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1ª FASE EXTENSIVO VESPERTINO 
 Disciplina: Direito Comercial 
 Profª.: Elisabete Vido 
 Data: 02/09/2008 
 Aula: 1/7 
 
 
- 1 – 
 
TEMAS TRATADOS EM SALA 
 
1. Empresa: 
A lei não define empresa, só que o termo empresa, já é usado há muito tempo pela doutrina. O termo 
aparece no Código Civil, mas sem definição. Para definir é preciso analisar a empresa quanto à sua 
atividade, quanto à pessoa e quanto ao patrimônio. 
 
2. Atividade empresarial 
È aquela que tem a finalidade lucrativa. Tal atividade deve ser exercida com habitualidade e servir à 
circulação de bens, produção e prestação de serviços. 
- lucro; 
- habitualidade; 
- circulação, produção e prestação de serviços; 
- Atividade organizada (o dono do negócio vai ter que administrar uma série de fatores). Cuidado: 
organizada não tem haver com registro; 
Observação importante: O Código Comercial foi parcialmente revogado, mantendo-se vigentes apenas 
os dispositivos que regem o comércio marítimo. 
2.2. Atividades não empresariais (art. 966, parágrafo único e art. 982, parágrafo único, ambos do CC), 
para atividades não empresariais NÃO SE APLICAM as leis de falência e de recuperação fiscal: 
• Profissionais liberais: quando exercem a atividade de forma direta. Por exemplo, uma clínica 
médica, pode ser empresa ou não, se registrada na Junta Comercial será empresa, já o médico é um 
profissional liberal; 
• Cooperativa: não se sujeitam a falência e recuperação judicial; 
 
3. Empresário 
É o empresário individual, é a pessoa física. O empresário precisa ser: 
• Agente capaz (18 anos). 
• A pessoa entre 16 a 18 anos será capaz se emancipado (art. 5°, CC). A emancipação pode ser dar, 
conforme o art. 5°, parágrafo único, CC, “in verbis”: 
I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 
dezesseis anos completos; 
II – pelo casamento; 
III – pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV – pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em 
função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 
• Incapaz – art. 974 e 975, CC – poderá ser empresário em caso de herança ou superveniência. Será 
preciso autorização judicial e ele será assistido ou representado. Não ficam sujeitos ao resultado da 
empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que 
estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização. 
� O empresário precisa ser livre de impedimentos: 
- falido; 
- servidor público (não podem ser empresários, porém, poderão ser cotistas de uma empresa); 
- sociedade conjugal, vedada se casados em comunhão universal e separação obrigatória - art. 977, 
CC. As sociedades constituídas antes desta proibição, em relação a este tema não tiveram que se 
adaptar à nova Lei; 
- A pessoa impedida de exercer atividade de empresário, se a exercer (sem registro ou sem informar 
seu impedimento à junta) responderá pelas obrigações (art. 973, CC); 
3.1. Obrigação do empresário 
- O empresário individual tem obrigações a cumprir: 
 1ª FASE EXTENSIVO VESPERTINO 
 Disciplina: Direito Comercial 
 Profª.: Elisabete Vido 
 Data: 02/09/2008 
 Aula: 1/7 
 
 
- 2 – 
• Registro na Junta Comercial e, o empresário casado não precisa da vênia conjugal para alienar ou 
onerar bens, inclusive os imóveis, desde que estes bens estejam relacionados com a atividade 
empresarial (art. 978, CC); 
• Lei n° 8934/94 (Lei de Registro de Empresas Mercantis e atividades afins). Esta lei criou o Sistema 
nacional de registro de empresas mercantis (SINREM), criando 2 órgãos: 
- Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC): atuação nacional, ele tem como função 
normatizar e fiscalizar a atividade de registro e subordinado a ele, está o segundo órgão que é a Junta 
Comercial; 
- Junta Comercial: responde tecnicamente ao DNRC. A Junta existe 1 em cada unidade da federação, 
ou seja, tem uma atuação estadual, portanto, conforme o art. 969, CC, o empresário que instituir 
sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas 
Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária e, em qualquer caso, 
a constituição do estabelecimento secundário deverá ser averbada no Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede; 
3.2. Obrigações/funções da Junta Comercial: 
• O arquivamento na junta comercial: 
- documentação perfeita = arquivamento(com o arquivamento, considera-se registrada a empresa); 
- vício sanável = 30 dias (vício sanável, normalmente á falta de algum documento); 
- vício insanável = o arquivamento será indeferido (normalmente é um erro na redação do contrato da 
empresa ou impedimento); 
• Autenticação de livros e certidões; 
• Matrícula: precisa ser registrado na Junta o leiloeiro, intérprete, tradutor, administrador de armazém 
geral e trapicheiro; 
3.3. Empresário Rural (art. 971, CC): 
- Este tem a faculdade de registro na Junta Comercial; 
 
4. Estabelecimento Comercial 
- Art. 1.142 a 1.147, CC; 
Conceito: conjunto de bens que são usados para o exercício da atividade empresarial (art. 1.142, CC). 
a) Esses bens podem ser corpóreos ou incorpóreos (exemplos: ponto comercial, marca, nome 
empresarial, etc.); 
A forma como o empresário organiza os bens da empresa, também tem um valor econômico; 
b) Todos os bens podem ser vendidos separadamente, SALVO o nome empresarial que não pode ser 
alienado isoladamente (art. 1.164, CC); 
c) Trespasse: contrato de alienação do estabelecimento comercial. Para o trespasse ser eficaz perante 
terceiros é preciso: 
- averbação; 
- publicação no DOE (não basta averbar na junta, é necessário publicar no DOE); 
ATENÇÃO: Se estiver escrito que o alienante não tem bens suficientes para saldar as dívidas que está 
deixando no empreendimento, ele é obrigado a notificar credores. Essa notificação pode ser judicial ou 
extrajudicial. 
- se o alienante NÃO tiver bens suficientes para saldar as dívidas, a eficácia da alienação do 
estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo 
expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. O trespasse sem bens e sem notificação 
será ineficaz e também é motivo para que o credor peça a falência (art. 129, Lei n° 11.105/95); 
d) Responsabilidade pelas dívidas contraídas antes do trespasse: o adquirente responde pelas dívidas 
contabilizadas e pelas dívidas fiscais (art. 133, CTN) e trabalhistas (art. 448, CLT). Já o alienante 
responde solidariamente pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação 
do trespasse (feita após a averbação), e, quanto aos outros, da data do vencimento da obrigação (art. 
1.146, CC); 
• O alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos 
subseqüentes à transferência, isto em caso de omissão do contrato de trespasse. O contrato pode 
reduzir ou ampliar o prazo. 
 1ª FASE EXTENSIVO VESPERTINO 
 Disciplina: Direito Comercial 
 Profª.: Elisabete Vido 
 Data: 02/09/2008 
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5. Ação renovatória 
- Arts.51 e 52 da Lei 8.245/91 
a) Requisitos: 
- contrato escrito de prazo de locaçãodeterminado; 
- comprovar que está há 5 anos no mesmo imóvel; 
- comprovar que explorou o mesmo ramo de atividade nos últimos 3 anos; 
A ausência de qualquer um desses requisitos não permite a ação renovatória 
b) Momento: 
- primeiros 6 meses do último ano do contrato; 
- prazo decadencial; 
c) Legitimidade ativa: 
- locatário, sucessor e sublocatário – no caso de sublocação total. 
d) Retomada: 
- Hipóteses em que o locador, quanto é citado na renovatória, poderá pedir a retomada (é feita em 
peça própria, usa-se para pedir o imóvel de volta). Poderá pedir a retomada porque houve uma melhor 
proposta de terceiro. 
 
LEGISLAÇÃO SOBRE OS TEMAS: 
 
Código Civil 
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de 
todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 
dezesseis anos completos; 
II - pelo casamento; 
III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em 
função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada 
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, 
literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da 
profissão constituir elemento de empresa. 
Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro 
Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição 
originária. 
Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser averbada 
no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede. 
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa 
antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 
§ 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos 
da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, 
ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos 
adquiridos por terceiros. 
§ 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da 
sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do 
alvará que conceder a autorização. 
Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder 
exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes. 
 1ª FASE EXTENSIVO VESPERTINO 
 Disciplina: Direito Comercial 
 Profª.: Elisabete Vido 
 Data: 02/09/2008 
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§ 1o Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser 
conveniente. 
§ 2o A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da 
responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. 
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não 
tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. 
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o 
regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o 
exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. 
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, 
simples, a coopera 
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da 
empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. 
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos 
ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza. 
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do 
estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do 
empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado 
na imprensa oficial. 
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da 
alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento 
destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. 
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à 
transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente 
obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos 
outros, da data do vencimento. 
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer 
concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência. 
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste 
artigo persistirá durante o prazo do contrato. 
Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos 
contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os 
terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa 
causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante. 
Art. 1.149. A cessão dos créditos referentes ao estabelecimento transferido produzirá efeito em 
relação aos respectivos devedores, desde o momento da publicação da transferência, mas o devedor 
ficará exonerado se de boa-fé pagar ao cedente. 
Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. 
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, 
usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor. 
boa-fé pagar ao cedente. 
 
- LEI N° 8.245/1991 
- LEI N° 11.101/2005 
- LEI Nº 8.934/1994. 
 
QUESTÕES SOBRE OS TEMAS 
 
1. (OAB/CESPE – 2007.2) No referente ao direito de empresa, assinale a opção correta. 
a) Um magistrado não pode ser sócio de sociedades simples ou empresárias. 
b) O(A) empresário(a) casado(a), qualquer que seja o regime de bens, não poderá, sem a outorga 
conjugal, alienar os imóveis que integram o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 
 1ª FASE EXTENSIVO VESPERTINO 
 Disciplina: Direito Comercial 
 Profª.: Elisabete Vido 
 Data: 02/09/2008 
 Aula: 1/7 
 
 
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c) O crédito pessoal de qualquer espécie tem preferência sobre o crédito real. 
d) Aquele que exerce profissão intelectual de natureza científica, mediante organização e investimento 
de capital visando auferir lucro, com o concurso de colaboradores ou auxiliares é considerado 
empresário. 
2. (OAB/SP 124º) Pessoa física com menos de 16 anos de idade pode ser titular deestabelecimento comercial se: 
a) o explorar com seus recursos próprios. 
b) tiver autorização dos pais ou do tutor. 
c) o receber por herança e tiver autorização judicial. 
d) for sócia de sociedade empresário. 
3. (OAB/CESPE – 2007.3) Renato e Flávio eram sócios da pessoa jurídica X Comércio de 
Alimentos Ltda. Flávio era casado sob o regime de comunhão universal de bens e Renato era 
viúvo. Em julho de 2007, Renato faleceu em virtude de acidente automobilístico, deixando 
como único herdeiro seu filho de quatorze anos, o qual ficou sob a tutela de seu tio João. 
Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
a) O filho de Renato, representado por João, com a concordância do sócio remanescente, poderá 
continuar a empresa, sendo desnecessária autorização judicial se essa hipótese de sucessão estiver 
prevista no contrato social. 
b) Os bens particulares, estranhos ao acervo da empresa, que o filho de Renato já possuía ao tempo 
da sucessão não responderão por dívidas da sociedade. 
c) Se, durante a fase de liquidação, Flávio optar pela dissolução da sociedade, na alienação de bens 
imóveis integrantes do patrimônio da empresa, será necessária a outorga de sua esposa. 
d) Se João não puder exercer atividade de empresário, para que o filho de Renato possa continuar a 
empresa, deve-se nomear, com a aprovação judicial, um ou mais gerentes, ficando João isento da 
responsabilidade pelos atos do gerente nomeado. 
4. (OAB/CESPE – 2004.ES) Acerca do direito de empresa, assinale a opção correta. 
a) Considere que, em 5/4/2004, Alessandra e Cristine decidiram formar determinada sociedade, cujos 
atos constitutivos só foram inscritos no registro próprio em 6/7/2004. Nesse caso, durante o período 
compreendido entre 5/4/2004 e 6/7/2004, a sociedade não possuiu personalidade jurídica. 
b) Considere que Joana e Márcia sejam sócias da sociedade empresária Elite Segurança Ltda. Nessa 
situação, Joana e Márcia são consideradas empresárias, conforme disposições do Código Civil. 
c) Não há impedimento legal à contratação de sociedade empresária entre cônjuges casados sob o 
regime de comunhão universal de bens. 
d) A sociedade que, no exercício de atividade de natureza científica, produza bens e serviços de 
consumo é considerada empresária, em conformidade com o atual ordenamento civil. 
 
 
 
Gabarito: 1. D; 2. C; 3. B; 4. A.

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