refletindo uma situação de</p><p>comunicação em que o outro atua de</p><p>forma invasiva; ou uma criança com</p><p>poucas iniciativas de comunicação pode</p><p>estar revelando uma situação em que o</p><p>outro expressa muitos pedidos, deixando-</p><p>lhe apenas a função de responder. C</p><p>contrário tambem pode ocorrer: uma</p><p>criança que ocupa uma proporção muito</p><p>grande do espaço comunicativo pode</p><p>estar falhando na identificacão do</p><p>interlocutor e suas necessidades para</p><p>uma comunicação efetiva</p><p>análise detalhada do perfi</p><p>comunicativo de cada criança permite o</p><p>delineamento dos procedimentos de</p><p>intervenção clínica mais adequados as</p><p>necessidades efetivas de cada criança</p><p>9</p><p>CaPItUlo 4 = PragAÁTica (ParTE D)</p><p>ANEXOS</p><p>93</p><p>Capituilo 4-PragmaticaIParie D)</p><p>AneXOi</p><p>PRAGMÁTICA. PROTOCOLO PARA TRANSCRICãO DE FITA</p><p>(BLoco Avulso)</p><p>Nome:</p><p>Idade: Data:</p><p>Atos Comunicativos</p><p>Meio</p><p>(VE - VO - G)</p><p>Iniciativa</p><p>Adulto (A)</p><p>Criança (C)</p><p>Função Observa</p><p>Comen</p><p>95</p><p>BIBLIOGRAFIA ESPECIFICA</p><p>FERNANDES, FERNANDA DREUX M. Autismo infantil,; repensando o enfoque fonoaudiologico. Sa</p><p>Paulo: Lovise, 1996.</p><p>FERNANDES, FERNANDA DREUX M. Terapia de linguagem em autismo infantil; aspectos funcionais</p><p>da comunicação terapeuta-paciente. Pro-Fono Revista de Atualização Científica, v. 9, n. 2, p. 11-16</p><p>1997.</p><p>FERNANDES, FERNANDA DREUX M. Como eu trato a linquagem de crianças psicóticas. Atualidades</p><p>em Fonoaudiologia. Sociedade Brasileira de Fonoaudilogia. São Paulo: Frontis Editorial, 1998</p><p>FERNANDES, FERNANDA DREUX M. Investigacão e terapia de linguagem em autismo infantil. R Soc</p><p>Bras. Fonoaudiol., v. 2, n. 4, p. 34-38, dez. 1998</p><p>FERNANDES. FERNANDA DREUX M. Oficina de linguagem em hospital-dia infantil; primeiros</p><p>relatos</p><p>Pro-Fono Revista de Atualização Científica, v. 11, n. 2, p. 85-91, 1999</p><p>FERNANDES. FERNANDA DREUX M. Os atrasos de aquisição de linguagem numa perspectiva pragmatica</p><p>In: GOLDFELD, MÁRCIA (Org.). Fundamentos em Fonoaudiologia –linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro</p><p>Guanabara Koogan, 2003.</p><p>FERNANDES. FERNANDA DREUX M. Distúrbios da linguagem em autismo infantil. In: LIMONGl</p><p>SUELIY C. O. (Org.). Fonoaudiologia informação para a formação-linguagem:desenvolvimento normal</p><p>alterações e distúrbios. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003</p><p>HALLIDAY MICHAEL A. K. Language as social semiotic; the social interpretation of language and</p><p>meaning. Maryland: University Park Press, 1978. 196 p</p><p>A HIGUERA: CIBELLE ALBUQUERQUE. Estudo comparativo dos processos de aquisição da linguagem</p><p>não verbal em crianças pré verbais autistas e normais. 2000. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de</p><p>Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo</p><p>PRUTTING. C. A. Pragmatic as social competence. J. Speech Hear Disord., v47, p. 123-143, 1982</p><p>WETHERBY A.: PRUTTING, C. Profiles of communicative and cognitive-social abilities in autistic</p><p>children. J Speech Hear Res., v. 27, p. 364-377, 1984</p><p>9</p><p>clinicas das diversas</p><p>desordens da comunicação. Se existe uma</p><p>convergencia, perfil do cliente</p><p>conhecimento profissional, isto nos</p><p>capacitara a estabelecer uma decisão</p><p>diagnóstica. A sequéncia imediata seria a</p><p>de nos perguntarmos se essa decisão é</p><p>suficiente para a escolha de uma terapia</p><p>eficaz. Se a resposta for positiva</p><p>seleciona-se um tratamento, confiando</p><p>que o paciente em breve esteja curado</p><p>Assim, o processo que leva a uma</p><p>decisão diagnostica e determinante para</p><p>o sucesso ou fracasso de um tratamento.</p><p>nossa proposta com esse teste e</p><p>facilitar, e ajudar nossos colegas na</p><p>tomada das decisões diagnosticas</p><p>Entendemos que promover uma direcão</p><p>com base em principios científicos e</p><p>parâmetros quantitativos irá favorecer e</p><p>engrandecer a capacidade individual de</p><p>análise qualitativa, ou seja, ampliar a</p><p>compreensão da comunicação humana,</p><p>suas implicações, valores e importància</p><p>para a saude global e a qualidade de vida</p><p>das pessoas</p><p>A segunda edição do ABFW foi</p><p>ajustada e complementada. Foram revistos</p><p>os protocolos de aplicação e de registro</p><p>Foram incorporados valores comparativos</p><p>de desempenho nas areas testadas, o que</p><p>possibilitara, ao final da avaliacão de cada</p><p>criança, estabelecer o seu perfil de</p><p>desenvolvimento.</p><p>Claudia Regina FuRquim de Andrade</p><p>DÉBORA MARIA BEFI-LOPES</p><p>FERNANDA DRELX MIRANDA FERNANDES</p><p>HAVDÉE FISZBEIN VERTZNER</p><p>PREFACIO</p><p>acontecimento humano/</p><p>linguagem é abrangente, complexo e</p><p>apresenta-sea nos,profissionais/</p><p>fonoaudiólogos, como um desafio</p><p>Enfrentar o desafio, tendo como meta</p><p>a elaboração de um instrumento destinado</p><p>a avaliar/diagnosticar a linguagem nas areas</p><p>de Fonologia, Vocabulario, Fluència e</p><p>Pragmatica, foi o caminho escolhido pelas</p><p>autoras desta obra.</p><p>Avaliar e diagnosticar os disturbios</p><p>da comunicação humana não e tarefa</p><p>simples. Demanda conhecimento teórico,</p><p>pratica incansável, senso crítico e uma boa</p><p>dose de rigor metodológico, para que se</p><p>possa ponderarsobrearelação</p><p>quantidade/qualidade dos fatos da</p><p>linguagem, sem cair no subjetivismo e na</p><p>falta de cientificidade</p><p>Este instrumento, ABFW Teste de</p><p>Linguagem Infantil, abre a possibilidade</p><p>de nomear os fatos da linguagem nas áreas</p><p>de Fonologia, Vocabulário, Fluéncia e</p><p>Pragmática; de rever o conhecimento</p><p>construído até então e de refletir sobre o</p><p>saber fonoaudiologico ja constituído</p><p>ABFW Teste de Linguagem Infantil</p><p>nas Areas de Fonologia, Vocabulário</p><p>Fluência e Pragmática traz subsídios para</p><p>a pratica fonoaudiológica, constituindo-se</p><p>em instrumento de referência para o</p><p>diagnóstico e planejamento de condutas de</p><p>terapia dos distúrbios da comunicação</p><p>humana.</p><p>E uma honra ter prefaciado a</p><p>primeira edição desta obra e novamente</p><p>fazé-lo nessa oportunidade. E uma honra</p><p>recomendar o teste aos fonoaudiologos</p><p>para que possamos, unidos, partilhar do</p><p>ideal aqui concretizado pelas autoras</p><p>DRA. BRASÍLIA MARIA CHIARi</p><p>PROFESSORA LIVRE-DOCENTE DO DEPARTIAMEnTO DE FONOAUDIOLOGIA DA</p><p>LINIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO</p><p>ESCOLA PAuLISTA DE MEDICINA</p><p>SLIMARIC</p><p>INnTRODucÄo</p><p>CLALdIA REGInA FUROUIM DE AnDRAdE</p><p>DÉBORA MARIA BEFI-LOPES</p><p>FERNANDA DRELX MIRANDA FERNANDES</p><p>HAYDÉE FISZBEIN VERTZNER</p><p>PÁGInA 1</p><p>CAPÍTULO I FONOLOGIA (PARTE A)</p><p>HAYDÉE FISZBEIN VERTZNER</p><p>PÁGINA 5</p><p>CAPÍTULO 2. VOCABULÁRIO (PARTE B</p><p>DÉBORA MARIA BEFI-LOPES</p><p>Pigina 33</p><p>CAPÍTULO 3. FLUÉNCIA (PARTE C)</p><p>Claudia Regina FurouIM De AndRade</p><p>PÁGInA 5I</p><p>CAPÍTULO 4. PRAGMÁTICA (PARTE D)</p><p>FERnAnda DreLX MIRanda FeRnandeS</p><p>Pigina 83</p><p>introducao</p><p>CLAUDIA REGInA FURQUIM DE ANDRADE</p><p>DÉBORA MARIA BEFI-LOPES</p><p>FERNANDA DREUX MIRANDA FERNANDES</p><p>HAYDÉE FISZBEIN VERTZNER</p><p>PERFIL E PROPOSTA</p><p>ABFW - Teste de Linguagem</p><p>Infantil nas Areas de</p><p>Fonologia, Vocabulário,</p><p>Fluéncia e Pragmática - é indicado para</p><p>crianças de 2 a 12 anos estando</p><p>fundamentado na experiência das</p><p>autoras: Doutoras Claudia Regina</p><p>Furquim de Andrade. Débora Maria Befi</p><p>Lopes, Fernanda DreuxMiranda</p><p>rernandes e Haydée Fizbein Wertzner</p><p>como fonoaudiólogas, docentes</p><p>pesquisadoras do Curso</p><p>fonoaudiologia da Faculdade de Medicina</p><p>da Universidade de São Paulo (FMUSP)</p><p>em aplicação no Serviço</p><p>Fonoaudiologia do Centro de Saúde</p><p>Escola Professor Samuel B. Pessoa da</p><p>FMUSP</p><p>O teste, destinado às áreas da</p><p>fonologia, do vocabulário, da fluência e</p><p>da pragmática, compóe-se de quatro</p><p>partes. Seu tempo médio de aplicação é</p><p>variavel segundo a idade e as</p><p>caracteristicas específicas de cada criança</p><p>e de cada fonoaudiólogo. Para aplicá-lo</p><p>as autoras consomem um tempo médio</p><p>de 90 minutos, e é requerida uma média</p><p>de 6 horas para a análise completa dos</p><p>resultados. importante que</p><p>fonoaudiólogo leve em conta que a</p><p>avaliação do ABFW demanda em média</p><p>de 7 a 8 horas de trabalho. As autoras</p><p>acreditam que a análise correta e</p><p>minuciosa dos dados reverta em uma</p><p>precisão diagnóstica e em uma maior</p><p>adequação ao processo de intervenção</p><p>O ABFW é um teste inédito</p><p>inteiramente direcionado ao Portuguès</p><p>e d</p><p>paråmetros</p><p>comparativos</p><p>mnncpio do ABEW e qun</p><p>wddhen</p><p>nainiaing</p><p>madaniiie</p><p>negzonae nmvlag</p><p>subsequenes possibita tanto um</p><p>consistencia dos resultados obudo</p><p>quanto uma comunicação mais clara</p><p>os clientes e suas lamilias e entre</p><p>profissionais</p><p>mportaressaltar que o ABFWéum</p><p>teste generico para determinação de um</p><p>perfil global das areas da linguagem</p><p>abrangidas pelo teste. Recomenda-se</p><p>uso de procedimentos diagnósticos mai</p><p>precisos para os casos que assim oexijam</p><p>PARTES DO TESTE</p><p>FONOLOGIA (PARTE A)</p><p>HAVDÉE FISZBEIN VERTZNER</p><p>VocabuLÁRIO (PARTE B</p><p>DÉbora Maria. BefI-LoPes</p><p>Compõe-se da avaliação do</p><p>inventário fonetico e de quatorze</p><p>processos fonológicos - redução de silaba,</p><p>harmonia consonantal, plosivação de</p><p>fricativas, posteriorizaçao para velar</p><p>posteriorização para palatal,</p><p>frontalização de velar, frontalização de</p><p>palatal, simplificação de líquida</p><p>simplificação de encontro consonantal</p><p>simplificação da consoantefinal</p><p>sonorização de plosiva, sonorização de</p><p>fricativa, ensurdecimento de plosiva</p><p>ensurdecimento de fricativa - analisados</p><p>qualitativa e quantitativamente. São</p><p>omecidos os parâmetros comparativos por</p><p>dade tanto para a análise tradicional como</p><p>para a dos processos fonológicos</p><p>Compõe-se da avaliação de nove</p><p>campos conceituais - vestuario, animais</p><p>alimentos, meios de transporte, moveis e</p><p>utensílios, profissões, locais, formas</p><p>cores, brinquedos e instrumentos</p><p>musicais analisados qualitativa e</p><p>quantitativamente.Sãofornecidos</p><p>parâmetros de desempenho de crianças em</p><p>desenvolvimento normal de linguagem nas</p><p>faixas etárias que a verificação do</p><p>vocabulario abrange</p><p>Introducao</p><p>FLUÉNCIA (PARTE C</p><p>CLAUdIa REGInA FURQUIM DE</p><p>AnDRaDe</p><p>PRAGMÁTICA (PARTE D)</p><p>FERNANDA DREUX MIRANDA</p><p>FERNANDES</p><p>Compõe-se da avaliação de trés</p><p>aspectos tipologia, frequencia das</p><p>rupturas e velocidade de fala - analisados</p><p>qualitativa e quantitativamente. São</p><p>fornecidos os paràmetros comparativos</p><p>diferenciados, por idade e sexo, com os</p><p>valores de referencia de cada um desses</p><p>aspectos. Nessa parte foram introduzidos</p><p>os parâmetros comparativos diferenciados</p><p>por idade, ou seja, tabelas e graficos com</p><p>os valores de referéncia de cada variavel</p><p>da fluencia da fala. Essa complementacão</p><p>possibilitara que ao final da avaliação de</p><p>cada criança, o seu perfil de fluencia poderá</p><p>ser comparado ao de um grupo da mesma</p><p>idade e sexo, possibilitando visualizar com</p><p>clareza a sua situação real em relação a um</p><p>grupo de crianças fluentes.</p><p>Gompōe-se da avaliação das</p><p>habilidades para o uso funcional da</p><p>comunicacão em três áreas - número de</p><p>atos, meios e funcões comunicativas</p><p>analisadas qualitativa</p><p>quantitativamente.</p><p>aplicacao e pontuacao</p><p>E sempre importante lembrar que</p><p>o teste deve ser aplicado em ambiente</p><p>adequado, com privacidade, bem</p><p>iluminado e sem fatores de distraçao</p><p>(excesso de estímulos) ou estressantes</p><p>(ruído, interrupcões constantes, etc.)</p><p>Sobre a mesa devera estar apenas o</p><p>material a ser usado. A forma de aplicaçao</p><p>e de pontuação do teste deve ser mantida</p><p>rigorosamente, conforme especificado em</p><p>cada parte. Esses cuidados</p><p>potencializarao qualidadedos</p><p>resultados.</p><p>CAPÍTUlo 1</p><p>FONOLOGIA (PARTE A</p><p>HAVDÉE FISZBEIN WERTZNER</p><p>objetivo da testagem do sistema</p><p>fonologico verificar</p><p>inventario fonético da criança</p><p>bem como as regras fonológicas</p><p>usadas, que abrangem os fonemas usados</p><p>contrastivamene, sua distribuição, e ainda</p><p>o tipo de estrutura silabica observada.</p><p>A analise fonologica dos resultados</p><p>do teste toma por base os processos</p><p>fonológicosobservadosdurante</p><p>desenvolvimento das crianças falantes do</p><p>Portuguès. Porém, quando ha disturbios</p><p>qualquer tipo de processo idiossincratico</p><p>pode ser encontrado e deve ser estudado</p><p>à medida que for detectado</p><p>E importante ressaltar que esses</p><p>testes foram elaborados para ser aplicados</p><p>em crianças, entre 3:00 e 12:00 anos, com</p><p>um distúrbio fonológico de causa</p><p>desconhecida e sem, aparentemente,</p><p>nenhuma lesão central ou periferica</p><p>A fala espontânea representa a</p><p>melhor prova de analise fonológica. Na</p><p>maioria das vezes, porem, torna-se difícil</p><p>a um fonoaudiólogo iniciante compreender</p><p>a fala de um individuo com distúrbio</p><p>fonológico. Apesar disso, e sempre que</p><p>possivel, ha de ser feita a análise de um</p><p>pequeno trecho de fala espontânea,</p><p>procurando observar os processos</p><p>fonológicos encontrados nas provas</p><p>dirigidas e fazendo-se um inventario</p><p>fonetico do sujeito</p><p>Quanto à classificação do disturbio</p><p>muito se tem discutido, pois alguns</p><p>classificam sua gravidade pelo tipo de</p><p>ABF Stedelincuiageninfanti</p><p>processo usado e outros pela quantidade</p><p>utilizada. Para a Lingua Portuguesa ainda</p><p>nao foi estabelecida uma classificacão da</p><p>severidade, embora pesquisas estejan</p><p>sendo realizadas com esse objetivo</p><p>APLicACAo</p><p>Para a testagem do sistema</p><p>fonológico são usadas duas provas: a</p><p>mitação e a nomeacão. Por meio delas</p><p>sera possível proceder ao inventário</p><p>fonetico do sujeito e verificar o uso de</p><p>processos fonologicos que envolvam</p><p>distribuição e o tipo da estrutura silábica</p><p>usada.</p><p>A prova de imitação compreende</p><p>39 vocábulos (Anexo 1) e a prova de</p><p>nomeaçao 34 figuras não incluídas (Anexo</p><p>2), que deverão ser preparadas pelo</p><p>fonoaudiólogo. As duas provas oferecem</p><p>controle da situação de testagem, mas em</p><p>graus diferentes. O quadro 1 mostra as</p><p>principais diferenças e semelhanças entre</p><p>elas.</p><p>QUADRO l. CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS</p><p>Prova fipo de Estímulo</p><p>Controle da Situação Comparação com o Esperado</p><p>para a Prova</p><p>imitacão</p><p>nomeaçao</p><p>vocabulos</p><p>fiquras</p><p>total - direto</p><p>sim - indireto</p><p>sim</p><p>Sim</p><p>As duas provas são importantes</p><p>para o diagnóstico do distúrbio</p><p>permitem uma primeira hipótese sobre</p><p>as dificuldades do sujeito.</p><p>xemplificando: se um sujeito na imitacão</p><p>produz tbade zal para /bade zal, porem</p><p>na nomeaçao produz (sebral para /zebra</p><p>sto indica que ele tem a possibilidade de</p><p>produzir sonoridade, mas não tem</p><p>dominio sobre a regra da sonoridade</p><p>O teste admite dois tipos de analise</p><p>a tradicional e a dos processos</p><p>fonológicos. A primeira permite a</p><p>elaboracão do inventário fonético</p><p>referente às posições de sílaba, inicial e</p><p>final, sendo registrados os acertos, as</p><p>substituicões, as omissões, as adicões e</p><p>as distorcões. Este modelo de analise foi</p><p>muito utilizado até a década de 70. No</p><p>teste podem ser averiguados os fonemas</p><p>CafituiloL-fonolocia(Partea</p><p>do Portugues em ambas as posicões inicial</p><p>e final, os arquifonemas /S/ e /R/ e os</p><p>encontros consonantais.</p><p>Pela analise dos</p><p>fonológicos e possivel verificar quais</p><p>regras fonologicas do Portugues o sujeito</p><p>esta simplificando Umprocesso</p><p>fonológico aplica-se a uma classe de sons</p><p>No teste sao analisados 14 processos</p><p>fonologicos, sendo 10 observados durante</p><p>o desenvolvimento da linguagem e 4 que</p><p>podem vir a ser observados nos casos de</p><p>disturbios fonologicos</p><p>as respostas dos sujeitos devem ser</p><p>transcritas na folha de registro (Anexos</p><p>1 e 2), ainda que gravadas em fita cassete</p><p>e video. O examinador deve sempre ouvin</p><p>as qravaçôes para se certificar da</p><p>transcrição, transcrevendo as palavras</p><p>para as folhas de analise dos processos</p><p>fonológicos. E, posteriormente, devera</p><p>computar a produtividade de cada</p><p>processo fonológico pela tabela de</p><p>possibilidades previstas para cada um</p><p>A seguir serão apresentadas as duas</p><p>provas com os seus criterios de aplicaçao</p><p>e de analise.</p><p>MATERIAL Prova de nomeaçao: nesta prova o</p><p>examinador deve pedir a criança que diga</p><p>o nome da fiqura mostrada. E importante</p><p>verificar se as figuras estão colocadas na</p><p>frente do sujeito, possibilitando-lhe uma</p><p>visão clara. Caso a criança não saiba o</p><p>nome da figura, sera preciso nomea-la,</p><p>mostrando-lhe a seguir as 5 figuras</p><p>subsequentes para só então retornan</p><p>aquela não nomeada, solicitando-lhe</p><p>outra vez, que a nomeie. As respostas</p><p>devem ser registradas no formulario</p><p>apropriado à transcrição fonetica. Caso o</p><p>sujeito não nomeie a figura ou o faça de</p><p>forma inadequada depois da segunda</p><p>tentativa, o examinador registrara o</p><p>ocorrido. Em nenhum caso ha de ser</p><p>solicitado ao sujeito que repita uma</p><p>palavra da nomeaçao</p><p>O material empregado na aplicaçao</p><p>do teste fonologico compõe-se de dois</p><p>protocolos (Anexos 1 e 2) e de algumas</p><p>figuras. Faz-se necessaria uma gravação da</p><p>sessão em fita cassete e/ou video.</p><p>As figuras destinadas à prova de</p><p>nomeacão são apresentadas em forma de</p><p>pranchas que medem 12 cm x 21 cm</p><p>(Fichario do ABFW) e não são fornecidos com</p><p>o teste. Portanto devem ser providenciadas</p><p>pelo examinador respeitando a lista</p><p>apresentada no Anexo 2</p><p>Para a análise dos dados, além dos</p><p>Protocolos de Reqistros (Anexos 1 e 2), em</p><p>que se procede a Análise Tradicional, ha</p><p>ainda os Protocolos de Analise dos</p><p>Processos Fonoloqicos (Nomeaçao e</p><p>Imitacão) (Anexos 3 e 4) para cada prova Prova de imitação: o examinador deve</p><p>solicitar ao sujeito que repita a palavra</p><p>dita. Caso não o faça, ou a emissão seja</p><p>ininteligivel, o examinador podera</p><p>solicitar ao sujeito que repita o vocabulo</p><p>no final da lista. Registrar a resposta</p><p>fazendo a transcricão fonetica</p><p>APlICaCão</p><p>Durante a aplicação das provas</p><p>tanto de nomeacão quanto de imitação</p><p>ABFW - TESTE DE LINGLAGEM INFANTII</p><p>PreEnchiMEnto DoS</p><p>PROTOCOLOS DE REGISTROS n</p><p>poederdseguinte forma</p><p>Nesses protocolos (Anexos 1 e 2)</p><p>são registradas as ocorrências de acordo</p><p>com o modelo tradicional, fazendo-se,</p><p>portanto, levantamento do inventario</p><p>fonetico usado nas posicôes inicial e final</p><p>Sao considerados os acertos, as omissões,</p><p>as substituiçoes, as distorções e as</p><p>acerto: não se marca nada</p><p>omissao: /-/</p><p>substituição: /b/</p><p>distorção: /s"/</p><p>Verifique o exemplo no Quado2</p><p>QUADRO 2. FONOLOGIA. PROTOCOLO DE REGISTRO - IMIICAO</p><p>Nome:</p><p>Data do Exame:</p><p>Idade:</p><p>Registro</p><p>Vocabulo</p><p>1. Peteca</p><p>. Bandeja</p><p>3. Tigela</p><p>4. Doce</p><p>5. Cortina</p><p>Iranscrição</p><p>pet"Et"a</p><p>pade</p><p>Fonema Inicial</p><p>t"osel</p><p>t"ot"ina</p><p>Acerto:</p><p>Substituição</p><p>Distorção:</p><p>ANALISE</p><p>Aanalise da parte de Fonologia do</p><p>ABFW pretende realizar o diagnóstico de</p><p>dsturbiofonoligco Ponanto eimponame</p><p>prumeiro definiro que seja este disturbio</p><p>O distúrbio fonológico é uma</p><p>alteracão de manifestacão primaria d</p><p>auenindennida. Adifculdade dosujel</p><p>pode estar na percepcão, na produçioo</p><p>na organização das regras do sistema</p><p>fonologico. Manifesta-se na linguagem</p><p>oral, sendo observado atraves da fala, pois</p><p>o uso das regras fonologicas da língua é</p><p>inadequado, ocorrendo simplificações</p><p>sistematicas, denominadas de processos</p><p>fonologicos</p><p>Esses processos fonológicos</p><p>envolvem uma classe de sons e não um</p><p>único fonema. Os que ocorrem no</p><p>disturbio fonológico podem ser de</p><p>desenvolvimento ou não, e geram um</p><p>grau variavel de ininteligibilidade de fala</p><p>e de ambiguidade da mensagem.</p><p>Como o teste de Fonologia do ABFW</p><p>permite dois tipos de analise, a tradicional</p><p>e a dos processos fonológicos, depois de</p><p>sua aplicação o examinador devera</p><p>verificar se o sujeito apresenta somente</p><p>distorções. Caso isto se configure nao</p><p>havera necessidade de analisar os</p><p>processos fonológicos, sendo a analise</p><p>tradicional suficiente.</p><p>Caso contrario,</p><p>constatado uso processos</p><p>fonologicos sera preciso analisa-los,</p><p>transcrevendo-se as emissões do sujeito</p><p>na folha de registro e verificando-se quais</p><p>os processos utilizados em cada vocabulo</p><p>A seguir serão abordados os dois</p><p>tipos de analise</p><p>aumenta em função da idade, enquanto</p><p>que o número de omissões e substituições</p><p>diminuem</p><p>Modo</p><p>de Articulação</p><p>Zona de</p><p>Articulaçao</p><p>Papel das</p><p>Cordas Vocais</p><p>Fonema Inicia</p><p>Oral e Nasal</p><p>bilabial surda</p><p>sonora</p><p>oclusivas surda</p><p>dental ou alveolar</p><p>sonora Id</p><p>surda</p><p>velar</p><p>sonora 1</p><p>constritivas</p><p>Oral surda</p><p>labiodental</p><p>sonora Nt</p><p>fricativas surda</p><p>dental ou alveolar sonora</p><p>arqui</p><p>surda</p><p>palatal</p><p>sonora</p><p>laterais</p><p>dental sonora</p><p>palatal sonora 1</p><p>simples sonora</p><p>vibrantes multipla sonora</p><p>arqui</p><p>bilabial sonora</p><p>dental/alveolar sonora</p><p>palatal sonora</p><p>4</p><p>Abela 2. DoMÍnio doS encontRoS consonantA 1s</p><p>Encontros Consonantais Posição Inicial (Idade) Posiçao Final (Idade)</p><p>pR</p><p>bR</p><p>tR</p><p>/dR/</p><p>KkR</p><p>/gR</p><p>R</p><p>VR</p><p>pl</p><p>b</p><p>Kk</p><p>g</p><p>ÀBEla 3. PRODutIiVIDaDE DOS PrOcESSOS FOnOLOGIcOS</p><p>DE ACORDO COM A IDADE (VERTZNER, 1992)</p><p>Processo Fonológico Idade Prevista para Eliminaçao</p><p>do Uso Produtivo</p><p>1. Reducão de sílaba</p><p>2. Harmonia consonantal.</p><p>3. Plosivação de fricativas</p><p>4. Posteriorização para velar</p><p>5. Posteriorizacão para palatal</p><p>6. Frontalização de velares</p><p>7. Frontalização de palatal</p><p>8. Simplificacão de líquida</p><p>9. Simplificação do encontro consonantal</p><p>10. Simplificacão da consoante final</p><p>2;6 anos</p><p>2;6 anos</p><p>2;6 anos</p><p>3:6 anos</p><p>4:6 anos</p><p>3:0 anos</p><p>4:6 anos</p><p>3;6 anos</p><p>7:0 anos</p><p>7:0 anos</p><p>15</p><p>ABFW - TESTE DE LINGuAGEM INFANTIL</p><p>Processo Fonologico Idade Prevista para Eliminação</p><p>do Uso Produtivo</p><p>1. Sonorização de plosivas</p><p>2. Sonorização de fricativas</p><p>3. Ensurdecimento de plosivas</p><p>4. Ensurdecimento de fricativas</p><p>5. Outros</p><p>processos fonológicos observados durante o desenvolvimento</p><p>processos fonológicos não observados freqüentemente durante o desenvolvimento</p><p>16</p><p>CAPÍTULO 1 - FONOLOGIA (PARTE A</p><p>AnEXOS</p><p>AneXoi</p><p>FONOLOGIA. PROTOCOLO DE REGISTRO - IMITACãO</p><p>(BLoco Avulso</p><p>Nome:</p><p>Data do Exame:</p><p>Idade:</p><p>Registro Analise Tradicional</p><p>Vocabulo Transcriçao Fonema Inicial Final</p><p>01. Peteca</p><p>02. Bandeja</p><p>03. Tigela</p><p>04. Doce</p><p>05. Cortina</p><p>06. Gato</p><p>07. Foguete</p><p>08. Vinho</p><p>09. Selo</p><p>10. Zero</p><p>11. Chuva</p><p>12. Jacaré</p><p>13. Machado</p><p>14. Nata</p><p>15. Lama</p><p>16. Lapis</p><p>17. Prego</p><p>18. Café</p><p>19. Alface</p><p>20. Raposa</p><p>21. Borracha</p><p>22. Abelha</p><p>23. Carro</p><p>24. Branco</p><p>Arqui/R</p><p>pR</p><p>bR</p><p>tR</p><p>9</p><p>abfw-Testedelinguageminfantil</p><p>AREAS DE FONOL E PRACMÁT</p><p>continuaçao</p><p>Vocabulo Transcriçao Fonema Inicial</p><p>25. Travessa dR</p><p>26. Droga</p><p>27. Cravo</p><p>kR</p><p>gR</p><p>28. Grosso</p><p>29. Fraco p</p><p>30. Plastico bl</p><p>31. Bloco k</p><p>32. Clube</p><p>g</p><p>33. Globo</p><p>34. Flauta</p><p>35. Pastel</p><p>36. Porco</p><p>37. Nariz</p><p>38. Amor</p><p>39. Roupa</p><p>Acerto:</p><p>Omissāo:</p><p>Substituição</p><p>Distorção</p><p>20</p><p>CAPITULO 1 - FONOLOGIA (PARTE A)</p><p>AneXO2</p><p>FONOLOGIA. PROTOCOLO DE REGISTRO - NOMEACÄO</p><p>(BLoco AVulso)</p><p>Nome:</p><p>Data do Exame:</p><p>Idade:</p><p>Registro</p><p>Transcriçao</p><p>Análise Tradicional</p><p>Vocabulo Fonema Inicial</p><p>1. Palnaço</p><p>2. Bolsa</p><p>3. Tesoura</p><p>4. Cadeira</p><p>5. Galinha</p><p>6. Vassoura</p><p>7. Cebola</p><p>8. Xicara</p><p>9. Mesa</p><p>10. Navio</p><p>11. Livro</p><p>12. Sapo</p><p>13. Tambor</p><p>14. Sapato</p><p>15. Balde</p><p>16. Faca</p><p>17. Fogao</p><p>18. Peixe</p><p>19. Relogio</p><p>20. Cama Arqui/S</p><p>Arqui/R</p><p>DR</p><p>bR</p><p>21. Anel</p><p>22. Milho</p><p>23. Cachorro</p><p>24. Blusa R</p><p>2</p><p>continuaçao</p><p>Vocabulo Transcriçao Fonema Inicial</p><p>25. Garfo dR</p><p>26. Traton kR</p><p>27. Prato gR</p><p>28. Pasta</p><p>29. Dedo</p><p>30. Braço</p><p>31. Girafa</p><p>bl</p><p>32. Zebra</p><p>33. Planta</p><p>34. Cruz</p><p>Acerto:</p><p>Omissäo:</p><p>Substituição</p><p>Distorçao:</p><p>22</p><p>ABFV - TESTE DE LINGUIAGEM INFANTIL</p><p>AneXO6</p><p>FONOLOGIA. POSSIBILIDADES DE OCORRÉNCIA DOS FONEMAS E DOS</p><p>NCONTROS CONSONANTAIS NA PROVA DE NOMEACAG</p><p>Inicial Final Total Encontro</p><p>Consonantal</p><p>Inicial Final Total</p><p>pr</p><p>bR</p><p>tR</p><p>kR</p><p>gR</p><p>pl</p><p>bl</p><p>k</p><p>g</p><p>Total</p><p>Arqui /S</p><p>Argui /R/</p><p>Total 29 34 62</p><p>28</p><p>CAPÍTULO I - FONOLOGIA (PARTE A</p><p>AneXO7</p><p>FOnOlOgIa. POSSIBIlIDaDeS DE OCORRéncIa DOS FOneMaS E DOs</p><p>EnContROS ConSOnanTAIS Na PROVA DE IMiTAcÄO</p><p>Fonema Inicial Final Total Encontro</p><p>Consonantal</p><p>Inicial Final Total</p><p>bR</p><p>tR</p><p>dR</p><p>kR</p><p>gR</p><p>p</p><p>bl</p><p>k</p><p>g</p><p>Total 12 12</p><p>Arqui/S/</p><p>Arqui/R/</p><p>Total 28 42 70</p><p>29</p><p>abfw-testedelinguageminfantil</p><p>ARi</p><p>AneXo8</p><p>FONOLOGIA. POSSIBILIDADES DE OCORRÉNCIA DOS PROCESSOS</p><p>FONOLÓGICOS NAS PROVAS DE IMITACňO E NOMEACĀO</p><p>Imitação Nomeacão</p><p>1. Redução de sılaba</p><p>2. Harmonia consonantal</p><p>5u</p><p>5l</p><p>3. Plosivacão de fricativas</p><p>4. Posteriorizacão para velar</p><p>5. Posteriorização para palata</p><p>6. Frontalização de velares</p><p>13 12</p><p>11</p><p>17</p><p>7. Frontalização de palata</p><p>8. Simplificação de liquida</p><p>9. Simplificação do encontro consonantal</p><p>10. Simplificação da consoante final</p><p>1. Sonorização de plosivas</p><p>1</p><p>12</p><p>2</p><p>2. Sonorizacão de fricativas 14</p><p>3. Ensurdecimento de plosivas</p><p>Legenda: processos fonológicos observados durante o desenvolvimento</p><p>ro</p><p>30</p><p>REFERENCIAS BIBLIOGR ÁFICAS</p><p>WERTZNER, H. F. Articulaçao; aquisiçao do sistema fonologico dos trés aos sete</p><p>(Doutorado em Semiotica e Linguistica Geral) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ci</p><p>da Universidade de São Paulo, Sao Paulo</p><p>992</p><p>BiBliogRafiaconSultADa</p><p>ANDRADE, C. R. F; WERTZNER, H. F.; LOPES, D. M. B. Estudo epidemiolog</p><p>comunicação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA 19</p><p>Campinas, 1990.</p><p>rdens</p><p>GOLDMAN, R.; FRISTOE, M. Goldman-Fristoe tests of articulation. M</p><p>Service, 1986.</p><p>NGRAM, D. Phonological disability in children. London: Edward old,</p><p>KHAN, L. M. L. & LEWIS, N. Khan-Lewis phonolgical analysis. Circle Pines</p><p>1986.</p><p>LINS, M. L. F. Relatório de atividades do serviço de Fonoaudiologia do C</p><p>Samuel B. Pessoa (1985-1989). São Paulo: Publicacão interna, 1989</p><p>WERTZNER, H. F Articulacão e suas alteraçōes. In: KUDO, M. T.; MARCONDES, E.; LINS, L.; MO</p><p>L. T; GUIMARAES, M. L. L. G.; JULIANI, R. C. T P; PIERRI, S. A. ( rds.).</p><p>Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional em Pediatria. São Paulo: Sarvier, 199</p><p>WERTZNER, H. F Aquisicão da articulação; um estudo em crianças dos très aos sete anos. A</p><p>Psicol., v. 11, n. 1/2, p. 11-21, 1994.</p><p>WERTZNER, H. F. Estudo da aquisição do sistema fonológico; o uso de processos fonologicos em</p><p>crianças de très a sete anos. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, v. 7, n. 1, p. 21-26, 1995</p><p>WERTZNER, H. F. Estudo de acertos, substituicões e omissões em vocábulos inseridos em fala continua</p><p>Pró-Fono Revista de Atualização Científica, v. 9, n. 2, p. 62-68, 1997</p><p>31</p><p>Ca t l 2</p><p>VOCABLLARIO (PARTE B</p><p>DÉBORA MARIA BEFI-LOPES</p><p>Obetivo</p><p>objetivo desta parte é a</p><p>verificacão da competencia</p><p>lexical pela avaliação do</p><p>vocabulário. Para o diagnóstico em</p><p>linguagem, os mais diversos autores,</p><p>pesquisando desordens diferentes</p><p>Alteraçōes do Desenvolvimento da</p><p>Linguagem (Retardos de Linguagem ou</p><p>Distúrbios de Linguagem, Alteraçoes</p><p>Fonológicas, Desordens da Fluéncia,</p><p>Alterações de Leitura e de Escrita) - citam</p><p>os resultados obtidos em provas</p><p>específicas de vocabulario.</p><p>Aos cinco anos, mais ou menos, o</p><p>vocabulario de criança</p><p>numericamente semelhante ao de um</p><p>adulto em seu dia-a-dia; entretanto, disso</p><p>não se deduz que o vocabulario dos dois</p><p>seja igual, pois, apesar da criança adquirir</p><p>rapidamente um grande numero de</p><p>palavras, ela apresenta características</p><p>especiais na escolha das palavras que</p><p>utiliza.</p><p>Dois principios são basicos para o</p><p>estudo do vocabulario infantil seo</p><p>significado das palavras utilizadas pelas</p><p>crianças é o mesmo daquele que lhe é</p><p>atribuído pelo adulto e se ele se altera de</p><p>uma</p><p>33</p><p>ABFW - TESTE DE LINGLIAGEM INFAnTII</p><p>acordo com o crescimento infantil</p><p>Acredita-se que o significado das palavras</p><p>evolua consoante o processo de evolução</p><p>cognitiva e que, assim sendo, para analise</p><p>do desenvolvimento do vocabulario da</p><p>criança, não basta contar e listar os</p><p>vocábulos por ela utilizados. E preciso</p><p>estudar seu comportamento em relaçao</p><p>ao vocábulo, ou seja, como ela reage</p><p>diante de distintas palavras, como e seu</p><p>comportamento em relaçao</p><p>significaçao</p><p>Desta forma, a prova de verificaçao</p><p>vunodeeahrema0 desenvolvimento</p><p>normaldapgu2gem0s me</p><p>pelas crancas, tanto no que sere</p><p>quanndade de vocábulos-desgmn</p><p>por vocabulos usuais, nãodesigname</p><p>processos de substituição utlizado</p><p>como a tipologia de tais processos,i</p><p>quais os recursos de significaãoqu</p><p>esta crança utiliza na tentativadenome</p><p>a palavra-alvo. Esta análise permitrá</p><p>observaçao do grau de desenvolviment</p><p>semantico, da conceituacão</p><p>APLicACao</p><p>A listagem dos vocabulos, que</p><p>permitira a montagem de um album de</p><p>figuras para execucão da</p><p>prova (Anexo</p><p>1), o Protocolo de Registro de Respostas</p><p>(Anexo 1), a Tabela Sintese de Respostas</p><p>Esperado e Obtido (Anexo 2), a Tabela</p><p>de Análise da Tipologia de Processos de</p><p>Substituição (Anexo 3) e o Gráfico para</p><p>Visualização do Desempenho Geral</p><p>Anexo 4) da criança avaliada em relação</p><p>referencia normalidade,</p><p>acompanham esta parte do teste.</p><p>Da aplicacão</p><p>sequencial: vestuário (1); animais (4)</p><p>alimentos (3); meios de transporte (4)</p><p>móveis e utensílios (5); profissóes (6)</p><p>locais(7): formas e cores (8)</p><p>brinquedos e instrumentos musicai</p><p>(9).</p><p>3. A ordem de apresentação das Figura</p><p>tambémdeveráserrespeitada</p><p>sequencialmente.</p><p>1. Apresente afiguraepergune Oqut</p><p>isso2para todos os objetos; Quec</p><p>esta?para as cores; Que formaée</p><p>para as formas; Quelugaréeste p</p><p>paraos locais e Quem é ele/ela</p><p>profssoes Aguarde 10segundos</p><p>eranca naonomeie afgua apesn</p><p>a sequinte repetindo a perguna</p><p>nede inciara avallariodoponn</p><p>umno concenual reapresene</p><p>1. A prova deverá ser aplicada em todas</p><p>as crianças submetidas à avaliação de</p><p>linguagem, sempre da mesma maneira</p><p>2. Os 9 campos conceituais deverão ser</p><p>avaliados sempre na mesma ordem</p><p>34</p><p>figuras não nomeadas, respeitando a</p><p>ordem numerica; repita a pergunta e</p><p>só então registre a resposta</p><p>6. Transcreva as respostas da criança no</p><p>protocolo especifico (Protocolo de</p><p>Registro de Respostas - Anexo 1).</p><p>ANALISE DOS RESLLTADOS</p><p>Nossa prova analisa as designacoes</p><p>por vocabulos usuais, as nao designações</p><p>e os processos de substituição, utilizados</p><p>pelas crianças para alcançar a nomeaçao</p><p>correta dos vocabulos. Para tanto, criamos</p><p>classes de processos de designaçao e</p><p>substituicão de designaçoes, que irao</p><p>compor nossa analise.</p><p>Para a elaboração de tal tipologia de</p><p>substituição, optamos por recortar as</p><p>diferenças e semelhanças das unidades</p><p>lexicais (vocabulos), tentando conceituar</p><p>entre outros, os parassinônimos, os</p><p>hiperônimos, os hipônimos e os co-</p><p>hiponimos, considerando que esta forma</p><p>de analise nos permitiu organizar as</p><p>substituições realizadas pelas crianças em</p><p>desenvolvimento de linguagem, em suas</p><p>nomeaçoes.</p><p>Os parassinônimos são vocábulos ou</p><p>expressoes passiveis de substituição sem</p><p>alteração de sentido, isto é, quando</p><p>empregados remetem sempre ao mesmo</p><p>significado; por exemplo: azul (palavra-</p><p>alvo) - a cor do céu (forma de nomeaçã</p><p>utilızada).</p><p>Os hiperônimos referem-se à</p><p>utilização de termos superordenados,</p><p>havendo substituicão de um vocabulo por</p><p>outro, semanticamente mais abrangente,</p><p>a utilização da hiperonímia pode ser</p><p>imediata: alface (palavra-alvo) salada</p><p>(forma de nomeação utilizada), ou nao-</p><p>imediata: alface (palavra-alvo) - comida</p><p>(forma de nomeaçao utilizada)</p><p>Ja a utilização de hipônimos diz</p><p>respeito a termos subordinados, isto e,</p><p>semanticamente mais restritos.</p><p>Exemplificando: salada (palavra-alvo)</p><p>alface (forma de nomeaçao utilizada)</p><p>Os co-hipônimos são termos</p><p>semanticamente proximos, tendo um</p><p>hiperonimo comum, grau de</p><p>proximidade entre esses tipos de</p><p>elementos lexicais varia, sendo possivel</p><p>sua classificacão em proximos: agrião</p><p>(palavra-alvo) alface (forma de</p><p>nomeação utilizada), ou distantes: agrião</p><p>(palavra-alvo) cenoura (forma de</p><p>nomeação utilizada).</p><p>35</p><p>ABFW TESIE DE LINGLIAGEM INFANTIL</p><p>NAS AREAS DE FONOLOGIA, VOCABULÁRIO, FLUÉNCIA E PRACMÁTICA</p><p>CLASSES DE PROCESSOS DE</p><p>DESIGNACãO E SUBSTITUICAO DE</p><p>DESIGNACOES</p><p>ue toca assim (gestr</p><p>mitando movimentode</p><p>tocar piano).</p><p>3.10. Substituição e/ou</p><p>upementariodesni</p><p>prprao at</p><p>.11. Substituição por paráfrase</p><p>cuturais: canoa/barcode indo</p><p>1.12. Substituição por designaciod</p><p>tunçoes: batedeirale parafaze</p><p>bolo</p><p>3.13. Substituição por atributo de</p><p>co-hiponimo: panelale para frita</p><p>ovo.</p><p>1. Designaçōes por vocábulo usual (DVU)</p><p>cavalo/cavało</p><p>. Não designação (ND): cavalo --</p><p>3. Processos de substituição (PS)</p><p>3.1. Modificação(ōes) de categoria(s)</p><p>gramatical(ais):</p><p>galo/galinha; gato/gatınho</p><p>3.2. Substituição por hiperónimo</p><p>3.2.1. Não-imediato</p><p>alface comida.</p><p>3.2.2. Imediato: alface/ salada</p><p>3.3. Substituição por co-hipônimo</p><p>3.3.1. Próximo: alface/agriao</p><p>3.3.2. Distante: alface/cenoura</p><p>3.4. Substituição por hiponimo</p><p>verdura/espinafre</p><p>3.5. Criação de neologismo por</p><p>analogia morfo-semantico-</p><p>sintaxica: chiqueiro/porqueiro</p><p>3.6. Criação de vocabulo</p><p>foneticamente expressivo:</p><p>rinoceronte/rinofeçante</p><p>3.7. Substituição por parassinónimo ou</p><p>equivalente: verde cor das</p><p>arvores.</p><p>3.8. Substituição por vocabulos que</p><p>designam seus atributos</p><p>semanticos.</p><p>3.8.1. Pertinente: pica-pau/aquele</p><p>que faz buraquinho nas</p><p>arvores.</p><p>3.8.2. Não-pertinentes: bisao</p><p>cachorro de mascara.</p><p>3.9. Substituição e/ou complementação</p><p>de semiotica verbal por não-</p><p>3.14. Substituição por paráfrases</p><p>afetivas: enfermeira mamãe</p><p>3.15. Valorizaçao do estimulo visual</p><p>sanduiche/nomeação de um</p><p>componente que se destaque na</p><p>3.16. Utilização de onomatopeia</p><p>3.16.1. Correta: cachorro/au-au</p><p>3.16.2. Incorreta: cachorro miau</p><p>3.17. Seguimento ininteligivel</p><p>palavra-alvo/ocorre produção on</p><p>que não pode ser compreendda</p><p>DO ReGIsTRe</p><p>Registre as respostas dacrianau</p><p>Protocolo de Registro de Resposu</p><p>Anexo 1 da seguinte maneia*</p><p>aneo nomeara polbwnn</p><p>ou diga "não sei narque (x na cou</p><p>n nou eno 1 u3.9.1. Correta: violino/aquele que</p><p>toca assim (gesto imitando o</p><p>movimento) correspondente.</p><p>36</p><p>DA ANÁLISE campo conceitual, qual o processo de</p><p>maior ocorrência, os que aconteceram</p><p>mais de uma vez, registrando-os na</p><p>Tabela de Analise da Tipologia dos</p><p>Processos de Substituição (Anexo 3)</p><p>Lembre-se sempre de que quanto mais</p><p>próximo da DVU estiver a forma</p><p>utilizada pela criança, melhor sera</p><p>considerado seu desempenho. Por</p><p>exemplo:</p><p>inicialmente registre na coluna</p><p>Tipologia (Anexo 1), o tipo de PS</p><p>utilizado pela criança, no vocabulo em</p><p>que isto tenha ocorrido</p><p>calcule percentual de cada</p><p>possibilidade (Anexo Z). Por exemplo</p><p>o campo conceitual vestuario é</p><p>composto de 10 vocabulos (100%); se</p><p>a criança acertar 5, tera um escore de</p><p>50% de DVU; se não nomear 2, tera 20%</p><p>de ND: restando então 30% de PS. Estes</p><p>dados deverão ser comparados com os</p><p>das tabelas 1, 2 e 3 (Tabelas de</p><p>Percentual de Respostas), dependendo</p><p>da faixa etária, e assim sucessivamente</p><p>em cada campo conceitual. Registre</p><p>estes escores na Tabela Sintese de</p><p>Respostas (Anexo 2), na coluna O</p><p>(obtido). Na coluna E (esperado),</p><p>registre o escore da Tabela de</p><p>Percentual de Respostas, de acordo com</p><p>a faixa etária da crianca que esta sendo</p><p>avaliada:</p><p>os PSs serão analisados pelo que foi</p><p>registrado na coluna Tipologia do</p><p>Anexo 1. Verifique nessa coluna, por</p><p>gorro--</p><p>chapeu</p><p>touca</p><p>bone</p><p>chapéu de</p><p>frio</p><p>bone de</p><p>não-designaçao</p><p>hiperônimo imediato</p><p>co-hipónimo proximo</p><p>co-hipônimo próximo</p><p>atributo semantico</p><p>pertinente</p><p>atributo semantico</p><p>pertinente</p><p>designação usual</p><p>neve</p><p>gorro</p><p>para visualizar o desempenho geral da</p><p>criança, registre em azul nos Graficos</p><p>de Observação do Desempenho (Anexo</p><p>4), a performance esperada para sua</p><p>faixa etária, em porcentagem, para cada</p><p>possibilidade (DVU, ND e PS) e, em</p><p>vermelho, o desempenho obtido pela</p><p>criança avaliada</p><p>PARamETR@S De COmPARaCAo</p><p>Talinstrumentoconsistena</p><p>verificação do conhecimento vocabular</p><p>de 9 campos conceituais vestuario,</p><p>animais, alimentos, meios de transporte,</p><p>móveis e utensílios, profissões, locais</p><p>formasecoresebrinquedos</p><p>instrumentos musicais. Para cada um deles</p><p>há um percentual de respostas que deve ser</p><p>considerado como adequado para cada</p><p>faixa etaria - referencia de normalidade</p><p>Tabelas de Percentual de Respostas</p><p>(Tabelas 1, 2, 3, 4 e 5). As faixas etarias que</p><p>estudamos variam de 2:0 a 6:0 anos.</p><p>37</p><p>ABFW - TESTE DE LINGUAgEM InFAntII</p><p>FLUÉNCIA E PRAGMÁTICA</p><p>TABELAS 1, 2, 3, 4 E 5. IABELAS DE PERCENTUAL DE RESPOSTAS</p><p>TABELA I. TABELA DE PERCENTUAL DE RESPOSTAS PARA</p><p>A FAIXA eTÁRIA DE 2:O ANOS</p><p>Campo Conceitual</p><p>vestuario</p><p>%DVU % ND % PS</p><p>18 34</p><p>animais 21 56</p><p>alimentos 17 37</p><p>meios de transporte</p><p>móveis e utensilios</p><p>26 25 49</p><p>2 29</p><p>profissoes 56</p><p>locais 34</p><p>formas e cores</p><p>brinquedos e instrumentos musicais 41 51</p><p>TABELA 2. TABELA DE PERcEnTuAL DE RESPOSTAS PARA</p><p>A FAIXA ETÁRIA DE 3:O ANOS</p><p>Campo Conceitual %DVU % ND % PS</p><p>vestuario</p><p>S7</p><p>54</p><p>animais</p><p>alimentos 39 12</p><p>49</p><p>meios de transporte 10</p><p>45</p><p>45</p><p>43</p><p>móveis e utensílios 50</p><p>profissöes 10 15</p><p>75</p><p>81</p><p>locais 12</p><p>formas e cores 21 15</p><p>brinquedos e instrumentos musicais 21 13</p><p>3</p><p>TABELA 3. TABELA DE PERCEnTuAL DE RESPOSTAS PARA</p><p>A FAIXA eTÁRIA DE 4: AnoS</p><p>Campo Conceitual</p><p>vestuario</p><p>%DVU %PS</p><p>50 10</p><p>20</p><p>alimentos 20 20</p><p>meios de transporte</p><p>móveis e utensílios</p><p>50 45</p><p>35</p><p>profissoes</p><p>locais</p><p>20</p><p>25 25</p><p>formas e cores 30 10</p><p>brinquedos e instrumentos musicais 40 20</p><p>TABeLa 4. TABela De PERcenTuaL De ReSpOSTAS PARa</p><p>A FAIXA etÁRIA DE 5:O anoS.</p><p>Campo Conceitual %DVU % PS</p><p>vestuario 65 30</p><p>15 25</p><p>alimentos 70 15 15</p><p>meios de transporte</p><p>móveis e utensilios 35</p><p>profissöes 35 25 40</p><p>locais 70 10 20</p><p>formas e cores 70 10 20</p><p>brinquedos e instrumentos musicais 55 10 35</p><p>39</p><p>ABFWV - TESTE DE LINGUAGEM INFANTIL</p><p>TABELA 5. TABELA DE PERCENTUAL DE RESPOSTAS PARA</p><p>A FAIXA ETÁRIA DE 6:O AnOS</p><p>Campo Conceitual %DvU</p><p>% PS</p><p>70 20</p><p>10</p><p>alimentos</p><p>meios de transporte</p><p>móveis e utensilios</p><p>70 25</p><p>65</p><p>45 25 30</p><p>70 25</p><p>10</p><p>brinquedos e instrumentos musicais 70 10</p><p>40</p><p>CAPÍTULO 2 - VoCABULlARiO (PARTE B)</p><p>ANEXOS</p><p>AneXOI</p><p>VOCABULÁRIO. PROTOCOLO DE REGISTRO DE RESPOSTAS</p><p>(BLoco Avulso</p><p>Nome:</p><p>Data de Nascimento: Idade: Data Avaliação:</p><p>Vestuario dvU PS Tipologia mentos Tipol</p><p>bota queijo</p><p>casaco ovo</p><p>vestido carne</p><p>bone salada</p><p>calça</p><p>pijama</p><p>camisa</p><p>sanduiche</p><p>sopa</p><p>macarrao</p><p>tenis verdura</p><p>sapato</p><p>bolsa</p><p>pipoca</p><p>maca</p><p>banana</p><p>D PS Tipolog</p><p>cenoura</p><p>passarinho</p><p>coruja</p><p>gato</p><p>pintinho</p><p>vaca</p><p>cebola</p><p>abacaxi</p><p>melancia</p><p>Meios de</p><p>Transporte</p><p>barco</p><p>Tipologia</p><p>cachorro</p><p>pato</p><p>galinha</p><p>cavalo</p><p>navio</p><p>viatura</p><p>porco</p><p>galo helicoptero</p><p>aviaowrso</p><p>elefante</p><p>leão</p><p>foguete</p><p>caminhao</p><p>coelho bicicleta</p><p>onibus</p><p>trenm</p><p>43</p><p>ABFV IESTE DE LINGUAGEM INFANTIL</p><p>AS AREAS DE FONLOGIA VEABLÁRO FLUÉNCIA E PIACMTEA</p><p>Moveis e</p><p>Utensilios</p><p>Tipologi</p><p>Locais</p><p>montanha</p><p>igreja</p><p>sala de aula</p><p>ua</p><p>cama</p><p>fpoh</p><p>cadeira</p><p>cómoda</p><p>ferro de</p><p>predio</p><p>cidadetabua de</p><p>passar</p><p>estatua</p><p>abajur</p><p>geladeira</p><p>sofa</p><p>estadio</p><p>loja</p><p>jardim</p><p>floresta</p><p>fogao</p><p>mesa</p><p>rio</p><p>telefone</p><p>privada</p><p>pia Formas e</p><p>Cores Tipologia</p><p>garfo</p><p>preto</p><p>azu</p><p>copo</p><p>faca</p><p>vermelho</p><p>trigideira</p><p>panela</p><p>verde</p><p>amarelo</p><p>marrom</p><p>prato</p><p>colher</p><p>quadrado</p><p>circulo</p><p>pente</p><p>asta de</p><p>ente</p><p>triänqulo</p><p>retanqulo</p><p>toalha</p><p>Brinquedos e</p><p>Instrumentos</p><p>Musicais</p><p>dvu ND PS Tipolog</p><p>dwu PS</p><p>barbeiro</p><p>dentista</p><p>Nipologia</p><p>casinha</p><p>tambor</p><p>medico</p><p>fazendeiro</p><p>bombeiro</p><p>violao</p><p>corda</p><p>piano</p><p>robo</p><p>enfermeira</p><p>gangorra</p><p>patins</p><p>escorregador</p><p>balança</p><p>apito</p><p>professora</p><p>palhaço</p><p>44</p><p>AnEXO2</p><p>VOCABULÁRIO. TABELA SÍNTESE DE RESPOSTAS - ESPERADO/OBTIDOBIoco AVULso</p><p>Nome:</p><p>Data de Nascimento Idade: Data Avaliação</p><p>Campo Conceitual Porcentagem DVU Porcentagem ND Porcentagem PS</p><p>vestuario</p><p>animais</p><p>alimentos</p><p>meios de transporte</p><p>móveis e utensilios</p><p>profissoes</p><p>locais</p><p>formas e cores</p><p>brinquedos e</p><p>instrumentos musicais</p><p>45</p><p>AS AREAS DE FONOLOGIA VOCABULÁRO, FLUÉNCIA E PRAGMÁTICA</p><p>AneXo3</p><p>VOCABULÁRIO. TABELA DE ANÁLISE DA</p><p>TiPOLOGIA DE PROCESSOS DE SUBSTITUICÂO</p><p>(BLoco Avulso</p><p>Nome:</p><p>Data de Nascimento: Idade: Data Avaliação:</p><p>Campo Conceitual Tipologia de Substituiçao Predominante</p><p>46</p><p>AneXO4</p><p>VOCABULÁRIO. GRÁFICOS DE OBSERVACĀO DO DESEMPENHO</p><p>(BLoco Avulso</p><p>Nome:</p><p>Data de Nascimento Idade: Data Avaliação</p><p>1. Gráfico de Observação do Desempenho - Porcentagem de Designações Usuais</p><p>100</p><p>90</p><p>80</p><p>70</p><p>60</p><p>50</p><p>40</p><p>30</p><p>20</p><p>10</p><p>2. Gráfco de Observação do Desempenho - Porcentagem de Não-Designacões</p><p>100</p><p>90</p><p>30</p><p>70</p><p>60</p><p>50</p><p>40</p><p>30</p><p>20</p><p>10</p><p>Gráfo deObservariodoDesempenho -Porcentagem deProcessosde</p><p>100</p><p>90</p><p>80</p><p>70</p><p>50</p><p>50</p><p>40</p><p>30</p><p>20</p><p>10</p><p>aa</p><p>48</p><p>BIBLiOgRaFIA consuILTADA</p><p>BARBOSA, M. A. Lexicologia; aspectos estruturais e semantico-sintáticos. In: Manual de linguística</p><p>São Paulo: Global, 1986. p. 81-126</p><p>BARBOSA, M. A. O percurso gerativo da enunciação, a relação de equivaléncia lexical e o ensino do</p><p>léxico; estudos lingüísticos XXI. In: SEMINARIOS DO GRUPOS DE ESTUDOS LINGÚÍSTICOS. 1992</p><p>Jaú. Anais..., Jau, 1992. p. 258-265</p><p>BEFl-LOPES, D. M. Aspectos da competencia e do desempenho lexicais em crianças entre 4:0 e 6:6</p><p>anos, com padrões de desenvolvimento normal de lnguagem e com alterações articulatorias. 1997</p><p>Tese (Doutorado em Semiotica e Lingüistica Geral) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciéncias Humanas</p><p>da Universidade de Sao Paulo, São Paulo</p><p>CHANEL, R. W. & PEEK, M. S. Four measures of vocabulary ability compared in older preschool</p><p>children. Lang., Speech Hear Serv Schools, v. 20, p. 407-420, oct. 1989</p><p>COSERIU, E. Teoria del lenguaje y linguitica general. Madrid: Gredos, 1969</p><p>LAW, J. The early identification of language impairment children. London: Edited by James Law</p><p>Chapman 6 Hall, 1992. cap. 1, 2, 3, 6, 9.</p><p>WO0D, B. S. Children and communication; verbal and nonverbal language development. 2. ed. Chicago</p><p>University of Chicago, 1981</p><p>4</p><p>C p t lo 3</p><p>FLUENCIA (PARTE C</p><p>CLAUDIA REGInA FuRQUIM DE ANDRADE</p><p>objetivo dessa parte da</p><p>avaliação e obter o perfil da</p><p>fluència da fala. A fluencia, por</p><p>definição, refere-se ao fluxo continuo e</p><p>suave de produção da fala. A fluência é</p><p>variável de criança para criança e altera</p><p>se ao longo do desenvolvimento</p><p>sofrendo maiores rupturas nas crianças</p><p>mais novas e tendendo à estabilidade</p><p>quando as crianças adquirem maior</p><p>domínio linguístico-fonológico e morfo-</p><p>sintático-semântico-pragmatico. Para</p><p>avaliação da fluència devem ser</p><p>levantados os seguintes aspectos: tipologia</p><p>das rupturas (mais relacionadas com o</p><p>processamento da linguagem ou com o</p><p>processamento da fala); velocidade de fala</p><p>(da palavra e da sílaba: quanto à palavra</p><p>significa a taxa de velocidade com a qua</p><p>a pessoa é capaz de produzir o fluxo de</p><p>informação e quanto à sílaba e a medida</p><p>da velocidade articulatoria, ou seja, a</p><p>velocidade com a qual a pessoa pode</p><p>mover as estruturas da fala) e frequència</p><p>de rupturas (porcentagem de</p><p>descontinuidade de fala e porcentagem de</p><p>disfluências gagas: a primeira mede a</p><p>taxa de rupturas no discurso e a segunda</p><p>a taxa de rupturas consideradas sugestivas</p><p>de gagueira). A avaliação da fluéncia e</p><p>essencial não só para o diagnostico da</p><p>gagueira. Avaliar a fluència fornece</p><p>parâmetros sobre a efetividade da</p><p>linquagem. O falante fluente e aquele que</p><p>pode produzir longas sequéncias de</p><p>sílabas,sem esforço, combinando</p><p>emissões rapidas e continuas, permitindo</p><p>que sua emissão seja o reflexo próximo</p><p>de sua intenção, ou seja, de sua habilidade</p><p>e maturidade linguisticas.</p><p>5</p><p>ABFW - TESTE DE LINGUIAGEM INFANTIL</p><p>APLICACAO</p><p>Aavaliacão da fluéncia da fala e obtida</p><p>partir da coleta de uma amostra de fala</p><p>uto-expressiva, com um mínimo de 200</p><p>fabas, filmada (preferencialmente) e ou</p><p>gravada. Quanto ao tempo previsto par</p><p>ada coleta o tempo minimo e de 3 minutos</p><p>máximo de 6 minutos, para a gravaçao</p><p>das criancas de 4:0 a 11:11 anos. Para as</p><p>criancas menores 2:0 a 3:11 anos</p><p>tempo pode variar de 10 a 20 minutos</p><p>A fala auto-expressiva é aquela que</p><p>não requer nenhuma atenção para qualquer</p><p>aspecto de sua produção, além dos</p><p>envolvidos na geração da mensagem</p><p>linguística. Expressa os sentimentos</p><p>intencões do falante, formulados nunm</p><p>codigo</p><p>fonológico,linquistico</p><p>morfossintático, semântico e pragmatico -</p><p>com intenção comunicativa. A amostra</p><p>deve ser obtida conforme a idade: eliciada</p><p>em interacão com os pais (para as crianças</p><p>de 2-0 a3:11 anos) ou eliciada por estimuo</p><p>isual de fiqura (para as crianças de 4:0 a</p><p>11:11 anos – Anexo 8)</p><p>Para a obtenção da fala eliciada na</p><p>interacão com os pais a metodologia</p><p>ndicada é que a partir de uma situação de</p><p>brincadeira os pais estimulem a fala na</p><p>forma de interacão, ou seja: em direção ao</p><p>dialogo, alternando oS turnos</p><p>comunicativos, introduzindo novos</p><p>assuntos e evitando perguntas diretivas</p><p>Para a obtençao da fala eliciadamo</p><p>estimulo visual deve ser apresentadaa</p><p>figura e solicitar: por favor olhe essafiqur</p><p>e me fale tudo o que vocé quiser sobreela</p><p>(o discurso so deve ser interrompido, com</p><p>perguntas e/ou comentários, nos casos em</p><p>que houver a necessidade de incentivara</p><p>produção para a obtenção do númerc</p><p>mínimo de 200 silabas expressas). Nos casos</p><p>onde não houver</p><p>a obtenção da amostra de</p><p>fala mínima de 200 silabas expressas</p><p>(sílabas sem rupturas, não disfuentes</p><p>devem ser consideradas para analise toda</p><p>as sílabas expressas no tempo demarcad</p><p>e aplicada regra para compatibilizaça</p><p>temporal (regra de trés)</p><p>amostra de fala deve se</p><p>onscrita lteralmente em suatotalda</p><p>labes Buentese deiuenes seg</p><p>os critérios abaixo descritos</p><p>Eventos de disfuencia marcadose</p><p>negrito</p><p>. Sequimento inintelgve</p><p>memneao do terpena</p><p>4 Hesitação: *</p><p>5. Pausa ea</p><p>depois do</p><p>7. Prolongamento</p><p>musao vem entre/</p><p>52</p><p>ANALISE</p><p>QUAnTO À IIPOLOGIA DAS</p><p>RUPTURAS</p><p>ocasionalmente ela pode não existir (eu</p><p>fui para o Gua no fim de semana),</p><p>repetição de segmentos: repeticão de</p><p>pelo menos duas palavras completas na</p><p>mensagem (que dia, que dia bonito),</p><p>repetição de frase: repetição de uma</p><p>frase completa já expressa,</p><p>repetição de palavra: repeticão de uma</p><p>palavra inteira, incluindo-se</p><p>monossílabos, preposiçóes</p><p>conjunçōes (eu eu preciso de uma</p><p>caneta/que que horas são?/a boneca e</p><p>da da Maria),</p><p>repetição de sílaba: repeticão de uma</p><p>sílaba inteira ou de uma parte da</p><p>palavra (eu quero a bababanana/o</p><p>poporporco é feio/a ambubulancia veio</p><p>ogo):</p><p>repetição de som: repetição de um</p><p>fonema ou do elemento de um ditongo</p><p>que compôe a palavra (vocé quer s s s</p><p>s suco? V v v viu ou sapo? Eeu quero</p><p>m m macarrao);</p><p>prolongamento: duração inapropriada</p><p>de um fonema ou ao elemento de um</p><p>ditongo, que pode ou nao estar</p><p>acompanhado por caracteristicas</p><p>qualitativas da fala (issssso e meu?</p><p>Sssssai dai/ me da uuuuum pedaço de</p><p>bolo);</p><p>bloqueio: tempo inapropriado para</p><p>iniciar um fonema ou à liberacão de</p><p>uma posição articulatoria fixa (boca</p><p>aberta antes de iniciar a emissão ou</p><p>tremores faciais antes da emissão, etc.),</p><p>pausa: interrupção do fluxo da fala pelo</p><p>rompimento temporal da sequéncia</p><p>Marcar na linha correspondente o</p><p>número de ocorréncias para cada tipo de</p><p>disfluências. Somar o número total da</p><p>tipologia comum e o da tipologia gaga</p><p>separadamente. Disfluências mais</p><p>comuns (hesitaçoes, interjeiçoes,</p><p>revisões; palavras nao terminadas</p><p>repetiçôes de segmentos e repetiçoes de</p><p>frases). Disfluencias gagas (duas ou mais</p><p>repetições de sons e/ou silabas e/ou</p><p>palavras; prolongamentos; bloqueios;</p><p>pausas e intrusão)</p><p>São as seguintes:</p><p>hesitaçōes: pausa curta (l a</p><p>segundos), quando a criança parece</p><p>estar procurando a palavra e/ou há</p><p>prolongamento de vogais usuais</p><p>(Exemplo: e</p><p>interjeição: inclusão de sons, palavras</p><p>ou frases, sem sentido ou irrelevantes,</p><p>no contexto da mensagem (tá, né</p><p>assim, como, vocé sabe, daí, etc.);</p><p>revisão: mudança no conteúdo ou na</p><p>forma gramatical da mensagem ou na</p><p>pronúncia da palavra (ela ele pode vir</p><p>aqui? ele viu.. comeu todo o doce/a</p><p>menina pa bateu no cachorro),</p><p>palavra não terminada: palavra que é</p><p>abandonada, nāo terminada</p><p>posteriormente. Usualmente é seguida</p><p>por uma revisao (João ganhou uma</p><p>bici, Jõao ganhou um carrinho legal)</p><p>53</p><p>EDe ceni</p><p>mais de 2 segundos para realizar a</p><p>conexão dos elementos), podendo ou</p><p>não estar associada a caracteristicas</p><p>qualitativas</p><p>inter ou intrapalavras</p><p>Disfluèncias Comuns Disfluéncias Gagas</p><p>repetição de sílabashesitaçao</p><p>interjeicao repeticão de sons</p><p>prolongamento</p><p>palavra não terminada</p><p>repetição de palavras</p><p>bloqueio</p><p>pausa</p><p>repetição de segmentos intrusão de sons ou segmentos</p><p>repetição de frases</p><p>QUANTO À VELOCIDADE</p><p>DE FALA de palavras expressas produzidas e</p><p>aplicar regra de compatibilização por</p><p>minuto;</p><p>fluxo de sílabas por minuto: mede a</p><p>taxa de velocidade articulatora e, par</p><p>tanto, é preciso cronometrar o tempe</p><p>total da amostra, contar o númerotota</p><p>de sílabas expressas produzidas, apican</p><p>regra de compatibilização por minuo</p><p>Marcar na linha correspondente</p><p>fluxo de palavras por minuto: mede a</p><p>taxa de produção de informação, e para</p><p>tanto, é preciso cronometrar o tempo</p><p>total da amostra, contar o número total</p><p>Fluxo de Palavras por Minuto Fluxo de Sílabas por Minuto</p><p>54</p><p>FREQUÉNCIA DE RUPTURAS rupturas comuns e gagas e aplicar a</p><p>relação de porcentagem,</p><p>porcentagem de disfluéncias gagas</p><p>mede a taxa de rupturas gagas. Contar</p><p>o número total de rupturas gagas e</p><p>aplicar a relação de porcentagem</p><p>Marcar na linha correspondente</p><p>porcentagem de descontinuidade de</p><p>fala: mede a taxa de rupturas no</p><p>discurso. Contar o número total de</p><p>Porcentagem de Descontinuidade de Fala Porcentagem de Disfluencias Gagas</p><p>Para ilustrar o preenchimento do</p><p>Anexo 1, serão apresentados dois</p><p>exemplos</p><p>mandou // mais gostoso // #é o carrinho</p><p>// é porque ele tem cor tudo igual // é</p><p>vermelho verde e branco // a não sem</p><p>livrinho não W história ou desenho /</p><p>história // a tenho vergonha // eu tenho</p><p>mesmo / brinca é é é é que eu vou no</p><p>mercu vou no má é que é que eu eu car</p><p>na água//a minha mãe e eu #é #a minha</p><p>irmă// na praia/ sozinho // e ate acaba</p><p>até acabá a féria da minha mãe // e pelo</p><p>Caio meu primo foi na Paia Grande</p><p>Exemplo l:</p><p>IDADE: 6 ANOS E 2 MESES</p><p>Transcriçao da amostra:</p><p>Weu coloquei #é #é quase tudo #e</p><p>tudo aqui / // minhoca /</p><p>ameixa//é que esses era pessoal e esse</p><p>e um pra depois e esse porque o do mal</p><p>fugiu // do mal</p><p>de mentirinha / – / qual que</p><p>eu gostei mais deixo vé #ā minha mãe</p><p>Analise:</p><p>tempo da amostra: 3 minutos e 5e</p><p>segundos (3:58)</p><p>total de palavras: 105</p><p>total de sílabas expressas: 200 silabas</p><p>55</p><p>1. Tipologia das rupturas</p><p>Disfluèncias Comuns Disfluências Gagas</p><p>repetição de sílabas</p><p>repetição de sons</p><p>prolongamento</p><p>bloqueio</p><p>hesitaçao</p><p>interjeiçao</p><p>revisao</p><p>palavra não terminada</p><p>repetição de palavras</p><p>repetição de Segmentos</p><p>repetição de frases</p><p>Total</p><p>pausa</p><p>intrusão de sons ou segmentos</p><p>12 Total</p><p>2. Velocidade de fala.</p><p>Fluxo de Palavras por Minuto Fluxo de Sílabas por Minuto</p><p>55,8629.32</p><p>frequéncia das rupturas</p><p>Porcentagem de Descontinuidade de Fala</p><p>7%</p><p>Porcentagem de Disfluências Gagas</p><p>EXEMPLO 2:</p><p>DADE: 6 ANOS E 6 MESES.</p><p>jogá e aí /e aí o meu irmão pediu pra ele</p><p>ò Leo sé impresta a bola e a/í ele falou</p><p>que sssim e e /ontem nós fomu no</p><p>memememercado e ai nnnois compro</p><p>um /uma bola e agora a a bola deles ainda</p><p>tão lá em casa e nós vamu devolvé/ tem</p><p>tem um campu lá// façu / #écomoque</p><p>éaaulaéassim #é#é#hum #é#ham</p><p>#é #hum nóis tatamu ffffazendo uma</p><p>obra pra ra o final du ano pra</p><p>nóis levá pra casa/uma obraléassime</p><p>Amostra de fala:</p><p>#é é um mininu jogandu bola</p><p>petecando a bola // não / ichi tem duas</p><p>polalána minha casa/#é sóéésóque</p><p>uma é emprestada do meu primo / é é</p><p>axim é axim que eu não tinha bola pra</p><p>56</p><p>assim #hum #hum a_ gente num re</p><p>num retrato ai e ai /e ai nois tem que</p><p>cocopia//éore o_ retrato</p><p>Analise:</p><p>tempo da amostra: 2 minutos e 10</p><p>segundos (2:1),</p><p>total de palavras: 126,</p><p>total de sílabas expressas: 200 sılabas</p><p>1. Tipologia das rupturas</p><p>Disfluèncias Comuns Disfluencias Gagas</p><p>hesitaçao</p><p>interjeiçäo</p><p>revisao</p><p>12 repeticão de silabas</p><p>repetição de sons</p><p>prolongamento</p><p>bloqueiopalavra não terminada</p><p>repetição de palavras</p><p>repetição de segmentos</p><p>repetição de frases</p><p>Total</p><p>pausa</p><p>intrusão de sons ou segmentos</p><p>27 Total 14</p><p>2. Velocidade de fala.</p><p>Fluxo de Palavras por Mınuto Fluxo de Sílabas por Minuto</p><p>95.23</p><p>3. Frequência das rupturas</p><p>Porcentagem de Descontinuidade de Fala Porcentagem de Disfluências Gagas</p><p>7%</p><p>20,5%</p><p>PARAMETRO COMLARAI IO DIFERENCIADOPoRIDaDe</p><p>Para a elaboração das Tabelas que</p><p>traçam o perfil da fluencia de crianças de</p><p>2:0 a 11:11 anos, foi realizada uma pesquisa</p><p>com 200 sujeitos (20 crianças em cada faixa</p><p>etaria), residentes no Municipio de São</p><p>Paulo e Grande São Paulo, cujos pais</p><p>concordaram, atraves de assinatura do</p><p>fermo de Consentimento, com a realização</p><p>dos procedimentos propostos. No estudo nao</p><p>houve distinção de raça e foi composto por</p><p>113 meninas e 87 meninos.</p><p>Importa ressaltar que além da</p><p>auséncia de queixa de gagueira, as crianças</p><p>dessa pesquisa não apresentaram déficits de</p><p>saude geral e da comunicacão (de linquagem</p><p>de audição, neurológicos, cognitivos etc.)</p><p>sendo que para essa triagem foi utilizado um</p><p>protocolo simples, aplicado na entrevista</p><p>com os pais. So foram submetidas à</p><p>avaliação as crianças que satisfizeram ambos</p><p>os requisitos: triagem negativa para</p><p>desordens da</p><p>comunicacão e concordancia</p><p>dos pais. O local de coleta foi na escola ou</p><p>na residencia da criança, conforme</p><p>preferencia familiar</p><p>A avaliação da fluéncia da fala foi</p><p>obtida a partir da coleta de uma amostra de</p><p>alaauto-expressiva, com um minimo de 200</p><p>slabas, gravada (Gravador Digital Portari</p><p>ony MZ-R37 de akta-precisão) elou flmad</p><p>Flmadora Panasonic NVRJ-28). Ouantoac</p><p>tempo previsto para cada coleta. na</p><p>nexistencia de um parametro infantil fo</p><p>estapelecido otempo minimo de 3 minuos</p><p>e maximo de 6 minutos, para a gravacãoda</p><p>cranças de4:0a11:11 anos. Paraascranas</p><p>menores–2:0a3:11 anos-otempomínim</p><p>foi de 10 minutos e máximo de 20 minutos</p><p>A fala auto-expressiva é aquela que</p><p>não requer nenhuma atenção para qualquer</p><p>aspecto de sua produção, além dos</p><p>envolvidos na geração da mensagem</p><p>ingüistica. Expressa os sentimentos e</p><p>intenções do falante, formulados num</p><p>código linqüistico fonológico,</p><p>morfossintatico, semântico e pragmático-</p><p>com intenção comunicativa. Dentre as</p><p>possibilidades de obtenção de amostras</p><p>expressivas de fala monologo, diálogo,</p><p>conversa sob pressão, conversa sob</p><p>estimulo, entre outras – foram selecionadas</p><p>duas: eliciada em interação com os pais</p><p>(crianças de 2:0 a 3:11 anos); eliciada por</p><p>estimulo visual de figura (crianças de 4:0 a</p><p>11:11 anos).</p><p>Para a obtenção da fala eliciada na</p><p>interação com os pais, foi adotada como</p><p>metodologia que a partir de uma situação</p><p>de brincadeira os pais estimulassem a fala</p><p>na forma de interação, ou seja: em direção</p><p>ao dialogo, alternando os turnos</p><p>comunicativos, introduzindo novos assuntos</p><p>e evitando perguntas diretivas. Para a</p><p>obtenção da fala eliciada por estímulo visua</p><p>foi apresentada uma figura de um menino</p><p>jogando futebol e solicitado: "Por favor, olhe</p><p>essa figura e me fale tudo o que vocè quiser</p><p>sobre ela." (o discurso só foi interrompido</p><p>snhhmktunpmpdghippfmd t Doa264</p><p>58</p><p>com perguntas e/ou comentários, nos casos</p><p>em que houve a necessidade de incentivar a</p><p>produção para a obtenção do número</p><p>mínimo de 200 silabas). Nos casos onde nao</p><p>houve a obtenção da amostra de fala minima</p><p>de 200 sílabas, foram consideradas para</p><p>análise todas as silabas expressas no tempo</p><p>demarcado para cada grupo e aplicada regra</p><p>para compatibilização temporal</p><p>Os dados obtidos nessas analises foram</p><p>submetidos aos tratamentos estatisticos</p><p>pertinentes (Intervalo de Confiança e</p><p>ANOVA), para verificação do grau de</p><p>significância e possibilidadesde</p><p>generalização dos resultados obtidos. Como</p><p>pode ser observado, existe uma variação dos</p><p>resultados entre os sexos e entre as idades.</p><p>Esta variação, de maneira geral, não é</p><p>estatisticamente significante, ou seja, nao</p><p>existe um sexo com maior ou menor</p><p>disfluéncia, nem uma faixa etaria mais ou</p><p>menos disfluente. Existem variaçoes</p><p>isoladas estatisticamente significantes</p><p>meninos de 4:0 a 4:11 anos apresentam</p><p>mais disfluências comuns que meninas, e</p><p>crianças acima de 7 anos apresentam menor</p><p>taxa de ruptura de fala que as crianças em</p><p>fase pré-escolar</p><p>Como Proceder</p><p>1. Aplicar a avaliação do perfil da fluencia</p><p>2. Analisar a amostra de fala.</p><p>3. Comparar os resultados obtidos com os</p><p>dados apresentados nas Tabelas de</p><p>Referência, segundo a idade e o sexo da</p><p>criança.</p><p>4. Inserir esses resultados nos Graficos</p><p>correspondentes nos Anexos de 2 a 7</p><p>Os parâmetros são apresentados</p><p>na forma de intervalo de confiança, ou</p><p>seja, se os resultados obtidos pela criança</p><p>estiverem dentro deste intervalo, a</p><p>criança não apresenta um déficit</p><p>específico na area. Pode ocorrer que uma</p><p>criança apresente alteração num item</p><p>isolado, por exemplo, reduçao ou</p><p>aumento na velocidade de fala. Isto nao</p><p>significa que a criança tenha uma</p><p>gagueira e sim uma disfluencia por</p><p>alteração na velocidade, devendo seu</p><p>tratamento enfocar essa area</p><p>59</p><p>VALOR DE REFERÈNCIA PARA O PERFIL DA FLUÈNCIA DE FALA EN</p><p>CRiancas de 2:0 a 2:II anos</p><p>1. Tipologia das rupturas.</p><p>Parametro Total Feminino Masculino</p><p>Comuns Gagas Comuns Gagas Gagas</p><p>media 16.0 13,6 18.4</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 12,3-19.62,6-5,3 9,8-17.3 1,6-5,9 13,1-23,62.3-5.8</p><p>2. Velocidade de fala.</p><p>Parámetro Total Feminino Masculino</p><p>por Minuto por Minuto por Minuto</p><p>151,6</p><p>por Minuto por Minuto</p><p>media 147.3 38.2 92.8 143,2 83,7</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 133,3-161,3 80,3-96,2 131,5-171,6 80,3-105,3 123,1-163,4 74,1-93.4</p><p>3. Frequéncia de rupturas.</p><p>Parametro Total Masculino</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>media (%) 10,3 11,8</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 8,3-12,3 1,3-2,7</p><p>Legenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluência</p><p>6,2-11,3 0,81-3,0 9,5-14.7 1.2-3.0</p><p>4. Tempo da amostra (em segundos).</p><p>Total Feminino Masculino</p><p>media 80,0 79,2 80,1</p><p>intervalo de confianca</p><p>de 95% 71,3-88,7 68,0-90,4 66,8-94,8</p><p>60</p><p>CAPÍTULO 3 - FLUÉNCIA IPARTE C)</p><p>VALOR DE REFERÈNCIA PARA O PERFIL DA FLUÈNCIA DE FALA EM</p><p>Criancas de 3:0 a 3:II anos</p><p>1. Tipologia das rupturas</p><p>Parametro Total Feminino Masculino</p><p>Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns Gagas</p><p>media 18,7 17.2 21.4</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>12,8-30,1 1.4-7,414,2-23,21,4-4,6 12.0-22,4 0,4-4,1</p><p>2. Velocidade de fala.</p><p>Parametro Total Feminino Masculino</p><p>por Minuto</p><p>165,8</p><p>por Minuto</p><p>100,8</p><p>por Minuto</p><p>172,5</p><p>por Minuto</p><p>103.3</p><p>por Minuto</p><p>153,6media</p><p>96,1</p><p>intervalo de confianca</p><p>de 95% 145.5-186,186,9-114,6 150.1-194,8 87,3-119,3 112.1-195,1 68,4–123,8</p><p>3. Frequência de rupturas</p><p>Total Feminino</p><p>% Descont.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Dist.</p><p>Gagas</p><p>media (%)</p><p>ntervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>10,8 12.9</p><p>8,1-13,6 0,7-2,3 6.7-12,60,2-2,0 7,1-18,6 0,7-3,7</p><p>Legenda: descont.: descontinuidade: disf.: disfluéncia</p><p>4. Tempo da amostra (em segundos).</p><p>Parâmetro Total Feminino Masculino</p><p>media 78.6 73.4 88.6</p><p>ntervalo de confiança</p><p>de 95% 66,7-90,6 61,7-85,2 62.5-114,7</p><p>6</p><p>ABFW - TESTE DE LINGUIAGEM INFANTIL</p><p>VALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALAE</p><p>Criancas de 4:0 a 4:II anoS</p><p>1. Tipologia das rupturas.</p><p>Parämetro Total Feminino Masculino</p><p>ComunsComuns Gagas Comuns Gagas Gagas</p><p>media 18,.5 12,5 21.6</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 14,8-22,22,5-5.5 10,1-14.9 1,2-4.8 16,9-26,32,4-6.6</p><p>2. Velocidade de fala</p><p>Parämetro Total Feminino Masculino</p><p>por Minuto</p><p>137.6</p><p>por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto</p><p>media 77.8 155.9 34,7 127.7 74,1</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95% 122,6-152,669,5-86,1 132,6-179,2 73,0-96.4 109,9-145,5 63,2-85,0</p><p>3. Frequência de rupturas.</p><p>Parametro Total Feminino Masculino</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont.</p><p>Gagas</p><p>media (%)</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>11,7 13,1</p><p>9,5-13.9 1,3-3.2</p><p>Legenda: descont.: descontinuidade: disf.: disfluéncia</p><p>5,5-12.8 0.6-2.4 10,5-15,61,2-3,9</p><p>Ł. Tempo da amostra (em segundos)</p><p>Parametro Total Feminino Masculino</p><p>99.0</p><p>media</p><p>91.2 79,3</p><p>ntervalo de confiança</p><p>de 95% 80,3-102.1 69,1-89,5 84.3-113,7</p><p>62</p><p>VALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EM</p><p>CRIANCAS DE 5:0 A 5:1I ANOS</p><p>1. Tipologia das rupturas</p><p>Parämetro Total Feminino Masculino</p><p>Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns Gagas</p><p>media 18,5 13,1 20,3</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>15,2-21,81,3-4,1 9,9-16,3 0,3-4,8 15,3-25,31,1-4,5</p><p>2. Velocidade de fala.</p><p>Parämetro Total Feminino Masculino</p><p>por Minuto</p><p>136,4</p><p>por Minuto</p><p>78.8</p><p>por Minuto</p><p>138.7</p><p>por Minuto</p><p>80,7</p><p>por Minuto</p><p>134,1</p><p>media</p><p>76,9</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>112.0-165,467,6-93.8 109.8-158,4 61,7-92,1118.8-154,0 67,7-89,8</p><p>3. Frequência de rupturas</p><p>Parämetro Total Feminino Masculino</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>% Descont.</p><p>Gagas</p><p>% Descont. % Disf.</p><p>Gagas</p><p>media (%)</p><p>intervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>10,6</p><p>12.2</p><p>8.8-12,5 0.7-2,1 6,5-11,6 0.2-2,4 9,7-14,7 0.6-2.2</p><p>Legenda: descont.: descontinuidade: disf.: disfluencia</p><p>4. Tempo da amostra (em segundos).</p><p>Parametro Total Feminino Masculino</p><p>media</p><p>ntervalo de confiança</p><p>de 95%</p><p>97.2 98.3 96,1</p><p>79,5-112,8</p><p>80,9-113,5 69,3-127,3</p><p>63</p><p>ABFW - TESTE DE LINGLIAGEM INFANTIL</p><p>NAS ÅREAS DE FONOLOGIA, VOCABULÁRIO, FLUÈNCIA E PRACMÁTICA</p><p>VALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EM</p><p>CRIANCAS DE 6:0 A 6:II ANOS</p><p>1. Tipologia das rupturas.</p><p>Parämetro Total Feminino Masculino</p>relatos
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