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<p>MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA</p><p>INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA</p><p>BAIANO CAMPUS URUÇUCA</p><p>CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS</p><p>DANIEL CHAVES SOUZA</p><p>LINGUIÇA SUÍNA APIMENTADA</p><p>CAMPUS URUÇUCA</p><p>LINGUIÇA SUÍNA APIMENTADA</p><p>Relatório de aula prática apresentado a professora Thainnane Paiva como parte integrante do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina Tecnologia de Carnes, Pescados e Derivados do Curso de Engenharia de Alimentos.</p><p>CAMPUS URUÇUCA 2024</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Entende-se por embutido qualquer produto que seja elaborado a partir de carne ou órgãos comestíveis, processados de forma a incluir curagem, temperos e diferentes métodos de preparação, como cozimento, defumação ou desidratação, geralmente envoltos em uma tripa ou outra membrana de origem animal (BRASIL, 2022).</p><p>A linguiça de porco com especiarias é uma variação bastante popular de embutido, destacando-se pela combinação de carne suína de alta qualidade com temperos picantes, que conferem um sabor intenso e distinto ao produto (Lima, M. A., 2020).</p><p>Reconhecida em diversas culturas ao redor do mundo, a linguiça suína é valorizada por sua flexibilidade na cozinha e pela capacidade de incorporar sabores variados, como o uso de diferentes tipos de pimentas que intensificam a experiência gustativa (Fernandes, C. R., 2018).</p><p>Além de ser um alimento, a linguiça é parte de tradições gastronômicas em muitos lares, frequentemente preparada segundo receitas familiares que são transmitidas ao longo das gerações. A versão apimentada é uma dessas inovações, adicionando uma dimensão extra de calor e paladar ao produto (Martins, P. S., 2021).</p><p>1. METODOLOGIA</p><p>Para a produção da linguiça suína apimentada, foram seguidos os seguintes passos:</p><p>1. Limpeza e higienização da área e de todos os equipamentos a serem utilizados</p><p>2. Ingredientes:</p><p>· Pernil Suíno – 800g</p><p>· Gordura Suína sem Pele – 200g</p><p>· Sal – 20g</p><p>· Sal de Cura – 2,5g</p><p>· Alho em Pó – 4g</p><p>· Pimenta Calabresa – 3g</p><p>· Emulsificante – 3g</p><p>· Salsa, Cebola e Alho Desidratados – 2g Procedimentos:</p><p>Preparação da Mistura: O pernil e a gordura suína foram cuidadosamente cortados em pequenos pedaços, garantindo que cada ingrediente pudesse ser moído de forma eficiente para obter uma textura homogênea. Após a moagem, os ingredientes, previamente pesados com precisão, foram integrados à mistura de carne. Este processo foi realizado em um equipamento de misturador, permitindo que os temperos e a gordura se dispersassem de maneira uniforme. A mistura foi processada até que todos os componentes estivessem perfeitamente incorporados, resultando em uma massa com a consistência ideal, suculenta e saborosa.</p><p>Moldagem e Enchimento: A massa foi moldada em tripas artificiais de espessura média, utilizando um funil de enchimento projetado para facilitar o processo. Para assegurar a uniformidade das linguiças, o enchimento foi feito com cuidado, garantindo que não houvesse vazios. O ar foi removido manualmente durante a moldagem, assim prevenindo a formação de bolhas indesejadas e assegurando que a textura do produto final permanecesse consistente e densa. Além disso, a ligadura das extremidades das linguiças foi feita de forma a garantir que não houvesse vazamentos durante o cozimento.</p><p>Armazenamento: Após a moldagem, as linguiças foram colocadas em bandejas, cuidadosamente cobertas com filme plástico para manter a frescura e evitar a contaminação. As bandejas foram então armazenadas em um congelador a temperaturas apropriadas, garantindo a preservação da qualidade do produto até o momento da</p><p>cocção. Um sistema de controle de datas de fabricação também foi implementado para assegurar a rotatividade e frescura do produto.</p><p>Cocção: Quando chegou o momento de servir, as linguiças foram assadas em forno pré-aquecido, permitindo que os sabores se intensificassem e a textura se tornasse irresistivelmente crocante por fora e suculenta por dentro. Após a cocção, um painel de degustação foi organizado, onde as linguiças foram avaliadas sensorialmente. Os participantes deram feedback sobre a aparência, sabor, aroma e textura, permitindo uma análise abrangente que contribuirá para a melhoria contínua do processo de produção.</p><p>RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>A produção da linguiça suína apimentada foi um sucesso, alcançando uma boa mistura da carne moída com a gordura, que resultou em uma textura uniforme e consistente. A adição da pimenta calabresa proporcionou o calor esperado, realçando o sabor da carne e harmonizando-se com os demais temperos. A utilização de emulsificante foi uma escolha acertada, pois ajudou a manter a estabilidade da mistura, evitando a separação entre água e gordura durante o cozimento.</p><p>Entretanto, seria interessante ajustar a quantidade de gordura para aumentar a suculência do produto final, sem comprometer seu sabor característico. Além disso, considerar a incorporação de especiarias adicionais poderia enriquecer ainda mais o perfil de sabor da linguiça, especialmente para aqueles que apreciam um toque extra de picância.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>A produção da linguiça suína apimentada revelou-se eficiente, resultando em um produto com um sabor intenso e picante, típico das especiarias utilizadas. Embora o resultado tenha sido positivo, há oportunidades para melhorias, como ajustar a proporção de gordura e explorar variedades de pimenta para enriquecer as nuances de sabor. Em resumo, o processo mostrou um grande potencial, com a linguiça final apresentando um bom equilíbrio entre suculência e picância.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL. (2022). Regulamentação sobre produtos de carne: definições e normas. Diário Oficial da União.</p><p>Lima, M. A. (2020). Embutidos: tradição e inovação. Revista de Gastronomia Contemporânea, 15(4), 23-34.</p><p>Fernandes, C. R. (2018). A versatilidade da linguiça: uma análise de sabores regionais. Jornal de Ciência Alimentar, 27(2), 45-53.</p><p>Martins, P. S. (2021). Receitas familiares e a cultura culinária brasileira. Caderno de Antropologia Gourmet, 10(1), 10-25.</p><p>image1.jpg</p>